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terça-feira, 16 de julho de 2013

Planeta água. Guilherme Arantes.


Planeta água.
Guilherme Arantes.

Água que nasce na fonte serena do mundo E que abre um profundo grotão Água que faz inocente riacho
e deságua na corrente do ribeirão Águas escuras dos rios que levam a
fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias e matam
a sede da população Águas que caem das pedras no véu das
cascatas, ronco de trovão E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção Água que o sol evapora, pro céu vai embora,
virar nuvem de algodão Gotas de água da chuva, alegre arco-íris
sobre a plantação Gotas de água da chuva, tão tristes,
são lágrimas na inundação Águas que movem moinhos são as
mesmas águas que encharcam o chão E sempre voltam humildes pro fundo da terra,
pro fundo da terra Terra, planeta água..

ESTUDO DAS PALAVRAS
Serena- calma
Deságua- despeja água
Cascatas- queda d’água, pequena cachoeira
Inundação- cobrir de água, enchente
Moinho- máquina de moer grãos
Encharcam- molham completamente
Grotão- vale muito fundo
Fertilidade- faz a semente germinar, crescer
Igarapés- canal estreito, pequeno riacho.
1- O texto fala que a água nasce:

(A)no reservatório da Sabesp
(B) na fonte
(C)na caixa d’água
(D)na aldeia

2- As águas escuras dos rios levam...

(A) ao controle da situação
(B) a uma grande poluição
(C) a acorrente do ribeirão
(D) a fertilidade ao sertão

3- No texto, a frase “ águas que caem das pedras no véu das cascatas ronco de trovão “ fala sobre:

(A) cachoeira
(B) pedreira
(C) lagoa
(D) inundação

4- No texto o autor se refere a um personagem do folclore que é:

(A) o saci
(B) o curupira
(C) a Iara mãe d’água
(D) a sereia

5- O autor fala no texto que as águas que o Sol evapora pro céu vão embora... virar :

(A)plantação
(B) nuvem de algodão
(C)bola de neve
(D)arco-íris
6- Na frase “ são as mesmas água que encharcam o chão”, a palavra grifada pode ser substituída por:

(A) sujam
(B) cavam
(C) secam
(D) molham

7- O autor se refere ao “Planeta Água” como sendo:

(A) O Sol
(B) A Lua
(C) A Terra
(D) As Estrelas

8- As palavras lágrimas, água, igarapés, possuem um:

(A) til
(B) acento circunflexo
(C) acento agudo
(D) hífen
9- A palavra que indica qualidade na frase “Águas que nascem da fonte serena do mundo” é:

(A) fonte
(B) serena
(C) mundo
(D) água


Serafim e seus filhos Ruy Maurity


Serafim e   seus filhos
  Ruy Maurity

  São três machos e uma fêmea, por sinal Maria
  Que com todos se parecia
  Todos   de olhar esperto para ver de perto
  Quem de muito longe é que vinha
  Filhos de dois juramentos , todos sangrentos
  Em noite clarinha 
  Ê A Ô
  O João quebra toco
  Mané Quindim,Lourenço e Maria

  Noite alta de silêncio e lua
  Serafim o   bom pastor de casa saía
  Dos quatro meninos , dois levavam rifles
  Outros dois levavam fumo e farinha

Bandoleros de los campos verdes
Dom Quixotes de nuestro desierto
Ê A Ô

Serafim bom de corte
Mané , João, Lourenço e Maria

Mas o tal Lourenço,dos quatro o mais novo
Era quem dos quatro tudo sabia
Resolveu deixar o bando e partir pra longe
Onde ninguém lhe conhecia 
Serafim jurou vingança
Filho meu não dança , conforme a dança 
Ê A Ô

E mataram Lourenço
Em noite alta de lua mansa

Todo mundo dessas redondezas
Conta que o tal Lourenço não deu sossego 
Fez cair na   vida sua irmã Maria
E os outros dois matou só de medo

Serafim depois que viu o filho Lobisomem
Perdeu o juízo
Ê A Ô
E morreu sete vezes
Até abrir o caminho pro paraíso

  

1. Destaque as marcas linguísticas   e revele o contexto sócio-cultural de que 
trata a narrativa.
-São três machos e uma fêmea.
-Todos de olhar esperto para ver de perto
A História se passa no sertão nordestino 


2."Todos de olhar esperto”
A característica das personagens induz o leitor a pensar se esta característica é significativa
Para aquela família. Levante uma hipótese sobre essa característica dos filhos de Serafim.
“ Todos   apreensivos”

3.Dê um sentido no verso :” Filhos de dois juramentos ,todos dois sangrentos”
Juramento-sangrento= desobediência inaceitável (a lei do cangaço)

4.O texto afirma que o juramento se dá em “noite clarinha”, o que se pode pensar 
De uma noite como essa? 
Trata se de uma noite de lua cheia.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O Velho, o Menino e a Mulinha

O Velho, o Menino e a Mulinha

O pai chamou o filho e disse:
- Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
- Esta é boa! – exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho a pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? . . .
E lá se foi, a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:
- Puxa a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupas num córrego.
- Que graça! – exclamaram elas. – O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé . . . Há cada pai malvado por este mundo de Cristo . . . Credo! . . .
O velho danou e, sem dizer palavra, fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
- Quero só ver o que dizem agora . . .
Viu logo. O Izé Biriba, estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
- Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez . . . Assim, meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha . . .
- Ele tem razão, meu filho, precisamos não judiar o animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado.
Assim fizeram, e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro com um sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente:
- Bom dia, príncipe!
- Por que príncipe? – indagou o menino.
- É boa! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea . . .
- Lacaio, eu? – esbravejou o velho. – Que desaforo! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo . . .
Nem assim. Um grupo de rapazes, vendo a estranha cavalgada, acudiu em tumulto, com vaias:
- Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro . . .
- Sou eu! – replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero, mas o que quer o mundo. Daqui em diante, porém, farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente . . .

(Monteiro Lobato)

Vocabulário:
ruana: de pêlo branco com manchas escuras e arredondadas
despropósito: absurdo, inconveniência
estafeta: entregador de cartas e telegramas; carteiro
lacaio: criado que acompanha o amo em passeio
arriando: descendo, descarregando
replicou: respondeu

Questões:

1) Quais são os personagens principais do texto? (0,5)

2) O que iam fazer na cidade pai e filho e que providências foram tomadas antes de partirem? Por que foram tomadas tais providências? (1,5)

3) Relacione as críticas feitas por cada um dos personagens: (Não copie do texto. Elabore a resposta.) (2,0)
o viajante:____________________________
as lavadeiras:____________________________
Izé Biriba:__________________________________
os rapazes: _________________________________

Assinale a alternativa certa, em relação ao velho no texto: (0,5)
( ) Não respondeu às críticas em nenhum momento, de nenhuma forma.
( ) Não respondeu às críticas com palavras, mas com gestos que demonstravam seu respeito às críticas.
( ) Respondeu às críticas com palavras, por isso o texto está inteiro com diálogos.

4) O filho, no texto, é um personagem: (0,5)
( ) maravilhoso, porque é muito obediente, apesar de, às vezes, discordar do pai.
( ) sábio, porque diz grandes verdades ao pai.
( ) apagado, sem vontade própria: fala pouco, só obedece.

6) Na sua opinião, a pessoa que vive preocupada em agradar os outros, é segura, confia em si mesma, ou é insegura e não se conhece direito? Redija um comentário a respeito. (1,0)

7) Retire do texto: (1,0)
a) dois substantivos: _______________
b) dois adjetivos: ___________________
c) dois artigos definidos: ______________
d) dois artigos indefinidos: ____________
e) dois verbos: ______________________

8) Leia com atenção o décimo sexto parágrafo . (1,0)

a) Em que tempo estão empregados os verbos? ________________

b) Reescreva o parágrafo modificando o tempo verbal para o presente.

O Tijolo de Ouro

O Tijolo de Ouro
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O sujeito era mão-de-vaca mesmo. Unha-de-fome como só ele. Passou a vida inteira gastando só o mínimo necessário, explorando seus empregados, privando os filhos até do essencial e juntou uma verdadeira fortuna. Com ela comprou um grande tijolo de ouro.
Ali estava o tijolo. Resultado de toda uma vida de avareza, de sovinice, de munhequice. O sujeito ficava até vesgo olhando para o tal tijolo. De noite, foi para o quintal, sorrateiramente. Abriu um buraco e enterrou lá o tijolo de ouro. Foi dormir e sonhou com o seu tijolo.
Daquele dia em diante, toda hora que podia ele ia até o quintal e ficava olhando para o lugar onde enterrara o tijolo, namorando a terra como se ela fosse a moça mais bonita do mundo. Olhava e suspirava, olhava e suspirava.
Passaram-se os anos. Todos os dias era a mesma coisa. Assim que tinha um tempinho, lá ia o avarento espiar e suspirar para a terra. Tanto olhou, tanto suspirou, por tantos anos em torno do mesmo lugar, que acabou chamando a atenção de um vizinho. Do outro lado do muro, o vizinho ficava de olho no avarento e desconfiou de tantos olhares apaixonados e de tantos suspiros.
Uma noite, o vizinho pulou o muro, cavou a terra e roubou o tijolo de ouro.
No dia seguinte, o pobre do avarento ficou louco.
- Roubaram meu tijolo de ouro! Roubaram meu tesouro! Roubaram minha vida!
- Todos na redondeza correram para a casa do sujeito ao ouvir tamanha gritaria. Depois que, em meio a soluços e lamentações, o avarento conseguiu contar o que tinha acontecido, um velho perguntou:
- Mas por que você não deixou o ouro em casa, para ir gastando aos poucos?
- Gastando? Ficou louco? O senhor acha que eu ia gastar sequer um grãozinho do ouro que me custou tanto para juntar?
- Nesse caso, meu amigo – aconselhou o velho -, enterre uma pedra qualquer no lugar do tijolo de ouro. E venha toda hora olhar para mesmo lugar e suspirar como sempre fez. Tanto faz se dentro do buraco tem uma pedra ou um tijolo de ouro. Para o senhor, a serventia é a mesma, não é?

(Pedro Bandeira)

1) Como o avarento conseguiu juntar bastante dinheiro para comprar um grande tijolo de ouro?
2) Como o vizinho descobriu o tijolo de ouro do avarento?
3) Como se sentiu o avarento ao perceber que tinha sido roubado?
4) Pense no conselho dado pelo velho ao avarento. Você também diria a mesma coisa? Por quê?


5) Na sua opinião, que mensagem essa história quer passar aos leitores?

6) Você acha que há pessoas que agem como o avarento da história, vivendo apenas para juntar dinheiro? Comente sua opinião a respeito desse comportamento.

7) Se você pudesse escrever um bilhete ao avarento, o que você lhe diria?
REFLEXÃO E USO DA LÍNGUA
6) Destaque do texto:

a) uma frase exclamativa_________________
b) uma frase interrogativa__________________

Retire do texto:

a)uma palavra trissílaba paroxítona ________
b)uma palavra proparoxítona ______________
c)uma palavra dissílaba oxítona __________________
d)um monossílabo tônico ___________________

9) Baseando-se no assunto apresentado no texto, construa uma frase bem interessante onde apareçam dois adjetivos. Circule os adjetivos e sublinhe os substantivos a que eles se referem.

10) Complete o texto abaixo usando apenas substantivos e adjetivos.

Mais um ___________ chega ao final. Foi um ano ___________________ , ____________________ mas também muito ___________________ . Freqüentei a __________________ e aprendi muitas coisas. A matéria de que mais gosto é _______________, cuja professor (a) esse ano foi o (a) ______________________ . É um (a) professor (a) _________________ , ____________________ e ___________________ . Aprendi também que na vida devemos ser _________________ , ___________________ , __________________ e ______________________________ .
Espero que no próximo ____________ haja _______________ , _______________ e ___________________ no mundo todo e que as pessoas procurem ser cada vez __________________. O mundo precisa muito, mas muito mesmo de ___________________

Chapeuzinho Vermelho de raiva


Chapeuzinho Vermelho de raiva

- SENTA AQUI MAIS PERTO, CHAPEUZINHO. FICA MAIS PERTINHO
DA VOVÓ, FICA.
- MAS VOVÓ, QUE OLHO VERMELHO... E GRANDÃO... O QUE
HOUVE?
- AH, MINHA NETINHA, ESTES OLHOS ESTÃO ASSIM DE TANTO
OLHAR PRA VOCÊ. ALIÁS VOCÊS ESTÁ QUEIMADA HOJE, HEIN ?
- GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA
O ME LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTA COM UM NARIZ TÃO
GRANDE, MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.
- ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO. DESDE QUE COMEÇOU A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO BOSQUE, QUE É UM DEUS-NOS-ACUDA. FICO
O DIA TODO RESPIRANDO ESTE AR HORRÍVEL. CHEGUE MAIS PERTO,
MINHA NETINHA, CHEGUE.
- MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS
HORAS PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA
ASFALTADA, EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A
MINHA MOTO.
- POIS É, MINHA FILHA. E O QUE TEM AI NESTA CESTA ENORME ?
- PUXA, JÁ IA ME ESQUECENDO: A MAMÃE MANDOU UMAS
COISAS PARA A SENHORA. OLHA AI: MARGARINA, MAIONESE
HELLMANN’S,
MAS É PARA A SENHORA COMER UM SÓ POR DIA, VIU ? LEMBRA DA
INDIGESTÃO DO CARNAVAL ?
- SE LEMBRO, SE LEMBRO...
- VOVÓ SEM QUERER SER CHATA.
- ORA, DIGA.
- SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE.
E, AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !
- AH, MAS A CULPADA É VOCÊ. SÃO ESTES DISCOS MALUCOS
QUE VOCÊ ME DEU. ONDE JÁ SE VIU FAZER MUSICA DESSE TIPO ?
UM HORROR !! VOCÊ ME DESCULPE PORQUE FOI VOCÊ QUE ME
DEU, MAS ESTAS GUITARRAS, É GUITARRA QUE DIZ, NÃO É ? POIS É,
ESTAS GUITARRAS SÃO MUITO BARULHENTAS... NÃO HÁ OUVIDO QUE
AGÜENTE MINHA FILHA. MÚSICA É A DO MEU TEMPO, AQUILO SIM, EU
E SEU FINADO AVÔ, DANÇANDO VALSAS... AH, ESSA JUVENTUDE ESTÁ
PERDIDA MESMO.
- POR FALAR EM JUVENTUDE, O CABELO DA SENHORA ESTÁ UM
BARATO,
ISSO ?
- TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA, NÃO É MINHA FILHA ?
OU VOCÊ QUERIA QUE EU FOSSE DOMINGO AO PROGRAMA DO GUGU
DE
CHAPEUZINHO PULA PRA TRÁS:
- E ESTA BOCA IMENSA ??!!
A AVÓ PULA DA CAMA E COLOCA AS MÃOS NA CINTURA, BRAVA:
- ESCUTA AQUI, QUERIDINHA: VOCÊ VEIO AQUI HOJE PRA ME
CRITICAR, É?

MÁRIO PRATA

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1- PELA LEITURA DA TEXTO, ONDE SE PASSA A HISTORIA ?------

2- QUAIS SÃO OS PERSONAGENS DO TEXTO ?

3- POR QUE VOCÊ ACHA QUE O TEXTO RECEBEU O NOME
“CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA”?

4- ESTAVA QUEIMADA ?

5- DE ACORDO COM O TEXTO POR QUE O NARIZ DA VOVÓ ESTAVA
GRANDE?

6- QUAL O BENEFÍCIO QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO PROPORCIONOU A
CHAPEUZINHO ?

7- NA HISTORIA ORIGINAL O QUE CHAPEUZINHO LEVAVA PARA A
VOVÓ ?

8- O QUE A VOVÓ ACHA DO ROCK ?

9- QUAL O PROGRAMA DE TELEVISÃO QUE A VOVÓ GOSTA ?

10- QUANDO A VOVÓ PULOU DA CAMA O QUE VOCÊ PENSOU QUE ELA
IRIA FAZER ?

11- ESTA HISTORIA É UMA ADAPTAÇÃO DE UM CONTO DE FADA.

A- QUAIS ERAM OS PERSONAGENS DO TEXTO NA HISTORIA ORIGINAL ?

B- QUAL A DIFERENÇA DO CONTO ORIGINAL DE CHAPEUZINHO
VERMELHO PARA O CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA ?

C- COMO ACABAVA A HISTORIA ORIGINAL ?

12- O QUE VOCÊ ACHOU DA HISTORIA CHAPEUZINHO VERMELHO DE
RAIVA

13- QUANDO A VOVÓ DISSE: “- ESCUTA AQUI QUERIDINHA: VOCÊ VEIO
AQUI PRA ME CRITICAR É ?!”, NO LUGAR DE CHAPEUZINHO, O QUE
VOCÊ RESPONDERIA ?

VIVENCIANDO OS FATOS

1- VOCÊ TEM AVÓS ?

2- COMO É SEU RELACIONAMENTO COM ELES ?

3- ALGUMA VEZ ELES JÁ PERDERAM A PACIÊNCIA COM VOCÊ ? POR QUÊ ?

4- SEUS AVÓS JÁ LHE CONTARAM ALGUMA HISTORIA DA ÉPOCA DE
CRIANÇA DELES ? QUAL ?

5- O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER PRA ELES MAS NUNCA TEVE
CORAGEM DE FALAR ?

GRAMÁTICA

1- CIRCULE NO TÍTULO DA HISTÓRIA UM ADJETIVO:

CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA

2- LEIA O TRECHO A SEGUIR:

GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA NÃO ME
LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTÁ COM UM NARIZ TÃO GRANDE,
MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.

RETIRE DESTE TRECHO:

A) UM SUBSTANTIVO COMUM: __________________________________

B) UM ARTIGO DEFINIDO:______________________________________

C) PRONOME DEMONSTRATIVO:________________________________

D) PRONOME DE TRATAMENTO:_________________________________

3- VEJA O TRECHO A SEGUIR:

MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS HORAS
PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA ASFALTADA,
EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A MINHA MOTO.

RETIRE DESTE TRECHO:

A) UMA PALAVRA MONOSSÍLABA __________________________________

B) UMA PALAVRA DISSÍLABA ________________________________________

C) UMA PALAVRA TRISSÍLABA: _________________________________

D) UMA PALAVRA POLISSÍLABA ____________________________________

4- QUANTOS PARÁGRAFOS TEM O TEXTO: ___________

5- IDENTIFIQUE OS TIPOS DE FRASES:

A) -TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA,NÃO É MINHA FILHA?
_________________________________________________

B) - SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE. E,
AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !

_____________________________________________________________

C) - ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO.

______________________________________________________________

D) - NÃO HÁ OUVIDO QUE AGUENTE MINHA FILHA.

______________________________________________________________

6- NA FRASE ABAIXO, QUAL É O SUJEITO E QUAL É O PREDICADO?

A MAMÃE MANDOU UMAS COISAS PARA A SENHORA.

SUJEITO DA ORAÇÃO: _________________________

VERBO: __________________________________________

PREDICADO DA ORAÇÃO: ___________________________

O CONSELHEIRO

O CONSELHEIRO

Contam que um certo lavrador possuía um burro que o repouso engordara e um boi que o trabalho abatera.
Um dia, o boi queixou-se ao burro e perguntou-LHE:
”Não TERÁS ó irmão, algum conselho que me salve desta dura labuta?”
O burro respondeu: “Finge-te de doente e não comas tua ração. Vendo-te assim, nosso amo não te levará para lavrar o campo e TU DESCANSARÁS”.
Dizem que o lavrador entendia a linguagem dos animais, e compreendeu o diálogo entre o burro e o boi.
Na manhã seguinte, viu que o boi não comera a sua ração: deixou-o e levou o burro em seu lugar. O burro foi obrigado a puxar o arado o dia todo, e quase morreu de cansaço. E lamentou o conselho que dera ao boi.
Quando voltou à noite perguntou-lhe o boi:
- Como VAI, querido irmão?
- Vou muito bem, respondeu o burro. Mas ouvi algo que me fez estremecer por tua causa. OUVI NOSSO AMO DIZER: “ Se o boi continuar doente, deveremos matá-lo para não perdermos sua carne”. MINHA OPINIÃO É QUE TU COMAS TUA RAÇÃO E VOLTES PARA TUA TAREFA A FIM DE EVITAR TAMANHO INFORTÚNIO”.
O boi concordou, e devorou imediatamente toda a sua RAÇÃO. O lavrador estava ouvindo, e riu.

estudo do texto

1. O conselheiro de que fala o título do texto é:
a) o boi; b) o burro; c) o LAVRADOR.

2. De quem partiu a iniciativa, isto é, o desejo do conselho: do boi ou do burro? Justifique sua resposta baseando-se no texto:

3. Por que o boi foi pedir conselho ao burro?

4. o conselho dado pelo burro teve algum efeito? Justifique sua resposta, com palavras do texto:

5. Foi bom para o burro ter dado o conselho ao boi? Por quê?

6. O burro ficou prejudicado pelo conselho que deu ao boi. Como conseguiu safar-se da nova situação?

7. A qualidade do burro que mais se destaca na história é:
a) a esperteza; b) a maldade; c) a preguiça;

8. a característica dolavrador que mais chama a atenção é:
a) a paciência b) a compreensão; c) a esperteza

9 – Assinale a alternativa que melhor se relaciona com o texto:
a) o boi é um animal PREGUIÇOSO;
b) o burro é um animal bem burro MESMO;
c) o burro é um animal esperto;

10. Esse texto pertence ao tipo de história com o gênero FÁBULA POR QUE:
a) é uma história imaginária cujas personagens são animais que conversam, e atrás da história esconde um ensinamento.
b) é uma história muito bacana, bem interessante, o que caracteriza uma fábula.
c) é uma história inventada

11. Em “ possuía um burro que o repouso engordara”, a palavra em destaque significa:
a) preguiça; b) falta de trabalho c) pouco trabalho

12. Em: “o nosso amo não te levará para lavrar”, a expressão sublinhada significa:
a) que o boi e o burro se amavam como irmão;
b) patrão, dono;
c) que o dono gostava dos dois animais;

13. no trecho: “Não te levará para lavrar o campo”. A palavra em destaque lavrar é o mesmo que:
a) plantar b) lavar c) clarear

14. na fala: “Não terás, ó irmão, algum conselho que me salve desta dura labuta?”, a expressão grifada significa:
a) conselho b) folga c) trabalho

15. ilustre o texto:

O príncipe desencantado

O príncipe desencantado
O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
- Muito obrigada querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
- Sim, minha querida princesa.
- Então nós temos que nos casar já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
- É ... querida princesa.
- Você tem um castelo, é claro.
- Tenho... princesa.
- E quantos quartos têm o seu castelo, posso saber?
- Trinta e seis.
- Só? Pequeno, heim! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reforma... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!
- Tantas assim?
- Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
- Mas quarenta amas!
- Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal, passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!
- Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
- Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou, que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então, teve uma idéia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.

1. Releia o início do texto e responda: "O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada havia cem anos." a. A que personagem de conto de fadas esse texto se refere? Por quê?
b. Como costumam ser as princesas dos contos de fada tradicionais?
c. Em que a princesa desse texto é diferente das princesas dos contos de fada tradicionais? Como?
d. O que dá humor ao texto?
e. O príncipe se parece com os príncipes dos contos de fada? Por quê?

3. Releia outra parte do texto. "Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então teve uma ideia."
Que ideia foi essa?

4. A princesa falou: "- Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!"
a. Por que a palavra não aparece tantas vezes?
b. Por que os príncipes, quando passam pela frente do castelo, assobiam e olham para outro lado?

5. Leia e responda:
- (...) você veio e me beijou e agora vai quere que eu ande por aí como uma gata borralheira?
Quando disse isso, a princesa estava se referindo a uma personagem de um outro conto de fada muito conhecido. Você sabe qual é essa personagem? Como ela se vestia?
6. O que o príncipe quis dizer ao declara que não era o rei das Arábias?

7- Por que o texto recebeu o subtítulo “O príncipe desencantado”?

8. Essa histórias teve um final feliz? Para quem?

9. Na sua opinião, a princesa vai acordar um dia? Por quê?

10. Como nos contos de fadas que você conhece, o texto "O príncipe desencantado" apresenta um príncipe e uma princesa. Para você, o que o texto tem de diferente dos outros contos de fadas?

11- O que mais chamou a sua atenção no texto?

12- Que sentimento(s) a atitude da princesa ao acordar despertou no príncipe? Por quê?
ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO.
1- Dê substantivos próprios às palavras abaixo.
princesa________ príncipe________ castelo___________ rei______

2- Classifique os substantivos abaixo de acordo com o que se pede:
Substantivos

Separação silábica

Nº de sílabas

Classificação quanto ao nº de sílabas

Classificação quanto à tonicidade

Plural dos substantivos
desencantado

De-sen-can-ta-do

5  -
polissílabas  paroxítona

desencantados
príncipe

esfarrapadas
borralheira
adormecida

3- Retire do texto “O PRÍNCIPE DESENCANTADO”: Uma frase:
Interrogativa_______________________________________________________________
Afirmativa__________________________________________________________________
Exclamativa________________________________________________________________
Negativa___________________________________________________________________
4- Dê adjetivos às palavras abaixo.
princesa______________ quartos___________________
príncipe______________ roupas__________________

5- Copie do texto uma palavra que indique:
Quantidade________________
* Ação (verbo)______________________

6- “Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar minhas unhas varrendo, lavando, passando, não é?”
**Com quem a princesa estava falando?___________________________
**A s palavras grifadas são:
( ) verbo no singular ( ) pronome possessivo ( ) adjetivo
**As palavras varrendo, lavando e passando são:
( ) substantivos próprios ( ) coletivos

7- Responda:
a) O texto que você leu é uma versão cômica de um conto de fada muito conhecido. Qual é o nome desse conto?
b) Como costumam ser as princesas dos contos de fada tradicionais?
c) Em que a princesa desse texto é diferente das princesas dos contos de fada tradicionais?
d) O que o príncipe quis dizer ao declarar que não era o rei das Arábias?
e) Essa história teve um final feliz? Para quem?
f) Na sua opinião, a princesa vai acordar um dia? Por quê?
g) Explique o título do texto.

8- Complete o texto, modificando os verbos abaixo para o tempo futuro, de acordo com as informações abaixo.
assistir – passar – tomar – almoçar – pegar
Selminha, minha neta,

No próximo domingo, ________________ àquele filme dos dinossauros. Eu ______________________ na sua casa lá pelas 11horas e nós ______________________ o ônibus para o centro. Chegando lá, ___________________ em algum lugar perto do cinema e __________________ a sessão das três.
Será uma tarde ótima!
Vovô
2. Assim que soube que o príncipe era solteiro, a princesa intimou-o a se casar com ela e começou a fazer uma série de exigências.
a. Faça uma lista do que ela exigiu dele.
b. Por que a princesa faz tantos pedidos?
c. A princesa errou ao tomar essa atitude? Por quê?
d. Diante de tantos pedidos, o que o príncipe respondeu à princesa? Por quê?

O fantástico mistério de Feiurinha

O fantástico mistério de Feiurinha
Era uma vez, há muitos, muitos anos atrás, mais vinte e cinco anos, uma senhora de cabelos negros como o ébano, onde já começavam a apare­cer alguns fios brancos como a neve, bem da cor da pele dela, que também era branca como a neve.
O nome da tal senhora era Branca Encantado. Nos tempos de solteira, o sobrenome dela era “De Neve” mas, depois que se casou com o Príncipe Encantado, Dona Branca passou a usar o sobrenome do marido.
Dona Branca estava com uma barriga enorme, esperando o seu sétimo filho, para ser afilhado­ do sétimo anãozinho, que vivia reclamando pelo fato de todos os outros anões já serem padrinhos de filhos de Dona Branca e faltar um para ser afilhado dele.
Dali a uma semana ia fazer vinte e cinco anos que Dona Branca havia se casado para ser feliz para sempre. E, como você sabe, quem fica vinte e cinco anos casado com a mesma pessoa faz uma bruta festa para comemorar as Bodas de Prata.
Feliz com tudo isso, Dona Branca tricotava um casaquinho de lã para o principezinho que ia nascer, sozinha no grande salão do castelo, forrado de mármore cor-de-rosa e veludo vermelho. Os filho maiores estavam na escola e os menores com as amas. O Príncipe Encantado, como sempre, estava caçando. Foi aí que a grande porta do salão abriu-se e entrou Caio, o lacaio, anunciando:
Alteza, a Senhorita Vermelho acaba de chegar ao castelo e pede...
- Chapeuzinho?! - interrompeu Dona Bran­ca. - Que ótimo! Peça para ela entrar. Vamos, Caio, rápido!
Caio, o lacaio, inclinou-se numa reverência e foi buscar a visitante.
Chapeuzinho Vermelho era a mais solteira das amigas de Dona Branca e uma das poucas que não era princesa. A história dela tinha terminado dizendo que ela ia viver feliz para sempre ao lado da Vovozinha, mas não falava em nenhum príncipe encantado. Por isso, Chapeuzinho ficou solteirona e encalhada ao lado de uma velha cada vez mais caduca.
Com a cestinha pendurada no braço e com o capuz vermelho na cabeça, Dona Chapeuzinho entrou com o lacaio atrás. Dona Branca correu para abraçar a amiga.
- Querida! Há quanto tempo! Como vai a Vovozinha?
- Branca! As duas deram-se três beijinhos, um numa face e dois na outra, porque o terceiro era para ver se a Chapeuzinho desencalhava.
Olhando em volta, para ver se ninguém a ouvia, Chapeuzinho perguntou:
- O Príncipe está no castelo?
- O Príncipe? Que Príncipe?
- O Príncipe Encantado. Seu marido.
- Ah! Não está não. Foi à caça.
- Pois então vamos ao assunto. Eu falei com a Rapunzel Encantado e ela me disse que o Prín­cipe...
- Príncipe? Que Príncipe?...
- O Príncipe Encantado. Marido da Rapunzel.
- Ah...
- Pois é. O marido da Rapunzel encontrou-se com o Príncipe...
- O Príncipe? Que Príncipe?
- O Príncipe Encantado. Marido da Cinderela.
- Ah...
A família Encantado tinha fornecido muitos príncipes para casar com as heroínas dos contos de fada. Por isso, quase todas as princesas tinham o mesmo sobrenome e eram cunhadas entre si. É claro que isso trazia uma certa confusão.
- Resumindo: o Príncipe da Rapunzel encon­trou-se com o Príncipe da Cinderela, que tinha pas­sado pelo castelo da Feiurinha...
- Ah, Feiurinha! - exclamou Dona Branca - Há quanto tempo eu não vejo a minha querida Feiurinha Encantado...
- Pois é exatamente essa a fofoca: há muito tempo ninguém vê a Feiurinha!
- Ela desapareceu?
- Isso mesmo. O Príncipe deve estar des­consolado...
- Que Príncipe?
- O Príncipe Encantado. Marido da Feiurinha.
- Ah...
Dona Branca interpretou à sua maneira, o de­saparecimento da Feiurinha:
- Será... será que ela abandonou o marido?
- E fugiu com outro? Acho difícil. A essa al­tura não existe mais nenhum Príncipe
Encantado solteiro.
- Eu que o diga! Estou cansada de ser solteirona e aguentar aquela Vovó caduca. Tenho procurado feito louca, mas só encontro príncipe casado...
Dona Branca raciocinou:
- Então, se Feiurinha desapareceu, isso sig­nifica que ela pode estar correndo perigo. E, se is­so for verdade, será a primeira vez que uma de nós corre perigo desde que casamos para sermos fe­lizes para sempre!

Pedro Bandeira.O fantástico mistério de Feiurinha. São Paulo, FTD, 1987.

Interpretação do texto
1. Por que a Branca de Neve passou a ser chamada de Branca Encantado?
2. Quem eram os padrinhos dos filhos de Dona Branca Encantado?
3. Por que Chapeuzinho Vermelho não era uma princesa também?
4. Por que o sobrenome de todas as heroínas era Encantado?
5. O narrador do texto é também personagem ou só observador? Escreva uma frase do texto que justifique sua resposta.
Gramática.
1. Retire do texto “O fantástico mistério de Feiurinha”:

a. Dois substantivos próprios -
b. Dois substantivos comuns -
c. Dois adjetivos -
d. Dois artigos -
e. Dois verbos -

2. Forme uma única frase com cinco palavras do exercício 1.

3. Leia com atenção cada série de palavras.

a.

abuso

revisão

reprise

economia

b.

tranquilo

útil

canal

uniforme

Agora, marque a resposta correta:

( ) Na série a, todos os verbos derivados terminam em isar.

( ) Na série b, todos os verbos derivados terminam em izar.

4. Leia as frases abaixo e classifique as palavras sublinhadas:

a. Fernanda é uma menina sapeca e adora pé de moleque.

Fernanda -
b. Márcia vai ao circo brincar com o palhaço.

5. Quais os dias da semana que são substantivos compostos?

domingo, 1 de julho de 2012

Os mineiros e sua terra”.


 “Os mineiros e sua terra”.

De volta da escola, após o primeiro dia de aula, o pequeno Ari parecia bastante ale-gre. E ainda mais alegre ficou ao avistar o avô à sua espera na porta de casa.
_Então, Arizinho, como foi hoje na escola? - perguntou o senhor Rosa.
_Foi bem legal, vô. Sabia que eu já arrumei dois amigos?
_Mas isso é muito bom, sô! Agora vamos entrar que eu quero que você me conte todas as novidades – disse o avô ao neto, tirando-lhe a mochila das costas e levando-o pela mão para dentro de casa.
Era uma casa antiga, modesta, mas bem cuidada, situada numa rua pequena do bairro do Horto, em Belo Horizonte, rua ainda sossegada apesar da violência que se via por toda a cidade. Não ficava longe da escola e por isso as crianças da rua iam para as aulas a pé, sem reclamar.
Sentaram-se os dois, avô e neto, à mesa da cozinha para o almoço que a mãe de Ari sempre deixava preparado antes de sair para a lavanderia onde trabalhava do meio-dia até a noitinha. Nesse dia para comemorar o início das aulas, tinha carne assada, farofa de couve e ovo, arroz, feijão e uma saborosa quirerinha de milho. De sobremesa, havia doce de leite e queijo branco.
_Sabe, vô, a professora disse que a gente vai estudar a história de Minas.
_É mesco? História de Minas? Isso é muito bom, Arizinho! Você vai conhecer
uma porção de coisas sobre o nosso estado?
_É, vô, mas no fim da aula a professora fez uma pergunta que ninguém soube res-
ponder...
_Que pergunta?
_Ela perguntou pra gente quem eram os mineiro e o que era Minas Gerais. Pediu
para cada um dizer o que achava, mas ninguém disse nada. Todo mundo ficou de boca fe-chada.
O senhor Rosa também ficou encafifado e inclinou o corpo para trás na cadeira. Ficou pensando qual seria a resposta.


Leia para a mamãe e peça que ela lhe dê uma nota de 0 a 10. __________

Vamos estudar o texto “Os mineiros e sua terra”.

1- Quem são os personagens? _________________________ e _____________________ .
2- a- Em que bairro eles moram? _______________________________________ .
b- Em que cidade eles moram? _______________________________________ .
c- Em que estado eles moram? _____________________________________ .
3- Pense e responda no caderno.
a- O que a cidade em que Ari mora é do estado em que ele mora? Explique o ela tem de diferente das outras cidades.
b- Por que o estado de Minas recebeu este nome?
4- E pra você, o que é ser mineiro?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A história do lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? Por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca.
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.



Interpretando:

1 – Qual o título do texto?
2 – O que fazia a avó quando o neto chegou?
3 – Sobre quem a avó estava escrevendo?
4 – O que a avó considerava mais importante que as palavras? Por quê?
5 – Qual a primeira lição do lápis?
6 – Qual a quinta lição do lápis?

Vic-Lic, o astronauta


Vic-Lic, o astronauta


A Flor, notando a aproximação cautelosa de Vic-Lic fala:
- Oi amigo! Pode se aproximar sem susto! Você é novo por estas bandas?
- Oi, meu é Vic-Lic e sou um astronauta de um planeta distante, em viagem de pesquisa. Você é um representante deste planeta?
- Sim, posso ser considerada uma representante deste planeta que por sinal se chama Terra. Aliás, deixe que eu me apresente. Meu nome é Flor. Mas o que traz você aqui?
- Eu vim pesquisar uma estranha palavra! Diz Vic-Lic animado.
- Que palavra é essa que fez você vir de tão longe? Pergunta Flor.
- Seu nome é amar – responde Vic-Lic.
A Flor sorridente diz:
- Puxa!!! Viajar de um outro planeta para descobrir uma coisa tão simples?!
Vic-Lic assustado pergunta:
- Simples?
- Sim – responde a Flor.
- Tão simples como é a minha função aqui, de ajudar a natureza a sorrir.

Interpretação do texto:

1 – Quem são os personagens do texto?


2 – Quem era Vic-Lic?


3 – Quem era Flor?


4 – O que fazia Vic-Lic na Terra?



5 – Qual era a função de Flor?

UMA DAS MARIAS



Um dia, Maria chegou em casa da escola, muito triste.
- O que foi? – perguntou a mãe de Maria.
Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopy e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada.
A mãe de Maria foi ver se ela estava com febre. Não estava. Perguntou se estava sentindo alguma coisa. Não estava. Perguntou se estava com fome. Não estava. Perguntou o que era, então.
- Nada – disse Maria.
A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu Snoopy, emburrada.
Quando o pai de Maria chegou em casa do trabalho a mãe de Maria avisou:
- Melhor nem falar com ela...
Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo nenhum.
Na mesa de jantar, Maria de repente falou:
- Eu não valo nada.
O pai de Maria disse:
- Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em segundo lugar, não é verdade. Você vale muito.
- Não valho.
- Mas o que é isso? – disse a mãe de Maria – Você é a nossa querida. Todos gostam de você. A mãe, o pai, a vó, os tios e tias. Para nós, você é uma preciosidade.
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A milhões de outras pessoas.
- Só na minha aula tem sete Marias!
- Querida... – começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu.
- Maria – disse o pai – você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro?
- Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra em toda parte. Um diamante é difícil de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto?
- Por quê?
- Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro, depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma pepita de ouro.
- Ia ser a coisa mais valiosa do mundo.
- Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria.
- Só na minha aula são sete.
- Mas são outras Marias.
- São iguais a mim. Dois olhos, um nariz...
- Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem.
- É...
- Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?
- Mas pai...
- Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, você mesmo, só existe uma. Se algum dia aparecer outra você na sua frente, você pode dizer: é falsa.
- Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo.
- Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões...
Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando com o Snoopy:
- Sabe um diamante?

Luis Fernando Veríssimo

Interpretação de texto
 1) Por que Maria chegou da escola tão triste? ( ) Foi mal na prova. ( ) A professora gritou com ela. ( ) Sentia-se sem valor.
 2) De que forma o pai de Maria a ajudou a sentir-se melhor: ( ) Mostrou-lhe que ela era única. ( ) Deu-lhe um presente muito caro. ( ) Saiu com ela para tomar sorvete.

UM COFRE VALIOSO


UM COFRE VALIOSO
Juca e Joca eram dois irmãos. Tinham lá suas diferenças, pois, afinal, cada um é cada um e ninguém é igualzinho a ninguém. No caso dos dois um era esperto e o outro também.
O avô deles era um sujeito bigodudo, que passou a vida inteira juntando dinheiro para comprar coisas. Por isso, quando quis dar um presente para os netos, a única coisa que apareceu na sua memória foi um cofre. Vai daí que, um dia, cada um ganhou do avô um cofre para guardar seu rico dinheirinho ganhado e juntado.
- Lugar de dinheiro é no cofre! – disse solenemente o avô ao entregar os presentes mal e porcamente embrulhados.
O cofre do Juca era um porquinho barrigudo, cara de comilão. Ele pegou o porquinho-cofre e correu para o quarto. O cofre de Joca era um elefante, também barrigudo, cara de morto de fome. Ele também correu para o quarto, após ter pego seu cofre-elefante.
O tempo foi passando e com ele coisas diferentes foram acontecendo. O cofre do Joca, pobre elefante barrigudo e morto de fome, acabou quebrado e jogado num canto qualquer da casa. O cofre de Juca, belo porquinho comilão, tinha uma fome insaciável e estava sempre a querer mais e mais dinheiro. Barrigudinho, o porquinho, cada vez mais cheio, estava sempre na estante. O dinheiro do Joca ia no sorvete, no jibi, no doce... O dinheiro do Juca... ah! esse ninguém via, ninguém sabia.
Certa vez, Joca apareceu em casa com um álbum de figurinhas de super-heróis completinho. Não faltava nenhunzinho, nem mesmo He-Man. Valia uma nota, completinho daquele jeito. Juca, logo que viu o álbum apresentado pelo irmão, encheu os olhos de vontade e foi logo negociando:
- Quer vender esse álbum pra mim?
Joca fez cara de importante, dono de ricos tesouros, e respondeu, depois de fingir que não entendera a pergunta:
- O que você disse?
Juca, sem perder tempo, foi de novo propondo:
- Quer vender o álbum?
- Bem... quanto você me dá por ele?
Juca pensou, fez cálculos, meteu a mão no bolso e mandou:
- Te dou duzentos reais.
Joca esbravejou:
- Você está brincando! Duzentos pelo Super-Homem, pelo Homem-Aranha, pelo He-Man... Sabe quando? Nunquinha!
Ele sumiu com o álbum e, durante alguns dias, os dois não falaram mais sobre o rico tesouro. Até que o Joca, sabe-se lá por quê, propôs:
- Encontrei um jeito de vender o álbum pra você.
- Que jeito? – perguntou o Juca, todo interessado na proposta do irmão.
- Quero o seu cofrinho. Você me dá o cofre-porquinho cheio e está certo.
Juca espantou-se:
- O meu cofrinho? Mas ele...
Joca cortou a resposta decidido.
- É pegar ou largar!
- Mas o meu cofrinho...
- É pegar ou largar!
Mas o meu cofrinho... ele não...
- É pegar ou largar!
- Está bem...eu aceito.
Joca ficou com o cofrinho e Juca com o álbum. Apenas alguns minutinhos, até Joca voltar gritando e esbravejando:
- Você me enganou! Você não disse que seu cofrinho estava cheio de palitos de sorvete em vez de dinheiro! – berrou Joca por tudo quanto foi buraco do corpo.
- Você não me deixou explicar, ora bolas! Eu tentei falar e você não deixou.
- Quero meu álbum de volta.
- Nada disso! Negócio é negócio. Negócio feito não pode ser desfeito.
Eles ainda trocaram argumentos, palavrões e explicações por alguns momentos, mas depois cada qual seguiu seu caminho.
A história não terminou aqui: não é que dentro do cofrinho havia um palito de sorvete premiado? E o prêmio... bem, o prêmio... o prêmio era um livro ilustrado, cheinho de fotografias e desenhos de super-heroinas: Mulher –Maravilha, Batgirl, Poderosa Ísis, She-Ra...
Sabe o que aconteceu depois? Bem... isso é história para outra história.
Edson Gabriel Garcia

Passar no quadro
Responda:
1) O que os dois meninos ganharam de presente do avô?
2) Como era o nome dos meninos?
3) Por que esse foi o único presente em que o avô conseguiu pensar?
4) Onde e como achas que Joca arrumou o álbum de figurinhas?
5) Tu achas que Juca foi honesto ao aceitar a proposta do irmão: Por quê?
6) Em sua opinião, a troca deveria ser desfeita? Por quê?
7) Escreva o final desta história, fazendo um desenho ao terminar.

domingo, 24 de junho de 2012

O REI DOS ANIMAIS


O REI DOS ANIMAIS


O Leão saiu para verificar se ainda era o “Rei das Selvas”. O respeito entre os animais já não era o mesmo, pois os tempos mudaram.
O leão encontrou o macaco e perguntou:
- Ei, você aí, macaco, quem é o rei dos animais?
O macaco saltou para cima da mais alta árvore e respondeu:
- Claro que é você Leão, claro que é você!
O papagaio, ao ser indagado, também concordou.
E a coruja, sábia que é, também respondeu:
- Sim, você é o maioral da mata.
E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Indagou igualmente ao tigre que, mesmo meio aborrecido, acabou concordando.
Três quilômetros adiante, o Leão encontrou o elefante:
- Elefante, quem manda na floresta, é o rei, imperador e senhor de tudo?
O elefante pegou-o com a tromba, deu três voltas com ele no ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro.
O Leão caiu no chão, tonto e ensangüentado. Levantou-se, lambeu uma das patas e murmurou:
-Que louco! Só porque não sabia a resposta, não era preciso ficar tão zangado!
Millor Fernandes, Fábulas fabulosas

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1- Enumere os parágrafos. Quantos?_____________
2- Marque com um X as afirmativas que aparecem no texto:
( ) O Leão não sabia se ainda era o “Rei das Selvas”.
( ) Todos os animais concordaram com o Leão.
( ) O tigre era o animal mais forte da selva.
( ) O papagaio não concordou com o Leão.
( ) O Leão encontrou o elefante na selva.

3- O respeito entre os animais já não era o mesmo. Alguns animais concordaram com o Leão. Risque o nome desses animais.

elefante cobra coruja tigre papagaio

4- Quem falou as frases?
- Sim, você é o maioral da mata. _______________________
- Só porque não sabia a resposta, não era preciso ficar tão zangado!___________
- Claro que é você Leão! _________________________________
5-
6- Você diz o que pensa:
a) Por que alguns animais responderam que o Leão era o rei das Selvas?
R.:__________________________________________________________

b) Por que o elefante fez tudo aquilo com o Leão?
R.:_______________________________________________________________
c) Por que o elefante desapareceu floresta adentro?
R.________________________________________________________________

d) O elefante foi corajoso? Justifique sua resposta.
R.:________________________________________________________________
__________________________________________________________________

e) O Leão entendeu a atitude do elefante? Explique.
R.:________________________________________________________________
__________________________________________________________________
f) Quem você escolheria para ser o “Rei das Selvas”? Por quê?
R.________________________________________________________________

O MEU SERTÃO AGRADECE A CHUVA QUE DEUS MANDAR


O MEU SERTÃO AGRADECE A CHUVA QUE DEUS MANDAR
O nordeste está sofrendo Seco sem água e sem planta
O campina já nem canta
O gado não está comendo
As plantas estão morrendo
 Dá vontade de chorar Só Deus pra nos ajudar
E ouvir a nossa prece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.
 A terra fica doente
 Fica a vida ameaçada Gado morto na estrada
 Chega dá pena na gente O sertanejo carente
 Vê a seca arrochar
Quem come do que plantar Baixa a cabeça e faz prece
 O meu sertão agradece As chuvas que Deus mandar.
 Quem só vive do roçado É triste a situação
Se não plantar não tem pão
 Pra dar ao filho coitado
 O cabra fica apertado
Vendo seu filho chorar
Sem nada ter pra lhe dar
O sertanejo padece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar. [...]
 Francisco Rariosvaldo de Oliveira



Agora que você leu com atenção o poema responda as questões
1. Por que os poemas recebem o nome de cordel?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Onde são vendidos os poemas de cordel?
_________________________________________________________________________
3. Cite nome de 3 cordelistas.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Quantas estrofes e quantos versos há neste poema?
Estrofes _____________________________
Versos _______________________________

5. Qual foi o tema escolhido pelo cordelista do poema O meu sertão agradece a chuva que Deus mandar? Qual você acha ter sido o motivo para esta escolha?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. Como você imagina que seja a realidade vivida pelo autor do poema?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. De que região do país fala o poema de cordel que você acabou de ler? Retire do poema um trecho que justifique sua resposta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. Explique com suas palavras o que você entendeu do cordel de Francisco Rariosvaldo de Oliveira e dê sua opinião sobre o poema.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A preguiça e o banquete dos bichos


A preguiça e o banquete dos bichos 

Os bichos deram um banquete. Já na hora em que iam sentar à mesa, notaram que não havia farinha. Então chamaram a preguiça e disseram: - Comadre preguiça, vá depressa à cidade e compre cuia e meia de farinha. Mas venha logo, senão a comida esfria. A preguiça fez uma careta e saiu resmungando pelo corredor da sala de jantar. Os bichos ficaram a esperar. Passou-se um dia... Passaram-se dois, três... Quatro dias. Todos os bichos estavam caindo de fome. Impaciente, a cutia exclamou: - Minha gente, que fim teria levado a comadre preguiça que ainda não voltou? Então ouviram de trás da porta da rua a preguiça murmurar: -Se me aperrearem, não vou à cidade comprar a farinha. (Maria Zélia G de Almeida)

1. O assunto principal do texto é:
( ) o banquete dos bichos
( ) o sossego da preguiça
( ) a fome dos animais

2. Que aconteceu aos bichos na hora em que sentaram à mesa?


3. Qual foi o animal escolhido para buscar a farinha?


4. A preguiça recebeu a ordem e saiu:
( ) contente ( ) apressada ( ) resmungando


5. De acordo com o texto, escreva V para verdadeiro ou F para falso nos espaços:
Os bichos deram um baile à fantasia. (__)
Os bichos mandaram a preguiça comprar farinha na cidade.(__)
Os bichos estavam dançando porque estavam sem fome.(__)
A preguiça saiu logo que recebeu a ordem. (__)
A cutia estava impaciente e reclamou primeiro. (__)

6. Quem disse isso:
“Minha gente, que fim teria levado a comadre preguiça que ainda não voltou?”


7. No texto, a palavra aperrearem quer dizer:
( ) cutucarem ( ) chamarem ( ) deixarem ( ) chatearem


8. Depois de quanto tempo a preguiça trouxe a farinha?

9. Ilustre o texto:

10. Reescreva o texto:

domingo, 17 de junho de 2012

Hora da brincadeira.


Hora da brincadeira.

A língua que falamos é engraçada.
Pra perceber, fique de antena ligada.

Não se pode levar tudo ao pé da letra,
Senão acaba dando a maior treta.

Abacaxi é coisa difícil de fazer.
Dar bolo em alguém é não aparecer.

Pauleira é correria; bate-boca é discussão.
Ir a festa sem ser convidado é bicão.

Cair como patinho é ser enganado,
Sujeito careta é um cara antiquado.

Fazer tricô é o mesmo que fofoca,
Uma situação complicada é broca.

Fazer sucesso é abafar, arrepiar;
Ir para o beleleu é fracassar.

Chutar é afirmar sem ter certeza,
Viver à sombra é querer moleza.

Banho é derrota, cabeça é cuca,
Pessoa sem parafuso é maluca.
Preguiçoso é quem fica na maciota,
Mentir é o mesmo que contar lorota.

Aproveitar é tirar uma casquinha.
Arrecadar grana com amigos é vaquinha
Neca é nada, na bucha é no ato,
Dar uma de bobo é pagar o pato.

Coisa sem valor é coisa mixuruca,
Desejar mal a alguém é uruca.

Xarope é uma pessoa bem chata,
Chupim é quem vive na mamata.
Desaparecer é tomar chá de sumiço,
Está fora é não assumir compromisso.

Velho é pai, coisa pode ser treco,
Confusão é sempre perereco.

Colega duro de aturar é mala,
Cabular é faltar na aula.

Estudar nossa língua é maneiro.
Brincar com as palavras é recreio.
João Anzanello Carrascoza. Revista Recreio especial Nº. 01. SP. Abril 2003
1) Responda:
a) De acordo com as informações sobre o poema, quando e onde ele foi publicado?

b) Quem é o autor do poema?

2) Em sua opinião, é possível usar gírias e expressões populares em textos orais ou escritos dirigidos a quaisquer pessoas? Justifique.

3) Reescreva as frases substituindo as gírias e expressões populares por seus significados:

a) O mala deu uma de bicão e acabou arrumando a maior treta na festa do Teobaldo.

b)Tomei chá de sumiço do estádio quando percebi que meu time ia levar o maior banho no final do campeonato.

c) A Júlia armou o maior perereco depois de cair como um patinho na lorota que o Rafael contou.

4) Responda:
a) Qual foi o “maior abacaxi” que já descascou?

b) Você já “usou a cuca para não pagar o pato”? Em que situação?

c) Você acrescentaria alguma expressão popular ou gíria ao poema?Qual?O que ela significa?

5) Escolha, em segredo, uma estrofe do poema, faça uma ilustração bem-humorada para ela.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O sapo e o boi


O sapo e o boi
O sapo coaxava no brejo quando viu um boi se aproximar do rio para beber água.
Cheio de inveja, ele disse para os amigos:
– Querem ver como eu fico do tamanho desse animal?
– Impossível! – respondeu o pato.
– Absurdo! – comentou a coruja.
– Esqueça! – disse a garça.
Então, para o espanto de todos, o sapo estufou a barriga e aumentou de tamanho.
– Viram só? Eu não disse que conseguiria? – gabou-se o sapo.
– Pois fique sabendo que você não conseguiu alcançar nem as patas dele! – comentou a garça.
Inconformado, o sapo continuou a estufar.
– E agora, já estou do tamanho dele? perguntou novamente.
– Só se for do tamanho de um bezerro – respondeu o pato. – E é bom você parar com isso antes que se machuque.
– Só vou parar quando ficar maior que o boi!
Sem dar ouvidos aos amigos, o sapo estufou tanto que explodiu como um balão de gás.
– É nisso que dá não se conformar com o que se é... – disse a coruja, que não pensava em outra coisa a não ser continuar sendo ela mesma.
Não tente imitar os outros.
Seja sempre você mesmo.
Fábulas – Esopo


Após a leitura do texto, responda às questões que se seguem.

1 – De acordo com o texto, podemos afirmar que o sapo era invejoso? Por quê?
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_______________________________________________________________________________

2 – O sapo não parou de estufar e não deu ouvidos aos seus amigos. O que aconteceu com
ele?
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_______________________________________________________________________________

3. Escreva, dentro dos parênteses, que bicho disse:

a) “_Querem ver como eu fico do tamanho desse animal?” (_____________________)



b) “_Impossível!” ( ________________ )



c) “_Absurdo!” (___________________)



d) “_Esqueça!” (___________________)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Avião de Papel


Avião de Papel
De dobra
Em dobra.
O papel de jornal
Virou um
Avião
E voou...
Caiu perto
Do lago,
E um patinho
Apareceu
pra xeretar.
Veio um vento forte.
O avião decolou
E o patinho levou...
Voava contente,
Quando de repente
Surgiu algo de
Bater os dentes!
Era o rabo da vaca
Balançando
Pra lá, pra cá.
Foram em frente
Quando novamente...
Fantasma! Que nada!
Era um lençol
Que secava ao sol...
SIGUEMOTO, R. Avião de papel. Belo Horizonte: Compor, 1998.


Compreendendo o texto

1. Quem é a personagem principal dessa história?
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______________________________________________________________________________
2. Você já brincou com aviãozinho de papel?
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______________________________________________________________________________
3. De que tipo de papel era feito esse aviãozinho?
______________________________________________________________________________
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4. O aviãozinho meteu-se em várias situações. Só que ela estão misturadas e
com algumas palavras faltando. Ajude a descobri-las, completando as frases:
a) Ficou assustado com o _______________ de uma______________________.
b) O avião de papel feito com __________________________ voou.
c) Confundiu um _____________________ com um _____________________.
d) Caiu perto de ___________________ e levou um _____________________.

5. Renumere as frases do exercício anterior, de acordo com a ordem dos acontecimentos na
história.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
6. O texto que você leu é uma história. Toda história é uma narrativa, que envolve personagens e
é contada por alguém.
a) A personagem do texto Avião de Papel é quem conta a história?
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______________________________________________________________________________
b) Quem está contando essa história?
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7. Copie do texto a parte em que mostra que o aviãozinho levou o pato que estava no lago.
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