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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014


O peru medroso


O peru medroso 


Gordo peru e lindo galo costumavam empoleirar-se na mesma árvore. A raposa os avistou
certo dia e veio vindo contente, a lamber os beiços como quem diz: “Temos petisco hoje!”.
Chegou. Ao avistá-la, o peru leva tamanho susto que por um triz não cai da árvore. Já o galo
o que fez foi rir-se; e como sabia que trepar à árvore a raposa não trepava, fechou os olhos e
adormeceu.
O peru, coitado, medroso como era, tremia como varas verdes1 e não tirava do inimigo os
olhos.
— O galo não apanho, mas este peru cai-me no papo já... — pensou consigo a raposa.

E começou a fazer caretas medonhas, a dar pinotes, a roncar, a trincar os dentes, dando a
impressão duma raposa louca. Pobre peru! Cada vez mais apavorado, não perdia de vista um só
daqueles movimentos. Por fim tonteou, caiu do galho e veio ter aos dentes da raposa faminta.
— Estúpido animal! — exclamou o galo acordando. Morreu por excesso de cautelas2. Tanta
atenção prestou aos arreganhos da raposa, tanto atendeu aos perigos, que lá se foi, cataprus...
Moral da História: A prudência3 manda não atentar demais nos perigos.
(LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 26-27.)
Vocabulário:
1. tremer como varas verdes: tremer muito, descontroladamente.
2. cautelas: cuidado.
3. prudência: cautela, cuidado, precaução.


Questão:

1) Qual era a intenção da Raposa ao avistar o galo e o peru empoleirados numa árvore? Transcreva
a frase que comprove a sua resposta.
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2) O galo e o peru têm atitudes diferentes ao avistarem a raposa. Escreva quais foram as atitudes
de cada um deles.
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3) Ao notar as atitudes do peru, a raposa pensou numa estratégia para poder enganá-lo. O que ela 
fez para que o peru caísse da árvore? 
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4) Explique, com suas palavras, a moral da história e relacione-a com o que aconteceu com o peru. 
Leve em consideração que o galo ficou vivo porque não se preocupou com a raposa. 
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Esta história é conhecida dos esquimós, que vivem nas regiões geladas do pólo Ártico. Os
esquimós, para quem a carne e outros produtos obtidos da baleia são vitais, admiram muito uma
pessoa que consegue matar esse animal

A ALMA E O CORAÇÃO DA BALEIA
 Neil Philip

 Era uma vez um corvo muito bobo e convencido que voou para bem longe e foi parar no mar.
Exausto de tanto bater as asas, procurou um lugar para descansar mas não avistou nenhum pedaço
de terra no meio de toda aquela água. “Vou morrer afogado”, suspirou, já sem forças para continuar
voando. Nesse exato momento uma enorme baleia subiu à tona, e o corvo, sem pensar duas vezes,
mergulhou naquela bocarra aberta.
 Foi parar na barriga da baleia, onde, para seu espanto, deparou-se com uma casa muito
limpa e confortável, bem iluminada e quentinha.
 Uma jovem estava sentada na cama, segurando uma lanterna. “Fique à vontade”, disse ela
amavelmente. “Mas, por favor, nunca toque em minha lanterna.”
 O corvo, feliz da vida, prometeu que jamais faria tal coisa.
 A moça parecia inquieta. A todo instante se levantava, ia até a porta e voltava a sentar na
cama. “algum problema?”, o corvo perguntou. “Não...”, ela respondeu. “É só a vida... A vida e o ar
que se respira.”
 O corvo estava morrendo de curiosidade. Assim, quando a jovem foi até a porta, resolveu
tocar na lanterna para ver o que acontecia. E aconteceu que a moça caiu estatelada na sua frente e
a luz se apagou.
 O mal estava feito. A casa ficou fria e escura, o cheiro de gordura e sangue deixou o corvo
enjoado. Inutilmente ele procurou a porta para sair dali e, cada vez mais nervoso, começou a se
coçar de tal modo que arrancou todas as penas. “agora é que vou morrer congelado”, choramingou,
tremendo até os ossos.
 A moça era a alma da baleia, que a impelia para a porta toda vez que enchia os pulmões de
ar. Seu coração era a lanterna acesa. Quando o corvo a tocou, a chama se extinguiu. Agora a baleia
estava morta e guardava em seu interior o pássaro intrometido.
 Depois de muito chorar e pensar, o corvo finalmente conseguiu sair das escuras entranhas e
sentou no dorso daquele imenso defunto. Ensebado, sujo, depenado, era uma tristíssima figura.
 A baleia morta ficou flutuando no mar até que desabou uma tempestade e as ondas a
empurraram para a praia. Quando a chuva parou, alguns pescadores saíram para trabalhar e viram
a baleia. O corvo também os viu e se transformou num homenzinho feio e estropiado.
 Então, em vez de confirmar que se intrometera onde não fora chamado e destruíra algo belo
que não conseguira compreender, pôs-se a gritar: “Eu matei a baleia! Matei a baleia!” E assim se
tornou um grande homem entre seus pares. Prova Final de Português/Letícia/6º ano/Pág:8

Vocabulário:
Deparar-se: encontrar inesperadamente
Estatelado: estirado, imóvel.
Impelir: impulsionar

9ª QUESTÃO:

a) O texto narra uma história possível no mundo real ou apenas no mundo da imaginação?
Justifique sua resposta.
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b) No quinto parágrafo, o narrador diz: “A moça parecia inquieta.” Essa impressão do narrador se
confirma? Por quê?
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c) Segundo alguns estudiosos, para o homem primitivo o sonho e a respiração seriam manifestações
da alma de todos os seres dotados de movimento e vida. Com que parte(s) do texto se se relaciona
essa informação?
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a) Utilizando apenas adjetivos, resuma as características do corvo que aparecem no texto.
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b) Leia os dois trechos do texto:

I – “O corvo também os viu e se transformou num homenzinho feio e estropiado.”
II – “E assim se tornou um grande homem entre seus pares.”

As duas frases acima referem-se ao corvo transformado em homem. Como esse indivíduo pode ser,
ao mesmo tempo, um homenzinho e um grande homem?
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Folia Brasileira 6º ano

Folia Brasileira

 Responda rápido: em que país começou o Carnaval?
Aposto que muita gente respondeu que foi no Brasil.
 Na verdade, a festa teve origem na Roma Antiga, quando
havia uma celebração batizada como “Saturnais”, em
homenagem ao deus Saturno.
 No Brasil, a festa é herança dos portugueses, que a
introduziram por aqui no final do século 18. No começo, a festa
se chamava “entrudo”, assim como a folia portuguesa.
 Esse nome estranho tem origem nas típicas brincadeiras
carnavalescas daquela época, quando os foliões se armavam de
baldes e latas cheias de água... Resultado: todos acabavam
molhados. Diz a lenda que até o imperador Dom Pedro II caía na
folia e se divertia jogando água nos nobres.
 Como a brincadeira começou a ficar perigosa – além de água, os foliões usavam farinha,
talco e passaram até a atirar limões, laranjas, ovos em quem passasse na rua –, em 1892 a polícia
do Rio de Janeiro proibiu esse tipo de diversão.
 Com o fim da folia molhada, entraram em cena o confete e a serpentina, dando origem ao
Carnaval como conhecemos hoje.
(Revista TAM Kids – ano 1, nº 3, pág. 34.)

1ª QUESTÃO

A) Qual é o tema apresentado no texto?

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B) Logo no início, o autor propõe uma pergunta e espera que todos a respondam rápido. O que o
leva a crer que o leitor dessa revista conheça a resposta correta?

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C) Releia com atenção o trecho a seguir:

“(...) no começo, a festa se chamava “entrudo”, assim como a folia portuguesa. Esse nome estranho
tem origem nas típicas brincadeiras carnavalescas daquela época, (...)”

Na passagem transcrita, a palavra “esse” se refere a qual termo?
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A incapacidade de ser verdadeiro /6º ano/

A incapacidade de ser verdadeiro
 Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois
dragões-da-independência cuspindo fogo e vendo fotonovelas.
 A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da
escola em pedaço de Lua, todo cheio de buraquinhos, feito de queijo, e ele provou e tinha gosto de
queijo. Desta vez Paulo ficou não só sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante
quinze dias.
 Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de
Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu
levá-lo ao médico. Após o exame, Dr. Epaminondas abanou a cabeça: _ Não há nada a fazer, Dona
Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
 Carlos Drummond de Andrade.

Vocabulário: 
Dragão-da-independência: soldado de cavalaria. 
 
QUESTÃO: Qual dos elementos da narrativa transcritos abaixo o texto acima não possui. 
a) O protagonista. 
b) O clímax. 
c) O tempo. 
d) O espaço. 
e) O narrador. 
 
 QUESTÃO: Qual é a principal intenção comunicativa desse texto? 
a) Expressar uma opinião. 
b) Contar uma história, entreter. 
c) Passar uma informação. 
d) Mostrar que a mentira não leva a nada. 
e) Todas as alternativas acima são verdadeiras. 
 
 QUESTÃO: O foco narrativo do texto: “A incapacidade de ser verdadeiro” está: 
a) Em 1ª pessoa. 
b) Em 2ª pessoa. 
c) Em 3ª pessoa. 
d) Não existe foco na narrativo. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
 QUESTÃO: Qual das alternativas abaixo justifica o título do texto considerando o diagnóstico do 
médico. 
a) O médico não tinha remédio para a doença do menino. 
b) O menino não falava a verdade, portanto não tinha doença alguma. 
c) Os poetas são sempre mentirosos, por isso o diagnóstico do médico. 
d) O médico também era mentiroso. 
e) As alternativas “a “ e “b” estão corretas. 

O sonho de voar 6º ano/

O sonho de voar

 Uma noite tive um sonho maravilhoso: sonhei que sabia voar. Bastava movimentar os
braços, mãos abertas ao lado do corpo fazendo círculos no ar, e eu me descolava do chão como um
passarinho, saía voando por cima das casas e pelos campos sem fim.
 Durante vários dias aquele sonho não me saiu da cabeça.
 Acabei cismando que poderia torná-lo realidade. Ia para o fundo do quintal e, longe da vista
dos outros, ficava horas seguidas ensaiando o meu vôo. Mexia com as mãos, sem parar, como fizera
no sonho, e nada. E sabia que não era uma questão de força, mas de conseguir estabelecer, com o
movimento harmonioso das mãos, um misterioso equilíbrio entre o meu peso e o peso do ar. Como
se estivesse dentro d’água e quisesse me manter à tona: qualquer gesto mais forte ou afobado e eu
me afundava.
 Pois um dia, depois de muito treino, senti que começava a ficar mais leve. Ou era só
impressão? Tinha passado a fazer aqueles exercícios de calção de banho, justamente para sentir
que, sem a roupa, meu peso era menor. E naquele instante parecia que eu estava quase flutuando
no ar. Experimentei dar uns passos, bem de mansinho, como se estivesse andando em cima d’água.
E a sensação foi de mal estar tocando o chão.
 Descalço, já não sentia na sola dos pés o contato áspero da terra do quintal.
 Por vários dias repeti a experiência. Ao fim, já sabia instintivamente os movimentos que
tinha de fazer com o corpo para começar a flutuar, como alguém que tivesse aprendido a nadar. Um
ligeiro impulso com os braços, bem devagar, levantando os cotovelos, me fazia deslizar
mansamente, como se estivesse usando patins invisíveis. Apenas não tinha força suficiente para
ganhar altura, e toda vez que eu me impacientava e fazia um movimento mais rápido, sentia meu
corpo de súbito se abater contra o solo.
 Com a prática, acabei conseguindo me erguer um ou dois palmos e sair deslizando pelo
quintal durante algum tempo. Mas era pouco. Assim de pé, não podia dizer que estivesse voando.
Eu percebia que só deitado, braços abertos como as asas de um pássaro, é que chegaria a voar de
verdade. Mas quando experimentava me deitar e movimentar os braços como fazia de pé, sentia
que jamais sairia do chão. Era como querer nadar no fundo de uma piscina sem água.
 Acabei me convencendo de que, para sair voando, eu teria de já estar no ar. Como? Subindo
pela mangueira e me atirando lá de cima? Eu não era maluco a esse ponto: o peso do meu corpo
faria com que tivesse como tomar algum impulso... Foi então que me veio a solução.
 [...] no fundo do quintal de nossa casa havia um pequeno bambuzal. Uma das brincadeiras
que a gente fazia ali era a de se dependurarem vários meninos num dos bambus, fazendo com que
ele se entortasse até que tocassem o pé no chão. Em dado momento todos, a um só tempo,largavam o bambu, menos o que estivesse na ponta: este continuava dependurado e subia como
um foguete, agarrando-se com todas as forças no bambu pra não ser atirado longe. E ficava
balançando de um lado para outro lá em cima, como um pêndulo, até que o movimento parasse de
todo e ele pudesse vir escorregando bambu abaixo.
 Mais de uma vez eu participara daquela brincadeira. Sendo o menorzinho, e portanto o mais
leve, em geral era o que ficava mais tempo balançando, dependurado na ponta do bambu.
 Só que, agora, eu não ia apenas me dependurar: ia subir com o bambu e aproveitar o
impulso para sair voando.
Fernando Sabino. O menino no espelho. 


I) Retire do texto um exemplo para cada solicitação abaixo: 
a) Verbo indicando estado:____________________________________ 
b) Verbo no pretérito imperfeito do indicativo: _____________________ 
c) Verbo no pretérito perfeito do indicativo: _______________________ 
d) Verbo no pretérito mais-que-perfeito do indicativo: _______________ 
II) Sublinhe os verbos nas frases abaixo e escreva se eles estão no modo indicativo, subjuntivo ou 
imperativo. 
a) “Por vários dias repeti a experiência...” _____________________________________ 
b) Será que o menino conseguirá voar? _______________________________________ 
c) Talvez todos achem que o menino está louco. ________________________________ 
d) Viva o sonho de voar. _______________________________________________ 
e) Deve ser algo mágico conseguir voar. _____________________________________ 
f) “Ia para o fundo do quintal.” ____________________________________________ 
g) “...senti que começava a ficar mais leve...” _____________________________________ 
h) “Uma noite tive um sonho maravilhoso.” ________________________________________

Em que tempo está o verbo da frase abaixo? 
“Mais de uma vez eu participara daquela brincadeira.” 
a) Presente do indicativo. 
b) Pretérito perfeito do indicativo. 
c) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 
d) Futuro do presente. 
e) Futuro do pretérito.

A Moça Tecelã 6º ano/

A Moça Tecelã

 Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E
logo sentava-se ao tear.
 Linha clara, para começar o dia. Delicado traço de luz, que ela ia passando entre os fios
estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
 Depois lãs mais vivas, quentes lãs ia tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca
acabava.
 Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava, na lançadeira,
grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens,
escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha
cumprimentá-la à janela.
 Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os
pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a
natureza.
 Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes no tear para
frente e para trás, a moça passava seus dias.
 Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o
peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se a sede vinha, suave era a lã cor de leite que
entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
 Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
 Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira
vez pensou como seria bom ter um marido ao lado.
 Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida,
começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu
desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado.
Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à
porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de plumas e foi 
entrando na sua vida. 
 Aquela noite, deitada contra o ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para 
aumentar ainda mais a sua felicidade. 
 E feliz foi, por algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. 
Porque, descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele lhe 
poderia dar. 
 _ Uma casa maior é necessária _ disse para a mulher. E parecia justo, agora eram dois. 
Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes; e pressa para a 
casa acontecer. 
 Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. Por que ter casa, se podemos ter palácio? 
_ perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates de 
prata. 
 Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e 
salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela 
não tinha tempo de arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto, sem parar, batiam os pentes 
acompanhando o ritmo da lançadeira. 
 Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o 
mais alto quarto da mais alta torre. 
 _ É para que ninguém saiba do tapete _ disse. E antes de trancar a porta a chave advertiu: _ 
Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos! 
 Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres 
de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. 
 E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio 
com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou como seria bom estar sozinha de novo. 
 Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas 
exigências. E descalça para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear. 
 Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e, 
jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seus tecidos. Desteceu os cavalos, as 
carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas 
que continha. E novamente se viu na casa pequena e sorriu para o jardim além da janela. 
 A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou, e espantado olhou em 
volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus 
pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito 
aprumado, o emplumado chapéu. 
 Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a 
devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte. 
Marina Colasant


1ª QUESTÃO 
a) De que maneira a moça chamava o Sol? 
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b) O ser humano é essencialmente sociável. Retire do texto a passagem que confirma essa 
afirmação. 
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c) Em: “e foi entrando em sua vida” há uma quebra da expectativa do que se esperava que fosse 
dito. O que se esperava que fosse dito? 
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d) Descreva o caráter do marido que a moça criou para si.
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e) “É para que ninguém saiba do tapete _ disse.”
por essa passagem? 
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f) Por que a moça tecelã sentiu-se triste?
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2ª QUESTÃO: PRODUÇÃO DE TEXTO
história a partir dela. Não se esqueça do título e seja criativo(a).
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2ª Prova Substitutiva/Português/Letícia/6º ano/Pág:
caráter do marido que a moça criou para si. 
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“É para que ninguém saiba do tapete _ disse.” Que traço da personalidade do marido é revelado 
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f) Por que a moça tecelã sentiu-se triste ?

Ronaldinho Gaúcho vira desenho animado na Itália Língua Portuguesa / 6º ano/

Ronaldinho Gaúcho vira desenho animado na Itália
Personagem de Mauricio de Sousa terá série com 52 episódios no DeA kids TV
São Paulo - Depois de deixar o Milan no início deste ano para voltar ao Brasil jogando pelo
Flamengo, Ronaldinho Gaúcho pode voltar a mostrar futebol no pé na Itália a partir deste sábado. É
que o desenho animado "Ronaldinho Gaucho's Team" - O Time de Ronaldinho Gaúcho, em inglês -
estreia neste dia na TV italiana.
O personagem de Mauricio de Sousa, baseado no meia-atacante, já ganhou histórias em
quadrinhos sobre futebol e está sendo publicado em mais de 30 idiomas pelo mundo. Agora, será
exibido pelo canal DeA kids TV, da Itália.
Pelo acordo, firmado entre a MSP - Mauricio de Sousa Produções - e a produtora GIG Itália, a
série terá 52 episódios produzidos pelo italiano Giuliano Giovanni e com duração de 11 minutos
cada. As histórias dos desenhos animados são baseadas nas aventuras vividas pelo personagem nas
revistas em quadrinhos. 
Os produtores lançaram o piloto da série de desenhos animados do jogador no MIPCOM de 
Cannes. Agora, esperam fechar contratos de exibição com diversos países, inclusive o Brasil. 
 
Disponível em: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/ronaldinho-gaucho-vira-desenho-animado-na-italia. 


Analise a frase a seguir retirada do texto. 
“...a série terá 52 episódios produzidos pelo italiano Giuliano Giovanni...” 
A palavra em destaque classifica-se como um substantivo feminino, pois é precedida pelo 
artigo a. A alternativa em que todas as palavras possuem a mesma classificação da palavra em 
destaque é 
a) aguardente, criança, lápis, feira. 
b) alface, morte, sentinela, polícia. 
c) alfaiate, açúcar, eclipse, feira. 
d) Bahia, Canadá, guaraná, sabiá. 
e) nenhuma das anteriores. 
 
ª QUESTÃO 
I) Retire do texto 3 um exemplo para cada solicitação abaixo: 
a) um substantivo próprio: ____________________________ 
b) um substantivo primitivo: ___________________________ 
c) um substantivo abstrato: ____________________________ 
 
II) Indique nas frases abaixo se os verbos estão no modo indicativo, subjuntivo ou imperativo: 
a) “Os produtores lançaram o piloto da série de desenhos animados do jogador no MIPCOM de 
Cannes...” 
 
 
b) “Ronaldinho Gaúcho vira desenho animado na Itália.” 
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c) Assista aos desenhos de Ronaldinho Gaúcho. 
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Os chatos Língua Portuguesa / 6º ano/

Leia o texto abaixo para responder às questões:
O apanhador no campo de centeio conta a história de Holden Caufield. Holden é um
adolescente norte-americano que faz observações incríveis a respeito dos colégios internos em que
viveu vários anos de sua vida.
 No trecho que você vai ler, Holden está à espera de sua namorada no saguão de um teatro.

Os chatos
 Cheguei lá cedo demais e, por isso, me sentei num daqueles sofás de couro, bem pertinho do
relógio do saguão, e fiquei olhando as garotas. Muita gente já tinha chegado de férias e acho que
havia mais ou menos um milhão de pequenas por ali, sentadas ou em pé, esperando os namorados.
Garotas de pernas cruzadas, garotas de pernas descruzadas, garotas com pernas fabulosas, garotas
com pernas pavorosas. Era realmente uma paisagem interessante. De certo modo, também era
meio deprimente, porque a gente ficava pensando no que ia acontecer com todas elas. Quer dizer,
depois que terminassem o ginásio e a faculdade. A maioria ia provavelmente casar com uns
bobalhões. Esses sujeitos que vivem dizendo quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina.
Sujeitos que ficam doentes de raiva, igualzinho umas crianças, se perdem no golfe ou até mesmo
num jogo besta como pingue-pongue. Sujeitos que são um bocado perversos. Sujeitos chatos pra
burro. Mas é preciso ter cuidado com isso, com essa mania de chamar certos caras de chatos. Não
entendo bem os chatos. Juro que não. No Elkton Hills, durante uns dois meses fui companheiro de
quarto de um garoto, o Harris Macklin. Ele era muito inteligente e tudo, mas era um dos maiores
chatos que já encontrei na minha vida. Tinha uma dessas vozes de taquara rachada e praticamente
não parava de falar. Não havia jeito de se calar, e o pior de tudo é que, em primeiro lugar, nunca
dizia uma única coisa que a gente tivesse interesse em ouvir. Mas tinha uma coisa que ele fazia
como ninguém: assobiava como gente grande. Ele ficava fazendo a cama ou pendurando seus
trecos no armário _ vivia pendurando alguma coisa no armário, me deixava maluco _ e, quando não
estava tagarelando com aquela voz de taquara rachada, ficava assobiando o tempo todo. Ele era
capaz de assobiar até troços clássicos, mas quase sempre assobiava músicas de jazz. Claro que eu
nunca disse a ele que o achava um assobiador fabuloso. Ninguém vai chegar junto de um cara e
dizer: “Você é um assobiador fabuloso”. Mas morei com ele uns dois meses apesar de toda chatura,
só porque ele assobiava bem pra burro. Por isso, tenho minhas dúvidas quanto aos chatos. Talvez a
gente não deva sentir tanta pena de ver uma garota legal se casar com um deles. A maioria não faz
mal a ninguém e talvez, sem que a gente saiba, sejam todos uns assobiadores fabulosos ou coisa
parecida. Nunca se sabe...

VOCABULÁRIO:
Saguão: hall de entrada.
Deprimente: que deixa as pessoas tristes abatidas
Elkton Hills: colégio
Vozes de taquara rachada: vozes desagradáveis
Trecos: coisas de pouco valor
Jazz: gênero de música criado por negros norte-americanos

4ª QUESTÃO: Ele achava a “paisagem” interessante, mas de certo modo também deprimente. Por
quê?
a) Porque ele não se preocupava com as pessoas.
b) As pessoas eram totalmente chatas para ele.
c) Ele não podia saber o que iria acontecer com elas.
d) Conhecia todas as pessoas que por ali passavam.
e) Todos eram pessoas importantíssimas naquele local.

5ª QUESTÃO: Como são caracterizados os chatos no texto?
a) Pessoas muito carismáticas.
b) Pessoas que se incomodam com coisas absolutamente pequenas e sem importância.
c) Pessoas que se preocupam apenas consigo mesmas.
d) Pessoas absolutamente preocupadas com o próximo.
e) Todas as alternativas acima estão incorretas.

6ª QUESTÃO: O texto “Os chatos” pode ser classificado quanto à sua composição em:
a) Descritivo.
b) Narrativo.
c) Informativo.
d) Jornalístico.
e) Humorístico.

7ª QUESTÃO: “Cheguei lá cedo demais e, por isso, me sentei num daqueles sofás de couro, bem
pertinho do relógio do saguão, e fiquei olhando as garotas.”
Quantos substantivos há no trecho acima?
a) Quatro.
b) Três.
c) Cinco.
d) Dois.
e) Seis.

Língua Portuguesa / 6º ano/ EU OU ELE

EU OU ELE  


 Edson acordou com a sensação de que alguma coisa estava errada. O travesseiro mole
demais, o cobertor áspero... Não tinha ainda aberto os olhos quando ouviu uma voz estranha a
chamá-lo:
 _ Hora de levantar, Luís!
 Que era hora de levantar-se, ele sabia. Mas... Luís era seu amigo do colégio, por que o
estariam chamando pelo nome dele?
 Sentou-se na cama e olhou ao redor, tentando concatenar os pensamentos e descobrir o que
estaria fazendo num quarto tão diferente do seu. A mesma voz de antes chamou, ao longe:
 Quer se levantar duma vez, ô Luís?
 De repente, entendeu. Era a ele que estavam chamando, porque achavam que ele era o Luís.
Aquele travesseiro molenga, o cobertor áspero, o quarto estranho, tudo pertencia a seu amigo.
Estava na casa de Luís. Mas como fora parar ali?
 O sono era tanto que Edson quase não conseguiu levantar-se para ir até o guarda-roupa.
Sabia que havia um espelho na terceira porta do guarda-roupa, embora não entendesse como sabia
daquilo, já que ele era Edson, e não Luís, o dono do quarto.
 Olhou-se no espelho e viu-se vestido num pijama azul que nunca vira, os olhos sonolentos
abertos com muito custo, os cabelos despenteados. Não podia ser verdade: aquele que o olhava do
outro lado do espelho não era Edson, era Luís.
 Quase caiu sentado no chão, o coração disparado. O que estava acontecendo? Tinha certeza
que se chamava Edson, dormira ontem em seu quarto, em casa, com o irmão e a mãe; como,
então, acordara numa casa estranha – com um rosto e um corpo estranhos?!
 Conseguiu arrastar-se de volta à cama, deitou-se, cobriu-se. Aquilo era um sonho. Tinha de
ser! Se dormisse, acordaria de verdade e seria ele mesmo de novo, Edson, em seu quarto, o irmão
dormindo na cama ao lado, o travesseiro duro, o cobertor macio. Em sua casa. Aquilo tudo não
passava de um sonho, um pesadelo.
 Estava adormecendo, quando um novo pensamento, ainda mais estranho do que tudo o que
acontecera, insinuou-se em sua mente.
 E se fosse o contrário? E se ele fosse realmente o Luís? E se toda a vida que conhecera com o
nome de Edson é que fosse um sonho? Agora, ele estaria simplesmente acordando para a vida real.



Lembrou-se de seu aspecto no espelho, de pijama azul, olhos semicerrados, cabelos desalinhados. 
Ele era Luís. Ou não?... 
 O sono voltava, uma onda quente cobrindo seus pensamentos. Precisava dormir... 
Dormir...Dormir. E adormeceu sem saber se, quando acordasse, seria Luís ou seria Edson. 
 
 Rosana Rios. 
VOCABULÁRIO: 
Concatenar: ligar, relacionar. 
Insinuar-se: entrar, penetrar. 
Semicerrados: entreabertos 
Desalinhados: desarrumados, desarranjados 
 
1ª QUESTÃO: 
a) Quem está narrando a história? 
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b) Justifique o título do texto. 
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d) Que frase do texto demonstra o forte impacto de Luís diante de sua descoberta?
e) Quais eram as certezas de Edson? 
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_______________________________________________________________________________ 
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_______________________________________________________________________________ 
 
2ª QUESTÃO: Marque a alternativa correta em relação ao fato de Edson não conseguir acordar 
totalmente. 
 
a) não tem a menor importância para a história. 
b) é importante porque faz aumentar o clima de incerteza e estranheza vivido por ele. 
c) é importante porque tudo que se passa com Edson é apenas um sonho. 
d) não tem importância, pois, se ele dormir de novo, a mãe o acordará outra vez. 
e) não é importante porque não irá acontecer nada de anormal com ele.


e) Quais eram as certezas de Edson? 

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3ª QUESTÃO: PRODUÇÃO DE TEXTO 
 
Suponha que Edson estivesse acordando agora para a vida real. Escreva uma história entre 15 a 20 
linhas contando o que realmente aconteceu com Edson. Seja criativo(a). Não se esqueça do título. 
 
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Português / / 6º ano / Ziraldo e a Educação no Brasil

Ziraldo e a Educação no Brasil 
Dizem que a vida começa aos quarenta, mas achei que ela ia terminar por ali, quando os 
meus quarenta chegaram. E olha que esperei ainda que se passassem mais sete anos para ver 
nascer o livro que me transformou definitivamente num autor para as crianças e para os 
adolescentes. 
O Menino Maluquinho mudou tudo para mim. Foi a partir dele que nasceram todos os 
outros livros meus – menos o FLICTS, mas isto é outra história que outro dia a gente ainda vai falar 
dela. 
Foi com o Menino Maluquinho que redescobri o Brasil e acabei me transformando. 
Não tem um pedaço deste Brasil que eu não tenha pisado e, sempre, num pátio, num 
auditório ou numa sala de aula de uma escola. Foram estas viagens que me possibilitaram descobrir 
os fatos da Educação no Brasil e me fizeram tão interessado a respeito disso. 
Só penso na Educação! E como esta é, hoje, o centro do meu interesse, aqui estou 
convidando vocês para começarmos uma grande e permanente conversa sobre ler, escrever, contar 
e criar... 
Fonte: http://www.ziraldo.com.br/ – 5/5/2011 – adaptado


Olhando num dicionário, aprendemos que a Educação é um substantivo feminino, 
uma palavra que representa a ação de desenvolver as faculdades intelectuais e morais que 
envolvem o conhecimento e os hábitos sociais, como as boas maneiras. 
 
De acordo com as dicas do cartunista Ziraldo, os pontos essenciais para alcançarmos a 
Educação como um indivíduo estão ligados ao gosto e ao hábito de 
 
a) ler o livro criado e desenvolvido por ele, O Menino Maluquinho. 
b) ler, de escrever, de conversar e se envolver na imensa sociedade. 
c) tornar-se um cartunista, um escritor e um bom desenhista no Brasil.


d) pisar e de conhecer todo o Brasil
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
 
 QUESTÃO: O personagem do cartunista Ziraldo, 
por três vocábulos (palavras). Observando o título, essas três palavras são classificadas na 
gramática, respectivamente, como
 
a) artigo, substantivo e adjetivo. 
b) artigo, substantivo e substantivo
c) artigo, adjetivo e substantivo. 
d) artigo, substantivo e verbo. 
e) artigo, artigo, adjetivo. 
 
QUESTÃO: A palavra (vocábulo) ‘
dicionário, alguém desequilibrado, louco ou maluco, e no título do livro, de um personagem criado 
pelo cartunista Ziraldo, ela caracteriza o 
ou modo de ser. 
O significado de cada palavra pode sofrer alterações na forma em que ela é descrita num 
dicionário, de acordo com a função que exerce em sua explicação, em seu texto ou numa conversa. 
Numa brincadeira, por exemplo, falar que meu colega é 
desequilibrado, mas que ele age de forma divertida na situação. 
 
Portanto, em o Menino Maluquinho
pessoa 
a) desequilibrada. 
b) maldosa. 
c) orgulhosa. 
d) criativa. 
e) chata. 
 

 .

/ 6º ano / As bruxinhas




As bruxinhas
Galatéia e Brunevildes estavam tomando sol nas seringueiras da praça. Tinham acabado de
chegar em suas vassouras mágicas. Eram duas bruxinhas minúsculas que adoravam aventuras.
Então, cansadas de só fazer o mal, lá no castelo onde moravam, resolveram vir para a cidade. E
agora, na vila, preparavam-se para fazer as mais incríveis benfeitorias. E, ainda por cima, por
encomenda. No meio das plantas enxergaram um sapo. Galatéia fez a voz mais doce que podia e
perguntou:
– Ei, amigo sapo, que tal virar príncipe?
O sapo abriu, fechou os olhos:
– Sei não.
– Como é que não sabe? – insistiu a bruxa Galatéia, enquanto Brunevildes apoiava,
fazendo sinais com a cabeça. – Quer vida melhor que a de príncipe?
– Como é vida de príncipe? – quis saber o sapo, curioso. E Brunevildes, paciente,
explicou:
– Vida de príncipe é uma beleza! Não se faz nada o dia inteiro. Come-se do bom e do
melhor e ainda por cima desencantam-se princesas adormecidas com um beijo!
– Vamos por partes – disse o sapo, bocejando. – Não fazer nada o dia inteiro deve ser
chato pra burro. Comer do bom e do melhor é questão de gosto: depende muito do que se come.
– Faisão assado, javali na brasa...
– Puf! – cuspiu o sapo. – Quanta porcaria! E a terceira ainda é pior. Imagine desencantar
princesas adormecidas há séculos. Só dando um bom banho nelas, antes...
– Ô seu sapo sem romantismo! – bufou a Galatéia. – Quer dizer que você não quer ser
príncipe?
– Pra falar a verdade, prefiro continuar sendo sapo. Caço o dia inteiro e nem vejo o dia
passar; gosto de comer moscas e não javalis na brasa; e ainda vou me casar, no mês que vem, com
uma linda sapa que nunca dormiu tanto assim e, além do mais, é muito cheirosa...
Kupstas, Márcia. Sapo de estimação. Editora Moderna.
Vocabulário:
1 – seringueiras: árvores da borracha.
2 – minúsculas: pequenas, miúdas.
3 – incríveis: inacreditáveis, sensacionais.
4 – virar: tornar-se.
5 – sinais: gestos.
6 – faisão: ave selvagem.
7 – javali: porco selvagem.
8 – sem romantismo: sem emoção.


1ª QUESTÃO

a) Quais são as personagens do texto?
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b) Os nomes usados são comuns ou estranhos? Justifique.
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c) Com que intenção (intuito) as bruxinhas vieram para a vila? Por quê?
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d) Qual foi a atitude do sapo diante das vantagens propostas? Como ele as atendeu?
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2ª QUESTÃO: A Partir da leitura do livro “As mil e uma noites” você responderá às questões
abaixo.

a) Xerazad narra as histórias das “Mil e uma noites”, mas é muito comum que numa certa história
contada por ela um personagem passe a narrar outra história. Assim, uma história se encaixa em
outra. Explique por que isso acontece com o relato das aventuras de Simbad, o marujo.
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b) Na história de Simbad, aparece um elemento fantástico, um ser chamado rukh. O que é o rukh?
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c) Na história de “Aladim e a Lâmpada Maravilhosa” a mãe de Aladim fiava algodão e tentava
sobreviver desse trabalho, que não devia ser bem remunerado, portanto quando Aladim volta depois
de ficar três dias desaparecido, sua mãe diz-lhe que eles não têm o que comer. Por que o primeiro
pedido de Aladim ao gênio da lâmpada teria sido comida?
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d) Pode-se dizer que o gênio da lâmpada era fiel a um único amo ou que só prestava a atender
desejos que não fossem prejudicar ninguém?
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e) No final do conto, embora tivesse a ajuda do gênio do anel e do gênio da lâmpada, Aladim
conseguiu o que queria usando também de esperteza. Indique cada uma das ações de Aladim,
relatadas nestas duas páginas da história, que revelam sua esperteza.
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f) Nas narrativas das Mil e uma noites, como em outras histórias populares, veem-se muitas vezes
os personagens usarem de esperteza para se sair de uma situação difícil, sobretudo para vencer os
que desejam usar de força contra eles. Como esse elemento aparece na história do pescador?
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COMUNICAÇÃO (Luis Fernando Veríssimo)




COMUNICAÇÃO
(Luis Fernando Veríssimo)
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer.
Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa
simples, conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma
volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem
outra volta, só que está e mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De
sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica
fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber
o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"  1ª PP / Português / Letícia / 6º ano / Página 7

"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe
o senhor desenha para nós?"
"Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação
em desenho."
"Sinto muito."
"Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um
débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora
isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os
números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas
não sou um débil mental, como você está pensando."
"Eu não estou pensando nada, cavalheiro."
"Chame o gerente."
"Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que
o senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra
aqui e encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem
vindo, outra volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta
pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um
gigantesco alfinete de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
...
(Fonte: VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: PARA gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo:
Ática, 1982. p. 35-37.) )



Questão: Quando a personagem do texto tenta descrever o objeto por meio de palavras, qual o 
código utilizado para transmitir a mensagem? 
a) Desenho. 
b) A linguagem verbal. 
c) Os gestos. 
d) As expressões faciais. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 Questão: Nota: De acordo com a leitura do texto, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) As descrições do freguês não foram claras para haver entendimento. 
b) O vendedor diante da dificuldade de comunicação permanece calmo, gentil e não se altera. 
c) Ao utilizar os gestos para comunicar o freguês atinge seu objetivo na comunicação. 
d) O código utilizado pelo freguês não foi compreendido pelo atendente. 
e) No texto, os personagens enfrentam um problema de comunicação.  
Questão: Não houve comunicação entre os personagens porque houve problemas:
a) no canal. 
b) no referente. 
c) na mensagem. 
d) no código. 
e) no receptor. 
 
 Questão: Se você conhecer bem as regras da língua portuguesa, que é um código, poderá, 
EXCETO: 
a) entender mais facilmente o que as outras pessoas lhe dizem;
b) falar com mais facilidade, transmitindo melhor suas informações, experiência
sentimentos; 
c) escrever de maneira que os outros entendam e gostem de ler;
d) ter problemas para entender o que os outros pretendem transmitir.
e) ter um melhor desempenho nas suas atividades escolares.
 
 Questão: Assinale a alternativa que 
a) comunicação importante é nós para.
b) Para em baixo que em cima. 
c) Cadeira pato o uma ter veio. 
d) Bom dia! 
e) Código linguagem a é um. 

Serafim e seus filhos Ruy Maurity


Serafim e   seus filhos
  Ruy Maurity

  São três machos e uma fêmea, por sinal Maria
  Que com todos se parecia
  Todos   de olhar esperto para ver de perto
  Quem de muito longe é que vinha
  Filhos de dois juramentos , todos sangrentos
  Em noite clarinha 
  Ê A Ô
  O João quebra toco
  Mané Quindim,Lourenço e Maria

  Noite alta de silêncio e lua
  Serafim o   bom pastor de casa saía
  Dos quatro meninos , dois levavam rifles
  Outros dois levavam fumo e farinha

Bandoleros de los campos verdes
Dom Quixotes de nuestro desierto
Ê A Ô

Serafim bom de corte
Mané , João, Lourenço e Maria

Mas o tal Lourenço,dos quatro o mais novo
Era quem dos quatro tudo sabia
Resolveu deixar o bando e partir pra longe
Onde ninguém lhe conhecia 
Serafim jurou vingança
Filho meu não dança , conforme a dança 
Ê A Ô

E mataram Lourenço
Em noite alta de lua mansa

Todo mundo dessas redondezas
Conta que o tal Lourenço não deu sossego 
Fez cair na   vida sua irmã Maria
E os outros dois matou só de medo

Serafim depois que viu o filho Lobisomem
Perdeu o juízo
Ê A Ô
E morreu sete vezes
Até abrir o caminho pro paraíso

  

1. Destaque as marcas linguísticas   e revele o contexto sócio-cultural de que 
trata a narrativa.
-São três machos e uma fêmea.
-Todos de olhar esperto para ver de perto
A História se passa no sertão nordestino 


2."Todos de olhar esperto”
A característica das personagens induz o leitor a pensar se esta característica é significativa
Para aquela família. Levante uma hipótese sobre essa característica dos filhos de Serafim.
“ Todos   apreensivos”

3.Dê um sentido no verso :” Filhos de dois juramentos ,todos dois sangrentos”
Juramento-sangrento= desobediência inaceitável (a lei do cangaço)

4.O texto afirma que o juramento se dá em “noite clarinha”, o que se pode pensar 
De uma noite como essa? 
Trata se de uma noite de lua cheia.


O Velho, o Menino e a Mulinha

O Velho, o Menino e a Mulinha

O pai chamou o filho e disse:
- Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
- Esta é boa! – exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho a pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? . . .
E lá se foi, a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:
- Puxa a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupas num córrego.
- Que graça! – exclamaram elas. – O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé . . . Há cada pai malvado por este mundo de Cristo . . . Credo! . . .
O velho danou e, sem dizer palavra, fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
- Quero só ver o que dizem agora . . .
Viu logo. O Izé Biriba, estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
- Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez . . . Assim, meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha . . .
- Ele tem razão, meu filho, precisamos não judiar o animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado.
Assim fizeram, e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro com um sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente:
- Bom dia, príncipe!
- Por que príncipe? – indagou o menino.
- É boa! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea . . .
- Lacaio, eu? – esbravejou o velho. – Que desaforo! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo . . .
Nem assim. Um grupo de rapazes, vendo a estranha cavalgada, acudiu em tumulto, com vaias:
- Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro . . .
- Sou eu! – replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero, mas o que quer o mundo. Daqui em diante, porém, farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente . . .

(Monteiro Lobato)

Vocabulário:
ruana: de pêlo branco com manchas escuras e arredondadas
despropósito: absurdo, inconveniência
estafeta: entregador de cartas e telegramas; carteiro
lacaio: criado que acompanha o amo em passeio
arriando: descendo, descarregando
replicou: respondeu

Questões:

1) Quais são os personagens principais do texto? (0,5)

2) O que iam fazer na cidade pai e filho e que providências foram tomadas antes de partirem? Por que foram tomadas tais providências? (1,5)

3) Relacione as críticas feitas por cada um dos personagens: (Não copie do texto. Elabore a resposta.) (2,0)
o viajante:____________________________
as lavadeiras:____________________________
Izé Biriba:__________________________________
os rapazes: _________________________________

Assinale a alternativa certa, em relação ao velho no texto: (0,5)
( ) Não respondeu às críticas em nenhum momento, de nenhuma forma.
( ) Não respondeu às críticas com palavras, mas com gestos que demonstravam seu respeito às críticas.
( ) Respondeu às críticas com palavras, por isso o texto está inteiro com diálogos.

4) O filho, no texto, é um personagem: (0,5)
( ) maravilhoso, porque é muito obediente, apesar de, às vezes, discordar do pai.
( ) sábio, porque diz grandes verdades ao pai.
( ) apagado, sem vontade própria: fala pouco, só obedece.

6) Na sua opinião, a pessoa que vive preocupada em agradar os outros, é segura, confia em si mesma, ou é insegura e não se conhece direito? Redija um comentário a respeito. (1,0)

7) Retire do texto: (1,0)
a) dois substantivos: _______________
b) dois adjetivos: ___________________
c) dois artigos definidos: ______________
d) dois artigos indefinidos: ____________
e) dois verbos: ______________________

8) Leia com atenção o décimo sexto parágrafo . (1,0)

a) Em que tempo estão empregados os verbos? ________________

b) Reescreva o parágrafo modificando o tempo verbal para o presente.

O Tijolo de Ouro

O Tijolo de Ouro
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O sujeito era mão-de-vaca mesmo. Unha-de-fome como só ele. Passou a vida inteira gastando só o mínimo necessário, explorando seus empregados, privando os filhos até do essencial e juntou uma verdadeira fortuna. Com ela comprou um grande tijolo de ouro.
Ali estava o tijolo. Resultado de toda uma vida de avareza, de sovinice, de munhequice. O sujeito ficava até vesgo olhando para o tal tijolo. De noite, foi para o quintal, sorrateiramente. Abriu um buraco e enterrou lá o tijolo de ouro. Foi dormir e sonhou com o seu tijolo.
Daquele dia em diante, toda hora que podia ele ia até o quintal e ficava olhando para o lugar onde enterrara o tijolo, namorando a terra como se ela fosse a moça mais bonita do mundo. Olhava e suspirava, olhava e suspirava.
Passaram-se os anos. Todos os dias era a mesma coisa. Assim que tinha um tempinho, lá ia o avarento espiar e suspirar para a terra. Tanto olhou, tanto suspirou, por tantos anos em torno do mesmo lugar, que acabou chamando a atenção de um vizinho. Do outro lado do muro, o vizinho ficava de olho no avarento e desconfiou de tantos olhares apaixonados e de tantos suspiros.
Uma noite, o vizinho pulou o muro, cavou a terra e roubou o tijolo de ouro.
No dia seguinte, o pobre do avarento ficou louco.
- Roubaram meu tijolo de ouro! Roubaram meu tesouro! Roubaram minha vida!
- Todos na redondeza correram para a casa do sujeito ao ouvir tamanha gritaria. Depois que, em meio a soluços e lamentações, o avarento conseguiu contar o que tinha acontecido, um velho perguntou:
- Mas por que você não deixou o ouro em casa, para ir gastando aos poucos?
- Gastando? Ficou louco? O senhor acha que eu ia gastar sequer um grãozinho do ouro que me custou tanto para juntar?
- Nesse caso, meu amigo – aconselhou o velho -, enterre uma pedra qualquer no lugar do tijolo de ouro. E venha toda hora olhar para mesmo lugar e suspirar como sempre fez. Tanto faz se dentro do buraco tem uma pedra ou um tijolo de ouro. Para o senhor, a serventia é a mesma, não é?

(Pedro Bandeira)

1) Como o avarento conseguiu juntar bastante dinheiro para comprar um grande tijolo de ouro?
2) Como o vizinho descobriu o tijolo de ouro do avarento?
3) Como se sentiu o avarento ao perceber que tinha sido roubado?
4) Pense no conselho dado pelo velho ao avarento. Você também diria a mesma coisa? Por quê?


5) Na sua opinião, que mensagem essa história quer passar aos leitores?

6) Você acha que há pessoas que agem como o avarento da história, vivendo apenas para juntar dinheiro? Comente sua opinião a respeito desse comportamento.

7) Se você pudesse escrever um bilhete ao avarento, o que você lhe diria?
REFLEXÃO E USO DA LÍNGUA
6) Destaque do texto:

a) uma frase exclamativa_________________
b) uma frase interrogativa__________________

Retire do texto:

a)uma palavra trissílaba paroxítona ________
b)uma palavra proparoxítona ______________
c)uma palavra dissílaba oxítona __________________
d)um monossílabo tônico ___________________

9) Baseando-se no assunto apresentado no texto, construa uma frase bem interessante onde apareçam dois adjetivos. Circule os adjetivos e sublinhe os substantivos a que eles se referem.

10) Complete o texto abaixo usando apenas substantivos e adjetivos.

Mais um ___________ chega ao final. Foi um ano ___________________ , ____________________ mas também muito ___________________ . Freqüentei a __________________ e aprendi muitas coisas. A matéria de que mais gosto é _______________, cuja professor (a) esse ano foi o (a) ______________________ . É um (a) professor (a) _________________ , ____________________ e ___________________ . Aprendi também que na vida devemos ser _________________ , ___________________ , __________________ e ______________________________ .
Espero que no próximo ____________ haja _______________ , _______________ e ___________________ no mundo todo e que as pessoas procurem ser cada vez __________________. O mundo precisa muito, mas muito mesmo de ___________________

Chapeuzinho Vermelho de raiva


Chapeuzinho Vermelho de raiva

- SENTA AQUI MAIS PERTO, CHAPEUZINHO. FICA MAIS PERTINHO
DA VOVÓ, FICA.
- MAS VOVÓ, QUE OLHO VERMELHO... E GRANDÃO... O QUE
HOUVE?
- AH, MINHA NETINHA, ESTES OLHOS ESTÃO ASSIM DE TANTO
OLHAR PRA VOCÊ. ALIÁS VOCÊS ESTÁ QUEIMADA HOJE, HEIN ?
- GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA
O ME LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTA COM UM NARIZ TÃO
GRANDE, MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.
- ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO. DESDE QUE COMEÇOU A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO BOSQUE, QUE É UM DEUS-NOS-ACUDA. FICO
O DIA TODO RESPIRANDO ESTE AR HORRÍVEL. CHEGUE MAIS PERTO,
MINHA NETINHA, CHEGUE.
- MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS
HORAS PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA
ASFALTADA, EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A
MINHA MOTO.
- POIS É, MINHA FILHA. E O QUE TEM AI NESTA CESTA ENORME ?
- PUXA, JÁ IA ME ESQUECENDO: A MAMÃE MANDOU UMAS
COISAS PARA A SENHORA. OLHA AI: MARGARINA, MAIONESE
HELLMANN’S,
MAS É PARA A SENHORA COMER UM SÓ POR DIA, VIU ? LEMBRA DA
INDIGESTÃO DO CARNAVAL ?
- SE LEMBRO, SE LEMBRO...
- VOVÓ SEM QUERER SER CHATA.
- ORA, DIGA.
- SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE.
E, AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !
- AH, MAS A CULPADA É VOCÊ. SÃO ESTES DISCOS MALUCOS
QUE VOCÊ ME DEU. ONDE JÁ SE VIU FAZER MUSICA DESSE TIPO ?
UM HORROR !! VOCÊ ME DESCULPE PORQUE FOI VOCÊ QUE ME
DEU, MAS ESTAS GUITARRAS, É GUITARRA QUE DIZ, NÃO É ? POIS É,
ESTAS GUITARRAS SÃO MUITO BARULHENTAS... NÃO HÁ OUVIDO QUE
AGÜENTE MINHA FILHA. MÚSICA É A DO MEU TEMPO, AQUILO SIM, EU
E SEU FINADO AVÔ, DANÇANDO VALSAS... AH, ESSA JUVENTUDE ESTÁ
PERDIDA MESMO.
- POR FALAR EM JUVENTUDE, O CABELO DA SENHORA ESTÁ UM
BARATO,
ISSO ?
- TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA, NÃO É MINHA FILHA ?
OU VOCÊ QUERIA QUE EU FOSSE DOMINGO AO PROGRAMA DO GUGU
DE
CHAPEUZINHO PULA PRA TRÁS:
- E ESTA BOCA IMENSA ??!!
A AVÓ PULA DA CAMA E COLOCA AS MÃOS NA CINTURA, BRAVA:
- ESCUTA AQUI, QUERIDINHA: VOCÊ VEIO AQUI HOJE PRA ME
CRITICAR, É?

MÁRIO PRATA

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1- PELA LEITURA DA TEXTO, ONDE SE PASSA A HISTORIA ?------

2- QUAIS SÃO OS PERSONAGENS DO TEXTO ?

3- POR QUE VOCÊ ACHA QUE O TEXTO RECEBEU O NOME
“CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA”?

4- ESTAVA QUEIMADA ?

5- DE ACORDO COM O TEXTO POR QUE O NARIZ DA VOVÓ ESTAVA
GRANDE?

6- QUAL O BENEFÍCIO QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO PROPORCIONOU A
CHAPEUZINHO ?

7- NA HISTORIA ORIGINAL O QUE CHAPEUZINHO LEVAVA PARA A
VOVÓ ?

8- O QUE A VOVÓ ACHA DO ROCK ?

9- QUAL O PROGRAMA DE TELEVISÃO QUE A VOVÓ GOSTA ?

10- QUANDO A VOVÓ PULOU DA CAMA O QUE VOCÊ PENSOU QUE ELA
IRIA FAZER ?

11- ESTA HISTORIA É UMA ADAPTAÇÃO DE UM CONTO DE FADA.

A- QUAIS ERAM OS PERSONAGENS DO TEXTO NA HISTORIA ORIGINAL ?

B- QUAL A DIFERENÇA DO CONTO ORIGINAL DE CHAPEUZINHO
VERMELHO PARA O CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA ?

C- COMO ACABAVA A HISTORIA ORIGINAL ?

12- O QUE VOCÊ ACHOU DA HISTORIA CHAPEUZINHO VERMELHO DE
RAIVA

13- QUANDO A VOVÓ DISSE: “- ESCUTA AQUI QUERIDINHA: VOCÊ VEIO
AQUI PRA ME CRITICAR É ?!”, NO LUGAR DE CHAPEUZINHO, O QUE
VOCÊ RESPONDERIA ?

VIVENCIANDO OS FATOS

1- VOCÊ TEM AVÓS ?

2- COMO É SEU RELACIONAMENTO COM ELES ?

3- ALGUMA VEZ ELES JÁ PERDERAM A PACIÊNCIA COM VOCÊ ? POR QUÊ ?

4- SEUS AVÓS JÁ LHE CONTARAM ALGUMA HISTORIA DA ÉPOCA DE
CRIANÇA DELES ? QUAL ?

5- O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER PRA ELES MAS NUNCA TEVE
CORAGEM DE FALAR ?

GRAMÁTICA

1- CIRCULE NO TÍTULO DA HISTÓRIA UM ADJETIVO:

CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA

2- LEIA O TRECHO A SEGUIR:

GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA NÃO ME
LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTÁ COM UM NARIZ TÃO GRANDE,
MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.

RETIRE DESTE TRECHO:

A) UM SUBSTANTIVO COMUM: __________________________________

B) UM ARTIGO DEFINIDO:______________________________________

C) PRONOME DEMONSTRATIVO:________________________________

D) PRONOME DE TRATAMENTO:_________________________________

3- VEJA O TRECHO A SEGUIR:

MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS HORAS
PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA ASFALTADA,
EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A MINHA MOTO.

RETIRE DESTE TRECHO:

A) UMA PALAVRA MONOSSÍLABA __________________________________

B) UMA PALAVRA DISSÍLABA ________________________________________

C) UMA PALAVRA TRISSÍLABA: _________________________________

D) UMA PALAVRA POLISSÍLABA ____________________________________

4- QUANTOS PARÁGRAFOS TEM O TEXTO: ___________

5- IDENTIFIQUE OS TIPOS DE FRASES:

A) -TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA,NÃO É MINHA FILHA?
_________________________________________________

B) - SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE. E,
AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !

_____________________________________________________________

C) - ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO.

______________________________________________________________

D) - NÃO HÁ OUVIDO QUE AGUENTE MINHA FILHA.

______________________________________________________________

6- NA FRASE ABAIXO, QUAL É O SUJEITO E QUAL É O PREDICADO?

A MAMÃE MANDOU UMAS COISAS PARA A SENHORA.

SUJEITO DA ORAÇÃO: _________________________

VERBO: __________________________________________

PREDICADO DA ORAÇÃO: ___________________________

O CONSELHEIRO

O CONSELHEIRO

Contam que um certo lavrador possuía um burro que o repouso engordara e um boi que o trabalho abatera.
Um dia, o boi queixou-se ao burro e perguntou-LHE:
”Não TERÁS ó irmão, algum conselho que me salve desta dura labuta?”
O burro respondeu: “Finge-te de doente e não comas tua ração. Vendo-te assim, nosso amo não te levará para lavrar o campo e TU DESCANSARÁS”.
Dizem que o lavrador entendia a linguagem dos animais, e compreendeu o diálogo entre o burro e o boi.
Na manhã seguinte, viu que o boi não comera a sua ração: deixou-o e levou o burro em seu lugar. O burro foi obrigado a puxar o arado o dia todo, e quase morreu de cansaço. E lamentou o conselho que dera ao boi.
Quando voltou à noite perguntou-lhe o boi:
- Como VAI, querido irmão?
- Vou muito bem, respondeu o burro. Mas ouvi algo que me fez estremecer por tua causa. OUVI NOSSO AMO DIZER: “ Se o boi continuar doente, deveremos matá-lo para não perdermos sua carne”. MINHA OPINIÃO É QUE TU COMAS TUA RAÇÃO E VOLTES PARA TUA TAREFA A FIM DE EVITAR TAMANHO INFORTÚNIO”.
O boi concordou, e devorou imediatamente toda a sua RAÇÃO. O lavrador estava ouvindo, e riu.

estudo do texto

1. O conselheiro de que fala o título do texto é:
a) o boi; b) o burro; c) o LAVRADOR.

2. De quem partiu a iniciativa, isto é, o desejo do conselho: do boi ou do burro? Justifique sua resposta baseando-se no texto:

3. Por que o boi foi pedir conselho ao burro?

4. o conselho dado pelo burro teve algum efeito? Justifique sua resposta, com palavras do texto:

5. Foi bom para o burro ter dado o conselho ao boi? Por quê?

6. O burro ficou prejudicado pelo conselho que deu ao boi. Como conseguiu safar-se da nova situação?

7. A qualidade do burro que mais se destaca na história é:
a) a esperteza; b) a maldade; c) a preguiça;

8. a característica dolavrador que mais chama a atenção é:
a) a paciência b) a compreensão; c) a esperteza

9 – Assinale a alternativa que melhor se relaciona com o texto:
a) o boi é um animal PREGUIÇOSO;
b) o burro é um animal bem burro MESMO;
c) o burro é um animal esperto;

10. Esse texto pertence ao tipo de história com o gênero FÁBULA POR QUE:
a) é uma história imaginária cujas personagens são animais que conversam, e atrás da história esconde um ensinamento.
b) é uma história muito bacana, bem interessante, o que caracteriza uma fábula.
c) é uma história inventada

11. Em “ possuía um burro que o repouso engordara”, a palavra em destaque significa:
a) preguiça; b) falta de trabalho c) pouco trabalho

12. Em: “o nosso amo não te levará para lavrar”, a expressão sublinhada significa:
a) que o boi e o burro se amavam como irmão;
b) patrão, dono;
c) que o dono gostava dos dois animais;

13. no trecho: “Não te levará para lavrar o campo”. A palavra em destaque lavrar é o mesmo que:
a) plantar b) lavar c) clarear

14. na fala: “Não terás, ó irmão, algum conselho que me salve desta dura labuta?”, a expressão grifada significa:
a) conselho b) folga c) trabalho

15. ilustre o texto:

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