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terça-feira, 16 de julho de 2013


QUADRO FEITO COM EMBALAGENS


QUADRO FEITO COM AQUELAS EMBALAGENS DO SUPERMERCADO :)



















QUADRO FEITO COM AQUELAS EMBALAGENS DE ISOPOR

sexta-feira, 6 de abril de 2012

ATIVIDADE DE ARTE PARA A PRIMAVERA









DETALHE ESTE ULTIMO É FEITO COM O CARIMBO COM O FUNDO DA GARRAFA PET


segunda-feira, 26 de março de 2012

Expressão Plástica: espaços, materiais, procedimentos...


Expressão Plástica: espaços, materiais, procedimentos...

*Marita Martins Redin


1. Pintura a dedo
A pintura a dedo é a técnica mais elementar que podemos utilizar com crianças pequenas para registrar movimentos livres. Corresponde, como jogo, a uma atividade desejada pela criança. A pintura a dedo fornece a criança à oportunidade de continuar brincando com algo semelhante ao que ainda está muito próximo do seu corpo (alimentos, fezes, urina) e da natureza (a terra e a água). “Não se interpõem instrumentos, não se exige o esforço de coordenação viso-motora do lápis ou do pincel, é a mão, são os dedos e muitas vezes o corpo todo, que participam dessa atividade espontânea, libertadora e muitas vezes criadora”. (Malpique; Leite; 1996)
Na pintura a dedo a criança fala sem palavras. O corpo fala, embalado por um ritmo espontâneo, que se torna repetitivo pelo prazer. Proporciona um exercício psicomotor completo, de forma agradável pelo contato com o material pastoso, colorido, morno, de textura agradável, levando uma desinibição motora e muitas vezes a um relaxamento muscular.

a) Objetivos
* Atende as necessidades de manipulação;
* Desenvolve o senso-rítmico, a coordenação motora, o domínio do espaço;
* Ativa a imaginação a partir da criação de formas sucessivas e variadas sobre o papel;
* Oportuniza a experiência de mistura de cores.

b) Material
Tinta para pintura a dedo (ver receita adiante).
Colheres e vasilhas
Água, trapos, esponjas
Papel de superfície lisa e brilhante, se o trabalho for realizado sobre o papel. Dimensões recomendáveis: 33 cm x 48 cm.

Pintura a dedo sobre papel.
1 – Molhar, com as mãos toda a superfície do papel. Colocar, com a colher, pequenos montes de tinta. Trabalhar com as mãos, espalhando a tinta por toda a superfície, em movimentos livres. Desenha-se com os dedos, a mão fechada, as unhas, os cotovelos, o antebraço.
Pode-se associar música a essa atividade, enriquecendo os movimentos, reforçando o ritmo.
Pintura a dedo sobre a mesa.
*Me.educação, professora de teoria e prática de Educação Infantil-UNISINOS
2 – Pode-se executar o mesmo procedimento, dispensando uso do papel. A superfície trabalhada deve ser uma mesa (à altura da cintura das crianças), com tampo de superfície ampla, lisa, revestido com fórmica ou plástico. À volta da mesa devem estar poucas crianças de cada vez, para permitir uma exploração dos movimentos corporais de cada uma. Caso a criança deseje guardar uma mostra de seu trabalho, pode tirar uma cópia ou “impressão”, colocando com cuidado uma folha sobre o trabalho e pressionando levemente com as mãos.
Obs. Nesta atividade a criança suja-se naturalmente. A professora deve ajudar a criança a se lavar. Para isso é indispensável a proximidade da água. Se não tiver pia, na sala de aula, basta um balde com água e toalhas.
Se as crianças não colocam mais as tintas na boca, pode-se acrescentar sabão em pó na mesa que facilitará na limpeza. Outra forma de evitar sujeira é tirar várias cópias da massa, utilizando restos de papel ou até jornais. Desta forma a tinta vai passando toda para os papeis, restando pouca coisa para limpar na mesa.

Variações.
* Sobre o papel com a papa colorida previamente (1 cor).
* Sobre o papel com a papa colorida previamente, mas misturando uma ou mais cores (cores primárias entre si: vermelho + azul = vermelho azul; amarelo + amarelo; azul + amarelo;)
* Sobre o papel colocando a papa sem cor, mas adicionando o pó ou liquido de anilina na hora de desenhar (o mesmo processo anterior).
* Sobre a mesa com a papa colorida.
* Sobre a mesa com a papa sem cor.
* Sobre a mesa com a papa sem cor, adicionando o pigmento na hora.
* Tirar cópias individuais com diferentes papéis (jornal, papel jornal, papel pardo papel sulfite, papel lustroso,...)
* Tirando cópia num painel colorido, coletivo.
* Pintura a dedo no azulejo.
* Pintura a dedo com pó de caiação.
* Pintura a dedo com areia adicionada na papa. Adicionar pequena quantidade de areia na tinta. A areia aderirá ao papel e deixará o trabalho com uma textura diferente.
* Usa a cópia da pintura a dedo para complementar desenhando com guache, nanquim, canetinha ou lápis de cera,... (depois de seca).

Com crianças de 3 a 4 anos, a pintura a dedo deve ser realizada no mínimo duas vezes por semana.

2. Pintura
A pintura é um meio de expressão completo e deve estar presente no dia-a-dia da criança. Não é uma atividade especial por isso deve ser sempre repetida, ou seja, deve estar à disposição da criança. Trata-se de uma atividade prazerosa e agradável. Durante esta atividade a criança explora, investiga,
elabora e conquista sua capacidade de expressar-se. Alem disto estará desenvolvendo sua percepção, motricidade, especialidade e imaginação.

Materiais para a pintura.
* Papel grande ( A 3);
* Pincéis (grosso e redondo para crianças pequenas)
* Guache ou tinta grossa nas cores primárias, vermelho, azul e amarelo (inicialmente).
* Mesa forrada com jornal e/ou cavalete para pintura.
* Panos para limpeza.

Por que o papel grande e o pincel grosso?
A criança pequena precisa desenvolver, primeiro, um controle sobre os movimentos grandes antes de dominar os movimentos de coordenação motora fina. No seu desenvolvimento físico, ela controla primeiro os músculos dos dedos. O pincel, é aos poucos, controlado pelo desenvolvimento motor da criança. O movimento dos ombros, possibilita primeiro, um desenho vertical; o movimento dos cotovelos possibilita realizar movimentos diagonais e curvos. Mais tarde, com o controle dos músculos do pulso, a criança vai realizar desenhos mais complexos. Por isso, não adianta exigir um controle sobre o pincel quando o seu corpo ainda não permite.
O papel grande (tamanho duplo ofício, no mínimo), oferece um espaço maior, não restringindo os movimentos da criança. É bom variar não só o tamanho do papel, como o seu formato, dando quadrados, círculos e triângulos, alem do retângulo.
O pincel grosso é mais adequado do que o fino, porque é mais fácil de segurar e fica mais cheio de tinta. Com ele a criança cobre o papel todo de tinta, com pouco esforço físico.
Usando as cores primarias, inicialmente, a criança vai notar o efeito de uma cor perto da outra, percebendo que elas são diferentes. Vai descobrir, também que a mistura de uma cor com a outra, produz uma terceira.

Guache
O guache possui a característica da opacidade e da vivacidade, dando-lhe uma aparência de cor sólida. Alem de pigmentos coloridos, possui o pigmento branco (geralmente giz moído), por isso é um material que não se presta com transparências. É uma tinta que possui goma arábica como aglutinante e é diluível em água. Seca rapidamente em contato com o ar e tem a capacidade de sobreposição: uma cor sobre a outra. Pode ser utilizada natural ou diluída em água.
Fundo de guache preto, desenho com branco (pincel mais fino).
Explorar uma cor de guache (primária) mais preto e branco. Fazer misturas adicionando mais ou menos quantidade de tinta para ver os diferentes tons.
Guache espalhado sobre uma peneira, com escova de dente, sobre formas recortadas previamente e colocadas sobre o papel.

Pintura com guache pintura sobre papel ou cavalete
Objetivos
* Permitir mistura de cores para formação de outras ou de tonalidades;
* Explorar formas, áreas e diferentes marcas sobre o papel.

a) Materiais
Guache colorido variando os tipos de pincéis: chatos, finos, com cerdas duras,etc.(para a criança escolher)
b) Pintura com guache utilizando pedaços de bucha (espuma), carpete no lugar de pincéis.
c) Pintura com guache utilizando coisas da natureza no lugar de pincéis; (sabugo, caroço de manga, gravetos, folhas secas, palha de milho, etc.)
d) Pintura com guache utilizando pincel de papel (feito pelas crianças).
e) Pintura com guache, utilizando escova de dente no lugar de pincel.
f) Pintura com guache utilizando cotonetes.
Guache aguado, soprado com canudinho. Diluir o guache em água, uma ponta do canudinho no recipiente com tinta. Tampar a outra extremidade com o polegar e colocar sobre o papel soprando a tinta.
Fundo de guache branco, pintado com trincha, desenho com guache colorido utilizando pincel mais fino.
Pintura de guache colorido sobre fundo de diversas cores e texturas. A criança poderá observar os diversos efeitos que o contraste das tintas produz sobre os diferentes fundos.
Pintura de guache colorido sobre fundo colorido com tinta Stencil.

Variações
Objetivos
* Explorar diferentes marcas produzidas por diferentes instrumentos de trabalho.
* Trabalhar com a criança no sentido de explorar posições e movimentos no uso dos materiais (batendo, de lado, com a ponta, colocando muita tinta, colocando pouca tinta,...)
Explorando fundos criando tonalidades
Objetivos
* Desenvolver a observação através dos efeitos de cores sobre fundos diversos.
* Trabalhar grandes áreas preenchendo todo o papel.
Usar o guache para pintar caixas de diferentes formatos e tamanhos.
* Usar o guache para pintar ou complementar objetos construídos com sucata, com recorte e colagem.
* Usar o guache para pintar pedras. Deixar secar e envernizar.
* Usar o guache para pintar objetos de argila.passar goma arábica ou cola branca diluída em água sobre a pintura.
* Usar o guache para pinturas sobre o papel corrugado, papelão.
* Carimbos de batatas, chuchu, quiabo,... molhar no guache e imprimir no papel ou tecido.
* Pintura com os pés: pedir o que imaginam o que seus pés são capazes de fazer. Colocar papel no chão e pequenas bandejas de tinta. Incentivar a criança no sentido de descobrir quanta tinta conseguiu pegar com os dedos dos pés e o que acontece quando a tinta é solta.
Experimentar, pintar com todas as partes dos pés: lados, dedos, calcanhares. Esta atividade é relaxante acalma a criança e lhe dá uma sensação de prazer.
* Outra modalidade é usar pincel para pintar os pés. Uma criança pinta o pe da outra.
* Pintura coletiva – utilizar papeis grandes para realizar pinturas coletivas. Esta atividade pode ser realizada no chão ou pregando o papel em alguma superfície vertical (muro, cerca...)
* Pintura utilizando rolos de espuma. É próprio para realizar fundos de painéis grandes que podem ser utilizados para colagens.
* Pintura em cavalete. Deve ser realizada com tinta guache não muito fina para não escorrer.

2.2 .A Anilina
A anilina é um tipo de pigmento concentrado que pode ser encontrado em forma liquida ou em pó. Algumas anilinas são diluíveis em álcool, outras em água. Existem as anilinas comestíveis (as usadas na preparação de alimentos); são chamadas de corantes e não possuem ou possuem um mínimo de toxidade. Existem anilinas usadas para tingimentos de tecidos ou outros materiais que são tóxicas. Para trabalhar com crianças pequenas, recomenda-se o uso de anilinas comestíveis, principalmente em atividades de pintura a dedo, massa de modelar ou pinturas.
A principal característica da anilina é a transparência, (como a aquarela) por isso, pequenas quantidades são suficientes para preparar tintas. Tintas fortes que dêem contrastes, e nesse caso o contraste só poderá ser dado com o uso de lápis de cera.

Preparação de Anilinas.
Colocar uma pitada de anilina em pó, em meio litro de água filtrada. Pode-se usar frascos de plástico, transparentes, com tampas. Para usar diariamente, coloca-se pequenas quantidades de liquido em vidros ou frascos de boca larga. Usa-se 1 pincel para cada cor, ou um vidro com água para lavar os pincéis.



* Anilina com água. A água é o veiculo de diluição da anilina. Se usarmos frascos transparentes com água e colocarmos pitadas de anilina em pó, a criança poderá ver os efeitos do pigmento concentrado se transformando em cor. Este tipo de atividade pode ser realizado para preparar a tinta ou para fazer outro tipo de atividade como: Colocar o pigmento em mangueiras transparentes com água, colocar o pigmento sobre uma superfície lisa e clara (mesa com fórmica).
* Anilina sobre lápis de cera. Desenhar com lápis de cera, ou vela e passa uma aguada de anilina.
* Anilina com conta-gotas. Colocar com um conta-gotas, um pouco de anilina de duas ou mais cores sobre o papel. Fazer movimentos com o papel criando mesclas e fusões interessantes.
* Anilina soprada com canudinho. Estimular a criança a soprar pequenos objetos (leves, pesados). Depois de trabalharem com sopro de objetos, utilizar canudos colocar pingos de anilina sobre o papel e soprá-los em varias direções.
* Anilina com cola branca. Passar goma arábica ou cola branca sobre a folha de papel (sulfite 30 ou 40). Com pincel aplicar a anilina sobre a superfície. Passar pente ou espalhar com palitos. Depois de seco, este trabalho fica com aparência vitrificada.
* Craquelê. Esfregar vela ou lápis cera branco, com força, em toda a superfície do papel. Em seguida, amassar ou dobrar livremente o papel. Desamassar refazendo a folha. Passar sobre ele, com pincel, anilina de uma ou varias cores.
* Batick sobre papel. Desenhar com lápis de cera. Passar anilina de uma só cor. Depois de seco o trabalho, voltar a desenhar ou preencher outras áreas. Passar anilina novamente. Usar o mesmo procedimento substituindo o lápis.
* Anilina descolorida com água sanitária. Pintar a folha com anilinas coloridas, de preferência com corante mais concentrado. Deixar secar e desenhar com cotonetes ou pincéis finos, ou palitos, embebidos em água sanitária.
* Tinta Stencil com água sanitária. O mesmo procedimento da atividade anterior, substituindo a anilina pela tinta Stencil.
* Anilina com cola (substitui a cola colorida). Misturar anilina na cola branca. Desenhar com o aplicador de cola, ou com pincel.
* Anilina com canetinha. Desenhar com canetinha hidracor. Passar imediatamente anilina.

3. Desenho
Muito conhecida é a gênese ou evolução do desenho infantil. Autores como Luquet, Vygotsky, Lowenfeld, Freinet, Arnheim, Clero, entre outros, têm muito a nos dizer sobre essa atividade infantil. Todos concordam que , quanto mais oportunidades a criança tem de desenhar, mais desenvolve essa linguagem. No início das suas atividades exploratórias, a criança precisa de espaços e materiais que favoreçam o desenhar. Não deve ser limitada somente à um espaço físico ( a mesa da sala de aula) e nem à um tamanho e tipo de papel. Tanto os espaços ( muro, calçada,papel..) devem variar, como os materiais utilizados para deixar as marcas nas superfícies. As crianças gostam de usar cores contrastantes, por isso a preferência por cores fortes como o vermelho, preto, roxo. Ela está interessada em fazer movimentos e deixar suas marcas numa superfície, atividade que, gradativamente vai se constituindo na origem das primeiras formas. È importante ressaltar que o desenho nunca é uma cópia da realidade. É uma atividade complexa, que reúne vários elementos tais como a percepção visual, as sensações
e experiências que as crianças têm com os objetos, com as pessoas, com o tempo e o espaço, a elaboração de uma idéia, as habilidades motoras e principalmente o sentido que dá ao que realiza. É fundamental criar condições, ambientes e materiais para que a criança desenvolva essa linguagem, fugindo de estereótipos, modelos, imposições adultas tais como os livros para colorir ou as atividades escolares fotocopiadas. A criança aprende a desenhar, desenhando e todas as crianças podem desenvolver essa linguagem, se forem estimuladas e respeitadas desde a mais tenra idade.
Alguns materiais, suportes, espaços, para desenvolver o desenho das crianças:
3.1. Lápis de cera
* Lápis de cera em diferentes tipos e tamanhos e formatos de papel: oficio, sulfite, pardo, jornal.
* Lápis de cera sobre papel previamente colorido com anilina ou guache.
* Desenho de olhos fechados. (pode-se usar uma música para acompanhar)
* Lápis de cera e anilina.Desenhar com lápis de cera e passar uma aguada de anilina sobre toda a folha.
* Lápis de cera branco e tinta Stencil . Desenhar somente com cores claras e passar uma demão de tinta stencil ( tinta obtida dos papéis stencil colorido, usados para cópias mimeografadas)
* Lápis de cera branco e anilina. Desenhar somente com lápis branco e passar a aguada sobre o que fez. As crianças gostam do efeito mágico do aparecimento das formas, ao passar a tinta sobre a superfície. Pode-se usar velas no lugar do lápis de cera.
* Lápis de cera branco, preto e anilina.
* Lápis de cera derretido na vela. Usa-se uma vela acesa para ir derretendo a ponta do lápis e desenhando. Esse procedimento deve ser usado com cuidado, principalmente com crianças menores.
* Lápis de cera derretido na vela mais anilina.
* Lápis de cera colorido, com solvente. Usa-se uma folha totalmente colorida com lápis cera, espalha-se o colorido com um chumaço de algodão ou estopa embebido em um pouco de varsol ou solvente suave. Usa-se como fundo para desenho com lápis de cera escuro.
* Tirar impressão do meio ambiente . Usa-se o lápis de cera na sua extensão, para obter marcas sobre um papel colocado sobre superfícies com texturas diversas.
* Tirar impressões colocando folhas com nervuras salientes sob o papel.
* Tirar impressões de formas previamente recortadas em papel mais grosso, colocadas sob a folha.
* Usar o lápis de cera na sua extensão (deitado) para preparar uma folha como base-desenhar.
* Desenho de lápis de cera sobre lixa ou outros materiais porosos ou texturizados como papel corrugado.
* Desenho de lápis de cera colocando lixa sobre a folha.
* Desenho em cadeia, mãos em forma de quebra-cabeça.
* Desenho em forma de gaitinha (figura humana).

2.3 Giz
O giz colorido pode ser usado como se fosse um lápis pastel, mas a sua grande utilidade é em superfícies grandes e ásperas como muros, calçadas etc pois tem a vantagem de não manchar e poder ser apagado

* Giz na calçada.
* Giz no muro.
* Giz sobre fundo, superfícies escuras (guache).
* Giz na goma arábica . Molhar o giz numa mistura de goma arábica com água ou num pouco de água com açúcar.
* Folha pintada com goma arábica e água, desenhar com giz.
* Giz molhado com goma arábica – complementando com nanquim e graveto.
* Giz diluído na goma arábica e água e usado como tinta.
* Desenho com grafite depois pintar com giz.


desenhar com outros materiais

* Com carvão.
* Sobre carbono, tirando cópias.
* Desenhar em papel comprido e estreitos (coisas compridas).
* Com lápis de cor.
* Com canetinhas hidrocor
* Com nanquin
* Com giz pastel seco e oleoso
* Capa de revista com Thinner.
* Transparências com elementos da natureza.
* Sapolium mais tinta guache para pintar vidros.
* Açúcar mais tinta guache.
*

2.2. Tinta de impressão.
* Desenho meio cego (colocar a folha sobre a tinta e traçar com estilete. Depois de seco passar anilina).
* Impressão com folhas e ramos – fazer com estilete. Depois de seco passar anilina).
* Impressão com folhas e ramos –fazer uma composição sobre uma base de jornal colocar o papel e passar o rolo de impresso.
* Fazer a composição com ramos e folhas sobre o papel e passar o rolo.
* Fazer composição com formas: círculo, quadrado, triangulo.
* Fazer composição com cordão, papel grosso, sob o papel – passar o rolo.
* Com escova de dente – passar na massa de pintura a dedo.
* Colagem com fitas.

3. DOBRADURA – RECORTE – COLAGEM
Dobradura e Recorte

* Dobrar o papel de diversas maneiras, recortar livremente ver o que saiu – colar.
* Dobradura e recorte de papel branco sobre fundo escuro (guache, tinta Stencil).
* Fazer dobraduras explorando as possibilidades do papel.

Recorte e Colagem
* Recortar cores e colar.
* Desenhar, recortar e colar.
* Recortar formas e colar.
* Recortar criando figuras e colar.
* Usar partes coloridas (parecendo diferentes texturas) e colar.
* Fazer composição somente com círculos recortados.
* Restringir as cores – recortar só pretos, brancos e cinzas ou somente vermelhos, etc. ou usar cores quentes ou cores frias.
* Restringir as cores e as formas.
* Recortar somente formas curvas.
* Fragmentar uma forma previamente recortada, colar deixando espaço entre as partes.
* Recortar e colar tecidos – estamparia.
* Recortar e colar papeis finos, transparentes.
* Desenhar algo, pintar, recortar e colar.

Colagem
* De fios, de lã.
* De botões.
* De papel corrugado.
* De caixinhas.
* De copos de iogurte.
* De caixas de ovos.
* De sementes.
* De massa colorida.
* De bolinhas de papel.
* De isopor.
* De tiras de papel umas nas outras.
* De areia.
* De areia colorida.
* De pó de serra.
* De folhas, flores e gravetos.
* De papel enrolado.
* De papel rasgado.
* De barbante – pintar dentro.

4. MODELAGEM
Podemos trabalhar com alguns materiais que possibilitem o contato e manuseio da criança: argila, barro, areia molhada, massa plástica, massa de jornal, massa de farinha de trigo.

Argila
* Olhos fechados, deixe a argila conduzir a criança.
* Para os maiores podemos trabalhar com sugestões de temas: faca um objeto ou animal real e depois imaginário.
* Duas crianças trabalhando juntas no mesmo bloco.
* Cada uma fazendo o seu trabalho mas sendo coisas que combinem entre si.
* Criar uma paisagem coletiva – deixar acontecer ou escolher o tema.
* Identificar-se com o objeto: Eu sou (um cavalo, uma vela, uma flor,...).
* Usar outros elementos para completar o trabalho: folhas, sementes, palitos, ...

5. Construção e escultura

* Escultura simples – argila, gesso, cera, sabão, madeira, arame (rolos de papel e lápis para enrolar fios).
* Escultura de lixo – usar gesso para fixar – usar tinta spray depois de pronto.
* Construção com caixas, copos, rolos, etc.

6. MADEIRAS E FERRAMENTAS
É uma das atividades preferidas das crianças uma vez que em casa não há chance de realizá-la. Tem os seus limites no uso das ferramentas que devem ser adequadas.
Pedaços de madeira, serrotes, martelos, pregos, parafusos.


COMPLEMENTAÇÃO DAS TÉCNICAS

Colagem – Pode ser associadas às técnicas como pintura, desenho, escrita. Podem ser utilizadas diversos tipos de suportes: papel, papelão, tecido, placas de madeira, etc...
A colagem é um excitante meio de expressão para qualquer idade.
Eis alguns materiais que podem ser usados:
Papel: todos os tipos – finos, grossos texturizados, lisos, coloridos, etc.
Tecidos: de várias texturas – algodão, lã, estopa, flanela, seda, renda, fitas, cordões.
Coisas da natureza: terra, plantas, folhas, areia, sementes, pequenos galhos, frutos secos, conchas, seixos.
Restos de materiais, de embalagens: plástico, papelão duro, copos de papel, pratos de papelão, etc.
Outras coisas: botões, grampos de papel, palitos de fósforo, de picolé, sucata de ferro velho, resto de algum aparelho, relógio, rádio, etc.

Os estímulos podem ser dados quanto ao material:
Ex.: escolher os materiais que digam como você esta se sentindo por dentro (felicidade, tristeza, excitamento, timidez, solido).
Como atividade sensorial – Ex.: você pode ver com seus dedos? É claro que você pode ver com os olhos, mas os seus dedos lhe contam muita coisa que os olhos não contam. Os seus dedos lhe dizem que as coisas são quentes ou frias, duras ou moles, ásperas ou lisas, agradáveis ou desagradáveis. Podemos descobrir que gostamos de tocar coisas que outras pessoas não gostam... você pode fazer uma figura daquilo que sente.

DESENHO
Tipos de idéias para fantasias:
Às vezes podemos estimular as crianças no sentido de saírem do mundo real para um mundo imaginário através de atividades que desafiam a criança. Ex.: desenhe linhas felizes, linhas carinhosas, tristes, zangadas, com medo (faça sons, movimentos com o corpo, junto com o desenho). Desenhe com a mão esquerda, faça rabiscos, descubra uma figura, faça um traço, complete a figura.
Desenhe polaridades – fraco/forte, contente/triste, gosto/não gosto, bom/mau, zangado/calmo, sério/sorridente, quando você está para fora/ quando você está para dentro, amor/ódio, fechado/aberto, corajoso/com medo, separado/junto, sozinho/com outros, preto/branco, gordo/ magro.

As propostas podem ser feitas através de papéis escritos com os temas, para tirar a sorte.
Desenhe uma figura: imagine algo muito pesado que caiu sobre ela. Como ficou? Imagine que alguém a esticou ao máximo. Como ficou? Desenhe aos pares, cada um desenha o outro.
Desenhe um mapa rodoviário de sua vida: mostre os lugares bons, as barreiras. Faça o mapa mostrar onde você esteve e onde você quer ir.
Desenhe um retrato de você, exagerando alguma parte ou sentimento.
Se você fosse mágico, o que faria?

HISTÓRIAS

Use duas caixas com gravuras em preto e branco coladas em papel carvão – uma delas com elementos tais como: pessoas, objetos, animais e a outra com lugares: paisagens, salas, etc. A criança seleciona as figuras e as coloca sobre uma das cenas que escolheu. Então inventa uma história ou faz dramatização.

BIBLIOGRAFIA


BACHELARD, Gaston A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BRASSART, Simone Fontanel. A prática da expressão plástica: 60 fichas de trabalho criativo. Trad. COSTA, Luiz Cláudio de Castro. São Paulo: Martins Fontes, 1984. ( Atividades plásticas diferentes e criativas)
BRASSART, Simone Fontanel; ROUQUET, André. A educação artística na ação educativa. Trad. ANTUNES, Maria Leonor Fernandes. Coimbra: Livraria Almedina,1977. (Criatividade, interdisciplinaridade, educação integral- ver quadro p.28)
CRERO, Claude; GLOTON, Robert. A actividade criadora na criança. 5a ed. Lisboa: 1997
LEITE, Elvira; MALPIQUE, Manuela. Espaços de criatividade. A criança que fomos/ a criança que somos...através da expressão plástica. Porto; Portugal: Afrontamento,1986.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis, RJ.: Vozes,1978
PILLAR, Analice Dutra ( org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,1999. ( Vários textos todos dentro da arte.)
PILLAR, Analice Dutra. Desenho & escrita como sistemas de representação. Porto Alegre: Artes Médicas,1996.
PILLAR, Analice Dutra. Fazendo artes na alfabetização- artes plásticas e alfabetização. Porto Alegre: Kuarup, 1987.
READ, Herbert O sentido da arte. São Paulo: IBRASA,1978
READ, Herbert. A redenção do Robô - Meu encontro com a educação através da arte. São Paulo: Summus, 1968.
REILY, Lúcia Helena. Atividades de artes plásticas na escola .São Paulo: Pioneira,1986.
RODARI, Gianni. Gramática da Fantasia. São Paulo: Summus, 1992, 162 p.
SCHLÖGL, Emerli. Expansão Criativa – por uma pedagogia da autodescoberta. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
STABILE, Rosa Maria. A expressão artística na pré- escola. São Paulo: FTD,1988
STANT, Margaret. A criança de 2 a 5 anos- Atividades e materiais. Rio de Janeiro: F. Alves, 1985

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