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domingo, 1 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

MÁRIO MARINHEIRO - HISTÓRIA COM DOBRADURAS.

OI PESSOAS QUERIDAS, HOJE TROUXE PARA VOCÊS UMA HISTÓRIA " MÁRIO MARINHEIRO" ONDE VOCÊ PODE TRABALHAR COM OS ALUNOS COM DOBRADURAS, TODOS OS CRÉDITOS ESTÃO NAS IMAGENS. ESPERO QUE GOSTEM. JOELMA COUTO. PARA SALVAR CLIQUE NAS IMAGENS. ABAIXO OS PASSOS PARA VOCÊ CONFECCIONAR A DOBRADURA DE ACORDO COM A HISTÓRIA E LOGO DEPOIS UMA MÚSICA PARA DESCONTRAIR A TURMINHA. 




sábado, 14 de julho de 2012

TEXTO DE FRUIÇÃO.


TEXTO DE FRUIÇÃO
O par de sapatos – Pierre Gripari

Era uma vez dois sapatos casados, que formavam um par. O sapato direito, que era homem, chamava-se Nicolau; o esquerdo, que era mulher, chamava-se Tina.
Os dois moravam numa caixa de papelão muito bonita, enrolados em papel de seda. Sentiam-se muito felizes e tinha a esperança de que aquilo durasse para sempre.
Mas certa manhã uma vendedora tirou o par de sapatos da caixa, para uma senhora experimentar. A mulher os calçou, deu alguns passos, achou que estavam ótimos e disse:
___ Vou levar esses.
___ Quer que eu embrulhe? Perguntou a vendedora.
___ Não precisa – disse a mulher – vou calçada com eles.
Ela pagou e saiu, com os sapatos novos no pé. Foi assim que Nicolau e Tina andaram um dia inteiro sem se verem. Só foram se encontrar à noite, dentro de um armário escuro.
___ É você Tina?
___ Sou eu, sim, Nicolau.
___ Ah, que felicidades! Pensei que tivesse perdido você!
___ Eu também. Mas onde você estava?
___ Eu? No pé direito.
___ Agora eu estou entendendo. Sempre que você estava na frente, eu estava atrás, e quando você estava atrás eu estava na frente. Por isso a gente não conseguia se ver.
___ E vai ser essa vida todos os dias? – Perguntou Tina.
___ Acho que sim!
___ Mas que horrível! Ficar o dia inteiro sem você, meu amor! Não vou me acostumar nunca, Nicolau!
___ Tive uma ideia – Disse Nicolau. _ Já que eu estou sempre à direita e você sempre à esquerda, quando eu for para frente vou me desviar um pouquinho para seu lado. Assim a gente se vê. Combinado?
___ Combinado!
E assim fez Nicolau. No dia seguinte a dona dos sapatos não conseguia dar três passos sem que o pé direito se enrolasse, e plaf! Lá ia ela para o chão.
Naquele mesmo dia ela foi consultar o médico, muito preocupada.
___ Doutor, não sei o que tenho. Fico toda hora tropeçando em mim mesma.
___ Tropeçando na senhora mesma?
___ Isso mesmo doutor! A cada passo, meu pé direito se enrosca no me salto esquerdo e eu tombo!
___ Isso é muito grave – disse o médico. – Se continuar assim, vamos ter que cortar seu pé direito. Aqui está a receita: são dez mil francos de remédio. A senhora me deve dois mil francos de consulta, e volte amanhã.
Aquela noite, dentro do armário, a Tina perguntou ao Nicolau:
___ Você ouviu o que o médico disse?
___ Ouvi, sim.
___ Que horror! Se cortarem o pé direito da mulher, ela vai jogar você no lixo e nós vamos ficar separados para sempre! Temos que fazer alguma coisa!
___ Mas o quê?
___ Tive uma ideia: já que eu fico à esquerda, amanhã sou eu que vou desviar um pouco para a direita cada vez que der um passo à frente. Combinado?
E assim fez a Tina. Então durante todo o segundo dia, o pé esquerdo é que se enroscava toda hora no salto direito e plaf! A coitada da mulher ia para o chão. Cada vez mais preocupada, ela voltou ao médico.
___ Doutor, estou cada vez pior. Agora é o pé esquerdo que se enrosca no salto direito.
___ Cada vez mais grave – disse o médico. _ Se continuar assim, vamos ter que cortar os dois pés! Aqui está mais uma receita. São vinte francos de remédio. A senhora me deve mil francos de consulta, e não se esqueça de voltar amanhã.
Aquela noite Nicolau perguntou a Tina:
___ Você ouviu?
___ Ouvi.
___ E se cortaremos dois pés da mulher, o que será de nós?
___ Não quero nem pensa!
___ Mas eu te amo, Tina!
___ Eu também te amo, Nicolau!
___ Não quero me separar de você, nunca!
___ Eu também não, nunca!
Estavam ali, conversando no escuro, sem saber que a dona deles estava andando no corredor de lá para cá, de chinelo, sem conseguir dormir, por causa do que o médico tinha dito. Ao passar pela porta do armário ela ouviu tudo e, como era muito inteligente, entendeu tudo.
___ Então é isso – pensou a mulher. – Não estou doente. Meus sapatos é que se amam! Que coisa linda!
Ela jogou no lixo os trinta mil francos de remédio que tinha comprado e, no dia seguinte, disse a faxineira:
___ Está vendo este par de sapatos? Não vou mais usá-los, mas quero que fique com ele. Quero que os dois pés estejam sempre bem limpos, engraxados e lustrosos. E lembre-se de uma coisa: nunca separe um do outro!
Assim que ficou sozinha, a faxineira pensou:
___ A patroa está louca! Guardar esses sapatos sem usar! Daqui uns quinze dias, quando ela tiver esquecido, vou pegá-los pra mim!
Quinze dias depois, ela pegou os sapatos e os calço, mas logo começou a tropeçar. Um dia, na escada, quando ela estava descendo com a lata de lixo, Nicolau e Tina resolveram se beijar e badabum! Vlang! Bong! A faxineira caiu sentada, com um monte de lixo na cabeça e uma casca de batata pendurada na testa, como se fosse um cacho de cabelo.
___ Esses sapatos são mágicos – ela pensou. – Não vou mais calçá-los. Vou dá-los para minha sobrinha, que é manca!
E foi o que ela fez. A sobrinha, que era manca mesma, passava o dia todo sentada, com os pés juntos. Quando por acaso andava um pouco, era devagar que nem dava pra tropeçar. Os sapatos estavam felizes porque, mesmo durante o dia, ficam quase sempre um ao lado do outro.
Essa situação durou um bom tempo. Infelizmente, como a sobrinha era manca, gastava mis um pé de sapato o que o outro.
Uma noite, a Tina disse ao Nicolau:
___ Estou sentindo que a minha sola está ficando fininha, logo vou furar!
___ Não faça isso! – disse Nicolau. _ Se jogarem a gente fora, vamos ficar separados outra vez!
___ Eu sei. –disse Tina. _ Mas o que você quer que eu faça? Não posso impedir de envelhecer!
De fato, oito dias depois a sola de Tina furou. A manca comprou um par de sapatos novos e jogou Tina e Nicolau na lata de lixo.
___ O que vai ser de nós? – perguntou Nicolau.
___ Não sei. _ disse Tina. - Eu só queria ter certeza de que nunca vou ficar sem você!
___ Chegue mais perto - falou Nicolau – e segure o meu cordão com o seu. Assim a gente fica junto.
Assim foi. Foram juntos para a lata de lixo, foram juntos para o caminhão de lixo e foram juntos, até o dia em que foram encontrados por um menino e uma menina.
___ Olha só! Esses sapatos! Estão de braço dado!
___ É que eles são casados – disse a menina.
___ Bom, já que eles são casados, vão fazer a viagem e lua de mel!
O menino pegou os sapatos e pregou um ao lado do outro, numa tábua. Depois pôs a tábua no rio e ela foi descendo, carregada pela natureza. Enquanto ela ia se afastando, a menina acenava com o lenço e gritava:
___Adeus, sapatos, e boa viagem!
Foi assim que Nicolau e Tina, que não esperava mais nada da vida. Tiveram uma viagem linda de lua de mel.

Contos da Rua Brocá –Editora Martins Fontes.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ATIVIDADE DE LEITURA.


 Atividade: 
1. Organize os alunos em roda, sorteie uma das fichas e instigue-os a descobrir de quem é o nome.
2. Levante um retângulo de cada vez, como se abrisse uma “janela” para cada letra e permita que, a cada letra, os alunos usem suas estratégias de leitura para reconhecer de quem é o nome escolhido.
É importante que você realize intervenções para cada “janela aberta”, como por exemplo: ao abrir a letra G, de Gabriel, pergunte: “Qual o nome dessa letra?” ou “Quais são os nomes que iniciam com a letra G?”. Sugira dicas quando necessário. Por exemplo: “Esse nome é escrito com poucas letras”; “esse nome é de uma menina”; “procure no quadro de nomes, quais são os alunos que possuem o nome terminado com L”; “leia o alfabeto no cartaz para descobrir qual é a essa letra”; “esse nome começa igual ao de Guilherme e Gabriela”. Essa atividade proporcionará a reflexão sobre as letras e seu uso para a construção da estabilidade permitida com o nome próprio.
Inclusão: 
Essa atividade pode ser realizada por todos os alunos, inclusive se houver um aluno com deficiência intelectual, pois a construção do sistema alfabético, também para ele, acontecerá com o uso das estratégias de leitura constantemente. O que muda nessa compreensão é o ritmo de aprendizagem, portanto, quanto mais o aluno for colocado em situações de leitura e escrita, mais próximo da construção do sistema alfabético estará. Nesta atividade deixe-o participar com o coletivo. É importante, na medida do possível, trazer o nome dele para discussão, para que reconheça seu próprio nome.
PODE TRABALHAR QUALQUER PALAVRA.
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/95/artigo208665-2.asp








quinta-feira, 2 de junho de 2011

A HISTÓRIA DO LÁPIS - DOBRADURA E COLORIR.


A história do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a Quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, portanto procure ser consciente de cada ação.
(PAULO COELHO)

COLORIR.

ORIGAMI




fonte: educar é tudo - Angélica.

terça-feira, 10 de maio de 2011

POEMA: ESCOLA É - PAULO FREIRE.

Poema: Escola é - Paulo Freire


Escola é

... o lugar que se faz amigos.


Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.


Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)

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