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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Valores > Estímulos literários

PROJETO APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS

JUSTIFICATIVA:
Percebendo que os valores estão se perdendo a cada dia com a correria da vida moderna e que isso se reflete diretamente na escola, pensamos nesse projeto com as séries iniciais, onde os alunos participarão de atividades que terão como objetivos o respeito ao outro, a cooperação, o diálogo e a busca pela paz interior.

OBJETIVOS:
Proporcionar momentos de leitura de histórias que relatam sobre as diferenças existentes;
Propiciar atividades e brincadeiras que favoreçam a integração dos alunos, professores e pais;
Entrevistar um membro da família (avô, pais, tios e idosos da comunidade) sobre felizes lembranças de sua infância;
Ilustrar e registrar em forma de listas e textos coletivos as histórias lidas; Escolher, reescrever, dramatizar e apresentar para as demais turmas uma história lida;
Dar um abraço da paz em volta da escola envolvendo os alunos, professores, funcionários e membros da escola;
Perceber e respeitar as diferenças existentes entre nós.
Utilizar o espaço e os recursos do laboratório de informática no desenvolvimento do projeto.

PÚBLICO ALVO:
1ºs anos A, B, C do ciclo I

TEMPO DE DURAÇÃO:

1º semestre

ETAPAS:
Levantamento dos conhecimentos prévios;
Pesquisa com os pais e avós sobre brincadeiras cooperativas;
Entrevista com os familiares e membros da comunidade sobre momentos felizes da sua infância;
Leitura de histórias que relatam sobre as diferenças existentes;
Registro e ilustração das histórias lidas;
Brincadeiras que propiciam a integração dos alunos;
Socialização e reflexão das leituras lidas;
Dramatização das histórias lidas; Elaboração de uma poesia;
Votação eletrônica para escolha do desenho criado;
Encerramento com um abraço da paz em volta da escola.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos através de imagens no laboratório de informática;
Registrar no laboratório de informática utilizando no Word as perguntas que serão feitas aos familiares;
Entrevistar um membro da família e pessoas da comunidade na biblioteca interativa; Registrar a pesquisa utilizando o Power Point no laboratório de informática;
Ler e compartilhar as leituras com os colegas na sala de aula e na BEI;
Ilustrar as histórias lidas no laboratório de informática utilizando o Tux Paint; Fazer listas das histórias lidas na sala de aula;
Fazer reescrita coletiva na sala de aula;
Confecção de uma caixa junto com os pais;
Criar um desenho que represente algumas das diferenças existentes entre os seres humanos, utilizando o Tux Paint;
Participar da votação eletrônica no laboratório de informática para eleger o desenho que será pintado na camiseta;
Pintar a camiseta.

PRODUTO FINAL:
Abraço da paz ao redor da escola

AVALIAÇÃO
Será avaliado:
•Mudança de postura frente as diferenças;
•Habilidades com os aplicativos Word e Power Point e Tux Paint;
•Apropriação da leitura e escrita;
•Ampliação de repertório ( vocabulário) na oralidade;
•Respeito ao outro.

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO PROJETO
FILME:
Direitos do coração Léo e Albertina
LIVROS:
Um porco vem morar aqui
Um lobo instruído
Ninguem gosta de mim
O apanhador de sonhos
Guilherme Augusto Araújo Fernandes
Kabá Darebu
Mamãe você me ama?
Madalena, uma porquinha executiva
Samanta gorducha vai ao baile das bruxas
O trem da amizade
Vó Naná
A velhinha que dava nome às coisas
As aventuras de Pinocchio
Dito e feito
Balada Irro!
Seu corpo visto de perto!
Maria mijona
Quando mamãe virou um monstro
Você e eu
O catador de pensamentos
Menina bonita do laço de fita
A galinha que sabia nadar
Pedro e Tina
O homem que amava caixas
Patrícia Tico e os lobos maus
O coelhinho insone
O livro do papai
O livro da mamãe
O livro da família
O livro dos sentimentos
Tudo bem ser diferente
O livro da paz
Cuecas e calcinhas – o certo e o errado
Pequenos robôs
Vou ganhar um irmãozinho
SITES
http://www2.uol.com.br/ecokids/dircrian.htm#http://www.canalkids.com.br/cidadania/direitos/crianca.htmhttp://www.canalkids.com.br/cidadania/genteboa/diferenca.htmhttp://www.canalkids.com.br/cidadania/genteboa/diferenca2.htmhttp://www.canalkids.com.br/cidadania/direitos/crianca2.htmhttp://www.canalkids.com.br/cidadania/vocesabia/agosto02.htm

http://ensinarnadiversidade.blogspot.com.br/2010/02/projeto-aprendendo-com-as-diferencas.html

Projeto mentir é feio

Dia da mentira
Excelente oportunidade para falarmos sobre virtudes
Em qualquer tempo levar valores para nossos alunos
 é  sempre bem-vindo!

Trago do blog da Simone Drumond


Cliquem no link do projeto e vocês  encontrarão  sugestões de alfabeto
e muito mais!








Meus amigos e eu

Justificativa -
Para a criança, entrar na escola implica um processo ativo de construção de novos conhecimentos e de vínculos.
Quando chega à instituição, ela já pode ter expectativas sobre o comportamento dos adultos, das outras crianças e até mesmo sobre a forma de se relacionar com os objetos e brinquedos, pois construiu referência a partir de suas vivências e experiências.
Ela precisa de um tempo para ver com clareza as diferenças entre sua casa e a escola e para que transfira seus sentimentos básicos de confiança e segurança para alguém.
Esse tempo é bastante individualizado – algumas passam por esse momento de forma mais rápida, outras mais lentas.
Grande parte das crianças costuma reagir fortemente à separação de diferentes maneiras: podem chorar ou, ao contrário, ficarem muito caladas, podem agredir outras crianças, podem adoecer, recusar-se a comer, a dormir, a brincar. É preciso acolher essas manifestações e conhecer a forma de cada um reagir, considerando como natural dentro desse processo, sem rotular a criança a partir disso.
Esse período cuidadosamente planejado promove a confiança e o conhecimento mútuos, favorecendo o estabelecimento de vínculos afetivos entre as crianças, as famílias e os educadores.
É importante, nessa fase, que todos: pais, educadores e equipe escolar possam compreender e respeitar o momento de cada criança de conhecer o novo ambiente e estabelecer novas relações.
Objetivo Geral-
Propor um conjunto de atividades para uma melhor adaptação ao ambiente escolar, com os companheiros, professores e funcionários a fim de tornar esse período significativo, prazeroso e tranquilo e ao mesmo tempo, desenvolver a linguagem oral, a leitura e a escrita e a integração das áreas de conhecimento.Objetivos Específicos:
Para o aluno 
• Conhecer e explorar todos os ambientes da escola;
• Conhecer e interagir com os colegas, professores e funcionários, criando vínculos afetivos e se sentindo seguro em um ambiente novo;
• Conhecer as normas da escola e criar em coletivo as regras de convívio social da sala;
• Realizar atividades de sala de aula, área externa, de higiene pessoal e alimentação com autonomia;Para o professor• Planejar atividades adequadas para a faixa etária;
• Conhecer os alunos em seus aspectos emocionais, cognitivos, afetivos, ... (diagnóstica inicial);
• Observar e registrar em cada atividade como está sendo a adaptação das crianças em relação ao ambiente, às atividades (áreas de conhecimento) e aos adultos, destacando pontos fortes demonstrados;
• Analisar em que fase da evolução do desenho a criança se encontra, planejando futuras propostas;
• Realizar os registros do desenvolvimento inicial das crianças para ser repassado aos relatórios bimestrais dos portifólios;
• Selecionar amostras de um desenho de livre expressão e um autorretrato para anexar ao portifólio;Habilidades a serem desenvolvidas : - Integrar-se com o grupo;
- Perceber e identificar seu nome como aquele que confere identidade às pessoas.
- Valorizar as características pessoais e respeito às características alheias.
- Conhecer o espaço físico da escola e deslocar-se nele com facilidade e autonomia.
- Identificar e nomear professor, os colegas e demais pessoas do convívio escolar.
- Participar em brincadeiras, jogos, atividades diversas de audição, canto e movimento, articulados com a linguagem musical.
- Desenvolver a habilidade de falar em público: esperar a vez, ouvir com atenção, emitir opiniões.
- Conhecer e interagir com os colegas, professores e alguns funcionários, criando vínculos afetivos e se sentindo seguro em um ambiente novo;
- Participar de situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e uso dos materiais e do espaço.
- Experimentar a escrita de nomes, palavras, produzir mensagem para amigo secreto, escrita das preferências, etc..
- Desenvolver a expressão musical e corporal a partir das brincadeiras.
- Participar da produção coletiva de cartaz com listas e brincadeiras.
- Perceber as rimas e versos.
- Participar em situações contextualizadas nas quais se faz o uso da escrita com ou sem a ajuda do professor, iniciando a experimentação de acordo com sua hipótese de escrita.
- Participar da produção coletiva de cartaz com listas.
-Reconhecer letras e escrever o próprio nome (com ou sem apoio), comparando e utilizando-o como referência em outros nomes.
- Expressar-se através do desenho.
- Identificar a escrita de nomes e endereços, placas de ruas, letreiro de ônibus, ...
-Conhecer a função social do número e a sua identificação em diferentes contextos: nº da casa, telefone.
-Reconhecer letras do alfabeto contextualizadas em nomes, listas, agenda do dia, nomeando-as e representando-as (trabalho inicial).
- Experimentar e utilizar materiais, suportes e técnicas diversas em produções artísticas individuais e coletivas.
- Conhecer a função social do número e da sua identificação em diferentes contextos: calçados, roupas, idades, alturas, datas de aniversários, nº da casa, telefone, peso.
Metodologia/ações:
Cronograma de ações/sequência didática:
Responsáveis envolvidos no projeto- alunos do 1º Ano, professores, coordenação pedagógica e direção.
Recursos-
Avaliação-
Observar os alunos durante a realização das atividades e fazer registros sobre seus conhecimentos e dificuldades, focalizando alguns alunos por dia.
O que eles já conseguem fazer sozinhos?
Os que ainda precisam de ajuda.
Esses registros servirão de base para o planejamento das intervenções necessárias e planejamento bimestral, além de constituir como uma documentação para ser apresentada aos pais e à secretaria da escola.
Ao final de cada sequência de atividade, é imprescindível avaliar o trabalho realizado.
O que deu certo e o que não deu?
O que poderia ser melhor da próxima vez?
Seus alunos fizeram progressos? Quais?
Quantos e quais alunos estão com mais dificuldades?
O que você planeja fazer para que seus alunos progridam?
Como a equipe técnica da escola pode ajudar?
Que conteúdos precisam ser retomados ou ampliados?
Envolva as crianças nessa avaliação, ressaltando principalmente os progressos realizados. Selecione as produções que mais claramente indicam o processo o processo de aprendizagem de cada aluno (progressos e dificuldades) para colocar no portfólio, registrando suas análises e as intervenções que pretende fazer.
Referência Bibliográfica:
OBSERVAÇÕES: 1- O Projeto deverá ser realizado por todos os professores.
2- Os itens em pontilhados é para preenchimento pelo professor.
3- As sequências de atividades encaminhadas no projeto abaixo (sequências de atividades) são sugestões, que podem ser encrementadas . Como sugestão, indicamos o produto final que é a confecção de uma agenda com nomes e endereços dos alunos e o álbum da vida da criança. Esse álbum da vida – poderá ser concluído até o final do mês de março, onde é importante ser trabalhado juntamente com as outras áreas de conhecimento e aproveitado durante o decorrer do ano.
4- Observe seus alunos durante a realização das atividades e faça registros sobre seus conhecimentos e dificuldades, focalizando alguns alunos por dia. O que eles já conseguem fazer sozinhos? Para o que ainda precisam de ajuda? Esses registros servirão de base para o planejamento das intervenções necessárias e constituirão uma documentação para ser apresentada aos pais e aos gestores da escola.
5- É interessante selecionar as atividades mais representativas para compor o portfólio de cada aluno. Todas as atividades que os alunos desenvolverem em sala de aula deverão ser guardadas ou registradas pelo professor. E dentre essas atividades que você irá selecionar a mais representativa para compor o portfólio do aluno. (podendo também ser escolhida com ele).
6- As brincadeiras são importantes sempre, inclua constantemente em seu planejamento semanal.
7- É fundamental que a criança seja estimulada arriscar-se em atos de escrita, expressando suas hipóteses sobre esse objeto de conhecimento. Só assim o professor pode ajudá-la a avançar. Você pode manter uma caixa permanente para que eles troquem mensagens secretas durante o ano, incentivando-os assim a “ler e a escrever”.
Atp Maria de Fátima Proença de SouzaSugestão: PROJETO: “MEUS AMIGOS E EU”SEQUENCIA DE ATIVIDADES
RECURSOS
1- MEUS COLEGAS E EU
- Um crachá para cada aluno sem nada colado no mesmo, crachá do professor já preenchido, cartaz com o nome de todos os alunos.
- Ficha de entrevista (quem sou eu?)
- Elaborar um cartaz como nome dos alunos bem visível, e deixá-lo afixado na sala de aula.
O ideal é um cartaz em que você possa encaixar tiras com os nomes, pois estas podem ser retiradas para a realização de alguns jogos. Recorrer com freqüência ao cartaz.
- Iniciar no primeiro dia de aula, com os alunos acomodados em circulo, uma conversa.
Apresente em um saco surpresa um fantoche. As crianças darão sugestões de nomes e você apresentará a personagem.
- Nos primeiros dias, usar fantoche como mediador é facilitador do contato em todos os momentos: convidando as crianças para a roda, para realizar alguma atividade, para higiene, para os que apresentarem dificuldades de adaptação.
Por intermédio do fantoche, pode-se falar com os alunos sobre: sentimentos de saudade dos pais, de desconfiança e medo em relação ao novo ambiente.
- Promover atividades fora da sala de aula para que a criança possa conhecer e explorar o espaço físico que a escola oferece.
- Começar perguntando se elas já se conhecem, quais se conhecem, se sabem o nome de algum colega.
- Dizer que, para poder conversar, fazer amizade, realizar atividades juntos, é preciso saber o nome das pessoas.
- Propor que todos se apresentem, começando por você.
- Perguntar como poderão fazer para se lembrar do nome dos colegas.
-Ouvir as sugestões, conduzindo a conversa para ressaltar a importância do registro escrito como auxiliar da memória.
- Distribuir os cartões, pedindo que cada um escreva seu nome bem grande, como souber. Encorajar aqueles que disserem não saber.
- Verificar se todos já sabem escrever o próprio nome.
Se o aluno ainda não “escreve” , escreva abaixo da escrita que ele fez , lendo em voz alta durante a escrita e retomando o seu nome, apontando com o dedo. Não apague a escrita que ele fez.
- Prender o crachá e sugerir que o usem diariamente, até que todos se conheçam bem.
Se você observou que os alunos ainda não sabem escrever seus nomes,
confeccione tiras de cartolina com o nome de cada um.
Essa tira deverá ficar em uma caixa e será usada como modelo, sempre que necessário (na identificação dos trabalhos feitos pelo aluno), até que memorizem.
- Em círculo, sentados, provocar os alunos para que observem seus próprios corpos e façam comparações:
Quem é mais alto?
Quem é mais baixo?
 Quem tem a mesma altura?
 Quem tem cabelos loiros?
 Quem tem cabelos castanhos?
Quem tem cabelos pretos?
Quem é negro? Quem é moreno?
 Quem é branquinho? Quem tem olhos azuis? E castanhos?
Quem é menino? Quem é menina?
E assim propor que se agrupem de diferentes formas: ex: Vamos juntar todas as crianças que tem cabelo bem curtinho do lado esquerdo em pé e todas as crianças que tem cabelos compridos do lado direito sentadas.
Vamos juntar os meninos de um lado e as meninas do outro.
Agora vão pular só as crianças que tem olhos azuis ou verdes.
 Concluir a atividade quando não houver mais interesse da turma.
- Num outro dia, o professor vai apresentar uma ficha, previamente preparada, onde as crianças terão que levar para a casa como tarefa aos pais.
Após as informações serão todas discutidas individualmente e em grupo.
- A cada dia é interessante explorar as preferências de cada aluno: brincadeira preferida, brinquedo preferido, comida preferida, lugar que mais gosta de estar, animal preferido, programa de TV preferido, artista preferido, música preferida, personagem de história infantil preferido, filme preferido, amigo que mais gosta, esporte preferido, cor preferida etc. (Anote essas informações para utilizar no “álbum da vida”).
2- BRINCADEIRAS -
Brincadeiras, cantigas e recitaçoes (aprendendo com as brincadeiras e as áreas de conhecimento)
- Pseudoleitura de rimas e brincadeiras envolvendo nomes. -
Planejar algumas brincadeiras para as primeiras semanas de aulas. É interessante explorar os diferentes espaços externos da escola.
Sugerimos algumas como: Fruta-do-conde, Tindolelê, Eu fui no Tororó entre outras conhecidas escolhidas pela turma.
- Já que estamos trabalhando a individualidade de cada um pode ser realizada a brincadeira: Quem é? Onde o professor vai dando dicas de características físicas, de personalidades, caráter, hábitos, pertences de um aluno e todos terão que descobrir quem é.
Tal brincadeira pode ser repetida quantas vezes o professor achar prudente e de acordo com o interesse da turma. Deverá ser estabelecido o que “premiar” para quem acertar.
É diversão garantida!
- Brincar no parque, deixe que criem brincadeiras e ajude aqueles que não o fizeram.
3- POR QUE ESTAMOS JUNTOS
Papel pardo, pincel atômico, para a escrita pelo professor sobre o que foi combinado. -
Organizar a classe em circulo e iniciar uma conversa sobre a escola.
- Verificar se já freqüentaram alguma escola, qual, o que faziam nela, o que aprenderam.
- Perguntar por que as pessoas vão à escola e o que se aprende nela.
- Indagar sobre o que gostariam de aprender, registrar o que falarem em um cartaz e deixá-lo exposto.
- Através de uma conversa informal o professor deve pedir que cada aluno fale um pouco sobre seu dia-a-dia.
É importante deixar que as crianças se expressem livremente contando casos vividos em casa, em passeios, com a família etc.
- Oferecer uma folha em branco, revistas diversas, ilustrações diversas, e propor que façam uma montagem de recorte e colagem de tudo que encontrarem que parece com o seu dia-a-dia, com a sua vida, a sua realidade.
- Ver o que os alunos pensam que é preciso fazer para aprender. Por exemplo: perguntar sempre que tiver dúvida, pedir ajuda e ajudar os colegas quando necessário, ouvir o outro com respeito, não faltar as aulas.
- Combinar com eles algumas dessas atitudes para com a aprendizagem e normas de convivência.
- Registrar os combinados em um cartaz, e fixá-lo na sala.
- Reproduzir os combinados e pedir que colem na ficha 1.
De vez em quando retome o que disseram, pergunte se acham que estão aprendendo, se estão cumprindo os combinados, o que precisa melhorar.
4- APRENDENDO COM AS BRINCADEIRAS -
Brincadeiras diversas explorando o nome.
- Escrita do próprio nome em situaçoes diversas e rimas com os nomes dos colegas.
-Utilização do alfabeto móvel (nomes).
- Portfólio dos alunos. - Trabalhar cada ficha de uma vez, reproduzindo-as em tamanho grande.
- Relembrar a brincadeira com as crianças. Dizer que no cartaz está escrita a letra da ladainha ou da cantiga usada na brincadeira.
- Fazer uma leitura apontando onde está lendo.
- Distribuir a ficha e pedir que façam a leitura acompanhando com o dedo.
Nas brincadeiras Fruta-do-conde e Tindolele, as crianças vão completar com seus nomes e com as palavras que escolheram para rimar.
Na cantiga Eu fui no tororó, vão completar com seus nomes e com o nome da criança que escolherem.
Por meio dessa atividade, você poderá observar como seus alunos estão escrevendo: se colocam letras ao acaso, sem fazer nenhuma relação entre o som da fala e a escrita, se já perceberam letras iniciais e finais, se usam uma letra para
cada sílaba pronunciada, se procuram no crachá ou no cartaz de nomes o modelo para copiar, ...
- Registrar essas observações e guardar as primeiras escritas para colocar no portfólio.
- Retomar em outro momento, as rimas feitas pelas crianças e chamar a atenção para o fato de que palavras que rimam, em geral, terminam com as mesmas letras.
5- AMIGO SECRETO -
Lista com o nome dos alunos,
- Quadrados ou tiras de papel para a escrita de nomes, uma caixa folhas de papel para a escrita das mensagens.
- Perguntar aos alunos se conhecem essa brincadeira, se já participaram de alguma, como foi, se gostaram ou não...
- Distribuir pedaços de papel e pedir que cada um escreva seu nome, e ou o seu autorretrato e coloque numa caixa sobre a mesa. Os que não sabem escrever o nome de memória vão copiar do crachá ou da tira de cartolina que está sobre a carteira.
- Chamar um aluno de cada vez para sortear um nome. Ver se a criança sabe quem é e, se não souber, apresente-o, se tirar o próprio nome, deve trocá-lo.
Quando todos tiverem sorteado, cada um vai escrever uma mensagem para o amigo.
- em outro dia: perguntar o que gostariam de escrever ou desenhar. Lembre-os de assinar mensagem.
- distribuir folhas de papel e pedir que escrevam.
Como souberem, uma mensagem e entreguem ao amigo. Se as crianças pedirem sua ajuda para a escrita de palavras, não deixe de dar. Pergunte sempre antes: como você acha que se escreve? Coloque as letras que você acha que tem e eu ajudo a completar.
 O mesmo vale para as crianças que, ao receberem a mensagem, lhe perguntarem o que está escrito. As mensagens podem ser acompanhadas de desenhos ou recortes de revistas e devem ser assinadas.
- Observar as escritas que produziram, sem e com sua ajuda, e fazer registros que poderão constar do portfólio. Cada criança guarda em sua pasta a mensagem recebida.
Folhas de papel sulfite cortadas ao meio, tesoura e cola, ficha 3 ( letras do alfabeto).
- Verificar se os alunos sabem o que é e para que serve uma agenda de nomes e endereços. Pergunte se tem esse tipo de agenda em casa, quem a usa e para quê.
- Levar uma para a sala e mostre a eles.
- Dizer que vão organizar uma agenda com o nome e endereço dos colegas de classe.
Explique que a agenda é organizada em ordem alfabética, ou seja, os nomes são registrados em determinada sequência, iniciando pela letra A e terminado pela Z.
- Reproduzir uma lista com os nomes (basta o primeiro nome sobrenome só para nomes repetidos) e endereços, destacando o nome.
- Distribuir a ficha, pedir que os alunos localizem a letra A e depois a recortem.
Essa letra será colada no alto e à direita
6- AGENDA de uma metade de folha de papel sulfite (ou primeira pagina de um caderninho), que constituirá a primeira pagina da agenda.
- Distribuir as tiras com o nome dos alunos que começam com A e seus respectivos endereços para que colem no lugar indicado pela letra A.
- Fazer o mesmo com as demais letras, um pouco por dia, até que a agenda esteja completa.
É possível que algumas crianças vivam em locais ainda não atingidos por infraestrutura urbana, em ruas sem nome e casas ou barracos sem numeração. Nesse caso, apenas explicarão aos colegas onde é sua moradia, que nome recebe o lugar, fica perto de onde, ...
Se essa for a situação da maioria de seus alunos, substitua a agenda ou um livreto intitulado Meus amigos , em que registrarão os nomes por ordem alfabética.
Eles vão escolher alguns amigos, escrever seus
nomes, fazer um desenho.
- Conversar sobre os endereços. Perguntar aos alunos: como fazemos para descobrir a rua em que nosso amigo mora?
Andando pelo bairro ou cidade, em que lugar buscamos o nome da rua aonde queremos ir?
Se formos de ônibus, como vamos identificá-lo?
Muitos alunos saberão que identificamos as ruas pelas
placas e os ônibus, como vamos identificá-lo?
Muitos alunos saberão que identificamos as ruas pelas placas e os ônibus pelos letreiros.
Se não souberem, explique a eles e programe uma ida ás ruas próximas à escola para que vejam as placas dessas ruas e observem os ônibus e seus letreiros.
Assim, você estará chamando atenção de seus alunos para os escritos do
meio, aguçando sua curiosidade sobre a escrita, ampliando seu grau de letramento.
7- ALBUM DA VIDA
( esta atividade poderá ser realizada até o final do mês de março) - Cartaz, revistas para recorte, giz de cera,etc..
- Materiais e suportes diversos para produções artísticas.
- A montagem de um painel com as preferências é uma idéia bem legal e que, também, certamente, agradará à todos.
 Use a sua imaginação e aproveitando a idéia e os materiais que tem a disposição crie um lindo mural com o tema: As coisas que eu mais gosto ou As coisas que nós da turma tal mais gostamos ou Nossas Preferências.
- No Álbum da Vida podem ser adicionadas: fotos das crianças em diferentes momentos: no banho, brincando, na escola, dormindo, comendo... Como, também, pode ser utilizada uma técnica artística de pintura, cola colorida ou outra para a capa, que deve ser de papel mais resistente.
Confeccionar um álbum de fotografia coletivo, em folhas grandes, contendo as fotos dos alunos e seus nomes para deixá-lo exposto, também é interessante.
Aqui segue alguns itens que podem ser acrescentados no Álbum da vida
- Este é o lugar que eu mais gosto;
Estes são os meus brinquedos favoritos;
Um dia eu morri de rir porque ...;
Um dia eu morri de chorar porque ....;
Esta é a minha casa;
O que eu ais gosto de fazer é ...;
Para comer eu prefiro...;
E aqui eu desenho e escrevo o nome dos meus melhores amigos;
Este é o jogo que mais diverte; este é o animal que eu gostaria de ter ou tenho;
Vou fazer um desenho com as minhas cores preferidas;
Esta é a minha família;
A história que eu li e ouvi chama-se ... e o nome do autor é ...; entre outras criadas por você.
Aproveite o Álbum da vida para trabalhar noções de anterioridade e posterioridade, levando-os a perceber, que seu álbum é uma forma de registro de sua vida, uma fonte da qual se pode obter informação sobre ela quando estiver mais velha.
SUGESTÕES DE LIVROS PARA AS PRIMEIRAS SEMANAS DE AULA:
BOJUNGA, Lygia. Os colegas. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2004.
CARLE, Eric. A joaninha rabugenta. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
DIETL, Erchard. Você também sonha em ter um amigo? São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FUCHSHUBER,Anneger, REGNIERS, Beatrice S. Eu tenho um amigo … São Paulo: Letras e Letras.
HEINE, Helme. Amigos. São Paulo: Ática, 1993.
KING, Stephen M. Pedro e Tina: uma amizade muito especial. São Paulo: Brinque-Book,1999.
PORTO, Cristina. Serafina sem rotina. São Paulo: Ática,1998.
______________ Se ... será ... Serafina. São Paulo: Ática1998.
______________ O diário escondido de Serafina. São Paulo: Àtica, 1998.
SARAMAGO, José. A maior flor do mundo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.
SLAWSKI, Wolfgang. O trem da amizade. São Paulo: Brinque-Book, 1998.
THEBAS, Claúdio. Amigos do peito. Belo Horizonte: Formato, 1996.
VASSALO, Marcio. O príncipe sem sonhos. São Paulo: Brinque Boook, 1999.
WOOD, Audrey. A bruxa Salomé. São Paulo: Ática, 1996.
XAVIER, Marcelo. Três formigas amigas. Belo Horizonte: Editora Lê, 2004.
PEDRO E TINA.
A GALINHA RUIVA.
MAGICO DE OZ
O PATINHO FEIO.
OS BAGUNCEIROS NA TERRA DOS FUTRIQUEIROS.
QUE MAO PESADA JOÃO!
A ARCA DE NINGUÉM
UM PIPI CHOVEU AQUI.
A LUVA LULU
PATRICIA.
SURILEA MÃE MONSTRINHA
E OUTROS DO ACERVO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA.

Fonte: Material do CENPEC – Estudar pra valer / adaptado
http://partilhandoideiasideais.blogspot.com.br/2011/08/projeto-meus-amigos-e-eu_19.html



Projeto : Festa do pijama

Viviana a rainha do pijama
VIVIANA- Rainha do Pijama, uma menina que tinha um lindo pijama, porém tinha muitas dúvidas e ficava a pensar “ Que pijamas os animais usam quando vão dormir?” Então, para descobrir ela resolveu fazer uma festa do pijama convidando todos os animais da floresta e esses deveriam usar seus pijamas, pois o pijama mais animal ganharia um prêmio. No grande dia da festa os animais chegaram com seus lindos pijamas. Cada animal fez seu pijama levando em conta suas características próprias. Na hora do prêmio os animais estavam muito alvorotados, queriam saber logo qual era o pijama mais animal que seria o vencedor. E o vencedor do concurso do pijama foi a própria Viviana, pois o pijama dela reunia características de todos os animais da floresta. Cada parte do pijama lembrava de um determinado animal.
JUSTIFICATIVA:
 O objetivo da atividade e da história  será mostrar para as crianças que somos todos diferentes, e essa diferença deve ser respeitada e aceita por todos, sempre trabalhando a união do grupo.
OBJETIVOS:
  Reconhecer as letras do alfabeto e as famílias silábicas;
Ler pequenos textos, ajustando o oral ao escrito;
 Construir conhecimentos sobre o funcionamento da escrita alfabética
Percepção visual;
Exploração de mapas.
TEMPO ESTIMADO:
01 Semana
DESENVOLVIMENTO:
·         Apresentação do livro: VIVIANA, RAINHA DO PIJAMA
·         Apresentação do autor do livro: Steve Webb
·         Apresentação  da história em Power Point
·         Manipulação do  livro com a turma para folhear e conhecer a história
·         Apresentação do título: VIVIANA, RAINHA DO PIJAMA
·         Estudo das famílias silábicas presentes no título
·         Distribuição de tarjetas com o título para ser formado pelos alunos
·         Estudo das letras do alfabeto, identificando-as na história
·         Estudo dos animais apresentados na história (desenhos, lugar onde moram, características, nomes ...)
·         Distribuição de figuras dos animais  e localização no mapa mundi com auxilio da professora para a localização de cada animal
·         Confecção de cartazes
CULMINÂNCIA:
Festa do Pijama com todas as turmas das séries iniciais (pré, 1º, 2º e 3º anos do turno da manhã)
AVALIAÇÃO:
Partindo do pressuposto da necessidade de incentivar nos educandos o apreço pela literatura, a utilização da literatura infantil, aliada a intervenções lúdicas, motiva os alunos a ajudar toda a instituição na realização do projeto após a culminância, são respeitadas as competências adquiridas pelos alunos, que continuarão a utilizá-las em outras situações.


Vejam aulas sugestivas no Linguagem!



Cultura popolar

O RESPEITO À RAÇA INDÍGENA

INTRODUÇÃO:
As lendas indígenas são histórias fantásticas cheias de mistério sobrenatural, ligadas à feitiçaria e à magia,  essas histórias são muito importantes, possuem o poder de doutrinar os índios jovens e arredios. Algumas dessas histórias foram criadas a partir de fatos verídicos, acontecidos nas regiões onde viveram seus heróis antepassados, que se sobressaíram dentre os membros de sua tribo, pelo poder, beleza, bondade, caridade, ou outros feitos, e tornaram-se encantados.
OBJETIVOS:
GERAIS:
Divulgar as lendas mais conhecidas da cultura indígena brasileira
Investigar sobre os costumes e as relações sociais de povos indígenas possibilitando aos alunos dimensionarem em um tempo longo, as mudanças ocorridas naquele espaço onde vivem, e ao mesmo tempo conhecerem costumes, relações sociais e de trabalho do seu cotidiano.
Contato com a mitologia indígena brasileira;
Compreender as condições materiais e culturais que permitiram o surgimento dos mitos indígenas brasileiros;
Relativizar os componentes fantásticos dos mitos a partir do conhecimento das condições materiais dos povos que os produziram.
ESPECÍFICOS:
Reconhecer que povos indígenas são os mais antigos habitantes destas terras e os primeiros a participar a agricultura no Brasil.
Perceber a diversidades de hábitos, costumes, línguas e crenças dos povos indígenas brasileiros.
Observar e interpretar fotos, mapas e desenho contendo informações sobre os povos indígenas na atualidade.
Investir o contexto da educação no Brasil a partir do PDE (Plano Desenvolvimento da Educação).
JUSTIFICATIVA:
Pode-se conhecer parte da cultura de uma comunidade através da história vivida ou de suas lendas contadas de geração em geração. Algumas lendas indígenas mostram a transformação de um ser em algo que não existia na época em que vivem, assim como a interpretação de mundo, ou surgimento de elementos fundamentais que compõem a sua natureza. É importante ressaltar a imensa diversidade das culturas indígenas no Brasil, desfazendo a imagem preconcebida de que os índios seriam todos iguais. Os índios, como habitantes originais do país, têm direito a sua terra e a ser educado dentro de seus valores e seus costumes: por isso, eles são protegidos por leis especiais, principalmente nas situações em que garimpos, madeireiras clandestinas e outras atividades ilegais invadem e ocupam os territórios indígenas. A demarcação das terras indígenas é um dos maiores problemas enfrentados pelas comunidades indígenas.
Justifica-se o presente projeto.
Vejam o projeto completo aqui:

http://notremdadiversao.blogspot.com.br/2010/06/projeto-o-respeito-raca-indigena.html?zx=229e0f06f7470786




Projeto Aprendendo com as diferenças

JUSTIFICATIVA:
Percebendo que os valores estão se perdendo a cada dia com a correria da vida moderna e que isso se reflete diretamente na escola, pensamos nesse projeto com as séries iniciais, onde os alunos participarão de atividades que terão como objetivos o respeito ao outro, a cooperação, o diálogo e a busca pela paz interior.
OBJETIVOS:
Proporcionar momentos de leitura de histórias que relatam sobre as diferenças existentes;
Propiciar atividades e brincadeiras que favoreçam a integração dos alunos, professores e pais;
Entrevistar um membro da família (avô, pais, tios e idosos da comunidade) sobre felizes lembranças de sua infância;
Ilustrar e registrar em forma de listas e textos coletivos as histórias lidas; Escolher, reescrever, dramatizar e apresentar para as demais turmas uma história lida;
Dar um abraço da paz em volta da escola envolvendo os alunos, professores, funcionários e membros da escola;
Perceber e respeitar as diferenças existentes entre nós.
Utilizar o espaço e os recursos do laboratório de informática no desenvolvimento do projeto.
TEMPO DE DURAÇÃO:
1º semestre
ETAPAS:
Levantamento dos conhecimentos prévios;
Pesquisa com os pais e avós sobre brincadeiras cooperativas;
Entrevista com os familiares e membros da comunidade sobre momentos felizes da sua infância;
Leitura de histórias que relatam sobre as diferenças existentes;
Registro e ilustração das histórias lidas;
Brincadeiras que propiciam a integração dos alunos;
Socialização e reflexão das leituras lidas;
Dramatização das histórias lidas; Elaboração de uma poesia;
Votação eletrônica para escolha do desenho criado;
Encerramento com um abraço da paz em volta da escola.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos através de imagens no laboratório de informática;
Registrar no laboratório de informática utilizando no Word as perguntas que serão feitas aos familiares;
Entrevistar um membro da família e pessoas da comunidade na biblioteca interativa; Registrar a pesquisa utilizando o Power Point no laboratório de informática;
Ler e compartilhar as leituras com os colegas na sala de aula e na BEI;
Ilustrar as histórias lidas no laboratório de informática utilizando o Tux Paint; Fazer listas das histórias lidas na sala de aula;
Fazer reescrita coletiva na sala de aula;
Confecção de uma caixa junto com os pais;
Criar um desenho que represente algumas das diferenças existentes entre os seres humanos, utilizando o Tux Paint;
Participar da votação eletrônica no laboratório de informática para eleger o desenho que será pintado na camiseta;
Pintar a camiseta.

PRODUTO FINAL:
Abraço da paz ao redor da escola

AVALIAÇÃO
Será avaliado:
•Mudança de postura frente as diferenças;
•Habilidades com os aplicativos Word e Power Point e Tux Paint;
•Apropriação da leitura e escrita;
•Ampliação de repertório ( vocabulário) na oralidade;
•Respeito ao outro.

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO PROJETO
FILME:
Direitos do coração Léo e Albertina
LIVROS:
Um porco vem morar aqui
Um lobo instruído
Ninguem gosta de mim
O apanhador de sonhos
Guilherme Augusto Araújo Fernandes
Kabá Darebu
Mamãe você me ama?
Madalena, uma porquinha executiva
Samanta gorducha vai ao baile das bruxas
O trem da amizade
Vó Naná
A velhinha que dava nome às coisas
As aventuras de Pinocchio
Dito e feito
Balada Irro!
Seu corpo visto de perto!
Maria mijona
Quando mamãe virou um monstro
Você e eu
O catador de pensamentos
Menina bonita do laço de fita
A galinha que sabia nadar
Pedro e Tina
O homem que amava caixas
Patrícia Tico e os lobos maus
O coelhinho insone
O livro do papai
O livro da mamãe
O livro da família
O livro dos sentimentos
Tudo bem ser diferente
O livro da paz
Cuecas e calcinhas – o certo e o errado
Pequenos robôs
Vou ganhar um irmãozinho
SITES

http://www2.uol.com.br/ecokids/dircrian.htm#

 http://www.canalkids.com.br/cidadania/direitos/crianca.htm

http://www.canalkids.com.br/cidadania/genteboa/diferenca.htm

 http://www.canalkids.com.br/cidadania/genteboa/diferenca2.htm 

 http://www.canalkids.com.br/cidadania/direitos/crianca2.htm

 http://www.canalkids.com.br/cidadania/vocesabia/agosto02.htm

Fonte:
http://ensinarnadiversidade.blogspot.com.br/2010/02/projeto-aprendendo-com-as-diferencas.html



Todos iguais,todos diferentes

As crianças não são naturalmente preconceituosas. Elas aprendem a ser com os adultos.
Aproveite essa fase essencial da vida de todo ser humano, a infância, e valorize sentimentos e valores positivos que esses pequenos e especiais seres trazem em si.
Sugerimos duas formas de iniciar o projeto: uma para alunos que ainda não dominam a escrita e outra para alunos com domínio da escrita.
Começando o projeto com crianças de educação infantil
Você pode começar a trabalhar o tema fazendo uma dinâmica.
Sugerimos duas (se você tiver outra, ótimo, mãos à obra):
A) Dinâmica das flores: leve flores de diferentes cores e formas para a classe e deixe que cada aluno escolha uma.
Depois, pergunte o que chamou a atenção deles para escolher aquela flor. Peça-lhes que percebam as diferentes cores, o perfume, a textura, as diferentes formas...
 Chame sua atenção para o fato de as flores serem diferentes e nem por isso menos belas e apreciadas.
Depois, peça que olhem uns para os outros.
Assim como as flores, cada um é diferente, mas não menos importante.
Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele, etc.
B) Dinâmica das cores: leve um aparelho de som para a classe e coloque uma música suave. Espalhe vários lápis ou gizes de cera de várias cores sobre a mesa e peça para as crianças escolherem a cor que mais lhes agrada.
Haverá cores iguais e cores diferentes.
Converse com elas sobre como seria o mundo se tudo fosse de uma só cor... azul, por exemplo; e se tudo fosse amarelo?
Ou vermelho?
 Será que elas comeriam uma banana azul?
 Ou um morango cinza?
Sim? Não? Por quê?
Você pode perguntar se é bom haver cores diferentes e por quê.
Depois, peça que olhem uns para os outros. Assim como as cores, cada um é diferente.
Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele...
Pergunte que cor de lápis ou giz é mais parecido com a cor da pele de cada um. (Caso algum aluno diga que sua cor é "feia", procure fazê-lo se sentir valorizado, por meio das atividades sugeridas a seguir.
Esse momento será propício para melhorar a auto-estima dessa criança.)

Começando o projeto
Pergunte aos alunos se eles já sofreram algum tipo de discriminação.
Em caso afirmativo, incentive-os a escrever essa experiência no mural Bote a Boca no Trombone, acessado a partir da homepage do projeto.
Professores, alunos e pais de diversas escolas, de diversos lugares, escreverão, entre 8 de março e 30 de novembro/2001, experiências de discriminação e preconceito.
Perguntamos: "Você já sofreu algum tipo de discriminação? Conte como foi".
Consulte esse mural com seus alunos periodicamente.
Incentive-os a participar também dos fóruns e bate-papos propostos (consulte o calendário de atividades).
O projeto é basicamente isso: trocar idéias, debater e discutir para chegar a uma mudança de atitude!

1) Discutindo preconceito de gênero/sexismo
  • Questione os alunos: "Menino brinca de boneca?" Você pode ler para eles (ou com eles, no caso de alunos já alfabetizados) o livro Menino brinca de boneca?, de Marcos Ribeiro (Editora Salamandra), e discutir esse mito.
  • Peça previamente aos alunos para trazerem de casa figuras de diversos profissionais. Sente-se em roda com eles e analise as figuras. Que profissões são mais retratadas? Essas profissões estão mais ligadas a homens ou a mulheres? Há profissões predominantemente masculinas ou femininas? Por quê?
  • Faça cartazes com frases comumente ouvidas, como, por exemplo: "menino não chora", "esta brincadeira não é para meninas", "menino não usa cor-de-rosa", "menina é mais frágil que menino", "menina não senta de perna aberta", "menino não deve dançar balé", etc.
    Mostre os cartazes aos alunos e pergunte que outras frases eles já ouviram. Questione por que dizem que meninos e meninas não podem fazer tais coisas. Quem determinou isso? Se possível, traga gravuras que mostrem o contrário do que está escrito nos cartazes.
  • Uma leitura muitíssimo interessante é o livro O menino que brincava de ser, de Georgina da Costa Martins (Editora DCL). Nesse livro, um menino quer fazer o papel da bruxa na peça da escola, mas esbarra no preconceito dos colegas, do pai e dos adultos. Um tema delicado abordado de forma sensível e verdadeira. Depois de ler o livro com os alunos, questione profissões ditas "de homem" e "de mulher". Peça que tragam reportagens e depoimentos de homens e mulheres que não se submeteram a reproduzir os papéis definidos a eles pela sociedade e decidiram fazer o que queriam. Se possível, traga algumas dessas pessoas para conversar com a turma.
    Observação: Nessa fase, é comum ouvir os meninos chamarem um colega de "mulherzinha". Se você presenciar uma cena dessas, ajude seus alunos a compreender que não é preciso ser grosseiro, rude e violento para ser masculino. Também não é ofensivo ser mulher. Nessa hora, é interessante mostrar que em diversas culturas o homem tem atitudes que, para nós, são consideradas femininas e, no entanto, lá não são (na Turquia os homens andam de mãos dadas, os russos se cumprimentam com beijos, etc.)
  • Peça que as crianças levem histórias em quadrinhos para a sala de aula (Turma da Mônica, Walt Disney, etc.). Leia as histórias com eles e chame sua atenção para o papel que é reservado às meninas. (São sempre as fofoqueiras? São choronas? São consideradas frágeis?) E os meninos, como são retratados? (Ativos, líderes, espertos?)
    Leia com eles alguns contos de fadas e analise o papel das mulheres (princesas esperando ser salvas, cuja realização é casar e ser feliz para sempre).
    Peça-lhes que reescrevam um conto de fadas, invertendo os papéis masculinos e femininos. Se possível, dramatize o novo conto de fadas com a inversão de papéis.
Incentive os alunos a participar do fórum: Meninos brincando de boneca, meninas jogando futebol. Por que tem gente que não concorda?
Sugestões de leitura:
Homem não chora, de Flávio de Souza. FTD.
O menino que brincava de ser, de Georgina da Costa Martins. Editora DCL.
Menino brinca de boneca?, de Marcos Ribeiro. Editora Salamandra.

2) Discutindo as diferenças (porte de deficiências, obesidade, etc.)
Alunos portadores de deficiência (física ou mental), alunos obesos, ou de baixa estatura, que usam óculos, enfim, que possuem características físicas que chamam a atenção também costumam sofrer algum tipo de discriminação e, comumente, são alvo de piadas e comentários geralmente ofensivos por parte dos colegas e de alguns adultos.
Sugerimos abaixo algumas atividades para trabalhar esse tema:
  • Ler para as crianças a história Dois coelhinhos diferentes (se preferir, escolha um livro das sugestões de leitura). Por meio da história, aborde a questão das diferentes características das pessoas (cor de cabelo, de pele, altura, tamanho e formato dos olhos, do nariz, etc.). Somos todos iguais, pois somos pessoas, mas ao mesmo tempo somos todos diferentes, porque temos características que nos diferenciam.
    As crianças poderão dramatizar a história e fazer desenhos sobre ela.
  • Montar um mural com personalidades que apresentam características físicas que fogem aos padrões e questionar o conceito de feio e bonito.
  • Promover a leitura de livros que abordem a temática do preconceito (veja as sugestões de leitura).
  • Fazer dramatização dos livros lidos.
  • Organizar a turma em grupos e encarregar cada um de elaborar uma história sobre uma criança com uma característica física ou mental especial. Terminadas as histórias, organizá-las em um livro e se possível providenciar uma cópia para cada aluno.
  • Montar na sala de aula um mural onde as crianças possam desabafar. (Pode ter o mesmo nome do mural do projeto: "Bote a Boca no Trombone"). Se durante o dia, alguém disser algo que ofenda ou magoe uma criança, ela escreve o que aconteceu, quem foi o autor e deixa ali uma mensagem de desagravo para o ofensor. Acompanhe o teor do que aparece escrito e converse com os conflitantes. Esse tipo de atitude poderá ajudar caso você tenha alunos comumente alvo de discriminação (seja por raça, cor, tamanho, porte de alguma deficiência, etc.).
Incentive os alunos a participar do fórum: Por que algumas pessoas ofendem as outras por elas serem diferentes?
Sugestões de leitura
Somos todos iguais?, de Itamar Marcondes Farah e Nancy Costa Pagnanelli. Editora Memnon.
Um menino especial, de Denise Milaré e Sylvia Maria Calipo. Editora Scipione.
Pedro Pé-de-valsa, de Denise Milaré e Sylvia Calipo. Editora Scipione.
Série Sempreviva (editora Ática):

Minha irmã é diferente, de Betty Wright. (deficiência mental)
Nem sempre posso ouvir vocês, de Joy Zelonky. (deficiência auditiva)
Não me chame de gorducha, de Barbara Philips. (obesidade infantil)

3) Discutindo preconceito racial e étnico
  • Leia com os alunos o livro Crianças como você (Editora Ática), que apresenta crianças do mundo todo, mostrando seus costumes e brincadeiras preferidas, suas famílias, a comida de que mais gostam. Analise com a classe as diferenças entre essas crianças (culturais, étnicas, religiosas, etc.) e como isso pode influenciar nos costumes. Se houver interesse, ajude a turma a pesquisar mais sobre diferentes etnias, religiões, costumes, etc.
  • Peça que cada aluno monte a sua história (e a da família), a exemplo do livro Crianças como você, falando do brinquedo preferido, da comida de que mais gosta, da família, etc. Monte um livro com todas as histórias dos alunos e pergunte "Se todos fossem iguais e gostassem das mesmas coisas, o livro ficaria interessante?" "Como seria o mundo se todos fossem iguais?".
  • Confecção de bonecos: é raro encontrar no mercado bonecas negras, orientais e indígenas, o que contribui para reforçar a exclusão das crianças desses grupos.
    Se houver a possibilidade, envolva mães, pais, parentes das crianças e confeccionem juntos marionetes e bonecos que representem pessoas negras. Evite estereótipos (por exemplo, negros sempre pobres, ou sempre jogadores de futebol.)
  • Monte com as crianças um teatrinho em que haja personagens "brancas, negras e amarelas" em papéis de igual valor (evite dar sempre os papéis de destaque para alunos brancos).
  • Monte um mural com os personagens preferidos das crianças. Verifique se há algum negro ou oriental. Crie com os alunos personagens de diferentes etnias e envolva as crianças na elaboração de uma história em quadrinhos (HQ) com esses personagens.
  • Aproveite o momento para trabalhar com a turma os diferentes povos que formaram a atual população brasileira. Qual a ascendência de cada um? Divida a classe em grupos e encarregue cada um de pesquisar um povo e sua contribuição para a formação da cultura brasileira: na língua, na alimentação, nos costumes, etc.
  • Depois de estudar os diferentes povos que colonizaram o Brasil e contribuíram para a formação do povo brasileiro, monte com as crianças uma feira das nações. Cada grupo pode usar trajes típicos, fazer performances, cantar, enfim, o que a sua criatividade sugerir. Se possível, envolva toda a comunidade escolar nessa feira, abrindo-a para a participação dos pais.
Incentive seus alunos a participar do fórum: As pessoas deveriam ser todas iguais? Por quê?
Sugestões de leitura:
Nó na garganta, de Mirna Pinsky. Editora Atual.
Tanto, tanto!, de Trish Cooke. Editora Ática.
Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado. Editora Ática.
O menino marrom, de Ziraldo. Editora Melhoramentos.(link para o site do Ziraldo)
No tempo da escravidão no Brasil, de Eduardo Carlos Pereira e Maria Lúcia Mott. Editora Scipione.
Berimbau, de Raquel Coelho. Editora Ática.




Projeto: Cativar e criar é só começar



Disciplinas envolvidas: Português, Arte, Redação e Literatura
Área âncora: leitura do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry

A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal,
para saberdes como deveis responder a cada um.
Colossenses, 4.6
 Apresentação
Esse projeto de leitura e aprimoramento das virtudes tem como apoio o livro de Saint-Exupéry, que nos fala ao coração, motivando uma reflexão de nossos valores e de como absorvê-los de forma lúdica e facilitadora. Para o nosso trabalho é importante ler, refletir, analisar e comparar nossas atitudes em relação ao outro e interagir com todos.
Objetivo gerador
Ter sonhos significa estar vivo. Imaginar é uma habilidade que deve ser alimentada na infância e principalmente na adolescência, pois na passagem da primeira para a segunda o aluno muitas vezes deixa de fantasiar. A falta de imaginação pode representar uma dificuldade para ele enfrentar sua realidade, conduzindo-o a um mau caminho, como o das drogas. É necessário criar oportunidades para a continuidade dos sonhos. A imaginação de hoje é a criatividade do amanhã. O sonho de hoje é a solução de um problema do amanhã.
A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
Antoine de Saint-Exupéry
Objetivos
  • Desenvolver a imaginação criadora;
  • Desenvolver habilidades de raciocínio;
  • Transformar o aprendizado em ato prazeroso, significativo e útil;
  • Estimular a atenção, a concentração e a memória;
  • Desenvolver relações espaciais;
  • Estimular a expressão e a comunicação;
  • Incentivar à prática de virtudes;
  • Refletir sobre a prática de pensar, olhar o outro e interagir com o próximo.
Atitudes
  • Apreciar e ler vários tipos de literatura;
  • Considerar a leitura como patrimônio cultural;
  • Respeitar os diferentes tipos de literatura (gêneros e nacionalidades);
  • Adotar atitude de repúdio à discriminação;
  • Preocupar-se com a própria produção e valorizar a dos colegas;
  • Trocar ideias e experiências;
  • Reconhecer e valorizar todas as formas de transmissão de conhecimento;
  • Valorizar as palavras e ações ditas para o bem comum.
Atividades
  • Os alunos leem o livro e assistem ao filme O Pequeno Príncipe no decorrer do semestre. Em seguida, realizam um debate em sala de aula, refletindo sobre atitudes e valores que norteiam essa obra de Saint Exupéry.
  • Esperando que os alunos se interessem por novas leituras e adquiram o hábito de ler, estimule-os a ler um livro por semana, variando gênero, tema e autor.
  • Reserve um caderno para escrever informações sobre todos os livros, como título, autor, gênero e sugestões de atividades para ele: resenha, reescrita do início de maneira diferente, destaque de frases marcantes, crítica, carta para o autor, interpretação de um fato, caracterização de personagens e identificação com eles...
  • Reúna os alunos que leram o mesmo título para discutir sobre ele, trocar ideias e escrever considerações sobre a obra. Procure também trabalhar alguns aspectos gramaticais em cada obra.
Esse projeto é dedicado a todas as pessoas grandes que um dia foram crianças e souberam sonhar. Que o sonho se torne realidade e que juntos façamos acontecer um futuro melhor, recheado de virtudes.
Avaliação
O desenvolvimento do projeto deve ser avaliado em diversas instâncias:
  • Avaliação contínua do desenvolvimento do aluno pelo professor;
  • Avaliação do processo coletivo;
  • Autoavaliação do aluno;
  • Avaliação contínua de cada atividade;
  • Diário de observações gerais.
Culminância
Ao final do projeto, os alunos expõem seus trabalhos na Feira da Criatividade, evento cultural de divulgação dos livros que foram livros lidos por eles nesse projeto. Para isso, eles produzirão cartazes e jornais com informações sobre as obras. É interessante promover no evento uma campanha de arrecadação de livros usados, a serem doados para crianças carentes.

Um país se faz com homens e com livros.
Monteiro Lobato
 
Autores do Projeto: Maria Cristina Lobo e Silva Neto

Vejam postagens sobre esta obra no Linguagem.

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