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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Tudo pode virar arte, até lápis

Quando crianças aprendemos a utilizar tudo (ou quase tudo, vai) que está ao nosso redor nos trabalhos escolares das aulas de artes. Tinha tinta que virava arte depois de posta no meio de uma folha que em seguida era dobrada ao meio (já fizeram isso?), barbantes que transformavam-se em desenhos mirabolantes, ou canetinhas que faziam com que milhares de pontos formassem grandes obras. Ah, também tinham as caixas de giz de cera, tampinhas de garrafa, prendedores de roupas e por aí vai. Eram (são) várias as possibilidades e mais incríveis ainda os resultados. Nossas mães que o digam, né? Sem querer éramos artistas plásticos formados por prazer e aptidão, afinal de contas, até o mais bagunceiro dos alunos da sala conseguia construir algo aceitável.
Daí acontece que crescemos, adquirimos uma profissão e então algumas coisas tornam-se “obsoletas” diante de tamanhas modernidades. Como, por exemplo, por que fazer um cartão a mão para um amigo sendo que pelo photoshop você pode fazer uma montagem muito mais cheia de referências, ou melhor, quando pode comprar um. Certo? tudo bobeira. Adeptos da vida analógica sentiriam-se ofendidos se isso fosse uma verdade absoluta.
Por isso estamos sempre em busca daquilo que encanta, mesmo que possa parecer arcaico, ultrapassado, e por aí vai. Partindo do pressuposto de que tudo é uma questão de ponto de vista, muitas vezes, o mesmo material, referência ou ideia dita antiga e ultrapassada torna-se irreverente em um mundo que tem sede por inovações.
Eis que partindo desta filosofia, surgem pessoas que conseguem transformar coisas simples e inusitadas em verdadeiras obras de arte, tal qual fazíamos quando crianças. Pessoas como a artista chinesa Red Hong que já fez obras de arte a partir do restinho de café que fica no pires e também com diversos pares de meia, como já falamos aqui.
Hoje, nosso achado mais recente, é  o artista inglês Kyle Bean, que resolveu aproveitar raspas de lápis para fazer arte.

Como isso funciona? ele desenha o retrato de uma pessoa, depois aponta o lápis até obter raspas o suficiente para preencher todo o retrato. Depois, com uma pinça, o desenho é construído. O resultado é super legal!
Abaixo o vídeo de como Kyle faz seus retratos.Vale o play:
Prova de que não existem barreiras para criatividade e inovação mesmo num mundo onde a tecnologia dita tendências. Show!

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