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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Inclusão Escolar: Dever do estado ou da escola?


Inclusão Escolar: Dever do estado ou da escola?
Licença de Kenam Marlin (KMarlin)
Para ficar claro a ordem de responsabilidade quanto a inclusão.
A primeira responsabilidade é do estado, em fornecer o aparato necessário para auxiliar o o professor em sala de aula e com isso não comprometer o desempenho profissional em relação aos outros alunos.
Vi muitos postando a noticia do CNJ, e eu inclusive postei depois parei pra pensar. O estado faz pressão sobre nós professores, usando uma linguagem bonita e "messiânica", e acaba transferindo para o professor a responsabilidade que não é só do professor, que na verdade é apenas um dos atores, inclusive o gestor. A responsabilidade em incluir é do estado, de fornecer o financiamento, a verba e o treinamento necessários, bem como outros meios como por exemplo, uma auxiliar na sala, para oferecer suporte ao professor. Não adianta falar em inclusão com salas contendo 20 ou 30 alunos, e onerar o professor com mais uma carga, sem fornecer os recursos necessários. Esta linguagem estatal é bonita, parece um sonho, mas tem a vil intenção de transferir a responsabilidade que também é do estado somente para escola. Com isso eu não concordo. Ai fica minha pergunta, Se o gestor ou professor pode ser multado: O estado também pode? E quando digo estado me refiro a prefeitura, secretária de educação e poder público em geral. Onerar a educação com leis tendenciosas é fácil, mas quem vai defender de fato uma politica de inclusão em que todos os atores envolvidos sejam cobrados. Muitas escolas, tenta praticar a inclusão. O gestor que não quer ser multado, coloca nas costas do professor a responsabilidade, e o professor muitas vezes sem voz politica se vê obrigado aguentar a responsabilidade do estado. Sem auxiliar, sem fraldário, sem enfermeiras, sem assistente social, sem acessibilidade e outras questões referentes a cada deficiência apresentada pelo demandatário da inclusão. De modo que; sem recursos, quando o professor tenta incluir 1 aluno, acaba excluindo todos os outros.
SENHORES POLÍTICOS, VAMOS PARAR DE HIPOCRISIA, PROFESSOR NÃO É MESSIAS!

Atividade Produção de texto


Desde as séries iniciais, o trabalho de produção de texto precisa fazer parte da rotina 

Articuladas com os momentos que priorizam o ensino da leitura, as situações didáticas de produção de texto devem fazer parte da rotina escolar desde as séries iniciais, mesmo que os alunos ainda não escrevam convencionalmente. O domínio do sistema alfabético não é pré-requisito para o trabalho com a linguagem escrita.
No planejamento, além de partir das dificuldades e dos conhecimentos explicitados pelos alunos no diagnóstico inicial, é preciso eleger quais comportamentos escritores e quais gêneros serão priorizados em cada momento, oferecendo aos alunos oportunidades de experimentar a escrita em variadas situações comunicativas.
O critério de diversidade, no entanto, não deve ser confundido com a obrigatoriedade de trabalhar sempre com gêneros inéditos. Os especialistas Scheneuwly e Dolz, no livro Gêneros Orais e Escritos na Escola, propõem uma progressão "em espiral" por meio da qual, o aluno seja desafiado a produzir textos de um mesmo gênero, mas com maior complexidade ao longo dos anos de escolaridade.
Com as turmas de 1º e 2º anos, é imprescindível que você eleja os conteúdos que serão priorizados em cada situação didática, pois, para escritores iniciantes, a coordenação de todos os recursos utilizados pelos escritores experientes é uma tarefa extremamente complexa. Propostas do tipo texto livre" são pouco eficazes porque não delimitam as condições didáticas mínimas - o que escrever, com que propósito, para quais destinatários. Já em atividades de reescrita de histórias conhecidas, por exemplo, o aluno pode se concentrar na linguagem escrita que será empregada no texto, uma vez que não tem que se preocupar com a elaboração de um enredo.
Conheça e compare duas propostas curriculares, de uma instituição privada e de uma rede pública. A primeira é da Secretaria de Educação de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. A segunda é da Escola Projeto Vida, em São Paulo. Ambas cobrem do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e podem servir de exemplo para distribuir os conteúdos ao longo do ano letivo porque representam um passo além da chamada "normatização descritiva" (a tendência de explicar só as características de cada gênero).
Fontes:

Produção de Texto Livrinho Os Três Porquinhos

Boa noite amigos educadores!
Os Três Porquinhos é um clássico inesquecível, e como todo clássico ele ganha nova versão e nova roupagem ao longo das décadas, mas nunca deixa de ser especial e amado pelo público infantil
Montei essa atividade hoje para que os meus colegas possam ter tempo de aplicá-la na segunda -  feira  se assim desejar.
Abaixo algumas dicas que podem ser aplicadas por vocês.
Produção de Texto Livrinho Os Três Porquinhos

Produção de Texto Livrinho Os Três Porquinhos

Produção de Texto Livrinho Os Três Porquinhos

Produção de Texto Livrinho Os Três Porquinhos
Plano de Aula

Objetivo Geral -  Através do Clássico OS TRÊS PORQUINHOS trabalhar a compreensão  interpretação e grafia do aluno de forma prazerosa desenvolvendo seu interesse pela leitura e escrita.

Objetivos específicos.
 Fazer relação (através da observação das figuras ) entre o tempo levado na construção das casas e o material utilizado com sua resistência
Comparar a atitude de cada porquinho ao fazer sua casa
Confeccionar um livro de história e organizá-lo corretamente.
Grafar corretamente as palavras e frases escritas durante a confecção do livro


1° Momento - Acolhida ( Os alunos serão recebidos com música animada e máscaras de porquinhos )

2° Momento  -  Hora da Novidade ( Dinâmica )

Faremos uma adaptação do jogo Mia Gato  utilizando a figura do porquinho.

Escolheremos um aluno, colocaremos uma venda em seus olhos e diremos o seguinte :
Seu Lobão fazia a ronda querendo pegar seu porquinho seu porcão esperto avisava seu irmão fazendo assim ... e  aponta um dos alunos que disfarçando a voz deverá dizer OINC. Caso o colega acerte o nome daquele que imitou o barulho que faz o porquinho volta ao grupo sendo substituido por esse e segue-se o jogo até o momento em que todos tiverem participado da brincadeira .

3° Momento  -  Hora do Conto

Com os alunos sentados em círculo no chão o professor deve contar a história OS TRÊS PORQUINHOS utilizando como recurso um televisor feito com caixa de papelão, um slide com as imagens acima ou mesmo com um livro ilustrado.O ideal durante o conto é que o professor não leia a história, mas conte exlporando as imagens,fazendo uso de gestos e boa expressão facial.
 É interessante que os alunos possam interagir durante o conto como forma de exploração do texto e de desenvolvimento do raciocínio infantil.Caso isso não seja possível o professor deve fazer uma roda de conversa após a história a fim de explorar e identificar aquilo que o aluno aprendeu colhendo suas falas para elaboração de texto coletivo que será lido no fim do período diário como forma de incentivo à participação do educando.

4° Momento  - Atividade impressa

Fazendo uso da Atividade acima o professor deve separar a turma em grupo de 4 e entregar a cada um dos integrantes 1 folha para que  juntos  reescrevam a história a partir das imagens da forma que eles souberem. Alguns alunos certamente terão dificuldade em desenvolver essa tarefa e por isso mesmo devem    ser
acompanhado de perto pelo professor.
Para montar o livrinho eles deverão recortar as páginas  e colá-las de forma organizada.
Caso o professor faça a opção de trabalho individual serão necessárias mais de uma aula para que tudo esteja pronto.
O professor não deve esperar a montagem de um livro excepcional nem uma grafia de gênio é durante todo o processo de trabalho com os contos e montagem dos livrinhos que os resultados irão aparecer
Obs : A capa e contra capa do livro devem ser confeccionada pelos alunos em E.V.A ou papel cartão e coladas com a ajuda do professor.

5° Momento Intervalo

6° Momento  -  Apresentação dos livrinhos de cada grupo e grafia das principais palavras no quadro para fixação de aprendizagem do aluno.
Durante esse momento o professor deve tirar proveito para explorar outros assuntos que podem envolver o tema fazendo uso da interdisciplinaridade.

7° Momento  -  Leitura do texto coletivo previamente elaborado , durante a confecção desse texto o professor deve ter o máximo de cuidado para  não deixar de citar no mínimo uma das falas de  sequer um aluno, pois é através da valorização de sua participação  que o educando alcança autonomia e  cresce intelectualmente.

8°  Momento - Despedida ( O professor  deve oferecer a cada aluno um cartão de incentivo  em forma de casinha )

Espero que minhas dicas sejam de alguma ajuda para a turminha do Infantil 3 e para as outras que desejarem fazer adaptações. Beijinhos da Gi

O Construtivismo e o construir.

Tenho presenciado muitas afirmações duvidosas sobre o construtivismo, de modo que decidi me aprofundar no assunto. Este texto pretende apenas abrir o debate critico e apresentar algumas informações sobre o conceito construtivista. Este pequeno artigo não pretende conter toda informação sobre o assunto uma vez que ele é um assunto inesgotável como qualquer outra ciência.

"Construtivismo significa isto: a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento." 

"Entendemos que construtivismo na Educação poderá ser a forma teórica ampla que reúna as várias tendências atuais do pensamento educacional. Tendências que têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima (ideologia) em continuar essa forma particular de transmissão que é a Escola, que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto, em vez de fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, isto é, pela sociedade – a próxima e, aos poucos, as distantes. A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído (‘acervo cultural da Humanidade’)."

"Construtivismo, segundo pensamos, é esta forma de conceber o conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento – e, por consequência, um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das relações sociais."
Publicação: Série Idéias n. 20. São Paulo: FDE, 1994.
Páginas: 87 a 93
O construtivismo não foi criado por Emilia Ferreiro. Alias nenhum dos grandes nomes que já li e respeito muito, criaram algum método ou conceito. Outros pseudos atravessadores que após sua morte ou mesmo em vida criaram suas ideias e tentaram nomear para tais teóricos. Paulo Freire, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Emilia Ferreiro são cientistas que admiro muito, e nenhum deles encerrou a educação a uma metodologia, pelo contrário, sempre evoluíram e contribuirão, mas nunca fecharam o debate em cima de ideia como verdade central, deixando sempre aberto para novas adaptações, e para isso nem nomearam suas criações.
O construtivismo é um conceito cientifico presente em várias ciências. Teve sua encetadura nas bases do iluminismo, e é resultado da adjeção entre  os pesquisadores Émile Durkheim, Lev Vygotsky, Jean Piaget entre outros. É uma matéria cientifica em fase de estruturação e acumulo teórico, não está encerrado em si e nunca estará por ser este um dos pilares de sustentação do conceito. Não existe consenso no Brasil a respeito dele ainda. As teoria em evidência no Brasil relacionas a ao construtivismo ainda precisam ser testadas pelo profissional com ele envolvido. Pois uma teoria só pode ser aceita como conceito depois de testada. Muita afirmações feitas no Brasil sobre o construtivismo, são apenas opiniões de um estudioso, não podem ser aceitas como verdade inalterável, a menos que seja exaustivamente testada e comprovada sua eficiência. Afirmações limitantes, amordaçantes, confinantes, restringentes, e taxativas, não correspondem ao conceito construtivista que tem por alicerce a liberdade de criação. Como o conceito não diz respeito apenas a educação, mas a a várias outras profissões, cabe aos estudiosos diferenciar de forma mais clara a parte do conceito que se aplica a educação. Já tivemos muitos movimentos, que evoluíram do barroco ao iluminismo, e todos eles foram temporais e adaptáveis. Alguns passaram no tempo e outros permanecem.
Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.
A ideia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
A palavra construtivismo se refere a uma série de correntes de pensamento em diferentes áreas do conhecimento (cada uma delas não tem necessariamente relação com as outras):
  • Na educação, o Construtivismo é uma teoria a respeito do aprendizado.
  • Na filosofia, o Construtivismo é uma corrente surgida como uma crítica ao realismo medieval e ao racionalismo clássico.
  • Na matemática, em sentido mais estreito e original, é uma série de inícios que tentaram vencer a crise de fundamentos mathematicae, causada, no princípio do século 20, por uma fundamentação nova da lógica, informática e matemática. Hoje o termo, contudo, é empregado essencialmente de maneira mais ampla; ele é empregado àquelas direções teórico-cognitivas e teórico-científicas que acentuam as prestações constituintes do observador no processo de conhecimento ou que, relacionado com isso, tomam por base um conceito de fundamentação construtivo. Em parte muito diferentes, as correntes construcionistas estão de acordo na crítica de concepções realistas, ontológicas, assim como teórico-corresponsais de verdade e saber. O construcionismo substitui a questão epistemológica tradicional sobre o que do conhecimento pela questão sobre o como do processo de conhecimento; assim, cada forma de cognição, percepção, e conhecimento é concebida como construção ativa autônoma de um observador e não como reprodução passiva.
  • Na história da arte, design gráfico, desenho industrial e da arquitetura, o Construtivismo foi um movimento estético instaurado na Rússia de 1914, que negava a arte pura e assimilava influências da indústria.
  • O construtivismo também é uma corrente de pensamento nas ciências políticas e na teoria das relações internacionais.
O construtivismo abarca ainda as seguintes areas; Construtivismo Radical, Epistemologia Genética, Construcionismo Informático, Construcionismo Social e Construcionismo Crítico.
Apesar de alguns estudiosos negarem estas ligações, outros concordam que elas tem a mesma origem, a capacidade de criação inerente ao homem em seu meio. By Davi Barbosa.
Transcrevo abaixo recente publicação.

"Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países com os piores indicadores de ensino do mundo.
Mais de 60% das escolas públicas e particulares no Brasil se identificam como adeptas do construtivismo. Sendo assim, parece óbvio que seis de cada dez crianças brasileiras estão sendo educadas com base em uma doutrina didática cuja natureza, objetivos e lógica devem ser de amplo conhecimento de diretores, professores e pais. Correto? Errado. Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) desvenda um cenário obscuro. Em plena era da internet, os conceitos do construtivismo parecem ter chegado ao Brasil via as ondas curtas de 49 metros de propagação troposférica, com suas falhas e chiados. Ninguém sabe ao certo como o construtivismo funciona, muito menos saberia listar as razões pelas quais ele foi adotado ou deve ser defendido. Ele é definido erradamente como um "método de ensino". O construtivismo não é um método. É uma teoria sobre o aprendizado infantil posta de pé nos anos 20 do século passado pelo psicólogo suíço Jean Piaget. A teoria do suíço deu credibilidade à concepção segundo a qual a construção do conhecimento pelas crianças é um processo diretamente relacionado à sua experiência no mundo real. Ponto. A aplicação prática feita nas escolas brasileiras tem apenas o mesmo nome da teoria de Piaget. O construtivismo tornou-se uma interpretação livre de um conceito originalmente racional e coerente. Ele adquiriu várias facetas no Brasil. Unifica-as o primado da realidade da criança sobre os conceitos básicos das disciplinas tradicionais. Traduzindo e caricaturando: como não faz frio suficiente na Amazônia para congelar os rios, um aluno daquela região pode jamais aprender os mecanismos físicos que produzem esse estado da água apenas por ele não fazer parte de sua realidade. Isso está mais longe de Piaget do que Madonna da castidade.
A experiência mostra que as interpretações livres do construtivismo podem ser desastrosas – especialmente quando a escola adota suas versões mais radicais. Nelas, as metas de aprendizado são simplesmente abolidas. O doutor em educação João Batista Oliveira explica: "O construtivismo pode se tornar sinônimo de ausência de parâmetros para a educação, deixando o professor sem norte e o aluno à mercê de suas próprias conjecturas". Por preguiça ou desconhecimento, essas abordagens radicais da teoria de Piaget são a negação de tudo o que trouxe a humanidade ao atual estágio de desenvolvimento tecnológico, científico e médico. Sua ampla aceitação no passado teria impedido a maioria das descobertas científicas, como a assepsia, a anestesia, as grandes cirurgias ou o voo do mais pesado que o ar. Sir Isaac Newton (1643-1727), que escreveu as equações das leis naturais, dizia que suas conquistas só haviam sido possíveis porque ele enxergava o mundo "do ombro dos gigantes" que o precederam. O conhecimento que nos trouxe até aqui é cumulativo, meritocrático, metódico, organizado em currículos que fornecem um mapa e um plano de voo para o jovem aprendiz. Jogar a responsabilidade de como aprender sobre os ombros do aprendiz não é estúpido. É cruel.
Em um país como o Brasil, onde as carências educacionais são agudas, em especial a má formação dos professores, a existência de um método rigoroso, de uma liturgia de ensino na sala de aula, é quase obrigatória. A origem latina da palavra professor deveria ser um guia para todo o processo de aprendizado. O professor é alguém que professa, proclama, atesta e transmite o conhecimento adquirido por ele em uma arte ou ciência. Nada mais longe da realidade brasileira, em que menos da metade dos professores é formada nas disciplinas que ensina. À luz das versões tropicais do construtivismo, essa deficiência é até uma vantagem, pois, afinal, cabe aos próprios alunos definir com base em sua realidade o que querem aprender. É claro que um modelo assim já seria difícil funcionar em uma sala de aula ideal, com um mestre iluminado cercado de poucos e brilhantes pupilos. Nas salas de aula da realidade brasileira, é impossível que essa abordagem leniente dê certo. Adverte o doutor em psicologia Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP): "As aulas construtivistas frequentemente caem no vazio e privam o aluno de conteúdos relevantes".
Um conjunto de pesquisas internacionais chama atenção para o fato de que, em certas disciplinas do ensino básico, o construtivismo pode ser ainda mais danoso – especialmente na fase de alfabetização. Enquanto na pedagogia tradicional (a do bê-á-bá) as crianças são apresentadas às letras do alfabeto e aos seus sons, depois vão formando sílabas até chegar às palavras, os construtivistas suprimem os fonemas e já mostram ao aluno a palavra pronta, sempre associada a uma imagem (veja o quadro). A ideia é que, ao ser exposto repetidamente àquela grafia que se refere a um objeto conhecido, ele acabe por assimilá-la, como que por osmose. De acordo com a mais completa compilação de estudos já feita sobre o tema, consolidada pelo departamento de educação americano, os estudantes submetidos a esse método de alfabetização têm se saído pior do que os que são ensinados pelo sistema tradicional. Foi com base em tal constatação que a Inglaterra, a França e os Estados Unidos abandonaram de vez o construtivismo nessa etapa. O departamento de educação americano também o contraindicou para o ensino da matemática – isso depois de uma sucessão de maus indicadores na sala de aula.
O construtivismo ganhou força na pedagogia durante a década de 70, época em que textos de Piaget e de alguns de seus seguidores, como o psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934), vários dos quais traduzidos para o inglês, foram descobertos nas universidades americanas. Foi a partir daí que a corrente se disseminou por escolas dos Estados Unidos e da Europa. No Brasil, virou moda. Uma década mais tarde, porém, tal corrente começaria a ser gradativamente abandonada nos países que a adotaram pioneiramente. Os responsáveis pelo sistema educacional daqueles países chegaram a uma mesma conclusão: a de que a adoção de uma filosofia que não se traduzia em um método claro de ensino deixava os professores perdidos, deteriorando o desempenho dos alunos. Hoje, são poucos os países ainda entusiastas do construtivismo. Entre eles estão todos os de pior desempenho nas avaliações internacionais de educação. Com seis de cada dez crianças brasileiras entregues a escolas que se dizem adeptas do construtivismo, é de exigir que diretores, professores, pais e autoridades de educação entendam como se atolaram nesse pântano e tenham um plano de como sair dele.
O suíço Jean Piaget e o russo Lev Vygotsky : da teoria que eles 
puseram de pé, o construtivismo das escolas brasileiras só tem o nome".
By Marcelo Bortoloti

Projeto Tudo Sobre Mim Ideia Criativa - Produção Textual - Desenvolvimento de Leitura e Escrita

Boa Tarde Pessoinhas Lindas!
Esse é um novo projeto desenvolvido principalmente pra as turmas de  3º, 4º e 5º ano, voltado pra produção textual significativa, ou seja diretamente ligado ao universo do educando.


Iniciamos o projeto coletando seus  dados pessoais , desse modo teremos informações a cerca do aluno e  perceberemos como ele se vê enquanto indivíduo. 
O quesito cor foi colocado propositalmente pra que pudessemos perceber como é a aceitação da  criança em relação á sua raça, dessa maneira teremos como mais tarde trabalhar as questões raciais e explanar bem o assunto diversidade cultural e racial em nosso país , tornando o educando consciente da importância de se reconhecer acima de tudo gente , capaz , digno e socialmente importante como sujeito construtor de seu futuro tendo esta ou aquela cor, raça, crença ou opinião.
Foi elaborada uma série de 15 atividades a serem aplicadas não cruamente em sala de aula, mas para que o professor possa explorar temas como música, programas de Tv, culinária e trabalhar de forma diversificada a fim de compreender melhor seu aluno e assim o compreendendo aplicar a metodologia adequada para que sua aprendizagem seja significativa e não apenas mecânica, além de fazer o educando pensar um pouco mais sobre si e analisar os textos e falas de seus colegas.
Esperamos que através de ações concretas o professor consiga orientar seu aluno de modo a desenvolver suas competências na área de leitura e escrita visando a ampliação de seu vocabulário, o desenvolvimento de seu potencial criativo e o gosto pela  produção de textos de diversos segmentos. 
Beijinhos

Produção Textual Volta ás Aulas


Oi queridos!
Essas atividades são pra ser aplicadas do 3º ao 5º Ano em 2 etapas 
que podem ser antes e depois do intervalo ou em um e outro dia.
Espero que seus alunos encontrem dentro de suas cabecinhas as travessuras que biscoito costuma fazer já que não inventei nenhuma justamente pra deixar espaço pra que eles criassem e recriassem em cima da ideia.

Atividade Volta ás Aulas / Produção Textual e Listagem de Palavras

  • Ajudando o dinossauro a criança mostrará ao professor aquilo que mais gosta de fazer na escola, crianças arteiras gostam de lápis de cor, crianças leitoras preferem os livros , as que gostam de escrever dão muita importância ao lápis e apontador, as mocinhas delicadas certamente não esquecerão os estojos e assim por diante.
  • Através da redação elas passarão suas impressões a cerca do primeiro dia de aula fazendo com que você professor comece a conhecê-lo e possa desenvolver melhor seu trabalho.
  • Incentive-os após a produção  a fazer a leitura de sua redação, para seus colegas.
  • Caso queira aplicar a atividade mais tarde de forma diferente sugiro que faça em sistema de ditado mudo. 
Pra deixar suas sugestões de atividades use o espaço comentários embaixo de cada postagem que na medida do possível iremos atendê-los.
Beijinhos

Texto Infantil / Produção Textual

 OLÁ MEUS QUERIDOS!
ESPERO QUE A CHEGADA DO  ANO NOVO TENHA SIDO MARAVILHOSA PRA TODOS VOCÊS.
NESSE INÍCIO DE 2011 ESSE FOI MEU PRIMEIRO TEXTO EM VERSOS, MINHA PRIMEIRA BORDA PEDAGÓGICA E MINHA PRIMEIRA IDEIA BEM SUCEDIDA.
SEGUE A SUGESTÃO DE COMO TRABALHÁ-LA.
  • PRA ESSA AULA CUBRA   O QUADRO DE GIZ COM TNT PRETO E COLE O DESENHO DE UMA LINDA LUA. ( EM NOSSO BLOG DE IMAGEM VOCÊ ENCONTRA UMA MARAVILHOSA)
  •  
  • RECEBA OS ALUNOS COM UMA BELA CANÇÃO ( NA FALTA DE ALGUMA MAIS ATUAL VAI O BRILHA , BRILHA ESTRELINHA MESMO).
  • PROVIDENCIE TAMBÉM TNT AMARELO PARA QUE AS CRIANÇAS POSSAM SENTAR-SE COMO EM UM GRANDE TAPETE.
  •  
  • DISPONIBILIZE LANTEJOULAS, PEDAÇOS DE CARTOLINA, RETALHOS DE PANO, PEDACINHOS DE EVA, PURPURINA, GRÃOS DE ARROZ, MILHO E TUDO MAIS QUE PUDER PRA FAZER ARTE.

COMECE POR LER O TEXTO COM ELES OU PRA ELES,  OU DIVIDA A TURMA EM 4 GRUPOS PARA QUE LEIAM COLETIVAMENTE.
FEITA A LEITURA FAÇA-LHES PERGUNTAS ORALMENTE OU PRÉ ELABORE PERGUNTAS PARA SEREM  FEITAS DA SEGUINTE MANEIRA. 
  • COLOQUE ALGUMAS ESTRELINHAS LAMINADAS NO TNT PRETO COM NUMERAIS  REFERENTES AO NÚMERO DE CRIANÇAS  EM SALA DE AULA  E PEÇA QUE CADA CRIANÇA ESCOLHA UM NUMERAL QUE  TRARÁ UMA PERGUNTA DIRETA OU INDIRETA SOBRE O TEXTO COMO:
QUAL TÍTULO DO TEXTO?
QUEM APARECE NO CÉU TODOS OS DIAS?
SEGUNDO O TEXTO AS ESTRELINHAS CHEGAM NO CÉU AS CENTENAS, DEZENAS OU MILHARES?
QUEM AS ESTRELINHAS RODEIAM?
POR QUE O TEXTO DIZ QUE AS ESTRELINHAS SÃO COITADAS?
O PROFESSOR PODE OPTAR POR EXPLORAR O TEXTO ENGLOBANDO TODAS AS DISCIPLINAS  CONTEXTUALIZANDO E TORNANDO O APRENDIZADO MAIS SIGNIFICATIVO.

Texto Infantil / Produção Textual
APÓS A LEITURA E CONVERSA SOBRE O TEXTO DISPONIBILIZE O MATERIAL PARA QUE CADA CRIANÇA DESENHE, RECORTE E DECORE A ESTRELA QUE DEVERÁ CONTER O ESPAÇO PRA SEU NOME E SER COLADA NO TNT PRETO DE MODO A FORMAR UM LINDO CÉU ESTRELADO.
POR FIM ENTREGUE-LHE A ATIVIDADE DE PRODUÇÃO DE TEXTO QUE DEVERÁ SER LIVRE EM PROSA, VERSO OU COMO ELE PREFERIR OU IMAGINAR.
O PROFESSOR PODERÁ AINDA SUGERIR QUE ESCREVAM SOBRE A ESTRELA QUE DECORARAM.
Texto Infantil / Produção Textual
UMA EXCELENTE  AULA!
PS: ESSA ATIVIDADE  PODERÁ SER UTILIZADA NO PRIMEIRO DIA DE AULA COMO TESTE DE SONDAGEM E PRODUÇÃO DE CRACHÁS EM FORMA DE ESTRELINHAS NAS TURMAS DE 1° E 2° ANO.
SEGUE UMA ATIVIDADE ALTERNATIVA PARA OS ALUNOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL QUE DEVE SER ENVIADA PARA CASA PRA SER FEITA JUNTO AOS PAIS.
Texto Infantil / Produção Textual

VEJA TAMBÉM:


Atividade Produção de Texto Natal - Diálogo

A atividade abaixo deve ser aplicada às turmas de 4º e 5º ano do ensino fundamental.
Com ela o professor  deve estimular a escrita em forma de diálogo visando assim uma futura melhora nas produções de texto narrativo.
O tema explorado é a história de Jesus mais precisamente o mmento em que Maria junto à seu esposo José não encontram lugar em Belém para  hospedar-se. Após a construção do diálogo sugerido na atividade o aluno poderá analisar seu texto , elaborar perguntas sobre ele respondendo-as de forma clara e objetiva. Outra sugestão seria o professor dividir a turma em duplas e trocar os textos para que assim um possa explorar o texto do outro e juntos aprender.

Outras sugestões de como utilizar a atividade favor deixar comentário. Beijinhos de Gi!

Concurso de Produção Textual


Esta manhã fiquei muito feliz por receber a visitinha da Simone do blog Pindukinha.
Vocês que acompanham o Ideia Criativa a mais tempo devem lembrar de minha sugestão de um campeonato folclórico meio doido onde Sacís e Curupiras se enfrentariam em uma partida de futebol pra descobrir quem tinha razão em uma certa confusão iniciada na  floresta.
Pra ver o post clique aqui.
Bem, a professora Simone levou nossa sugestão à sua escola onde o concurso de redações foi aplicado nas turmas de 2° a 5° ano.
Hoje ela postou as redações vencedoras as quais me surprenderam muito pelas ideias trazidas e pela criatividade excepcional. Estou aqui entre o Ideia Criativa e o Pindukinha escrevendo aqui e lendo os textos lá babando como me comvêm.
Aos Vencedores:
Giovana 2° Ano
Giovanna 3° Ano
Gabriel 4° Ano
Sara 5° Ano  
Parabéns pelo empenho, esforço e dedicação em suas produções, vocês certamente serão lembrados por mim durante um longo tempo.
Futuros escritores?
Bem, criatividade não falta e espírito pacífico também não. Imaginem vocês que em apenas uma delas houve um vencedor, isso por que o Saci espertinho como é  trapaceou não é mesmo Giovana (2° Ano) ? Você está certa trapacear não vale; mesmo sendo o Sací que tem alma de malandro. Neste caso até prova teve não é minha linda? 
Contra fatos não há argumentos o cachimbo do meliante o denunciou
A Giovanna do 3° Ano então me fez rir muito com um jogo sofrido, mas empatado com a razão sendo dos 2 times e no fim a briga recomeçando pra terminar tudo em paz. Detalhe, o Sací foi embora em um skate de árvore ( rs) lindo, lindo,lindo, mesmo com uma perna só ou pés virados pra trás é possível segundo Giovanna fazer gols.
A Sara do 5° Ano apelou pra uma força maior, a Fada Florisbela em uma aparição horripilante no meio do campo, ( até eu fiquei com medo Sarinha)  e com uma intervenção dessas quem é bobo de continuar brigando, o jeito é jogar só pra se divertir e jogo empatado claro pra confusão não recomeçar.
Vocês devem estar pensando que esqueci do Gabriel do 4° Ano ... Imagina se isso poderia acontecer.
O Gabriel deu um show meus queridos e quando falo show não exagero. Ele pegou o espírito da coisa e foi longe com direito a poção da Cuca , torcida das Sereias e dos Lobisomens e Boitatá apitando.
Gabriel meu anjo eu não inventaria um final melhor , você A-R-R-A-S-O-U sua familia deve estar orgulhosa de ter por perto pessoa tão criativa.
Obrigada à equipe do Simão Frugis por ter recebido com tanto carinho nossa sugestão e a Simone por compartilhar comigo essa experiência  ímpar.
Fico muito feliz por ver que um pouco de minhas ideias está sendo aplicado por esse País.
Ps: Não achei conveniente postar as redações aqui, pois o trabalho a ser prestigiado é o de Simone e pra isso basta um clique e vocês poderão conhecer mais da criatividade dessa professora linda de São paulo.
Não esqueçam de deixar comentários incentivando esses alunos a ir adiante, afinal um parabéns é pra criança melhor que dinheiro.
Bem, não cabendo em mim de contentamento deixo vocês livres pra ler as redações e descobrir o talento de nossos pequeninos, com um pequeno lembrete:
 - Jamais subestime a capacidade de seu aluno, ele pode ir além daquilo que você imagina. 
Gi Barbosa

Um Campeonato Folclórico!


Boa Noite Meus Queridos!
Segue abaixo uma sugestão que postei em uma atividade ano passado que sabe Deus em que lugar desse blog foi parar.
Procura daqui, revira dali e nada de encontrar no meu pc que qualquer hora pobrezinho explode ( BUUUUUUUM)
Quando digo pobrezinho é pobrezinho mesmo.
Antigo, lento e e ainda por cima dá choque.
Até meu monitor da choque kkkkkkkk
Mas liga não é bom que eu fico esperta e desde que ele responda ao meu trabalho o amo profundamente.
Ah, lá perdi o foco.
Retomemos.
Não encontrei no pc, mas encontrei em minha cabecinha.
Sugiro um campeonato folclórico, mas não qualquer campeonato.
Um campeonato diferente entre Curupiras e Sacis Pererês.
Como desenvolver essa ideia maluca?
Entregue a cada criança uma folha especial com o início de uma redação sobre o tal campeonato.
 Pode ser mais ou menos assim:
Certa manhã um Saci passeava pela floresta e resolveu fazer travessura com uma árvore trançando alguns galhos já que não encontrou nenhum cavalo pra com ele aprontar.
Curupira que de prontidão em sua guarda diária viu aquilo não gostou nada, e foi tomar satisfação com o Saci que partiu pra cima dele com um redemoinho e o Curupira logo pegou um pedaço de pau pra dar na cabeça do Saci.
O Curupira rei que assistia a tudo de longe deu um grito:
 -  Parem agora mesmo com isso!
O Curupira em respeito,  jogou fora o pedaço de pau e prestando reverência disse:
 -  Seu desejo é uma ordem majestade.
O Saci olhou de lado, tirou o cachimbo da boca, cuspiu no chão e falou:
- Quem é você pra me dizer o que devo fazer?
O Curupira rei cheio de sabedoria disse:
Vamos resolver essa questão pacificamente seu Sací?
Como ?  - disse o Sací - Eu estava me divertindo e ele partiu pra cima de mim.
O Curupira meio agitado tornou a pegar o pedaço de pau e respondeu:
- Eu só estava protegendo a árvore de suas maldades.
- Mas que maldade? - o saci soltou uma gargalhada -  Eu só estava fazendo um penteado novo.
Então o rei dos Curupiras entrou na questão e falou:
 - Vamos fazer um campeonato de futebol e quem ganhar o jogo fica com a razão.
- Mas estou em desvantagem eu só tenho uma perna!
- Caso você não tenha notado engraçadinho, eu tenho os dois pés virados pra trás.
E os dois olhando para o rei falaram juntos.
- Não vai dar certo!!!???!!!
- Vai sim junte seus irmãos Sacis e nós juntaremos os nossos irmãos Curupiras, tudo bem?
O Sací concordou e foi juntar seus irmãos .
 Curupira saiu pro outro lado em busca de formar um bom time.
Encontraram-se então no campo da mata onde deu-se inicio um campeonato inusitado ......
Peça ao aluno que prossiga a redação e ilustre o campeonato.
Exponha as redações em um varal na sala de aula organizadas  em dois grupos, um de defesa ao Curupira e outra em defesa do Saci e ao longo da semana promova debates para discutir as ações de um e outro ser lendário e fazer as demais atividades interdisciplinares.
Ao término da semana organize um juri para escolher as 3 melhores redações e premiar os pequenos escritores.
Pode organizar também um tribunal para julgar o Sací por ter trançado a pobre árvore.
Bem, fico por aqui agora é com vocês.
Criem, recriem, explorem, comentem ...
Ps: Perdoem-me os gremistas achei o Sací da imagem apropriado para o tema kkkkk. Não estou tomando partido ok?
Beijinhos da Gi!

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