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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
GifO PRALER é uma iniciativa do MEC, em consonância com as políticas educacionais
de investimento no processo de alfabetização no início da escolarização.
Tem como objetivo oferecer um curso de formação continuada para complementar
as ações já em desenvolvimento na Seduc e dinamizar o processo educacional
relativo à aquisição e aprendizagem da leitura e escrita da língua materna.
O programa também busca resgatar e valorizar as experiências e os saberes do
professor, assim como promover a reflexão sobre a ação educativa, de forma que
ele seja sujeito do processo educacional sob sua responsabilidade.
A proposta pedagógica do PRALER privilegia o desenvolvimento da consciência
fonológica do sistema da língua (a correspondência fonema-grafema) e a construção
de procedimentos mais amplos de leitura, a partir do convívio intenso dos alunos com textos de diversos gêneros.
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AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 2 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 5 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 4 – Professor
Caderno Teoria e Prática 2
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 1 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 4 – Aluno
Caderno Teoria e Prática 1
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 3 – Professor
Caderno Teoria e Prática 3
Caderno Teoria e Prática 4
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 3 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 1 – Professor
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 5 – Professor
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 2 – Professor
Caderno Teoria e Prática 6
Caderno Teoria e Prática 5
Resumo - FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE L.S. VYGOTSKY
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Interação entre aprendizado e desenvolvimento
Para Vygotsky, as concepções sobre a relação entre os processos de aprendizado e desenvolvimento reduzem-se a três posições teóricas, todas por ele rejeitadas:
1a - Parte da premissa que o aprendizado segue a trilha do desenvolvimento, pressupondo que o desenvolvimento é independente do aprendizado. O aprendizado seria um processo externo que se utiliza dos avanços do desenvolvimento mas não o impulsiona nem altera seu curso. O desenvolvimento (ou maturação) é considerado pré-condição para o aprendizado e nunca o resultado dele. Se as funções mentais de uma criança não amadureceram o suficiente para aprender um determinado assunto, nenhuma instrução se mostrará útil. Piaget seria representante desta linha;
2a - Postula que aprendizagem é desenvolvimento. O desenvolvimento é visto como o domínio dos reflexos condicionados. A diferença com relação ao primeiro grupo relaciona-se ao tempo. Para os primeiros, o desenvolvimento precede a aprendizagem. Para estes, os dois processos são simultâneos. James representa esta linha;
3a - Tenta superar os extremos das duas primeiras, combinando-as. Para os defensores desta linha (Koffka, gestaltistas), o desenvolvimento se baseia em dois processos diferentes (maturação e aprendizado), porém relacionados e mutuamente dependentes, sendo que um influencia o outro. Assim, a maturação (desenvolvimento do sistema nervoso) torna possível o aprendizado e este estimula a maturação. Assim, ao aprender determinada operação, a criança cria estruturas mentais de um certo tipo. independentemente dos materiais e elementos envolvidos.
Portanto, o desenvolvimento é sempre um conjunto maior que o aprendizado.
Segundo Vygotsky, essa discussão leva a um velho problema pedagógico: a relação entre disciplina formal e transferência de aprendizagem. Movimentos pedagógicos tradicionais têm justificado a ênfase em disciplinas aparentemente irrelevantes para a vida diária (línguas clássicas, por exemplo), por sua influência sobre o desenvolvimento global: se o estudante aumenta sua atenção ao estudar gramática latina, aumentaria sua capacidade de focalizar atenção sobre qualquer outra tarefa. O pressuposto é que as capacidades mentais funcionam independentemente do material com que operam. Para o autor, Thorndike e Woodworth desmontaram esse argumento ao demonstrar, por exemplo, que a velocidade de somar números não está relacionada à velocidade de dizer antônimos.
Zona de desenvolvimento proximal : uma nova abordagem
Vigotsky apresenta uma nova posição com relação às três anteriores. Oaprendizado, diz ele, começa muito antes de as crianças frequentarem a escola. Qualquer situação de aprendizado escolar tem uma história prévia. Por exemplo, antes de aprender aritmética a criança já lidou com noções de quantidade, de adição e outras operações, de comparação de tamanhos etc. A diferença é que o aprendizado escolar está voltado para a assimilação de fundamentos do conhecimento científico. Diz o autor: "Aprendizagem e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança" (p. 95). O aprendizado escolar produz algo novo no desenvolvimento da criança, além da pura sistematização. Para esclarecer esse "algo novo", Vygotsky apresenta o conceito de zona de desenvolvimento proximal. Para ele, existem dois níveis de desenvolvimento:
1° - nível de desenvolvimento real, que é o resultado ou produto final de ciclos de desenvolvimento já completados. Por exemplo, a idade mental de uma criança medida num teste. Esse nível é dado por aquilo que a criança consegue fazer por si mesma, isto é, pela solução independente de problemas. Ele caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente.
2° - nível de desenvolvimento proximal, que define as funções que estão em processo de maturação, o estado dinâmico de desenvolvimento: é a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. O nível de desenvolvimento proximal é determinado através da solução de problemas sob a orientação de adultos e em colaboração com companheiros mais capazes (quando o professor inicia a solução e a criança completa, por exemplo). Ele caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente.
Assim, aquilo que é zona de desenvolvimento proximal hoje será zona de desenvolvimento real amanhã. Ou, em outras palavras, o que a criança faz hoje com assistência, amanhã fará sozinha.
O conceito de zona de desenvolvimento proximal leva a uma reavaliação do papel da imitação no aprendizado. Para Vygotsky, a imitação não é um processo meramente mecânico, uma pessoa só consegue imitar aquilo que está no seu nível de desenvolvimento. Por exemplo, se o professor usa material concreto para resolver um problema, a criança entende; caso ele utilize processos matemáticos superiores, a criança não compreende a solução, não importa quantas vezes a copie.
Uma consequência disso é a mudança nas conclusões que podem ser tiradas de testes diagnósticos de desenvolvimento. A zona de desenvolvimento real medida pelos testes orienta "o aprendizado de ontem", isto é, os estágios já completados, sendo, portanto, ineficaz para orientar o aprendizado futuro. A zona de desenvolvimento proximal permite propor uma nova fórmula: o bom aprendizado é aquele que se adianta ao desenvolvimento. Assim, para Vygotsky, o aprendizado desperta processos internos de desenvolvimento que são capazes de operar somente quando a criança interage em seu ambiente e em cooperação com seus companheiros, uma vez internalizados, esses processos tornam-se aquisições independentes.
A grande diferença do homem com o animal é que este último não consegue resolver problemas de forma independente, por mais que seja treinado.
Resumindo: para Vygotsky, os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de aprendizado. O desenvolvimento progride de forma mais lenta e atrás de aprendizado.
O papel do brinquedo no desenvolvimento
Para Vygotsky, o brinquedo exerce enorme influência na promoção do desenvolvimento infantil, apesar de não ser o aspecto predominante da infância. Para ele, o termo brinquedo refere-se essencialmente ao ato de brincar, à atividade. Embora mencione modalidades diferentes de brinquedos, como jogos esportivos, seu foco é o estudo dos jogos de papéis ou brincadeiras de faz-de-conta (mamãe e filhinha, por exemplo), típicas de crianças que aprendem a falar e, portanto, já são capazes de representar simbolicamente e envolver-se em situações imaginárias. A característica definidora do brinquedo, por excelência, é a situação imaginária.
A imaginação é uma função da consciência que surge da ação. É atividade consciente, um modo de funcionamento psicológico especificamente humano, não presente na consciência da criança muito pequena (com menos de três anos) e inexistente nos animais. A criança muito pequena quer a satisfação imediata de seus desejos. Ela não consegue agir de forma independente daquilo que vê, há uma fusão entre o que é visto e seu significado, um exemplo é a seguinte situação: "Tânia está sentada. Pede-se à criança que repita a frase: Tânia está de pé. Ela mudará a frase para: Tânia está sentada".
É na idade pré-escolar que ocorre a diferenciação entre o campo de significado e o campo de visão. O pensamento passa, de regido pelos objetos externos, a regido pelas idéias. A criança começa a utilizar materiais para representar a realidade ausente. Por exemplo, um cabo de vassoura representa um cavalo. Diz o autor: "A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente daquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que ela vê" (p. 110). Mas essa transformação -separar o pensamento (significado da palavra) do objeto - não se realiza de uma só vez. O objeto torna-se o pivô da separação entre o pensamento e o objeto real. Então, para imaginar um cavalo, a criança usa um "cavalo" de pau. Vygotsky situa o começo da imaginação humana na idade de três anos.
O brinquedo é uma forma de satisfazer os desejos não realizáveis da criança, de suprir a necessidade que ela tem de agir em relação mundo adulto, extrapolando o universo dos objetos a que ela tem acesso. É através do brinquedo que ela pode dirigir um carro ou preparar uma refeição, por exemplo. A brincadeira é uma forma de resolver um impasse: a necessidade de ação da criança, com gratificação imediata versus a impossibilidade de executar essas ações na vida real e lidar com desejos que só podem ser satisfeitos no futuro. Essa contradição é explorada e resolvida temporariamente através do brinquedo.
Projetando-se nas atividades adultas de sua cultura, a criança procura ser coerente com os papéis assumidos e seguir as regras de comportamento adequadas à situação representada. Por exemplo, ao imaginar-se como mãe de sua boneca, a menina faz questão de obedecer as regras do comportamento maternal. Ensaia, assim, seus futuros papéis e valores. Nesse processo, a imitação também ganha destaque: imitar os mais velhos gera desenvolvimento intelectual e do pensamento abstrato. O esforço de manter a fidelidade ao que observa faz com a criança atue num nível mais avançado ao habitual para sua idade. "No brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade" (p. 117), diz Vygotsky. Assim, ao atuar no mundo imaginário, seguindo suas regras, cria-se uma zona de desenvolvimento proximal, pois há o impulso em direção a conceitos e processos em desenvolvimento.
O prazer não é a característica que define o brinquedo. Ele preenche uma necessidade da criança. Para Vygotsky, o mais importante no jogo de papéis de que as crianças participam é induzi-las a adquirir regras de comportamento. Toda situação imaginária contém regras de comportamento, assim como todo jogo de regras contém uma situação imaginária. No brinquedo a criança tem que ter autocontrole, tem que agir contra o impulso imediato, uma vez que deve seguir as regras. Satisfazer as regras torna-se um desejo para a criança e é esse o atributo essencial do brinquedo.
Para Vygotsky, o brinquedo é o mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. "A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade de brinquedo" (p. 117), diz ele. E mais adiante: "Na idade escolar, o brinquedo não desaparece mas permeia a atitude em relação à realidade" (p. 118). A instrução e o aprendizado na escola também estão avançados em relação ao desenvolvimento cognitivo. Tanto o brinquedo quanto a instrução escolar criam uma zona de desenvolvimento proximal.
A pré-história da linguagem escrita
A conquista da linguagem é um marco no desenvolvimento do homem. Ela possibilita, dentre outras coisas, que o homem planeje a solução para um problema antes de sua execução. O domínio da linguagem oral promove mudanças profundas, pois permite à criança organizar seu modo de agir e pensar e formas mais complexas de se relacionar com o mundo.
A aquisição da linguagem escrita representa um novo salto no desenvolvimento da pessoa e provoca uma mudança radical das características psicointelectuais da criança. Para Vygotsky, esse complexo sistema de signos que é a linguagem escrita fornece um novo instrumento de pensamento à criança, permite outra forma de acesso ao patrimônio cultural da humanidade (contido nos livros e outros tipos de textos) e promove novas formas de relacionamento com as outras pessoas e com o conhecimento.
O aprendizado da escrita - produto cultural construído ao longo da história da humanidade - é um processo bastante complexo e começa muito antes de o professor colocar um lápis na mão da criança pela primeira vez. Vigotsky critica o ensino da escrita apenas como habilidade motora. Diz ele: "Ensina-se a criança a desenhar letras e a construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito que acaba-se obscurecendo a linguagem escrita como tal" (p. 119). A linguagem escrita é diferente da falada, pois exige um "treinamento artificial" que requer esforços e atenção enormes por parte do aluno e do professor. Então há o perigo de relegar-se a linguagem escrita viva a um segundo plano, com ênfase na técnica (como aprender a tocar piano).
A escrita é um sistema de representação simbólica da realidade bastante sofisticado. O processo de desenvolvimento da linguagem escrita pode parecer desconexo e confuso mas possui uma linha histórica unificada que conduz às formas superiores da linguagem escrita. Isso significa que:
num primeiro momento, a linguagem escrita constitui um simbolismo de segunda ordem, ou seja, um sistema de signos que designam os sons e as palavras da linguagem falada; a linguagem falada constitui um sistema de símbolos de primeira ordem, isto é, signos de entidades reais e suas relações;
gradualmente há uma reversão a um estágio de primeira ordem: a língua falada desaparece como elo intermediário e a linguagem escrita adquire um caráter de simbolismo direto, passando a ser percebida da mesma maneira que a linguagem falada.
Vygotsky aponta uma continuidade entre as diversas representações simbólicas da realidade que a criança realiza: gestos, desenhos, brinquedos. Estas atividades, como formas de representação simbólica, contribuem para o processo de aquisição da linguagem escrita. A história do desenvolvimento da linguagem escrita na criança começa com o aparecimento do gesto como "signo visual inicial que contém a futura escrita da criança como uma semente contém um futuro carvalho" (p. 121). Os signos são a fixação de gestos. Para Vygotsky, há uma íntima relação entre a representação por gestos e a representação pelos primeiros rabiscos e desenhos das crianças.
O brinquedo, ao exercer uma função simbólica, também está ligado à linguagem escrita. O brinquedo simbólico é uma espécie de "fala" através de gestos que dá significado aos objetos usados para brincar. Por exemplo: um livro designa uma casa, um lápis significa uma pessoa.
A criança só começa a desenhar quando a linguagem falada já alcançou grande progresso. A esse respeito, Vygotsky diz: "O desenho é uma linguagem gráfica que surge tendo por base a linguagem verbal" (p. 127), sendo considerado, portanto, um estágio preliminar no desenvolvimento da linguagem escrita. Para Vygotsky (citando Hetzer), a fala é a representação simbólica primária, base de todos os demais sistemas de signos. Na idade escolar, a criança apresenta uma tendência de passar de uma escrita pictográfica (baseada na representação simplificada dos objetos da realidade) para uma escrita ideográfica (representações através de sinais simbólicos abstratos). Gradualmente as crianças substituem traços indiferenciados por rabiscos simbolizadores, substituídos, por sua vez, por pequenas figuras e desenhos e, finalmente, pelos signos. Para chegar a isso, a criança precisa descobrir que, além de coisas, pode-se desenhar a fala. O desenvolvimento da linguagem escrita se dá pelo deslocamento do desenho de coisas para o desenho de palavras. Assim, o brinquedo de faz-de-conta, o desenho e a escrita são momentos diferentes de um processo unificado de desenvolvimento da linguagem escrita. Desenhar e brincar são, portanto, estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita.
A partir dessas descobertas, Vygotsky chega a três conclusões de caráter prático:
1ª - seria natural transferir o ensino da escrita para a pré-escola, pois as crianças mais novas já são capazes de descobrir a função simbólica da escrita;
2ª - a escrita deve ter significado para as crianças, a necessidade de aprender a escrever deve ser despertada e vista como necessária e relevante para a vida: "Só então poderemos estar certos de que ela se desenvolverá não como hábito de mãos e dedos, mas como uma forma nova e complexa de linguagem" (p. 133);
3ª - há necessidade de a escrita ser ensinada naturalmente: os aspectos motores devem ser acoplados ao brinquedo e o escrever deve ser "cultivado" ao invés de "imposto". A criança deve ver a escrita como momento natural de seu desenvolvimento e não como treinamento imposto de fora para dentro: "o que se deve fazer é ensinar às crianças a linguagem escrita, e não apenas a escrita das letras" (p. 134), diz Vygotsky.
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Retirado do site Professor Efetivo
Postado por Andrea Perez Leinat às 12:42 Nenhum comentário:
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Resumo - APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO: UM PROCESSO SÓCIO-HISTÓRICO Vygotsky - Marta Kohl De Oliveira
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Palavras-chave: mediação, internalização, intrapessoal, maturacionista, ZPD – Zona de desenvolvimento proximal
A professora Marta Kohl de Oliveira, neste livro, ressalta importantes pontos na teoria de Vygotsky:
- “o homem biológico transforma-se em social por meio de um processo de internalização de atividades, comportamentos e signos culturalmente desenvolvidos”
- a obra de Vygotsky é apenas um esboço de um projeto;
- um grande problema na área da educação no Brasil é a tentativa de se estabelecer uma proposta pedagógica única, baseada numa idéia de escolha da melhor teoria, principalmente nos confrontos entre as teorias de Vygotsky e Piaget.
E a autora considera, ainda, que estes autores nos trazem uma enorme contribuição, destacando que a melhor forma de atuação será a de compreender o melhor possível cada abordagem para que haja um real aprimoramento da reflexão sobre o objeto a ser estudado.
Vivemos hoje um momento em que as ciências em geral, e as ciências humanas em particular, tendem a buscar áreas de intersecção, formas de integrar o conhecimento acumulado, de modo a alcançar uma compreensão mais completa de seus objetos. A interdisciplinaridade e a abordagem qualitativa têm, pois, forte apelo para o pensamento contemporâneo.
Do mesmo modo, a idéia do ser humano como imerso num contexto histórico e a ênfase em seus processos de transformação também são proposições muito importantes no ideário contemporâneo.
A discussão do pensamento Vygotsky na área da educação e da psicologia nos remete a uma reflexão sobre as relações entre este autor e Piaget.
No Brasil, Piaget tem sido a referência teórica básica nessas áreas e a penetração das ideias de Vygotsky sugere, inevitavelmente, um confronto entre as teorias dos dois autores.
Eles nasceram no mesmo ano de 189), mas Vygotsky teve uma vida muito mais curta: Piaget faleceu quase cinqüenta anos depois de Vygotsky. Vygotsky chegou a ler e discutir, em seus textos, os dois primeiros trabalhos de Piaget (A linguagem e o pensamento da criança, de 1923, e O raciocínio na criança, de 1924). Piaget, por outro lado, só foi tomar conhecimento da obra de Vygotsky aproximadamente 25 anos depois de sua morte, tendo escrito o texto “Comentários sobre as observações críticas de Vygotsky”, como apêndice à edição norte-americana de 1962 do livro Pensamento e linguagem, de Vygotsky.
Vygotsky foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa ao insistir em que as funções psicológicas são um produto da atividade cerebral, explicando a transformação dos processos psicológicos elementares em processos complexos dentro da história.
Ele enfatizava o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo. A questão central de sua obra é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio, por meio de um processo denominado mediação.
As concepções de Vygotsky sobre o processo de formação de conceitos remetem às relações entre pensamento e linguagem, à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana. O autor propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela cultura.
Suas concepções sobre o funcionamento do cérebro humano colocam que (...) “o cérebro é a base biológica, e suas peculiaridades definem limites e possibilidades para o desenvolvimento humano.”
Essas concepções fundamentam sua idéia de que as funções psicológicas superiores (por ex. linguagem, memória) são construídas ao longo da história social do homem em sua relação com o mundo. Assim, as funções psicológicas superiores referem-se a processos voluntários, ações conscientes, mecanismos intencionais e dependem de processos de aprendizagem.
Atenção
A ideia central para a compreensão das concepções de Vygotsky sobre o desenvolvimento humano como processo sócio-histórico é a ideia de mediação: enquanto sujeito do conhecimento, o homem não tem acesso direto aos objetos, mas acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos sistemas simbólicos de que dispõe. Portanto, ele enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações, ou seja, o conhecimento não está sendo visto como uma ação do sujeito sobre a realidade, assim como no construtivismo, mas pela mediação feita por outros sujeitos. O outro social pode apresentar-se por meio de objetos, da organização do ambiente, do mundo cultural que rodeia o indivíduo.
A linguagem, sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto qualitativo na evolução da espécie. É ela que fornece os conceitos, as formas de organização do real, a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. É por meio dela que as funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas. Sendo assim, sociedades e culturas diferentes produzem estruturas diferenciadas.
A culturafornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade, ou seja, o universo de significações que permite construir a interpretação do mundo real. Ela dá o local de negociações no qual seus membros estão em constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significações.
O processo de internalização é fundamental para o desenvolvimento do funcionamento psicológico humano. A internalização envolve uma atividade externa que deve ser modificada para tornar-se uma atividade interna - é interpessoal e se torna intrapessoal.
Vygotsky usa o termo função mental para se referir aos processos de pensamento: memória, percepção e atenção; sustenta que o pensamento tem origem na motivação, no interesse, na necessidade, no impulso, no afeto e na emoção.
A interação social e o instrumento lingüístico são decisivos para a zona de desenvolvimento proximal (ZDP).
Para J. Piaget, dentro da reflexão construtivista, desenvolvimento e aprendizagem se interrelacionam, sendo a aprendizagem a alavanca do desenvolvimento. A perspectiva piagetiana é considerada maturacionista, no sentido de que ela preza o desenvolvimento das funções biológicas – que é o desenvolvimento - como base para os avanços na aprendizagem. Já na chamada perspectiva sócio-interacionista, sócio-cultural ou sócio-histórica, abordada por L. Vygotsky, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em um meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos.
Os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo.
Existem, pelo menos, dois níveis de desenvolvimento identificados por Vygotsky: um, o nívelreal, já adquirido ou formado, que determina o que a criança é capaz de fazer por si própria, e o outro, potencial, ou seja, a capacidade de aprender com outra pessoa. Essa interação e sua relação com a imbricação entre os processos de ensino e aprendizagem podem ser melhor compreendidos quando nos remetemos ao conceito de ZDP.
Para Vygotsky (1996), Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente. São as aprendizagens que ocorrem na ZDP que fazem com que a criança se desenvolva ainda mais, ou seja, desenvolvimento com aprendizagem na ZDP leva a mais desenvolvimento. Por isto dizemos que, para Vygotsky, tais processos são indissociáveis.
A aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo abertura nas zonas (distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto; potencialidade para aprender, que não é a mesma para todas as pessoas; distância entre os níveis de desenvolvimento real e potencial) nos quais as interações sociais são o centro, estando então, ambos os processos - aprendizagem e desenvolvimento - interrelacionados; assim, um conceito novo que se pretenda trabalhar, como por exemplo, em matemática, requer sempre um grau de experiência anterior para a criança.
O desenvolvimento cognitivo é produzido pelo processo de internalização da interação social com materiais fornecidos pela cultura, sendo que o processo se constrói de fora para dentro. Para Vygotsky, a atividade do sujeito refere-se ao domínio dos instrumentos de mediação, inclusive sua transformação por uma atividade mental.
Para ele, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais.
É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Trata-se de um processo que caminha do plano social - relações interpessoais - para o plano individual interno - relações intrapessoais.
Portanto, a escolaé o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo de ensino-aprendizagem.
O professor tem o papel explícito de interferir neste processo, diferentemente de situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural. É o papel do docente, portanto, que provoca avanços dos alunos e isto se torna possível com a interferência do educador na zona de desenvolvimento proximal (ZDP).
Vemos ainda como fator relevante para a educação, decorrente das interpretações das teorias de Vygotsky, a importância da atuação dos outros membros do grupo social na mediação entre a cultura e o indivíduo, pois uma intervenção deliberada desses membros da cultura, nessa perspectiva, é essencial no processo de desenvolvimento. Isso nos mostra os processos pedagógicos como intencionais, deliberados, sendo o objeto dessa intervenção a construção de conceitos.
O aluno não é somente o sujeito da aprendizagem; ele é aquele que aprende, junto ao outro, o que o seu grupo social produz, como por exemplo: valores, linguagem e o próprio conhecimento.
A formação de conceitos espontâneosou cotidianos, desenvolvidos no decorrer das interações sociais, diferencia-se dos conceitos científicos adquiridos pelo ensino, parte de um sistema organizado de conhecimentos.
A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na interação com outras pessoas.
Ao observar a zona proximal, o educador pode orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real. Nesse processo, o ensino deve passar do grupo para o indivíduo. Em outras palavras, o ambiente influenciaria a internalização das atividades cognitivas no indivíduo, de modo que o aprendizado gere o desenvolvimento. Portanto, o desenvolvimento mental só pode realizar-se por intermédio do aprendizado.
“O desenvolvimento (...) quando se refere à constituição dos Processos Psicológicos Superiores, poderia ser descrito como a apropriação progressiva de novos instrumentos de mediação ou como o domínio de formas mais avançadas de iguais instrumentos (...) (Esse domínio) implica reorganizações psicológicas que indicariam, precisamente, progressos no desenvolvimento psicológico. Progressos que (...) não significam a substituição de funções psicológicas por outras mais avançadas, mas, por uma espécie de integração dialética, as funções psicológicas mais avançadas reorganizam o funcionamento psicológico global variando fundamentalmente as inter-relações funcionais entre os diversos processos psicológicos.”
O Biológico e o cultural: os desdobramentos do pensamento de Vygotsky.
A professora Marta Kohl de Oliveira aborda neste capítulo, três aspectos fundamentais:
- o funcionamento cerebral como suporte biológico do funcionamento psicológico;
- a influência da cultura no desenvolvimento cognitivo dos indivíduos;
- a atividade do homem no mundo, inserida num sistema de relações sociais, como o principal foco de interesse dos estudos em psicologia.
Um dos pilares do pensamento de Vygotsky é a idéia de que as funções mentais superiores são construídas ao longo da história social do homem, a história social objetiva tem um papel essencial no desenvolvimento psicológico que não pode ser buscado em propriedades naturais do sistema nervoso, ou seja, o cérebro é um sistema aberto em constante interação com o meio, este meio será capaz de transformar suas estruturas e mecanismos de funcionamento, podendo se adaptar a diferentes necessidades e servindo a diversas funções estabelecidas na história do homem.
Luria (um de seus colaboradores) aprofunda em sua obra a questão da estrutura básica do cérebro em três unidades: a unidade para regulação da atividade cerebral e do estado de vigília; a unidade para recebimento, análise e armazenamento de informações; a unidade para programação, regulação e controle da atividade. Atividade psicológica é para Luria um sistema complexo que envolve a operação simultânea de três unidades funcionais: percepção visual; a análise da síntese da informação recebida pelo sistema visual; os movimentos dos olhos pelas várias partes do objeto a ser percebido. Outro aspecto importante refere-se à organização cerebral, cuja idéia é a de que a estrutura dos processos mentais e relações entre os vários sistemas funcionais transformam-se ao longo do desenvolvimento individual. Outro importante colaborador de Vygotsky foi Alexei Leontiev, para quem as atividades humanas são formas de relação do homem com o mundo, dirigidas por motivos, por fins a serem alcançados, ou seja, o homem orienta-se por objetivos, planeja suas ações agindo de forma intencional. Leontiev distingue a estrutura da atividade humana em três níveis de funcionamento: a atividade propriamente dita, as ações e as operações.
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Retirado do site Professor Efetivo
Postado por Andrea Perez Leinat às 12:30 Nenhum comentário:
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016
SME de São Paulo disponibiliza caderno de apoio a aprendizagem para download
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Os Cadernos de Apoio e Aprendizagem, destinados aos estudantes dos nove
anos do Ensino Fundamental, têm como finalidade contribuir para o trabalho docente visando à melhoria das aprendizagens dos alunos. Sua elaboração teve como
critérios para seleção das atividades as dificuldades apresentadas pelos alunos
na Prova São Paulo e na Prova da Cidade.
Na área de Língua Portuguesa, estes cadernos foram preparados de modo a
contemplar as esferas discursivas: jornalística, cotidiana, literária (prosa e poesia)
e escolar.
Na área de Matemática, os blocos de conteúdos contemplados são: espaço e
forma, grandezas e medidas, números, operações, tratamento da informação.
Na área de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, estes cadernos foram preparados
de modo a contemplar as esferas discursivas contidas nos documentos de Orientações Curriculares e Proposição de Aprendizagem para o Ensino Fundamental – Língua Brasileira de Sinais, organizado por especialistas da área da surdez e coordenado pela Diretoria de Orientação Técnica – Educação Especial.
No Eixo Natureza e Sociedade buscou-se a articulação entre os componentes
curriculares de Ciências Naturais, Geografia e História, abrangendo tanto os aspectos naturais (físicos – biológicos), como também os sociais / culturais (construídos nas
relações entre as pessoas e das pessoas com o mundo). O objetivo é de subsidiar e complementar as ações realizadas pelos professores do Ensino Fundamental I.
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Língua Portuguesa – Matemática – 1º ao 9º ano
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalS
MESP/cadernos
Libras – 1º ao 5º ano (os arquivos estarão entre as páginas 3 e 5)
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Search#/Parameter/libras
Natureza e Sociedade – 1º ao 5º ano (clique na guia arquivos)
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Search#/Parameter/natureza
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Retirado do site SME
Postado por Andrea Perez Leinat às 07:08 Nenhum comentário:
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MEC disponibiliza material de apoio para professores do ciclo de ALFABETIZAÇÃO
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O PRALER é uma iniciativa do MEC, em consonância com as políticas educacionais
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Tem como objetivo oferecer um curso de formação continuada para complementar
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AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 2 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 5 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 4 – Professor
Caderno Teoria e Prática 2
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 1 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 4 – Aluno
Caderno Teoria e Prática 1
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 3 – Professor
Caderno Teoria e Prática 3
Caderno Teoria e Prática 4
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 3 – Aluno
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 1 – Professor
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 5 – Professor
AAA – Atividades de apoio à aprendizagem 2 – Professor
Caderno Teoria e Prática 6
Caderno Teoria e Prática 5
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Retirado do site do MEC
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Algumas referencias sobre Educação Inclusiva
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"O PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FORMAÇÃO, PRÁTICAS E LUGARES"
MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Org.) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 491 p., 2012.
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Livro "PESQUISA NACIONAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA"
GALVÃO FILHO, T. A., GARCIA, J. C. D. Pesquisa nacional de Tecnologia Assistiva. São Paulo: Instituto de Tecnologia Social - ITS BRASIL e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI/SECIS, 68 p., 2012.
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"AS TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS"OMOTE, S.; GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília/SP: Cultura Acadêmica, 238 p., 2012.
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"EDUCAÇÃO INCLUSIVA, DEFICIÊNCIA E CONTEXTO SOCIAL: QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS"
GALVÃO, N. C. S. S.; MIRANDA, T. G.; BORDAS, M. A.; DIAZ, F (Org.). Educação Inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 354 p., 2009.
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"ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR"
PIMENTEL, S. C. (Org.). Estudantes com deficiência no ensino superior: construindo caminhos para desconstrução de barreiras. Cruz das Almas-Ba: NUPI/PROGRAD/UFRB, 2013.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA"
COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS/SDH/PR. Tecnologia Assistiva. Brasília: CAT/SDH/PR, 138 p., 2009.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA UMA ESCOLA INCLUSIVA: APROPRIAÇÃO, DEMANDAS E PERSPECTIVAS"
GALVÃO FILHO, T. A. Tecnologia Assistiva para uma escola inclusiva: apropriação, demandas e perspectivas. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 346 p., 2009.
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"TECNOLOGÍA ASISTIVA EN ENTORNO INFORMÁTICO: RECURSOS PARA LA AUTONOMÍA E INCLUSIÓN SOCIOINFORMÁTICA DE LA PERSONA CON DISCAPACIDAD"
GALVÃO FILHO, T. A.; DAMASCENO, L. L. Tecnología Asistiva en entorno informático: recursos para la autonomía e inclusión socioinformática de la persona con discapacidad. Madrid: Real Patronato sobre Discapacidad - Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales, 2008.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA NAS ESCOLAS: RECURSOS BÁSICOS DE ACESSIBILIDADE SÓCIO-DIGITAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA"
Instituto de Tecnologia Social - ITS BRASIL (Org.). Tecnologia Assistiva nas escolas: recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência. São Paulo: ITS BRASIL, 62 p., 2008.
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“INCLUSÃO DIGITAL E SOCIAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA”
GALVÃO FILHO, T. A.; HAZARD, D.; REZENDE, A. L. A. Inclusão digital e social de pessoas com deficiência. Brasília: UNESCO, 72 p., 2007.
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“AMBIENTES COMPUTACIONAIS E TELEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS COM ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL”
GALVÃO FILHO, T. A. Ambientes computacionais e telemáticos no desenvolvimento de projetos pedagógicos com alunos com paralisia cerebral. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 178 p., 2004.
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"A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: ALGUNS NOVOS INTERROGANTES E DESAFIOS"
GALVÃO FILHO, T. A. A construção do conceito de Tecnologia Assistiva: alguns novos interrogantes e desafios. In: Revista da FACED - Entreideias: Educação, Cultura e Sociedade, Salvador: Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia - FACED/UFBA, v. 2, n. 1, p. 25-42, jan./jun. 2013.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA E SALAS DE RECURSOS: ANÁLISE CRÍTICA DE UM MODELO"
MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. Tecnologia Assistiva e salas de recursos: análise crítica de um modelo. In: GALVÃO FILHO, T. A. (Org.); MIRANDA, T. G. (Org.). O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBA, p. 247-266, 2012.
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"A TECNOLOGIA ASSISTIVA: DE QUE SE TRATA?"
GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. 207-235, 2009.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA E PARADIGMAS EDUCACIONAIS: PERCEPÇÃO E PRÁTICA DOS PROFESSORES"
MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva e paradigmas educacionais: percepção e prática dos professores. Anais da 34ª Reunião Anual da ANPEd – Associação Nacional de PósGraduação e Pesquisa em Educação. Natal: ANPEd, 2011.
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"A TECNOLOGIA ASSISTIVA EM AMBIENTE COMPUTACIONAL E TELEMÁTICO PARA A AUTONOMIA DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA"
DAMASCENO, L. L.; GALVÃO FILHO, T. A. As novas tecnologias e a Tecnologia Assistiva: utilizando os recursos de acessibilidade na educação especial. Fortaleza, Anais do III Congresso Ibero-americano de Informática na Educação Especial, MEC, 2002.
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"AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA E NO MUNDO ATUAL: FATOR DE INCLUSÃO SOCIAL DO ALUNO COM NECESSIDADES ESPECIAIS?"
GALVÃO FILHO, T. As novas tecnologias na escola e no mundo atual: fator de inclusão social do aluno com necessidades especiais? In: Anais do III Congresso Ibero-Americano de Informática na Educação Especial, Fortaleza, MEC, 2002.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA: FAVORECENDO O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS"
GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. In: GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília/SP: Cultura Acadêmica, p. 65-92, 2012.
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"FAVORECENDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS POR MEIO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA"
GALVÃO FILHO, T. Favorecendo práticas pedagógicas inclusivas por meio da Tecnologia Assistiva. In: NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; WALTER, C. C. F. (orgs.). Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marília: ABPEE, p. 71-82, 2011.
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"TECNOLOGIA ASSISTIVA: FAVORECENDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS"
GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva: favorecendo práticas pedagógicas inclusivas. Publicado na Revista PROFISSÃO MESTRE, Curitiba: Humana Editorial, ano 12, nº 133, p. 14, outubro/2010.
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“ENTREVISTA”
Publicada na Revista Conhecimento, São Paulo: Instituto de Tecnologia Social - ITS Brasil, ano 1, n. 1 e 2, p. 34-37, março/2007, ISSN 1981-9560.
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“TECNOLOGIA ASSISTIVA E INCLUSÃO SOCIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA”
GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva e inclusão social da pessoa com deficiência. Publicado na Revista AREDE - Tecnologia para a Inclusão Social, São Paulo: Momento Editorial, nº 53, nov./2009.
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“O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS EM AMBIENTE COMPUTACIONAL E TELEMÁTICO COM ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL”
GALVÃO FILHO, T. A. O desenvolvimento de projetos pedagógicos em ambiente computacional e telemático com alunos com paralisia cerebral. Anais da 28ª Reunião Anual da ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Caxambu-Minas Gerais: ANPEd, 2005.
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Atividades Permanentes - ATIVIDADE COM O NOME
ATIVIDADE COM O NOME: “CHAMADA”
O desenvolvimento de um trabalho sistemático e frequente com o nome próprio representa importante estratégia didática na alfabetização.
O nome próprio traz uma carga emocional maior do que outras palavras,
que muitas vezes não têm significado para o aluno.
O nome próprio é um modelo de escrita estável (palavra estável é aquela
que o aluno tem certeza de que se retirarmos uma letra, trocá-la de
posição, invertê-la, deixa de ter o mesmo significado).
O TRABALHO COM OS NOMES DOS ALUNOS “CHAMADA” TEM COMO FINALIDADES:
Ø Propor aos alunos uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre a
língua escrita por se tratar de uma palavra estável.
Ø Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a leitura e
escrita do seu nome e dos colegas de classe em contextos reais
informando-lhes sobre as letras: a quantidade, a posição e a ordem
delas no nome.
Ø Desafiar os alunos a lerem os próprios nomes e os dos colegas
acionando estratégias de antecipação, o que possibilita descobrir o
que está escrito.
Ø Fazer com que os alunos reflitam sobre as letras e seus sons
comparando nomes parecidos, reconhecendo as letras iniciais e finais
dos nomes e permitindo o contato com diferentes sílabas e diferentes tamanhos de palavras.
DESENVOLVER ATIVIDADES DIVERSIFICADAS, COMO:
Ø Disponibilizar a cada aluno o crachá com a escrita do seu nome (letra
de forma de um lado e cursiva do outro). Ensinar aos alunos onde termina
e onde começa a escrita do nome, destacando o som da letra inicial,
final...
Ø Fazer a chamada dos alunos utilizando material escrito como apoio
(no caso, os crachás dos alunos).
O encaminhamento pode e deve variar:
Exemplo:
Você lê e mostra os crachás procurando destacar alguma informação sobre a escrita dos nomes.
Você mostra o crachá e desafia a turma (ou um aluno) a ler o nome nele registrado (dê dicas que destaquem elementos da escrita dos nomes e/ou forneça informações sobre a mesma).
Ø Pedir que os alunos escrevam o nome no caderno ou em outro material,
de acordo com o planejamento. O encaminhamento pode variar: sem
consulta, ou seja, conforme as suas hipóteses, com consulta ao colega (favorecendo a troca de ideias), com consulta a algum material.
Ao perceber que algum aluno fez o registro do nome de forma incorreta,
pegar o crachá e desafiá-lo a compreender que para escrever o seu
nome ele precisa de determinadas letras que são organizadas de uma
única forma.
Ø Escrever os nomes dos alunos no quadro construindo uma LISTA (se
preferir esta lista pode ser escrita no quadro com antecedência).
desafiar os alunos a identificarem alguns nomes na lista (contar as letras, verificar se há repetição de letras, identificar nomes que começam com a mesma letra, procurar nomes que possuam a mesma quantidade de letras).
entregar letras soltas para que os alunos possam reconstruir alguns dos nomes da lista; pode ser os nomes dos alunos que faltaram, os nomes começados ou terminados com determinada letra escolhida pelo professor (ditar os nomes).
fazer a revisão coletiva tendo o cuidado de refletir com os alunos, como por exemplo: que F de Fátima tem o mesmo som de F de Felipe, que letras iguais podem ter sons diferentes, como C de Carla e C de Cíntia etc.
As atividades acima relacionadas não serão realizadas num único
momento. Escolher apenas uma para cada vez.
Ø Entregar aos alunos a lista mimeografada, estimulando a realização
de antecipações sobre o conteúdo da lista, assim: temos aí uma lista;
será lista de quê? Alguém já descobriu o seu nome? Descobriu o nome
de algum colega? Vamos ver quem consegue encontrar onde está escrito
o nome do(a)... etc. Propor as seguintes atividades utilizando a lista de nomes:
Leitura coletiva e apontada dos nomes escrito observando se há repetição de letras no próprio nome e pintá-las
Marcar os nomes que começam com a mesma letra ou a mesma sílaba.
Cobrir com lápis de cor os nomes iniciados com a letra C (aproveite para explorar os nomes encontrados: quantidade de letras, letra inicial, final, nomes e sons dessas letras).
Pintar os nomes que possuem uma quantidade determinada de letras, como por exemplo: pintar os nomes que têm 4 letras.
Marcar os nomes que terminam com a letra A
Riscar os nomes que terminam com a letra I e circular os nomes que terminam com a letra O. Perguntar: São nomes de meninas ou de meninos?
Identificar os nomes que têm mais letras e os que têm menos letras.
Identificar a letra que mais aparece ao final dos nomes dos alunos da turma.
As atividades acima relacionadas não serão realizadas num único momento. Escolher apenas uma para cada vez.
Ø Organizar com a turma um mural com o alfabeto dos nomes dos alunos. Durante a atividade, chamar a atenção para a letra inicial de cada nome
e o seu respectivo som. Pode-se também chamar atenção para a sílaba
inicial dos nomes.
Ø ENCONTRE O SEU NOME:
Organizar as carteiras da sala de aula enfileiradas.
Separar os crachás da turma de acordo com os nomes os alunos de cada fileira, colocando-os em caixas.
Colocar uma caixa na primeira carteira de cada fileira.
A um sinal, dado pelo professor, o primeiro aluno da fileira pegará o seu nome e passará a caixa para o aluno de trás, e assim sucessivamente até chegar ao último aluno da fileira.
Os alunos de cada fileira, juntos, deverão organizar os crachás em ordem alfabética, afixando-os no quadro de pregas. Essa atividade será orientada pelo professor com a participação de toda a turma.
Durante a atividade, o professor deverá fazer as intervenções necessárias, pois nem todos os alunos conseguirão identificar corretamente o seu
próprio nome. Caso isso aconteça, pergunte:
- O seu nome começa com essa letra?
- Onde está o começo deste nome?
- Que letra é esta?
- O seu nome é ALINE. ALINE começa com a letra A. Esse nome que
você pegou tem a letra A? Essa letra (aponte para a 1ª letra do crachá)
é a letra A?
- Vamos procurar qual o nome que começa com a letra A?
- Se necessário, continue fazendo as intervenções, até que o aluno
consiga encontrar o seu nome.
Ø Elaborar fichas com os nomes dos alunos. Cada aluno receberá o seu
nome e deverá recortar as letras, misturá-las sobre a carteira e, em seguida, recompor o nome, colando no caderno ou em outro material.
Orientar os alunos a dobrar os crachás marcando cada letra (o professor deverá observar cada aluno e fazer as intervenções necessárias; se for o caso, mostrar o nome do aluno para que ele faça a revisão e as alterações antes de colar no caderno).
Ø Entregar aos alunos fichas com os seus nomes, eles deverão recortar
as sílabas que compõem os seus respectivos nomes, misturá-las sobre a
carteira e recompor os nomes, colando no caderno ou em outro material.
Se for necessário, mostrar o nome do aluno para que ele faça a revisão e
as alterações necessárias antes de colar no caderno.
Orientar os alunos a falarem seus respectivos nomes, pausadamente, contando cada sílaba pronunciada.
Todos deverão dobrar seus crachás, de acordo com o número de sílabas (o professor deverá observar cada aluno e fazer as intervenções necessárias).
Os alunos deverão cortar e misturar as sílabas reorganizando-as, formando o seu nome e colando-o no caderno ou em outro material.
O professor deverá registrar no quadro, com a participação dos alunos, os nomes que têm sílabas iguais destacando-as. Após destacar as sílabas, chamar atenção para as letras necessárias à escrita das mesmas.
Ø Preparar um cartaz com a escrita da música A CANOA VIROU.
Apresentar o texto desafiando os alunos a anteciparem o conteúdo escrito no cartaz.
Explicar para os alunos sobre a atividade a ser realizada.
Desenhar no chão uma grande canoa, pode ser com giz.
Conforme a música vai sendo cantada, o professor mostra um crachá e os alunos leem este nome e o dono dele entra na canoa.
Para esta atividade, escolher alguns nomes que possibilitem reflexões
sobre o sistema de escrita alfabético.
Ø Preparar fichas com a escrita dos nomes dos alunos faltando a 1ª letra
ou a 1ª sílaba:
Organizar os alunos em roda.
Espalhar as fichas e desafiar os alunos a anteciparem o conteúdo das fichas questionando-os: o que está escrito nestas fichas? Mas será que aqui está escrito o nome da Juliana? Para ser o nome dela, o que está faltando?
Entregar a cada aluno a ficha correspondente ao seu nome.
O que fazer para ser o seu nome?
O professor deve estar atento às dificuldades dos alunos, fazendo as intervenções necessárias. Talvez seja preciso ensinar o traçado da letra
a alguns alunos; esteja atento.
Ø Preparar fichas com os nomes dos alunos, tendo o cuidado de não
escrevê-los com letras de tamanho pequeno:
Organizar os alunos dispostos em roda.
Espalhar as fichas no centro da roda e desafiar os alunos a anteciparem o conteúdo escrito nelas.
Solicitar que cada aluno pegue a ficha em que está escrito o seu nome.
Colocar um quadro de pregas no centro da roda e orientar os alunos a organizarem os seus nomes em ordem alfabética. Indagar: Como podemos fazer isto?
Organizar esses nomes tendo o cuidado de refletir, junto com os alunos, sobre as letras iniciais dos nomes.
Solicitar que os alunos registrem o seu nome no caderno ou em outro material, destacando com lápis de cor a letra inicial.
Ø Leitura do nome do colega:
Colocar numa caixa (de tato) os nomes dos alunos.
Explicar para os alunos como será o desenvolvimento da atividade.
Passar a caixa de mão em mão e solicitar que cada aluno pegue uma ficha, tente ler o que está escrito nela.
Pedir que cada aluno leia o nome em voz alta. Se houver dificuldade para identificar o nome escrito, o professor deve fazer as intervenções necessárias ajudando o aluno a realizar a atividade.
Pedir que os alunos registrem no caderno o seu nome e o nome do colega (o nome tirado da caixa).
Ø Ditado:
Entregar aos alunos uma lista com os seus nomes.
Desafiar os alunos a anteciparem o conteúdo desta lista (O que temos escrito aí? Por que vocês acham que trata disto? Todos os nomes começam iguais? Todos os nomes têm o mesmo número de letras? etc.)
Ditar três nomes da lista.
O aluno deverá encontrá-los na lista que tem em mãos e circulá-lo.
A seguir, escrever o nome no quadro e orientar os alunos para a revisão.
Para que essa atividade seja possível a todos os alunos, é importante fornecer algumas dicas, como: o nome começa com a letra L; termina
com a letra A; tem 5 letras; começa com a sílaba LU; o nome é LUCIA.
Ø Fazendo a chamada:
Entregar aos alunos uma lista com os seus nomes.
Desafiar os alunos a anteciparem o conteúdo desta lista (O que temos escrito aí? Por que vocês acham que trata disto? Todos os nomes começam iguais? Todos os nomes têm o mesmo número de letras? etc.)
Pedir aos alunos para dizerem os nomes dos ausentes, procurarem esses nomes e circular.
Registrar estes nomes no quadro e refletir com alunos sobre a escrita deles.
Ø Escrita espelhada:
Escrever os nomes dos alunos em fichas de plástico transparente (usar caneta para retroprojetor).
Organizar os alunos dispostos em roda e espalhar estas fichas no centro (viradas).
Desafiar os alunos a anteciparem o conteúdo desta ficha (O que temos escrito aí? Por que vocês acham que trata disto? Tem algo estranho nesses nomes? Quando mudamos as letras de posição o nome continua o mesmo? etc.)
Desvirar as fichas e questionar os alunos sobre o que perceberam.
Entregar a cada aluno a fichas com o seu nome e solicitar que o registre em seu caderno.
Ø Nomes partidos:
Preparar envelopes feitos com folhas de revistas ou outro material reaproveitado. Colocar fichas com as sílabas que compõem os nomes dos alunos dentro dos envelopes.
Entregar a cada aluno o envelope com as fichas do seu nome.
Solicitar que abram o envelope e descubram o que está escrito nas fichas.
Pedir que cada um forme o seu nome, chamando atenção para a sílaba inicial.
Desafiar os alunos a retirarem a ficha que tem a sílaba final e verem o que aconteceu.
Escrever um dos nomes no quadro e destacar a sílaba inicial.
Propor que os alunos falem outras duas palavras que têm esta mesma sílaba no início.
Pedir que colem no caderno as sílabas formando o nome.
Destacar a sílaba inicial com lápis de cor e escrever ao lado o número que representa a quantidade de sílabas que compõem o nome.
Ø Chamada pela sílaba inicial:
Preparar fichas com as sílabas iniciais dos nomes dos alunos e colocá-las num “saquinho”.
Combinar com os alunos como será a chamada – feita pela sílaba inicial dos nomes, assim:
Sortear uma sílaba, mostrar e ler. O aluno cujo nome inicia com esta
sílaba deverá ficar de pé.
As sílabas vão sendo colocadas num quadro de pregas.
Ø Pedir que os alunos registrem no caderno a 1ª sílaba dos seus nomes e desenhem ao lado um objeto cujo nome inicie com a mesma letra.
Apresentamos aqui apenas algumas sugestões de atividades que podem
ser realizadas no momento da “chamada”. Cabe ao professor fazer as adaptações necessárias de acordo com a sua turma. Se os alunos já consolidaram a escrita do 1º nome, o professor poderá planejar
atividades para esse momento diário da aula ensinando a escrita do
nome completo.
Retirado do Blogger PROALFA
Postado por Andrea Perez Leinat às 13:16 Nenhum comentário:
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Marcadores: Sugestão de Atividades Permanentes
Sequência Didática - As cores de Mateus
O Livro base para a Sequencia chama as Cores de Matheus
Conto de: Marisa Lópes Soria
Ilustrações de: Kataryna Rogowicz
As cores de mateus
SEGUNDA- feira
Linguagem oral -
Iniciar a contar a História: As Cores de Mateus em capítulos, cada dia
uma página.
Artes Visuais :
Explorar a cor vermelha, colar bolinhas de crepom em uma fruta, ou
coração.
Nomear objetos de cor vermelha, na sala, nas roupas, nos brinquedos.
3ª FEIRA
Linguagem oral - Continuar a história
Natureza e Sociedade: Explorar a cor verde.Observar o ambiente, e a diversidade de folhas. Coletar folhas e na sala decorar o tronco de uma árvore
Artes Visuais :Elaborar uma árvore coletiva e expor na sala, conversar sobre outono (folhas)
TERÇA- FEIRA
Matemática: fazer a contagem das folhas
Linguagem oral - Continuar a história
Artes Visuais : Explorar a cor azul.
Pintar uma Folha com guache e associar a observação do céu, que nem sempre está totalmente azul.
Ver diariamente a diversidade de cores do céu.
QUINTA-FEIRA
Linguagem oral - Mais uma página da história
Artes Visuais : Explorar a cor Amarela.
Música: Meu pintinho amarelinho. Ilustrar o pintinho e colar bolinhas de crepom
SEXTA- FEIRA
Movimento: Brincar com as cores, todos sentado no tapete , distribuir tarjetas com cores diversas, no momento em que a fada chamar, só correm as crianças com a cor verde.
Ir até um devido espaço, tocar na árvore e voltar sentar.
Matemática: Seriação das cores com peças de lego ou blocos
lógicos
OBSERVAÇOES
Atividade de terça-feira.
Atividades de Rotina:
Cantar,
Brincar na areia
Brincadeiras livres e dirigidas.
OBJETIVOS: * Sentir prazer em ouvir história
* Reconhecer a diversidade das cores.
* Observar onde as cores se apresentam na sala e na natureza.
* Estabelecer relação entre número e numeral
2ª FEIRA
Linguagem oral -
Contar toda a história, sem o livro
Explorar a cor Preta.
Conversar sobre cor e raça.
Cor preta
Raça – negra
Pintar com giz de cera um gato preto.
Música: Não atire o pau no gato...
3ª FEIRA
Linguagem oral -
Contar toda a história, sem o livro
Artes Visuais :
Confeccionar com as crianças o boneco Mateus.
Utilizar malha preta ou meia fina.
Vesti-lo, observá-lo
Elaborar um cronograma para que Mateus visite as famílias e um caderno de registro para que as mães escrevam o que o Mateus fez na visita. Socializar todos os dias com as crianças
3ª FEIRA
Linguagem oral -
Recontar a história utilizando o livro
Ciências Sociais:
Com um espelho as crianças se observam e ressalta-se as diferenças
de cores dos olhos, dos cabelos, etc.
Trabalhar as expressões e sentimentos: Alegre, triste, bravo, etc
Confeccionar cartaz para explorar
Roda de conversa: O que me deixa feliz? O que me deixa triste?
4ª FEIRA
Enviar a pesquisa para casa.
1- Porque Papai e Mamãe me deram este nome?
2- Onde eu nasci?
3- Como foi a minha chegada a nossa casa?
Matemática: fazer um gráfico da cor dos olhos das crianças, observar
as diferenças, fazer contagem.
5ª FEIRA
Movimento e Ciências naturais:
Fazer um passeio nos arredores do CEI,observar a diversidade de pedras, flores, pássaros, árvores, animais , etc.
Associar a parte do livro em que Mateus gostaria de voltar e ver a sua
terra.
Linguagem Escrita e Artes : Na volta do passeio registrar o que viram, fazer listagens , escrever e expor, desenhar livremente o que mais
gostaram.
OBSERVAÇOES
Atividades de Rotina:
Cantar,
Brincar na areia
Brincadeiras livres e dirigidas.
Contar e recontar a história várias vezes com materiais diversos, (livro, fantoches, dedoches etc)
Convidar uma pessoa da comunidade para contar história.
OBJETIVOS: * Sentir prazer em ouvir história .
* Observa a diversidade da natureza.
* Despertar carinho e respeito para com o boneco Mateus
* Estimular as famílias a participarem das atividades do CEI.
* Reconhecer as várias possibilidades de expressar sentimentos.
2ª FEIRA
Linguagem Oral e Escrita:
Receber a visitante convidada para contar histórias
Registrar como foi a visita e agradecer.
3ª FEIRA
Recontar a História com fantoches.
Explorar a parte em que Mateus bate num colega que o chamou de preto.
Ciências sociais:
Construir as regras de Convivência do CEI.
Colorir e fixar na parede.
Reforçar diariamente e a cada situação em que forem desrespeitadas.
4ª FEIRA
Conversar sobre a entrevista, falar sobre os significados dos nomes e desenhar com as crianças
“Eu sou Assim”
Se possível, organizar uma visita ao orfanato. (agendar data, autorização
etc)
Explorar a parte da História em que Mateus é adotivo.
5ª FEIRA
Linguagem Oral: Solicitar as crianças para que recontem o que compreenderam da História.
Oferecer um boneco, para ser completado por eles, que será o Mateus.
Rosto e a perna.
6ª FEIRA
Artes Visuais e Ciências Sociais:
Ilustrar com guache um belíssimo arco íris que representa todas as
cores juntas , e também a beleza do colorido e da diversidade
OBSERVAÇOES
Música, partes do corpo: Põe a mão na cabeça, põe a mão no umbigo...
da um remelexo no corpo e dá um abraço no amigo
OBJETIVOS:
* Coordenação motora fina,
* Prazer em ouvir histórias
* Compreender e colocar em prática as regras de convivência.
* Desenvolver noções de respeito aos colegas e as pessoas
* Interesse pela musicalidade
* Perceber-se diferente dos amigos.
Fonte Idéia Criativa
Postado por Andrea Perez Leinat às 12:57 2 comentários:
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Marcadores: Rotina, Sequências Didática, Sugestão de Atividades Permanentes
Sugestões de Atividades Permanetes
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Jogo Dominó da Tabuada
Papel e lápis para fazer os cálculos (opcional)
Dominós impressos
Regras para o jogo
Tabela com as tabuadas (para tirar dúvidas)
1- Imprima as folhas de dominós.
—>>Clique aqui para imprimir o Dominó da Tabuada
2- Cole o sulfite impresso num papel mais grosso antes de recortar.
3- Plastifique com plástico adesivo ou fita adesiva larga transparente
Ele foi dividido em quatro folhas, evitando repetições de resultados dentro de
cada uma. Pode ser usado as folhas separadas e, gradativamente ir colocando
mais folhas, aumentando assim as dificuldades.
Os objetivos deste jogo são:
Desenvolver o raciocínio lógico-matemático,
resolver multiplicações mentalmente e assim contribuir a agilidade do cálculo
mental,
memorizar algoritmos simples da tabuada,
aplicar os conceitos construídos em, situações contextualizadas, dentre outros.
Com jogos de tabuleiro essa compreensão se torna significativa e ajuda na
Com jogos de tabuleiro essa compreensão se torna significativa e ajuda na
compreensão de que a matemática também se aprende brincando.
Retirado do Blogger Papo da Professora Denise
Dinâmica - ALFABETO CANTADO , O PRESENTE e O PIRULITO
ALFABETO CANTADO
Suco gelado,
Cabelo arrepiado
Qual é a letra
De quem está ao teu lado?
(Pode rimar com seu namorado, também, mas não é ideal para a faixa etária)
Encape uma caixa com papel de presente (pode ser uma caixa de sapatos) e coloque um laço vermelho.
Pegue um pequeno pedaço de espelho e cole no fundo da caixa.
Digite num pedaço de papel a frase: “È você” e coloque embaixo do espelhinho.
Leve essa caixa para a sala depois de se apresentar, comece a dizer que está muito feliz porque ganhou um presente lindo do papai do céu e quer compartilhar essa notícia com seus novos alunos.
Mas antes que você diga, as crianças devem tentar adivinhar o que tem dentro da caixa.
Você pode ir marcando na lousa as sugestões das crianças.
Combine com todos que quem ficar sabendo deve ficar em silêncio até chegar ao último aluno.
Quando chegar ao último aluno, sugira uma abraço coletivo todos falam em voz alta:
MEU MELHOR PRESENTE É VOCÊ!
O PIRULITO
Dê um pirulito para cada criança e diga que antes de comê-lo, é importante aceitar um desafio:
Todos devem abrir o pirulito e comê-lo com o braço estendido, segurando-o.
Se ninguém adivinhar , explique que para comer o pirulito, é necessário que cada aluno entregue o pirulito para o colega que estiver em sua frente.
DINÂMICA - CADA MACACO NA SUA BANANA
PARA INICIAR É PRECISO CONFECCIONAR OS MACACOS E O CACHO DE BANANA.
MATERIAIS: EVA, COLA, FICHAS COM CÁLCULOS MATEMÁTICOS.
MATERIAIS: EVA, COLA, FICHAS COM CÁLCULOS MATEMÁTICOS.
DESENVOLVIMENTO DA BRINCADEIRA:
Distribuir um macaquinho para cada dupla onde eles terão que pegar
um papel que estará atrás dele. Os alunos terão que copiar as contas
no caderno e resolve-las, logo terão que ir até o cacho de banana e
por o macaquinho na banana que estiver com os resultados.
Brincadeiras e dinâmicas
Amarelinha
Como brincar:
Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.
Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.
Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.
Teatrinho
Como brincar:
Para estimular: Imaginação, criatividade, linguagem e cooperação
Em parceria com as crianças e com a ajuda de livros infantis, crie adaptações para histórias consagradas como “Chapeuzinho Vermelho” ou invente seu próprio conto e peça para que elas montem uma peça - fazendo a interpretação da história.
Para isso, ofereça roupas e sapatos velhos, faça maquiagens leves e até mesmo bole um cenário para a história. A brincadeira será mais espontânea se a interpretação acontecer logo depois do planejamento, mas também podem ser combinados ensaios para treinar bastante a apresentação que pode ser feita também para os pais ou para os vizinhos.
Da confusão à ordem
Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos);
Depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe.
As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido.
O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
Onça Dorminhoca
Faixa etária: de 4 a 8 anosFormação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada
criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado
sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda,
deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.
Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade,
saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que
continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça
gritando-lhe: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a
onça acorda e corre para pegar um dos lugares
assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram
fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça
dorminhoca.
Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo
sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças:
Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para
aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for
desenvolver a atividade, criará um personagem seu
relativo à brincadeira.
Corrida do Elefante
Faixa etária: de 4 a 8 anosFormação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma
delas separada utiliza um braço segurando com a mão a
ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço
vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de
elefante).
Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os
demais usando somente o braço que está livre ( O outro
continua segurando o nariz). Quem for tocado
transforma-se também em elefante, logo, em pegador,
adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser
preso.
Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem
caminhar como um elefante.
Gangorra
Faixa etária: 4 a 6 anosDois jogadores sentam-se, um de frente para o outro, e
apoiam as plantas dos pés.
Eles devem ter mãos um bastão seguro com as duas mãos.
Ao soar o sinal, eles devem puxar o bastão cada um
para seu lado tentando tirar o amigo do chão. Aquele
que conseguir levantar o amigo ganha.
Troque os pares e comece de novo.
Faça com que as crianças sintam o peso do amigo que
está na frente, observem a força que têm que fazer
para levanta-lo, os músculos que se movem para que
isso aconteça.
Se você tiver um bastão grande, coloque três crianças
de cada lado, o grupo que conseguir levantar o outro,
ganha.
Jogo da risadinha
Faixa etária: 4 a 6 anosAs crianças em círculo. Dado o sinal, um jogador dará uma risada. O companheiro da sua esquerda dará duas risadas. O terceiro, três risadas. E assim, sucessivamente. Quem não seguir a seqüência sairá do jogo.
Rouba rabo
Os jogadores estarão no pátio, cada um com um rabo de
barbante preso atrás. Dois jogadores serão os
pagadores. Ao sinal eles deverão tirar os rabos das
crianças. Quem conseguir pegar mais rabos será o
vencedor.
A dança dos banquinhos
Fazer uma roda com banquinhos e em número inferior(-1) ao número de crianças participantes. Colocar uma música para tocar e todas começam a correr ou a dançar ao redor dos banquinhos, com as mãos para trás, bem perto deles. Em dado momento, parar a música e cada criança deverá assentar-se no banquinho que estiver mais próximo. Uma delas ficará sem assentar, devendo sair levando um banquinho. O jogo recomeça. Ganha a criança que conseguir a posse do último banquinho.
Voa, não voa...
As crianças estarão assentadas em círculo. O professor falará o nome de uma ave, e as crianças deverão mover os braços e as mãos como se estivessem voando. Quando o professor falar o nome de algo que não voa, as crianças deverão ficar com os braços e mãos imobilizados. Quem errar sai da brincadeira ou paga uma prenda.
Ex: " Borboleta voa?( Todos imitarão o vôo.)Jacaré voa?(Todos deverão ficar imóveis). O professor deverá usar sua habilidade para enganar as
crianças.
Árvore dos sonhos
(alunos alfabetizados)Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?
Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.
Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.
Queimada
Como brincar:
Para o jogo básico, divida o espaço em dois campos do mesmo tamanho definindo os limites com um giz. Divida os participantes em dois times. O jogo começa quando um lançador atira a bola em direção a um dos jogadores do time adversário, se este for atingido pela bola estará fora do jogo. Se alguém do time adversário conseguir segurar a bola, sem deixá-la cair no chão, quem sai do jogo é o lançador. Se a bola bater no chão antes de atingir alguém, a posse de bola passa automaticamente para o time adversário que poderá atacar. Se algum jogador ultrapassar os limites do campo tentando fugir da bola será eliminado.
Para ninguém ficar de fora se pode fazer uma prisão. Quem for eliminado ficará atrás do limite do campo adversário e poderá atacar. Se atingir alguém do outro time o mesmo volta para a equipe inicial. O jogo ficará mais cooperativo se atrás de cada jogador houver uma lata. O participante só é queimado se a lata for derrubada por um adversário, sendo que as latas podem ser defendidas com os pés por qualquer um dos jogadores. Nesse caso, o jogo ficará ainda mais divertido ainda se houver mais de uma bola em campo.
Corrida do Ovo
Como brincar:
Para a disputa tradicional marque um ponto de largada e outro de chegada. Os participantes devem atravessar de uma linha a outra segurando com a boca a colher, sobre a qual se equilibra o ovo. Vence quem chegar primeiro sem derrubar o ovo.
Para os mais jovens, deixe que segurem a colher com uma das mãos e diminua o percurso; para os mais velhos, a disputa ficará mais divertida sem a ajuda das mãos ou com obstáculos como pneus no decorrer do percurso. Para diminuir um pouco a sujeira, cozinhe o ovo.
Dica: a brincadeira também pode virar uma corrida de revezamento bastante divertida. Divida as crianças em duplas, sendo que cada uma ficará em um dos pontos opostos (chegada e partida). Quem está com o ovo precisa correr até a dupla e passar o ovo na colher da outra criança sem a ajuda das mãos.
Corrida no Saco
Como brincar:
Marque um ponto para ser a linha de chegada e outro de partida. Cada participante deve entrar no saco ou fronha ou ter as pernas bem presas por um elástico. Ao ser dado o sinal os jogadores, aos pulos, precisam cruzar a linha de chegada. Os tombos são inevitáveis, por isso, uma superfície segura é fundamental.
Dicas: quando o número de participantes for grande, divida-os em grupos iguais e faça uma disputa de revezamento. Cada jogador que chegar ao lado oposto passa o saco para o parceiro que fará o percurso de volta. Com sacos bem grandes os participantes podem pular em duplas dentro do mesmo saco.
Retirado do Blogger Portal Escola
Dinâmicas de apresentação em sala de aula com alunos
AS VOGAIS
Em sala de aula, reúna todos os alunos da classe, entregue para cada um uma tabela e inicie o processo de apresentação.
Materiais: Criar uma Tabela da dinâmica:
Dicas
Observar se o desempenho dos participantes melhora com a prática e o grau de espontaneidade dos participantes na hora de se apresentar.
O Comprimento
Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazer estimativas: quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o comprimento da mesa? E a largura?
A = braços abertos
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
O = braços a frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
O = braços a frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U
Procedimento
Apresentação dos nomes por meio de gestos e sons verbais.
Com o grupo em círculo, com uma distância um do outro, cada pessoa fala seu nome e logo após, todo o grupo repete o nome em voz alta, em ritmo realizando gestos com os braços de acordo com as vogais pronunciadas.
O participante que for se apresentar deverá ir ao centro da roda, se apresentar e o grupo repete a coreografia, repetindo o nome.
Objetivos dessa dinâmica para ensino fundamental é desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das crianças em relação às medidas-padrão.
Tempo: 1 aula. Grupo: crianças a partir de cinco anos. Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Desenvolvimento: Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos. Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir - por exemplo, a carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela.
Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e um caderno para fazer as medidas? E assim por diante.