Páginas

quinta-feira, 25 de julho de 2013

RESENHA CRÍTICA
LIVRO: “UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA”, AUTOR ZIRALDO

1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho destina-se a resumir e comentar, ao final, a brilhante obra do Ziraldo, “Uma professora muito maluquinha”, bastante aceito pelos cidadãos, desde a sua publicação, principalmente pelas crianças.
Trata-se de um livro com um grande valor perante a educação, já que levanta questões contraditórias e de evidente importância na vivencia e atuação da sala de aula, nos pondo a refletir sobre qual a melhor posição e como agir diante de uma turma.
A história é passada numa pequena cidade, e inicia-se com os elogios dados a professora tão querida pelos estudantes, pelo seu esforço, dedicação e desempenho, levando aos seus meninos e meninas a obterem um interesse grandioso pelo estudo e pela arte.
O livro de maneira indireta presta-se uma homenagem a todos aqueles que têm a arte de ensinar: os professores.

2 UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA
2.1 BIOGRAFIA DO AUTOR: ZIRALDO
Nascido em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais, Ziraldo Alves Pinto começou seu carreiro nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. É pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60 avançou com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas, como: O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente Supermãe e Mineirinho – o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.
Conquistando faz de todo o Brasil, em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos, bastante lido e encantador. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema.
Com todo o sucesso, Ziraldo escreveu o livro Uma Professora Muito Maluquinha que também foi um exemplo de vendagens.
Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco. Eles representam o talento e o humor brasileiros no mundo.
2.2 RESENHA CRÍTICA DO LIVRO
Editado em 1995, conta a história de uma professora apaixonante que se torna fundamental na vida de seus alunos, este é o livroUma Professora Muito Maluquinha.
Ziraldo traz nele a proposta social de estimulo à todas as crianças a procurarem na educação e na cultura opções seguras para seus futuros e liquidar a figura formadora da personalidade e do ser humano do maior ídolo infantil: a professora, querida que obtinha um dom de perceber o mundo e um jeito muito maluquinho de mostrá-lo aos seus alunos.
A história se narra numa pequena cidade do interior, onde mora a professora e alguns habitantes, cada um com suas peculiaridades, como: as beatas solteironas (fofoqueiras), o padre velho, o padreco, o dono do cinema, o funcionário do Banco do Brasil, etc.
A professora muito maluquinha é bela externamente, com um jeitinho todo encantador, de voz suave e leve, criatividade era o que não lhe faltava, como por exemplo, as mensagens deixadas no quadro para serem decifradas pelos alunos, estimulando seus pensamentos e interpretações, além do habito diário da leitura, assim como a máquina de ler. Ela era do tipo que sempre aprendendo ser na faculdade, uma docente bastante interdisciplinar, (relacionando todas as disciplinas e matérias em suas aulas), incentivando constantemente, as culturas (cinemas / rádio-novela), além de atualidades diárias, através de brincadeiras e fantasias.
A docente protagonista estimulava os dons de seus alunos, demonstrando de forma bem decreta que todos nossos podemos ser campeões, basta procurarmos o lugar certo que nos espera para brilhar. Ela soube ensinar para os pais que o dever de casa não é tudo para o estudante, ele não traz o aprendizado, o ensino – as cópias são desnecessárias, uma boa imaginação influência bem mais o pensar – a mente. Podemos ser professoras passivas e agradáveis, basta querer.
A única diferença que deveríamos fazer do livro é darmos uma explicação aos pequeninos sobre a partida da professora antes da ida, pois, a eles ela si apegou e por isso, esperam uma explicação clara e objetiva, mesmo que a verdade machuque.
Professoras como ela deixam realmente saudades no coração além do conhecimento inesquecível aprendido, as lembranças são agradáveis e adoráveis, aliás, são dias de dedicação e alegria com os alunos – os tempos todo. A didática e a prática de uma docente é essencial para a formação da mesma, para assim se tornarem uma profissional querida e memorável, para os alunos, familiares e outros profissionais da escola – por exemplo, o padre.
O livro é uma homenagem às todas as professoras maluquinhas, que unem a arte e a educação na escola. A proposta é incentivar todas as crianças a buscarem na educação e na cultura, alternativas seguras para o seu futuro. Uma professora muito maluquinha que dar movimento a vida seus alunos e a capacidade de ler e escrever como quem respira, abrindo a imaginação.

3 CONCLUSÃO
O tema que analisamos no livro “Uma professora muito maluquinha”, é muito complexo e leva a cada um, conforme sua formação e ideologia, a um parecer diferenciado.
Em um primeiro momento refletimos sobre o dom que os professores iguais a esta tem de apresentar aulas desde modo, posteriormente, percebemos que para isso acontecer temos que sermos artistas para sabermos brilharmos e agradarmos à todos, pois, isso é uma missão bastante complicada.
Conforme aprendemos, devemos sair na rotina das aulas tradicionais e planejarmos atividades mais dinâmicas, interessantes e chamativas, para podermos diariamente estar despertando o interesse do aluno para a vontade de estudar.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ZIRALDO. Uma professora muito maluquinha. 16º edição. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.
Autor: Tatiana

Nenhum comentário:

Postar um comentário