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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A menina dos fósforos (Monteiro Lobato)

Isto foi num desses países onde a neve cai durante o tempo de inverno – e fazia um horrível frio naquela noite do ano. Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menina lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta. Descalça? Sim. É verdade que saíra de casa com um par de chinelas muito grandes para seus pés, pois tinham sido de sua mãe. Ao atravessar a rua, porém, teve de correr para desviar-se duma carruagem na disparada, e perdeu as chinelas; quando voltou para procurá-las, viu que um moleque havia apanhado um pé, saindo a correr com ele na mão. “Vou fazer um berço desta chinela!”, dizia ele. O outro pé não foi possível encontrar - com certeza sumiu enterrado na neve pelas patas dos cavalos. Por isso lá ia a menina de pés nus e já azuis de frio. Era uma vendedeira de fósforos, do tempo em que os fósforos se vendiam soltos e não em caixa; no avental trazia uma porção deles e na mão um punhadinho. Mas ninguém lhe comprara ainda um só, e lá se ia ela, tiritando de frio, sem um vintém no bolso. Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha! Flocos de neve recobriam seus cabelos cor de ouro, todos cacheados, sem que a menina desse por isso. Em muitas casas a luz do interior saía pelas janelas misturada com um saboroso cheiro de ganso assado – porque era dia de S. Silvestre, dia em que todos que podem comem um ganso assado. Em certo ponto a menina sentou-se encolhidinha rente a uma parede e cruzou os pés debaixo da saia. Nada adiantou. Sentiu-se mais enregelados ainda. Como não tivesse vendido nenhum fósforo não se animava a voltar para casa. Sem dinheiro no bolso estava proibida de aparecer lá. Seu pai com certeza que a surraria – além disso o frio era lá tanto como ali. Uma casa velha, de teto esburacado e paredes rachadas por onde o vento entrava zunindo. Suas mãozinhas começaram a perder os movimentos. Teve uma ideia: acender um daqueles fósforos para aquecer os dedos entanguidos. Assim fez. Riscou um fósforo na parede – chit! Que luz bonita e que agradável quentura! O fósforo queimava qual velinha, com a chama defendida do vento pela sua mão em concha. Que bom! A menina sentia como se estivesse sentada diante dum grande fogão, com ferro para mexer as brasas e uma caixa de lenha ao lado. Tão agradável aquele calorzinho do fósforo, que ela espichou o pé para que também aproveitasse um pouco- mas nisto a chama foi morrendo e afinal apagou-se. Só ficou em sua mão um toquinho carbonizado. A menina riscou outro fósforo, e à luz dele a parede da casa estava encostada tornou-se transparente como um véu, deixando ver tudo se passava lá dentro. Estava posta uma grande mesa, com toalha alvíssima e prataria de porcelana; no centro, um ganso recheado de maçãs e ameixas, que recendia um perfume delicioso. De repente o ganso ergueu-se da travessa e, ainda com a faca e o garfo de trinchar espetados no papo, veio na direção dela. Nisto o fósforo apagou-se e tudo desapareceu. A menina riscou outro fósforo, e imediatamente se achou sentada debaixo da mais bela árvore de ponta dos galhos, e os enfeites dependurados pareciam olhar para ela. Mas esse fósforo também foi se apagando, e à medida que ia se apagando a árvore de Natal ia crescendo, e as velinhas subindo até ficarem como estrelas no céu. Uma delas caiu, traçando um longo risco de luz. - Alguém está morrendo, pensou a menina com a ideia em sua avó. A boa velinha fora a única pessoa na vida que lhe dera amor, e costumava dizer que quando uma estrela cai é sinal de que alguém está morrendo e com a alma a ir para o céu. A menina acendeu outro fósforo – e desta vez o que apareceu foi sua própria vovó, brilhante como um espírito e com o mesmo olhar meigo de sempre. - Vovó! Exclamou ela. Leve-me consigo! Eu sei que a senhora vai sumir-se quando este fósforo chegar ao fim, como aconteceu com o ganso recheado e a linda árvore de Natal... E para que isso não acontecesse, a menina tratou de acender um fósforo atrás do outro, sem esperar que a chama morresse. Era o meio de conservar a vovó perto de si. E os fósforos foram ardendo com luz brilhante como a do dia, e sua vovó nunca lhe apareceu tão bela, nem tão grande. Foi-se chegando, tomou e netinha nos braços e com ela voou, radiante, para onde não há neve, nem frio mortal, nem fome, nem cuidados – para o céu. No outro dia encontraram o corpo da menina entanguido na calçada, com as faces roxas e um sorriso feliz nos lábios. Havia morrido de fome e frio na última noite daquele dezembro. O sol do novo ano veio brincar sobre o pequenino cadáver. Em sua mãozinha rígida estavam ainda os fósforos que não tivera tempo de acender. Os passantes olhavam e diziam: “A coitada procurou aquecer-se com os fósforos”, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu, nem o deslumbramento com que começou o ano novo em companhia de sua avó.


COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
1. Era o último dia do ano, dia de São Silvestre, a neve caía e a cidade estava deserta.
a) O que a protagonista fazia?
b) Ela estava vestida adequadamente para a situação? Justifique sua resposta.
c) Por que a vendedora de fósforos não quis voltar para casa?

2. Nos contos maravilhosos, os vilões são gigantes, ogros, lobos, bruxas, etc., seres criados pela imaginação popular. Em "A menina dos fósforos":
a) Quem é o vilão?
b) Na sua opinião, esse vilão é mais cruel que os vilões que normalmente aparecem nos contos maravilhosos? Justifique sua resposta.

3. Num determinado momento da história, o narrador diz que as mãos da menina "começaram a perder os movimentos". O que isso significa?

4. À medida que a menina acende os fósforos, nós, leitores, partilhamos de suas visões e de seus desejos. Qual das visões relaciona-se:
a) ao calor?
b) à beleza?
c) ao alimento?
d) à afeição?

5. Há, no conto, dois momentos em que se observa a compaixão humana. Quem faz no conto os seguintes comentários?
a) "Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha!"
b) "A coitada procurou aquecer-se com os fósforos".

6. Muitos contos maravilhosos surgiram na Idade Média, na Europa, numa época em que havia muita miséria.
a) O conto lido retrata essa situação social? Justifique sua resposta.
b) Você conhece outros contos maravilhosos em que crianças têm de enfrentar o abandona, a fome e a injustiça social, como a vendedora de fósforos? Se sim, quais?

7. Nos contos maravilhosos, heróis e heroínas costumam vencer os obstáculos e triunfar no final. Na sua opinião, a vendedora de fósforos triunfa no final? Justifique sua resposta.

FONTE: PORTUGUÊS LINGUAGENS, autores: Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

Descobrindo Raízes

FONTE: http://rangelnovellino.blogspot.com
Etapa 1:


PROFESSOR: Antes de iniciar a leitura do texto, pergunte a seus alunos:

Os pais deixam vocês saírem sozinhos ou eles têm medo da violência?

Quais as medidas de precaução que podemos tomar para nos proteger da violência?

Estamos protegidos da violência dentro de nossas casas?

Quais são os recursos que podemos utilizar para nos proteger dentro de nossas casas?

Essas medidas são eficazes?

É interessante que os alunos percebam como, cada vez mais, cresce o medo que as pessoas têm da violência. Por isso, elas investem em alarmes, em seguros, em câmeras de segurança, em porteiros, etc. Mas nem sempre esses recursos são eficazes e impedem a ação dos bandidos.

Etapa 2:

Antes de iniciar a leitura e a escuta da música abaixo, pergunte aos alunos se eles conhecem ou já ouviram falar da banda “Engenheiros do Hawaii”. Em seguida, explique que eles ouvirão uma música chamada “Muros e grades”. Pelo título, pergunte qual o assunto que eles imaginam que será tratado na canção.

Levar a letra da música abaixo, fotocopiada para os alunos. Além disso, é muito importante levar também a música gravada em um CD para os alunos ouvirem a melodia. É recomendável que os alunos ouçam pelo menos duas vezes a música.

Abaixo há um link para conseguir a música na internet:

http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/45733/

Música 1: Muros e Grades - Engenheiros do Hawaii - Composição: Humberto Gessinger - Augusto Licks

Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder

Etapa 3:

Após a escuta da música, realize atividades de interpretação. Seguem abaixo algumas sugestões de atividades.

1) O autor se refere a uma garantia oferecida pelo erguimento de muros. Trata-se, na realidade, de uma ironia. Quais seriam os prejuízos de uma vida confinada entre muros?

2) Os autores fazem uma crítica à sociedade moderna. Nessa crítica, a quem é dada a responsabilidade dos males:

a) aos políticos
b) aos bandidos
c) aos meninos de rua
d) a toda a sociedade

3) Segundo os autores, a violência encontra-se “travestida”, isto é, disfarçada em “armas de brinquedos”, “anúncios luminosos”.

a) A que se refere a expressão “anúncios luminosos”?
b) Que tipo de violência poderia estar embutida nesses anúncios?

PROFESSOR: Seria interessante chamar a atenção dos alunos para o “jogo de palavras” opostas (gran de/pequeno; cheio/vazio; tudo/nada) que o autor faz em vários versos. Além disso, chame a atenção para a crítica contida nessa música: em uma das inúmeras leituras possíveis, poderíamos afirmar que o autor critica essa tendência de as pessoas construírem muros cada vez mais altos, pensando, erroneamente, que estes as deixarão protegidas da violência. Porém, não param para pensar no lado ruim desse comportamento: as pessoas estão cada vez mais isoladas, sem laços de amor, amizade, entre outros, como podemos perceber nos versos:

"Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido"

Etapa 4:


Antes de iniciar a leitura e a escuta da música abaixo, pergunte aos alunos se eles conhecem ou já ouviram falar da banda “Titãs”. Em seguida, explique que eles ouvirão a música “Violência”. Consverse um pouco sobre o tema, levando-os a fazer uma associação com a música anterior. Levar a letra da música abaixo para os alunos. É recomendável que os alunos ouçam pelo menos duas vezes a música.

Abaixo há um link para conseguir a música na internet:

http://letras.terra.com.br/titas/86522/

Música 2: Violência - Titãs - Composição: Sérgio Britto / Charles Gavin

O movimento começou, o lixo fede nas calçadas.
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.
O dia terminou, a violência continua.
Todo mundo provocando todo mundo nas ruas.
A violência está em todo lugar.
Não é por causa do álcool,
Nem é por causa das drogas.
A violência é nossa vizinha,
Não é só por culpa sua,
Nem é só por culpa minha.
Violência gera violência.
Violência doméstica, violência cotidiana,
São gemidos de dor, todo mundo se engana...
Você não tem o que fazer, saia pra rua,
Pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
Violência gera violência.
Com os amigos que tenho não preciso inimigos.
Aí fora ninguém fala comigo.
Será que tudo está podre, será que todos estão vazios?
Não existe razão, nem existem motivos.
Não adianta suplicar porque ninguém responde,
Não adianta implorar, todo mundo se esconde.
É difícil acreditar que somos nós os culpados,
É mais fácil culpar deus ou então o diabo.

*``O crime é venerado e posto em uso por toda terra,
De um pólo a outro se imolam vidas humanas.
No reino de Zópito os pais degolam os próprios filhos,
Seja qual for o sexo, desde que sua cara não lhes agrade.
Os coreanos incham o corpo da vítima a custa de vinagre
E depois de estar assim inchado, matam-no a pauladas.
Os irmãos Morávios mandavam matar com cócegas''
* Fragmentos de "Dissertação do Papa sobre o crime seguido de orgia'' (Marquês de Sade)
Seleção: Branco Mello

Etapa 5:

Após ouvir a música, realize atividades de interpretação. Seguem abaixo algumas sugestões de atividades.

1) A música faz referência aos males de uma típica cidade grande moderna. Cite alguns desses males enunciados pelos músicos.

2) Releia os seguintes versos:

"É difícil acreditar que somos nós os culpados,
É mais fácil culpar deus ou então o diabo."

Podemos afirmar que esses versos representam:

a) uma hostilidade para com as religiões
b) uma crítica ao fato de a sociedade não encarar os problemas e eleger falsos culpados
c) uma maneira alegórica de encarar os problemas sociais
d) uma forma eficiente de resolver os problemas sociais, uma vez que canaliza as preocupações da sociedade

3) Explique, com suas palavras, o verso: "Violência gera violência."

4) Reescreva os versos abaixo, substituindo os termos grifados, sem alterar o sentido dos versos:

"Não é por causa do álcool,
Nem é por causa das drogas."

5) Quanto aos culpados pela violência na cidade, podemos afirmar que os autores da primeira música concordam com os da segunda música? Justifique sua resposta.

Avaliação

Produção de texto

A primeira música, Muros e Grades, chama a atenção para o fato de que o erguimento de muros contra a violência gera efeitos, talvez, imprevistos, como o isolamento, o resfriamento das relações humanas. A segunda música, Violência, chama a atenção para os escapismos ou os subterfúgios que a sociedade emprega para conviver com a violência, relegando a culpa a Deus ou ao Diabo. Em que pese as diferenças, ambas as músicas chamam a atenção para o seguinte fato: a sociedade é a culpada pela própria violência (ou seja, não apenas uma parcela dela, como os políticos corruptos, os delinquentes, ladrões, e outros, como muitos creem). Baseado nisto, peça aos alunos que desenvolvam um texto posicionando-se contra ou a favor desta assertiva:

"A sociedade inteira é culpada direta ou indiretamente pela violência"

Se preferir, sugira que os alunos se expressem em forma de música (qualquer gênero musical: rap, hip hop, pagode, etc). Em seguida, solicite que apresentem as produções para a turma.

PROFESSOR: O mais importante, talvez, seja levar os alunos a se posicionarem a favor ou contra esta questão, e não simplesmente concordar ou discordar dos autores. Portanto, a avaliação quanto ao entendimento das músicas ocorre durante o desenvolvimento das questões, porém, a avaliação principal ocorre nesta última etapa, em que eles defendem o próprio ponto de vista com argumentos pertinentes.

FONTE:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7613


Este filme estreou em: 19 de Março de 2010

O filme conta a história de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem negro vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca, liderada por Leigh Anne (Sandra Bullock) que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol, de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios a sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta.

- O longa é inspirado em uma história real e dirigido por John Lee Hancock, que também escreveu o roteiro a partir do livro The Blind Side: Evolution of a Game, de Michael Lewis.

OBJETIVO: Realizar a apreciação e análise do filme “Um sonho possível”, para posicionar-se frente às realidades, valorizando a cooperação e a solidariedade como instrumento de formação do caráter do ser humano. Conscientizar os jovens da necessidade do cuidado com o outro e a importância de se construir um mundo mais justo e fraterno. Promover a conscientização crítico-social dos nossos alunos como forma de mudança da realidade, tornando-os verdadeiros cidadãos.

COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS:
- Despertar o senso crítico e a expressão oral.
- Despertar a consciência crítico-social dos alunos, visando a posicionamentos de fraternidade e resgate da dignidade humana, possibilitando uma ação solidária junto a comunidades carentes mais próximas.
- Descobrir o valor das ações solidárias, voluntárias e que eles possam perceber que não há recompensa maior nessas atividades do que compartilhar a alegria, mesmo que por alguns instantes, com aquelas pessoas que além de sentir fome, são abandonadas.
- Reconhecer que eles são a nova força capaz de humanizar o mundo.

NOME:...............................................................................................................Nº...........SÉRIE..............
COMPREENDENDO O FILME: “UM SONHO POSSÍVEL”

- Quem são os personagens principais do filme?
- Qual a mensagem principal passada pelo filme?

ATIVIDADES PROPOSTAS:
1. Que ação (gesto) solidária (o) é tratada(o) no filme?
2. Que fato mais lhe tocou? Por quê?
3. O que você entende por solidariedade? É o mesmo que caridade? Explique.
4. Que mudança a atitude da mãe, ao recolher o menino para a própria casa, resultou na vida de Big Mike?
5. Em nossa cidade você consegue perceber algum caso de desigualdade social? Pesquise-os e registre de alguma forma: fotos, vídeos, reportagens... Que atitudes concretas são feitas para amenizar o problema? Há comprometimento da sociedade e dos órgãos públicos responsáveis?
6. Como podemos ser agentes de mudança na sociedade?

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota". (Madre Tereza de Calcutá)

FONTE:
http://cinema.cineclick.uol.com.br/


FONTE:
http://amigasdaedu.blogspot.com





FONTE:
http://misturadealegria.blogspot.com

OS SEM FLORESTAS





FONTE:
http://pindukkinha.blogspot.com/


Lucas é o personagem central desta história. Como tantos meninos de dez anos, ele é atormentado pelos fortões da vizinhança. Incapaz de revidar, desconta sua raiva nas formigas do seu jardim, que, em seu mundo reduzido, conhecem Lucas como “O Destruidor”. Lá, o mago Zoc procura por uma solução para livrar sua colônia dos tormentos provocados pelo menino. Quando ele descobre uma poção mágica, resolve aplicar em Lucas. De repente, ele é reduzido ao tamanho de uma formiga. Seqüestrado pelos insetos, é obrigado a trabalhar no formigueiro sob a tutela da adorável Hova , namorada de Zoc. Como qualquer outra produção destinada ao público infantil, Lucas – Um Intruso no Formigueiro traz uma mensagem edificante relacionada ao amadurecimento do protagonista.

Após assistir ao filme você poderá aplicar esta atividade de interpretação:




FONTE:
http://navegandonaeducacao.blogspot.com
ESCOLA _______________________________
PROFESSOR(A): ________ DATA: ___/___/___
ALUNO(A): _______________ Turma: _______

ATIVIDADE DE REFLEXÃO E PESQUISA
Consciência Negra: Algumas Heroínas Negras de Lá e de Cá
Dona Beatriz Kimpa Vita - Criou o Movimento Antoniano no Reino do Congo 1684 e foi queimada viva pela inquisição com seu filho pequeno. Ressignificou o cristianismo no Congo.

Benedita da Silva - Tem uma das mais respeitadas carreira política, já foi vereadora, deputada e senadora, militante do movimento negro no Rio de Janeiro e no Brasil. Defende os direitos humanos, a educação com ênfase nas questões afro-brasileiras e identidade cultural)

Lélia Gonzales - Pesquisadora reconhecida sobre a situação da mulher negra e do homem negro, trabalhando as questões de racismo e sexismo. Fundadora do Movimento Negro Unificado, participou de vários congressos, fez inúmeras palestras e tem diversos artigos publicados no Brasil e em outros países. Faleceu em 1994.
Luislinda Valois - A primeira juíza negra do Brasil é baiana e assumiu o cargo de desembargadora no Tribunal de Justiça da Bahia. Já proferiu sentenças contra o racismo.Drª Luislinda tem uma carreira brilhante e ativa na justiça.

Beatriz Nascimento - Historiadora e cineasta, fundadora do Grupo André Rebouças e criadora do filme ORI de Raquel Gerber no qual foi autora, narradora e também personagem. Ela deixou uma rica obra sobre nossa história étnica e de reflexão sobre as realidades do Brasil.

Rainha Nzinga de Matamba (1581-1663) - Foi uma rainha guerreira que lutou contra os portugueses e fez alianças quando necessário hábil chefe de estado. Governou Luanda de 1623 a 1626 e fez importantes negociações com holandeses e portugueses, e até deixou-se batizar com nome de Dona Ana de Souza. Lutou firmemente conta o Processo escravocrata principalmente quando se concentrou na costa de Luanda e eram deportados para a Bahia, Rio de janeiro e o Nordeste.


1. Qual destas heroínas negras chamou mais a sua atenção? Por quê?
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2. Qual delas foi a 1ª juíza negra do Brasil? Você acha este fato relevante? Por quê?
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3. Qual delas foi a fundadora do Movimento Negro Unificado? Pesquise informações sobre este movimento.
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4. Para você, o que a Rainha Nzinga de Matamba fez de mais importante para a sua nação?
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5. Pesquise e explique por que Dona Beatriz Kimpa Vita foi queimada viva.
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6. Quem foi Beatriz do Nascimento?
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7. Pesquise 3 outras celebridades negras que tiveram algum destaque para você devido às suas conquistas no Brasil ou no mundo, e fale em pouco sobre cada uma delas. Se possível, traga para a sala de aula imagens destas celebridades que você escolheu e monte um cartaz com a sua turma.


FONTE:
http://educacaodevalor.blogspot.com/

DOMINGO, 22 DE MAIO DE 2011

"E TUDO MUDOU" (Luis F. Veríssimo)

Leia o texto e realize as atividades propostas:

'E tudo mudou'

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
'Problemas de moça' viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
E ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do 'não' não se tem medo

O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween

O Fortificante não é mais Biotônico
Folhetins são novelas de TV
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?

Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
..... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.

(Luis F. Verissímo)


1 – Entre as mudanças apresentadas no texto, retire as palavras que têm origem na língua inglesa:

2 – Como você se posiciona frente às mudanças apresentadas? A favor ou contra? Dê exemplos de for a favor ou contra:

3 – Escolha uma estrofe que apresenta uma crítica às mudanças ou comportamentos sociais e posicione-se criticamente com relação a isto:

4- Em que estrofe o autor deixa transparecer a crítica à influência cultural americana em nossa cultura?

5- A que diferenças o autor se refere nos últimos versos? O que pode estar implícito nesta afirmação?

6. Analise as estrofes em que o autor utiliza reticências. Em qual delas podemos inferir que há?
Ironia: Preocupação:

FONTE:
Profª Sandra Tobbin - Altônia - Paraná

Foi exibido o filme “Desafiando gigantes” para os alunos e conversado sobre questões pertinentes ao seu conteúdo. O filme trata da não aceitação do fracasso como última palavra.
Essa história traz a possibilidade de se tirar lições da derrota, tornando-nos mais que vencedores. A equipe treinada era pequena e não conseguia vencer nenhuma partida em jogos colegiais norteamericanos. O técnico tinha problemas com o time, em casa e em seu relacionamento com os comandados. Mas, após entregar tudo nas mãos de Deus e treinar muito, consegue reverter o quadro e vencer a melhor equipe do campeonato.

Foram elaboradas sete questões que colocamos abaixo:

1) For you to learn more about the success or fallure?
2) The coach taylor won or accepted defeat and failure without a fight?
3) What is the strategy he used to win, even if his team was behind, both phisycallly and emotionally?
4) Those who remain on "the fence" will achieve anything in life?
5) What are keywords for the victory that coach brock repeated for the team captain when he crossed the entire field with a fellow in the back?
6) You remember the story of two farmers who prayed for rain for their campos What of them got the answer to your prayers?
7) Make a summary fo the movie, the end all you learned from the lessons it taught?

Nome do autor: Erondi Santos Fernando
E-mail para contato: eron_fer@hotmail.com
Instituição / Escola: Colégio Estadual Alberto de Carvalho
Município / Estado: Prudentópolis/PR
Conteúdo: Questions - Inglês

FONTE -
http://www.ingles.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=101

SÁBADO, 26 DE FEVEREIRO DE 2011

Comparando textos de gêneros textuais diferentes



Texto - 1
A Lenda do Guaraná

Conta a lenda que um casal de índios Maués, viviam juntos a muitos anos e ainda não tinham filhos.
Um dia, pediram a Tupã para dar-lhes uma criança. Tupã atendeu o desejo do casal e deu-lhes um lindo menino, que cresceu cheio de graça e beleza e se tornou querido de toda a tribo.
No entanto, Jurupari, o Deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo.
Certo dia, quando o menino foi coletar frutos na floresta, Jurupari aproveitou para se transformar numa serpente venenosa e matar o menino.
Neste momento, fortes trovões ecoaram por toda a aldeia, e relâmpagos luziam no céu em protesto.
A mãe, chorando em desespero ao achar seu filho morto, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã.
Em sua crença, Tupã dizia-lhe que deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma nova planta, dando saborosos frutos, que fortaleceria os jovens e revigoraria os velhos.
E os índios, plantaram os olhos da criança e regavam todos os dias.
Logo mais, nesse lugarzinho onde foi enterrado os olhos do indiozinho, nasceu o Guaraná, cujos frutos, negros como azeviche, envoltos por uma orla branca em sementes rubras, são muito semelhantes aos olhos dos seres humanos.
(Esta lenda é um pouco mais complexa, mas como o texto foi adaptado para criança, assim ficou.
O conteúdo é o mesmo.)

Texto - 2

O Guaraná é um arbusto trepador pertencente à família das Sepindáceas, Paullinia Cupana.
Sua casca é escura e as cascas são pinadas. As flores de tamanho médio são muito aromáticas, e os frutos, vermelhos e brilhantes, quando secos tornam-se pretos.
O Guaraná é muito empregado como planta medicinal para evitar a arteriosclerose, e auxiliar nos problemas do coração e das artérias, funcionando como um notável cardiovascular.
Pode também ser usado como sedativo e adstringente intestinal, na ocorrência de diarréias crônicas.
Suas sementes após torradas e moídas, convertidas em massa, é utilizadas no comercio como pó de guaraná, e serve para o feitio de refrescos e refrigerantes.

Fonte: http://www.overmundo.com.br/banco/a-lenda-do-guarana

Texto - 3



Fonte: http://www.guaranaantarctica.com.br/media/3216/wall_08_1024x768.jpg

Texto - 4

O Guaraná é um arbusto originário da Amazônia, encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela, cultivado principalmente no município de Maués AM e na Bahia. Seu nome científico é Paullinia cupana Kunth e pertence a família Sapindaceae. O nome Paullinia foi atribuído por Lineu ao género a que pertence o guaraná em homenagem ao médico e botânico alemão Simon Pauli. É também conhecido por uaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná cerebral e guaraná-da-amazônia.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guaran%C3%A1


Trabalhando os textos
Leia os textos e responda:
1- Qual o assunto em comum entre os textos?
2- Qual o gênero textual de cada um dos textos?

Texto 1:
1- Releia o texto, localize as informações e complete as respostas:
a) Personagens;
b) Espaço/ ligar onde deve ter acontecido a história;
c) Tempo/ qunado aconteceu a história;
d) Descrição do menino indígena:
Problema:
Causa do problema:
Consequência do problema:
Solução:
e) Tipo de narrador;
f) Que tempo de verbo predomina no texto? Por quê?
g) Copie o trecho que compara o fruto aos olhos do menino.

Texto 2:
a) Nome científico;
b) Família;
c) Informações sobre a planta e suas partes;
d) Usos do guaraná;
e) Que tempo do verbo predomina no texto? Por quê?

Texto 3:
a) Descreva a imagem da propaganda;
b) Descreva a qualidade dos frutos;
c) Na comparação entre as imagens dos frutos e da lata, que características dos frutos podem ser atribuídas à bebida?
d) O slogan " É o que é" é construído para reforçar, no consumidor, a ideia de autenticidade do produto: Explique como;
e) Explique o uso das comparações na propaganda e sua função;
f) Explique o uso duplo do verbo é;

Texto 4:
a)Complete a ficha técnica com informações sobre o guaraná:
Nome cinetífico:
Nomes comuns:
Família:
Origem e Habitat:
Características:
b) Explique por que a planta recebeu tal nome científico;
c) Explique o uso do tempo verbal predominante no texto.

Descobrindo características dos gêneros textuais
texto1 texto2 texto3 texto4
Assunto:
Gênero textual:
Finalidade do texto:
Suporte:
Função da imagem:
Características do gênero:
Linguagem:


Fontes:
Textos Expositivos, 5º ano - Colégio Pentágono.
http://linguagemeafins.blogspot.com/

Eu sou branco. Você é vermelho. Quando estamos juntos somos rosa. Antes de eu conhecer você, eu não sabia o que era ser rosa.
Até que eu vivia bem sozinho: comia o que e na hora que eu queria: saía quando bem entendia para ir ao lugar a que tinha vontade de ir, com liberdade, independência e auto-suficiência.
Quando eu vi você, fiquei vermelho de paixão e nem me incomodei com os meus brancos. Até perceber que eu já não era mais o branco. Foi quando o vermelho começou a me sufocar e, então, brancamente me protegi. Mas às vezes eu me irritava e brigava com você. No fundo era porque você era vermelha e não branca igualzinha a mim. Percebi-me em alguns variados momentos querendo mudar a sua cor. Ainda bem que você soube permanecer-se vermelha, ter suas próprias emoções, sentimentos, comportamentos e pontos de vista. Caso contrário, você seria também branca.
Mas tive minhas reticências, pois estava acostumado ao meu ritmo e modo de vida brancos. Temi perder minha individualidade. Mas aos poucos fui descobrindo que o branco para se transformar em rosa não é se perder, desestruturar-se e desaparecer, mas é completar-se com o vermelho. O rosa me atemorizou, mas hoje vejo quanto é gostoso conviver, relacionar-se, amar e ser amado. Dá mais trabalho, porque nem tudo pode e deve ser feito brancamente, mas sem dúvida tudo pode ser mais gostoso e rico com o vermelho. Frequentemente, um bom lanche branco não é tão agradável quanto um singelo jantar rosa.

Atividades sobre o texto:

1) Expresse por meio de imagem, pode ser desenho ou recortadas de revistas ou jornais, as impressões causadas pelo texto em você. Quais sentimentos estão presentes durante a leitura?

2) Explique como você entende esse trecho. “Eu sou branco. Você é vermelho. Quando estamos juntos somos rosa . . .”

3) Por que o narrador afirma que “Antes de eu conhecer você, eu não sabia o que era ser rosa . . .” ?

4) Releia o 3º parágrafo. Usando as cores como referência, o narrador fala sobre os conflitos que ocorrem em um relacionamento. Retire desse parágrafo alguns exemplos que mostram esse conflito.

5) O narrador confessa que temia perder a sua individualidade, se entregando ao relacionamento. Em seguida, afirma que se entregar não é a mesma coisa que se perder. O que ele quis dizer com isso?

6) Segundo o texto: Por que dá mais trabalho “ser rosa”?

7) Sobre os sentidos das palavras no texto:

- Diga os possíveis sentidos para as palavras abaixo, considerando seu significado no texto e fora:

Rosa – abismo – mar – estrela

- Perceba que no texto existe uma palavra em negrito e sublinhada, caso ela fosse substituída pela palavra “viver”, o sentido da frase mudaria ou ficaria o mesmo? Por que isso acontece?


Reflita!
- Ao ler o texto, você deve ter percebido que o tema é o AMOR, que pode ser expresso de diversas maneiras. Existe o amor entre pais e filhos; amigos; avós e netos; namorados...

Agora pense e reflita sobre as questões abaixo:

-Para você, o que é o amor?
-Você acredita que todo amor deve ser sempre “perene”, “eterno”, sem fim? Comente sua opinião.
-Por que o ser humano tem a necessidade de amar?

PRODUÇÃO DE TEXTO
A partir das reflexões escreva um texto, em forma de narrativa (uma história), sendo que as personagens da história estejam envolvidas em algum conflito e necessitam resolver sem usar a violência ou estupidez. Use sua criatividade e sensibilidade!!!

* O título do texto consiste em recurso expressivo.
* Compreendeu e desenvolveu o tema proposto de acordo com o contexto de produção solicitado
* Durante o desenvolvimento da carta, há progressão, clareza e coesão na apresentação doa fatos
* O vocabulário empregado no texto é variado e está sendo usado como um recurso expressivo
* A organização sintática dos períodos e a pontuação são apropriadas aos objetivos e à estrutura global da narrativa
* As relações de concordância estão ajustadas ao padrão culto da escrita
* O texto é redigido segundo às normas ortográficas oficiais

FONTE:
http://www.cscj-saoborja.com.br



Refletindo:
1-Selecione dez emoções sentidas pela autora do texto, durante sua infância, em relação à sua cor de pele, e descreva.
2-De acordo com a lista que você fez,é possível afirmar que a autora sofreu injustiças na sua infância? Justifique.
3-Que situações mudaram a vida da autora? Numere-as e descreva.
4- A vida da autora é marcada por situações de justiça ou de injustiça?
5-Se você estivese no lugar da utora, como lidaria com as aituações pelas quais ela passou? Escolha uma delas para descrever e comentar sua atitude.
6-Compare com um colega as listas que vocês fizeram nas questões 1 e 3. Vocês chegaram às mesmas conclusões?
7-O que ficou diferente na sua lista e na dele?
8-Você mudaria as suas conclusões depois da comparação?


Fonte: Saber Viver, 5ºano/Beatriz Lima e outras - Editora FTD


1. Ao observarmos o quadro, notamos a presença de dois planos: o primeiro, com cores mais fortes, apresenta um garoto e um cachorro; o segundo, dentro de um círculo e com cores mais fracas, apresenta um rapaz e uma moça cavalgando.
No primeiro plano:
a) O que o garoto está fazendo?
b) Pela expressão de seu rosto e por sua postura física, como parece estar sendo essa atividade para ele?

2. Observe agora o segundo plano. Note os detalhes do cenário: as construções, as roupas e o rosto das personagens, as armas e a bandeira do cavaleiro, etc.

a) A que época corresponde esse cenário? Justifique sua resposta com elementos da pintura.

b) Observe a figura do cavaleiro. Ele usa no rosto algo que ainda não existia na sua época. O quê?

c) Conclua: Quem é o cavaleiro?

d)Levante hipóteses: Quem possivelmente é a moça que cavalga com ele?

3. O quadro se intitula A idade do romance.
a) Que objeto do primeiro plano é responsável pela “viagem” que o garoto faz no tempo e no espaço?

b) Pelos objetos que estão à volta do garoto, você acha que essa “viagem” vai acabar quando ele terminar a leitura? Por quê?

c) Você acha que o tipo de história que o garoto está lendo é adequado à idade dele?

d) Qual dos dois planos é mais cheio de aventuras e emoções para o garoto: o plano da realidade ou o plano da fantasia?

4. Nas histórias medievais, o cavaleiro-heroi normalmente é fiel ao amor de uma donzela e luta até à morte para defendê-la, se necessário. No segundo plano, a companhia da donzela sugere fidelidade. No primeiro plano, embora não haja a sugestão amorosa, também temos um elemento que se associa à fidelidade. Qual é esse elemento?

5. Como conclusão dessa leitura, indique em seu caderno as afirmativas verdadeiras sobre o quadro:
a. A leitura é retratada pelo quadro como uma atividade cansativa e pouco prazerosa.
b.Por meio dos livros, o leitor é levado a mundos imaginários, deslocando-se no tempo e no espaço.
c.O leitor identifica-se com aquilo que lê e às vezes chega a projetar-se nas personagens da história.
d.Pelo número de livros que estão em torno do garoto, supõe-se que ele já tenha feito ou ainda vá fazer muitas outras viagens pelo mundo da palavra.
e) O mundo de fantasia criado pela leitura não causa na vida real nenhum efeito sobre o leitor.


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

Bullying: brincadeiras que ferem

Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?

Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente, mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão, brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar, rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na escola que se manifesta com mais freqüência. (...)
O Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores conseqüências. No entanto, por não encontrar apoio em casa, o jovem recorria a uma medida desesperada. E no Brasil a situação não é diferente.(...)
Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão, psicológica, física e até de assédio sexual. (...)
"O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.
Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa, a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, e em discussões como a realizada no programa Happy Hour, do canal a cabo GNT. (...)

(Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=361. Acesso:22 agosto 2010)





Trabalhando com o texto

1. Como o autor define bullying?
2. Por que o termo foi utilizado em inglês?
3. Segundo o texto, esse tipo de atitude precisa ser seriamente enfrentado. Qual sua opinião?
4. Você acredita que o bullying existe na escola apenas pelo fato de que as crianças são diferentes entre si? Explique.
5. Que soluções você apontaria para o problema?
6. Em algum momento, na nossa escola, você se sente vítima de bullying? Justifique sua resposta.
7. Você conhece ou já ouviu falar de alguém na nossa escola, vítima de bullying?

FONTE:
http://desmontandotexto.blogspot.com/

QUARTA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 2010

Texto sobre os professores

Este texto pode ser trabalhado na semana de outubro em que se comemora o dia dos professores.


Corujita, A Professora (Jorge Linhaça)

Lá no bosque encantado
vive Dona Corujita.
Com seu jeito animado
todo aluno ela conquista

Lá no galho da amoreira
ela fez a sua escola
Corujita é bem faceira
prá ensinar não se enrola

Passa todo dia procurando
jeitos novos de ensinar
Quando pode vai brincando
na escola ao luar

A garotada agradece
por tanta dedicação:
fazem sempre uma prece,
lembram dela na oração

Ensinar não é brinquedo,
haja jogo de cintura!
Tem no meio mil segredos:
é preciso ter candura.

Corujita, minha amiga,
é o exemplo que escolhi,
Deus, à todo mestre bendiga,
seja o professor mais feliz!

Quero aqui agradecer
essa classe especial
que de ensinar e aprender
fizeram o seu ideal.

Às amigas professoras
mando pois o meu carinho.
Mulheres batalhadoras
que abrem nossos caminhos

Ao amigo professor
vai também o meu recado
pois são homens de valor
e tão pouco são lembrados.

Aos alunos, amiguinhos,
nunca parem de estudar
sempre tenham mui carinho
por quem vem lhes ensinar

E agora já me vou,
Corujita está chamando,
pois o sinal já tocou
e na classe vou entrando.

*****

APRENDENDO COM A CORUJITA

Palavrinhas e expressões:

O que quer dizer " faceira " ?
O que significa " prece" ?
O que significa " ter jogo de cintura"?
O que quer dizer "candura"?
O que quer dizer "ideal"?
O que significa " abrir caminhos"?

Entendendo o texto:

Onde mora Dona Corujita?
Onde fica a sua escola ?
O que Dona Corujita está sempre procurando?
Como os alunos agradecem?
Ensinar é uma coisa fácil ? Por que ?
Para que o autor usou corujita como exemplo?
Por que devemos sempre estudar ?

Escreva uma cartinha para sua professora dizendo o que você acha das aulas.


Brincando de contar:

Quantos vesinhos( linhas ) tem esta historinha?
Quantas estrofes ( conjunto de versinhos) ?
Quantas vezes o nome de Corujita aparece no texto?

Brincando de ser poeta:

complete a quadrinha abaixo:


Minha professora é
_______________
_______________
_______________

FONTE: Grupo - "A arte de ser pedagoga"

Consciência negra



Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

LIVRO: Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras - Porto Editora, 2003

SEXTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2010

Desafios





FONTE:
http:// atividadeescolar.blogspot.com

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