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domingo, 2 de fevereiro de 2014

IMAGENS COLORIDAS - PAINEL DAS PROFISSÕES



































Informações Sobre Deficiência Física

DEFINIÇÃO
A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.
 
TIPOS
· Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
· Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
· Miopatias (distrofias musculares)
· Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica)
· Lesões nervosas periféricas
· Amputações
· Seqüelas de politraumatismos
· Malformações congênitas
· Distúrbios posturais da coluna
· Seqüelas de patologias da coluna
· Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
· Artropatias
· Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
· Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.)
· Seqüelas de queimaduras
 
CAUSAS
· Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
· Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
· Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
· Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
· Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas.
· Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.
5. FATORES DE RISCO
·
Violência urbana
·
Uso de drogas
·
Acidentes desportivos
·
Sedentarismo
·
Acidentes do trabalho
·
Epidemias/endemias
·
Tabagismo
·
Agentes tóxicos
·
Maus hábitos alimentares
·
Falta de saneamento básico

A CRIANÇA DISLÉXICA E O DÉFICIT DE ATENÇÃO

A DISLEXIA É uma deficiência de aprendizagem na escrita, leitura, soletração, entre outros. Segundo pesquisas realizadas em diversos países, cerca de 17% da população mundial sofre de dislexia. Estudos revelam que de cada 10 crianças em sala de aula, duas são disléxicas. Normalmente, as pessoas associam a dislexia à má alfabetização, desatenção, condição socioeconômica, desmotivação e/ou baixa inteligência. Há 40 definições para estabelecer as causas da dislexia, porém a mais aceita é a que a dislexia não é nada mais do que uma condição genética, que apresenta alterações no padrão neurológico do indivíduo. Sendo assim, a criança herda a dislexia, portanto ela tem algum parente, pai, avô, tio, que também é disléxico. Por estar relacionada a diversos fatores, a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Pois uma avaliação desse nível gera condições de um acompanhamento mais efetivo e eficaz das dificuldades, sendo tratado de acordo com as particularidades de cada indivíduo, levando assim a resultados mais consistentes. Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento desse transtorno, evitando que a criança passe por situações constrangedoras em relação ao modo de falar, escrever, a falta de atenção, entre outros. A dislexia é mais comum em crianças, mas é possível encontrar esse distúrbio em um adulto. A deficiência não pode ser encarada como motivo de vergonha, pois há diversos casos de pessoas bem sucedidas que sofrem com a dislexia como, por exemplo, Tom Cruise (ator), Agatha Christie (autora), Thomas Edison (inventor), entre outros.

Existem ao todo cinco especificações da dislexia, são elas:

• Disgrafia: é a dificuldade em escrever, cometendo diversos erros ortográficos.

• Discalculia: é a dificuldade em compreender a linguagem matemática.

• Déficit de Atenção: quando a criança manifesta dificuldades de concentração.

• Hiperatividade: quando a criança possui uma atividade psicomotora excessiva.

• Hiporatividade: caracterizada pela baixa atividade psicomotora da criança. 
Diferentes áreas do nosso cérebro exercem funções específicas, normalmente numa pessoa disléxica o cérebro tende a processar informações em uma única parte. Sua incidência não é diferenciada por sexo, acomete tanto meninas como meninos.

Sinais da dislexia:

- Na primeira parte da infância:

• Atraso no desenvolvimento motor;

• Atraso na aquisição da fala;

• A criança apresenta ter dificuldade de entender o que está ouvindo;

• Distúrbios do sono;

• Chora muito e parece inquieta ou agitada, entre outros.


- A partir dos sete anos de idade:

• Lentidão ao fazer os deveres escolares;

• Interrompe constantemente a conversa dos demais;

• Só faz leitura silenciosa;

• Tem grande imaginação e criatividade;

• Tem mudanças bruscas de humor;

• Letra feia;

• Dificuldade com a percepção espacial;

• Confunde direita, esquerda, em cima, em baixo; na frente, atrás;

• Troca de palavras;

• Tolerância muito alta ou muito baixa à dor;

• Dificuldade de soletração e leitura;

• Inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever, etc.


-Tratamento: 

Não existe um só tratamento para dislexia, porém a maioria enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. É importante que a criança disléxica faça leitura em voz alta na presença de um adulto para que esse possa corrigi-la. É muito importante que a criança receba apoio, seja atendida com paciência pelos pais, familiares, amigos e professores. Pois a criança sofre com a falta de autoconfiança, ter esse apoio gera uma melhora significativa no comportamento do disléxico. É importante que a criança disléxica seja ensinada por professores capacitados, que tenham qualificação para ensiná-la, pois um profissional desqualificado pode agravar o problema de dislexia do indivíduo. A dislexia tem cura, só depende do profissional e da técnica utilizada no tratamento.

Por Eliene PercíliaEquipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/saude/dislexia.htm

INFORMAÇÕES SOBRE SÍNDROME DE DOWN

O que é?

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.

Características Clínicas
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome:
  • achatamento da parte de trás da cabeça,
  • inclinação das fendas palpebrais,
  • pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
  • língua proeminente,
  • ponte nasal achatada,
  • orelhas ligeiramente menores,
  • boca pequena,
  • tônus muscular diminuído,
  • ligamentos soltos,
  • mãos e pés pequenos,
  • pele na nuca em excesso.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:

Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.

As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
Cuidados especiais:As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial:
  • Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.

  • Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.

  • Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.

  • Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.

  • Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.

  • Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.

  • Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.

  • Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

    Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393

DICAS NO TRATO COM DEFICIENTES AUDITIVOS

1. Fale diretamente com a pessoa, e não de lado ou atrás dela.

2. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.

3. Quando falar com uma pessoa surda tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.

4. Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.

5. Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

6. Se for necessário, comunique-se com a pessoa surda através de bilhetes. O importante é se comunicar. O método não é tão importante.

7. Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.

DICAS NO TRATO COM DEFICIENTES VISUAIS

É normal os "não deficientes" ficarem confusos quando se deparam com alguém que é "diferente". O medo de dizer algo "errado" ou "incoveniente" pode até evitar um melhor conhecimento entre essas pessoas. Este mal estar pode ser evitado se as pessoas deficientes e não deficientes interagirem mais freqüentemente, e forem o mais natural possível nesses encontros.Quando alguém age de maneira inadequada, é bom lembrar que todo mundo comete erros de vez em quando, e tentar lidar com a situação com humor e delicadeza. Aceite o fato de que a deficiência existe, ignorá-la, seria uma forma de fingir, e falsidade, não é bom em nenhum momento, seja ela com pessoas normais ou não.Se você perceber que a pessoa precisar de ajuda, ofereça-se, ela seguramente vai aceitar sua oferta e explicar exatamente o que você deve fazer para ser útil a ela. Não tenha vergonha de oferecer ajuda, e o portador de deficiência não deve ter vergonha nem de pedir ajuda se precisar, e nem de aceitar.

Quando você encontrar um deficiente visual:

1. Identifique-se e faça-o perceber que você está falando com ele.

2. Para guiar um deficiente visual, espere que ele segure no seu braço; o deficiente visual irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.

3. Para fazer o deficiente visual sentar, guie-o até a cadeira e coloque a mão dele no braço ou no encosto da cadeira, e deixe que a pessoa sente-se sozinha.

4. Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". Nem você nem o deficiente visual podem evitá-las, já que não existem outras para substitui-las.

5. Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

6. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual, para que ele não passe por bobo e fique falando sozinho, afinal, ele não está vendo que você não está mais ali.

TURMA DA MÔNICA E A INCLUSÃO

Dorinha

Ela vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão, onde todos se tratam de igual para igual".
Esta foi a declaração de Maurício de Sousa em relação a personagem Dorinha, uma menina que apesar da sua limitação visual é uma criança feliz e com suas capacidade de sentir o mundo através do tato, da audição e do olfato.
Dorinha foi inspirada em Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando ainda era criança, mas enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com sua Fundação Dorina Nowil, que trata de cegos.
Com essa personagem de Maurício é possível trabalhar a inclusão com as crianças, por meio de suas histórias desde a primeira série já que a Turma da Mônica é tão conhecida pelas crianças e proporciona uma leitura prazerosa.
Para completar a turma Maurício de Sousa criou Luca um menino cadeirante que sonha em participar de uma para-olimpíada.

A deficiência retratada em quadrinhos

O
 menino "Da Roda", personagem com deficiência física, entrou na edição de dezembro (nº 222), na "Turma da Mônica". Detalhes como marcas de pneus no gramado; barras de apoio no banheiro; pia, cesta de basquete e espelho instalados em altura menor que a convencional aparecem nos quadrinhos e são explicados com naturalidade pelo menino, que utiliza cadeira de rodas. Maurício de Souza adota como critério o uso de apelidos para identificar os personagens que compõem a "turminha". Assim, do "Cascão", do "Cebolinha" e do "Franjinha", ninguém conhece o nome. O mesmo critério valeu para o "Da Roda", apresentado dessa forma em função de sua cadeira. É válido destacar que a presença das pessoas com deficiência, sem ressaltar a deficiência e sim suas potencialidades e capacidades, nas revistas em quadrinhos e nas novelas, reforçam muito positivamente a questão da diversidade humana, presente em todos os ambientes, infantis e adultos.
Fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso, ele foi apelidadopelos novos amiguinhos de Paralaminha e Da Roda
Chegou às bancas de todo o Brasil no dia 20 de dezembro de 2004, a edição do Gibi da Mônica nº 222, que trouxe uma surpresa para os fãs da Turminha: a estréia do personagem Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso.
Segundo Mauricio de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”, disse o desenhista, que já adianta: “Por ser bonitinho, o Da Roda vai ganhar, de vez em quando, alguns olhares meigos das meninas da Turma”, brinca.
Zé Lelé

Zé Lelé é primo de Chico Bento, e possui uma versão feminina chamada Maria Lalau. Zé Lelé revela-se o menos inteligente da turma. E, assim como Chico Bento, algumas vezes na hora da prova tira nota zero. Não existia nenhuma semelhança física entre ele e Chico Bento.
Zé Lelé recebeu esse apelido porque ele é ingênuo, meio distraído e de inteligência um tanto limitada, o que por vezes irrita bastante todos .

Cebolinha

É um personagem de histórias em quadrinhos e tirinhas, criado em 1960 por Maurício de Sousa. Sempre à procura de um jeito de pegar o coelhinho de sua amiga Mônica, o Sansão. Suas características são:
· Fala trocando o R intervocálico pelo L, problema conhecido como dislalia;
· Tem apenas 5 fios de cabelo. Interessante notar que, ao ser criado, Cebolinha tinha os cabelos espetados e em maior número;
· Está sempre arquitetando planos "infalíveis" para derrotar a Mônica, chamada de "dona da rua", ou em suas próprias palavras, "dona da lua";
· Usa sempre camisa verde, shorts pretos e sapatos marrons;
· Torce para o Palmeiras.

Apesar de marca registrada do personagem, a dislalia o traz inconvenientes muito grandes. Por exemplo, no filme Uma Aventura no Tempo, na cena em que o Astronauta desmaia, a personagem Cabeleira Negra ameaça o transformar em rato através de um aparelho que só poderia ser desativado com as palavras "Cabeleira Negra" sendo pronunciadas corretamente. Todavia, por causa da dislalia pertinente ao Cebolinha, ele não consegue - sendo salvo na undécima hora por seu amigo Cascão.

Humberto

Humberto é uma personagem de HQ de Mauricio de Sousa e pertence à Turma da Mônica.
Ele é o único personagem da turma da Mônica que não fala, mas não é surdo. Só murmura "hum-hum"... uns acham que ele é mudinho, porque ele nasceu com paralisia cerebral. Se comunica com a linguagem de sinais, que é representada por um balão de fala em formado de mão.Quando alguém pergunta algo a ele, sempre entende e sabe responder.

FALANDO EM EDUCADOR E EDUCANDO

1) Conforme Romão (2001, pg 93): A partir do erro na prática escolar, desenvolveu-se e reforça-se no educando uma compreensão culposa da vida. A concepção do erro trai uma visão de mundo autoritária. Os padrões geram um verdadeiro arsenal de punições, cujo efeito maléfico é o desgaste da vontade de aprender, da motivação e, no limite, o assassinato da auto-estima do avaliado.
Esta mensagem aparece clara na cena do personagem da aluna, que não consegue tocar flauta, pedindo aulas extras, fora do horário. É uma aluna esforçada, mas com muitas dificuldades e um sério problema de baixa auto-estima. A personagem se sente culpada por não alcançar os objetivos, compara-se com os membros de sua família, onde cada um tem um talento e quer desistir da aprendizagem. Entra aí a importância do professor que retoma sua prática, buscando outras alternativas para ensinar o uso do instrumento musical, reforçando que a aluna tem condições e vibrando com as conquistas da mesma.
A avaliação além de um instrumento de verificação da aprendizagem do aluno deve ter como grande objetivo para o educador a revisão de sua prática pedagógica, permitindo ao mesmo uma constante auto-avaliação.

2) Hofmann (1993) faz o seguinte questionamento: Porque o aluno não aprende? Talvez seja a partir desta pergunta que devemos iniciar a busca pelo sucesso escolar. Quem sabe ele não esteja, justamente na reflexão e na compreensão de como o educando aprende. Determinadas práticas escolares que insistem em permanecer no universo educacional – práticas arcaicas, tradicionais e excludentes – devem ser motivo de uma análise rigorosa por parte de todo o educador ou profissional da educação.
Mr Holland iniciou seu trabalho desmotivado com sua tarefa de educador, mas teve sensibilidade para perceber que seus métodos não atingiam seus alunos, que o currículo desenvolvido na escola a anos não atendia as necessidades dessa clientela.
Nosso personagem com o sucesso de suas aulas contagia seus colegas, mudando totalmente o rumo da educação naquela instituição educacional, que insistia em métodos tradicionais e excludentes.Fica claro na mensagem do filme que ainda é possível transformar o ambiente escolar em um lugar agradável e rico, onde educador e educando cresçam com essa convivência .

3) Conforme Piaget a aprendizagem, na Teoria do Conhecimento, se dá através do equilíbrio - estabilidade provisória e do desequilíbrio – avanço do funcionamento intelectual. Na visão de Piaget, aprender não consiste somente em incorporar informações já construídas, e sim, redescobri-las e reinventá-las, através da própria atividade do sujeito. Professor Holland foi muito além do mero transmissor de conhecimentos, tornou o ambiente de sala de aula um lugar acolhedor onde juntos aluno e professor redescobriam o conhecimento através de atividades envolventes e enriquecedoras. Através de situações problemáticas, questionamentos e a revisão constante de sua metodologia. Mr Holland foi o ponto de partida para a inovação das práticas pedagógicas na instituição na qual trabalhava.

4) De acordo com Gandin, a função da escola e do professor, precisa ser reavaliada e reformulada. Essa mudança de postura e mentalidade deve apontar para o caminho da solidariedade e humanização do ensino e da avaliação, de forma competente e com ação responsável e afetiva dos educadores. No filme essa mensagem aparece constantemente na prática pedagógica do professor, que através dos resultados de suas provas, do baixo rendimento de sua turma, buscou novos caminhos, transformando suas aulas em uma verdadeira lição de vida pra todos.


5) Conforme Vasconcelos (1998) a escola deveria estar ligada à vida, preparando os educandos para ela e não somente para o vestibular – concurso, competitividade, seleção. A realidade que envolve a avaliação, infelizmente persiste na classificação e, conseqüentemente, na exclusão. Essa visão do autor aparece clara na figura do professor Holland que um transmissor de conhecimentos passou a ser uma referência para seus alunos e seus colegas. O personagem reflete sobre sua real função de educador, comprometendo-se com a transformação de sua prática pedagógica e questiona a validade dos antigos métodos praticados por seus colegas. Nessa sua trajetória profissional, Mr Holland acaba por tornar-se um profissional comprometido e consciente da importância de seu papel dentro do contexto da educação.

Conclusão:
 
Há muitos caminhos para o desenvolvimento do ensino na atualidade, nem sempre nós educadores contribuímos para o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Mr Holland, através de um verdadeiro exemplo de vida, demonstra ser possível, mesmo diante de uma realidade desfavorável de uma instituição tradicional e alunos desmotivados, desenvolver um trabalho rico e transformador. O personagem teve de enfrentar seus próprios medos, aprender a ensinar, perceber suas possibilidades como educador e desenvolver as potencialidades de seus alunos.
Através desse filme, no papel desse educador, percebemos que é possível transformar a realidade e preparar os alunos para vida, construindo um novo homem. 
Angela Becker

FILME ADORÁVEL PROFESSOR - INCLUSÃO

Adorável Professor

Um homem que quer compor uma sinfonia trabalha como professor para sustentar a família. Ao descobrir que seu filho nascera surdo, sofre e decide organizar um concerto para deficientes auditivos.
Mr Holland - Adorável Professor

Este trabalho é uma análise do filme Mr Holland - Adorável Professor, relacionando com princípios pedagógicos de alguns autores, buscando ressaltar a importância do papel do educador frente às novas realidades.
Os novos rumos da sociedade exigem do educador novas posturas, o retomar constante de sua prática pedagógica e um olhar amoroso diante das dificuldades do educando. O personagem durante sua trajetória enfrenta os desafios no qual passam grande parte dos educadores e demonstra que é possível, mesmo diante das adversidades do dia-a-dia desenvolver um trabalho comprometido, preparando seus alunos para o pleno exercício da cidadania.

FILME A PRIMEIRA VISTA TRABALHA A INCLUSÃO

À primeira Vista

Uma arquiteta está de férias em um hotel e apaixona-se pelo massagista cego. Convence-o a submeter-se a uma operação para que ele volte a enxergar. O filme é baseado em fatos reais e mostra as dificuldades do voltar a enxergar.

À primeira VistaO filme “A primeira vista” traz através de seus personagens valiosas lições sobre a aprendizagem.
O personagem convivia com a deficiência visual desde a infância e percebia o mundo através das sensações, seus outros sentidos eram apurados e ele desenvolveu várias habilidades que supriam a falta da visão.
Segundo Bossa (2000), o desejo de aprender reside no inconsciente e, é claro, fruto da história de cada sujeito e das relações que ele consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida.
Nesse contexto o personagem aprendia na interação com o meio e ao longo da vida através do desejo constante de aprender, vencendo os desafios da deficiência visual. Cada momento vivido era aproveitado como uma preciosa oportunidade de aprendizagem.
Após a cirurgia o mesmo teve que enfrentar o desafio do novo e aprender a desenvolver novas formas de aprendizagem.
Conforme Sole (1998), o conhecimento não é cópia, nem apropriação de algo que está fora de nós, mas uma construção. Para o autor cabe ao professor, com uma visão psicopedagógica, ser um investigador dos processos de aprendizagem dos seus alunos.
Acredito que o filme é muito rico, pois demonstra através do enredo a importância do trabalho do psicopedagogo. O professor mostra o caminho, faz com que o personagem perceba as várias possibilidades de aprendizado dentro da limitação ainda existente. Os desafios vão sendo vencidos, com as orientações recebidas e o grande esforço pessoal do personagem principal.
Através do filme foi possível refletir sobre aspectos essenciais para o alcance da aprendizagem, bem como aproveitar todas as oportunidades na nossa vida como únicas.

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