"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 16 de abril de 2013


A NOVA NORMA GRAMATICAL


Acentuação




Dentro da língua portuguesa é a pronúncia que permite ao leitor identificar o significado das palavras acima, porque ora damos entonação maior para uma sílaba, ora para outra.

Essa sílaba pronunciada com uma entonação maior recebe o nome de sílaba tônica: cô-mo-do, quen-te.

A presença da sílaba tônica na língua portuguesa cria os seguintes grupos:
palavras oxítonas, a última sílaba é a tônica. São acentuadas, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou não de S, E em EM, ENS: caju, japonês, Corumbá, maracujá, maná, Maringá, rapé, massapê, filé, sapé, filó, rondó, mocotó, jiló, amém, armazém, também, Belém, parabéns, armazéns, nenéns, Iguaçu, caqui, aci.
palavras paroxítonas, a penúltima sílaba é a tônica: porta, miudeza, hora.
palavras proparoxítonas, antepenúltima sílaba é a tônica: cômodo, sonâmbulo.

Já os monossílabos são palavras que apresentam apenas uma sílaba. Eles podem ser tônicos ou átonos.

Os monossílabos tônicos apresentam acento próprio, portanto, pronunciado com intensidade (gás, faz). Já os monossílabos átonos não se destacam e estão ligados às palavras mais próximas (o homem, de madeira).

3.1 Regras de acentuação:

Acentuamos os monossílabos tônicos terminados em:

a, as: lá, hás;

e, es: pé, mês;

o, os: pó, nós.

Acentua-se os oxítonos terminados em:

a, as: Pará, sofás;

e, es: jacaré, cafés;

o, os: avó, cipós;

em, ens: ninguém, armazéns.

As palavras oxítonas terminadas em i, is e u, us; somente serão acentuadas quando formarem hiatos: baú, açaí.

São acentuados os paroxítonos terminados em:

ão(s), ã(s): órfãos, órfãs

ei(s): jóquei, fáceis

i(s): júri, lápis

us: vírus

um, uns: álbum, álbuns

r: revólver

x: tórax

n / nos: hífen, prótons

l: fácil

ps: bíceps

ditongos crescentes seguidos ou não de S: ginásio, mágoa, áreas

São acentuados todos os proparoxítonos: cômodo, lâmpada.

Todos os ditongos abertos, independente da posição de tonicidade, são acentuados:

éi(s): assembléia, anéis

éu(s): chapéu, troféus

ói(s): heróico, heróis

São acentuados I e U, seguidos ou não de S, tônicos e que formam hiato: saúde, egoísmo, juiz, ruim.

Se o I destes casos vier seguido de NH não será acentuado - rainha, tainha



Observações:

Alguns problemas de acentuação devem-se a vícios de fala ou pronúncia inadequada de algumas palavras.

Nos nomes compostos, considera-se a tonicidade da última palavra para efeito de classificação. As demais palavras que constituem o nome composto são ditas átonas.

Exemplos: couve-flor - oxítona, arco-íris - paroxítona.

Os pronomes oblíquos átonos o/a/os/as podem transformar-se em lo/la/los/las ou no/na/nos/nas em função da terminação verbal.

Quando os verbos terminam por R/S/Z ou no caso de mesóclise (R), geram acentuação se a forma verbal (sem o pronome) tiver seu acento justificado por alguma regra.

Exemplos: comprá-la, vendê-los, substituí-lo, comprá-la-íamos ≠ parti-los.

http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/regras-de-acentuacao

Atividades - acentuação


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Para colorir

Independência do Brasil

Independência do Brasil em quadrinhos


Independêcia do Brasil

Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido:Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugale proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidãose manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
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Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história oficial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva:Independência ou Morte!. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores.
A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), no contexto da Guerra Peninsular, a partir de1808.

CONSEQUÊNCIAS

FIAV historical.svg Bandeira do Império do Brasil durante o Primeiro Reinado.
À semelhança do processo de independência de outros países latino-americanos, o de independência do Brasil preservou o status quo das elites agroexportadoras, que conservaram e ampliaram os seus privilégios políticos, econômicos e sociais.
Ao contrário do ideário do Iluminismo, e do que desejava, por exemplo, José Bonifácio de Andrada e Silva, a escravidão foi mantida, assim como os latifúndios, a produção de gêneros primários voltada para a exportação e o modelo de governomonárquico.
Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil negociou com a Grã-Bretanha e aceitou pagar indenizações de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. A Grã-Bretanha saiu lucrando, tendo início o endividamento externo do Brasil. Quando D. João VI retornou a Lisboa, por ordem das Cortes, levou todo o dinheiro que podia — calcula-se que 50 milhões de cruzados, apesar de ter deixado no Brasil a sua prataria e a enorme biblioteca, com obras raras que compõem hoje o acervo da Biblioteca Nacional. Em conseqüência da leva deste dinheiro para Portugal, o Banco do Brasil, fundado por D. João ainda 1808, veio a falir em 1829.

 


Sete de Setembro

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Para compreender o verdadeiro significado histórico da independência do Brasil, levaremos em consideração duas importantes questões:

Em primeiro lugar, entender que o 07 de setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII. Ainda é muito comum a memória do estudante associar a independência do Brasil ao quadro de Pedro Américo, "O Grito do Ipiranga", que personifica o acontecimento na figura de D. Pedro.

Em segundo lugar, perceber que a independência do Brasil, restringiu-se à esfera política, não alterando em nada a realidade sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial.

Valorizando essas duas questões, faremos uma breve avaliação histórica do processo de independência do Brasil.


Desde as últimas décadas do século XVIII assinala-se na América Latina a crise do Antigo Sistema Colonial. No Brasil, essa crise foi marcada pelas rebeliões de emancipação, destacando-se a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Foram os primeiros movimentos sociais da história do Brasil a questionar o pacto colonial e assumir um caráter republicano. Era apenas o início do processo de independência política do Brasil, que se estende até 1822 com o "sete de setembro". Esta situação de crise do antigo sistema colonial, era na verdade, parte integrante da decadência do Antigo Regime europeu, debilitado pela Revolução Industrial na Inglaterra e principalmente pela difusão do liberalismo econômico e dos princípios iluministas, que juntos formarão a base ideológica para a Independência dos Estados Unidos (1776) e para a Revolução Francesa (1789). Trata-se de um dos mais importantes movimentos de transição na História, assinalado pela passagem da idade moderna para a contemporânea, representada pela transição do capitalismo comercial para o industrial.

Os Movimentos de Emancipação

A Inconfidência Mineira destacou-se por ter sido o primeiro movimento social republicano-emancipacionista de nossa história. Eis aí sua importância maior, já que em outros aspectos ficou muito a desejar. Sua composição social por exemplo, marginalizava as camadas mais populares, configurando-se num movimento elitista estendendo-se no máximo às camadas médias da sociedade, como intelectuais, militares, e religiosos. Outros pontos que contribuíram para debilitar o movimento foram a precária articulação militar e a postura regionalista, ou seja, reivindicavam a emancipação e a república para o Brasil e na prática preocupavam-se com problemas locais de Minas Gerais. O mais grave contudo foi a ausência de uma postura clara que defendesse a abolição da escravatura. O desfecho do movimento foi assinalado quando o governador Visconde de Barbacena suspendeu a derrama -- seria o pretexto para deflagar a revolta - e esvaziou a conspiração, iniciando prisões acompanhadas de uma verdadeira devassa.

Os líderes do movimento foram presos e enviados para o Rio de Janeiro responderam pelo crime de inconfidência (falta de fidelidade ao rei), pelo qual foram condenados. Todos negaram sua participação no movimento, menos Joaquim José da Silva Xavier, o alferes conhecido como Tiradentes, que assumiu a responsabilidade de liderar o movimento. Após decreto de D. Maria I é revogada a pena de morte dos inconfidentes, exceto a de Tiradentes. Alguns tem a pena transformada em prisão temporária, outros em prisão perpétua. Cláudio Manuel da Costa morreu na prisão, onde provavelmente foi assassinado.

Tiradentes, o de mais baixa condição social, foi o único condenado à morte por enforcamento. Sua cabeça foi cortada e levada para Vila Rica. O corpo foi esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas Gerais (21 de abril de 1789). Era o cruel exemplo que ficava para qualquer outra tentativa de questionar o poder da metrópole.

O exemplo parece que não assustou a todos, já que nove anos mais tarde iniciava-se na Bahia a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana. A influência da loja maçônica Cavaleiros da Luz deu um sentido mais intelectual ao movimento que contou também com uma ativa participação de camadas populares como os alfaiates João de Deus e Manuel dos Santos Lira.Eram pretos, mestiços, índios, pobres em geral, além de soldados e religiosos. Justamente por possuír uma composição social mais abrangente com participação popular, a revolta pretendia uma república acompanhada da abolição da escravatura. Controlado pelo governo, as lideranças populares do movimento foram executadas por enforcamento, enquanto que os intelectuais foram absolvidos.

Outros movimentos de emancipação também foram controlados, como a Conjuração do Rio de Janeiro em 1794, a Conspiração dos Suaçunas em Pernambuco (1801) e a Revolução Pernambucana de 1817. Esta última, já na época que D. João VI havia se estabelecido no Brasil. Apesar de contidas todas essas rebeliões foram determinantes para o agravamento da crise do colonialismo no Brasil, já que trouxeram pela primeira vez os ideais iluministas e os objetivos republicanos.

A Família Real no Brasil e a Preponderância Inglesa

Se o que define a condição de colônia é o monopólio imposto pela metrópole, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia. O monopólio não mais existia. Rompia-se o pacto colonial e atendia-se assim, os interesses da elite agrária brasileira, acentuando as relações com a Inglaterra, em detrimento das tradicionais relações com Portugal.

Esse episódio, que inaugura a política de D. João VI no Brasil, é considerado a primeira medida formal em direção ao "sete de setembro".

Há muito Portugal dependia economicamente da Inglaterra. Essa dependência acentua-se com a vinda de D. João VI ao Brasil, que gradualmente deixava de ser colônia de Portugal, para entrar na esfera do domínio britânico. Para Inglaterra industrializada, a independência da América Latina era uma promissora oportunidade de mercados, tanto fornecedores, como consumidores.

Com a assinatura dos Tratados de 1810 (Comércio e Navegação e Aliança e Amizade), Portugal perdeu definitivamente o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caiu diretamente na dependência do capitalismo inglês.

Em 1820, a burguesia mercantil portuguesa colocou fim ao absolutismo em Portugal com a Revolução do Porto. Implantou-se uma monarquia constitucional, o que deu um caráter liberal ao movimento. Mas, ao mesmo tempo, por tratar-se de uma burguesia mercantil que tomava o poder, essa revolução assume uma postura recolonizadora sobre o Brasil. D. João VI retorna para Portugal e seu filho aproxima-se ainda mais da aristocracia rural brasileira, que sentia-se duplamente ameaçada em seus interesses: a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

O Significado Histórico da Independência

A aristocracia rural brasileira encaminhou a independência do Brasil com o cuidado de não afetar seus privilégios, representados pelo latifúndio e escravismo. Dessa forma, a independência foi imposta verticalmente, com a preocupação em manter a unidade nacional e conciliar as divergências existentes dentro da própria elite rural, afastando os setores mais baixos da sociedade representados por escravos e trabalhadores pobres em geral.

Com a volta de D. João VI para Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, a aristocracia rural passa a viver sob um difícil dilema: conter a recolonização e ao mesmo tempo evitar que a ruptura com Portugal assumisse o caráter revolucionário-republicano que marcava a independência da América Espanhola, o que evidentemente ameaçaria seus privilégios.

A maçonaria (reaberta no Rio de Janeiro com a loja maçônica Comércio e Artes) e a imprensa uniram suas forças contra a postura recolonizadora das Cortes.

D. Pedro é sondado para ficar no Brasil, pois sua partida poderia representar o esfacelamento do país. Era preciso ganhar o apoio de D. Pedro, em torno do qual se concretizariam os interesses da aristocracia rural brasileira. Um abaixo assinado de oito mil assinaturas foi levado por José Clemente Pereira (presidente do Senado) a D. Pedro em 9 de janeiro de 1822, solicitando sua permanência no Brasil. Cedendo às pressões, D. Pedro decidiu-se: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico".

É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoiaria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial. Contudo, o Dia do fico era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal. Graças a homens como José Bonifácio de Andrada e Silva (patriarca da independência), Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira e outros, o movimento de independência adquiriu um ritmo surpreendente com o cumpra-se, onde as leis portuguesas seriam obedecidas somente com o aval de D. Pedro, que acabou aceitando o título de Defensor Perpétuo do Brasil (13 de maio de 1822), oferecido pela maçonaria e pelo Senado. Em 3 de junho foi convocada uma Assembléia Geral Constituinte e Legislativa e em primeiro de agosto considerou-se inimigas as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil.

São Paulo vivia um clima de instabilidade para os irmãos Andradas, pois Martim Francisco (vice-presidente da Junta Governativa de São Paulo) foi forçado a demitir-se, sendo expulso da província. Em Portugal, a reação tornava-se radical, com ameaça de envio de tropas, caso o príncipe não retornasse imediatamente.

José Bonifácio, transmitiu a decisão portuguesa ao príncipe, juntamente com carta sua e de D. Maria Leopoldina, que ficara no Rio de Janeiro como regente. No dia sete de setembro de 1822 D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: "É tempo... Independência ou morte... Estamos separados de Portugal".Chegando no Rio de Janeiro (14 de setembro de 1822), D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se realizasse em primeiro de dezembro de 1822.

A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.
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http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3

Acesse: www.livrariamelhoramentos.com.br/Guia_Reforma_Ortografica_Melhoramentos.pdf

Ortografia


ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua.
As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial no que se refere a sua grafia e pronúncia, mesmo tendo significados diferentes. Essas palavras são chamadas de homônimas (canto, do grego, significa ângulo / canto, do latim, significa música vocal). As palavras homônimas dividem-se em homógrafas, quando tem a mesma grafia (gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e homófonas, quando tem o mesmo som (paço, palácio ou passo, movimento durante o andar).
Quanto à grafia correta em língua portuguesa, devem-se observar as seguintes regras:
O fonema s:
Escreve-se com S e não com C/Ç:
  • as palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent.
Exemplos: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir - consensual
Escreve-se com SS e não com C e Ç:
  • os nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou meter
Exemplos: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter - submissão
  • quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por s
Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re + surgir - ressurgir
  • no pretérito imperfeito simples do subjuntivo
Exemplos: ficasse, falasse
Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS:
  • os vocábulos de origem árabe:
Exemplos: cetim, açucena, açúcar
  • os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica
Exemplos: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique
  • os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu.
Exemplos: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço
  • nomes derivados do verbo ter.
Exemplos: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter - retenção
  • após ditongos
Exemplos: foice, coice, traição
  • palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r)
Exemplos: marte - marciano / infrator - infração / absorto - absorção
O fonema z:
Escreve-se com S e não com Z:
  • os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos.
Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.
  • os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose.
Exemplos: catequese, metamorfose.
  • as formas verbais pôr e querer.
Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.
  • nomes derivados de verbos com radicais terminados em d.
Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir - difusão
  • os diminutivos cujos radicais terminam com s
Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho
  • após ditongos
Exemplos: coisa, pausa, pouso
  • em verbos derivados de nomes cujo radical termina com s.
Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar
Escreve-se com Z e não com S:
  • os sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjetivo
Exemplos: macio - maciez / rico - riqueza
  • os sufixos izar (desde que o radical da palavra de origem não termine com s)
Exemplos: final - finalizar / concreto - concretizar
  • como consoante de ligação se o radical não terminar com s.
Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho - lapisinho
O fonema j:
Escreve-se com G e não com J:
  • as palavras de origem grega ou árabe
Exemplos: tigela, girafa, gesso.
  • estrangeirismo, cuja letra G é originária.
Exemplos: sargento, gim.
  • as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções)
Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge.
Observação
Exceção: pajem
  • as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio.
Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio.
  • os verbos terminados em ger e gir.
Exemplos: eleger, mugir.
  • depois da letra "r" com poucas exceções.
Exemplos: emergir, surgir.
  • depois da letra a, desde que não seja radical terminado com j.
Exemplos: ágil, agente.
Escreve-se com J e não com G:
  • as palavras de origem latinas
Exemplos: jeito, majestade, hoje.
  • as palavras de origem árabe, africana ou exótica.
Exemplos: alforje, jibóia, manjerona.
  • as palavras terminada com aje.
Exemplos: laje, ultraje
O fonema ch:
Escreve-se com X e não com CH:
  • as palavras de origem tupi, africana ou exótica.
Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro.
  • as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J).
Exemplos: xampu, lagartixa.
  • depois de ditongo.
Exemplos: frouxo, feixe.
  • depois de en.
Exemplos: enxurrada, enxoval
Observação:
Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)
Escreve-se com CH e não com X:
  • as palavras de origem estrangeira
Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
As letras e e i:
  • os ditongos nasais são escritos com e: mãe, põem. Com i, só o ditongo interno cãibra.
  • os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com e: caçoe, tumultue. Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui.
  • atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia e pela grafia i: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo).
EXERCÍCIOS 

1. Estão corretamente empregadas as palavras na frase:
a) Receba meus cumprimentos pelo seu aniversário.
b) Ele agiu com muita descrição.
c) O pião conseguiu o primeiro lugar na competição.
d) Ele cantou uma área belíssima.
e) Utilizamos as salas com exatidão.
2. Todas as alternativas são verdadeiras quanto ao emprego da inicial maiúscula, exceto:
a) Nos nomes dos meses quando estiverem nas datas.
b) No começo de período, verso ou alguma citação direta.
c) Nos substantivos próprios de qualquer espécie
d) Nos nomes de fatos históricos dos povos em geral.
e) Nos nomes de escolas de qualquer natureza.
3. Indique a única seqüência em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) fanatizar - analizar - frizar.
b) fanatisar - paralizar - frisar.
c) banalizar - analisar - paralisar.
d) realisar - analisar - paralizar.
e) utilizar - canalisar - vasamento.
4. A forma dual que apresenta o verbo grafado incorretamente é:
a) hidrólise - hidrolisar.
b) comércio - comercializar.
c) ironia - ironizar.
d) catequese - catequisar.
e) análise - analisar.
5. Quanto ao emprego de iniciais maiúsculas, assinale a alternativa em que não há erro de grafia:
a) A Baía de Guanabara é uma grande obra de arte da Natureza.
b) Na idade média, os povos da América do Sul não tinham laços de amizade com a Europa.
c) Diz um provérbio árabe: "a agulha veste os outros e vive nua."
d) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incensos e mirra " (Manuel Bandeira).
e) A Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, foi ornamentada na época de natal.
6. Marque a opção cm que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) enxotar - trouxa - chícara.
b) berinjela - jiló - gipe.
c) passos - discussão - arremesso.
d) certeza - empresa - defeza.
e) nervoso - desafio - atravez.
7. A alternativa que apresenta erro(s) de ortografia é:
a) O experto disse que fora óleo em excesso.
b) O assessor chegou à exaustão.
c) A fartura e a escassez são problemáticas.
d) Assintosamente apareceu enxarcado na sala.
e) Aceso o fogo, uma labareda ascendeu ao céu.
8. Assinale a opção cm que a palavra está incorretamente grafada:
a) duquesa.
b) magestade.
c) gorjeta.
d) francês.
e) estupidez.
9. Dos pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda não se escreve com a mesma letra sublinhada na primeira é:
a) vez / reve___ar.
b) propôs / pu__ eram.
c) atrás / retra __ ado.
d) cafezinho/ blu __ inha.
e) esvaziar / e___ tender.
10. Indique o item em que todas as palavras devem ser preenchidas com x:
a) pran__a / en__er / __adrez.
b) fei__e / pi__ar / bre__a.
c) __utar / frou__o / mo__ila.
d) fle__a / en__arcar / li__ar.
e) me__erico / en__ame / bru__a.
11. Todas as palavras estão com a grafia correta, exceto:
a) dejeto.
b) ogeriza.
c) vadear.
d) iminente.
e) vadiar.
12. A alternativa que apresenta palavra grafada incorretamente é:
a) fixação - rendição - paralisação.
b) exceção - discussão - concessão.
c) seção - admissão - distensão.
d) presunção - compreensão - submissão.
e) cessão - cassação - excurção.
13. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) analizar - economizar - civilizar.
b) receoso - prazeirosamente - silvícola.
c) tábua - previlégio - marquês.
d) pretencioso - hérnia - majestade.
e) flecha - jeito - ojeriza.
14. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) atrasado - princesa - paralisia.
b) poleiro - pagem - descrição.
c) criação - disenteria - impecilho.
d) enxergar - passeiar - pesquisar.
e) batizar - sintetizar - sintonisar.
15. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) tijela - oscilação - ascenção.
b) richa - bruxa - bucha.
c) berinjela - lage - majestade.
d) enxada - mixto - bexiga.
e) gasolina - vaso - esplêndido.
16. Marque a única palavra que se escreve sem o h:
a) omeopatia.
b) umidade.
c) umor.
d) erdeiro.
e) iena.
17. (CFS/95) Assinalar o par de palavras parônimas:
a) céu - seu
b) paço - passo
c) eminente - evidente
d) descrição - discrição
18. (CFS/95) Assinalar a alternativa em que todas as palavras devem ser escritas com "j".
a) __irau, __ibóia, __egue
b) gor__eio, privilé__io, pa__em
c) ma__estoso, __esto, __enipapo
d) here__e, tre__eito, berin__ela
19. (CFC/95) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas do seguinte período: "Em _____ plenária, estudou-se a _____ de terras a _____ japoneses."
a) seção - cessão - emigrantes
b) cessão - sessão - imigrantes
c) sessão - secção - emigrantes
d) sessão - cessão - imigrantes
20. (CFC/95) Assinalar a alternativa que apresenta um erro de ortografia:
a) enxofre, exceção, ascensão
b) abóbada, asterisco, assunção
c) despender, previlégio, economizar
d) adivinhar, prazerosamente, beneficente
21. (CFC/95) Assinalar a alternativa que contém um erro de ortografia:
a) beleza, duquesa, francesa
b) estrupar, pretensioso, deslizar
c) esplêndido, meteorologia, hesitar
d) cabeleireiro, consciencioso, manteigueira
22. (CFC/96) Assinalar a alternativa correta quanto à grafia das palavras:
a) atraz - ele trás
b) atrás - ele traz
c) atrás - ele trás
d) atraz - ele traz
23. (CFS/96) Assinalar a palavra graficamente correta:
a) bandeija
b) mendingo
c) irrequieto
d) carangueijo
24. (CESD/97) Assinalar a alternativa que completa as lacunas da frase abaixo, na ordem em que aparecem. "O Brasil de hoje é diferente, _____ os ideais de uma sociedade _____ justa ainda permanecem".
a) mas - mas
b) mais - mas
c) mas - mais
d) mais - mais
25. (CESD/98) Cauda/rabo, calda/açúcar derretido para doce. São, portanto, palavras homônimas. Associe as duas colunas e assinale a alternativa com a seqüência correta.
1 - conserto ( ) valor pago
2 - concerto ( ) juízo claro
3 - censo ( ) reparo
4 - senso ( ) estatística
5 - taxa ( ) pequeno prego
6 - tacha ( ) apresentação musical
a) 5-4-1-3-6-2
b) 5-3-2-1-6-4
c) 4-2-6-1-3-5
d) 1-4-6-5-2-3
26. (CFC/98) Assinalar o par de palavras antônimas:
a) pavor - pânico
b) pânico - susto
c) dignidade - indecoro
d) dignidade - integridade
27. (CFS/97) O antônimo para a expressão "época de estiagem" é:
a) tempo quente
b) tempo de ventania
c) estação chuvosa
d) estação florida
28. (CFS/96) Quanto à sinonímia, associar a coluna da esquerda com a da direita e indicar a seqüência correta.
1 - insigne ( ) ignorante
2 - extático ( ) saliente
3 - insipiente ( ) absorto
4 - proeminente ( ) notável
a) 2-4-3-1
b) 3-4-2-1
c) 4-3-1-2
d) 3-2-4-1
29. (ITA/SP) Em que caso todos os vocábulos são grafados com "x" ?
a) __ícara, __ávena, pi__e, be__iga
b) __enófobo, en__erido, en__erto, __epa
c) li__ar, ta__ativo, sinta__e, bro__e
d) ê__tase, e__torquir, __u__u, __ilrear

RESPOSTAS 
1 A / 2 A / 3 C / 4 D / 5 D / 6 C / 7 D / 8 B / 9 D / 10 E / 11 B / 12 E / 13 E / 14 A / 15 E / 16 B / 17 D / 18 A / 19 D / 20 C / 21 B / 22 B / 23 C / 24 C / 25 A / 26 C / 27 C / 28 B / 29 B 

Interpretação de textos

Interpretação de Textos – Tipos de Texto e Formas de Discurso
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de leitura:
Informativa e de reconhecimento;
Interpretativa.
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra à idéia-central de cada parágrafo.
A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras com NÃO, EXCETO, RESPECTIVAMENTE, etc, pois fazem diferença na escolha adequada.
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter idéia do sentido global proposto pelo autor.
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E IDÉIA CENTRAL
Um texto para ser compreendido deve apresentar idéias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela idéia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto.
Podemos desenvolver um parágrafo de várias formas:
Declaração inicial;
Definição;
Divisão;
Alusão histórica.
Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a idéia central extraída de maneira clara e resumida.
Atentando-se para a idéia principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do texto.
OS TIPOS DE TEXTO
Basicamente existem três tipos de texto:
Texto narrativo;
Texto descritivo;
Texto dissertativo.
Cada um desses textos possui características próprias de construção.
DESCRIÇÃO
Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.
O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.
Há duas descrições:
Descrição denotativa
Descrição conotativa.
DESCRIÇÃO DENOTATIVA
Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas ou outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a definição do dicionário.
Exemplo:
Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.
No início da viagem observamos uma típica agricultura de subsistência bem à margem da BR-232. Isso provavelmente facilitará o transporte desse cultivo a um grande centro de distribuição de alimentos a CEAGEPE.
DESCRIÇÃO CONOTATIVA
Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em polivalência.
Exemplo:
João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso que carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto.
Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e repleto de nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.
NARRAÇÃO
Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.
A narração difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.
O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:
Quem participa nos acontecimentos? (personagens);
O que acontece? (enredo);
Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).
Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:
O quê? – Fato narrado;
Quem? – personagem principal e o anti-herói;
Como? – o modo que os fatos aconteceram;
Quando? – o tempo dos acontecimentos;
Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;
Por quê? – a razão, motivo do fato;
Por isso: – a conseqüência dos fatos.
No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.
Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.
A seguir um exemplo de texto narrativo:
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.
(Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)
A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.
Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.
Exemplo:
Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei:
- Compadre por que tanta tristeza?
Ele me respondeu:
- Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.
Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?
Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.
Exemplo:
O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.
Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.
FORMAS DE DISCURSO
Discurso direto;
Discurso indireto;
Discurso indireto livre.
DISCURSO DIRETO
É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
- Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;
- Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.
Exemplo:
O juiz disse:
- O réu é inocente.
DISCURSO INDIRETO
É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.
No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc.
Exemplo:
O juiz disse que o réu era inocente.
DISCURSO INDIRETO LIVRE
É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
Exemplo:
Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos).
http://aprendafacil.wordpress.com/2008/07/09/interpretacao-de-textos/

Gráficos


Sistema Solar

http://picasaweb.google.com/jusci.pedagoga/MatemTica5AnoSRieXadrezinha#


Avaliação interdisciplinar


Avaliação Interdisciplinar – Clássicos Inesquecíveis – CHAPEUZINHO VERMELHO

Nome do livro: Chapeuzinho Vermelho
Autor: Adaptação Patrícia Amorim
Editora: Sabida

1) Apresentação do livro: capa, material, título, editora, ilustrações.
2) Ler a história toda e mostrar as figuras.
3) Ouvir o CD Clássicos Inesquecíveis – Faixa 4
4) Interpretação oral: os alunos contam a história, identificam os personagens, o tempo, o espaço que acontece a história (Onde? Quando?).
5) Teatrinho
6) Copiar a história:

Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma linda menina, que morava com sua mãe em uma bela casinha. Ela sempre usava uma capa com um chapeuzinho bem vermelho.
Certo dia sua mãe pediu que ela fosse levar uma cestinha cheia de doces para sua vovó:
__ Chapeuzinho! Chapeuzinho! Vá levar essa cestinha de doce para a vovó, mas evite o caminho da floresta que é perigoso, vá pelo bosque e não fale com estranhos.
__ Está bem mamãe. Tchau.
Chapeuzinho adorava sua avó, e saiu em disparada cantando de alegria:. “Pela estrada afora eu vou bem sozinha.....”. Queria fazer uma surpresa para a vovó e começou a colher as flores que encontrava pelo caminho.
A menina estava tão distraída com as flores quando deu de cara com o lobo mau. Ela não sabia que ele era o Lobo malvado, mas não se assustou e nem sentiu medo.
__ Bom Dia, Chapeuzinho Vermelho.
__ Bom Dia!
__ Aonde você está indo?
__ Vou visitar minha vovozinha, que está muito doente.
__ Por que você não vai pela floresta, que é bem mais perto?
__ Será que é mesmo? Minha mãe disse para eu ir pelo bosque.
__ Claro que é mais perto pela floresta, sua mãe está enganada.
__ Muito obrigada Senhor Lobo, tchau.
Enquanto Chapeuzinho seguia pelo caminho da floresta, o Lobo rapidamente seguiu pelo bosque, cantando e correndo: “ Eu sou o Lobo Mau, Lobo mau....”
O Lobo chegou na casa da vovozinha e bateu na porta:
__ Tum, tum! Vovó, vovozinha?
__ Quem está aí?
__ Sou eu, Chapeuzinho Vermelho - disse o Lobo disfarçando a voz.
__ Entre minha netinha, a porta está aberta.
O Lobo que era muito rápido, foi entrando e de uma só vez engoliu a vovozinha. Depois vestiu as roupas dela, e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho.
Chegando na casa da vovó:
__ Tum, tum! Vovó, vovozinha?
__ Entre querida.
__ Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes?
__ É pra te ouvir melhor.
__ Vovó! Para que esses olhos tão grandes?
__ É para te ver melhor.
__ Credo vovó, por que a senhora está com essa boca tão grande?
__ É para te comer!!!
Dizendo isso, o Lobo começou a correr atrás de Chapeuzinho.
Depois de algum tempo ele tropeçou e caiu no chão.
Enquanto isso a menina se escondeu dentro de um velho armário.
O Lobo resolveu dar uma cochilada e começou a roncar. Uns caçadores que passavam escutaram:
__ Que ronco esquisito é esse?
__ Pois é, também estou ouvindo.
__ Vamos ver o que é?
__ Ah! É o Lobo!
__ Será que ele comeu a vovó?
Ouvindo isso, Chapeuzinho apareceu e contou toda a história:
__ Senhores o Lobo me enganou, chegou aqui antes de mim e deve ter comido minha vovozinha. Ele queria me comer também.
__ Então, o que vamos fazer? – disse um caçador.
__ Vamos cortar a barriga dele.
Aproveitando que ele está dormindo cortaram sua barriga, e tiraram a vovozinha de dentro. As duas se abraçaram muito felizes.
__ E agora o que faremos com esse malvado?
__ Vamos encher a barriga dele com pedras. – disse um dos caçadores.
Quando o Lobo acordou, tentou fugir, mas ele caiu e nunca mais levantou.
Todos ficaram aliviados e felizes. Os caçadores foram embora, e as duas foram sentar na varanda e saborear os doces.
__ Vovó, eu prometo nunca mais desobedecer minha mamãe.
__ Isso mesmo, os filhos não devem desobedecer suas mães, elas sempre querem o melhor para seus filhinhos.


7) Vamos grifar as palavras desconhecidas e copiar abaixo.
____________________________________________________________________________________

8) Coloque essas palavras em ordem alfabética e procure o seu significado no dicionário:
________________________________________________________________________________

9) Vamos entender melhor a história:

a) O título da história é __________________________________________________________
b) Os personagens da história são ________________________________________________
c) Qual é o personagem principal? _________________________________________________
d) Quais são as características físicas da Chapeuzinho Vermelho? ________________________
e) E as características psicológicas?________________________________________________
f) Faça uma descrição do Lobo.
_____________________________________________________________________________
g) Numa história pode haver narrador e personagens. Grife os parágrafos onde os personagens falam. Qual é a pontuação usada? _________________________________________________

h) Nessa história houve participação maior do narrador ou dos personagens?________________

i) Como você acha que a mãe de Chapeuzinho ficou sabendo que a vovó estava doente? _______

j) Escreva um bilhete do vizinho da vovó de Chapeuzinho para a mãe avisando que a vovó não estava muito bem de saúde.
____________________________________________________________________________________

l) Você já desobedeceu a sua mãe alguma vez? Se você nunca desobedeceu, conte alguma história de alguém que já tenha desobedecido.
____________________________________________________________________________________

10) Escreva 10 substantivos tirados do texto
____________________________________________________________________________________

11) Escreva dois adjetivos (qualidades) para:

Lobo: ________________________ ____________________________
Menina: ______________________ ____________________________
Vovó: ______________________ ____________________________
Mãe: ________________________ ____________________________

12) Siga o modelo:

Lobo lobinho lobão
Menina _______________ ___________________________
Cachorro _______________ ___________________________
Flor _______________ ___________________________
Casa _______________ ___________________________

13) Escreva frases:

Interrogativa (?) com MENINA.
Exclamativa (!) com LOBO.

14) Passe as frases para o plural:

A menina fugiu do lobo.
A vovó está dente.
A mãe fez doce e a menina levou.

15) Escreva um pequeno diálogo entre você e sua mãe.


16) Complete com N ou M

ca.....po me.....ina faze.....da mala.....dro de....te
ti......ta a.......bulância ta.......pa ca........ta sete.....bro

Educação Artística

Faça uma historinha em quadrinhos da história Chapeuzinho Vermelho.

Vamos Integrar com outras disciplinas: História – Geografia – Ciências

1) Marque com um x todas as características do lobo:

( ) feroz ( )mamífero ( ) carnívoro ( )doméstico ( ) quadrúpede
( ) manso ( )herbívoro ( ) corpo coberto de pêlos ( )selvagem ( ) bípede

2) O cachorro é um animal quadrúpede, mamífero e tem o corpo coberto de pêlos. Escreva o nome de mais cinco animais que têm as mesmas características:

3) Qual é o tipo de alimentação dos cachorros?

4) De onde vem a água que os animais bebem?

5) Escreva nomes de plantas que servem de alimentação para o homem.

6) Entre os doces que Chapeuzinho levou para a vovó tinha um bolo de milho. O milho é matéria-prima que serve de alimento para o homem e animais. Ele pode ser transformado em vários produtos industrializados. Escreva o nome de alguns.

7) Escreva na frente da matéria-prima os produtos industrializados:

Matéria-prima Produtos industrializados

Leite
Carne
Tomate
Couro
Cana-de-açúcar

8) Quais os cuidados que devemos ter com os animais?

9) Você tem cachorro em casa? Quais os cuidados que você deve ter com ele?

10) Como deve ser o local onde os animais vivem?

11) Em que zona do município acontece a história do Chapeuzinho Vermelho?

12) Em qual zona você mora?

13) Qual zona do município é melhor morar?

14) Você já aprendeu que o município é formado pela cidade e pelo campo, então responda:

• Como o solo pode ser aproveitado no campo?

• E na cidade?

17) Quais os alimentos que utilizamos que vem do campo?

18) Chapeuzinho Vermelho usou algum meio de transporte para visitar sua avó?

19) Quando você vai visitar sua avó, qual o meio de transporte que você usa?

20) Você obedece a sua avó? Como você trata seus avós?

21) Cite os meios de transporte que você conhece:

Terrestre Aquático Aéreo

22) Em qual estação do ano você acha que aconteceu a história? Por quê?

23) Você sabe quais as estações do ano?

24) Se você quisesse que Chapeuzinho Vermelho viesse a sua casa, como você daria seu endereço pra ela?

25) Vamos recordar onde moramos:

Planeta ____________________________ Continente _______________________________
País ______________________________ Capital __________________________________
Região_____________________________
Estado ____________________________ Capital __________________________________
Município_________________________ Bairro _________________________________
Rua______________________________ Casa____________________________________

26) Conte pra mim a sua história.

Agora vamos estudar um pouquinho de Matemática?!

1) A mãe de Chapeuzinho fez um bolo de milho para vovó. Ela usou meia dúzia de espiga de milho e outros ingredientes. Se ela fizesse dois bolos, quantas espigas usaria?

2) Chapeuzinho levou também brigadeiro. Para fazer brigadeiro precisa de uma lata de leite condensado. O preço da lata é R$ 2,00. Se ela fizesse o dobro de brigadeiro, quanto gastaria? E o triplo?
3) A estrada do bosque tinha 800 metros. Quantos metros você acha que media a estrada da floresta? Mais ou menos? Por quê?
4) Se eu trouxesse 22 brigadeiros na 3ª B para dividir entre os alunos, quantos brigadeiros cada aluno iria receber?
5) Vamos fazer a tabuada para ficar craque!!!

X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2
3
4
5
6
7
8
9
10

6) Agora vamos colocar a tabuada em prática.

22 x 2 =
23 x 3 =
24 x 4 =
25 x 5 =
26 x 2 =
27 x 22 =
28 x 13 =
29 x 22 =
45 x 14 =

123 X 100 = ........................... 146 X 10 = ........................ 178 X 1000 = .............
456 X 100 = ........................... 567 X 10 = ........................ 239 X 1000 = ............

7) Vamos fazer de conta que temos muitos brigadeiros e várias crianças para dividir.
Vamos ver quanto cada uma vai ganhar?


213 : 3 =
186 : 3 =
204 : 4 =
126 : 3 =
217 : 3 =
95 : 5 =
154 : 7 =
78 : 3 =
103 : 4 =
690 : 3 =
930 : 3 =
836 : 4 =
624 : 6 =
6155 : 5 =
9796 : 6 =
8436 : 6 =
9984 : 8 =
9114 : 6 =

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