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sexta-feira, 17 de maio de 2013



UMA LINDA HISTÓRIA - CONTADA PELA AUTORA
A NUVENZINHA NEGRA

ERA UMA VEZ UMA NUVENZINHA QUE SEMPRE FICAVA ESCONDIDINHA NO CÉU. ELA NÃO QUERIA QUE NINGUÉM, MAS, NINGUÉM MESMO, A VISSE. ESSA NUVENZINHA NÃO ERA COMO AS OUTRAS QUE PARECIAM UM CHUMAÇO DE ALGODÃO, FLOCOS DE NEVE OU PELO DE OVELHA. ELA ERA UMA NUVEM MUITO ESCURA, TÃO ESCURA QUE À NOITE, NO CANTINHO ONDE ELA SE ESCONDIA, NADA SE VIA NO CÉU, NEM AS ESTRELAS, NEM A LUA E MUITO MENOS O CÉU ACIMA DELA. ELA ERA NEGRA COMO A SOMBRA AO FECHARMOS OS NOSSOS OLHOS.

QUANDO O DIA ESTAVA CLARO, A NUVEM FICAVA OBSERVANDO AO LONGE COMO AS OUTRAS, AS NUVENZINHAS BRANCAS, DESLIZAVAM PELO CÉU EMPURRADAS PELO VENTO. O REFLEXO DO SOL FORTE, NAS NUVENS BRANQUINHAS, DOÍA OS OLHOS QUANDO SE OLHAVA MUITO PARA ELAS. AS NUVENZINHAS BRANCAS, PORÉM, NEM LIGAVAM PARA O SOL FORTE E PARECIAM TÃO FELIZES BRINCANDO ASSIM, UMAS COM AS OUTRAS. A NUVENZINHA NEGRA BEM QUE JÁ TENTARA BRINCAR COM SUAS AMIGAS BRANQUINHAS, MAS, ELA ERA TÃO PESADA QUE NÃO CONSEGUIA DESLIZAR COMO SUAS AMIGAS. O VENTO ATÉ QUE A EMPURRAVA, MAS ELA SE MOVIA DEVAGAR POR CONTA DE SEU PESO. ELA SEMPRE SE PERGUNTAVA:

_ POR QUE SERÁ QUE SOU NEGRA E PESADA E MINHAS AMIGAS SÃO TÃO BRANQUINHAS E LEVES? AI...AI...AI...QUERIA TANTO SER COMO ELAS! PODER DESLIZAR PELO CÉU PARA LÁ E PARA CÁ, EMPURRADA PELO VENTO.

MUITAS VEZES, DE SEU ESCONDERIJO NO CANTINHO DO CÉU, ELA PODIA OUVIR AS CRIANÇAS, LÁ NA TERRA, QUE FICAVAM DEITADAS, COM OS OLHOS VOLTADOS PARA O CÉU, OLHANDO PARA AS NUVENS BRANQUINHAS. UMAS CRIANÇAS DIZIAM QUE AS SUAS AMIGAS PARECIAM UM SORVETE, OUTRAS QUE ELAS PARECIAM ALGODÃO DOCE, OUTRAS AINDA DIZIAM QUE ERAM TODAS COMO MONTINHOS DE ALGODÃO. MAS, PARA ELA, A NUVENZINHA NEGRA, NENHUMA CRIANÇA NUNCA OLHAVA. POR ISSO, ELA PREFERIA FICAR ALÍ, NO SEU CANTINHO DO CÉU, PARA QUE NINGUÉM A VISSE MESMO.

ACONTECE QUE, UM DIA, ELA OUVIU ALGUÉM DIZER LÁ DA TERRA.

_ ONDE ESTÁ A NUVENZINHA NEGRA? ELA SUMIU DO CÉU. SERÁ QUE NÃO VAI APARECER MAIS?

A NUVEM NEGRA NÃO ENTENDEU PORQUE ESTAVAM PROCURANDO POR ELA LÁ DA TERRA E POR ISSO, ESCONDEU-SE MAIS AINDA PARA QUE NINGUÉM A VISSE.

OS DIAS FORAM PASSANDO E AS NUVENZINHAS BRANCAS SE ESPALHAVAM AINDA MAIS PELO CÉU. O CÉU PARECIA ESTAR CHEINHO DE FLOCOS DE NEVE BRINCANDO AO SABOR DO VENTO. SÓ QUE AS CRIANÇAS QUE ANTES, LÁ EM BAIXO NA TERRA PARECIAM FELIZES BRINCANDO DE OLHAR AS NUVENZINHAS BRANCAS, NÃO PARECIAM TÃO FELIZES COMO ANTES. PARECIAM PROCURAR ALGUMA COISA NO CÉU, MAS, NÃO ERAM POR SUAS AMIGUINHAS BRANQUINHAS. AS CRIANÇAS TINHAM UM OLHAR TRISTE. A NUVENZINHA NEGRA NÃO PODIA ENTENDER O QUE ESTAVA ACONTECENDO. ALGUMA COISA MUDARA. MAS, POR QUE SERIA?

CERTA MANHÃ, AO ACORDAR BEM CEDINHO E OLHAR PARA A TERRA, ELA OUVIU UM TRISTE LAMENTO.

_ OH! NUVENZINHA NEGRA! ONDE VOCÊ SE ESCONDEU?

A NUVENZINHA NEGRA FICOU MUITO ASSUSTADA E SE ENCOLHEU TODA NO SEU CANTINHO. COMO O LAMENTO LÁ NA TERRA CONTINUAVA, ELA SAIU DEVAGARINHO DO SEU CANTINHO E RESOLVEU DAR UMA OLHADINHA NA TERRA PARA VER QUEM PROCURAVA POR ELA, LÁ NO CÉU.

ENTÃO, DO SEU ESCONDERIJO, ELA VIU UMA LINDA MENINA DE OLHOS NEGROS E PELE AINDA MAIS NEGRA QUE BRILHAVAM AO REFLEXO DO SOL.  O SOL NAQUELA MANHÃ PARECIA ESTAR AINDA MAIS QUENTE DO QUE NOS OUTROS DIAS. MESMO COM O SOL FORTE A LHE OFUSCAR OS OLHOS, A NUVENZINHA PODE PERCEBER QUE A MENINA DEIXAVA ESCORRER UMA LÁGIMA POR SUA FACE.

ENTÃO ELA FICOU AINDA MAIS INTRIGADA. POR QUE SERÁ QUE A MENINA CHORAVA E OLHAVA PARA O CÉU PROCURANDO POR ELA?

PARECENDO RESPONDER AO QUE A NUVENZINHA NEGRA TANTO QUERIA SABER, A MENINA LÁ DA TERRA DISSE:

_OH NUVENZINHA NEGRA, POR FAVOR, APAREÇA E FAÇA CHOVER. AS PLANTINHAS ESTÃO TÃO TRISTES E SE VOCÊ NÃO APARECER, COM CERTEZA, MORRERÃO.

ENTÃO A NUVENZINHA ENTENDEU O QUE A MENINA QUERIA. ELA ESPERVA QUE A NUVENZINHA ESCURA, NEGRA, APARECESSE E FIZESSE CHOVER MOLHANDO AS PLANTINHAS DA TERRA. ELA ENTENDEU ENTÃO PORQUE ERA TÃO NEGRA. ELA ERA UMA NUVEM DE CHUVA!

RESOLVEU SAIR DEPRESSA DO SEU ESCONDERIJO E DERRAMAR SOBRE A TERRA UMA CHUVA BEM MANSA E GOSTOSA PARA DEIXAR AQUELA MENINA FELIZ. E ASSIM, FEZ! ABRIU AS SUAS TORNEIRINHAS DEIXANDO CAIR SOBRE A TERRA OS PRIMEIROS PINGOS DE CHUVA. A MENINA LÁ DA TERRA COMEÇOU A CHAMAR SEUS AMIGUINHOS E TODOS CORRIAM FELIZES DE UM LADO PARA OUTRO TOMANDO UM DELICIOSO BANHO DE CHUVA. A NUVENZINHA FICOU MUITO FELIZ POR SE SENTIR ÚTIL E ENTENDEU QUE CADA NUVENZINHA TEM SEU VALOR, SEJA ELA BRANQUINHA COMO A NEVE OU NEGRA COMO A NOITE SEM LUAR E ELA, MAIS QUE NENHUMA OUTRA, ERA MUITO QUERIDA POR TODOS DA TERRA, POIS ELA FAZIA CHOVER MOLHANDO AS PLANTAS PARA CRESCEREM FORTES E PRODUZIR ALIMENTO PARA TODAS AS PESSOAS.

E ASSIM, A NUVENZINHA NEGRA NUNCA MAIS SE ESCONDEU. ELA QUERIA SEMPRE SER VISTA POR TODOS E PASSOU A TER MUITO ORGULHO DE SUA COR.
AUTORIA: VANDA BERGER
ERA UMA VEZ UM RATO QUE VIVIA ROUBANDO QUEIJO, ONDE QUER QUE O ACHASSE. UM DIA ENCONTROU UM PEDAÇO QUE ESTAVA BEM NO FUNDO DE UM PANELÃO, NA CASA DA VOVÓ. QUANDO ESTAVA QUASE APANHANDO O QUEIJO, O PANELÃO VIROU DEIXANDO O RATINHO PRESO DEBAIXO DELE, COM SEU RABINHO DE FORA. MAS, ELE NÃO SOLTOU O QUEIJO. NAQUELA CONFUSÃO TODA NÃO VIU UMA COBRA QUE SE APROXIMAVA ABOCANHANDO-O DE UMA SÓ VEZ,  CONTORCENDO-SE DE ALEGRIA PARA ENGOLI-LO. QUE CENA INUSITADA!

A COBRA MORDENDO O RATO
O RATO MORDENDO O QUEIJO 
QUE ESTAVA NO PANELÃO!

ENTRETANTO, MESMO CONTORCENDO-SE TODA, A COBRA NÃO CONSEGUIA RETIRAR O RATO  DEBAIXO DO PANELÃO. NA CONFUSÃO, NÃO VIU A CORUJA QUE APARECEU E DE UMA BICADA QUIS ENGOLI-LA DE UMA SÓ VEZ.  QUE CENA INUSITADA!

A CORUJA MORDENDO A COBRA,
A COBRA MORDENDO O RATO
O RATO MORDENDO O QUEIJO 
QUE ESTAVA NO PANELÃO!

O GATO DA VOVÓ VENDO A CORUJA DANDO SOPA NO CHÃO, FOI DE MANSINHO PARA PEGÁ-LA. A CORUJA NÃO PERCEBEU O GATO SE APROXIMANDO. O GATINHO DEU-LHE UMA BOCADA QUERENDO DEVORÁ-LA, BALANÇANDO ALEGREMENTE O SEU RABINHO. QUE CENA INUSITADA!
O GATO MORDENDO A CORUJA
A CORUJA MORDENDO A COBRA,
A COBRA MORDENDO O RATO
O RATO MORDENDO O QUEIJO 
QUE ESTAVA NO PANELÃO!

MAS, O GATO NÃO CONTAVA COM UM CÃO QUE IA PASSANDO VENDO-O A BALANÇAR O SEU RABINHO. O CÃO DEU UM SALTO ABOCANHANDO O PROBRE GATINHO. QUE CENA INUSITADA!

O CÃO MORDENDO O GATO 
O GATO MORDENDO A CORUJA
A CORUJA MORDENDO A COBRA,
A COBRA MORDENDO O RATO
O RATO MORDENDO O QUEIJO 
QUE ESTAVA NO PANELÃO!

VOVÓ, OUVINDO AQUELA BAGUNÇA TODA, FOI DAR UMA OLHADA QUERENDO SABER O QUE ESTAVA ACONTECENDO. MAS, O QUE É ISSO? - EXCLAMOU VOVÓ!

MEU QUEIJO NA BOCA DO RATO 
O RATO NA BOCA DA COBRA
A COBRA NA BOCA DO GATO
O GATO NA BOCA DO CÃO.
E O PANELÃO JOGADO NO CHÃO!

VOVÓ PEGOU A VASSOURA PRONTA PARA ESPANTAR OS COMILÕES. E SABEM QUEM LEVOU A PIOR? CLARO QUE FOI O CÃO. VOVÓ DEU-LHE UMA VASSOURADA NO BUMBUM,  QUE ACABOU COM TODA A CONFUSÃO.
O CÃO SOLTOU O GATO,
QUE SOLTOU A CORUJA,
QUE SOLTOU A COBRA,
QUE SOLTOU O RATO,
QUE SOLTOU O QUEIJO,
QUE ESTAVA NO PANELÃO.

MAS, POBRE VOVÓ! O QUEIJO NÃO PODE APROVEITAR. ESTAVA TÃO SUJO E LAMBUZADO QUE PRECISOU SER JOGADO FORA. COM A RAIVA QUE ESTAVA, VOVÓ NÃO PRESTOU NEM ATENÇÃO AO QUE FAZIA. JOGOU O QUEIJO PARA TRÁS E FOI PARA DENTRO DE CASA RESMUNGANDO.
_ QUE BICHARADA MAIS DANADA! PENA QUE SÓ O CÃO LEVOU UMA RABANADA DA VASSOURA .

ESPEREM...ESPEREM...QUEM PENSOU QUE OS BAGUNCEIROS HAVIAM FUGIDO, ENGANOU-SE. MAL VOVÓ ENTROU EM CASA, O RATO APARECEU CORRENDO PARA PEGAR AQUELE QUEIJINHO. ENTÃO...TUDO RECOMEÇOU!

O QUEIJO FOI PARAR NA BARRIGA DO RATO,
QUE FOI PARAR NA BARRIGA DA COBRA,
QUE VIROU COMIDA DE CORUJA,
QUE FOI COMIDA PELO GATO,
QUE LEVOU UMA MORDIDA DO CÃO.
ACABANDO COM A CONFUSÃO!

E O CÃO?
AH! ESTE DORMIU EM PÉ POR MUITO TEMPO POR CAUSA DA VASSOURADA QUE A VOVÓ DEU NO SEU BUMBUMZÃO! 

Autoria: Vanda Berger
ERA UMA VEZ UM SAPINHO,
QUE SÓ DE FUGIR DA SUA LAGOA FALAVA
MESMO ENTRE MIL BEIJINHOS
MAMÃE BOAS BRONCAS LHE DAVA

MAS, O SAPINHO NÃO LIGAVA
E DE LAGOA EM LAGOA, PULAVA
QUANDO SE DEU CONTA
BEM LONGE DE SUA CASA JÁ ESTAVA.

E A NOITE CHEGOU,
AO LONGE JÁ SE OUVIA
A CORUJA A PIAR,
OS SAPOS A COAXAR,
MAS, E O SAPINHO?
SUA LAGOA NÃO SABIA ACHAR.

OS BICHOS DA NOITE COMEÇAM A VAGUEAR
E ENCONTROU UM GRILO A CRICRILAR,
SENHOR GRILO,
PODE A MINHA CASA ME LEVAR?
MAS, O GRILO NÃO PODIA
COITADO DO SAPINHO...

 
O GRILO NÃO PODIA,
O SAPINHO NÃO SABIA.
E LOGO O TATU FOI PERGUNTAR
PODE A MINHA CASA ME LEVAR?
O TATU NÃO QUERIA.
COITADO DO SAPINHO...
O TATU NÃO QUERIA,
O GRILO NÃO PODIA,
O SAPINHO NÃO SABIA.

ENCONTROU O MORCEGO A VOAR
PODE A MINHA CASA ME LEVAR?
MAS, O MORCEGO NÃO DEVIA,
COITADO DO SAPINHO...

O MORCEGO NÃO DEVIA,
O TATU NÃO QUERIA,
 
O GRILO NÃO PODIA,
O SAPINHO NÃO SABIA.
ENTÃO UMA COBRA FOI ACHAR
PODE A MINHA CASA ME LEVAR?
E A COBRA, ...CLARO QUE IRIA...
COITADO DO SAPINHO...

O MORCEGO NÃO DEVIA,
O TATU NÃO QUERIA,
O GRILO NÃO PODIA,
E O SAPINHO NÃO SABIA,
QUE A BARRIGA DA COBRA ENCHIA.


AUTORIA: VANDA BERGER
 
A contação de histórias tem, por vezes, diferentes objetivos em relação à leitura de uma história e por isso deve levar em consideração todos os fatores que podem interferir positivamente ou negativamente no processo da contação. Para as crianças, ouvir  histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu dia -a -dia. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida real.

Atualmente, com a crescente competitividade e necessária inserção no mercado de trabalho, as famílias não tem tido tempo suficiente para se dedicarem aos filhos. Por isso, a maioria das crianças não tem oportunidade de ouvir histórias no seio familiar. Cabe à  escola e principalmente a fase da Educação Infantil, assegurar que lhes não falte essa experiência tão enriquecedora e tão importante para a aprendizagem da leitura.

Algumas dicas para um bom contador de histórias.

* A escolha da história deve ser feita previamente, de acordo com a faixa etária a ser atendida. Contudo, um bom contador de histórias tem que saber adaptar-se ao público. Esse ajuste é feito ao vivo, de uma forma rápida e quase imperceptível.
* Se a assistência se distrai, há que mudar o relato, abreviando o enredo, introduzindo novas peripécias, criando suspense. Se a assistência se mostra fascinada, vale a pena prolongar o efeito e ir adiando o desfecho.
*A mesma narrativa terá de apresentar cambiantes conforme a idade das crianças e as características dos vários grupos.

Sugestões de atividades

* Conte sobretudo histórias que conheça bem e de que goste.
* Identifique previamente os acontecimentos-chave para os apresentar de forma clara e sugestiva.
* Conte a história como se estivesse a vê-la desenrolar-se por cenas.
* Ensaie em casa, em frente ao espelho, ou diante de pessoas que lhe possam dar um feedback.
* Observe as reações das crianças enquanto conta a história para poder fazer os ajustes necessários. Pode, por exemplo, aligeirar uma situação se as crianças estão assustadas ou torná-la mais dramática para envolver emocionalmente os ouvintes.
* Sempre que possível envolva as crianças no relato.
* Se as crianças exigirem que torne a contar a mesma história, deve considerar que a atividade foi um êxito.
Como envolver as crianças no relato

* Pedir às crianças que:

- repitam frases;

-façam os gestos adequados para sublinharem a ação;

- emitam os sons que a história refere (vento, bater à porta, etc.).

* Suscitar antecipações, perguntando: O que é que acham que vai acontecer a seguir?
* Suscitar o reconto em grupo, sobretudo com os alunos mais velhos.

Como suscitar o reconto em grupo

* Um ou dois alunos ajudam o educador.
* A história vai sendo contada pelas crianças e o Educador só interfere quando necessário.
* As crianças contam a história em grupos de dois ajudando-se mutuamente.
* Uma turma conta a história a outra turma.
* Cada criança escolhe o momento preferido e conta-a em pormenor acrescentando o que quiser.
* As crianças são convidadas a contar a história muito rapidamente e referindo apenas o essencial.

Contar histórias é uma arte. Muitas pessoas têm um dom especial para esta tarefa. Mas isso não significa que pessoas sem esse dom excepcional não possam tornar-se bons contadores de histórias. Com algum treinamento e alguns recursos práticos qualquer pessoa é capaz de transmitir com segurança e entusiasmo o conteúdo de uma história para pequenos.
ERA UMA VEZ UMA GALINHA GARNIZÉ MUITO BONITINHA E CHARMOSA QUE VIVIA EM UMA CASINHA BEM NO MEIO DA FLORESTA. ELA MORAVA SOZINHA E POR ISSO APRENDERA, DESDE MUITO CEDO, A DEFENDER-SE DOS PERIGOS, CONSIDERANDO QUE NA FLORESTA MORAM MUITOS ANIMAIS QUE DARIAM TUDO PARA COMER UMA DELICIOSA GALINHA GARNIZÉ NO JANTAR. MAS, A GALINHA GARNIZÉ NÃO TINHA MEDO E LEVAVA SUA VIDA COMO SE VIVESSE LONGE DOS PERIGOS. CONTUDO, ELA EVITAVA O MÁXIMO SAIR DE SUA CASA, SAINDO SÓ EM CASOS DE EXTREMA NECESSIDADE PARA EVITAR ENCONTROS INDESEJÁVEIS COM ALGUMA RAPOSA FAMINTA.
NA CASINHA DA GARNIZÉ TINHA TUDO QUE ELA PRECISAVA. UM FOGÃO À LENHA QUE ELA MESMA FIZERA PARA COZINHAR AS ESPIGAS DE MILHO QUE  ADORAVA. UMA MESA PARA FAZER AS SUAS REFEIÇÕES E UMA GOSTOSA CAMINHA DE PALHA QUE ELA ARRUMARA EM UM CANTINHO BEM ACONCHEGANTE, NO FUNDO DA CASINHA.
ACONTECE, PORÉM, QUE UM DIA, PRECISANDO DE MAIS LENHA PARA FAZER A SUA COMIDINHA, RESOLVEU SAIR EM BUSCA DE ALGUNS GRAVETOS PARA FAZER UM BELO FOGO EM SEU FOGÃO PARA COZINHAR AS ESPIGAS DE MILHO QUE COLHERA E ESTAVAM GUARDADAS EM SUA CASA.
ANTES DE SAIR, PEGOU UMA FACA PARA CORTAR OS GRAVETOS E UMA PEQUENA CESTA PARA COLOCÁ-LOS. ABRIU A PORTA BEM DEVAGAR E OLHOU EM VOLTA PARA VER SE O CAMINHO ESTAVA LIVRE, OU SEJA, SE NÃO HAVIA NENHUMA RAPOSA ESPERTA POR PERTO.
A GARNIZÉ PRECISAVA CAMINHAR ATÉ CHEGAR PERTO DO RIACHO, POIS, ERA LÁ QUE ELA IA ENCONTRAR OS GRAVETOS QUE PRECISAVA. OBSERVOU ATENTAMENTE EM VOLTA DA SUA CASA E VENDO QUE NÃO HAVIA NENHUM PERIGO, SAIU RAPIDAMENTE PARA CHEGAR AO RIACHO.
QUANDO LÁ CHEGOU, PEGOU A SUA FAQUINHA E COMEÇOU LOGO A CORTAR OS GRAVETOS GUARDANDO-OS NA CESTA. QUANDO  ESTAVA COM A CESTA QUASE CHEIA OUVIU UM BARULHO QUE VINHA DE TRÁS DE UNS ARBUSTOS. FICOU ATENTA PARA VER SE CONSEGUIA VER ALGUMA COISA.
COMO NÃO VIU NADA, CONTINUOU A CORTAR OS GRAVETOS RAPIDAMENTE PARA TERMINAR LOGO COM A TAREFA DE ENCHER A CESTA. MAS, NÃO CONSEGUIU SEU INTENTO. DE TRÁS DOS ARBUSTOS, UMA ASTUTA E ESPERTA RAPOSA DEU UM SALTO QUERENDO AGARRAR A PROBREZINHA, QUE DEIXOU CAIR SUA CESTA COM O SUSTO QUE LEVOU.


A GALINHA SAIU EM DISPARADA CORRENDO PARA SUA CASINHA, E SEM TEMPO DE ABRIR A PORTA PARA ENTRAR EM CASA,  VOOU PARA CIMA DO TELHADO, PARA QUE A RAPOSA NÃO CONSEGUISSE PEGÁ-LA. A RAPOSA, ESPERTA COMO ERA, COMEÇOU A ANDAR EM VOLTA DA CASA, ESPERANDO QUE A POBRE GALINHA O ACOMPANHASSE E ASSIM FICASSE TONTA, VINDO A CAIR AO CHÃO.
A GARNIZÉ, NÃO SABENDO DAS INTENÇÕES DA RAPOSA, FEZ EXATAMENTE O QUE QUERIA, A DANADA.  A RAPOSA ANDAVA NO CHÃO EM VOLTA DA CASA E A GALINHA ANDAVA NO TELHADO OBSERVANDO PARA ONDE IA A RAPOSA. RODOU A RAPOSA....RODOU A GALINHA... RODARAM...RODARAM... ATÉ QUE A GALINHA FICOU TONTINHA....TONTINHA....CAINDO AO CHÃO. A RAPOSA AGARROU A COITADA DA GARNIZÉ ENFIANDO-A DENTRO DE UM SACO E PÔS-SE A CAMINHO DE SUA CASA.
A POBRE GARNIZÉ PEDIU, IMPLOROU, PARA QUE A RAPOSA A DEIXASSE IR EMBORA, MAS, A RAPOSA SÓ RESPONDIA QUE ELA SERIA UM BELO JANTAR PARA SUA FAMÍLIA. COMO A RAPOSA MORAVA BEM NO FUNDO DA FLORESTA, TINHA UM LONGO CAMINHO PELA FRENTE.
A GALINHA DENTRO DO SACO REMEXIA-SE DE UM LADO PARA OUTRO PROCURANDO UM MEIO DE FUGIR. MAS, A  RAPOSA HAVIA AMARRADO A BOCA DO SACO DE TAL JEITO QUE ELA MAL CONSEGUIA RESPIRAR DENTRO DELE. DE TANTO SE REMEXER PARA LÁ E PARA CÁ, A FAQUINHA QUE LEVARA PARA CORTAR OS GRAVETOS, CAIU DE DEBAIXO DE SUA ASA.  COM O SUSTO QUE LEVARA, QUANDO A RAPOSA SALTOU-LHE EM CIMA, DEIXARA CAIR A CESTA, MAS, CONSEGUIRA SEGURAR A SUA FAQUINHA.
ENTÃO, MAIS QUE DEPRESSA DEU UM JEITO DE CORTAR O SACO, FAZENDO UM BURACO, E PULANDO BEM DEPRESSA PARA FORA DELE. QUANDO PULOU PARA O CHÃO AGARROU UMA PEDRA JOGANDO-A DENTRO DO SACO PARA QUE A RAPOSA PENSASSE QUE AINDA CARREGAVA O SEU JANTAR, OU SEJA, QUE ELA, A GALINHA GARNIZÉ, CONTINUAVA DENTRO DO SACO.
SEM DESCONFIAR DE NADA, A RAPOSA SEGUIA SEU CAMINHO PARA CASA CANTANDO ALEGREMENTE:
PARA CASA EU VOU
COM UM BELO JANTAR
QUE ESPERTO EU SOU
PRÁ FAMÍLIA ALIMENTAR

ASSIM CANTANDO, A RAPOSA FOI-SE APROXIMANDO DE SUA CASA. DE LONGE, A GALINHA GARNIZÉ OUVIU UM CHAMADO ASSIM:
_ E AÍ RAPOSINHAS, A ÁGUA JÁ ESTÁ QUENTE? ESTOU CHEGANDO COM O JANTAR.
AS RAPOSINHAS RESPONDERAM:
_ PODE TRAZER A GALINHA, QUE A ÁGUA DO CALDEIRÃO JÁ ESTÁ PELANDO DE TÃO QUENTE!
A GALINHA GARNIZÉ NÃO QUIS OUVIR MAIS NADA. DEU UM JEITO DE CORRER O MAIS QUE PODE, PARA CHEGAR RAPIDAMENTE À SUA CASA.
QUANTO A RAPOSA E AS RAPOSINHAS... BEM, ALGUNS DIZEM QUE VIRAM UMAS RAPOSAS MEIO PELADAS, OU SEJA, SEM PELO NENHUM ANDANDO PELA FLORESTA. PODE SER QUE A HISTÓRIA TENHA TERMINADO ASSIM... QUANDO A RAPOSA CHEGOU EM CASA, ACREDITANDO QUE A GALINHA GARNIZÉ AINDA ESTAVA NO SACO, JOGOU A PEDRA DENTRO DO CALDEIRÃO O QUE FEZ COM QUE A ÁGUA ENTORNASSE EM CIMA DELA E DAS RAPOSINHAS ARRANCANDO TODO O SEU PELO, OU ENTÃO, QUEM SABE, A RAPOSA PODE TER VISTO QUE A GALINHA FUGIU E ACABOU VIRANDO VEGETARIANA JUNTO COM SEUS FILHOTINHOS.
ENFIM, O QUE SEI, É QUE A GALINHA GARNIZÉ RESOLVEU COMPRAR UM FOGÃO A GÁS E NÃO PRECISA DE MAIS GRAVETOS PARA FAZER SUA COMIDINHA.

O MENINO E A ONÇA DA MONTANHA

No alto de uma montanha, onde é difícil chegar de carro e só se anda a cavalo ou a pé, havia uma casinha pequena onde moravam uma mãe e seu filho André. Lá, haviam ainda muitos animais.
Tinha a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Tinha o galo Dedé,
a galinha Formosa,
e a pata Que ...qué.

Tinha ainda o porco, Coité,
A Cachorra Perigosa,
E a onça Zezé,
Que só era vista pelo André.

A mãe de André nunca vira a onça e por isso, sempre sorria quando André dizia que tinha visto o bicho, que ele chamava de Zezé, rondando a casa.  Ele até já estava acostumado com a Zezé andando de um lado para o outro no meio dos arbustos, mas, sempre ficava de olho nela. Afinal, onça é um animal perigoso e podia querer atacá-lo.
Apesar da onça Zezé, tudo corria bem no alto daquela montanha. 
O menino André, todos os dias, fazia as suas obrigações antes de ir para a escola. Ele saía da cama bem cedinho, como é de costume na roça, para que, nenhuma de suas obrigações, ficasse por fazer. Os animais faziam um alvoroço danado antes de serem alimentados. A mãe de André não se preocupava com os animais, pois, o menino, cuidava deles direitinho.
Antes de andré sair para a escola, sua mãe sempre lhe perguntava:
_ Fez todo o seu serviço? E André respondia:
Dei capim  a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Dei milho ao galo Dedé,
a galinha Formosa,
e a pata Que ...qué.

Dei ração ao porco, Coité,
à Cachorra Perigosa,
E eu sou o menino André.

Depois saía para a escola.

Mas, sua mãe, sem ao menos olhar para André e sem terminar de ouvir o que ele dizia saia andando a fim de cuidar de seus afazeres do dia.
No outro dia, era a mesma coisa. André fazia tudo igualzinho ao dia anterior. Cuidava da alimentação dos animais para acabar com seu alvoroço. E sua mãe novamente lhe perguntava:
_ Fez todo o seu serviço? E André respondia:
Dei capim  a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Dei milho ao galo Dedé,
a galinha Formosa,
e a pata Que ...qué.

Dei ração ao porco, Coité,
à Cachorra Perigosa,
E eu sou o menino André.

Depois saía para a escola.

Sua mãe, como de costume, não ouvia direito o que dizia o menino e punha-se à caminho de seus afazeres.

Um dia, porém, aconteceu uma coisa diferente naquela montanha. André levantou-se cedinho para fazer seu serviço e depois ir à escola. Fez tudo como todos os dias  e mamãe lhe perguntou:

_ Fez todo o seu serviço? E André respondeu:

Dei capim  a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Dei milho ao galo Dedé,
a galinha Formosa,
e a pata Que ...qué.

Dei ração ao porco, Coité,
..................................................
E eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

Quando André terminou o seu relato do dia, sua mãe não lhe ouvia mais, pois, já estava longe. O que será que estava diferente nesse dia? Ah! Ele não deu ração à cachorrinha Perigosa. Onde será que esta estava?

No outro dia, André levantou-se cedinho para fazer seu serviço e depois ir à escola. Lá fora não havia mais tanto alvoroço. Mas, André fez tudo igualzinho e mamãe lhe perguntou:

_ Fez todo o seu serviço? E André respondeu:

Dei capim  a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Dei milho ao galo Dedé,
a galinha Formosa,
e a pata Que ...qué.

.....................................
....................................
E eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

O que será que estava diferente nesse dia? Ah! Ele não deu ração ao porco Coité? Onde será que o porquinho estava?

No outro dia, pela manhã, lá na montanha, já não havia mais tanto barulho. André levantou-se como de costume bem cedo e foi tratar de fazer suas obrigações. Quando terminou, sua mãe lhe perguntou;

_ Fez todo o seu serviço? E André respondeu:
Dei capim a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Dei milho ao galo Dedé,
a galinha Formosa,
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E eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

Lá de longe sua mãe ouviu poucas palavras de seu relato, pois, estava a correr para fazer seu serviço. Por isso, não  notou que havia alguma coisa diferente na fala do menino. 

Tinha alguma coisa diferente nesse dia? Ah! Ele não deu milho  a pata Que...qué. Onde será que a pata estava?
Mais uma manhã e André acordou cedo, e mesmo sem ouvir muito barulho dos animais lá fora, foi fazer suas obrigações. Quando retornou, sua mãe lhe perguntou?
_ Fez todo o seu serviço? E André respondeu:
Dei capim a égua Salomé
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Dei milho ao galo Dedé
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E eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

Lá de longe ele ouviu a sua mãe dizer. _É, eu sei que você é o menino André.
Mas, como todos os dias, nesse, também tinha alguma coisa diferente? Ah! Ele não deu milho à galinha Formosa. Onde será que a galinha estava?
Outro dia, e tudo igual. Só não estava tão igual como antes porque o lugar estava cada dia mais silencioso. André levantou-se cedinho e fez os seus afazeres, retornou e sua mãe lhe perguntou:
_ Fez todo o seu serviço? E André respondeu:
Dei capim a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

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E eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

E sua mãe outra vez já estava longe sem ouvir o que dizia o menino.

Mas, havia alguma coisa diferente nesse dia? Ah! Ele não deu milho ao galo Dedé.

Na nova manhã, André levantou-se, assustou-se um pouco com o silêncio e logo foi tratar de suas obrigações. Retornando, sua mãe lhe perguntou:

_ Fez todo o seu serviço? E André respondeu:

Dei capim a égua Salomé,
E a vaca Mimosa,
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E eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

Como em todas as outras manhãs, sua mãe apenas ouviu o que André começava a falar e saia andando em busca de seus afazeres.

Havia algo diferente no relato do menino André. O que será? Ah! Ele não deu capim a cabra Mé...mé. Onde será que Mé...mé estava?

Na nova manhã, André acordou e ficou a pensar sobre aquele silêncio terrível que se abatera no lugar, levantou-se e logo foi tratar de suas obrigações. Retornando, sua mãe lhe perguntou:

_ Fez todo o seu serviço? E André só respondeu:

Dei capim a égua Salomé
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eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

Nada de novo foi notado por sua mãe que já ia longe cuidando de seu serviço.

Havia alguma coisa diferente também nesse dia? Ah! Ele não deu capim à vaca Mimosa. Onde será que Mimosa estava?

Mais um dia amanheceu na montanha. André abriu seus olhos e o silêncio da montanha deixou –o arrepiado. Levantou-se e saiu. Retornando, sua mãe lhe perguntou:

_ Fez todo o seu serviço? E André só respondeu:

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eu sou o menino André.

Depois saiu para a escola.

Havia alguma coisa diferente também nesse dia? Ele não deu capim à égua Salomé. Onde será que estava Salomé  e todos os outros animais?

Sua mãe saiu para cuidar de seus afazeres, mas, ficou pensativa, pois, notou que tinha algo diferente naquele dia sem, contudo, descobrir o que era.

E chegou o novo dia. A manhã estava bonita e o sol brilhava por entre as folhas das árvores.  Lá fora havia um silêncio total. André levantou-se no mesmo horário e saiu porta afora. Sua mãe não tivera tempo de lhe oferecer um pouco de café. Logo mais ouviu um barulho e sem ao menos virar-se para ver quem ou o que era, perguntou?

_ Fez todo o seu serviço? E a onça respondeu:

Tinha a égua Salomé,
a vaca Mimosa,
e a cabra Mé...mé.

Tinha o galo Dedé,
a galinha Formosa,
e a pata Que ...qué.

Tinha ainda o porco, Coité,
A Cachorra Perigosa,
E o menino André.

Comi todos e para sobremesa,
Vou comer você,
eu sou a onça Zezé!

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