Páginas

domingo, 14 de julho de 2013

Luz e sombra



A luz e a sombra são elementos fundamentais da linguagem visual. Com elas podemos criar no desenho, na pintura e escultura belíssimos efeitos como o de dilatação do espaço, o de profundidade e o de valorização da parte mais iluminada. Podemos também variar o significado das imagens, criando efeitos dramáticos, irônicos, grotescos e poéticos.

Todo objeto não transparente exposto à luz determina uma sombra.  Vamos estudar cada elemento importante da luz e da sombra. Começando pela luz, que pode ser natural ou artificial:

Luz natural: é quando o objeto recebe luz do sol.

Luz artificial: é quando o objeto recebe luz de maneira artificial (lâmpada, vela, etc.).

Você poderá observar que, quando um foco luminoso (natural ou artificial) emite seus raios sobre um objeto, este se apresentará com uma zona iluminada e outra sombreada. O objeto então projeta, sobre o chão ou sobre outros objetos próximos, a sombra de si próprio. 

Definindo as sombras:



Sombra: é a parte privada de luz. Iluminar um objeto é banhá-lo de luz.



·  Sombra própria: é a que está no próprio objeto e aparece sempre que ele esteja voltado para um ponto de luz: a parte iluminada do objeto faz sombra na parte que ficou atrás. A sombra própria varia de intensidade: fica mais escura ou mais clara de acordo com a intensidade de luz sobre o objeto.

·  Sombra projetada: é a que aparece fora do objeto; decorre do mesmo ponto de luz que, incidindo sobre o objeto, forma a sombra própria.


clique na imagem para ampliar


 As faturas do lápis: 
.
.
Esbatido
(É simples deslizar do lápis pelo papel criando áreas mais escuras)
.
.

Esfumado
(Efeito de fumaça, feito esfregando o dedo, algodão, papel ou esfuminho no grafite do desenho)
.
.
.
.
Pontilhado
(São pontos criados com o lápis pra crias áreas mais claras, 
quando são dispersos e áreas mais escuras, quando são aglomerados)
.
.
.
.
.
Hachuras
(São riscos e tramas de linhas que criam efeitos de áreas mais claras quando 
afastados e escuras quando são bem próximas)
.
.
.
.
.
.
Chapado
(É o efeito contrastante de áreas escuras com área clara, não existe meios tons neste caso)
.
.
.
.
.
.

..
Atividade –  NATUREZA MORTA.
.

Preencha os quadros abaixo com faturas  pedidas usando apenas o lápis de grafite. (preferência lápis B)
.
.



.
.
A Retícula
.
(Segundo a Wikipédia) Retícula (Screentone em inglês) é um nome genérico da técnica de finalização artística muito usada em histórias em quadrinhos e na pop art e que consiste em imprimir, por decalque, texturas sobre o papel.
Uma folha de retícula é composta por uma camada flexível e transparente que contém a textura impressa. A folha de retícula é colocada sobre o papel, com a textura para baixo e ao ser esfregada com o lado cego de uma lâmina transfere a textura para o papel.
As retículas são usadas por ilustradores e artistas, especialmente para sugerirem cores. A aplicação tem sido simplificada através da computação gráfica e o surgimento de retículas digitais, mas as retículas tradicionais ainda são usadas por alguns autores de mangá.
.
.Ficheiro:Screen tone example.svg
.
.
.

.


.

.
.
Aula de desenho: Luz e sombra
.
Como fazer sombreamento:
  
.
Como fazer sombreamento:
.
.
.

A Natureza Morta
.
Em arte, esta técnica quer dizer que pintamos as formas conforme as vemos, imóveis, e não necessariamente mortas.
.
Os artistas representavam flores, frutos e outros objetos que conseguiam formar uma composição.
.
Para desenhar Natureza Morta podemos fazer uma representação fiel e objetiva ou uma interpretação subjetiva, ou seja, uma interpretação pessoal, que é própria do artista.
.
Essa técnica foi muito utilizada no renascimento Italiano porque os artistas podiam estudar as formas mais de perto, levando em consideração a textura, o volume, a luminosidade, a sombra e a proporção; apenas não tinham, ainda dado um nome a essa técnica.
.
A Natureza Morta teve importância na arte oriental e foi explorada nos mosaicos gregos e romanos, mas só surgiu como tema independente, no Ocidente, no século XVI, com Caravaggio (no movimento Barroco), no século XVII.
.
Cézanne, que fez parte do movimento Pós-Impressista, também trabalhou essa técnica a sua maneira. Assim como Van Gogh e Picasso, cada um pintando com seu ponto de vista e estilo.
.
 .
 .
As obras acima têm como tema "natureza morta", do pintor Paul Cézzane
. .
.
.
.
.
Caravaggio - "Natureza-Morta com Frutas" (1605)
.
Giovanna Garzoni - "Prato com Cerejas" (c. 1700)
.

Claude Monet - "Natureza-Morta com Pêras e Uvas" (1880)
.

Vincent Van Gogh - "Girassóis" (1889)
.

Paul Cézanne - "Natureza-Morta com Maçãs e Laranjas" (1905)
.

Giorgio Morandi - "Natureza-Morta" (1939)
.

Alfredo Volpi - "Natureza-Morta" (s.d.)
.

Pablo Picasso - "Natureza-Morta com Crânio e Jarro" (1945)
.

Henri Matisse - "Natureza-Morta com Romãs" (1950)
.
Roy Lichtenstein - "Natureza-Morta Cubista" (1974) .
. .
leia mais neste blog: Perseu e Medusa
. .
..
..
.
.

Atividade – SOMBREAMENTO.
.
Faça o sombreamento nas imagens abaixo usando as faturas que você aprendeu. Escreva o nome da técnica que você empregou.  .
Neste desenho use apenas o lápis de grafite:
.
 Neste desenho use apenas o lápis de grafite:
.
.
.
..
Atividade –  NATUREZA MORTA.
.
Escolha uma das imagens abaixo, imprima em um papel em formato A5 (metade do A4) e pinte-a com lápis de cor fazendo sombreamento (Lembre-se das sombras próprias e das projetadas) com as técnicas de faturas que você aprendeu.  Não esqueça de escrever o nome dessas técnicas. Capriche!
.
.
.
.
.
.
.
.. O Barroco .. ..
Teatral! Assim se poderia definir a fusão da pintura, da escultura e da arquitetura que surgiu por volta de 1600, primeiro na Itália, estendendo-se depois à França, à Espanha e aos Países Baixos (Holanda e Bélgica).
O Barroco caracteriza-se pelo forte contraste do claro e escuro (luz e sombra) e principalmente pelos temas religiosos.
A arte barroca é extremamente ornamentada; os gestos das figuras visam provocar no espectador emoção e compreensão do drama humano, encenado na tela ou na escultura.
Alguns mestres desse período são: . ...... .............................
 Carravaggio (Itália) 
..
.
.
.
Bernini (Itália)
. .
.
Velásquez (Espanha)
.
.
Rubens (Países Baixos)
.
.
Rembrandt (Países Baixos) .
.
Veermer (Países Baixos).
.
.
.
.
Van Dick (Países Baixos)
.
. . 
Barroco no Brasil
.
No Brasil, o Barroco surgiu um poço mais tarde, no decorrer do séc XVIII. Foi principalmente nas cidades históricas de Minas Gerais, em salvador (BA) e em Olinda (PE) que o movimento teve sua maior expressão.
É principalmente na arquitetura das igrejas e em seu interior que encontramos as maiores jóias do Barroco brasileiro.
Desse período destacam-se dois grandes artistas: o pintor Mestre Athayde (1762-1830), com suas virgens e anjos mulatos, e o genial escultor e arquiteto Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho, nascido em 1730), com suas esculturas em pedra-sabão e a representação da Paixão de Cristo, esculturas em madeira policromada. Dentre as igrejas projetas pelo artista está a de são Francisco, localizada em Ouro Preto (MG).
Antônio Francisco Lisboa morreu pobre e abandonado em 1814 e foi enterrado como indigente. Hoje suas obras são conhecidas e prestigiadas mundialmente.
.
.
.
.
Aula de Arte: Barroco
.

Textura

Textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisarugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou táctil.
 
Quanto ao aspecto visual podemos agrupar as texturas em:

Texturas naturais

Aquelas que resultam da intervenção natural do meio ambiente ou que caracterizam o aspecto exterior das formas e coisas existentes na Natureza Ex.: Cascas de troncos de árvoresmadeirafolhasrochosa folha é uma textura muito diferente porque ela pode ser tirado em folha (sufite) e fica em alto relevo.

 

Textura gráfica
Quanto à execução gráfica para obter texturas artificiais, pode-se utilizar os seguintes processos: fricçãoimpressão, decalque e construção.


Texturas Artificiais:

São aquelas que resultam da intervenção humana através da utilização de materiais e instrumentos devidamente manipulados. O Homem desde sempre tenta criar nas superfícies/objetos, texturas idênticas às criadas na Natureza, logo elas são o reflexo do modo como expressamos o nosso entendimento do mundo que nos rodeia. Dependem da manipulação das matérias e das técnicas utilizadas e do modo como utilizamos as linguagens plásticas.Por meio de elementos lineares, pontuais, de manchas, incisões, etc, podemos criar texturas com características ornamentais ou funcionais.
 

A CRIAÇÃO DE TEXTURAS DECORATIVAS

Na pintura decorativa de ambientes, vários tipos de texturas podem ser aplicados a objetos, como móveis, ou a superfícies, como paredes. As texturas criadas são relevos feitos com o uso de diversos tipos de material, por exemplo: massa corridagessomassa acrílica. Podem ser usados como instrumentos rolos de pinturapincéis e espátulas.

  

Vários tipos de padrões podem ser criados, ao gosto de cada pessoa.



 Acesse o link abaixo para ver os exemplos de

 SLIDES SOBRE TEXTURAS:


FROTTAGEM


A palavra “Frottage” é de origem francesa - frotter, que significa “esfregar”. Consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície áspera, que contém alguma textura, e esfregá-la, pressionando-a com um bastão de giz de cera, por exemplo, para que a textura apareça na folha.

No campo da arte, essa técnica foi usada pela a primeira vez pelo o pintor, desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernest (1891 – 1976), um dos fundadores do movimento “Dada” e posteriormente um dos grandes nomes do Surrealismo.


Munido de um papel e um giz, uma caneta, ou qualquer outro condutor, podemos sair em busca de texturas interessantes. 

Ao participante é requerido um olhar atento a captar as propriedades da superfície dos objetos, da estrutura arquitetônica e qualquer relevo que possa ser usado na criação de imagens.

O resultado é a supresa frente às mais inusitadas e ricas imagens.

MODOS DE FAZER

Com o uso do lápis grafite, giz de cera, caneta esferográfica, lápis de cor etc, chegaremos a diferentes resultados, dos quais vamos escolher aqueles que mais atendem a nossa proposta.
Por se tratar, de uma certa forma, de um decalque sobre uma matriz, a frotagem nos permite a repetição da ação e consequentemente reprodução do desenho várias vezes seguidas.

Tendo um processo de confecção bastante simples, a sua feitura pode ser realizada em qualquer lugar, se firmando como um ótimo exercício de experimentação contínua.

MATERIALIDADES

A investigação das propriedades táteis dos objetos compreende a criação das mais ricas visualidades. Passamos a olhar os objetos de maneira diferente, prestando mais atenção às suas propriedades, sempre imaginando as possibilidades criativas que ele nos oferece.

ELABORANDO

Partindo deste processo, podemos iniciar um trabalho de elaboração de desenhos e composições, articulando visualidades, campos de força, movimentos, pesos, tonalidades sobre o plano.
Neste processo, trabalhamos diversos elementos das artes visuais referentes ao estudo da forma, composição, textura, estrutura do desenho etc, executando processos mentais que exploram a intuição e a percepção.



 





 

ASSEMBLAGEM


Assemblagem é um estilo artístico que se utiliza de colagens para sua criação. Suas origens remotam do modernismo europeu, sendo utilizado pela primeira vez pelo francêsJean Dubuffet.

A assemblagem é baseada no princípio que todo e qualquer material pode ser incorporado a uma obra de arte, criando um novo conjunto sem que se perca o seu sentido original.

Para fazer a assemblagem o artista utiliza materiais como: papel, tecido, madeira, tudo colados em uma tela. Neste tipo de obra, o artista tem total liberdade de ultrapassar os limites da tela, deixando assim sua imaginação fluir.

Assemblagem de Zac-Freeman

  
Assemblagem de Jan Drees







Nenhum comentário:

Postar um comentário