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sábado, 13 de abril de 2013


PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL = DESVALORIZAÇÃO E DESCASO



Atendentes de Praia Grande disse...

A senhora secretária de educação, Maura Ligía Costa Russo, em seu protesto contra a violência, deixa claro que todos nós somos profissionais valorizados, é que a diferença de nossos salários para o professor é de $22,00, o que não concordamos portanto nosso salário é 589,93, insalubridade 117,99 e uma gratificação de 50% acima do nosso salário base, dando um total de 1.032,38, sabendo que insalubridade não é salário, eu ganho somente quando estou presente fisicamente no trabalho, esse ganho é invariável, o salário do professor é de 1. 094.44 com mais 175,00 reais a mais por hora atividade e trabalho pedagógico, a diferença é de 237,06 e não de 22,00 reais sem falar nas questões de aposentadoria.

Esta administração precisa ser mais transparente com as pessoas e não usá-las politicamente para atingir seus objetivos, essa administração tem relutado em admitir nossa inserção no quadro do magistério, até mesmo porque sabemos que é de direito, uma vez que recebe verba federal para o pagamento de parte de nosso vencimentos, não existem mais diferenças entre o que fazemos e os professores, apesar de se estar tentando mascarar esta realidade, o que é verdadeiramente para ser discutido é a reorganização da nossa atividade dentro do processo administrativo, sabemos que a transposição para professora é ilegal, mas não é essa a nossa busca, apesar de que todos somos professoras, para eu entrar nessa prefeitura como atendente tenho que comprovar que tenho diploma de pedagogia ou técnico de magistério,que é formação exigida para professora.

A professora em praia grande é em grande parte contratado principalmente os que atuam na pré escola, estes contratos são de dois anos, e a atual gestão não te nenhum interesse em mudar essa situação. Uma gestão que tem como parâmetro de valorização seja ela salarial ou profissional apenas o mínimo é vergonhoso, fica a pergunta porque não ter como parâmetro a cidade de santos e Cubatão e até mesmo São Vicente,que buscam a excelência.
Pois é atendentes de Praia Grande, enquanto alguns profissionais deram sorte com suas secretarias de educação, em Angra não tivemos a mesma sorte, assim como vocês, aqui a diferença salarial entre auxiliares e professores é ainda mais gritante, chega a 100 %, isso com o recente aumento que tivemos (falaremos sobre o assunto brevemente). E o que falar da carga horária, trabalhamos 35 h semanais e o professor 22,5 h. Desta forma ganhamos a metade e trabalhamos praticamente o dobro, sem direito a recesso em julho e dezembro para nos recuperar do desgaste físico e psicológico que a profissão nos causa.

O importante é ressaltar que apesar dessas diferenças os auxiliares de recreação e berçário desenvolvem as atribuições de Professores de Educação Infantil ( cuidar e educar), enquanto os Docentes 1 qua atuam hoje nas creches municipais de Angra tentam fazer somente seu trabalho de educar, missão bem difícil, quem conhece a realidade da creche sabe disso. Afinal até mesmo o MEC sabe que o profissional que atua na educação infantil cuida e educa, só a nossa Secretária de Educação, Luciane Pereira Rabha, não sabe disso. Ahhh outros secretários de educação, do mesmo nível, por aí que também não sabem.

Nossa secretaria chama as atividades que desenvolvemos de vida diária, só para mascarar o trabalho pedagógico que desenvolvemos e não promover nosso devido reconhecimento.

Quanto a transposição de cargos, realmente é inconstitucional, mas não é o que buscamos. De acordo com uma série de documentos do MEC, quem atua em sala de aula em contato diretamente com as crianças, é professor de educação infantil, e sua formação e valorização é assegurada. Sendo assim queremos apenas o reconhecimento do que somos de fato e de direito.

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