SE EU FOSSE CRIAR MEU FILHO DE NOVO
Se eu fosse criar meu filho de novo,
Faria mais pintura a dedo, em vez de apontar o
dedo,
Seria menos corretivo e mais conectivo.
Olharia menos o relógio, e mais para ele.
Cuidaria menos de aprender, e aprenderia a cuidar
mais dele.
Faria caminhadas, soltaria pipas.
Pararia de brincar de sério para brincar a sério.
Correria mais pelos campos e contemplaria mais
estrelas.
Daria mais abraços e menos broncas.
Construiria a auto-estima primeiro, e a casa
depois.
Seria menos firme, e muito mais afirmativo.
Ensinaria menos sobre o amor ao poder,
E mais sobre o poder do amor.
Se eu fosse criar meu filho de novo,
Faria mais pintura a dedo, em vez de apontar o
dedo,
Seria menos corretivo e mais conectivo.
Olharia menos o relógio, e mais para ele.
Cuidaria menos de aprender, e aprenderia a cuidar
mais dele.
Faria caminhadas, soltaria pipas.
Pararia de brincar de sério para brincar a sério.
Correria mais pelos campos e contemplaria mais
estrelas.
Daria mais abraços e menos broncas.
Construiria a auto-estima primeiro, e a casa
depois.
Seria menos firme, e muito mais afirmativo.
Ensinaria menos sobre o amor ao poder,
E mais sobre o poder do amor.
retirei do blog IDEIA CRIATIVA
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“Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial” (Taare Zameen Par – Child is Special)
O modo como a arte e a educação são importantes ferramentas de estímulo
ao desenvolvimento de uma pessoa quando aplicadas intencionalmente para a
sua felicidade, independente do problema ou desvio que tiver.
Clique aqui para baixar o filme
Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood - conta a história de
uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan
Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema
educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras
dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem
focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de
disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após
serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto
decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma.
Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma
criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do
irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de
“disciplinar cavalos selvagens”. Inesperadamente, um professor
substituto de artes entra em cena e tão logo percebe que algo de errado
estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de
dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um
ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia
de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e
produtor Aamir Khan, já macaco velho nas bandas de Bollywood. Pela
primeira vez, após a atuação em sucessivos filmes que lhe deram a fama
em anos recentes, Khan quis arriscar-se como diretor e impressionou pela
qualidade e sensibilidade neste filme. Ele não só dirige TZP, como
produz, com sua Aamir Khan Productions, e também atua no papel do
professor substituto. Ishaan Awasthi é interpretado pelo estreante
Darsheel Safary, que também surpreendeu pela qualidade de sua atuação.
Merecidamente, Safary ganhou o prêmio de melhor ator pela crítica, no
mesmo Filmfare Awards deste ano de 2008. Virou celebridade. Além dos
prêmios de melhor filme e melhor ator pela crítica, TZP ganhou também o
prêmio de melhor direção, para Aamir Khan, e de melhor letra de música. O
filme, embora não tenha as exóticas cenas de dança, tem músicas que
aparecem como clipes, com imagens que não só ilustram a melodia, mas
também fazem parte do decorrer da história. Dentre as músicas (muito
boas, por sinal), Maa, que significa “mãe” em hindi, recebeu o prêmio de
melhor letra.
“Taare Zameen Par – Every Child is Special“, o que significa,
exatamente, “Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial“. Embora o
filme fale diretamente sobre o caso de uma criança, ele é uma mensagem
para o mundo sobre o verdadeiro papel de um educador e formação de um
novo ser humano – veja que não digo professor, mas educador. Ao afirmar
no título que toda e qualquer criança é especial, que são como estrelas
na Terra, a proposta é trazer a idéia de que não podemos negligenciar a
diversidade e preciosidade dos projetos de gente de nosso mundo, pois
são eles que fazem o futuro.
O filme vai muito além de tocar na sensibilidade de ser criança e
educador; ele manda uma mensagem de nosso papel como ser humano – o que
na Índia não é tarefa fácil. Aliás, poucos são os próprios indianos que
realmente reconhecem o valor desse filme, muito poucos.
Em muitos momentos, Aamir Khan optou por utilizar recursos caricatos
para os personagens do filme, sobretudo em relação aos professores de
ambas as escolas por que Ishaan passa. Ainda que personagens caricatos
possam trazer um grau de irrealidade para a trama, em Taare Zameen Par a
caricatura contribui para aumentar a sensação de sofrimento, opressão e
incompreensão vivido pelo garoto disléxico. No conjunto, caricaturas e
clipes de música ilustram uma ficção que de irreal nada tem; qualquer
semelhança entre a ficção e a vida real é mera coincidência, diz, antes
do filme começar. Mas o próprio professor Ram Shankar Nikumbh
(interpretado por Aamir Khan) lembra às crianças que Einstein, Agatha
Christie, Da Vinci e Tomas Edison eram disléxicos e sofreram na infância
– TZP é história da vida real. Antes fosse apenas ficção.
Em Taare Zameen Par não há as típicas cenas de dança dos filmes de
Bollywood; as músicas aparecem como clipes, mostrando cenas que
complementam a história que está sendo contada naquele momento, porém
sem diálogos. A primeira a aparecer, por exemplo, mostra a rotina da
casa de Ishaan. Num outro momento, Ishaan sai pra rua e anda pela cidade
(Mumbai), reparando em detalhes não usuais para uma simples criança de
sua idade. Neste momento toca a música Mera Jahan, que, literalmente,
significa Meu Mundo. É o que Ishaan vê e reconhece como fazendo parte
integrante. Ao voltar pra casa ele elabora o que viu fazendo um desenho –
a criatividade artísticas em disléxicos tende a ser mais aflorada, pela
sua maneira distinta com que o mundo é compreendido. A música que ficou
mais famosa, porém, foi Maa, que significa Mãe, como já disse
anteriormente. Quando passa essa música, Ishaan acaba de chegar no
internato e sofre demais – sua mãe também.
Numa outra música, com o título que dá nome ao filme, vemos o professor
Ram Nikumbh em seu emprego na escola pra crianças especiais e depois
partindo para a casa de Ishaan, onde irá conversar com seus pais. A
música é longa e tão longo é todo esse momento, mas nem percebe-se a
música tocar, dada a imensidão de informações passando. Porém, o detalhe
mais importante desta passagem está no que faz Ram no caminho até a
casa de Ishaan, que não vi indiano nenhum fazendo e nem sequer parando
para refletir sobre. No ônibus, o professor ajuda uma mãe com seu bebê;
depois, na beira da estrada, paga um chá com biscoitos à
criança-empregada do estabelecimento. Em outro momento, andando ao lado
da feira, pega a couve-flor que cai no chão. Coisas simples, mas
indianos não costumam fazer coisas simples. Simples ajudas, mas indianos
não costumam ajudar.
Taare Zameen Par vem também cumprir um importante papel na sociedade
indiana. Não se trata de civilizar ou ocidentalizar, mas de trazer um
pouco mais de humanidade para o coração hindustani, um pouco mais do
senso de individuação, que de nada tem a ver com individualização.
Talvez ainda além de mandar uma mensagem sobre o papel do educador, este
filme ensina antes o que é ser pai, o que significa e o que implica em
ter um filho. Ram Nikumbh, contestando o que o pai de Ishaan disse a ele
em certo momento, deixa bem claro o que significa a palavra “cuidar”. E
neste momento sublime, alerta para que não aconteça com Ishaan o que
acontece com as árvores das Ilhas Salomão, que morrem após as pessoas
ficarem gritando à sua volta. Aamir Khan fez uma obra-prima – e talvez a
última também. Será difícil que ele faça um filme tão bom como esse de
novo.
Filme: Do Luto à Luta
FICHA TÉCNICA
Título Original: Do Luto à Luta
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 75 minutos
Ano de Lançamento: 2005
Estúdio/Distrib.: Mais Filmes
Direção: Evaldo Mocarzel
Formato: Avi - Tamanho: 996Mb
Tema: Sindrome de Down
Sinopse:
Documentário que focaliza as deficiências, mas também as potencialidades
da Síndrome de Down, problema genético que atinge cerca de 8 mil bebês a
cada ano no Brasil. A Síndrome de Down é sem dúvida um problema, mas as
soluções são bem mais simples do que se imagina, principalmente quando
deixamos de lado os preconceitos e estigmas sociais..
DIA DO SOLDADO....
Para mim, um motivo a mais para comemorar: ANIVERSÁRIO dos meus irmãos gêmeos...
Parabéns Wiliam,
Parabéns Wanderlei!
Mas vamos aos trabalhos: algumas atividades para vocês.