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A líder de um grupo de mulheres está sem saber o que fazer. Cada uma tem sua desculpa para não se comprometer... sempre têm uma desculpa. Ninguém pode.
A líder resolve leva-las na Dr ª Fé. As pacientes são uma faladeira, uma preguiçosa uma esquecida e uma mesquinha.
Com o tratamento da Dr ª Fé elas passam a poder.
PRESIDENTE: (entra muito preocupada)
Não sei o que vou fazer, estou muito preocupada.
Meu Mestre colocou sob a minha responsabilidade um grupo de pessoas, e agora todas estão atacadas por uma terrível doença: A epidemia do “NÃO POSSO”.
Passam as semanas e não ouço outra coisa: Não posso isso, Não posso aquilo.
(as enfermas começam a entrar, todas desanimadas)
Ai, o que, que eu faço? Jesus me ajude (pensativa)... Hum já sei !! vou consultar a Dr ª Fé, e espero que não seja tarde demais, (olhando para elas) porque se vocês não melhorarem, a nossa União Feminina estará arruinada.
(ela vai até o outro lado com as enfermas. Ela terá que empurrar, puxar, se esforçar para que elas saiam dos seus lugares, elas são recebidas por uma enfermeira)
ENFERMEIRA: Bom Dia, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE: Bom Dia, olha, eu preciso consultar a Dr ª Fé. Quer dizer, eu não, elas precisam. Ela pode atendê-las? São casos de emergência.
ENFERMEIRA: Entendo, esperem aqui. Vou anunciá-la. (Ela pega no telefone) Dr ª Fé, temos aqui um caso de emergência, um caso não, vários. Ok, tudo bem. (falando para a Presidente): Ela está vindo.
(Dr ª Fé entra pela porta)
Drª FÉ: Bom Dia senhoras, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE: Oi Dr ª Fé, que alegria em vê-la. Estou muito aflita. Estas senhoras são da União Feminina e foram atacadas pela terrível doença do “NÂO POSSO”.
Drª FÉ: Percebo os desânimos, o estágio da doença está avançada mesmo. Enfermeira, por favor pegue meus equipamentos, todos, todos.
ENFERMEIRA: Sim, senhora Dr ª Fé.
Drª FÉ: Quantos casos já foram constatados?
PRESIDENTE: Vários. Algumas irmãs estão em grau mais avançados, precisam ser remediadas urgentemente.
Drª FÉ: Sim, eu entendo, vamos começar, me traga a primeira. (a Dr ª senta na mesa)
PRESIDENTE: Irmã Preguicildes por favor venha até aqui, para q Dr ª te examinar.
IRMÃ PREGUICILDES: Não posso.
ENFERMEIRA: (indo até ela e a ajudando a vir): Eu vou ajudá-la.
Drª FÉ: Olá Irmã Preguicildes, qual é o seu caso?
(a Dr ª vai até ela: coloca o termômetro, toma o pulso, ouve o coração, enquanto Irmã Preguicildes fala)
IRMÃ PREGUICILDES: Não posso desenvolver atividade nenhuma que é colocada sob minha responsabilidade. Quando vou lecionar a lição da Escola Dominical, ou dirigir qualquer reunião, preciso ler todos os pontos da revista porque não consigo guardar nada na mente. Ai, me deu até preguiça de contar tudo isso.
Dr ª FÉ: (já se sentando e começa a escrever): O seu coração está bastante fraco, pulso lento, temperatura baixa. Há uma fraqueza espiritual geral em você. Vou te passar uma receita, e tenho certeza que se você segui-la irá se recuperar. Mas leia antes, para que em caso de alguma dúvida você possa já me perguntar. (ela entrega a receita)
IRMÃ PREGUICILDES: Tá, tudo isso? Ai que preguiça... (lendo a receita) A um grama de PODER acrescenta-se meia hora de Estudo e uma pitada de INTERESSE pelo trabalho, misturando-se ainda uma boa quantidade de ORAÇÃO. Toma-se esta infusão logo que lhe seja dada qualquer responsabilidade na igreja e repita a dose sempre que for preciso.
Dr ª FÉ: A segunda paciente.
(Enfermeira vai buscá-la)
PRESIDENTE: Dr ª, este caso é complicado, Irmã Nésia, venha até aqui por favor.
Dr ª FÉ: E você? O que tem?
IRMA NÉSIA: Eu não consigo me lembrar de ler a Palavra de Deus todos os dias.
Dr ª FÉ: (dando um frasco de remédio a ela). Tenho aqui este medicamento, já pronto. Pois este seu caso é muito conhecido, tem aparecido muito em meu consultório. Este esquecimento provém da ignorância das necessidades da alma. Você está com fraqueza espiritual, e isso acontecerá com o seu corpo. Se você não se alimentar na hora certa e na quantidade suficiente, você ficará fraca a cada vez mais. Este remédio despertará em você o desejo de ler a Palavra de Deus e de ser uma imitadora dEle. Tome uma dose diariamente. Ok?
IRMA NÉSIA: Hum... ai, esqueci tudo que você falou... mas vou ler o que está escrito no frasco, muito obrigada (irmã Nésia sai.)
Dr ª FÉ: Irmã, traga a terceira paciente.
PRESIDENTE: Ah, sim, sim. Irmã Linguagilda vamos a Dr ª está te chamando.
(irmã Linguagilda não para de conversar com as outras irmãs e não presta a atenção)
PRESIDENTE: Irmã Linguagilda, por favor pare por um instante. Enfermeira, por favor vá buscá-la.
Linguagilda: Estou indo, estou indo, que bom, serei consultada, não aguento mais este problema, mas agora chegou a minha vez, e eu vou ser curada, porque eu preciso ser curada....
Dr ª FÉ: Ok, ok, pare apenas um momento para que eu converse com você.
IRMÃ LINGUAGILDA: Sim, sim. A Dr ª quer saber o que eu tenho né? Pois bem, eu sou a Linguagilda, eu vou te dizer o que eu tenho. Não posso ficar quieta e nem prestar atenção no culto. Tenho muita vontade de conversar. Distraio-me com qualquer coisa. Falo muito e viro-me para trás, toda hora, e não consigo parar, já me disseram que eu tenho o dom de línguas, mas eu não entendo o por quê...
Dr ª FÉ: (interrompendo-a e examinando a língua, coloca uma fita crepe em sua boca) Hum... esse é um dos sintomas mais graves (voltando ao seu assento e escrevendo a receita) desta terrível enfermidade. Mas, infelizmente tenho tratado de vários casos semelhantes ao seu. Olhe, aqui está a sua receita. Leia antes, para que eu tire suas dúvidas.
(Enfermeira vai até ela e tira a fita da sua boca)
IRMÃ LINGUAGILDA: (lendo a receita) Mistura-se uma boa quantidade de Reverência ao nome de Deus com uma quantidade dobrada de Amor à Cristo e à sua obra de redenção, acrescentando uma boa dose de Consideração. Cada vez que você que não conseguir ficar quieta no culto, tome uma medida deste medicamento, e isto lhe ajudará a estar atenta e lhe dará a consciência de que o Senhor está no seu Santo Templo, fazendo-a compreender que você não tem o direito de perturbar aqueles que desejam prestar um culto a Deus.
Dr ª FÉ: Alguma dúvida?
IRMÃ LINGUAGILDA: (cabisbaixa) Não Dr ª, está bem claro, até logo e muito obrigado.
PRESIDENTE: Ouviu né irmãzinha, vou buscar a próxima paciente.... Irmã DIndin venha por favor.
Dr ª FÉ: E a você? O que está acontecendo?
IRMÃ DINDIN: Não posso contribuir para minha igreja. Recebo meu pagamento, pago minhas dívidas e prestações. Compro coisa nova para mim e, quando vejo, o dinheiro acabou eu não tenho mais como contribuir. O dinheiro voa.
Dr ª FÉ: (examina as vistas) Oh! Tenho tido muitos pacientes com este mesmo sintoma. Vamos examinar o alcance da visão. (A Dr ª mostra alguma coisa que está distante. A paciente diz sempre que não está enxergando). Trata-se de uma miopia espiritual. Há várias coisas que dão origem a esta enfermidade: algumas vezes é o egoísmo, (escrevendo a receita) outras vezes a indiferença ou, ainda, a ignorância das necessidade do mundo sem Cristo e sem o conforto de sua salvação. Pois, sem dinheiro, como poderão ser pago o pastor? A zeladora? Água e a luz? Esta receita irá ajudá-la.
IRMÃ DINDIN: Ainda bem que é de graça né? Porque eu estou meio sem dinheiro, é a crise sabe...(lendo a receita) Toma-se com regularidade, um comprimido do mandamento de Deus: o de DAR, no mínimo, a décima parte do que ganha para o sustento de sua obra, acompanhado de uma boa dose de Oração fervorosa, para que possa estar disposta a fazer a Sua vontade. Acrescenta-se ainda uma boa quantidade de Visão das necessidades do mundo. A esta, a Visão, misturam-se algumas pitadas de disposição para renunciar ao comodismo, conveniências e interesses pessoais, a fim de poder colocar sua vida, seus talentos e bens ao serviço de Deus.
PRESIDENTE: Dr ª, muito obrigado pelas suas receitas, estou certa de que esta terrível epidemia será derrotada muito em breve.
Dr ª FÉ: É irmã, será sim, se elas colocarem em prática o que está escrito, logo logo todas estarão curadas. Tenha um ótimo dia.
PRESIDENTE: Obrigada. Tenha também um ótimo dia. Tchau
(todas entram)
Narradora: Algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)
Tudo posso
Ainda que eu seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades, poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES: Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamente renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?
IRMA NÉSIA: Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso !
IRMÃ LINGUAGILDA: É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!
IRMÃ DINDIN: O lema do nosso grupo agora será: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
PRESIDENTE: irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho a fazermos, olhe.... existe um corinho que podemos cantar que fala sobre isso. Vamos cantar?
Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece,
Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece.
FIM SUGESTIVO:
Narradora: algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)
Tudo posso
Ainda que seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades, poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES: Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamento renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?
(ELA VIRA O CARTAZ ONDE ESTARÁ ESCRITO: “TUDO POSSO”)
IRMA NÉSIA: Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “NAQUELE”)
IRMÃ LINGUAGILDA: É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “QUE ME ”)
IRMÃ DINDIN: O lema do nosso grupo agora será: (ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “FORTALECE”)
TODAS: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
PRESIDENTE: irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho para fazer, vamos irmãs, vamos trabalhar para o Senhor, com muita alegria, disposição e sabedoria.
Não sei o que vou fazer, estou muito preocupada.
Meu Mestre colocou sob a minha responsabilidade um grupo de pessoas, e agora todas estão atacadas por uma terrível doença: A epidemia do “NÃO POSSO”.
Passam as semanas e não ouço outra coisa: Não posso isso, Não posso aquilo.
(as enfermas começam a entrar, todas desanimadas)
Ai, o que, que eu faço? Jesus me ajude (pensativa)... Hum já sei !! vou consultar a Dr ª Fé, e espero que não seja tarde demais, (olhando para elas) porque se vocês não melhorarem, a nossa União Feminina estará arruinada.
(ela vai até o outro lado com as enfermas. Ela terá que empurrar, puxar, se esforçar para que elas saiam dos seus lugares, elas são recebidas por uma enfermeira)
ENFERMEIRA: Bom Dia, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE: Bom Dia, olha, eu preciso consultar a Dr ª Fé. Quer dizer, eu não, elas precisam. Ela pode atendê-las? São casos de emergência.
ENFERMEIRA: Entendo, esperem aqui. Vou anunciá-la. (Ela pega no telefone) Dr ª Fé, temos aqui um caso de emergência, um caso não, vários. Ok, tudo bem. (falando para a Presidente): Ela está vindo.
(Dr ª Fé entra pela porta)
Drª FÉ: Bom Dia senhoras, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE: Oi Dr ª Fé, que alegria em vê-la. Estou muito aflita. Estas senhoras são da União Feminina e foram atacadas pela terrível doença do “NÂO POSSO”.
Drª FÉ: Percebo os desânimos, o estágio da doença está avançada mesmo. Enfermeira, por favor pegue meus equipamentos, todos, todos.
ENFERMEIRA: Sim, senhora Dr ª Fé.
Drª FÉ: Quantos casos já foram constatados?
PRESIDENTE: Vários. Algumas irmãs estão em grau mais avançados, precisam ser remediadas urgentemente.
Drª FÉ: Sim, eu entendo, vamos começar, me traga a primeira. (a Dr ª senta na mesa)
PRESIDENTE: Irmã Preguicildes por favor venha até aqui, para q Dr ª te examinar.
IRMÃ PREGUICILDES: Não posso.
ENFERMEIRA: (indo até ela e a ajudando a vir): Eu vou ajudá-la.
Drª FÉ: Olá Irmã Preguicildes, qual é o seu caso?
(a Dr ª vai até ela: coloca o termômetro, toma o pulso, ouve o coração, enquanto Irmã Preguicildes fala)
IRMÃ PREGUICILDES: Não posso desenvolver atividade nenhuma que é colocada sob minha responsabilidade. Quando vou lecionar a lição da Escola Dominical, ou dirigir qualquer reunião, preciso ler todos os pontos da revista porque não consigo guardar nada na mente. Ai, me deu até preguiça de contar tudo isso.
Dr ª FÉ: (já se sentando e começa a escrever): O seu coração está bastante fraco, pulso lento, temperatura baixa. Há uma fraqueza espiritual geral em você. Vou te passar uma receita, e tenho certeza que se você segui-la irá se recuperar. Mas leia antes, para que em caso de alguma dúvida você possa já me perguntar. (ela entrega a receita)
IRMÃ PREGUICILDES: Tá, tudo isso? Ai que preguiça... (lendo a receita) A um grama de PODER acrescenta-se meia hora de Estudo e uma pitada de INTERESSE pelo trabalho, misturando-se ainda uma boa quantidade de ORAÇÃO. Toma-se esta infusão logo que lhe seja dada qualquer responsabilidade na igreja e repita a dose sempre que for preciso.
Dr ª FÉ: A segunda paciente.
(Enfermeira vai buscá-la)
PRESIDENTE: Dr ª, este caso é complicado, Irmã Nésia, venha até aqui por favor.
Dr ª FÉ: E você? O que tem?
IRMA NÉSIA: Eu não consigo me lembrar de ler a Palavra de Deus todos os dias.
Dr ª FÉ: (dando um frasco de remédio a ela). Tenho aqui este medicamento, já pronto. Pois este seu caso é muito conhecido, tem aparecido muito em meu consultório. Este esquecimento provém da ignorância das necessidades da alma. Você está com fraqueza espiritual, e isso acontecerá com o seu corpo. Se você não se alimentar na hora certa e na quantidade suficiente, você ficará fraca a cada vez mais. Este remédio despertará em você o desejo de ler a Palavra de Deus e de ser uma imitadora dEle. Tome uma dose diariamente. Ok?
IRMA NÉSIA: Hum... ai, esqueci tudo que você falou... mas vou ler o que está escrito no frasco, muito obrigada (irmã Nésia sai.)
Dr ª FÉ: Irmã, traga a terceira paciente.
PRESIDENTE: Ah, sim, sim. Irmã Linguagilda vamos a Dr ª está te chamando.
(irmã Linguagilda não para de conversar com as outras irmãs e não presta a atenção)
PRESIDENTE: Irmã Linguagilda, por favor pare por um instante. Enfermeira, por favor vá buscá-la.
Linguagilda: Estou indo, estou indo, que bom, serei consultada, não aguento mais este problema, mas agora chegou a minha vez, e eu vou ser curada, porque eu preciso ser curada....
Dr ª FÉ: Ok, ok, pare apenas um momento para que eu converse com você.
IRMÃ LINGUAGILDA: Sim, sim. A Dr ª quer saber o que eu tenho né? Pois bem, eu sou a Linguagilda, eu vou te dizer o que eu tenho. Não posso ficar quieta e nem prestar atenção no culto. Tenho muita vontade de conversar. Distraio-me com qualquer coisa. Falo muito e viro-me para trás, toda hora, e não consigo parar, já me disseram que eu tenho o dom de línguas, mas eu não entendo o por quê...
Dr ª FÉ: (interrompendo-a e examinando a língua, coloca uma fita crepe em sua boca) Hum... esse é um dos sintomas mais graves (voltando ao seu assento e escrevendo a receita) desta terrível enfermidade. Mas, infelizmente tenho tratado de vários casos semelhantes ao seu. Olhe, aqui está a sua receita. Leia antes, para que eu tire suas dúvidas.
(Enfermeira vai até ela e tira a fita da sua boca)
IRMÃ LINGUAGILDA: (lendo a receita) Mistura-se uma boa quantidade de Reverência ao nome de Deus com uma quantidade dobrada de Amor à Cristo e à sua obra de redenção, acrescentando uma boa dose de Consideração. Cada vez que você que não conseguir ficar quieta no culto, tome uma medida deste medicamento, e isto lhe ajudará a estar atenta e lhe dará a consciência de que o Senhor está no seu Santo Templo, fazendo-a compreender que você não tem o direito de perturbar aqueles que desejam prestar um culto a Deus.
Dr ª FÉ: Alguma dúvida?
IRMÃ LINGUAGILDA: (cabisbaixa) Não Dr ª, está bem claro, até logo e muito obrigado.
PRESIDENTE: Ouviu né irmãzinha, vou buscar a próxima paciente.... Irmã DIndin venha por favor.
Dr ª FÉ: E a você? O que está acontecendo?
IRMÃ DINDIN: Não posso contribuir para minha igreja. Recebo meu pagamento, pago minhas dívidas e prestações. Compro coisa nova para mim e, quando vejo, o dinheiro acabou eu não tenho mais como contribuir. O dinheiro voa.
Dr ª FÉ: (examina as vistas) Oh! Tenho tido muitos pacientes com este mesmo sintoma. Vamos examinar o alcance da visão. (A Dr ª mostra alguma coisa que está distante. A paciente diz sempre que não está enxergando). Trata-se de uma miopia espiritual. Há várias coisas que dão origem a esta enfermidade: algumas vezes é o egoísmo, (escrevendo a receita) outras vezes a indiferença ou, ainda, a ignorância das necessidade do mundo sem Cristo e sem o conforto de sua salvação. Pois, sem dinheiro, como poderão ser pago o pastor? A zeladora? Água e a luz? Esta receita irá ajudá-la.
IRMÃ DINDIN: Ainda bem que é de graça né? Porque eu estou meio sem dinheiro, é a crise sabe...(lendo a receita) Toma-se com regularidade, um comprimido do mandamento de Deus: o de DAR, no mínimo, a décima parte do que ganha para o sustento de sua obra, acompanhado de uma boa dose de Oração fervorosa, para que possa estar disposta a fazer a Sua vontade. Acrescenta-se ainda uma boa quantidade de Visão das necessidades do mundo. A esta, a Visão, misturam-se algumas pitadas de disposição para renunciar ao comodismo, conveniências e interesses pessoais, a fim de poder colocar sua vida, seus talentos e bens ao serviço de Deus.
PRESIDENTE: Dr ª, muito obrigado pelas suas receitas, estou certa de que esta terrível epidemia será derrotada muito em breve.
Dr ª FÉ: É irmã, será sim, se elas colocarem em prática o que está escrito, logo logo todas estarão curadas. Tenha um ótimo dia.
PRESIDENTE: Obrigada. Tenha também um ótimo dia. Tchau
(todas entram)
Narradora: Algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)
Tudo posso
Ainda que eu seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades, poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES: Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamente renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?
IRMA NÉSIA: Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso !
IRMÃ LINGUAGILDA: É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!
IRMÃ DINDIN: O lema do nosso grupo agora será: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
PRESIDENTE: irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho a fazermos, olhe.... existe um corinho que podemos cantar que fala sobre isso. Vamos cantar?
Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece,
Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece.
FIM SUGESTIVO:
Narradora: algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)
Tudo posso
Ainda que seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades, poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES: Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamento renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?
(ELA VIRA O CARTAZ ONDE ESTARÁ ESCRITO: “TUDO POSSO”)
IRMA NÉSIA: Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “NAQUELE”)
IRMÃ LINGUAGILDA: É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “QUE ME ”)
IRMÃ DINDIN: O lema do nosso grupo agora será: (ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “FORTALECE”)
TODAS: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
PRESIDENTE: irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho para fazer, vamos irmãs, vamos trabalhar para o Senhor, com muita alegria, disposição e sabedoria.
Peça recuperada, estava no site em 2005
Peça que pode ser apresentada com fantoches...
Narrador e Samuel falam sobre obediência
Samuel, Hofni e Fineias
NARRADOR: Olá, crianças!!! Prestem muita atenção porque hoje vamos falar sobre obediência. E para isso vamos conversar com algumas pessoas que vieram para me ajudar a contar a história.
SAMUEL: (o narrador leva um susto) Olá, pessoal! Qual é? Tudo bem com vocês?
NARRADOR: Puxa! Que susto você me deu!
SAMUEL: Ah, desculpa, (tia Jeanne). Eu não queria assustar você!
NARRADOR: Tudo bem, já passou. Mas... quem é mesmo você?
SAMUEL: Ah, tia Jeanne, não tá me reconhecendo, eu sou o Samuel. O Filho de Ana e Elcana! Lembrou?
NARRADOR: Ah... sim! Samuel, tô lembrada sim! Tudo bem com você Samuel?
SAMUEL: Tudo maneiro, tia Jeanne.
NARRADOR: Bem, Samuel, agora você pode falar novamente com as crianças!
SAMUEL: Olá, pessoal! Qual é? Tudo bem com vocês?
NARRADOR: (leve as crianças a responder a saudação do fantoche)
SAMUEL: Quanta criança bonita, hein tia Jeanne?
NARRADOR: É verdade, Samuel, essa crianças são bonitas e também abençoadas!
SAMUEL: Que bênção, hein!
NARRADOR: Samuel, me diga uma coisa.
SAMUEL: O que é, tia Jeanne?
NARRADOR: Samuel, sabe que um dia eu li a sua história na bíblia?
SAMUEL: É mesmo, tia Jeanne! A minha história tá na bíblia sim. Mas o que foi que você leu sobre mim, tia Jeanne?
NARRADOR: Ah... eu li uma coisa muito interessante. Eu li que seu pai e sua mãe queriam muito ter um bebê e que oraram muito a Deus pra você nascer, é verdade, Samuel?
SAMUEL: É verdade sim! É verdade sim! Minha mãe orou e disse que se Deus lhe desse um filho, ela o consagraria e o entregaria no altar de Deus.
NARRADOR: Ah, então sua mãe orou ao Senhor porque ela queria ficar grávida? (chegando mais perto de Samuel) E Deus ouviu a oração dela?
SAMUEL: É claro, né tia Jeanne. Olha eu aqui!
NARRADOR: Ah... (ops), é claro! É mesmo, você está aí!!! Você é a prova de que Deus ouviu a oração de Ana.
SAMUEL: (balança a cabeça várias vezes pra concordar)
NARRADOR: E porque Deus respondeu a oração de sua mãe, ela cumpriu o voto que fez, não é isso, Samuel?
SAMUEL: É isso mesmo, tia Jeanne. E o voto era que ela me deixaria no templo pra ficar junto do sacerdote Eli para aprender mais sobre Deus.
NARRADOR: É mesmo (pausadamente), Samuel?
SAMUEL: Isso, isso, isso!
NARRADOR: E... Samuel... (pausa com possível desconfiança).... Me diga uma coisa aqui. (chega bem perto do Samuel)
SAMUEL: (Se inclina para o narrador)
NARRADOR: Quando sua mãe disse que você tinha que ficar lá com o sacerdote Eli... você ... você, assim... você...
SAMUEL: Pode falar tia Jeanne!
NARRADOR: Você obedeceu?
SAMUEL: Sabe tia Jeanne, eu decidi uma coisa na minha vida.
NARRADOR: E o que foi que você decidiu, Samuel?
SAMUEL: Eu decidi que quero ser sempre obediente.
NARRADOR: É mesmo, Samuel? Mas isso é uma coisa muito boa!!! Parabéns, viu!!!???
SAMUEL: O... tia Jeanne.
NARRADOR: O que foi, Samuel?
SAMUEL: Será... que essas crianças que estão aqui são todas obedientes?
NARRADOR: Eu não sei, não. Mas... pergunte pra elas, ué!
SAMUEL: Posso perguntar, tia Jeanne?
NARRADOR: Pode sim Samuel.
SAMUEL: Crianças, vocês são obedientes? (pausa) Quem é criança obediente aqui levanta a mão!
NARRADOR: Olha, Samuel, viu quanta criança aqui é obediente?
SAMUEL: Vi sim, tia Jeanne. Isso é muito bom.
SAMUEL: Mas tia Jeanne, eu conheci filhos desobedientes.
NARRADOR: É mesmo Samuel? E quem são esses filhos desobedientes?
SAMUEL: Ah, vou dizer o nome deles: é Hofni e Finéias.
NARRADOR: Ah... sei. Sei sobre eles.
SAMUEL: Ah, tia Jeanne, conta para as crianças sobre eles, conta. Vou ali e já volto. Quando você terminar de contar eu volto, ta?!
NARRADOR: Tá bom, Samuel, eu vou contar.
SAMUEL: Fica balançando a cabeça de vez em quando para concordar com a história que está sendo narrada.
NARRADOR: Sabe crianças, existiram duas crianças na bíblia chamadas Hofni e Finéias. Como era o nome delas? ... ... Muito bem! Essas crianças não foram obedientes ao seu pai. Eles desobedeciam, eles faziam coisas erradas, eles falavam palavrões, ... E sabe o que aconteceu? Elas não viveram muito tempo.
SAMUEL: Que pena!!!
NARRADOR: É. Que pena mesmo, não é Samuel? Mas você sabe que eles morreram porque não foram obedientes? É isso mesmo. Quem não é obediente pode morrer cedo, sabia.
Mas ninguém precisa ficar preocupado, é só ser obediente, não é mesmo?!
NARRADOR: O nosso amigo aqui, o Samuel da bíblia, ele sempre foi obediente ao sacerdote Eli, aos seus pais e também a Deus. Não é Samuel?
SAMUEL: Só balança a cabeça confirmando.
NARRADOR: Então...
MÃE: (voz oculta) Samuel! Samuel!!
SAMUEL: Hi, tia Jeanne, preciso ir, minha mãe tá me chamando. E como eu sou obediente, eu vou rapidinho. Tchau criançada! Até a próxima!!!! FUI!!!
NARRADOR: Vamos dar tchau pro Samuel crianças? Tchau!!!!!!!!
NARRADOR: Viu pessoal como o Samuel é obediente? E por ser obediente, ele agradou muito ao Senhor!
NARRADOR: Não sejam como aqueles dois irmãos, Hofni e Finéias que foram desobedientes. Seja como Samuel.
Fonte WEB
Poucos jovens se reúnem na igreja, muitos frequentam os bares. O pessoal da igreja é chato de tanto insistir com a galera do bar, tentando levá-los à igreja.
Um dia, uma briga, jovens bêbados, um racha, uma morte... Após, um encontro na igreja, a tristeza pela falta do amigo, novas promessas...
Primeira Cena
(Põe-se um banco no cenário e nesse estão sentados Paula e Ana. Abrem-se as cortinas).
PAULA: Puxa! O Paulo está demorando, Ana!!
ANA: Está sim. Estou até preocupada! (entra Maria)
MARIA: Oi gente! Tudo bem?
PAULA E ANA: Tudo!
MARIA: Ana, porque você não está indo mais na Juventude?
ANA: Estou meio sem tempo.
PAULA: Sem tempo?! Porque não diz, “o meu namorado não deixa”.
MARIA: Deixa eu só ver o Paulo! (entra Paulo)
PAULO: O que é que tem o Paulo?
MARIA: Oi! Que bom que você apareceu, queria mesmo falar com você.
PAULO: Sobre o quê? (senta no banco)
MARIA: Gostaria de convidar você , a Ana e a Paula para irem num encontro.
PAULA: Que encontro?
MARIA: Um encontro que a Juventude vai fazer no fim do mês. Vocês irão?
PAULA: É claro que eu vou. Tem que pagar alguma coisa?
MARIA: Tem. Mas o quanto ainda não sei. E vocês Paulo e Ana, irão?
PAULO: Você acha que eu tenho dinheiro para jogar fora, Maria? Claro que a gente não vai! (Paula levanta)
PAULA: Você nem parece ser meu irmão, onde está a sua educação (Maria pega no braço de Paula e diz)
MARIA: Não tem importância, já estou acostumada. Venha comigo para convidarmos outras pessoas. (saem de cena as duas)
PAULO: Que menina chata, parece que não se enxerga.
ANA: Chega Paulo, já estou cansada disso!!! (entram André, Marcos e Dara)
ANDRÉ, MARCOS E DARA: Oi gente!
PAULO: Oi e aí o que está pintando?
MARCOS: Por enquanto nada de novo e interessante.
ANDRÉ: (senta perto de Ana a abraça e diz) O que é que você tem Ana? Porque está tão chateada?
PAULO: Sabe porque ela está assim? Porque esteve aqui agora a pouco, a queridinha irmã de vocês, a chata da Maria.
DARA: O que ela queria? Nem precisa responder, pois já sei, convidar vocês para o encontro da Juventude!
ANA: Como você sabia?
DARA: É simples, em casa ela também está nos perturbando com isso.
MARCOS: E vocês vão?
PAULO: Está doido é? (André levanta e diz).
ANDRÉ: Gente eu tive uma ideia, vamos lá no bar tomar uma cerveja?
DARA: Ótima ideia, estava mesmo morrendo de sede, vamos logo! (Ana levanta e diz)
ANA: Paulo e eu não iremos, pois ele está sem dinheiro, não é Paulo?
PAULO: Eu disse que não tinha dinheiro para jogar fora, mas para uma cervejinha, humm.....
MARCOS: Então vamos logo!
(todos saem e fecham-se as cortinas e é armado um cenário de um bar. Abre-se as cortinas com Maria e Paula sentadas numa mesa tomando suco).
Segunda Cena
PAULA: Este suco está uma delícia!
MARIA: Está mesmo! (entram Diana, Jheison e Denner e se sentam numa mesa separada)
MARIA: Olha a Diana, Jheison e o Denner, vou até lá! (levanta e vai a mesa deles).
MARIA: Oi gente, tudo bem?
TODOS: Tudo! (Denner levanta e diz)
DENNER: Vou lá pegar uma cervejinha pra gente!! (sai)
MARIA: Vou direto ao assunto. Quero convidar vocês para um encontro de jovens no fim do mês.
JHEISON: No final do mês! Para mim não dá, pois tem um torneio de futebol e eu quero participar.
DIANA: Nem para mim, não me lembro o quê, mas sei que tenho um compromisso. (chega Denner)
MARIA: Denner, eu estava falando com o Jheison e a Diana sobre o encontro de Jovens do fim do mês, você pode e quer ir?
DENNER: Querer até que quero, mas no final deste mês não dá pois, vou para praia numa excursão. Você quer cerveja? (Paula levanta e se aproxima)
PAULA: Vamos, Maria. Já estamos atrasadas e ainda temos que passar na casa do Pastor.
MARIA: Vamos sim, Paula, obrigado Denner mas não vou querer cerveja.(saem as duas)
DIANA: Nunca eu iria deixar de zoar para ir num encontro de jovens. (entra Paulo, André, Ana, Marcos e todos se cumprimentam e se sentam na mesa).
PAULO: Roberto trás uma cerveja bem gelada! (Denner se levanta e se aproxima deles).
DENNER: Vocês querem ir para uma excursão na praia no final do mês.(nisso chega Roberto com a cerveja).
ROBERTO: Aqui a cerveja, vão querer mais alguma coisa (põe a cerveja no copo e Dara pega-o)
DARA: Tudo o que eu quero, tem nesse bar. É isso!!!!
ANA: Roberto pega um copo de suco pra mim. (Roberto sai).
MARCOS: Denner eu vou junto para excursão.
TODOS: (menos ANA) Eu também vou.
(chega Maria e Paula e de longe Maria diz)
MARIA: Paula, vou insistir, vou convidar a turma novamente para ir conosco para a Juventude (entra Roberto com o suco).
PAULA: Maria é perda de tempo, pois eles nunca irão.
MARIA: Turma! Quero convidá-los novamente para irem a Juventude conosco. (Dara levanta).
DARA: Está doida é? Você acha que nós íamos deixar essa coisa deliciosa, para irmos à Juventude! (Maria e Paula saem tristes e Roberto diz).
ROBERTO: Paula, Maria esperem eu vou com vocês.
ANDRÉ: Roberto, quem vai atender a gente?
ROBERTO: A Patrícia taí. (saem os três e chega Patrícia)
PATRÍCIA: Gente, tenho uma notícia ótima para vocês. Hoje podem beber é tudo por minha conta.
TODOS: Oba!!!
MARCOS: Então busca lá pra gente.
ANA: Patrícia, o Roberto não vai gostar nada disso!
PATRÍCIA: Aiii..! Olha a minha cara de preocupação. (e sai de cena)
DIANA: Aí... Isso é mesmo uma delícia!
JHEISON: Delícia é correr de carro, como eu corri hoje. Estava a 140 km por hora.
PAULO: Isso não é nada, e eu que estava a 180 (Jheison levanta e bate na mesa furioso e diz)
JHEISON: Está querendo dizer que você corre mais do que eu?
(fecha as cortinas e se monta um cenário para a reunião de Juventude onde estão Caio e Carla sentados e entram Paula, Maria e Roberto).
Terceira Cena
MARIA: Oi gente! (chegam e se sentam tristes)
CARLA: Porque vocês estão tão desanimados?
PAULA: Olha quantos jovens tem aqui e olha lá no bar.
CAIO: Eu sei que desanima, mas nós temos que continuar, pois se não a juventude acaba.
MARIA: Você tem razão, vamos começar a Juventude de hoje. (entra Tiago na sala, se cumprimentam e senta-se).
ROBERTO: Será que o Fábio e o Luís não vem?
TIAGO: Eles já estão vindo!
MARIA: Hoje nós vamos ouvir uma mensagem que o Pastor pediu que eu lesse. (Entram Luís, Fábio e Sávio e cumprimentam os demais).
LUÍS: Puxa! A cada dia que passa, menos jovens estão participando.
FÁBIO: Ah!! Já estava esquecendo. Esse é o meu primo Sávio, eles veio passar uns dias conosco.
MARIA: Seja bem vindo, Sávio, em nome de toda a Juventude.
SÁVIO: Obrigado. Puxa! Aqui tem tão poucos jovens, hein!
CAIO: Na nossa Comunidade tem muitos jovens. Só que eles não participam.
TIAGO: Que bom seria se aqui fosse assim também!
LUÍS: Seria maravilhoso! Mas vamos começar logo, pois já está ficando tarde.
MARIA: Então vamos! Hoje vou ler uma mensagem para vocês, sobre um rapaz, prestem atenção. (Lê-se a mensagem e depois começam a conversa).
PAULA: Nossa! Que mensagem bonita e tão realista.
FÁBIO: Vamos cantar um hino, depois a gente fala sobre a mensagem (entra Ana gritando e correndo)
ANA: Paula, Maria me ajudem! (todos se levantam)
PAULA: O que aconteceu?
ANA: É o Paulo. Ele e o Jheison estão bêbados e estão brigando. Estou com medo que eles façam uma loucura. (Paula pega na mão de Ana)
PAULA: Vem, vamos depressa, vem Maria!
MARIA: Já estou indo, vamos encerrar Juventude de hoje por aqui. Vamos Roberto!
(fecham-se as cortinas e monta-se o cenário do bar onde todos estão de pé e Jheison e Paulo estão discutindo).
Quarta Cena
PAULO: Está com medo de encarar Jheison?
JHEISON: Medo, eu. Você não consegue nem ficar em pé, muito mais dar um racha de carro.
DENNER: Paulo, deixa de ser covarde, aceita isso logo. (os outros também devem incentivá-lo a ir)
JHEISON: Quem vem comigo? ( e sai andando e os outros vão atrás gritando: É ISSO MESMO, É ASSIM QUE SE FALA. Só fica Patrícia e aí chega Ana gritando com os demais, menos o Caio).
ANA: Patrícia, Patrícia, onde está todo mundo? (Patrícia sai do bar e vem para fora)
PATRÍCIA: Pare de gritar! Eles só foram dar um racha de carro.
ANA: Você fala só! Não viu que eles estavam bêbados. (Paula abraça Ana e fala)
PAULA: Ana, acalme-se! (entram Caio e Carla)
CARLA: Gente! O Jheison e Paulo bateram de carro e parece que morreu alguém.
MARIA: Carla, fique aqui, que eu e Caio iremos saber o que aconteceu realmente. (saem)(Paula e Ana começam a chorar e Carla tenta consolar e Roberto ajuda.)
ROBERTO: Patrícia, pegue um copo de água para elas, isso as acalmará.
PATRÍCIA: Eu não, vou é me arrumar para a festa. (Roberto fica nervoso e diz).
ROBERTO: Patrícia, um amigo seu pode estar morto e você pensando em festa!(Carla o consola).
CARLA: Roberto, não ligue, ela está bêbada, não sabe o que fala. (entra Maria e Caio e todos correm ao seu encontro)
ANA: O que foi que aconteceu Maria?
MARIA: Foram eles que bateram mesmo, o Denner, Marcos, Diana e André apenas se relaram e cortaram, nada de grave. Já a Dara e o Jheison se machucaram mais.
PAULA: E o Paulo? O que foi que aconteceu com ele, Maria?
MARIA: Eu sinto muito dizer, mas ele está morto!
PAULA: Meu irmão, não, meu irmão não pode estar morto! (começa a chorar e Carla a consola).
ANA: Você está brincando, né! Como pode, ele tem apenas 20 anos, não pode ter morrido. E eu, ele não pode me deixar, eu o amo. (Maria a abraça)
MARIA: Ana, ele também com certeza te amava e sei que vai ser difícil para você e para todos nós. Mas confie em Deus, ele sabe o que faz
( fecham-se as cortinas e monta-se um cenário numa sala, todos com roupa diferentes, todos sentados e abre-se as cortinas).
Quinta Cena
MARIA: Hoje um mês após a morte de Paulo, estamos mais uma vez aqui reunidos, ainda sentindo as dores da perda de um amigo.
PAULA: Mas uma coisa boa também, temos a presença de muitos jovens, na Juventude.
ANDRÉ: Se o Paulo não tivesse morrido ele também estaria aqui.
ANA: Mas por culpa daquela porcaria de cerveja, ele não pode estar!
DARA: Nunca mais vou beber uma gota se quer de cerveja.
JHEISON: Eu nunca mais vou dirigir um carro.
DIANA: Eu nunca mais... (Maria interrompe).
MARIA: Gente! Que absurdos são esses? Não falem isso, nós podemos nos divertir mas devemos saber como fazer isso, podemos beber, mas não precisamos encher a cara tanto, ao ponto de não saber o que falamos e fazemos, que alegria há em pegar um carro ou uma moto que seja e correr tanto. Depois bater com outro carro ou sair fora de uma estrada, nós machucarmos, os nossos amigos ou outras pessoas inocentes, podendo morrer ou matar alguém e causando sofrimentos a nós e as pessoas que nos amam e também as que nós amamos. (entra Paulo e fica em pé perto de Ana). Tenho certeza que se o Paulo tivesse sobrevivido à aquele acidente ele estaria aqui como vocês. Mesmo que nós não o possamos ver, sei que ele está aqui no coração de cada um de nós.
PAULA: Maria, vamos cantar aquele hino que o Paulo gostava.
MARIA: Vamos sim e vamos confiar em Deus, na esperança que o futuro seja melhor. (Canta-se um hino e fecha-se as cortinas).
Personagens: Dara, Paula, Ana, Diana, Jheison, Denner, Luís, Fábio, Roberto, Sávio, Patrícia, Carla, Marcos, André, Tiago, Caio, Paulo, Maria.
O site não está mais disponível (Grupo Emaus IECLB Curitiba
(Põe-se um banco no cenário e nesse estão sentados Paula e Ana. Abrem-se as cortinas).
PAULA: Puxa! O Paulo está demorando, Ana!!
ANA: Está sim. Estou até preocupada! (entra Maria)
MARIA: Oi gente! Tudo bem?
PAULA E ANA: Tudo!
MARIA: Ana, porque você não está indo mais na Juventude?
ANA: Estou meio sem tempo.
PAULA: Sem tempo?! Porque não diz, “o meu namorado não deixa”.
MARIA: Deixa eu só ver o Paulo! (entra Paulo)
PAULO: O que é que tem o Paulo?
MARIA: Oi! Que bom que você apareceu, queria mesmo falar com você.
PAULO: Sobre o quê? (senta no banco)
MARIA: Gostaria de convidar você , a Ana e a Paula para irem num encontro.
PAULA: Que encontro?
MARIA: Um encontro que a Juventude vai fazer no fim do mês. Vocês irão?
PAULA: É claro que eu vou. Tem que pagar alguma coisa?
MARIA: Tem. Mas o quanto ainda não sei. E vocês Paulo e Ana, irão?
PAULO: Você acha que eu tenho dinheiro para jogar fora, Maria? Claro que a gente não vai! (Paula levanta)
PAULA: Você nem parece ser meu irmão, onde está a sua educação (Maria pega no braço de Paula e diz)
MARIA: Não tem importância, já estou acostumada. Venha comigo para convidarmos outras pessoas. (saem de cena as duas)
PAULO: Que menina chata, parece que não se enxerga.
ANA: Chega Paulo, já estou cansada disso!!! (entram André, Marcos e Dara)
ANDRÉ, MARCOS E DARA: Oi gente!
PAULO: Oi e aí o que está pintando?
MARCOS: Por enquanto nada de novo e interessante.
ANDRÉ: (senta perto de Ana a abraça e diz) O que é que você tem Ana? Porque está tão chateada?
PAULO: Sabe porque ela está assim? Porque esteve aqui agora a pouco, a queridinha irmã de vocês, a chata da Maria.
DARA: O que ela queria? Nem precisa responder, pois já sei, convidar vocês para o encontro da Juventude!
ANA: Como você sabia?
DARA: É simples, em casa ela também está nos perturbando com isso.
MARCOS: E vocês vão?
PAULO: Está doido é? (André levanta e diz).
ANDRÉ: Gente eu tive uma ideia, vamos lá no bar tomar uma cerveja?
DARA: Ótima ideia, estava mesmo morrendo de sede, vamos logo! (Ana levanta e diz)
ANA: Paulo e eu não iremos, pois ele está sem dinheiro, não é Paulo?
PAULO: Eu disse que não tinha dinheiro para jogar fora, mas para uma cervejinha, humm.....
MARCOS: Então vamos logo!
(todos saem e fecham-se as cortinas e é armado um cenário de um bar. Abre-se as cortinas com Maria e Paula sentadas numa mesa tomando suco).
Segunda Cena
PAULA: Este suco está uma delícia!
MARIA: Está mesmo! (entram Diana, Jheison e Denner e se sentam numa mesa separada)
MARIA: Olha a Diana, Jheison e o Denner, vou até lá! (levanta e vai a mesa deles).
MARIA: Oi gente, tudo bem?
TODOS: Tudo! (Denner levanta e diz)
DENNER: Vou lá pegar uma cervejinha pra gente!! (sai)
MARIA: Vou direto ao assunto. Quero convidar vocês para um encontro de jovens no fim do mês.
JHEISON: No final do mês! Para mim não dá, pois tem um torneio de futebol e eu quero participar.
DIANA: Nem para mim, não me lembro o quê, mas sei que tenho um compromisso. (chega Denner)
MARIA: Denner, eu estava falando com o Jheison e a Diana sobre o encontro de Jovens do fim do mês, você pode e quer ir?
DENNER: Querer até que quero, mas no final deste mês não dá pois, vou para praia numa excursão. Você quer cerveja? (Paula levanta e se aproxima)
PAULA: Vamos, Maria. Já estamos atrasadas e ainda temos que passar na casa do Pastor.
MARIA: Vamos sim, Paula, obrigado Denner mas não vou querer cerveja.(saem as duas)
DIANA: Nunca eu iria deixar de zoar para ir num encontro de jovens. (entra Paulo, André, Ana, Marcos e todos se cumprimentam e se sentam na mesa).
PAULO: Roberto trás uma cerveja bem gelada! (Denner se levanta e se aproxima deles).
DENNER: Vocês querem ir para uma excursão na praia no final do mês.(nisso chega Roberto com a cerveja).
ROBERTO: Aqui a cerveja, vão querer mais alguma coisa (põe a cerveja no copo e Dara pega-o)
DARA: Tudo o que eu quero, tem nesse bar. É isso!!!!
ANA: Roberto pega um copo de suco pra mim. (Roberto sai).
MARCOS: Denner eu vou junto para excursão.
TODOS: (menos ANA) Eu também vou.
(chega Maria e Paula e de longe Maria diz)
MARIA: Paula, vou insistir, vou convidar a turma novamente para ir conosco para a Juventude (entra Roberto com o suco).
PAULA: Maria é perda de tempo, pois eles nunca irão.
MARIA: Turma! Quero convidá-los novamente para irem a Juventude conosco. (Dara levanta).
DARA: Está doida é? Você acha que nós íamos deixar essa coisa deliciosa, para irmos à Juventude! (Maria e Paula saem tristes e Roberto diz).
ROBERTO: Paula, Maria esperem eu vou com vocês.
ANDRÉ: Roberto, quem vai atender a gente?
ROBERTO: A Patrícia taí. (saem os três e chega Patrícia)
PATRÍCIA: Gente, tenho uma notícia ótima para vocês. Hoje podem beber é tudo por minha conta.
TODOS: Oba!!!
MARCOS: Então busca lá pra gente.
ANA: Patrícia, o Roberto não vai gostar nada disso!
PATRÍCIA: Aiii..! Olha a minha cara de preocupação. (e sai de cena)
DIANA: Aí... Isso é mesmo uma delícia!
JHEISON: Delícia é correr de carro, como eu corri hoje. Estava a 140 km por hora.
PAULO: Isso não é nada, e eu que estava a 180 (Jheison levanta e bate na mesa furioso e diz)
JHEISON: Está querendo dizer que você corre mais do que eu?
(fecha as cortinas e se monta um cenário para a reunião de Juventude onde estão Caio e Carla sentados e entram Paula, Maria e Roberto).
Terceira Cena
MARIA: Oi gente! (chegam e se sentam tristes)
CARLA: Porque vocês estão tão desanimados?
PAULA: Olha quantos jovens tem aqui e olha lá no bar.
CAIO: Eu sei que desanima, mas nós temos que continuar, pois se não a juventude acaba.
MARIA: Você tem razão, vamos começar a Juventude de hoje. (entra Tiago na sala, se cumprimentam e senta-se).
ROBERTO: Será que o Fábio e o Luís não vem?
TIAGO: Eles já estão vindo!
MARIA: Hoje nós vamos ouvir uma mensagem que o Pastor pediu que eu lesse. (Entram Luís, Fábio e Sávio e cumprimentam os demais).
LUÍS: Puxa! A cada dia que passa, menos jovens estão participando.
FÁBIO: Ah!! Já estava esquecendo. Esse é o meu primo Sávio, eles veio passar uns dias conosco.
MARIA: Seja bem vindo, Sávio, em nome de toda a Juventude.
SÁVIO: Obrigado. Puxa! Aqui tem tão poucos jovens, hein!
CAIO: Na nossa Comunidade tem muitos jovens. Só que eles não participam.
TIAGO: Que bom seria se aqui fosse assim também!
LUÍS: Seria maravilhoso! Mas vamos começar logo, pois já está ficando tarde.
MARIA: Então vamos! Hoje vou ler uma mensagem para vocês, sobre um rapaz, prestem atenção. (Lê-se a mensagem e depois começam a conversa).
PAULA: Nossa! Que mensagem bonita e tão realista.
FÁBIO: Vamos cantar um hino, depois a gente fala sobre a mensagem (entra Ana gritando e correndo)
ANA: Paula, Maria me ajudem! (todos se levantam)
PAULA: O que aconteceu?
ANA: É o Paulo. Ele e o Jheison estão bêbados e estão brigando. Estou com medo que eles façam uma loucura. (Paula pega na mão de Ana)
PAULA: Vem, vamos depressa, vem Maria!
MARIA: Já estou indo, vamos encerrar Juventude de hoje por aqui. Vamos Roberto!
(fecham-se as cortinas e monta-se o cenário do bar onde todos estão de pé e Jheison e Paulo estão discutindo).
Quarta Cena
PAULO: Está com medo de encarar Jheison?
JHEISON: Medo, eu. Você não consegue nem ficar em pé, muito mais dar um racha de carro.
DENNER: Paulo, deixa de ser covarde, aceita isso logo. (os outros também devem incentivá-lo a ir)
JHEISON: Quem vem comigo? ( e sai andando e os outros vão atrás gritando: É ISSO MESMO, É ASSIM QUE SE FALA. Só fica Patrícia e aí chega Ana gritando com os demais, menos o Caio).
ANA: Patrícia, Patrícia, onde está todo mundo? (Patrícia sai do bar e vem para fora)
PATRÍCIA: Pare de gritar! Eles só foram dar um racha de carro.
ANA: Você fala só! Não viu que eles estavam bêbados. (Paula abraça Ana e fala)
PAULA: Ana, acalme-se! (entram Caio e Carla)
CARLA: Gente! O Jheison e Paulo bateram de carro e parece que morreu alguém.
MARIA: Carla, fique aqui, que eu e Caio iremos saber o que aconteceu realmente. (saem)(Paula e Ana começam a chorar e Carla tenta consolar e Roberto ajuda.)
ROBERTO: Patrícia, pegue um copo de água para elas, isso as acalmará.
PATRÍCIA: Eu não, vou é me arrumar para a festa. (Roberto fica nervoso e diz).
ROBERTO: Patrícia, um amigo seu pode estar morto e você pensando em festa!(Carla o consola).
CARLA: Roberto, não ligue, ela está bêbada, não sabe o que fala. (entra Maria e Caio e todos correm ao seu encontro)
ANA: O que foi que aconteceu Maria?
MARIA: Foram eles que bateram mesmo, o Denner, Marcos, Diana e André apenas se relaram e cortaram, nada de grave. Já a Dara e o Jheison se machucaram mais.
PAULA: E o Paulo? O que foi que aconteceu com ele, Maria?
MARIA: Eu sinto muito dizer, mas ele está morto!
PAULA: Meu irmão, não, meu irmão não pode estar morto! (começa a chorar e Carla a consola).
ANA: Você está brincando, né! Como pode, ele tem apenas 20 anos, não pode ter morrido. E eu, ele não pode me deixar, eu o amo. (Maria a abraça)
MARIA: Ana, ele também com certeza te amava e sei que vai ser difícil para você e para todos nós. Mas confie em Deus, ele sabe o que faz
( fecham-se as cortinas e monta-se um cenário numa sala, todos com roupa diferentes, todos sentados e abre-se as cortinas).
Quinta Cena
MARIA: Hoje um mês após a morte de Paulo, estamos mais uma vez aqui reunidos, ainda sentindo as dores da perda de um amigo.
PAULA: Mas uma coisa boa também, temos a presença de muitos jovens, na Juventude.
ANDRÉ: Se o Paulo não tivesse morrido ele também estaria aqui.
ANA: Mas por culpa daquela porcaria de cerveja, ele não pode estar!
DARA: Nunca mais vou beber uma gota se quer de cerveja.
JHEISON: Eu nunca mais vou dirigir um carro.
DIANA: Eu nunca mais... (Maria interrompe).
MARIA: Gente! Que absurdos são esses? Não falem isso, nós podemos nos divertir mas devemos saber como fazer isso, podemos beber, mas não precisamos encher a cara tanto, ao ponto de não saber o que falamos e fazemos, que alegria há em pegar um carro ou uma moto que seja e correr tanto. Depois bater com outro carro ou sair fora de uma estrada, nós machucarmos, os nossos amigos ou outras pessoas inocentes, podendo morrer ou matar alguém e causando sofrimentos a nós e as pessoas que nos amam e também as que nós amamos. (entra Paulo e fica em pé perto de Ana). Tenho certeza que se o Paulo tivesse sobrevivido à aquele acidente ele estaria aqui como vocês. Mesmo que nós não o possamos ver, sei que ele está aqui no coração de cada um de nós.
PAULA: Maria, vamos cantar aquele hino que o Paulo gostava.
MARIA: Vamos sim e vamos confiar em Deus, na esperança que o futuro seja melhor. (Canta-se um hino e fecha-se as cortinas).
Personagens: Dara, Paula, Ana, Diana, Jheison, Denner, Luís, Fábio, Roberto, Sávio, Patrícia, Carla, Marcos, André, Tiago, Caio, Paulo, Maria.
O site não está mais disponível (Grupo Emaus IECLB Curitiba
Duas casas, duas histórias.
Numa a vida é baseada nos ensinamentos Cristãos. Amor e respeito entre o pai e a mãe e estes com a filha.
Na outra o pai, alcoólatra torna o convívio com a esposa e a filha insuportável, até o dia que conhece a Cristo e busca a libertação dos vícios.
2 cenas simultâneas mostram diferenças:
O que deve ser um lar cristão (falas em preto)
E um lar não cristão (as falas em vermelho)
10 Personagens:
Márcia:____________ Paula:____________
Pai:____________ Pai:____________
MÃE:____________ MÃE:____________
Anjo:____________ 2 espíritos:____________ e:____________
Voz de menina:____________ Voz de homem:____________
Cena
2 filhas indo para a casa, voltando da escola
PAULA: infelizmente temos que ir pra casa
MÁRCIA: Porque infelizmente?
PAULA: Porque a minha casa é um clima horrível, meu pai chega sempre brigando, mau humorado...
MÁRCIA: Puxa que triste Paula, sua casa precisa de Deus
PAULA: Pode ser isso, nem minha mãe nem meu querem saber de papo de Deus, Jesus...
MÁRCIA: Paula, tem um Deus Vivo, aquele que deu seu Filho por amor a nós
PAULA: Tá, tá, deixa eu ir, Porque se ele chega e não me vê em casa, eu apanho
MÁRCIA: Tá, vai com Deus, até amanhã.
Cena
As mães limpando a casa
MÁRCIA: Oi mãe
MÃE: Oi minha filha, Como foi na escola?
MÁRCIA: Tudo bem, graças a Deus mãe
MÃE: Então vai tomar um banho para seu pai vê-la bem cheirosa
MÁRCIA: Tá, então vem comigo que eu quero ir te contando como eu fui na escola
(As duas saem de cena entrando na porta)
PAULA: Oi mãe
MÃE: Vá trocar de roupa menina , senão você suja e aí sou que tenho que lavar
PAULA: Já vou
MÃE: Eu estou mandando agora
PAULA: Eu já disse que já vou...
A mãe puxando a filha para dentro
MÃE: todo dia a mesma coisa, vamos menina
Os pais chegam de fora
Pai: Oi querida...
A mãe saindo da porta
MÃE: Oi querido, como foi o seu dia?
PAI: Bem... a empresa passa por alguns problemas, mas é normal nos dias de hoje
(filha entra em cena saindo da porta)
MÁRCIA: Oi pai, como o senhor está?
PAI: Oi filha, bem e você?
Márcia: Eu também...
PAI: Hum, está cheirosa ! Me conta como foi na escola
MÁRCIA: A professora disse que eu estou indo bem, só tenho que melhorar na redação
PAI: Brigou com alguém
MÁRCIA: Não pai ! Imagine !
PAI: Eu tinha certeza que não filha
Pai chega e senta, quando as duas entram
PAULA: (animada) Ooooi pai
PAI: (sem dar muita importância) Oi Paula
(O pai se levanta)
PAI: Eu vou tomar um banho... a janta vai demorar?
MÃE: Já vai sair, se acalme.
PAI: Eu estou calmo, você que anda nervosa
PAULA: Não, por favor não briguem, hoje não
MÃE: Ninguém tá brigando, e você é muito criança pra se intrometer em conversa de gente grande
PAI: (sai saindo falando) hiii começou
MÃE: ( para Paula) E vai pro seu quarto
PAULA: Pai, espere eu quero falar com você
(os dois sai de cena entrando pela porta)
PAI: Hummm pelo cheirinho, a sua mãe está preparando algo muito gostoso.
MÃE: Imagine querido, o de sempre... que tal se você for tomar o seu banho, assim comerá com mais gosto
PAI: êh esposa abençoada... eu vou mesmo... e você aproveite pra brincar um pouquinho, Porque depois nós vamos fazer a sua lição de casa juntos ok?
MÁRCIA: Ok, pai... mãe eu vou brincar um pouquinho então
MÃE: Está bem filha
(filha e pai saem de cena )
Pai entra em cena com dois espíritos (Prostituição de vermelho e do Vício de preto)
PAI: Eu vou dar um saída, esta janta demorou muito, tchau
MÃE: espere aí, como assim, vai sair?
(Filha entra em cena)
PAI: você não manda em mim, eu vou me divertir um pouco
(Filha abraça a mãe)
MÃE: Por que isso?
PAI: Por que?você quer que eu diga mesmo?
PAULA: Não pai, deixa pra lá....
PAI: Eu não tenho ânimo nesta casa.. fui
(As duas se abraçam - ele sai , e elas saem por outro lado)
VOZ: Uma hora depois
Todos entrando em cena
PAI: Vamos começar o nosso culto
MÁRCIA: Pai, posso chamar a Paulinha, hoje ela comentou que tem alguns problemas na casa dela.
PAI: Pode sim, não devemos é desistir de tentar, um dia eles vêm
MÃE: Deixa que eu ligo para ela.
MÃE: Adriana?
MÃE: Sim, quem é?
MÃE: Oi é a mãe da Márcia, tudo bem?
MÃE: Ah, oi ...
MÃE: Eu estou te ligando pra te convidar pra vim aqui na minha casa, nós vamos fazer um culto doméstico.
MÃE: Ah não sei não, meu marido...
MÃE: Mas chama ele também
MÃE: Ele não está em casa...(pensa)... tá eu vou sim
MÃE: Puxa que bom, estamos te esperando, tchau
PAULA: Hoje nós vamos mãe, vamos?
MÃE: vamos, e você se comporte lá, não peça nada e não mexa em nada
PAULA: tá, tá... e o pai?
MÃE: Filha, o seu pai vai ficar brabo se souber, então nós só vamos dizer que nós fomos no vizinho pra bater papo, etc
PAULA: Tá, vamos então
MÁRCIA: Oi Paulinha que bom que você veio!
PAULA: É né, até que enfim, minha mãe veio
Todos se cumprimentam e se acomodam
PAI: Adriana, saiba que estamos muito felizes em vê-la aqui na nossa casa, pra participar de um dos momentos que mais prezo na minha vida que é o Culto Doméstico
MÃE: Ah, puxa que bom que vocês ficaram felizes, mas se o meu marido souber, ele é capaz de me bater.
MÃE: É uma pena que ele não veio
PAULA: Pois é, ele saiu pra se divertir
MÃE: Quieta menina, já falei para não se intrometer em conversa e gente grande
PAULA: Mas é verdade mãe, foi ele que falou pra nós.
MÃE: Cala a boca Paula !
Mãe faz sinal pra filha levar a Paula pro quarto.
MÁRCIA: Vem Paulinha, quero te mostrar a minha boneca nova que meu pai me deu
PAULA: Que legal, meu pai só me dá no meu aniversário e olha lá...
MÃE: Nós vamos conversar em casa mocinha..... Desculpem pela mau criação da Paula
PAI: Imagina, não se preocupe, mas.. o que ela falou é verdade?
MÃE: Sobre o meu marido?Não claro que não, ele é um ótimo marido, ele foi visitar a mãe dele, e não fui Porque estava indisposta.
PAI: Tudo bem Adriana, você permite orar por você e pela sua família?
MÃE: Ah sim, claro, receber reza sempre é bom. Mas não posso me demorar Porque é bom que eu esteja em casa quando ele chegar.
MÃE: Não vamos demorar
PAI: Senhor, eis aqui a Adriana, Tu conheces seu coração e seus problemas, nessa momento coloco-a na sua presença para que ela venha sentir o seu conforto, abençoa também sua filha Paula e seu marido, e que eles sintam que nunca estarão só, e que este Deus que chamamos de Pai nos ajuda em tudo. Eu te agradeço Amém.
MÃE: Que lindo ! Nunca ouvi isso... Vocês são muito felizes mesmo, quando entrei aqui senti um clima tão gostoso...de paz
PAI: Da próxima vez espero poder ver seu marido aqui.
MÃE: Vou tentar trazê-lo, tenho que ir...
MÃE: Puxa que pena...tão rápido
MÃE: Paulinhaaa vamos embora
(as duas entrando em cena pela porta)
MÁRCIA: mas já?aahh que pena, eu queria cantar com vocês
PAULA: É mãe a Paulinha estava me ensinando a música é bem bonita
MÁRCIA: Quer ver?assim ó...
(as duas)
Só o Teu Amor ...
Sara a minha dor
Preenche o meu viver
Só o Teu poder ...
Quebra as cadeias
Que prendem o meu ser
MÃE: realmente é bonita... vamos agora.. tchau, obrigado por tudo
PAI: Pense nesta letra... venha sempre que quiser
MÃE: na sexta faremos novamente.
Todos se despedem
MÃE: Tomara que seu pai não tenha chegado
PAULA: Mãe, você sabe que não, ele nunca volta no mesmo dia quando sai assim.
MÃE: Ai... e eu não sei o que vamos comer amanhã, seu pai não deixou dinheiro, e como farei com o seu lanche de escola
PAULA: Mãe vamos dormir... a Marcinha sempre reparte o dela “Só o teu amor, sara a minha dor”...
MÃE: Chega, é hora de dormir
(elas sai de cena entrando pela porta)
MÁRCIA: Pai, mãe, vou dormir
MÃE: Boa noite filha.
PAI: Vai querida e já sabe, não esqueça de orar..
MÁRCIA: Claro pai, e vou agradecer a Deus pela família que ele me deu, como sou privilegiada.
PAI: Ah e amanhã você vai ter uma surpresinha no seu lanche..
MÁRCIA: Ah pai, você comprou o meu sanduíche preferido... brigado !!
PAI: Comprei sim, boa noite
MÁRCIA: Benção pai, benção mãe
PAI e MÃE: Deus te abençoe
(filha sai de cena )
PAI: Você percebeu que a Adriana estava mentindo?
MÃE: Percebi sim, deu pra sentir que ela passa por problemas... tenho é que agradecer a Deus, por Ter colocado um marido como você, temente a Deus, servo do Senhor.
(Levantam para sair)
PAI: Imagina querida, quem tem Deus, tem paz. Vamos nos deitar.
(saem)
Luz só do altar (meia luz)
Volta a mãe preocupada esperando... olha no relógio
MÃE: Será que aconteceu alguma coisa, já são 03:00h... eu não aguento mais isso...
PAULA: Mãe vamos dormir, ele vai chegar e vocês vão discutir de novo.
MÃE: Vai dormir você, anda agora, não me desobedeça.
PAULA: Tá, eu vou...
Pai chegando alcoolizado com os espíritos
(Paula fica espiando)
PAI: E aí deu pra ser corujona, ahaha
MÃE: Olha que horas são !
PAI: Hii vai começar o sermão, desista, senão você vai ouvir coisas que não quer
MÃE: Eu só estou acordada ainda Porque eu quero saber se você vai deixar dinheiro pra eu fazer mercado amanhã e comprar o lanche da Paula.
PAI: Deixar dinheiro?Ahahaha, deixei um monte lá no bar, vai buscar e não me enche ... hahaha
MÃE: você vai ficar sem almoço amanhã
PAI: Eu me viro, não preciso que você faça comida pra mim, pode ter certeza que fome eu não passo.
MÃE: Vai ter o dia que quando você chegar, eu e a Paula não estaremos mais aqui.
PAI: AHAHA, estou muito preocupado, eu tenho mulheres, diversão, meu cigarrinho...
MÃE: Então estamos entendidos, vou dormir
(ela sai de cena )
PAI: Vai, vai... ahahaha estou muuuito preocupado
(Os espíritos falam, não dialogam com ele)
Prostituição: Eu sempre estarei aqui, mulher não vai te faltar
Vício: Bebida, cigarro são as suas melhores companhias aonde você for nós estaremos juntos.
PAI: É isso aí... ai deixa eu dormir, Porque amanhã vai ser aquela ressaca de sempre.
(eles sai de cena )
Luzes acedem
Mãe sai com garrafa e cesta de pão (arruma a mesa)
(pai entra em cena)
PAI: Bom dia meu amor, este cheiro de café, faz qualquer um levantar de bom humor.
MÃE: Sente pra tomar o seu café, a Márcia já acordou?
PAI: Eu já a chamei.
MÁRCIA: Estou aqui, bom dia... hoje vou comer o meu sanduíche preferido
PAI: E por isso você está tão feliz?
MÁRCIA: Estou feliz Porque o senhor lembrou de comprar o meu sanduíche
MÃE: Seu pai nunca se esqueceu de nós...
MÁRCIA: Eu sei, por isso eu são tão feliz, assim como Deus não esquece dos seus filhos, o meu paizão não se esquece de mim..
Mãe sai com a filha e uma mala.
PAULA: Mãe, onde vamos, eu não vou para a escola?
MÃE: Não filha, vamos passar uns dias na casa da vó.
PAULA: Eu sei que é por causa do pai, eu ouvi ontem
MÃE: Não queria que você ouvisse isso.
PAULA: Mãe, eu quero deixar um bilhete para ele.
MÃE: Tá, mas escreva logo, vou terminar de arrumar uma coisinhas.(ela entra)
Paula vai senta na mesa e começa escrever
PAI: Vamos filha, porque ainda tenho que deixá-la no curso de inglês.
MÃE: Vão meus queridos.. que Deus o acompanhe.
PAI: Fica com Deus também querida...
Se despedem eles saem, e a mãe entra
(Mãe entrando em cena)
MÃE: Vamos?
PAULA: Vamos
MÃE: O que você escreveu?
PAULA: Algumas coisinhas e que eu amo ele.
(As duas saem)
Voz: Na hora do almoço
Mãe entra
Pai chega com a filha
MÁRCIA: Oi mãe...
MÃE: Oi filha, vai lavar as mãos, porque você tem que almoçar pra ir para a escola.
PAI: Eu também vou lavar a mão também.
MÃE: É isto serve para os grandinhos também..rs
(os dois saem)
Pai entrando em cena
PAI: Ai que fome, ai minha cabeça, perdi a hora para o trabalho...
(senta vê o silêncio)
PAI: Adrianaaa cadê meu almoço?... Cadê esta mulher... nem pra me acordar... perdi a hora...(levanta) Cadê esta mulher
Entra na porta, volta... e lembra
PAI: Hum, será que elas foram embora? E ela levou a minha Paula?
Vê o papel e começa a ler:
Voz de menina:
“Papai, sei que talvez você não se importe comigo e com a mamãe, mas eu aprendi que existe alguém que se importa conosco e seu nome é Jesus, ontem eu queria cantar uma música que aprendi, e diz assim:
Só o teu Amor sara a minha dor
Preenche o meu viver
Só o Teu poder quebra as cadeias
Que prendem o meu ser
Quero ser livre pra adorar
Quero ser livre pra te amar
E caminhar como um vencedor
Como alguém que já morreu
Mas em Ti ressuscitou
E as feridas que ninguém vê
Vem tocar com Teu poder
Me deste vida em abundância
Quero viver
Papai, a Marcinha me ensinou que Jesus pode te libertar de tudo, tirar tudo isso que faz a mamãe, eu e você sofrer. Eu aceitei este Jesus pra mim e quero que você e a mamãe aceitem, porque Ele pode dar Vida, estou indo com ela, mas isso não quer dizer que não te amo. Porque eu amo muito você. Beijos da sua filha Paula”
PAI: Não, elas foram embora... eu fui um miserável com elas, que tipo de pai que eu sou?(entra o vício)
Eu preciso de um cigarro, preciso me acalmar... cadê? Ai, acabou ontem, e o pior é que estou sem dinheiro?
...
Como isso aqui fica vazio sem elas...
(entra a prostituição)
Eu quero elas, elas são minha família...
Vou sair, preciso me virar
(saem os 3)
Voz: Depois de uma semana
Pai sai falando com a mãe e com um anjo, o anjo se encaminham para a casa 2.
PAI: Pois é querida, temos que ver como está a Adriana, a Márcia falou que a Paula não foi para a escola a semana inteira.
MÃE: Pois é querido, como hoje é domingo dos pais, é quase certeza que eles estejam em casa.
PAI: É eu vou pegar a minha bíblia.
(Eles entram pela porta)
MÃE: Isso querido, eu estarei orando aqui por você.
Pai chegando com os espíritos
PAI: Deus, eu não aguento mais, estou com saudades, não aguento mais esta vida, quero mudar, preciso da minha família.
Ele olha o papel novamente e pega.
Poliana cantando à capela (em off para o público) a música inteira Quero Ser – Lagoinha
(O anjo coloca as mãos sobre ele, e os espíritos começam a sair como repreendidos)
Pai se ajoelha no meio da música.
Quando terminar a música:
PAI: Quero ser livre, caminhar como um vencedor, e não como estou sendo agora um perdedor, quero me libertar.
Pai chega
PAI: O que aconteceu amigo?
PAI: Minha família foi embora, por culpa minha, fiz muitas coisas erradas. Estou tão envergonhado.
PAI: Você precisa de Deus em sua vida, ele muda esta sua situação. Você vai ter sua família de volta
PAI: Eu estou tão arrependido, quero mudar de vida, machuquei as pessoas que me amam, como fui sujo.
PAI: Vou orar por você. E você vai dizer pra Jesus que se arrepende dos seus pecados, a palavra diz: “Se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar”
Deus está vendo o seu coração, e sabe o quanto você está sendo sincero. Você quer um mudança real de vida?
PAI: Quero, quero sim, quero largar das coisas destas vidas.
PAI: Eu vou orar agora e farei a você um convite para aceitar Jesus em sua vida.
Pai: Eu quero aceitá-lo sim.
PAI: Senhor, Tu que tudo sabes, e está vendo o coração desde homem, que está arrependido, e que neste momento quer recebê-lO em sua vida, olha para Ele neste momento e lhe dê o conforto e alegria que ele necessita... Você quer aceitar Jesus como seu único Salvador em sua vida?
PAI: Quero sim, recebê-lO como meu salvador.
PAI: Agora você vai caminhar com Jesus, e Ele vai mudar tudo em sua vida, agora você será feliz.
PAI: Eu quero ir a igreja hoje, falar com o pastor...
PAI: Que benção amigo, te levarei com o maior prazer.
PAI: Mas eu queria minha família...
Paula chegando e fala do meio da igreja
PAULA: Paaaaaiii, eu voltei... (correndo para os braços do Pai)
PAI: Minha filha, você voltou... que bom que vocês voltaram...
PAI: Vou deixar vocês, sei que Deus está no meio de vocês agora...
PAI: Obrigado, obrigado.
PAI: Adriana, me perdoe, sou um novo homem, aceitei Jesus e serei um pai e um marido que vocês merecem...tenho que lhe falar deste Jesus
MÃE: Eu sei, eu também conheci Jesus e já O tenho em meu coração. Parece um sonho vê-lO assim.
PAI: Este foi o meu melhor presente que Deus me deu no Dia dos Pais.
MINHA VIDA E MINHA FAMÍLIA DE VOLTA.
Vamos guardar estas coisas (falando das malas)
Os pais entram.
A filha fica, se ajoelha em atitude de oração de criança e fala olhando pra cima:
“Meu Papai Querido do céu, obrigado porque ganhei um novo pai, e tenho que te dizer também para o Senhor Feliz Dias dos Pais, porque o Senhor é o maior Papai de todos. Amém”
levanta e vai pra dentro
Poli e Dani entram (não em off) e cantam a música “Nos Braços do Pai –Lagoinha”
Daniela Alcântara
Autora
AMOR PERFEITO
sta peça cinco personagens começam uma conversa trivial, a observação dos filmes americanos e o que eles mostram como realidade... ao comparar com a realidade deles, os personagens começam a se expor. Mostram suas alegrias e suas dores, lamentam as suas “sortes” com o amor dos filhos, companheiros... eu AMOR PERFEITO? Encontre-o no texto
Personagens
RUTH, THAÍS, HELENA, ANDRÉ, CLÁUDIO, JESUS e NARRADOR
Músicas
Música1 – Início
Música da Helena
Música do André
Música do Cláudio
Música da Thaís
Música da Ruth
Música única para todos (2)
Música única para todos (3)
Música 4
Música 5
1a CENA
5 Pessoas andando de um lado para o outro vagarosamente no palco. Música 1 toca. 1a pessoa para e fala.
RUTH: Sempre que vejo esse filmes americanos sobre amigos me pergunto: que mundo é esse que retratam? Em que lugar você encontra essas amizades tão lindas, esse amigos tão maravilhosos que não traem, não falam mal por trás, ou às vezes até na frente. Eu queria viver em filmes americanos.
THAÍS: Eu também queria viver em filmes americanos. Filmes como Uma Linda Mulher, onde uma prostituta encontra o homem da sua vida, e esse homem é lindo, gentil, rico. Não se importa com a sua profissão, com quantos homens ela já se deitou. Eu vi esse filme tantas vezes que às vezes até me imaginava como a Julia Roberts. Que idiota eu sou...
CLÁUDIO: Filmes americanos? São pura mentira! Mas bem que poderiam ser verdade. Imagine eu em um deles! Eu chego em casa depois de um longo dia de trabalho, cansado. Quando abro a porta e falo “querida, cheguei”! Minha esposa vem da cozinha linda, majestosa, mesmo com avental e as mãos sujas de alho. Tem que ser alho, eu adoro alho. Aí ela me dá uma beijo apaixonado, como se não me visse há anos, apesar de nos termos visto de manhã.
ANDRÉ: E esse casal tem dois filhos. Esse filho tem uns 15 anos . Todos são muitos felizes. O filho às vezes faz algumas besteiras, os pais repreendem, mas tudo com muita calma, sem gritos, brigas, discussões. Todos conversam sobre tudo com todos abertamente, dividem seus problemas e até suas coisas. Os pais defendem o filho de qualquer injustiça e dão tudo o que podem para que o filho seja feliz.
HELENA: E os filhos amam muito seus pais. Respeitam, não mentem, sempre estão dispostos a conversar, gostam de sair com eles para se divertir e não têm vergonha de sair com eles na rua. Não agridem os pais nem fisicamente, nem com palavras. E quando eles crescerem, vão cuidar dos pais com todo o carinho do mundo. Não medem esforços para retribuir todo o amor que os pais tiveram por eles.
TODOS: Pena que é só cinema!
2a CENA
Música da Helena
HELENA: Meus filhos não são assim. Nunca foram. Quando eram crianças eram muito amáveis. Apesar de não terem pai, eu pude suprir as suas necessidades afetivas, e eles preencheram o buraco que a falta do meu marido fazia. Faziam as suas artes, mas qual criança não faz? Por que os filhos crescem?
Música do André
ANDRÉ: Quando nasci meus pais já eram separados. Mal saí da barriga de minha mãe, fui pra casa de meu pai. Lá pude experimentar o amor. Meu pai me amava, isso eu sempre soube. Nós morávamos em um barraco minúsculo, meu pai não ganhava muito, mas nunca senti fome. Às vezes eu nem entendia, pois ele trabalhava muito para me sustentar, mas sempre tinha um sorriso no rosto para mim. Que falta ele faz.
Música do Cláudio:
CLÁUDIO: Eu a conheci numa festa. Aliás, lá me apresentaram a ela, mas eu já estava de olho nela há muito tempo. A gente ficou junto a festa toda, conversando sobre vários assuntos, e descobrimos que gostávamos de várias coisas em comum. Daí para o namoro foi um pulo. Ela era tão doce, eu adorava estar perto dela, nunca tinha recebido tanto carinho. Fui laçado.
Música da Thaís
THAÍS: Quando eu tinha 14 anos arranjei o meu primeiro namoradinho. Como era lindo o nosso namoro. Ele me dava flores! Um garoto de 15 anos me dava flores. Eu achava que a gente ia casar, porque a gente andava muito junto, e namoramos muito tempo. Foram 3 anos de namoro. Teve uma época que até cheguei a comprar revistas de casamento.
Música da Ruth
RUTH: Ah, minha adolescência! Como esse tempo foi bom! Eu tinha um grupo de 4 amigos que era maravilhoso, nós fizemos coisas incríveis juntos. Eu me lembro de uma vez que fomos passear no shopping, a gente fez muita bagunça lá. Entrávamos nas lojas, experimentávamos as roupas, mas não levávamos nada. Eu só ria, acho que nunca ri tanto na minha vida. Acho que nunca fui tão feliz.
3a CENA
Música única para todos (2)
CLÁUDIO: Depois de 4 anos de namoro achei que estava mais que na hora de pedi-la em casamento. Fiz com muito prazer, pois era tudo o que eu mais queria. Foi o momento mais bonito da minha vida. Depois eu não entendi o que aconteceu. Ela acordava sempre de mal humor, toda aquela doçura foi embora. Só sabia reclamar das coisas que não tinha e que eu não dava pra ela. Tive que contratar uma empregada, porque ela dizia que chegava muito cansada do trabalho, não tinha condição de fazer um ovo. Antes ela cozinhava sempre pra mim, fazia tudo o que eu gostava, do jeitinho que eu gostava. Agora, nem um agrado, nem um mimo. Eu me esforço pra agradá-la, mas é em vão. Parece que não é a mesma pessoa.
HELENA: Quando meus filhos começaram a entrar na adolescência eu fiquei muito orgulhosa. Estavam virando homens. Começaram a criar pelos, a engrossar a voz. Eu continuei me esforçando para que eles pudessem estudar, fazer os cursos que quisessem, praticar os esportes que quisessem, pudessem sair com os amigos. A melhor coisa do mundo era ver o sorriso no rosto deles e escutar o “valeu mãe” e ser abraçada por aqueles “garotos”. Mas quando eu comecei a dar alguns “nãos” a coisa ficou cinza. Eles queriam ir para lugares perigosos de madrugada, queriam fazer festas na minha casa, queriam um dinheiro que eu não podia dar. Era briga atrás de briga, um quase me bateu uma vez. O que eu tinha dentro da minha casa? Eram pessoas? Não sei, pois não tinham coração.
RUTH: Mas aí a adolescência acabou e junto dela um monte de coisas. Cada um foi para uma faculdade diferente, rumos diferentes. Até teve aquele clássico “liga pra mim” ou “te ligo” ou “você não vai se livrar de mim, Ruth”.Quem nunca escutou isso em despedida? Ninguém nunca ligou pra mim, e antes que alguém pergunte “por que você não ligou?” e digo, eu liguei. Para todos. Mas ninguém teve tempo pra mim. “Olha só, você pode ligar depois, é que eu to ocupada!” Até tentamos marcar uma saída mas não deu certo. Parece que esqueceram tudo que a gente viveu. Eu não esqueci, todo dia eu choro de saudade daquele tempo que eu fui muito feliz. Agora vivo rodeada de gente hipócrita, egoísta, o local onde eu trabalho é um verdadeiro ninho de cobras. E quem sabe eu até seja uma delas.
ANDRÉ: Aí meu pai morreu de repente, em um assalto idiota. Uma criança de 10 anos nunca ia imaginar uma coisa dessas. As dúvidas ainda rondavam minha cabeça quando fui parar na casa da minha mãe. Mal sabia quem era ela. Ela se casou com outro homem, na verdade largou meu pai por ele, e com ele teve filhos. Naquela casa eu era um estranho no ninho, como dizem. A Dora nunca me amou, me aceitou não sei por que, eu nunca sabia o que ela estava sentindo. Então eu ficava com as piores coisas. As piores roupas, os piores brinquedos, até a pior cama. Quando eu vou à casa de meus amigos fico impressionado com o carinho das mães, nunca tive aquilo. Fazem lanche, arrumam o quarto deles, têm todo o cuidado com eles. Não dá vontade de sair de lá, porque é tanto amor... enquanto lá em casa eu sou tratado pior que o cachorro, minha mãe não liga pra mim.
THAÍS: Eu pensei que quando o Renato entrasse na faculdade estaria mais perto de concretizar meu sonho. Logo ele teria uma profissão, e um emprego. Aí poderíamos começar com os preparativos do casamento! Eu não falava nada com ele porque não achava certo ficar falando. Quem tinha que tocar no assunto era o homem. E eu esperei. Até que comecei a acordar. Como eram estranhos aqueles atrasos, aquelas mensagens no celular, aqueles perfumes na camisa. Fui traída não uma, mas dezenas de vezes. E eu fui dando chances, pensando que ele ia parar, que ia pedir perdão por tudo, e ia finalmente me pedir em casamento, mas nada acontecia. Ele continuava me enganando. E eu não tive nem o prazer de terminar tudo porque ele foi mais rápido, terminou primeiro. Falou que arranjou alguém melhor.
Música única para todos (3)
RUTH: Quer saber, pra que amigos? Na verdade amizade não existe, é tudo falsidade. Tudo um jogo de interesses. Você vai ser minha companhia até quando eu precisar, quando não for mais necessário eu te descarto. Meu ditado é aquele “antes só, do que mal acompanhada”. Minha relação com as pessoas é puramente superficial, só o essencial. Até com a família. A única pessoa que eu falo mais ou menos é minha mãe, pois do resto eu quero distância. Acha que eu vou sofrer tudo aquilo que eu sofri de novo? Nunca mais.
THAÍS: Depois disso nunca mais tive sorte no amor. Os homens hoje só pensam em sexo e eu ainda tenho muito medo de me envolver seriamente de novo. Não vou ser enganada novamente. A pior coisa que tem no mundo é ir em casamento, porque eu fico lá, babando, cheia de inveja da noiva. Por que ela casa e eu não? Por que ela encontrou o príncipe dela e eu não? Algumas amigas minhas já casaram, a última foi semana passada. Aí sempre tem uma que fala “Você vai arranjar o seu, tenha calma, Thaís”. Agora é fácil falar, né, ridícula? To vendo que eu vou ficar encalhada para o resto da vida, vou virar uma tia chata.
CLÁUDIO: Eu juro que tentei . Tentei com todas as minhas forças ser gentil enquanto ela só me dava patadas, ser agradável quando ela estava de mal humor. Eu me humilho, mas não recebo um agradecimento por isso. Tudo é ela, ela é vítima, ela é coitada, ela não tem joias, não tem roupas de marca, não se sente bonita, se sente um lixo. E, sinceramente, ela tá ficando um, porque ela está engordando tanto! Não se cuida como antes, não faz mais as unhas, a pele está mal tratada. E eu to achando que ela também não penteia o cabelo. E não lava. Mas isso é só a ponta do iceberg, porque ela é um iceberg. É fria. De uns dias pra cá ela vem falando que não quer mais que eu fale com certas meninas lá do serviço. “Ela são muito mais bonitas que eu. Você vai acabar me traindo.” Ela tá pedindo!
ANDRÉ: E quer saber, eu também não dou a mínima pra ela. Eu trabalho desde os 14 anos, vou ajuntar a minha grana e quando eu fizer 18 eu caio fora e sumo. Vou deixá-la naquele muquifo cuidando daquelas pestes que são os filhos dela. E ela ainda pensa que são uns anjinhos. Eu juro que tentei. Até presente eu dei no dia das mães, mas ela o desprezou. Mas eu não preciso do amor dela, não perco nada pro não ter, quem perde é ela. Os filhos dela não ligam para o esforço que ela faz, não a amam como eu a amei e quando eles crescerem vão deixá-la num asilo nojento onde ela vai padecer para o resto da vida. Se eu ligo pra isso? Eu não, que morra.
HELENA: Meus filhos não aparecem mais em casa. Certa vez consegui que sentássemos para conversar, mas não adiantou. Discutimos durante muito tempo e eu comecei a passar mal, mas eles não se compadeceram, acharam que eu estava fazendo cena para poder prendê-los em casa. Eles criam hipóteses e argumentos fantasiosos para me driblar, para arrancar mais dinheiro de mim. Não me amam mais. Isso é que eu não entendo. Eu dei tudo pra eles. Eu quase nunca disse não. Eles tiveram a vida que muitos jovens sonham em ter. Deixei de comprar tanta coisa pra mim para dar pra eles. E é assim que me agradecem. Por quê? Onde foi que eu errei? Por que não me amam?
Música 4
NARRADOR: O coração humano não tem capacidade de dar o que você precisa para ser feliz. Sua limitação é grande, pois ele não pode fazer nada por si mesmo. Ele dependerá sempre de outro coração que o ajude e que igualmente o ame, para que também possa ser feliz. Nessas condições, o coração humano está sempre sujeito às limitações do outro, às vezes até mais frágil e muito mais carente , aumentando assim cada vez mais o círculo vicioso de infelicidade.
Um carente procura outro carente; um frágil se apoia em outro frágil na esperança que cada um dê ao outro a felicidade que ambos não têm. O resultado disso é a queda, pois estamos nos apoiando em algo sem sustentação em si mesmo.
Da mesma forma, quando alguém quer fazer de nós a sua fonte de felicidade colocando em nossas mãos a sua enorme necessidade de ser feliz e nós, eu e você, nos sentimos confusos e impotentes, pois também estamos precisando desesperadamente de felicidade.
É nesse momento de angústia e solidão que devemos nos lembrar daquela frase:
Jesus- Jesus te ama. Sim, eu te amo e com um amor que nasce não do coração humano, mas do coração de Deus . Ninguém pode te amar como eu te amo, simplesmente por que eu não tenho amor, eu sou o amor. O verdadeiro amor, que não pode ser encontrado no coração humano, pois vem do alto, é espiritual , sobrenatural, sagrado. Eu não esperei ser amado por você para também poder te amar. Eu já te amo, agora, ontem, amanhã e sempre. O meu amor divino não estabelece condições ou imposições para te amar. Eu te amo como você é! Para mim você não é feio ou bonito, grande ou pequeno, branco ou negro, rico ou pobre, jovem ou velho, pois eu não olho para a sua aparência, eu vejo o seu coração. É ali no seu coração que eu quero habitar, para lavar as suas feridas, tirar toda a sua amargura, secar as suas lágrimas e limpar cicatrizes da sua alma, porque você é importante demais para mim.
O coração humano não tem culpa por ser limitado. Se alguém não deu a você a felicidade que esperava, é porque ninguém pode dar aquilo que não tem. Mas quando você aceitar receber em seu coração esse amor que perdoa, que dá a paz, alegria, o seu coração humano será transformado em um coração espiritual, pois nele habitará, o amor de Jesus Cristo.
Então, você vai começar a olhar, a perdoar e a amar como eu. E finalmente vai encontrar aquilo que tanto procurava: A Felicidade! Pois só o meu amor tem a capacidade de dar tudo o que você precisa para ser feliz.
Música 5
Jesus vira e todos se ajoelham a seus pés. No final da música todos saem
Blog da autora TEATRO NA IGREJA
Site da autora SULAMITA RICARDO
Inspirada em um Livro chamado "O poder da esposa que ora"(Mundo Cristão), a autora, pensando na situação das famílias cristãs dos nossos dias, mostra o drama de uma família.
O conflito entre pai e mãe, consequencia nos filhos...
A disposição em mudar, a mania de jogar a culpa nos outros... Jogar tudo pra cima?
A participação de uma pessoa mais velha Mãe/Sogra, a vizinha fofoqueira...
Personagens: Professora, 5 Crianças ou Adolescentes, Ana – Criança, Igor – Adolescente , Dona Maria. – Adolescente Vestida de Idosa,
Cena I
Professora da escola dominical esta sentada em roda com as crianças aproximadamente 7 crianças)
Abrem-se as cortinas estão todos a postos no meio da sala