"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Peça de Tetro: João e Maria


Narrador:Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
Mãe:
- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
João:
- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
Narrador:E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho. Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
Maria:
- Agora estamos os dois com fome e perdidos!Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
Narrador:
A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:
João:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Narrador:
Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
João:
- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Narrador:
Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
Bruxa:- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.(os dois estavam morrendo de fome)
Narrador
Então viram a casa de perto:
Maria:- Uuuuau!
Narrador:
As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas.
Maria: Uhmmm!
Bruxa:
- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
Narrador:
E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces. Mas, que nada:A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
Bruxa:
- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
Narrador:
A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...Prendeu João numa gaiola e disse:
Bruxa:
- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Narrador:
Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
Bruxa:
- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!Narrador:João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Narrador:
Foi na cozinha que teve uma idéia:Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
Maria:
- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
Bruxa:
- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Narrador:
Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.Bruxa:- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
Narrador:
E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Fim



quinta-feira, 12 de junho de 2008

Peça: Os animais



Ocasião em que a música foi usada:

Tema: ANIMAIS

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Ocasião em que a música foi usada:
R: Aniversário da Escola

2 - Nome da música:
R: TARTARUGA

3 - Nome do CD / Artista que canta a música:
R: CD MEU MUNDO CRIANÇA - Tereza Vilela e Chico Brasil

4 - Link da música para baixar ou onde encontrá-la:
R: http://rapidshare.com/files/64494531/MEU_MUNDO_CRIAN_A.rar.html

5 - Descrição detalhada da coreografia:
R:
TARTARUGA, TARTARUGUINHA
ANDA MUITO DEVAGAR
(as crianças em círculo, andando de gatinho, uma atrás da outra)

CARREGA A CASA NAS COSTAS
(levanta o corpo, continuando de joelhos, batem as maos nas costas)

NÃO TEM PRESSA DE CHEGAR
(faz sinal de negação usando as duas mãos no alto)

QUANDO CHEGA NUMA ESQUINA
(continuam engatinhando)

ELA OLHA P LÁ E P CÁ
E SE NÃO AVISTA NADA
(param e olham de um lado p o outro)

COMEÇAM A ATRAVESSAR
(continuam engantinhando)

MAS NO MEIO DO CAMINHO
VEM CORRENDO UM COELHINHO
(uma criança entra correndo no centro da rodinha, e percorre a roda, depois sai)

E BUMBA PRA CATUMBA
Q CAPOTE ELA LEVOU
(as crianças caem de barriga p cima)

DE BARRIGA P CIMA ELA FICOU
(batem as maos na barriga)

RECLAMOU, RECLAMOU,
(ainda deitadas, balaçam as maos e pes no alto, como se fosse um chilique)

E DEPOIS PENSOU
(batem o dedinho na cabeça)

BALANÇOU, BALANÇOU, BALANÇOU, BALANÇOU
(rolam o corpo de um lado p outro, balançando)

E DE PÉ NOVAMENTE ELA FICOU
(voltam p posição de gatinho e balançam o bumbum ate o final da musica)

bjos

OLHA QUE LINDO ! EU ENCONTREI NO BLOG DA JACIRA GERMANA

Bolsinha




Beijiiiiiiiiiiiiiiiinhos...


SÁBADO, 27 DE MARÇO DE 2010

Espantalho e leãozinho






Dois modelinhos para as amiguinhas fazerem com as crianças.

SER PROFESSOR OU ESTAR PROFESSOR?



Por Lidia Maria Kroth

Até que ponto estará o professor realmente consciente do seu papel, dos seus direitos, deveres, responsabilidades e atividades inerentes à função?
A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia uma certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo.
Segundo Heloisa Lück  (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “
A autora cita alguns elementos que interferem na formação da consciência:
- intencionalidade – predisposição do individuo de compreender, interpretar e explicar os fatos;
- capacidade perceptiva – quanto mais adequada e objetiva for a capacidade de percepção, maior será a correspondência da consciência com o fato real;
- operações mentais – determinam a superioridade, flexibilidade e nível de conscientização;
- historicidade e temporalidade – estabelecem o espírito da consciência e do ato consciente;
- julgamento moral – os valores formam parte primordial da consciência que a pessoa elabora de si e do seu mundo.
Mosquera (1978) afirma que “a vida autentica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”
Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que esta ao ser redor.
O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer,  EU SOU.
Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.
O posicionamento do professor deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.
Em toda a ação do professor é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.
Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos mesmos.
Partindo da condição comum de educadores, cada um  desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.
A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.
O professor através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmas, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influir para que o aluno aprenda.
O desenvolvimento de uma concepção  crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.
É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.



Fonte:http://www.psicopedagogia.com.br