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terça-feira, 21 de maio de 2013



Síndrome metabólica é fator de risco 



para infartos e derrames


No Bem Estar, cardiologista Roberto Kalil falou sobre o tema.
Ginecologista José Bento explicou a síndrome dos ovários policísticos.


O Bem Estar desta terça-feira (12) falou sobre dois distúrbios bastante comuns que transformam a luta contra a balança numa tarefa bem mais difícil. A síndrome metabólica aumenta o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais – AVCs, também conhecidos como derrames. No caso das mulheres, há um problema hormonal muito comum chamado síndrome dos ovários policísticos, que pode levar à síndrome metabólica, além de problemas de fertilidade.
O programa trouxe o consultor Roberto Kalil, que é cardiologista, para explicar os riscos que a síndrome metabólica oferece ao sistema circulatório. O também consultor José Bento, ginecologista, veio para explicar o que é a síndrome dos ovários policísticos.
Arte síndrome metabólica e ovário policístico (Foto: arte / G1)
A síndrome dos ovários policísticos, como o próprio nome diz, consiste no acúmulo de cistos no ovário. Como é um distúrbio hormonal, leva aos problemas mostrados no infográfico acima. Além disso, tem como consequência a resistência das células à insulina, o que dificulta a entrada da glicose nas células.
O pâncreas então passa a produzir mais insulina e colocá-la na corrente sanguínea. Essa insulina chega ao cérebro e isso cria a necessidade de se consumir açúcar – ou pães e massas, que viram açúcar dentro do corpo.
Síndrome metabólica
Para detectar os sintomas da síndrome metabólica descritos acima, é importante fazer acompanhamento médico. A pressão e a circunferência abdominal podem ser medidos em qualquer exame de rotina, no consultório mesmo. Os índices de glicemia, triglicerídeos e colesterol são obtidos por meio de exame de sangue.
De toda forma, os fatores estão relacionados à obesidade. Quanto a isso, não há segredo: mudanças na alimentação e prática de exercícios físicos são o caminho para perder peso.
Em Marília (SP), o caso de um soldado da Polícia Militar que descobriu que tinha a síndrome mexeu com todo o batalhão. Os colegas perceberam a importância de manter a forma e decidiram, em conjunto, perder uma tonelada.
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