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domingo, 28 de julho de 2013

Lenda Indiana

Este vídeo chegou até mim, pelas mãos de minha prima e também professora Nilda. Eu amei logo de cara, e vi nele as várias possibilidades de trabalhar com ele em sala de aula.
Espero que gostem...



- A união faz a força - juntos podemos mais;
- "Meu trabalho é apenas uma gota no oceano, mas sem esta gota, o oceano não seria o mesmo." (Madre Tereza de Calcutá)
- Tomada de decisão

A Idade do Romance (Norman Rockwell)



1. Ao observarmos o quadro, notamos a presença de dois planos: o primeiro, com cores mais fortes, apresenta um garoto e um cachorro; o segundo, dentro de um círculo e com cores mais fracas, apresenta um rapaz e uma moça cavalgando.
No primeiro plano:
a) O que o garoto está fazendo?
b) Pela expressão de seu rosto e por sua postura física, como parece estar sendo essa atividade para ele?

2. Observe agora o segundo plano. Note os detalhes do cenário: as construções, as roupas e o rosto das personagens, as armas e a bandeira do cavaleiro, etc.

a) A que época corresponde esse cenário? Justifique sua resposta com elementos da pintura.

b) Observe a figura do cavaleiro. Ele usa no rosto algo que ainda não existia na sua época. O quê?

c) Conclua: Quem é o cavaleiro?

d)Levante hipóteses: Quem possivelmente é a moça que cavalga com ele?

3. O quadro se intitula A idade do romance.
a) Que objeto do primeiro plano é responsável pela “viagem” que o garoto faz no tempo e no espaço?

b) Pelos objetos que estão à volta do garoto, você acha que essa “viagem” vai acabar quando ele terminar a leitura? Por quê?

c) Você acha que o tipo de história que o garoto está lendo é adequado à idade dele?

d) Qual dos dois planos é mais cheio de aventuras e emoções para o garoto: o plano da realidade ou o plano da fantasia?

4. Nas histórias medievais, o cavaleiro-heroi normalmente é fiel ao amor de uma donzela e luta até à morte para defendê-la, se necessário. No segundo plano, a companhia da donzela sugere fidelidade. No primeiro plano, embora não haja a sugestão amorosa, também temos um elemento que se associa à fidelidade. Qual é esse elemento?

5. Como conclusão dessa leitura, indique em seu caderno as afirmativas verdadeiras sobre o quadro:
a. A leitura é retratada pelo quadro como uma atividade cansativa e pouco prazerosa.
b.Por meio dos livros, o leitor é levado a mundos imaginários, deslocando-se no tempo e no espaço.
c.O leitor identifica-se com aquilo que lê e às vezes chega a projetar-se nas personagens da história.
d.Pelo número de livros que estão em torno do garoto, supõe-se que ele já tenha feito ou ainda vá fazer muitas outras viagens pelo mundo da palavra.
e) O mundo de fantasia criado pela leitura não causa na vida real nenhum efeito sobre o leitor.


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

Bullying: brincadeiras que ferem

Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?

Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente, mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão, brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar, rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na escola que se manifesta com mais freqüência. (...)
O Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores conseqüências. No entanto, por não encontrar apoio em casa, o jovem recorria a uma medida desesperada. E no Brasil a situação não é diferente.(...)
Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão, psicológica, física e até de assédio sexual. (...)
"O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.
Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa, a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, e em discussões como a realizada no programa Happy Hour, do canal a cabo GNT. (...)

(Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=361. Acesso:22 agosto 2010)





Trabalhando com o texto

1. Como o autor define bullying?
2. Por que o termo foi utilizado em inglês?
3. Segundo o texto, esse tipo de atitude precisa ser seriamente enfrentado. Qual sua opinião?
4. Você acredita que o bullying existe na escola apenas pelo fato de que as crianças são diferentes entre si? Explique.
5. Que soluções você apontaria para o problema?
6. Em algum momento, na nossa escola, você se sente vítima de bullying? Justifique sua resposta.
7. Você conhece ou já ouviu falar de alguém na nossa escola, vítima de bullying?

FONTE:
http://desmontandotexto.blogspot.com/
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

E muitas vezes :

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas se aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas ? como elas falam no corpo ?

Mas cuidado....escolha o que falar, com quem, onde, quando e como !!!

Crianças é que contam tudo , para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.

Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.

Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida.
Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar as crianças e atendê-las.
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo.

Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos.

Mais surpresa ainda a diretora ficou ao constatar que o filho deste pai era um dos melhores alunos da sala.

Esta história nos faz refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso.
Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que saibam disso.
Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença.

E, você, já deu um nó no lençol do seu filho hoje?

Autor Desconhecido



FONTE:
www.mensagensepoemas.uol.com.br/
O curta metragem "Vista minha pele" criado pelo MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.

Palavras-chave: Preconceito Racial. Diferenças Sociais. Ambiente Escolar. Evasão Escolar. Estereótipos.







ATIVIDADES

* Após assitirem ao filme, o professor poderá solicitar que os alunos formem grupos e discutam os seguinte pontos:
- Refletir sobre o que significa ser branco(a) no Brasil?
- Qual a concepção que possuem do conceito de raça?
- Quais as cenas que mais sentiram incomodados? E por quê?
- Quais as evidências de desigualdades relativas Às diferenças étnico-raciais que já presenciaram no cotidiano escolar?
- Apontem algumas estratégias de combate a atitudes preconceituosas e discriminatórias no espaço escolar.

Um membro de cada grupo fará a socialização dos aspectos consensuais e/ou não consensuais das discussões.

* Intertextualidade: Músicas que podem ser comparadas ao filme assistido:
-Olhos coloridos (Sandra de Sá)
- Loirinha Bombril (Paralamas do Sucesso)
- Racismo é burrice (Gabriel, o pensador)

* Exposição de fotos: "PRETO NO BRANCO" (Legendas em Inglês)

* Produção textual sobre o tema abordado no filme.

* Pesquisa para posterior montagem de Painel de Personalidades Negras.

* Cartazes que reflitam realidades sociais relativas ao tema.

* "Oficinas de Costumes Africanos" - Penteado afro, confecção de bijuterias, roupas costumizadas, etc.

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