"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 28 de julho de 2013

Consciência negra



Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

LIVRO: Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras - Porto Editora, 2003

SEXTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2010

ATIVIDADE COM O FILME "RIO"



FONTE:
http://amigasdaedu.blogspot.com


OS SEM FLORESTAS





FONTE:
http://pindukkinha.blogspot.com/

BULLYING - II (Proposta de Atividade-Língua Portuguesa)

Primeiramente, acho conveniente fazer uma introdução do assunto que será tema de discussão, neste caso, Bullying.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, quer dizer ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Dan Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.
Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos e estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “vitimização” ou “maus tratos entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes. Como é um assunto examinado criteriosamente há pouco tempo, cada país ainda precisa encontrar um vocábulo ou uma expressão, em sua própria língua, que tenha esse significado tão amplo.
Os vídeos abaixo apresentam de forma clara e objetiva o conceito e suas consequências.







Após a exibição dos vídeos, inicia-se a discussão sobre o tema, dando oportunidades para que os alunos apresentem e troquem impressões e também façam inferências sobre o assunto.

Neste momento, o professor terá a oportunidade de perguntar se algum deles já foi alvo de implicâncias e perseguições de colegas na escola. Questionar: Se houve algum tipo de agressão física ou as ações se deram mais no campo moral, com a escolha de apelidos politicamente incorretos? Os jovens percebiam risadinhas, empurrões, fofocas ou a propagação de termos pejorativos como bola, rolha de poço, baleia, nerd, quatro-olhos etc.? Quem já recebeu mensagens difamatórias ou ameaçadoras no celular, no Orkut ou nos blogs pessoais? Provavelmente muitos dirão que já testemunharam "brincadeirinhas" do gênero, mas dificilmente admitirão que já as promoveram.

Chame a atenção dos jovens para o fato de que o bullying, às vezes considerado normal por algumas pessoas, está longe de ser inocente. Apesar de configurar prática comum entre crianças e adolescentes de países diferentes e fazer parte do cotidiano escolar em todas as épocas, deve ser constantemente evitado e combatido. Ressalte que uma das maiores preocupações dos estudiosos do assunto são os efeitos psicológicos que as agressões podem produzir nas vítimas.

Destaque os sinais apresentados por aqueles que são alvos da “brincadeira sem graça”. Lembre que daí podem advir problemas como depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, isolamento, fobias, evasão escolar, atitudes de autoflagelação e até suicídio.

ATIVIDADES:
- Pedir para que todos pensem numa possível tradução da palavra para o nosso idioma.

- Proponha que os alunos colham depoimentos, de pais, tios, avós e outras pessoas de diferentes faixas etárias sobre as dificuldades de relacionamento que experimentaram durante o tempo de escola. Quais eram os apelidos mais comuns naquela época? Alguém foi às “vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam defeitos nos outros? Certamente a garotada vai identificar casos diversos de pessoas que sofreram intimidações e agressões no passado.
É importante que os depoentes contem de forma franca o que viveram e expliquem como superaram suas dores.
Posteriormente, os alunos poderão expor os dados que coletaram. Analisando cada relato, tendo assim, a oportunidade de se identificar com os entrevistados e também de se colocar no lugar de quem é perseguido, achacado, discriminado, humilhado e ridicularizado ainda hoje.
Depois peça que, divididos em pequenos grupos, aprofundem a questão e elaborem uma lista de ações para evitar o bullying na escola.
As sugestões de cada equipe serão organizadas e apresentadas por meio de um grande painel para todo o colégio.
Por fim, oriente a execução de textos dissertativos individuais sobre o fenômeno. 

Music: Three little birds (Bob Marley)


A letra da música é muito fácil:


Mas...peraí! Está faltando uma parte da tradução:

Pitch by my door step - Pousaram no degrau de minha porta
Singing sweet songs - cantando doces canções
of melodies pure and true - ______________
Saying "This is my message to you!" - _______

Este pequeno trecho, então, é a 1ª atividade: traduzir estes dois versos da música.
Caso você precise consultar um dicionário ( lembre-se que palavras como "melodies" e "pure" e até "message", são palavras transparentes, portanto, dispensam o uso de dicionário!)

Já a 2ª atividade, consiste em duas perguntas onde os alunos deverão dar respostas pessoais:

a) "This is my message to you". Qual foi a mensagem que a música passou para você?
b) Na sua opinião a letra da música tem a ver com a historinha no vídeo? Por que?

Ao ouvir a música "Three little birds" [Três passarinhos] eu pensei em pesquisar sobre algumas expressões comuns em inglês tendo como base a palavra "bird".

Para começar há um ditado bastante popular que diz assim "mais vale um passáro na mão do que dois voando". Em inglês, esse ditado é "a bird in the hand is worth two in the bush". A tradução literal não vai ficar igual à nossa expressão; porém a ideia é a mesma.

Ainda falando de ditados populares tem um que acho bem curioso. Em português dizemos "matar dois coelhos com uma cajadada só". Se você falar isso literalmente em inglês, é certeza que ninguém vai entender bem o que você pretende dizer. Isso porque para eles o ditado é "kill two birds with one stone". Por que será que os animais e a arma do crime nesses ditados mudam de uma língua para outra? Enfim, caso alguém tenha a resposta é só deixar um comentário aqui.

Você sabe que geralmente pessoas que se vestem, falam, pensam de modos idênticos andam sempre juntas. Isso é conhecido como "panelinha" ou "grupinho" em português. Em inglês, é "clique". No entanto, podemos resumir tudo dizendo "birds of a feather flock together", ou seja, pessoas que pensam igual, se vestem da mesma maneira, compartilham os mesmos desejos, intenções e comportamento estarão sempre juntas. Em português costumam interpretar essa expressão por "diga-me com quem tu andas, que te direi que você é".

Digamos agora que você tem um amigo que "eats like a bird" isso quer dizer que ele come muito pouco. Esse é sem dúvidas o tipo de amigo que você não convidará para ir a um rodízio de churrasco ou massas. O prejuízo ficará com você! O oposto de "eat like a bird" é "eat like a horse". Um amigo que "eats like a horse" é o amigo perfeito para levar a um rodízio, não é mesmo? Nesse caso o prejuízo será do dono do restaurante!

Uma expressão que acho uma gracinha é "the birds and the bees". Se você é pai ou mãe certamente terá de conversar com seus filhos sobre "the birds and bees" uma hora. Ou seja, chegará o momento que terá de falar sobre copulação e reprodução humana [= sexo e bebês]. Vai ter de falar sobre o segredo da vida!

A expressão "for the birds" significa "sem valor" ou "nada interessante". Isso quer dizer que posso descrever um objeto ou uma ideia como sendo "for the birds". Coisas que não devemos dar atenção, pois não merecem a nossa atenção.

Para encerrar tem também "the early bird catches the worm", "Deus ajuda quem cedo madruga". Se você é uma pessoa que adora acordar cedo e chega cedo ao trabalho poderá ser chamado em inglês de "early bird". Por falar nisso, are you an early bird?

FONTE:
www.youtube.com.br
http://profjaime2.blogspot.com/
http://denilsodelima.blogspot.com/

Lenda Indiana

Este vídeo chegou até mim, pelas mãos de minha prima e também professora Nilda. Eu amei logo de cara, e vi nele as várias possibilidades de trabalhar com ele em sala de aula.
Espero que gostem...



- A união faz a força - juntos podemos mais;
- "Meu trabalho é apenas uma gota no oceano, mas sem esta gota, o oceano não seria o mesmo." (Madre Tereza de Calcutá)
- Tomada de decisão

A Idade do Romance (Norman Rockwell)



1. Ao observarmos o quadro, notamos a presença de dois planos: o primeiro, com cores mais fortes, apresenta um garoto e um cachorro; o segundo, dentro de um círculo e com cores mais fracas, apresenta um rapaz e uma moça cavalgando.
No primeiro plano:
a) O que o garoto está fazendo?
b) Pela expressão de seu rosto e por sua postura física, como parece estar sendo essa atividade para ele?

2. Observe agora o segundo plano. Note os detalhes do cenário: as construções, as roupas e o rosto das personagens, as armas e a bandeira do cavaleiro, etc.

a) A que época corresponde esse cenário? Justifique sua resposta com elementos da pintura.

b) Observe a figura do cavaleiro. Ele usa no rosto algo que ainda não existia na sua época. O quê?

c) Conclua: Quem é o cavaleiro?

d)Levante hipóteses: Quem possivelmente é a moça que cavalga com ele?

3. O quadro se intitula A idade do romance.
a) Que objeto do primeiro plano é responsável pela “viagem” que o garoto faz no tempo e no espaço?

b) Pelos objetos que estão à volta do garoto, você acha que essa “viagem” vai acabar quando ele terminar a leitura? Por quê?

c) Você acha que o tipo de história que o garoto está lendo é adequado à idade dele?

d) Qual dos dois planos é mais cheio de aventuras e emoções para o garoto: o plano da realidade ou o plano da fantasia?

4. Nas histórias medievais, o cavaleiro-heroi normalmente é fiel ao amor de uma donzela e luta até à morte para defendê-la, se necessário. No segundo plano, a companhia da donzela sugere fidelidade. No primeiro plano, embora não haja a sugestão amorosa, também temos um elemento que se associa à fidelidade. Qual é esse elemento?

5. Como conclusão dessa leitura, indique em seu caderno as afirmativas verdadeiras sobre o quadro:
a. A leitura é retratada pelo quadro como uma atividade cansativa e pouco prazerosa.
b.Por meio dos livros, o leitor é levado a mundos imaginários, deslocando-se no tempo e no espaço.
c.O leitor identifica-se com aquilo que lê e às vezes chega a projetar-se nas personagens da história.
d.Pelo número de livros que estão em torno do garoto, supõe-se que ele já tenha feito ou ainda vá fazer muitas outras viagens pelo mundo da palavra.
e) O mundo de fantasia criado pela leitura não causa na vida real nenhum efeito sobre o leitor.


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

Bullying: brincadeiras que ferem

Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?

Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente, mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão, brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar, rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na escola que se manifesta com mais freqüência. (...)
O Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores conseqüências. No entanto, por não encontrar apoio em casa, o jovem recorria a uma medida desesperada. E no Brasil a situação não é diferente.(...)
Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão, psicológica, física e até de assédio sexual. (...)
"O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.
Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa, a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, e em discussões como a realizada no programa Happy Hour, do canal a cabo GNT. (...)

(Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=361. Acesso:22 agosto 2010)





Trabalhando com o texto

1. Como o autor define bullying?
2. Por que o termo foi utilizado em inglês?
3. Segundo o texto, esse tipo de atitude precisa ser seriamente enfrentado. Qual sua opinião?
4. Você acredita que o bullying existe na escola apenas pelo fato de que as crianças são diferentes entre si? Explique.
5. Que soluções você apontaria para o problema?
6. Em algum momento, na nossa escola, você se sente vítima de bullying? Justifique sua resposta.
7. Você conhece ou já ouviu falar de alguém na nossa escola, vítima de bullying?

FONTE:
http://desmontandotexto.blogspot.com/
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

E muitas vezes :

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas se aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas ? como elas falam no corpo ?

Mas cuidado....escolha o que falar, com quem, onde, quando e como !!!

Crianças é que contam tudo , para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.

Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.

Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida.
Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar as crianças e atendê-las.
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo.

Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos.

Mais surpresa ainda a diretora ficou ao constatar que o filho deste pai era um dos melhores alunos da sala.

Esta história nos faz refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso.
Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que saibam disso.
Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença.

E, você, já deu um nó no lençol do seu filho hoje?

Autor Desconhecido



FONTE:
www.mensagensepoemas.uol.com.br/
O curta metragem "Vista minha pele" criado pelo MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.

Palavras-chave: Preconceito Racial. Diferenças Sociais. Ambiente Escolar. Evasão Escolar. Estereótipos.







ATIVIDADES

* Após assitirem ao filme, o professor poderá solicitar que os alunos formem grupos e discutam os seguinte pontos:
- Refletir sobre o que significa ser branco(a) no Brasil?
- Qual a concepção que possuem do conceito de raça?
- Quais as cenas que mais sentiram incomodados? E por quê?
- Quais as evidências de desigualdades relativas Às diferenças étnico-raciais que já presenciaram no cotidiano escolar?
- Apontem algumas estratégias de combate a atitudes preconceituosas e discriminatórias no espaço escolar.

Um membro de cada grupo fará a socialização dos aspectos consensuais e/ou não consensuais das discussões.

* Intertextualidade: Músicas que podem ser comparadas ao filme assistido:
-Olhos coloridos (Sandra de Sá)
- Loirinha Bombril (Paralamas do Sucesso)
- Racismo é burrice (Gabriel, o pensador)

* Exposição de fotos: "PRETO NO BRANCO" (Legendas em Inglês)

* Produção textual sobre o tema abordado no filme.

* Pesquisa para posterior montagem de Painel de Personalidades Negras.

* Cartazes que reflitam realidades sociais relativas ao tema.

* "Oficinas de Costumes Africanos" - Penteado afro, confecção de bijuterias, roupas costumizadas, etc.

O AMOR É ROSA - Içami Tibi


Eu sou branco. Você é vermelho. Quando estamos juntos somos rosa. Antes de eu conhecer você, eu não sabia o que era ser rosa.
Até que eu vivia bem sozinho: comia o que e na hora que eu queria: saía quando bem entendia para ir ao lugar a que tinha vontade de ir, com liberdade, independência e auto-suficiência.
Quando eu vi você, fiquei vermelho de paixão e nem me incomodei com os meus brancos. Até perceber que eu já não era mais o branco. Foi quando o vermelho começou a me sufocar e, então, brancamente me protegi. Mas às vezes eu me irritava e brigava com você. No fundo era porque você era vermelha e não branca igualzinha a mim. Percebi-me em alguns variados momentos querendo mudar a sua cor. Ainda bem que você soube permanecer-se vermelha, ter suas próprias emoções, sentimentos, comportamentos e pontos de vista. Caso contrário, você seria também branca.
Mas tive minhas reticências, pois estava acostumado ao meu ritmo e modo de vida brancos. Temi perder minha individualidade. Mas aos poucos fui descobrindo que o branco para se transformar em rosa não é se perder, desestruturar-se e desaparecer, mas é completar-se com o vermelho. O rosa me atemorizou, mas hoje vejo quanto é gostoso conviver, relacionar-se, amar e ser amado. Dá mais trabalho, porque nem tudo pode e deve ser feito brancamente, mas sem dúvida tudo pode ser mais gostoso e rico com o vermelho. Frequentemente, um bom lanche branco não é tão agradável quanto um singelo jantar rosa.

Atividades sobre o texto:

1) Expresse por meio de imagem, pode ser desenho ou recortadas de revistas ou jornais, as impressões causadas pelo texto em você. Quais sentimentos estão presentes durante a leitura?

2) Explique como você entende esse trecho. “Eu sou branco. Você é vermelho. Quando estamos juntos somos rosa . . .”

3) Por que o narrador afirma que “Antes de eu conhecer você, eu não sabia o que era ser rosa . . .” ?

4) Releia o 3º parágrafo. Usando as cores como referência, o narrador fala sobre os conflitos que ocorrem em um relacionamento. Retire desse parágrafo alguns exemplos que mostram esse conflito.

5) O narrador confessa que temia perder a sua individualidade, se entregando ao relacionamento. Em seguida, afirma que se entregar não é a mesma coisa que se perder. O que ele quis dizer com isso?

6) Segundo o texto: Por que dá mais trabalho “ser rosa”?

7) Sobre os sentidos das palavras no texto:

- Diga os possíveis sentidos para as palavras abaixo, considerando seu significado no texto e fora:

Rosa – abismo – mar – estrela

- Perceba que no texto existe uma palavra em negrito e sublinhada, caso ela fosse substituída pela palavra “viver”, o sentido da frase mudaria ou ficaria o mesmo? Por que isso acontece?


Reflita!
- Ao ler o texto, você deve ter percebido que o tema é o AMOR, que pode ser expresso de diversas maneiras. Existe o amor entre pais e filhos; amigos; avós e netos; namorados...

Agora pense e reflita sobre as questões abaixo:

-Para você, o que é o amor?
-Você acredita que todo amor deve ser sempre “perene”, “eterno”, sem fim? Comente sua opinião.
-Por que o ser humano tem a necessidade de amar?

PRODUÇÃO DE TEXTO
A partir das reflexões escreva um texto, em forma de narrativa (uma história), sendo que as personagens da história estejam envolvidas em algum conflito e necessitam resolver sem usar a violência ou estupidez. Use sua criatividade e sensibilidade!!!

* O título do texto consiste em recurso expressivo.
* Compreendeu e desenvolveu o tema proposto de acordo com o contexto de produção solicitado
* Durante o desenvolvimento da carta, há progressão, clareza e coesão na apresentação doa fatos
* O vocabulário empregado no texto é variado e está sendo usado como um recurso expressivo
* A organização sintática dos períodos e a pontuação são apropriadas aos objetivos e à estrutura global da narrativa
* As relações de concordância estão ajustadas ao padrão culto da escrita
* O texto é redigido segundo às normas ortográficas oficiais

FONTE:
http://www.cscj-saoborja.com.br

Comparando textos de gêneros textuais diferentes



Texto - 1
A Lenda do Guaraná

Conta a lenda que um casal de índios Maués, viviam juntos a muitos anos e ainda não tinham filhos.
Um dia, pediram a Tupã para dar-lhes uma criança. Tupã atendeu o desejo do casal e deu-lhes um lindo menino, que cresceu cheio de graça e beleza e se tornou querido de toda a tribo.
No entanto, Jurupari, o Deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo.
Certo dia, quando o menino foi coletar frutos na floresta, Jurupari aproveitou para se transformar numa serpente venenosa e matar o menino.
Neste momento, fortes trovões ecoaram por toda a aldeia, e relâmpagos luziam no céu em protesto.
A mãe, chorando em desespero ao achar seu filho morto, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã.
Em sua crença, Tupã dizia-lhe que deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma nova planta, dando saborosos frutos, que fortaleceria os jovens e revigoraria os velhos.
E os índios, plantaram os olhos da criança e regavam todos os dias.
Logo mais, nesse lugarzinho onde foi enterrado os olhos do indiozinho, nasceu o Guaraná, cujos frutos, negros como azeviche, envoltos por uma orla branca em sementes rubras, são muito semelhantes aos olhos dos seres humanos.
(Esta lenda é um pouco mais complexa, mas como o texto foi adaptado para criança, assim ficou.
O conteúdo é o mesmo.)

Texto - 2

O Guaraná é um arbusto trepador pertencente à família das Sepindáceas, Paullinia Cupana.
Sua casca é escura e as cascas são pinadas. As flores de tamanho médio são muito aromáticas, e os frutos, vermelhos e brilhantes, quando secos tornam-se pretos.
O Guaraná é muito empregado como planta medicinal para evitar a arteriosclerose, e auxiliar nos problemas do coração e das artérias, funcionando como um notável cardiovascular.
Pode também ser usado como sedativo e adstringente intestinal, na ocorrência de diarréias crônicas.
Suas sementes após torradas e moídas, convertidas em massa, é utilizadas no comercio como pó de guaraná, e serve para o feitio de refrescos e refrigerantes.

Fonte: http://www.overmundo.com.br/banco/a-lenda-do-guarana

Texto - 3



Fonte: http://www.guaranaantarctica.com.br/media/3216/wall_08_1024x768.jpg

Texto - 4

O Guaraná é um arbusto originário da Amazônia, encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela, cultivado principalmente no município de Maués AM e na Bahia. Seu nome científico é Paullinia cupana Kunth e pertence a família Sapindaceae. O nome Paullinia foi atribuído por Lineu ao género a que pertence o guaraná em homenagem ao médico e botânico alemão Simon Pauli. É também conhecido por uaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná cerebral e guaraná-da-amazônia.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guaran%C3%A1


Trabalhando os textos
Leia os textos e responda:
1- Qual o assunto em comum entre os textos?
2- Qual o gênero textual de cada um dos textos?

Texto 1:
1- Releia o texto, localize as informações e complete as respostas:
a) Personagens;
b) Espaço/ ligar onde deve ter acontecido a história;
c) Tempo/ qunado aconteceu a história;
d) Descrição do menino indígena:
Problema:
Causa do problema:
Consequência do problema:
Solução:
e) Tipo de narrador;
f) Que tempo de verbo predomina no texto? Por quê?
g) Copie o trecho que compara o fruto aos olhos do menino.

Texto 2:
a) Nome científico;
b) Família;
c) Informações sobre a planta e suas partes;
d) Usos do guaraná;
e) Que tempo do verbo predomina no texto? Por quê?

Texto 3:
a) Descreva a imagem da propaganda;
b) Descreva a qualidade dos frutos;
c) Na comparação entre as imagens dos frutos e da lata, que características dos frutos podem ser atribuídas à bebida?
d) O slogan " É o que é" é construído para reforçar, no consumidor, a ideia de autenticidade do produto: Explique como;
e) Explique o uso das comparações na propaganda e sua função;
f) Explique o uso duplo do verbo é;

Texto 4:
a)Complete a ficha técnica com informações sobre o guaraná:
Nome cinetífico:
Nomes comuns:
Família:
Origem e Habitat:
Características:
b) Explique por que a planta recebeu tal nome científico;
c) Explique o uso do tempo verbal predominante no texto.

Descobrindo características dos gêneros textuais
texto1 texto2 texto3 texto4
Assunto:
Gênero textual:
Finalidade do texto:
Suporte:
Função da imagem:
Características do gênero:
Linguagem:


Fontes:
Textos Expositivos, 5º ano - Colégio Pentágono.
http://linguagemeafins.blogspot.com/