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sábado, 20 de abril de 2013



A MULHER QUE CONFIOU EM DEUS

A MULHER QUE CONFIOU EM DEUS - Teatro Cristão Joquebede, sua fé, sua esperança, suas ações... O zelo e a esperança e a confiança nos propósitos de Deus para o seu filho.
Um filho quando todas as crianças foram condenadas a morte. Ela o esconde, o bebê encanta a filha do faraó que o encontrou... A própria mãe é chamada para cuidar da criança, no palácio...

9 atores para 8 personagens:
NARRADOR:
ANRÃO:
YANAROS:
JOQUEBEDE:
JASMIM:
TERMÚTIS:
MOISÉS:
MÍRIAM:
(OBS* Na primeira parte, Míriam ainda é criança e na Segunda, já está maior, portanto, pode-se usar uma criança e
depois uma jovem como Míriam)
NARRADOR: Esta é a história de Moisés; do seu nascimento e de sua infância; mas é, sobretudo, a história de sua
corajosa mãe: Joquebede, cuja confiança ilimitada em Deus desafiou a opressão e os grandes perigos a que Faraó expunha
o povo de Israel no Egito. É, pois, a história de Joquebede o nosso presente para vocês, nossas adoráveis mães.
APÓS A NARRAÇÃO, JOQUEBEDE ENTRA EM CENA APARENTANDO TRISTEZA. TRAZ O PEQUENO CESTO E UMA CORDINHA NAS MÃOS, FAZENDO GESTOS RÁPIDOS PARA TERMINÁ-LO, NUM ACABAMENTO FINAL. EM SEGUIDA, ENTRAM ANRÃO E YANAROS E ELA DEIXA NERVOSAMENTE O TRABALHO.
ANRÃO: Não precisa assustar-se Joquebede. Este é Yanaros, um grande amigo meu. É jardineiro no palácio, um bom homem.
YANAROS: Bom dia, senhora. (Sem jeito) Eu... vim avisá-los de que agora correm mais perigo do que nunca.
JOQUEBEDE: (procurando aparentar calma) Ora, perigo por quê? ...
YANAROS: Minha mulher soube que vocês tem uma criancinha aqui.
(Joquebede parece mais preocupada. Anrão toca-lhe o ombro, como para acalmá-la)
ANRÃO: Pode confiar em Yanaros. Ele não nos fará mal algum... e nem ao pequeno.
JOQUEBEDE: (Acalmando-se) Como estão as coisas no palácio?
YANAROS: O Faraó baixou um novo decreto ordenando agora a todo povo que... (para, indeciso).
JOQUEBEDE: (Insistindo) Vamos, diga. O que ordenou agora o Faraó?
YANAROS: Bem, ele agora exige que todo o povo cuide de lançar ao rio todos os meninos.
ANRÃO: (Revoltado) Que absurdo! A ordem era apenas para as parteiras e agora...
JOQUEBEDE (Cortando, controlando o nervosismo) Obrigada Yanaros. Foi bom Ter vindo avisar-nos. Agora precisamos pensar em novos planos.
YANAROS: Eu preciso ir. Tenho que cuidar ainda hoje de podar as árvores que ficam ao sul de um dos pavilhões do palácio.
ANRÃO: Nossa casa está a sua disposição. Venha quando quiser.
YANAROS: Agradeço. É bom Ter amigos, especialmente nesses dias tão difíceis. Adeus! ( Despendem-se e Yanaros sai)
ANRÃO: Precisamos arranjar um jeito de fugir imediatamente. Quem sabe poderíamos sair ainda hoje, no meio da noite?
JOQUEBEDE: (Decidida) Não. Não sairemos da cidade.
ANRÃO: (Surpreso) Como? ... Esta é a única solução. Poderei falar com Cássio, o mercador. Sei de muitas famílias que fizeram o mesmo e...
JOQUEBEDE: (Cortando) Nós, porém, não sairemos.
ANRÃO: (Aborrecido) Vejo que seus nervos a estão deixando descontrolada,  fala como uma louca.
JOQUEBEDE: Não estou louca, Anrão. Sei o que falo e tenho pensado muito em tudo o que está acontecendo. (Entra
Míriam, apressada e nervosa, fala ofegante como cansada de uma corrida).
MÍRIAM: Oh! Vocês estão aqui. Ainda bem!
JOQUEBEDE: Mas o que houve, Míriam?
MÍRIAM: (Abraça a mãe, chorando) Minha pobre mãezinha, o que faremos?
ANRÃO: (Preocupado) Tenha calma, filha!
MÍRIAM: Soube que o Faraó deu nova ordem sobre as criancinhas.
JOQUEBEDE: Sim, nós já sabemos.
MÍRIAM: (Olhando com surpresa para a mãe) Já sabem? E então, o que faremos agora?
ANRÃO: Eu disse à sua mãe que poderemos tentar a fuga hoje, à noite. Temos tido noites sem luar, e não será tão difícil
burlar a vigilância dos guardas do palácio.
JOQUEBEDE: Mas eu não penso assim, Míriam. Acho que a fuga não é o melhor.
MÍRIAM: (Afastando-se da mãe) Mas minha mãe, se não fugirmos, os espias matarão o bebezinho, afogando-o no rio!...
Como escondê-lo mais? A senhora já o tem escondido há três meses!
JOQUEBEDE: (Em boca de cena) Três meses! Pois se o Senhor o guardou até aqui, há de guardá-lo por toda a vida!
MÍRIAM: Não seja tão confiante, mamãe. A maldade de Faraó não tem limites.
JOQUEBEDE: (Dirigindo-se à filha) Pois saiba, minha querida, que a minha fé é muito maior. (mostra as mãos para a
filha) Veja minhas mãos! Cheias de ferida, não é? Olhe agora as suas e as de seu pai.: todos temos feridas do trabalho
escravo. O barro dos tijolos deixa feridas em nossas mãos, mas não deve marcar os nossos corações. O Faraó pode mandar que vigiem nossas vidas em todos os minutos do dia, mas nunca será dono de nossos espíritos, os quais pertencem a Deus.
ANRÃO: Você é uma sonhadora, Joquebede. Agora trata-se da vida de nosso filho.
JOQUEBEDE: E quem poderá amá-lo mais do que eu? ...Sou sua mãe e por ele faria qualquer sacrifício. Daria até mesmo a minha vida.
MÍRIAM: Pois então, mamãe. Tratemos de fugir ainda hoje. É uma boa ocasião, pois estão todos entretidos com os
preparativos da colheita.
JOQUEBEDE: (Pegando o cesto e mostrando-o à filha) Você vê este cesto, Míriam? Enquanto o tecia, pedia ao Senhor
que cuidasse da vida de minha criança, de seu pequeno irmãozinho.
MÍRIAM: Um cesto? Mas para que servirá?
ANRÃO: Cuidado, minha esposa. Não faça planos baseada unicamente em sonhos!
JOQUEBEDE: Tudo que eu faço procuro colocar sob a orientação dos céus. (olha de modo sonhador para o cesto.) Ainda
falta barrear com betume este cestinho de juncos que livrará meu filho da ira de faraó.
MÍRIAM: (Inquietando-se) Mas como será isso, minha mãe?
JOQUEBEDE: Colocaremos o menino no cesto e o deixaremos à beira do rio.
ANRÃO: (Aborrecido) Mas que idéia absurda! Ele poderá afogar-se!
JOQUEBEDE: (Com ênfase) Não. Sei que nada de mal lhe acontecerá!
MÍRIAM: Como poderá saber que não sofrerá nada? Isto parece loucura.
JOQUEBEDE: Será loucura Ter fé em Deus? Eu o entregarei ao Rei do Universo e sei que Ele tem um plano grandioso
para meu filho. (De modo decidido) Vamos, Míriam, você também, Anrão, precisam ajudar-me. Temos de apanhar
depressa bastante betume. Quero que tudo esteja pronto logo.
(Todos saem)
APAGAM-SE AS LUZES
NARRADOR: E JOQUEBEDE FEZ CONFORME PLANEJARA. CAUTELOSAMENTE, MÃE E FILHA
COLOCARAM NA BEIRA DO RIO O PEQUENO MOISÉS, DENTRO DO CESTO. JOQUEBEDE, TEMENDO SER
VISTA , VOLTOU APRESSADAMENTE PARA CASA E MÍRIAM FICOU ATRÁS DE UMAS ÁRVORES VENDO
O QUE ACONTECERIA AO MENINO.
ACENDEM-SE AS LUZES E TERMÚTIS E JASMIM ENTRAM: MÍRIAM ENTRA AO MESMO TEMPO, POR UMA
PORTA LATERAL E FICA DE LONGE, TÍMIDA, OLHANDO AS DUAS QUE CONVERSAM EM MEIO DE CENA,
MAS FORA DA CASA.
TERMÚTIS: E então, Jasmim. Fez o que lhe pedi?
JASMIM: Sim, minha senhora. Levei o menino para o palácio e pedi que cuidassem de agasalhá-lo bem.
TERMÚTIS: (sorrindo) Pobre criancinha! Seus lábios tremiam de frio. E como chorava... É filho dos hebreus, pelo que
parece, mas não pude deixar de Ter compaixão. Onde já se viu, deixá-lo ali, na beira do rio. Não é um menino lindo?
JASMIM: Tem razão, senhora.
TERMÚTIS: Jasmim, você é muito tímida, quase não fala. Precisamos conversar mais, as duas, já que você é a serva que
mais cuida de mim. Vamos, o que mais gosta no palácio?
JASMIM: (Sem jeito) Ora, tantas coisas. Gosto das colunas de alabastro, dos pisos de mármore colorido, dos jardins, de
tanta coisa! Tudo é tão belo!
TERMÚTIS: (Vendo Míriam) Veja, uma hebreia! Aproxime-se! Como é seu nome?
MÍRIAM: Eu... meu nome é Míriam, senhora.
TERMÚTIS: E porque estava aí, a olhar-nos?
MÍRIAM: Perdão, senhora. É que eu gosto de ver sua beleza e também as roupas bonitas que usa.
TERMÚTIS: (Rindo-se) Tolinha! Pois se aprecia a beleza, deveria ver a bela criança que encontramos hoje à beira do rio.
Era um menino lindíssimo. Só que... não sei como criá-lo. Estou tão acostumada aos passeios, às festas...
MÍRIAM: (Fala nervosamente) Se a senhora permitisse, eu poderia encontrar uma ama para ele.
TERMÚTIS: Mas é claro, pequena, eu permito. Você tem um rosto que me inspira confiança. Arranje-me pois uma ama,
mas que seja uma boa mulher; eu darei salário a ela e farei tudo o que seja necessário para que o menino cresça saudável e feliz.
MÍRIAM: (Mal contendo a alegria) Oh!, pode deixar, princesa, farei o melhor possível. Até breve. (curva-se diante da
princesa e sai)
APAGAM-SE AS LUZES APÓS A SAÍDA DE TERMÚTIS E JASMIM
NARRADOR: E ASSIM, O MENINO VOLTOU PARA OS BRAÇOS DE JOQUEBEDE, QUE O CRIOU ATÉ O DIA
EM QUE ELE DEVERIA VOLTAR AO PALÁCIO PARA SER ADOTADO PELA PRINCESA, QUE PASSARIA A
CUIDAR DE SUA INSTRUÇÃO, PRINCIPALMENTE NA LITERATURA DOS EGÍPCIOS. ASSIM MOISÉS SERIA
PREPARADO PARA SUA GRANDE MISSÃO.
ACENDEM-SE AS LUZES E APARECEM MOISÉS, JOQUEBEDE, ANRÃO E MÍRIAM.
MÍRIAM: (Sorrindo) Meu irmão, você está muito bonito hoje.
JOQUEBEDE: Só hoje? Meu filho sempre foi bonito!
MOISÉS: (Constrangido) Vocês duas e suas brincadeiras. Não imaginam o quanto estou preocupado.
ANRÃO: Hoje não é dia de preocupação, filho, mas de alegria. Muitos invejam sua sorte: ser adotado pela filha do
Faraó.
MOISÉS: Mas sabem que eu não gostaria de separar-me de vocês.
JOQUEBEDE: Também o amamos muito, querido. Mas esta é a vontade de Deus. Deve instruir-se. Você será um homem
muito importante, eu sei!
MOISÉS: Também sinto que esta é a vontade do Senhor. ( Frente do palco) Amo o meu povo e também a esta terra. Sinto que preciso fazer algo por esta gente tão sofrida, esses que cultuam o grande rio Nilo esquecendo-se que devemos culto somente a Deus.
JOQUEBEDE: Gosto de ouvi-lo falar assim, filho.
MOISÉS: (Olhando para a mãe) Obrigado, minha mãe. Logo aprenderei a cultura dos sábios do Egito, mas nunca
esquecerei o que você me ensinou a respeito de Deus.
ENTRAM OS DEMAIS PERSONAGENS, INCLUSIVE A PRINCESA, TRAZENDO RAMOS DE FLORES QUE
DISTRIBUEM ENTRE MOISÉS E SUA FAMÍLIA.
TODOS À FRENTE DO PALCO
JASMIM: E assim a princesa Termútis adotou o jovem Moisés, iniciando-o na vida na corte.
TERMÚTIS: A princesa Termútis foi apenas mais um dos instrumentos utilizados por Deus para fazer cumprir a sua
vontade.
YANAROS: E Moisés tornou-se um importante homem.
MÍRIAM: Um grande legislador, o libertador dos israelitas.
MOISÉS: O poeta e valente guerreiro Moisés.
JOQUEBEDE: O líder de um povo, aquele que falou com Deus em meio à sarça ardente.
ANRÃO: Moisés, exemplo de uma fé tão grandiosa, capaz de inúmeros prodígios como fazer abrir-se em dois o Mar
Vermelho.
MOISÉS: Tudo graças à fé, dedicação e amor de sua mãe, Joquebede que acima de tudo, confiava em Deus.
TODOS: JOQUEBEDE, MÃE DE MOISÉS, UMA MULHER COMUM. UMA MULHER QUE CONFIOU EM
DEUS !!!
AO FINAL, DISTRIBUEM FLORES ÀS MÃES.

ADÃO E EVA

ADÃO E EVA - Teatro Cristão A história de Adão e Eva, a sedução do fruto da árvore proibida. A Serpente induzindo Eva a desobedecer...
Sugestão de montagem: Teatro de sombra ou marionetes.

Há também a peça ADÃO EVA E Cia Ltda  no site.

NARRADOR:  Nos primeiros dias, quando a terra era nova, Deus passeava em seu belo jardim.
Ele gostava de observar todos os animais que havia feito.
O que mais gostava era de visitar o homem e a mulher que havia feito. Eles eram seus amigos. Chamavam-se Adão e Eva.
Em geral Deus vinha vê-los à tardinha, antes de escurecer, quando o ar era fresquinho.
Eles lhe contavam o que haviam feito durante o dia.
Adão e Eva gostavam do jardim que Deus havia feito. Cuidavam das plantas e colhiam as frutas quando estavam maduras.
Deus havia dito que a terra estava ali para se alegrarem com ela.
Eles tinham escolhido os nomes para os animais e brincavam com eles.
Tomavam banho no rio e observavam as nuvens.
DEUS:  Vocês podem comer de todas as frutas do jardim.  Só daquela árvore no meio do jardim não devem comer.
NARRADOR:  Era fácil obedecer, porque havia muitas outras coisas boas para comer.
Todos os animais gostavam de Adão e Eva. Eles não tinham medo um do outro.
Mas havia entre eles alguém diferente. Era uma cobra esperta. Ela não gostava quando via que o homem e a mulher eram amigos de Deus.
Certo dia, quando Eva estava no jardim, a cobra falou com ela.
SERPENTE:  Por que não experimenta a fruta da árvore no meio do jardim? Não disse Deus que podiam pegar para comer tudo que quisessem?
EVA:  Podemos comer de qualquer destas belas árvores e plantas.
Mas de jeito nenhum devemos comer a fruta daquela árvore. Porque então vamos morrer.
SERPENTE:  Como vocês são bobos em acreditar numa coisa dessas! (silvou a cobra esperta)
Vocês não vão morrer, não! Se comerem dessa fruta, ficarão sábios como Deus. Experimente, e verá que tenho razão.
NARRADOR:  Eva se virou devagarinho e foi até aquela árvore. Acariciou seu tronco e olhou para suas folhas.
As frutas eram vermelhas e brilhantes. Ficavam lindas ao brilho do sol.
Estavam penduradas bem baixas.
Ela justamente podia alcançá-las com a mão. Eva pegou uma fruta e deu uma mordida.
EVA:  É deliciosa mesmo.
NARRADOR:  A cobra esperta sumiu para baixo de um arbusto e ficou observando.
Logo em seguida Adão veio procurá-la.
Ele a encontrou debaixo daquela árvore, comendo a fruta.
EVA:  Esta é melhor que todas as outras frutas, experimente.
NARRADOR:  Ela lhe estendeu a fruta e Adão deu uma mordida. Neste momento a cobra esperta sorriu.
Adão e Eva, porém, de repente sentiram medo.
Fizeram roupas de folhas para se cobrir.
ADÃO:  E agora?  Quando Deus vier para nos visitar, vai saber que lhe desobedecemos. Temos que nos esconder depressa.
NARRADOR:  Antes nunca eles se haviam escondido de Deus, porque eram amigos dele. Quando Deus veio à tardinha, ele chamou:
DEUS:  Onde estão vocês?
Por que têm medo?
Por acaso comeram da fruta da árvore no meio do jardim?
NARRADOR:  Devagarinho Adão e Eva saíram de seu esconderijo.
DEUS:  Por que comeram desta fruta?
NARRADOR:  Adão apontou para Eva.
ADÃO:  Foi ela que me fez comer
NARRADOR:  Deus disse a Eva:
DEUS:  Por que você comeu desta fruta?
NARRADOR:  Eva apontou para a serpente.
EVA:  Foi ela que me fez comer
NARRADOR:  Disse Deus a Adão e Eva:
DEUS:  Vocês estragaram todos os planos que eu tinha para vocês, porque me desobedeceram.
Agora vocês tem que sair de meu jardim para sempre. De agora em diante vocês vão ter que trabalhar duro.
Vão sentir dores. Nunca mais poderei concentrar-me com vocês aqui.
E quando ficarem velhos terão que morrer.
NARRADOR:  Assim Adão e Eva foram expulsos do jardim.
Deus estava triste porque não podia confiar neles.
O homem e a mulher estavam tristes porque tinham desobedecido a Deus.
Era trabalho duro produzir seu próprio alimento.
Estavam tristes porque os animais não confiavam mais neles.
Mas acima de tudo sentiram a falta do amigo Deus.
Peça recuperada, estava no site em 2005


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