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terça-feira, 30 de julho de 2013

A EPIDEMIA DO NÃO POSSO

EPIDEMIA DO NÃO POSSO - Teatro Cristão A líder de um grupo de mulheres está sem saber o que fazer. Cada uma tem sua desculpa para não se comprometer... sempre têm uma desculpa. Ninguém pode.
A líder resolve leva-las na Dr ª Fé. As pacientes são uma faladeira, uma preguiçosa uma esquecida e uma mesquinha.
Com o tratamento da Dr ª Fé elas passam a poder.

PRESIDENTE:   (entra muito preocupada)
Não sei o que vou fazer, estou muito preocupada.
Meu Mestre colocou sob a minha responsabilidade um grupo de pessoas, e agora todas estão atacadas por uma terrível doença: A epidemia do “NÃO POSSO”.
Passam as semanas e não ouço outra coisa: Não posso isso, Não posso aquilo.
(as enfermas começam a entrar, todas desanimadas)
Ai, o que, que eu faço? Jesus me ajude (pensativa)... Hum já sei !! vou consultar a Dr ª Fé, e espero que não seja tarde demais, (olhando para elas) porque se vocês não melhorarem,  a nossa União Feminina estará arruinada.
(ela vai até o outro lado com as enfermas. Ela terá que empurrar, puxar, se esforçar para que elas saiam dos seus lugares, elas são recebidas por uma enfermeira)
ENFERMEIRA:  Bom Dia, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE:   Bom Dia, olha, eu preciso consultar a Dr ª Fé. Quer dizer, eu não, elas precisam. Ela pode atendê-las? São casos de emergência.
ENFERMEIRA:  Entendo, esperem aqui. Vou anunciá-la. (Ela pega no telefone) Dr ª Fé, temos aqui um caso de emergência, um caso não, vários. Ok, tudo bem. (falando para a Presidente): Ela está vindo.
(Dr ª Fé entra pela porta)
Drª FÉ:  Bom Dia senhoras, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE:   Oi Dr ª Fé, que alegria em vê-la. Estou muito aflita. Estas senhoras são da União Feminina e foram atacadas pela terrível doença do “NÂO POSSO”.
Drª FÉ:  Percebo os desânimos, o estágio da doença está avançada mesmo. Enfermeira, por favor pegue meus equipamentos, todos, todos.
ENFERMEIRA:  Sim, senhora Dr ª Fé.
Drª FÉ:  Quantos casos já foram constatados?
PRESIDENTE:   Vários. Algumas irmãs estão em grau mais avançados, precisam ser remediadas urgentemente.
Drª FÉ:  Sim, eu entendo, vamos começar, me traga a primeira. (a Dr ª senta na mesa)
PRESIDENTE:   Irmã Preguicildes por favor venha até aqui, para q Dr ª te examinar.
IRMÃ PREGUICILDES:  Não posso.
ENFERMEIRA:  (indo até ela e a ajudando a vir): Eu vou ajudá-la.
Drª FÉ:  Olá Irmã Preguicildes, qual é o seu caso?
(a Dr ª vai até ela: coloca o termômetro, toma o pulso, ouve o coração, enquanto Irmã  Preguicildes fala)
IRMÃ PREGUICILDES:  Não posso desenvolver atividade nenhuma que é colocada sob minha responsabilidade. Quando vou lecionar a lição da Escola Dominical, ou dirigir qualquer reunião, preciso ler todos os pontos da revista porque não consigo guardar nada na mente. Ai, me deu até preguiça de contar tudo isso.
Dr ª FÉ: (já se sentando e começa a escrever): O seu coração está bastante fraco, pulso lento, temperatura baixa. Há uma fraqueza espiritual geral em você. Vou te passar uma receita, e tenho certeza que se você segui-la irá se recuperar. Mas leia antes, para que em caso de alguma dúvida você possa já me perguntar. (ela entrega a receita)
IRMÃ PREGUICILDES:  Tá, tudo isso? Ai que preguiça... (lendo a receita) A um grama de PODER acrescenta-se meia hora de Estudo e uma pitada de INTERESSE pelo trabalho, misturando-se ainda uma boa quantidade de ORAÇÃO. Toma-se esta infusão logo que lhe seja dada qualquer responsabilidade na igreja e repita a dose sempre que for preciso.
Dr ª FÉ:  A segunda paciente.
(Enfermeira vai buscá-la)
PRESIDENTE:   Dr ª, este caso é complicado, Irmã Nésia, venha até aqui por favor.
Dr ª FÉ:  E você? O que tem?
IRMA NÉSIA:  Eu não consigo me lembrar de ler a Palavra de Deus todos os dias.
Dr ª FÉ:  (dando um frasco de remédio a ela). Tenho aqui este medicamento, já pronto. Pois este seu caso é muito conhecido, tem aparecido muito em meu consultório. Este esquecimento provém da ignorância das necessidades da alma. Você está com fraqueza espiritual, e isso acontecerá com o seu corpo. Se você não se alimentar na hora certa e na quantidade suficiente, você ficará fraca a cada vez mais. Este remédio despertará em você o desejo de ler a Palavra de Deus e de ser uma imitadora dEle. Tome uma dose diariamente. Ok?
IRMA NÉSIA:  Hum... ai, esqueci tudo que você falou... mas vou ler o que está escrito no frasco, muito obrigada (irmã Nésia sai.)
Dr ª FÉ:  Irmã, traga a terceira paciente.
PRESIDENTE:   Ah, sim, sim. Irmã Linguagilda vamos a Dr ª está te chamando.
(irmã Linguagilda não para de conversar com as outras irmãs e não presta a atenção)
PRESIDENTE:   Irmã Linguagilda, por favor pare por um instante. Enfermeira, por favor vá buscá-la.
Linguagilda: Estou indo, estou indo, que bom, serei consultada, não aguento mais este problema, mas agora chegou a minha vez, e eu vou ser curada, porque eu preciso ser curada....
Dr ª FÉ:  Ok, ok, pare apenas um momento para que eu converse com você.
IRMÃ LINGUAGILDA:  Sim, sim. A Dr ª quer saber o que eu tenho né? Pois bem, eu sou a Linguagilda, eu vou te dizer o que eu tenho. Não posso ficar quieta e nem prestar atenção no culto. Tenho muita vontade de conversar. Distraio-me com qualquer coisa. Falo muito e viro-me para trás, toda hora, e não consigo parar, já me disseram que eu tenho o dom de línguas, mas eu não entendo o por quê...
Dr ª FÉ: (interrompendo-a e examinando a língua, coloca uma fita crepe em sua boca) Hum... esse é um dos sintomas mais graves (voltando ao seu assento e escrevendo a receita) desta terrível enfermidade. Mas, infelizmente tenho tratado de vários casos semelhantes ao seu. Olhe, aqui está a sua receita. Leia antes, para que eu tire suas dúvidas.
(Enfermeira vai até ela e tira a fita da sua boca)
IRMÃ LINGUAGILDA: (lendo a receita) Mistura-se uma boa quantidade de Reverência ao nome de Deus com uma quantidade dobrada de Amor à Cristo e à sua obra de redenção, acrescentando uma boa dose de Consideração. Cada vez que você que não conseguir ficar quieta no culto, tome uma medida deste medicamento, e isto lhe ajudará a estar atenta e lhe dará a consciência de que o Senhor está no seu Santo Templo, fazendo-a compreender que você não tem o direito de perturbar aqueles que desejam prestar um culto a Deus.
Dr ª FÉ:  Alguma dúvida?
IRMÃ LINGUAGILDA: (cabisbaixa) Não Dr ª, está bem claro, até logo e muito obrigado.
PRESIDENTE:   Ouviu né irmãzinha, vou buscar a próxima paciente.... Irmã DIndin venha por favor.
Dr ª FÉ:  E a você? O que está acontecendo?
IRMÃ DINDIN:  Não posso contribuir para minha igreja. Recebo meu pagamento, pago minhas dívidas e prestações. Compro coisa nova para mim e, quando vejo, o dinheiro acabou eu não tenho mais como contribuir. O dinheiro voa.
Dr ª FÉ: (examina as vistas) Oh! Tenho tido muitos pacientes com este mesmo sintoma. Vamos examinar o alcance da visão. (A Dr ª mostra alguma coisa que está distante. A paciente diz sempre que não está enxergando). Trata-se de uma miopia espiritual. Há várias coisas que dão origem a esta enfermidade: algumas vezes é o egoísmo, (escrevendo a receita) outras vezes a indiferença ou, ainda, a ignorância das necessidade do mundo sem Cristo e sem o conforto de sua salvação. Pois, sem dinheiro, como poderão ser pago o pastor? A zeladora? Água e a luz? Esta receita irá ajudá-la.
IRMÃ DINDIN:  Ainda bem que é de graça né? Porque eu estou meio sem dinheiro, é a crise sabe...(lendo a receita) Toma-se com regularidade, um comprimido do mandamento de Deus: o de DAR, no mínimo, a décima parte do que ganha para o sustento de sua obra, acompanhado de uma boa dose de Oração fervorosa, para que possa estar disposta a fazer a Sua vontade. Acrescenta-se ainda uma boa quantidade de Visão das necessidades do mundo. A esta, a Visão, misturam-se algumas pitadas de disposição para renunciar ao comodismo, conveniências e interesses pessoais, a fim de poder colocar sua vida, seus talentos e bens ao serviço de Deus.
PRESIDENTE:   Dr ª, muito obrigado pelas suas receitas, estou certa de que esta terrível epidemia será derrotada muito em breve.
Dr ª FÉ:  É irmã, será sim, se elas colocarem em prática o que está escrito, logo logo todas estarão curadas. Tenha um ótimo dia.
PRESIDENTE:   Obrigada. Tenha também um ótimo dia. Tchau
(todas entram)
Narradora:  Algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)
Tudo posso
Ainda que eu seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades,  poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES:  Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamente renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?

IRMA NÉSIA:  Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso !

IRMÃ LINGUAGILDA:  É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!

IRMÃ DINDIN:  O lema do nosso grupo agora será: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
PRESIDENTE:   irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho a fazermos, olhe.... existe um corinho que podemos cantar que fala sobre isso. Vamos cantar?

Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece,
Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece.


FIM SUGESTIVO:

Narradora: algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)

Tudo posso
Ainda que seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades,  poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES:  Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamento renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?
(ELA VIRA O CARTAZ ONDE ESTARÁ ESCRITO: “TUDO POSSO”)
IRMA NÉSIA:  Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “NAQUELE”)
IRMÃ LINGUAGILDA:  É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “QUE ME ”)
IRMÃ DINDIN:  O lema do nosso grupo agora será: (ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “FORTALECE”)
TODAS:  TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
PRESIDENTE:   irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho para fazer, vamos irmãs, vamos trabalhar para o Senhor, com muita alegria, disposição e sabedoria.
Peça recuperada, estava no site em 2005


A HISTÓRIA DA OBEDIÊNCIA

Peça que pode ser apresentada com fantoches...
Narrador e Samuel falam sobre obediência

Samuel, Hofni e Fineias

NARRADOR: Olá, crianças!!! Prestem muita atenção porque hoje vamos falar sobre obediência. E para isso vamos conversar com algumas pessoas que vieram para me ajudar a contar a história.
SAMUEL: (o narrador leva um susto) Olá, pessoal! Qual é? Tudo bem com vocês?
NARRADOR: Puxa! Que susto você me deu!
SAMUEL: Ah, desculpa, (tia Jeanne). Eu não queria assustar você!
NARRADOR: Tudo bem, já passou. Mas... quem é mesmo você?
SAMUEL: Ah, tia Jeanne, não tá me reconhecendo, eu sou o Samuel. O Filho de Ana e Elcana! Lembrou?
NARRADOR: Ah... sim! Samuel, tô lembrada sim! Tudo bem com você Samuel?
SAMUEL: Tudo maneiro, tia Jeanne.
NARRADOR: Bem, Samuel, agora você pode falar novamente com as crianças!
SAMUEL: Olá, pessoal! Qual é? Tudo bem com vocês?
NARRADOR: (leve as crianças a responder a saudação do fantoche)
SAMUEL: Quanta criança bonita, hein tia Jeanne?
NARRADOR: É verdade, Samuel, essa crianças são bonitas e também abençoadas!
SAMUEL: Que bênção, hein!
NARRADOR: Samuel, me diga uma coisa.
SAMUEL: O que é, tia Jeanne?
NARRADOR: Samuel, sabe que um dia eu li a sua história na bíblia?
SAMUEL: É mesmo, tia Jeanne! A minha história tá na bíblia sim. Mas o que foi que você leu sobre mim, tia Jeanne?
NARRADOR: Ah... eu li uma coisa muito interessante. Eu li que seu pai e sua mãe queriam muito ter um bebê e que oraram muito a Deus pra você nascer, é verdade, Samuel?
SAMUEL: É verdade sim! É verdade sim! Minha mãe orou e disse que se Deus lhe desse um filho, ela o consagraria e o entregaria no altar de Deus.
NARRADOR: Ah, então sua mãe orou ao Senhor porque ela queria ficar grávida? (chegando mais perto de Samuel) E Deus ouviu a oração dela?
SAMUEL: É claro, né tia Jeanne. Olha eu aqui!
NARRADOR: Ah... (ops), é claro! É mesmo, você está aí!!! Você é a prova de que Deus ouviu a oração de Ana.
SAMUEL: (balança a cabeça várias vezes pra concordar)
NARRADOR: E porque Deus respondeu a oração de sua mãe, ela cumpriu o voto que fez, não é isso, Samuel?
SAMUEL: É isso mesmo, tia Jeanne. E o voto era que ela me deixaria no templo pra ficar junto do sacerdote Eli para aprender mais sobre Deus.
NARRADOR: É mesmo (pausadamente), Samuel?
SAMUEL: Isso, isso, isso!
NARRADOR: E... Samuel... (pausa com possível desconfiança).... Me diga uma coisa aqui. (chega bem perto do Samuel)
SAMUEL: (Se inclina para o narrador)
NARRADOR: Quando sua mãe disse que você tinha que ficar lá com o sacerdote Eli... você ... você, assim... você...
SAMUEL: Pode falar tia Jeanne!
NARRADOR: Você obedeceu?
SAMUEL: Sabe tia Jeanne, eu decidi uma coisa na minha vida.
NARRADOR: E o que foi que você decidiu, Samuel?
SAMUEL: Eu decidi que quero ser sempre obediente.
NARRADOR: É mesmo, Samuel? Mas isso é uma coisa muito boa!!! Parabéns, viu!!!???
SAMUEL: O... tia Jeanne.
NARRADOR: O que foi, Samuel?
SAMUEL: Será... que essas crianças que estão aqui são todas obedientes?
NARRADOR: Eu não sei, não. Mas... pergunte pra elas, ué!
SAMUEL: Posso perguntar, tia Jeanne?
NARRADOR: Pode sim Samuel.
SAMUEL: Crianças, vocês são obedientes? (pausa) Quem é criança obediente aqui levanta a mão!
NARRADOR: Olha, Samuel, viu quanta criança aqui é obediente?
SAMUEL: Vi sim, tia Jeanne. Isso é muito bom.
SAMUEL: Mas tia Jeanne, eu conheci filhos desobedientes.
NARRADOR: É mesmo Samuel? E quem são esses filhos desobedientes?
SAMUEL: Ah, vou dizer o nome deles: é Hofni e Finéias.
NARRADOR: Ah... sei. Sei sobre eles.
SAMUEL: Ah, tia Jeanne, conta para as crianças sobre eles, conta. Vou ali e já volto. Quando você terminar de contar eu volto, ta?!
NARRADOR: Tá bom, Samuel, eu vou contar.
SAMUEL: Fica balançando a cabeça de vez em quando para concordar com a história que está sendo narrada.
NARRADOR: Sabe crianças, existiram duas crianças na bíblia chamadas Hofni e Finéias. Como era o nome delas? ... ... Muito bem! Essas crianças não foram obedientes ao seu pai. Eles desobedeciam, eles faziam coisas erradas, eles falavam palavrões, ... E sabe o que aconteceu? Elas não viveram muito tempo.
SAMUEL: Que pena!!!
NARRADOR: É. Que pena mesmo, não é Samuel? Mas você sabe que eles morreram porque não foram obedientes? É isso mesmo. Quem não é obediente pode morrer cedo, sabia.
Mas ninguém precisa ficar preocupado, é só ser obediente, não é mesmo?!
NARRADOR: O nosso amigo aqui, o Samuel da bíblia, ele sempre foi obediente ao sacerdote Eli, aos seus pais e também a Deus. Não é Samuel?
SAMUEL: Só balança a cabeça confirmando.
NARRADOR: Então...
MÃE: (voz oculta) Samuel! Samuel!!
SAMUEL: Hi, tia Jeanne, preciso ir, minha mãe tá me chamando. E como eu sou obediente, eu vou rapidinho. Tchau criançada! Até a próxima!!!! FUI!!!
NARRADOR: Vamos dar tchau pro Samuel crianças? Tchau!!!!!!!!
NARRADOR: Viu pessoal como o Samuel é obediente? E por ser obediente, ele agradou muito ao Senhor!
NARRADOR: Não sejam como aqueles dois irmãos, Hofni e Finéias que foram desobedientes. Seja como Samuel.
Fonte WEB

OS JOVENS DA COMUNIDADE

OS JOVENS DA COMUNIDADE - Teatro Cristão Poucos jovens se reúnem na igreja, muitos frequentam os bares. O pessoal da igreja é chato de tanto insistir com  a galera do bar, tentando levá-los à igreja.
Um dia, uma briga, jovens bêbados, um racha, uma morte... Após, um encontro na igreja, a tristeza pela falta do amigo, novas promessas...

Primeira Cena
 (Põe-se um banco no cenário e nesse estão sentados Paula e Ana. Abrem-se as cortinas).
PAULA: Puxa! O Paulo está demorando, Ana!!
ANA: Está sim. Estou até preocupada! (entra Maria)
MARIA: Oi gente! Tudo bem?
PAULA E ANA: Tudo!
MARIA: Ana, porque você não está indo mais na Juventude?
ANA: Estou meio sem tempo.
PAULA: Sem tempo?! Porque não diz, “o meu namorado não deixa”.
MARIA: Deixa eu só ver o Paulo! (entra Paulo)
PAULO: O que é que tem o Paulo?
MARIA: Oi! Que bom que você apareceu, queria mesmo falar com você.
PAULO: Sobre o quê? (senta no banco)
MARIA: Gostaria de convidar você , a Ana e a Paula para irem num encontro.
PAULA: Que encontro?
MARIA: Um encontro que a Juventude vai fazer no fim do mês. Vocês irão?
PAULA: É claro que eu vou. Tem que pagar alguma coisa?
MARIA: Tem. Mas o quanto ainda não sei. E vocês Paulo e Ana, irão?
PAULO: Você acha que eu tenho dinheiro para jogar fora, Maria? Claro que a gente não vai! (Paula levanta)
PAULA: Você nem parece ser meu irmão, onde está a sua educação (Maria pega no braço de Paula e diz)
MARIA: Não tem importância, já estou acostumada. Venha comigo para convidarmos outras pessoas. (saem de cena as duas)
PAULO: Que menina chata, parece que não se enxerga.
ANA: Chega Paulo, já estou cansada disso!!! (entram André, Marcos e Dara)
ANDRÉ, MARCOS E DARA: Oi gente!
PAULO: Oi e aí o que está pintando?
MARCOS: Por enquanto nada de novo e interessante.
ANDRÉ: (senta perto de Ana a abraça e diz) O que é que você tem Ana? Porque está tão chateada?
PAULO: Sabe porque ela está assim? Porque esteve aqui agora a pouco, a queridinha irmã de vocês, a chata da Maria.
DARA: O que ela queria? Nem precisa responder, pois já sei, convidar vocês para o encontro da Juventude!
ANA: Como você sabia?
DARA: É simples, em casa ela também está nos perturbando com isso.
MARCOS: E vocês vão?
PAULO: Está doido é? (André levanta e diz).
ANDRÉ: Gente eu tive uma ideia,  vamos lá no bar tomar uma cerveja?
DARA: Ótima ideia, estava mesmo morrendo de sede, vamos logo! (Ana levanta e diz)
ANA: Paulo e eu não iremos, pois ele está sem dinheiro, não é Paulo?
PAULO: Eu disse que não tinha dinheiro para jogar fora, mas para uma cervejinha, humm.....
MARCOS: Então vamos logo!
(todos saem e fecham-se as cortinas e é armado um cenário de um bar. Abre-se as cortinas com Maria e Paula sentadas numa mesa tomando suco).

Segunda Cena
PAULA: Este suco está uma delícia!
MARIA: Está mesmo! (entram Diana, Jheison e Denner e se sentam numa mesa separada)
MARIA: Olha a Diana, Jheison e o Denner, vou até lá! (levanta e vai a mesa deles).
MARIA: Oi gente, tudo bem?
TODOS: Tudo! (Denner levanta e diz)
DENNER: Vou lá pegar uma cervejinha pra gente!! (sai)
MARIA: Vou direto ao assunto. Quero convidar vocês para um encontro de jovens no fim do mês.
JHEISON: No final do mês! Para mim não dá, pois tem um torneio de futebol e eu quero participar.
DIANA: Nem para mim, não me lembro o quê, mas sei que tenho um compromisso. (chega Denner)
MARIA: Denner, eu estava falando com o Jheison e a Diana sobre o encontro de Jovens do fim do mês, você pode e quer ir?
DENNER: Querer até que quero, mas no final deste mês não dá pois, vou para praia numa excursão. Você quer cerveja? (Paula levanta e se aproxima)
PAULA: Vamos, Maria. Já estamos atrasadas e ainda temos que passar na casa do Pastor.
MARIA: Vamos sim, Paula, obrigado Denner mas não vou querer cerveja.(saem as duas)
DIANA: Nunca eu iria deixar de zoar para ir num encontro de jovens. (entra Paulo, André, Ana, Marcos e todos se cumprimentam e se sentam na mesa).
PAULO: Roberto trás uma cerveja bem gelada! (Denner se levanta e  se aproxima deles).
DENNER: Vocês querem ir para uma excursão na praia no final do mês.(nisso chega Roberto com a cerveja).
ROBERTO: Aqui a cerveja, vão querer mais alguma coisa (põe a cerveja no copo e Dara pega-o)
DARA: Tudo o que eu quero, tem nesse bar. É isso!!!!
ANA: Roberto pega um copo de suco pra mim. (Roberto sai).
MARCOS: Denner eu vou junto para excursão.
TODOS: (menos ANA)  Eu também vou.
(chega Maria e Paula e de longe Maria diz)
MARIA: Paula, vou insistir, vou convidar a turma novamente para ir conosco para a Juventude (entra Roberto com o suco).
PAULA: Maria é perda de tempo, pois eles nunca irão.
MARIA: Turma! Quero convidá-los novamente para irem a Juventude conosco. (Dara levanta).
DARA: Está doida é? Você acha que nós íamos deixar essa coisa deliciosa, para irmos à Juventude! (Maria e Paula saem tristes e Roberto diz).
ROBERTO: Paula, Maria esperem eu vou com vocês.
ANDRÉ: Roberto, quem vai atender a gente?
ROBERTO: A Patrícia taí. (saem os três e chega Patrícia)
PATRÍCIA: Gente, tenho uma notícia ótima para vocês. Hoje podem beber é tudo por minha conta.
TODOS: Oba!!!
MARCOS: Então busca lá pra gente.
ANA: Patrícia, o Roberto não vai gostar nada disso!
PATRÍCIA: Aiii..! Olha a minha cara de preocupação. (e sai de cena)
DIANA: Aí... Isso é mesmo uma delícia!
JHEISON: Delícia é correr de carro, como eu corri hoje. Estava a 140 km por hora.
PAULO: Isso não é nada, e eu que estava a 180 (Jheison levanta e bate na mesa furioso e diz)
JHEISON: Está querendo dizer que você corre mais do que eu?
(fecha as cortinas e se monta um cenário para a reunião de Juventude onde estão Caio e Carla sentados e entram Paula, Maria e Roberto).
Terceira Cena
MARIA: Oi gente! (chegam e se sentam tristes)
CARLA: Porque vocês estão tão desanimados?
PAULA: Olha quantos jovens tem aqui e olha lá no bar.
CAIO: Eu sei que desanima, mas nós temos que continuar, pois se não a juventude acaba.
MARIA: Você tem razão, vamos começar a Juventude de hoje. (entra Tiago na sala, se cumprimentam e  senta-se).
ROBERTO: Será que o Fábio e o Luís não vem?
TIAGO: Eles já estão vindo!
MARIA: Hoje nós vamos ouvir uma mensagem que o Pastor pediu que eu lesse. (Entram Luís, Fábio e Sávio e cumprimentam os demais).
LUÍS: Puxa! A cada dia que passa, menos jovens estão participando.
FÁBIO: Ah!! Já estava esquecendo. Esse é o meu primo Sávio, eles veio passar uns dias conosco.
MARIA: Seja bem vindo, Sávio, em nome de toda a Juventude.
SÁVIO: Obrigado. Puxa! Aqui tem tão poucos jovens, hein!
CAIO: Na nossa Comunidade tem muitos jovens. Só que eles não participam.
TIAGO: Que bom seria se aqui fosse assim também!
LUÍS: Seria maravilhoso! Mas vamos começar logo, pois já está ficando tarde.
MARIA: Então vamos! Hoje vou ler uma mensagem para vocês, sobre um rapaz, prestem atenção. (Lê-se a mensagem e depois começam a conversa).
PAULA: Nossa! Que mensagem bonita e tão realista.
FÁBIO: Vamos cantar um hino, depois a gente fala sobre a mensagem (entra Ana gritando e correndo)
ANA: Paula, Maria me ajudem! (todos se levantam)
PAULA: O que aconteceu?
ANA: É o Paulo. Ele e o Jheison estão bêbados e estão brigando. Estou com medo que eles façam uma loucura. (Paula pega na mão de Ana)
PAULA: Vem, vamos depressa, vem Maria!
MARIA: Já estou indo, vamos encerrar Juventude de hoje por aqui.  Vamos Roberto!
(fecham-se as cortinas e monta-se o cenário do bar onde todos estão de pé e Jheison e Paulo estão discutindo).
Quarta Cena
PAULO: Está com medo de encarar Jheison?
JHEISON: Medo, eu. Você não consegue nem ficar em pé, muito mais dar um racha de carro.
DENNER: Paulo, deixa de ser covarde, aceita isso logo. (os outros também devem incentivá-lo a ir)
JHEISON: Quem vem comigo? ( e sai andando e os outros vão atrás gritando: É ISSO MESMO, É ASSIM QUE SE FALA. Só fica Patrícia e aí chega Ana gritando com os demais, menos o Caio).
ANA: Patrícia, Patrícia, onde está todo mundo? (Patrícia sai do bar e vem para fora)
PATRÍCIA: Pare de gritar! Eles só foram dar um racha de carro.
ANA: Você fala só! Não viu que eles estavam bêbados. (Paula abraça Ana e fala)
PAULA: Ana, acalme-se! (entram Caio e Carla)
CARLA: Gente! O Jheison e Paulo bateram de carro e parece que morreu alguém.
MARIA: Carla, fique aqui, que eu e Caio iremos saber o que aconteceu realmente. (saem)(Paula e Ana começam a chorar e Carla tenta consolar e Roberto ajuda.)
ROBERTO: Patrícia, pegue um copo de água para elas, isso as acalmará.
PATRÍCIA: Eu não, vou é me arrumar para a festa. (Roberto fica nervoso e diz).
ROBERTO: Patrícia, um amigo seu pode estar morto e você pensando em festa!(Carla o consola).
CARLA: Roberto, não ligue, ela está bêbada, não sabe o que fala. (entra Maria e Caio e todos correm ao seu encontro)
ANA: O que foi que aconteceu Maria?
MARIA: Foram eles que bateram mesmo, o Denner, Marcos, Diana e André apenas se relaram e cortaram, nada de grave. Já a Dara e o Jheison se machucaram mais.
PAULA: E o Paulo? O que foi que aconteceu com ele, Maria?
MARIA: Eu sinto muito dizer, mas ele está morto!
PAULA: Meu irmão, não, meu irmão não pode estar morto! (começa a chorar e Carla a consola).
ANA: Você está brincando, né! Como pode, ele tem apenas 20 anos, não pode ter morrido. E eu, ele não pode me deixar, eu o amo. (Maria a abraça)
MARIA: Ana, ele também com certeza te amava e sei que vai ser difícil para você e para todos nós. Mas confie em Deus, ele sabe o que faz
( fecham-se as cortinas e monta-se um cenário numa sala, todos com roupa diferentes, todos sentados e abre-se as cortinas).
Quinta Cena
MARIA: Hoje um mês após a morte de Paulo, estamos mais uma vez aqui reunidos, ainda sentindo as dores da perda de um amigo.
PAULA: Mas uma coisa boa também, temos a presença de muitos jovens, na Juventude.
ANDRÉ: Se o Paulo não tivesse morrido ele também estaria aqui.
ANA: Mas por culpa daquela porcaria de cerveja, ele não pode estar!
DARA: Nunca mais vou beber uma gota se quer de cerveja.
JHEISON: Eu nunca mais vou dirigir um carro.
DIANA: Eu nunca mais... (Maria interrompe).
MARIA: Gente! Que absurdos são esses? Não falem isso, nós podemos nos divertir mas devemos saber como fazer isso, podemos beber, mas não precisamos encher a cara tanto, ao ponto de não saber o que falamos e fazemos, que alegria há em pegar um carro ou uma moto que seja e correr tanto. Depois bater com outro carro ou sair fora de uma estrada, nós machucarmos, os nossos amigos ou outras pessoas inocentes, podendo morrer ou matar alguém e causando sofrimentos a nós e as pessoas que nos amam e também as que nós amamos. (entra Paulo e fica em pé perto de Ana). Tenho certeza que se o Paulo tivesse sobrevivido à aquele acidente ele estaria aqui como vocês. Mesmo que nós não o possamos ver, sei que ele está aqui no coração de cada um de nós.
PAULA: Maria, vamos cantar aquele hino que o Paulo gostava.
MARIA: Vamos sim e vamos confiar em Deus, na esperança que o futuro seja melhor. (Canta-se um hino e fecha-se as cortinas).
Personagens: Dara, Paula, Ana, Diana, Jheison, Denner, Luís, Fábio, Roberto, Sávio, Patrícia, Carla, Marcos, André, Tiago, Caio, Paulo, Maria.
O site não está mais disponível  (Grupo Emaus  IECLB Curitiba

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