"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Culinária!!!!!!!!


Vamos aproveitar o final do ano, que os conteúdos já estão sendo encerrados e colocar as crianças de "mestre cuca".

Além de colocar em prática toda a teoria aplicada durante o ano letivo.


DANONINHO:

Fica uma delícia!!!

1 Lata de leite condensado

1 lata de creme de leite

1 copo de iogurte natural

1 pacote de tang de morango

* Bate tudo no liqudificador.


MOUSSE DE CHOCOLATE DAS CRIANÇAS

Ingredientes:

1 lata de creme de leite, com soro, em temperatura ambiente

2 medidas (da lata de creme de leite) de Nescau

*Modo de preparo: Misturar bem os ingredientes com uma colher, até obter um creme homogêneo.

Pôr para gelar durante aproximadamente 6 horas


BOLO DE LIMÃO

Ingredientes:

1 caixa de bolo de laranja

1 yogurte natural

1 caixa de gelatina de limão

3 ovos inteiros

1 copo de óleo

*Modo de preparo: Bata no liquidificador o yogurte, os ovos, o óleo e a gelatina.

Coloque em uma tigela a mistura do bolo de laranja e acrescente os demais ingredientes batidos no liquidificador e bata mais um pouco. Em seguida unte uma forma de tamanho médio e coloque a massa para assar. Asse em forno de 180°, por 35 minutos.

Depois do bolo assado, deixe esfriar e faça uma cobertura de 1 lata de leite condensado misturado com suco de 2 limões. Deixe esta cobertura por 1 hora no congelador, antes de colocar sobre o bolo.


BRIGADEIRÃO

Ingredientes:

1 Lata de creme de leite

1 Lata de leite condensado

1 Xícara de chocolate em pó

3 Ovos

1 Colher de margarina

Granulado para decorar

*Modo de preparar: Bata tudo no líquidificadorpor 5 minutos, unte uma forma de buraco com margarina e coloque o brigadeirão.

Leve ao microondas por 15 minutos + ou - , retire da forma e coloque o granulado para enfeitar o brigadeirão fica no formato de um pudim, corte e coloque em forminhas de papel tipo de empada ou em saquinhos de plástico. Depois de pronto é só comer e levar pra casa, amarrado com fitilho.


MOUSSE DE MARACUJÁ

Ingredientes:

1 lata de leite condensado

1 lata de creme de leite

1 copo de suco de maracujá (de garrafinha puro)

1 maracujá ( para enfeitar )

*Modo de preparar: Bata tudo no líquidificador por 10 minutos, coloque em copinhos de café descartável, enfeite com o maracujá e coloque uma colher descartável pequenininha tipo de café dentro do copinho.

Leve na geladeira por 10 minutos, depois de pronto é só comer e levar um pra casa.

Clássicos Infantis




Esses resumos dos grandes Clássicos são ótimos para reproduzir em fichas de leitura.


Fiz uma atividade em que distribui as fichas sem o nome da história e as crianças tinham que ler a história e associar ao nome correto (que estavam em outras fichas separadas).


Trabalhar textos conhecidos, que as crianças têm contato quase que diário, facilita muito no trabalho de alfabetização.


A Bela e a Fera
Era uma vez, um lindo jovem que vivia em um castelo.
Certa noite, ele recebeu a visita de uma velhinha, que lhe pediu abrigo. Ele negou e ela foi embora. A velha furiosa, transformou-o numa Fera.
Em uma vila distante morava um comerciante chamado Maurício que tinha uma filha chamada Bela .
Um dia, Maurício voltando de viagem passou por um castelo viu um jardim e pegou uma flor para sua filha.
De repente, apareceu uma Fera e aprisionou Maurício. Bela encontrou o cavalo do seu pai perdido e descobriu que seu ele estava no castelo. Chegando lá encontrou seu pai preso. Então resolveu conversar com a Fera. Ela disse à Fera que seu pai já estava velho e se ofereceu para ficar em seu lugar, a troca foi feita. Eles tornaram-se amigos.
Com os passar dos dias eles se apaixonaram, Bela deu-lhe um beijo o encanto da velha foi desfeito ele se transformou em um príncipe, casaram-se e foram felizes para sempre.

Peter Pan
Era uma vez, três irmãos chamados: Wendy, João e Miguel. Eles gostavam das histórias de Peter Pan.
Um dia, Peter Pan entrou no quarto das crianças, pois procurava a sua sombra que tinha sumido.
Então, a fada Sininho jogou um pozinho nas crianças por que queriam voar igual ao Peter Pan. Certo dia descobriram que haviam crianças perdidas na aldeia do índios. No momento em que as crianças voavam viram o capitão gancho que armava um plano para Peter Pan. A fada Sininho avisou que o capitão tinha prendido uma princesa e Peter Pan foi salvá-la.
Quando o capitão gancho viu, quis pegar Peter Pan, ele desviou e o capitão caiu no mar cheio de crocodilos. De volta, a fada Sininho contou que os piratas tinham levado as outras crianças. Peter Pan e seus amigos lutaram com o capitão gancho. A fada Sininho jogou um pozinho por todo o navio e o capitão gancho caiu de novo no mar com os crocodilos.
E assim, as crianças voltaram para casa felizes por ter ajudado o herói Peter Pan.

Pequena Sereia
Era uma vez, um rei chamado Netuno. Ele morava com suas três filhas. A mais nova se chamava Pequena Sereia.
Certo dia, Pequena Sereia foi ao mar tomar sol e cantar com sua bela sua voz. De repente viu um navio naufragando e foi tentar salvar. Ela salvou o rapaz que estava no navio e levou até à praia sem saber que ele era um príncipe.
Pequena Sereia queria ser humana e pediu a bruxa dos mares que lhe transformasse em humana, ela aceitou mas em troca pediu a sua voz como forma de pagamento.
Um dia, o príncipe comentou que estava apaixonado pela moça que lhe salvara. Ela ouviu ele falar mas não pode dizer nada por que estava sem sua voz. O pai da Pequena Sereia soube que a bruxa tinha roubado a voz de sua filha e obrigou a bruxa devolver, então foi devolvida a voz de Pequena Sereia.
Desde então, Pequena Sereia contou tudo que tinha acontecido. O príncipe a pediu em casamento, se casaram, no mar e na terra eles foram felizes para sempre.

Aladim

Aladim era um rapaz muito pobre, seu sonho era se casar com a filha de Sultão, a bela princesa Esmeralda. No palácio onde viviam Sultão e Esmeralda, vivia o malvado Califa.
Um dia, Aladim chegou na caverna do Deus Tigre e encontrou um tapete mágico que lhe ensinou a esfregar a lâmpada mágica. Ele esfregou e de dentro saiu em gênio que disse:
__Você pode fazer um pedido!
Aladim desejou ser um príncipe e foi atendido. Depois disso foi ao encontro da princesa. Ele mudou o seu nome para não ser descoberto pelo Califa. Ao encontrar Esmeralda se apaixonaram e marcaram o casamento. Califa descobriu que o príncipe era Aladim.
Então, Sultão e Esmeralda tiveram que se render ao Califa que se tornou poderoso com a lâmpada mágica que roubara de Aladim. Aladim encontrou mais uma vez o tapete mágico que o levou de volta ao palácio. Chegando lá, ele desafiou Califa, pegou a lâmpada mágica e aprisionou Califa dentro.
Aladim e Esmeralda se casaram, então Aladim fez o último pedido:
__Gênio quero que seja livre!
E assim, o gênio foi solto e todos viveram felizes para sempre.

Os três porquinhos
Era uma vez, três porquinhos chamados: Cícero, Heitor e Prático.
Um dia, eles resolveram deixar a casa de sua mãe e foram construir suas próprias casas na floresta.
Prático disse que faria sua casa de tijolos, os irmãos riram e disseram que palha e madeira era mais simples.
Enquanto Prático trabalhava muito seus irmãos fizeram suas casas depressa e foram brincar.
Uma noite, veio um lobo bateu na casa de palha e queria entrar, o porquinho apavorado não abriu a porta. Então o lobo estufou o peito e soprou forte. O porquinho correu para a casa do irmão. O lobo chegou gritou mas ninguém abriu a porta, estufou novamente o peito e soprou e tudo voou.
Os irmãos correram para a casa de Prático construída de tijolos. Como era esperto deixou um caldeirão perto da porta, o lobo correu e caiu dentro do caldeirão com água fervendo e fugiu da casa.
E assim, os três porquinhos viveram felizes na casa de tijolos.


Chapeuzinho vermelho
Era uma vez, uma linda menina chamada Chapeuzinho Vermelho.
Certo dia, sua mãe pediu que ela fosse levar uma cesta de doces na casa da sua vovó.
Sua mãe disse a ela que tivesse cuidado e que não fosse pela floresta mas que seguisse o caminho do bosque.
De repente, apareceu um lobo mau que perguntou para onde ela estava indo. Ela disse que estava indo à casa da vovó. O lobo mandou Chapeuzinho ir pela floresta. E assim enganou Chapeuzinho e foi para a casa da vovó. Chegando lá, o lobo já tinha enganado sua vovó dizendo que era chapeuzinho Vermelho. Comeu a vovó, se disfarçou vestiu-se de vovó e deitou-se na cama.
Quando chapeuzinho chegou na casa da vovó tomou um susto e perguntou: __Vovozinha, por que essas orelhas tão grandes?
__É pra te ouvir melhor!
E pra que esses olhos tão grandes?
__É pra te ver melhor!
E essa boca tão grande?
E o lobo respondeu:
__É pra te comer!
Ele correu atrás de Chapeuzinho Vermelho, ele tropeçou e caiu, ela conseguiu se esconder dentro de um armário.
De repente apareceu um caçador que procurava por esse lobo a muito tempo. Ele atirou, matou o lobo, tirou a vovó de dentro da sua barriga, encheu a barriga com pedrinhas.
E assim, Chapeuzinho e a vovó se abraçaram, prometeu não desobedecer mais a sua mãe e foram muito felizes.



A Bela Adormecida
Era uma vez, um rei e uma rainha de um reino distante. Eles estavam tristes por que não tinham filhos. Ao chegar a primavera a rainha deu a luz a uma menina chamada Aurora.
Felizes com o nascimento comemoraram com uma festa, o batizado de sua filha. Todas as fadas do reino foram convidadas e cada uma delas presenteou Aurora com um dom: humildade, amor e sabedoria.
De repente, surgiu uma malévola furiosa por não ter sido convidada, disse que Aurora ao completar quinze anos espetaria o seu dedo no fuso de uma roca e dormiria num profundo sono.
As fadas se reuniram para desfazer o feitiço, mas não conseguiram. O rei ordenou que todas as rocas fossem destruídas.
O tempo passou, e no aniversário de quinze anos de Aurora, ela passeando pelo castelo encontrou uma a roca, sem querer espetou o seu dedo e caiu em um profundo sono, junto com ela todos do reino adormeceram. A história se espalhou por todo o reino e virou uma lenda.
Um dia, um príncipe soube e foi até o castelo, chegando lá encontrou todos adormecidos. Viu a princesa Aurora e encantou-se com sua beleza, deu-lhe um beijo. Aurora despertou e todos do reino também.
Tempos depois, todos se reuniram para celebrar o casamento do príncipe e da bela Aurora que viveram felizes para sempre.



Cinderela
Era uma vez, uma linda moça chamada Cinderela. Após a morte de seu pai ela passou a morar com a sua madrasta e sua duas filhas. Cinderela passou a ser empregada da casa. Com a herança de seu pai, a madrasta cobria as duas filhas de vaidades.
Um dia, o rei mandou uma mensagem convidando todas as moças do reino para um baile, pois queria escolher a noiva do príncipe.
No dia do baile, Cinderela perguntou a madrasta se podia ir, ela disse que não, pois teria que ficar para fazer os trabalhos de casa.
Vendo todos irem ao baile, Cinderela chorou muito. De repente, apareceu sua fada madrinha e com sua varinha de condão, transformou sua roupa velha em um belo vestido, sapatinho de cristal e uma carroagem e disse que à meia noite o encanto acabaria. E assim, Cinderela foi ao baile. Chegando lá todos se encantaram com sua elegância. O príncipe dançou com ela a noite inteira. Mas à meia noite com medo do encanto acabar, Cinderela saiu correndo deixando cair seu sapatinho de cristal.
Então, foi enviado um mensageiro para que todas as moças do reino calçassem o sapatinho. Chegando na casa de Cinderela as irmãs dela calçaram o sapato. Ao calçar no pé de Cinderela todas começaram a rir, mas para surpresa de todos só coube no pé de Cinderela.
E assim, o príncipe casou-se com Cinderela e foram felizes para sempre.


Pinóquio
Era uma vez, um velho carpinteiro chamado Gepeto. Ele não tinha família e passava o tempo construindo bonecos de madeira.
Um dia, Gepeto construiu um boneco muito bonito e chamou-o de Pinóquio Como Gepeto se sentia só, pediu as estrelas que desse vida ao boneco. Enquanto ele dormia apareceu uma fada azul e deu vida ao boneco.e prometeu que transformaria Pinóquio em um menino de verdade. No dia seguinte, Gepeto matriculou Pinóquio em uma escola e comprou material escolar. No primeiro dia de aula, o grilo falante foi ensinar o caminho da escola para Pinóquio. Perto da escola tinha um circo, Pinóquio foi até lá, como não tinha dinheiro para comprar o ingresso, deu o seu material escolar. O dono do circo disse que ele que seria famoso, ele aceitou trabalhar no circo. No fim da tarde Pinóquio sentiu saudades de casa e resolveu voltar. Contou muitas mentiras que ele contava o seu nariz crescia. No caminho de casa encontrou dois malandros que disseram que Pinóquio ficaria rico, então ele acreditou, mas já estava ficando tarde e Pinóquio foi embora, mas os malandros prenderam ele. Passou-se os dias e Pinóquio conseguiu fugir.
Chegando em casa não encontrou Gepeto. Ele foi até a praia e lá descobriu que Gepeto tinha sido engolido por uma baleia. Pinóquio entrou no mar para salvar Gepeto a baleia lhe engoliu também, então encontrou Gepeto dentro. Para conseguir sair de dentro da baleia eles fizeram uma fogueira, e assim conseguiram sair de lá.
Desde então, Pinóquio passou a viver como uma criança normal, resolveu não mentir mais e viveram muito felizes.

João e Maria

Era uma vez, senhor lenhador que morava com seus filhos João, Maria e a madrasta.
Eles moravam numa casa muito humilde e não tinham o que comer. Um dia a madrasta disse ao lenhador que abandonasse as crianças na floresta e ele concordou. João ao ouvir a conversa colocou no bolso pedrinhas para marcar o caminho de volta.
Quando foi na segunda tentativa a madrasta deu pão e colocaram pedaços de pão para marcar o cominho de volta, mas os passarinhos comeram tudo,então eles não conseguiram mais voltar e se perderam. Com medo, caminharam e viram uma luz de longe. Chegando lá encontraram uma casinha de doces. Eles tocaram a campanhinha feita de doces, a dona da casa disse que eles podiam entrar. A bruxa então, prendeu João no porão cheio de pedras preciosas e colocou Maria para fazer os trabalhos de casa. Ela queria comer o menino e todas às vezes que a bruxa pedia o dedo de João para ver se ele estava gordo ele colocava um pedaço de osso.
Um dia, a bruxa pediu a Maria que acendesse o fogo por que ia comer João. Maria esperou a bruxa chegar perto e empurrou ela dentro do fogo. João e Maria saíram correndo. Encontraram um rio e viram seu pai. O pai pediu-lhes perdão e disse que a madrasta tinha morrido.
Então, João entregou as pedras preciosas que pegara da bruxa, e com o dinheiro das vendas ficaram ricos e felizes.


Rapunzel
Era uma vez um casal que queria ter uma filha.Nos fundos da casa do casal tinha um jardim com belas flores e frutas. Nesse jardim morava uma feiticeira.
Um dia, a mulher sentiu vontade de comer maçãs do jardim da vizinha. O marido foi colher as maçãs para sua esposa.
De repente, apareceu a feiticeira e perguntou:
__Por que você veio roubar as minhas maçãs?
O marido respondeu:
__ Minha esposa estava com desejo de comer maçãs.
A mulher deixou ele pegar e disse que em troca tinha que dar o filho que nascesse. Quando a sua esposa deu a luz chamou-a de Rapunzel. Ela tornou-se a moça mais bonita com tranças. Ao completar doze anos a feiticeira prendeu Rapunzel na torre no meio da floresta com uma janela no quarto.
Quando a feiticeira queria subir na torre ela gritava:
__Rapunzel, jogue suas tranças!
Um dia, na torre Rapunzel quando cantava, apareceu um príncipe que caçava, ele pediu para ela jogar as suas tranças. E assim ele subiu e vendo a beleza de Rapunzel pediu-lhe em casamento e decidiram fugir. No dia da fuga, a feiticeira descobriu e furiosa cortou as tranças de Rapunzel. Então esperou o príncipe para se vingar. Quando ele chegou, viu a feiticeira e apavorado caiu em cima do espinho e ficou cego.O príncipe passou a viver no bosque comendo frutas e raízes. Um belo dia seu encanto foi desfeito ele ficou tão emocionado que voltou a enxergar.
Finalmente, ele encontrou Rapunzel, levou para seu reino, se casaram e foram felizes para sempre.


Branca de Neve
Era uma vez uma linda moça chamada Branca de Neve. Quando seu pai morreu, ela passou a viver com sua madrasta.
Um dia, sua madrasta perguntou a um espelho mágico:
__Espelho, espelho meu existe alguém mais bela do que eu?
__Até que um dia espelho disse que a mais bela era Branca de Neve. Ela mandou um caçador procurar ela na floresta e mandou matar Branca de Neve. Ao encontrar ela o caçador pediu que fugisse para bem longe.
De repente, Branca de Neve encontrou uma casinha, entrou e viu que tudo era pequeno, juntou duas camas e deitou-se. Ao anoitecer apareceu sete anões que entraram em sua casa e encontraram Branca de Neve dormindo. Quando ela acordou viu os sete anões, então ela contou sua triste história e os sete anões passaram a cuidar dela.
Um dia, a madrasta descobriu que Branca de Neve não tinha morrido e se disfarçou de velhinha, foi até a floresta e ofereceu uma maçã envenenada para Branca de Neve. Ela mordeu a maçã e adormeceu. Os anões colocaram Branca de Neve em um caixão de cristal. Passando um príncipe viu Branca de Neve dormindo, se apaixonou. Ele resolveu dar-lhe um beijo, Branca de Neve acordou o encanto foi desfeito eles se casaram e foram felizes para sempre.
Recebi esses resumos por e-mail das amigas do grupo Professoras alfabetizadoras do Yahoo

100 Anos da Imigração Japonesa


Depois de muita ajuda das minhas amigas do Orkut, consegui montar algumas atividades para um Projeto sobre a imigração japonesa, que gostaria de compartilhar com vocês





Projeto 100 Anos da Imigração Japonesa
Objetivos:Conhecer, valorizar e respeitar a cultura japonesa assim como sua grande contribuição a nossa cultura.

Estratégias:
Para os Berçários:
- Apresentação das diversas contribuições deixadas pelos imigrantes que até hoje estão em nosso cotidiano; (texto 100 legados japoneses)

- leitura dramatizada da lenda da princesa “Orihime”

- Caracterização, através de maquiagem típica e penteados;

- Desenhos para representar os sonhos que irão ser pendurados nos bambus

- Jogo da memória com figuras japonesas

- Brincadeira típica: Daruma-san ga koronda, jogo cujo objetivo é aproximar- se ao máximo do “pegador”, sem ser percebido por este, enquanto ele fala “Daruma-san ga koronda” (literalmente “O boneco daruma tropeçou”).

Para Infantil I, II e 1º ano



- Apresentação das diversas contribuições deixadas pelos imigrantes que até hoje estão em nosso cotidiano; (texto 100 legados japoneses)

- Confecção do Origami de Tsuru;

- Apresentação de um Bonsai e seus cuidados para que a sala cultive durante o ano letivo,
- Leitura do livro “As histórias Preferidas das Crianças Japonesas” (Ed. JBC)
- Brincadeiras típicas: otedama são saquinhos coloridos feitos com pedaços de pano velho enchidos, geralmente, com feijão azuki. São, em sua maioria, redondos e pequenos o suficiente para caber na palma da mão. Alguns possuem também pequenos sinos. Com os otedama, podem-se criar inúmeros jogos. No mais comum, o jogador lança o saquinho no ar com uma mão, pega-o com a outra e então passa-o depressa para a mão lançadora. Esse jogo é denominado nage-dama. Em outro jogo comum com os otedama, o jogador deve lançar o otedama para cima e, enquanto o saquinho está no ar, deve tentar fazer vários tipos de movimentos com os outros saquinhos. À medida que o jogo avança, a dificuldade e a complexibilidade dos movimentos também aumentam.

- Manuseio de mangás, apresentação de mangás conhecidos (ex: Naruto)

- leitura dramatizada da lenda da princesa “Orihime”

- Caracterização, através de maquiagem típica e penteados;

- Desenhos ou escrita espontânea para representar os sonhos que irão ser pendurados nos bambus do festival

- Jogo da memória com figuras japonesas

Para a Unidade:
Culminância:

- Reprodução do “Festival das Estrelas”




Festival Tanabata Matsuri


A Lenda que deu origem à comemoração
Uma lenda japonesa conta a origem do festival Tanabata:


Há muito tempo, de acordo com uma antiga lenda, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime a "Princesa Tecelã".
Certo dia Tenkou o "Senhor Celestial", pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz,
Kengyu o "Pastor do Gado" (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela.
Os dois se apaixonaram fulminantemente. A partir de então, a vida de ambos girava apenas em torno do belo
romance, deixando de lado suas tarefas e obrigações diárias.
Indignado com a falta de
responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea.
A separação trouxe muito
sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data.
Na mitologia japonesa, este casal é representada por
estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).

A celebração
O festival que celebra esta história de amor teve início na Corte Imperial do Japão há cerca de 1.150 anos, e lá tornou-se feriado nacional em 1603.
Atualmente o Tanabata é uma das maiores festas populares do Japão. É realizado em diversas cidades, o mais tradicional é o de Miyagui, que se realiza em agosto, aproveitando as férias de verão das escolas japonesas.

No Brasil
No Brasil o primeiro festival Tanabata foi realizado na cidade de Assaí no Estado do Paraná no ano de 1978.
O Festival das Estrelas
Com o nome de "Festival das Estrelas", o Tanabata Matsuri é realizado na cidade de São Paulo, na Praça da Liberdade, no mês de julho, desde 1979.
Esta é a principal comemoração anual do bairro, incluída no Calendário Turístico do Estado e do Município de São Paulo:
as ruas a praça são decoradas com grandes ramos de bambu ornamentados por enfeites de papel colorido que simbolizam as estrelas;
tanzaku, pequenos pedaços de papel onde as pessoas colocam seus pedidos, são pendurados nesses bambus;
são realizados também apresentações de tambores Taikô, danças folclóricas e shows de cantores.


Bom Dia Todas as Cores - Ruth Rocha

Atendendo a alguns pedidos postarei a histórinha, agora é só usar um "ctrl c" e um "ctrl v" para copiá-la.

Meu amigo Camaleão acordou de bom humor.
- Bom dia, sol, bom dia, flores, bom dia, todas as cores!
Lavou o rosto numa folha cheia de orvalho,
mudou sua cor para a cor-de-rosa,
que ele achava a mais bonita de todas,
e saiu para o sol, contente da vida.

Meu amigo Camaleão
estava feliz porque tinha chegado a primavera.
E o sol, finalmente, depois de um inverno longo e frio, brilhava, alegre, no céu.

- Eu hoje estou de bem com a vida, ele disse.

Logo que saiu de casa, o Camaleão encontrou o professor pernilongo.
O professor pernilongo toca violino na orquestra do Teatro Florestal.
- Bom dia, professor!
Como vai o senhor?
- Bom dia, Camaleão!
Mas o que é isso, meu irmão?
Por que é que mudou de cor?
Essa cor não lhe cai bem...
Olhe para o azul do céu.
Por que não fica azul também?
O Camaleão, amável como ele era, resolveu ficar azul como o céu da primavera...

Até que numa clareira o Camaleão encontrou o sabiá-laranjeira:
- Meu amigo Camaleão, muito bom dia e você!
Mas que cor é essa agora?
O amigo está azul por quê?
E o sabiá explicou que a cor mais linda do mundo era a cor alaranjada, cor de laranja, dourada.
Nosso amigo, bem depressa, resolveu mudar de cor.
Ficou logo alaranjado, louro, laranja, dourado.

E cantando, alegremente, lá se foi, ainda contente...
Na pracinha da floresta,
saindo da capelinha,
vinha o senhor louva-a-deus, mais a família inteirinha.
Ele é um senhor muito sério, que não gosta de gracinha.
- Bom dia, Camaleão!
Que cor mais escandalosa!
Parece até fantasia pra baile de carnaval...
Você devia arranjar uma cor mais natural...
Veja o verde da folhagem...
Veja o verde da campina...
Você devia fazer o que a natureza ensina.
É claro que o nosso amigo resolveu mudar de cor.
Ficou logo bem verdinho.
E foi pelo seu caminho...

Vocês agora já sabem como era o Camaleão.
Bastava que alguém falasse, mudava de opinião.
Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-pavão.
Ficava de toda cor.
Não sabia dizer NÃO.
Por isso, naquele dia, cada vez que
Se encontrava com algum de seus amigos,
E que o amigo estranhava a cor com que ele estava...
Adivinha o que fazia o nosso Camaleão.
Pois ele logo mudava, mudava para outro tom...

Mudou de rosa para azul.
De azul para alaranjado.
De laranja para verde.
De verde para encarnado.
Mudou de preto para branco.
De branco virou roxinho.
De roxo para amarelo.
E até para cor de vinho...

Quando o sol começou a se pôr no horizonte,
Camaleão resolveu voltar para casa.
Estava cansado do longo passeio e mais cansado ainda de tanto mudar de cor.
Entrou na sua casinha.
Deitou para descansar.
E lá ficou a pensar:

- Por mais que a gente se esforce, não pode agradar a todos.
Alguns gostam de farofa.
Outros preferem farelo...
Uns querem comer maçã.
Outros preferem marmelo...
Tem quem goste de sapato.
Tem quem goste de chinelo...
E se não fossem os gostos,
Que seria do amarelo?

Por isso, no outro dia,
Camaleão levantou-se bem cedinho.
- Bom dia, sol, bom dia, flores, bom dia, todas as cores!
Lavou o rosto numa folha cheia de orvalho,
mudou sua cor para a cor-de-rosa,
que ele achava a mais bonita de todas,
e saiu para o sol,
contente da vida.

Logo que saiu,
Camaleão encontrou o sapo cururu, que é cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.
- Bom dia, meu caro sapo!
Que dia mais lindo, não?
- Muito bom dia, amigo Camaleão!
Mais que cor mais engraçada, antiga, tão desbotada...
Por que é que você não usa uma cor mais avançada?
O Camaleão sorriu e disse para o seu amigo:
- Eu uso as cores que eu gosto, e com isso faço bem.
Eu gosto dos bons conselhos, mas faço o que me convém.
Quem não agrada a si mesmo, não pode agradar ninguém...

E assim aconteceu
O que acabei de contar.
Se gostaram, muito bem!
Se não gostaram, AZAR!

Primavera!!!!!!!!






Projeto primavera - Atividades para a primavera


Em setembro, é hora de comemorar a chegada da primavera.
Um ótimo momento para convidar a turminha a observar a natureza e suas mudanças, ficando atento ao rítmo da vida.
A percepção e valorização do meio ambiente, devem ser um projeto que dura o ano inteiro, mas é útil aproveitar a estação das flores, para sensibilizar os pequenos para a importância da preservação.

APROVEITE PARA FAZER JOGOS E CONFECÇÕES COM SUCATAS NESTA DATA
PROJETO AMBIENTAL RECICLANDO IDÉIAS

JUSTIFICATIVA:

A medida em que o ser humano aumenta a sua capacidade de intervir na natureza, utilizando seus recursos tecnológicos para extrair do meio ambiente tudo aquilo que deseja. O uso indevido dos recursos não renováveis ou a poluição dos recursos renováveis são fatores que ameaçam a sobrevivência dos seres.
Existem vários fatores que contribuem para a degradação da natureza, são eles: esgotamento do solo, poluição sonora provocada por barulho de automóveis, máquinas etc, poluição do ar da água e dos solos, destruição da camada de ozônio e muitos outros.
Este projeto busca formar o senso crítico na criança, estimulando-a retirar da natureza somente o que é necessário para sua sobrevivência, mostrando para as crianças que o meio ambiente não pertence a elas, mas que elas estão inseridas nele.
O cidadão que se preocupa com o ambiente em que vive precisa mudar sua forma de pensar e passar a agir com responsabilidade, sensibilidade e respeito.
O pequeno de hoje será o adulto empreendedor de amanhã, se não formar uma consciência da importância de cuidar da natureza com cautela, irá agir de forma mesquinha, utilizando a natureza de forma desordenada e gananciosa, se for responsável e consciente irá se integrar ao meio ambiente, tornando-se parte dele só retirando dele aquilo que realmente necessita.
Nós educadores devemos buscar a construção de uma consciência crítica pelos alunos, de modo a formar cidadãos éticos e humanos. É muito importante orientar as crianças a lidar com a natureza, tendo como objetivo despertar nos pequenos uma postura crítica frente à realidade das informações e os valores trazidos de casa ou veiculados pela mídia, pois os assuntos ambientais não são apenas de interesse individual, mas do coletivo, ou seja, são de interesse planetário.
Este projeto busca ampliar as noções já elaboradas das crianças sobre o meio ambiente, nas suas mais variadas formas, pois a gente só protege e cuida daquilo que conhece e ama, é mais do que ensinar a criança a não poluir é educar o pequeno para que corrija aquele que ainda não aprendeu a tratar a natureza com o respeito que ela merece.
Como nos dias de hoje estamos sempre com pouco tempo para realizar todas as tarefas que precisamos fazer, tendo pouco ou nenhum tempo dedicado a cuidar da boa alimentação, descanso e lazer, as indústrias criam novos meios de “facilitar” nossa vida, fabricando produtos em embalagens descartáveis que consomem matéria – prima e arrasam a natureza, cabe ao educador despertar na criança o patrulheiro ambiental, que irá fiscalizar e proteger a natureza.

OBJETIVOS GERAIS:

*Investir na mudança e transformação do pensamento, visando uma qualidade de vida que se relacione com a preservação da natureza;
*Conhecer e integrar as diferentes formas de caracterizar o meio ambiente;
*Adotar postura crítica, dentro e fora da escola, que vise interações construtivas com o meio ambiente;
*Identificar a necessidade real de extrair elementos da natureza da ganância destrutiva, a fim de preservar o meio ambiente;
*Valorizar a diversidade ambiental;
*Identificar-se como parte integrante ( e importante) na formação do meio ambiente;
*Desenvolver valores e atitudes de respeito com a natureza;
*Despertar a consciência ecológica de preservação e respeito pela natureza, através do reaproveitamento de materiais;
*Conscientizar a criança da importância das plantas e da natureza, mesmo no ambiente urbano;
*Identificar a utilidade das plantas e da natureza na saúde, na produção de remédios e na alimentação do ser humano;
*Conhecer o desenvolvimento das plantas e o que necessita para sobreviver;
*Apreciar a natureza que nos rodeia.

ALGUNS TEMAS ABORDADOS:

SOLO:
O que é solo?
Alguns tipos de solo (areia, barro, argila...)
Poluição do solo e conseqüências

LIXO:
O que é lixo?
Tipos de lixo ( seco e orgânico) e sua separação
Lixo tóxico e conseqüências
Coleta de lixo e armazenamento( lixo industrial e médico)

ÁGUA:
Onde encontramos?
Para que utilizamos?
De que formas podemos encontrá-la? (os estados)
Conseqüências de sua poluição

RECICLAGEM:
De embalagens de isopor
De caixas de ovos
Sucatas variadas
Embalagens de refrigerante

PLANTAS:
Como crescem?
Suas utilidades?
Plantas que utilizamos na alimentação?
Plantas medicinais
Utilidades das plantas:
-Alimentação: árvores que produzem frutas, sementes e legumes.
Realizar o mural de sementes e grãos com o nome da árvore e da fruta ou legume ao qual pertencem.
-Remédios: Coletar folhas, sementes, cascas e raízes (ervas, chás e temperos).
-Perfumes: Muitas plantas são utilizadas na confecção de perfumes, pesquisar sobre elas.
-Utilidade: Purificação do ar, sombra, conservação da umidade da terra e produção de oxigênio.

ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES:



*Criação de uma patrulha ambiental encarregada de fiscalizar os ambientes e as pessoas que ele ocupam;
*Conversação, debate, pesquisa e atividades que motivem a descoberta do meio;
*Confecção de roupas e acessórios utilizando sucatas;
*Desfile das peças confeccionadas;
*Leilão das peças confeccionadas com sucata;
*Máscaras de papel machê;
*Apresentação de teatro utilizando as máscaras;
*Separação do lixo seco e orgânico;
*Música;
*Experiências
*Horta ecológica;
*Construção do Zé cabelo;

# Recolher várias folhas no pátio ou em torno da escola, em sala, comparar as folhas, concluir que as folhas são igual as pessoas, cada uma é diferente, em sua forma, tamanho, cor, textura e utilidade. Existem plantas que podemos usar na alimentação, outras podemos utilizar como medicamento, algumas plantas servem para enfeitar e nos proporcionar a sombra. Depois de conversar sobre as folhas colocá-las em baixo de uma folha de ofício e com o giz de cera deitado pintar esta folha, para surpresa das crianças aparecerá o contorno das folhas. Para turmas mais avançadas pode-se elaborar um álbum com as folhas e o nome das árvores as quais pertencem e sua utilidade (alimentação, medicamentos, decoração, sombra, madeira...);

# Plantio de sementes (arroz, feijão, lentilha) para que as crianças observem seu desenvolvimento (sua partes como raiz, caule, folhas...) e o que necessitam para crescer (água, ar e luz). È importante fazer uma experiência com os pequenos, cada um planta sua sementinha em um potinho com algodão e coloca em uma janela para receber água e luz, a professora faz outros 2 potinhos onde um não receberá água e o outro não receberá luz, assim poderão perceber o que as plantinhas necessitam para crescer. Os mais velhos podem registrar com desenhos as suas observações;

# É importante falar sobre os desmatamentos, queimadas e atos de vandalismo na natureza, como poluição do solo e da água e despertar na criança a consciência de preservação, indo além do não poluir, mas chamando atenção para atitudes erradas de quem ainda precisa de ajuda. Já existem empresas que se preocupam com isto e produzem peças com madeiras “reflorestadas”;

# Alguns plantas são cultivadas e crescem com o uso de agrotóxico, que é semelhante ao remédio que tomamos quando estamos doentes, só que mais forte. Mostre para as crianças a importância de consumir alimentos limpos. Uma boa atividade é a manutenção de uma horta ecológica, com alimentos a serem utilizados nas refeições oferecidas pela escola. Incentivá-los no plantio de árvores frutíferas, plantadas ao redor da escola também auxilia a despertar nos pequenos a consciência ecológica.

# Existem materiais que podem ser reaproveitados, assim, evitamos o desperdício e exploração desnecessária dos recursos naturais, chamamos de reciclagem. Uma ótima atividade é a separação de todo lixo da escola e lixeiras separadas (lixo seco e lixo orgânico), construções significativas com sucatas são excelentes recursos didáticos, veja algumas sugestões:
· Utilizando garrafas de 2 litros plásticas podemos fazer porta lápis, porta papel higiênico, floreiras, vai e vém, bilboquê e muitas outras coisas que nossa criatividade permitir;
· Utilizando o lacre das latinhas podemos construir roupas, gravatas, pulseiras etc...
· Com caixinhas e potes de conservas podemos forrá-los e enfeitá-los usando-os para guardar brinquedos e jogos;
·Com potinhos de iogurte podemos confeccionar um jogo da memória,
·Com caixinhas de fósforos podemos construir um jogo da velha.
·Com tampinhas plásticas podemos construir um jogo de damas.

# A árvore da turma: Construir com papel pardo um tronco de árvore, as “ folhas “ serão pratos de plástico com a marca da mão da criança com guache, seu nome e uma palavra ou frase sobre a natureza, este cartaz deve ficar exposto para os pais.

# Com sucata construir roupas e outros objetos utilitários, com bandeja de isopor (fundo de pizza ou fundo de carnes) construir quadros para os pais enfeitarem a parede. Depois fazer um leilão das obras de arte para arrecadar fundos para a escola.

# Campanha de conscientização no bairro, visitar as casas e conversar com os moradores sobre desperdício de água para lavar calçadas ou carros e sobre a coleta seletiva de lixo ( a ABEPAN fornece panfletos e os horários dos caminhões para a coleta de lixo reciclável). Cada turma fará uma limpeza na escola e em torno da mesma, os menores recolhem lixo do pátio e em volta a escola, os maiores podem fazer a volta na quadra.

# Escrever uma carta para o prefeito solicitando uma lata de lixo grande com a separação dos lixos, para ser colocada na frente da escola e servir toda a comunidade.

# O projeto pode ser encerrado no dia da árvore, juntamente com uma campanha conscientizando os motoristas sobre os perigos do trânsito. Um lugar ideal é em frente aos bombeiros, conversar no Detram com a Fabiana, ela oferece vários azuizinhos além de barreiras para que as crianças fiquem seguras na hora de conversar com os motoristas. Sugiro solicitar mudinhas de árvores frutíferas na ABEPAN, para entregar aos motoristas, juntamente com a seguinte frase: “ Cada flor que nasce, cada criança que chega ao mundo, traz a grande notícia: Deus ainda não está cansado dos homens. PRESERVE A NATUREZA”. Colocar a logomarca da escola em cada mensagem.

GINÁSTICA HISTORIADA

Cada criança deve dramatizar a história, na medida em que a educadora vai narrando, alguns podem ser a menina, outros a sementinha, outros a chuva e outros o solzinho, ou as crianças podem ser a sementinha, enquanto a educadora dramatiza os personagens restantes.

Era uma vez uma menina que se preocupava muito com as plantinhas, certo dia ela cavou um buraquinho na areia bem fofa, dentro dele colocou uma linda sementinha, ( agora as crianças serão a sementinha).
A sementinha era bem pequenina e estava toda encolhidinha, como que se estivesse sentindo muito, muito frio, mas ficou paradinha ali na terra fofinha como se estivesse dormindo.
De repente começou a sentir uma sensação muito agradável, a sementinha então, se sentia protegida. Logo pela manhã o sol chegou, seus raiozinhos aos poucos penetraram a terra e aqueceram a sementinha, que acordou com o calorzinho. Quando veio a chuva suas gotinhas fininhas penetraram a areia fofinha e deram um gostoso beijinho na sementinha, feliz, a sementinha começou a erguer seus bracinhos, procurando pelas gotinhas de chuva e pelo calorzinho do sol. Aos poucos a plantinha começa a ganhar folhinhas.
A noite chega e a lua prateada joga o orvalho para a plantinha, que logo estica suas folhinhas para recebê-lo e é saudada pelas estrelas. Cada dia que passava, a plantinha crescia mais, mais e mais. Suas raízes ficaram profundas, bem dentro da terra, seu caule estava grande e forte e sustentava muitas folhas, toda vez que ventava ela segurava as folhinhas para lá e para cá...
(Utilizar a música a sementinha, Beto Hermann)


A SEMENTINHA: ( Jogral)

Era uma vez uma sementinha...
Tão pequenina e tão simplesinha,
Com carinho foi plantada e com amor foi cultivada.
De repente o que aconteceu?
Uma plantinha de lá nasceu.
Uma bela árvore agora vai se tornarJunto conosco ela vai crescer, bons amigos iremos ser!!!





A comemoração da “SEMANA DA PÁTRIA”, representa uma importante fonte de estímulos ao civismo, propiciando assim, a oportunidade de:

-formar na criança o conceito Pátria;
-despertar o sentimento de patriotismo;
-formar atitude de respeito aos símbolos do Brasil;
-desenvolver a compreensão do passado histórico e da significação da data “ Sete de Setembro”.

OBJETIVOS:
-compreender a razão dos festejos da Semana da Pátria;
-Refletir sobre o que é ser patriota;
-Comemorar as datas cívicas do nosso país;
-Incentivar o amor à Pátria;
-Conhecer melhor a nossa história;
-Valorizar os símbolos da nossa Pátria;
-Identificar os símbolos nacionais;
-Reconhecer a Bandeira como símbolo da Pátria;
-Conhecer e valorizar os direitos e deveres de todos nós, cidadãos;
-Valorizar a escola como participante de grandeza da Pátria;
-Despertar o civismo e o senso crítico através dos conteúdos propostos pelo Hino Nacional;
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1) Conversas, debates e discussões sobre:

-o que é Pátria;
-o que aconteceu no dia 7 de setembro;
-a figura de D.Pedro I;
-os símbolos da Pátria: a Bandeira, as Armas, o Selo, Hino;
-o grito da Independência;
-a vida no Brasil antes e depois da Independência;


2) Textos informativos, literários, poéticos;
3) Textos coletivos;
4) Álbum;
5) Vídeos;
6) Hinos: Nacional, da Independência;
7) Pesquisas;
8) Cartazes de fatos da época alusivos ao fato histórico;
9) Linha de tempo do Descobrimento à Independência, da Independência aos dias atuais;
10) Jogral;
11) Dramatização;
12) Poemas e diálogos de temas nacionais;
13) Mural de notícias de jornais e revistas sobre a data cívica;
14) Uso de mapas para a localização do Brasil;
15) Confecção dos Símbolos Nacionais (pintura, desenho, recorte e colagem);
16) Concurso de poesia;
17) Seleção de canções patrióticas e populares: Canção do Soldado,Eu te amo meu Brasil;

18) Confecção de:

- bandeirinhas com as cores nacionais,
- Bandeira do Brasil,
- cata-ventos,
- estrelas e outras figuras-símbolo em verde e amarlo, distintivos em azul, branco, verde e amarelo,
- viseiras para o desfile.

19) Mural: "Vultos da História do Brasil"

Dividir a sala em grupos, sendo que cada um deles deverá pesquisar a biografia das pessoas mais importantes da Independência do Brasil e colocar no Mural "Vultos da História do Brasil".

Pesquisa: Propor às crianças que pesquisem nomes de pessoas que vêm elevando o nome do Brasil com seu trabalho, seja no esporte, artes, etc.

20) Produção Textual

Lançar um concurso de produção de texto: "Brasil Pátria Querida". Pode-se confeccionar um livro reunindo todos os textos produzidos e ilustrados pelos alunos.



Sete de setembro,data tão festiva,foi a independênciadesta terra tão querida.
É uma grande datapara o meu Brasil ,que hoje está libertoe cheio de encantos mil.
Viva, viva, viva a independênciado Brasil!



****http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/patria.htm****

Assunto Pessoal

Vou abrir um espaço nos projetos, atividades, coreografias...para compartilhar uma bênção:
Fiz meu exame de Beta HCG hoje e deu POSITIVO!!!!!!!!!!!!

Estou GRÁVIDA!!!!!!!!!

APROVEITANDO, quero agradecer as mais de 80.000 visitas. Obrigada e vcs são sempre bem vindos a nossa S@L@ DE AUL@

beijocas

domingo, 17 de agosto de 2008

Viva a Primavera!!!!


Texto de Teatro - A Plantinhade Emílio Carlos


(Cenário: um canto de parede. Sugestão: coloca-se TNT em 2 retângulos grandes de madeira ou cano de PVC. Sugestão 2: coloca-se lençóis ou tecidos pendurados em varais formando um canto. Sugestão 3: usa-se o próprio canto de onde será feita a apresentação.)
(A atriz – o ator que fará a plantinha começa dentro de um vaso, com parte do corpo para fora. O vaso pode ser feito de cartolina, papel cartão, etc. Conforme a narração vai acontecendo a plantinha vai crescendo até o momento em que começa a murchar. A atriz/ator interage com o texto. Quando se diz que a plantinha viu que o vasinho era muito pequeno a atriz/ator olha em volta de si própria percebendo o vaso, etc...)

NARRADOR - Era uma vez uma plantinha que nasceu num vasinho que ficava em cima de uma mesa.Ali a plantinha vivia. Suas raízes foram crescendo, crescendo, e a plantinha também foi crescendo.A plantinha achava que o vasinho era tudo que existia, que não havia nada mais além do vasinho. Seu mundo era aquele vasinho. E a plantinha foi absorvendo o mundo.Suas raízes foram crescendo, crescendo, até que tomaram conta de todo o vaso. Daí a plantinha foi percebendo que o vasinho era muito pequeno pra ela, que não havia mais espaço ali.A plantinha estava sufocando no vasinho e começou a morrer. A cada dia que passava murchava e murchava, cada vez mais.

(Nesse ponto uma pessoa vestida de jardineiro pega o vasinho e a leva para o jardim. Convém ser uma criança maior ou um adulto.)

NARRADOR - Foi quando uma mão pegou o vasinho. A plantinha ficou surpresa, mas estava tão doente que nem conseguiu dizer nada.A mão levou o vasinho para fora da casa e tirou a plantinha do vasinho. A plantinha achou que ia ser jogada fora no lixo, que sua vida tinha terminado.

(O jardineiro vai até um jardim cheio de outras plantinhas. TNT azul ao fundo para o céu + cenário de jardim à vontade. A terra pode ser feita com TNT marrom com buracos para que cada criança vestida de plantinha/flor esteja. O jardineiro simula plantar a plantinha no meio delas. As outras plantinhas olham para ela felizes. O jardineiro simula aguar com um regador – sem água – as plantas.)(Nota: o sol pode ser feito de cartolina ou papel cartão, colocado em um bastão – cabo de vassoura – e um adulto o levanta. Da mesma forma pode-se fazer um pássaro passar pelo cenário.)

NARRADOR - Sabem o que a mão fez? Fez um buraco na terra do jardim e plantou a plantinha. Depois lhe deu bastante água.A plantinha, antes sufocada no vaso, agora podia respirar feliz. Suas raízes puderam crescer ainda mais na terra do jardim, e a plantinha cresceu mais ainda. Conheceu o sol, a chuva, os pássaros e outras plantinhas que ali viviam.E passou a ser muito, muito feliz!Nós somos como essa plantinha. Ficamos no vasinho do mundo, e nos perdemos nele, até consumir nosso mundo e nos consumirmos.Deixe a mão de Deus te levar para o Seu jardim! Só no jardim do amor de Deus você poderá florescer plenamente, existir em sua plenitude vivendo com o Senhor!

Emílio Carlos(todos os direitos reservados)

Coreografia Folclórica




Coreografia da Música O ViraCoreógrafa: Monique Saliba

Fantasias:


Meninas: Chapéu de fada de cartolina e varinha de palito de churrasco coberta e estrelinha de EVA ou Papel Cartão, pedir para vir de collant rosa do ballet ou uma camiseta rosa justinha, fazer saia rodadinha de TNT
Meninos 1: Fazer carapuça do saci de TNT e pedir para vir de short ou bermuda vermelha
Meninos 2: Capa de Tnt preta, dente de plástico, pedir para vir de roupa preta ou tom escuro.


O gato preto cruzou a estrada

Passou por debaixo da escada.
(Rodar a mão como se fosse manivela para direita, depois para a esquerda)


E lá no fundo azulna noite da floresta.
(Levantar os braços abrindo no alto e depois balançar as mãos como se fosse para cima e para baixo)


A lua iluminoua dança, a roda, a festa.
(Piscar com as mãos para direita, depois esquerda e girar com o corpo com a mão na cintura).


Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira

Vira, vira, lobisomem

Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira
(Pular para a direita, pular para a esquerda)



Bailam corujas e pirilampos

entre os sacis e as fadas.

E lá no fundo azulna noite da floresta.

A lua iluminoua dança, a roda, a festa.
(Ajoelha os meninos e as meninas rodam em volta balançando a varinha com a mão e a outra na cintura)



Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira

Vira, vira, lobisomem

Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira.
(Pular para a direita, pular para a esquerda)



Bailam corujas e pirilampos

entre os sacis e as fadas.

E lá no fundo azul

na noite da floresta.

A lua iluminoua dança, a roda, a festa.
(Ajoelha os meninos e as meninas rodam em volta balançando a varinha com a mão e a outra na cintura)



Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira

Vira, vira, lobisomem

Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira.
(Pular para a direita, pular para a esquerda)


É dançando que a gente aprende
Introdução
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar.
Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem.
Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala.
Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.

Objetivos
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos

Conteúdos
Expressividade / Dança

Ano
2 a 6 anos

Tempo estimado
20 a 30 minutos

Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som

Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.

Desenvolvimento da atividade
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1) Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente.
Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2) Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense). Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3) Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4) Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5) Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais. Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.

Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.


Fonte: revista Nova Escola

Pedido da Luciana


Tem uma comunidade Fantástica no orkut chamada Músicas para Crianças, da minha amiga Hilary.
Lá você com certeza encontra que música quiser e com temas separados, tudo organizado.
Este é o link:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=39067069

beijocas, e aproveite bastante!!!

Pedido da Cris


Um pouco da História dos Mosaicos


Pilastras revestidas com cones de argila coloridos e fixados em massa, na Mesopotâmia de antes de Cristo, parecem ser o primeiro trabalho de mosaico registrado pela humanidade.
Os motivos eram geométricos e revelavam inspiração na arte da tapeçaria.Já na Macedônia os gregos formavam quadros de pequenos seixos brancos, pretos e de vários tons de vermelho com cenas de luta e de caça, além de motivos mitológicos.Na antiguidade romana, pavimentos em zonas nobres feitos de mármore ou terracota têm registros na história.
A partir de 40 a.C. a Itália torna-se o maior centro de produção de mosaicos. Ele era utilizado principalmente em motivos religiosos, revestindo pisos e paredes. Ravena é umas das cidades italianas onde se encontram mosaicos maravilhosos. O mosaico bizantino utiliza muito os tons dourado e prateado e foi utilizado principalmente no revestimento de tetos de igrejas.No Brasil o mosaico foi utilizado por Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Tomie Ohtake em diversas de suas obras. Ele ainda é utilizado, principalmente na construção civil em imensos painéis, na decoração de piscinas e em pisos e paredes dos mais diversos ambientes.
Painel de Di CavalcantiCada objeto em mosaico é unico: o corte de cada pedaço é feito artesanalmente e fica muito difícil repetir as formas utilizadas em um motivo.

Dicas para trabalhar Mosaico com Crianças

Com crianças costumo trabalhar com materiais altenativos, exemplos:

Tampinhas de garrafas

EVA cortadinhos de diversas formas

Papéis coloridos


Espero ter ajudado, beijocas


Créditos da imagem: blog Aprender e Cia



Estava procurando essa história para vocês.
Dá para encaixar no Projeto do Dia dos Pais...tenho certeza que depois que lerem vão partilhar da mesma opinião!



Era uma vez um homem
O homem tinha um filho
O filho amava o homem
e o homem amava caixas.

Caixas grandes
caixas redondas
caixas pequenas
caixas altas
todos os tipos de caixas!

O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava;
então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho.
Ele era perito em fazer castelos
e seus aviões sempre voavam...
a não ser, claro, que chovesse.

As caixas apareciam de repente, quando os amigos chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam...
e brincavam...
e brincavam.

A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho.
Os velhos apontavam para ele.
As velhas olhavam zangadas para ele.
Seus vizinhos riam dele pelas costas.
Mas nada disso preocupava o homem,
porque ele sabia que tinham encontrado uma maneira especial de compartilharem...
o amor de um pelo outro.

[de Stephen Michael King]

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Dv Super Interessante

Neste dv tem atividades sobre OLIMPÍADAS, FOLCLORE, e muitas outras cositas super mega interessantes...

http://www.4shared.com/account/dir/6577738/204ea7d7/sharing.html?rnd=48

Projeto Olimpíadas


Transformando espaços com luzes e sombras - Cultura Chinesa





Introdução


Uma das características mais fascinantes do Teatro é a possibilidade de criar, com o auxílio de alguns elementos, espaços, atmosferas, mundos diferentes. Assim é que o palco de um teatro ou mesmo um espaço como uma sala pode se transformar num castelo medieval, numa selva misteriosa ou numa paisagem do futuro. Desde cedo as crianças são sensíveis a essas transformações. Criar e recriar, inventar e brincar de estar em outro lugar ou de ser um personagem são características comuns à brincadeira infantil e à arte teatral. E é no aspecto da transformação que se baseia este plano de trabalho.


Objetivos
Participar e assistir a um teatro feito com sombras

Conteúdos
- Transformação de espaços
- Teatro de Sombras
- Pesquisa de luzes e sombras
Anos
0 a 6 anos

Tempo estimado
30 minutos

Material necessário
- Barbante
- Lençóis brancos velhos
- Lanternas de vários tipos
- Bacias
- Água
- Escorredor de pratos, ralador, escorredor de macarrão e outros objetos “vazados”
- Sucatas diversas, como caixa de ovos, garrafas pet e outros materiais transparentes
- Papel cartão preto
- Papel celofane
- Tesoura
- Cola

Desenvolvimento da atividade
1 - Prepare a sala: para o teatro de sombras você vai precisar afastar os móveis da sala e estender, com o auxílio de barbantes, um ou mais lençóis brancos de um ponto a outro do espaço, como uma tela esticada. Apague então a luz e acenda uma ou várias lanternas. Essa simples intervenção já é deliciosa e provocativa para as crianças. Algumas podem assustar-se ou chorar; é importante que o professor perceba e respeite a emoção dos pequenos. Nesse momento, é o professor quem “atua” no teatro, aproximando e afastando o foco das lanternas do lençol. Faça sons, cante ou convide as crianças a ajudar na “sonoplastia”. Esse primeiro momento é de aproximação e exploração!

2- O teatro de sombras tradicional utiliza figuras recortadas minuciosamente em papel cartão preto, representando personagens. Você pode fazer o mesmo e ter uma coleção de figuras mais estruturadas para contar histórias conhecidas para as crianças. Mas, nesta atividade, o mais importante é criar formas inusitadas, pesquisar o efeito da luz e da sombra, modificar o espaço e brincar com novas possibilidades de produzir sombras com as crianças. Por exemplo: objetos vazados, como um escorredor de pratos, um ralador de queijo ou uma caixa de ovos furada produzem formas misteriosas ou sugestivas à luz da lanterna. Se a fonte de luz está fixa num único lugar, afastar e aproximar os objetos gera efeitos incríveis, principalmente se eles estiverem embrulhados em papel celofane. O mesmo acontece com objetos transparentes, como uma garrafa pet cheia de água colorida com anilina, ou mesmo uma bacia de água, que, quando iluminada, produz uma sombra cheia de movimento, que se modifica quando mexemos na água.

3 – Repita a atividade num outro dia. Organize o espaço com a ajuda das crianças. Uma boa idéia também é que cada uma tenha a sua própria pequena lanterna para suas pesquisas. 4 – No momento de Artes Visuais, convide as crianças a desenhar diferentes formas em papel cartão preto. Oriente-as com relação ao tamanho, para que não fiquem muito pequenas. Importante: não é preciso, necessariamente, que as crianças desenhem figuras humanas ou bem-acabadas. Formas abstratas também produzem lindas sombras! Se as crianças ainda não puderem recortar, faça isso para elas e “vaze” as figuras, fazendo recortes dentro delas. Peça às crianças que preencham os espaços vazados, colando pedaços de papel celofane. Pronto! Agora vocês podem explorar as figuras criadas à luz da lanterna, e até mesmo criar uma história com elas. 5 – A proposta do teatro de sombras pode ser repetida muitas vezes. Alterne a possibilidade das crianças serem platéia (quando você ou um grupo de crianças está “por trás do lençol”) ou serem atores (quando a “apresentação” é responsabilidade das crianças, individualmente ou em pequenos grupos).
É como diz o documento Orientações Curriculares – Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo: “A percepção entre o faz-de-conta e o teatro não acontece naturalmente. É o professor quem nomeia o faz-de-conta organizado como teatro e contextualiza as experiências das crianças como teatrais, organizando-as intencionalmente e incentivando-as a fazer e/ou assistir.”

Avaliação
Nesta atividade, fica muito evidente o quanto o professor medeia a aprendizagem dos pequenos. Porém, isso não significa que ele esteja fazendo tudo por eles. Por serem tão pequenas, as crianças vivem a experiência do teatro como integrada a todas as outras, como a brincadeira, a expressão plástica, o movimento. Mesmo assim, o professor pode observar se e o quanto as crianças participaram das atividades, se se interessaram pela pesquisa das sombras ou pelas descobertas dos colegas. O parâmetro de avaliação é perceber se as crianças envolveram-se de verdade nessa experiência conjunta e puderam criar algo que lhes agradou e que fez sentido para elas, ao contrário da tradição de representar pecinhas decoradas e cheias de texto, de cuja autoria não participam.

Revista Nova Escola - Ed.181 - 2005 Especial da China

Olimpíadas



Jogos Olímpicos - Pequim 2008

Você está preparado para esta Olimpíada?

Os Jogos Olímpicos de Verão de 2008 serão realizados em Pequim, na República Popular da China, de 8 a 24 de Agosto de 2008, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer às 8:08 da noite em 8 de Agosto de 2008 (o número 8 tem significado de prosperidade na cultura chinesa).

Os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 terão cinco mascotes:Bei, Jing, Huan, Ying, Ni
A palavra mascote surgiu na década de 1860 e vem do provençal "masco", que significa mágico).
Cada sílaba separadamente forma a expressão "Bem-vindos a Pequim". O quinteto simboliza os cinco elementos da natureza: o mar, a floresta, o fogo, a terra e o céu.


Veja os mascotes e seus significados!

Em 11 de Novembro de 2005 as mascotes dos Jogos Olímpicos foram apresentadas ao público. A data da revelação das mascotes olímpicas não foi escolhida por acaso. Faltavam exatos mil dias para o início dos Jogos Olímpicos de Pequim.Os "Fuwa" são as mascotes dos Jogos Olímpicos de Verão de Pequim 2008. Fuwa significa "Crianças de boa sorte" em mandarim. O nome das cinco mascotes são repetições das sílabas da frase "Beijing huanyíng ni" (Pequim lhes dá as boas-vindas). Cada uma das mascotes representa um dos elementos tradicionais chineses (metal, madeira, água, fogo e terra), além das cinco cores dos anéis olímpicos (amarelo, azul, verde, vermelho e preto) e figuras e animais característicos da China.

Huanhuan
Sexo da mascote: masculino
Cor da mascote: vermelho
Símbolo: chama olímpica
Personalidade: entusiasmo
Ideal: paixão
Esportes: esportes com bola (futebol, basquetebol, handebol, etc.)
Inspiração: desenhos de chamas nas Grutas de Mogao, também conhecidas como "Cavernas dos Mil Budas" foram declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1987)
Notas: Huanhuan representa o Lema Olímpico "Citius, Altius, Fortius" (Mais rápido, mais alto, mais forte).

Beibei
Sexo da mascote: feminino
Cor da mascote: azul
Símbolo: peixe
Personalidade: generosidade e pureza
Ideal: prosperidade
Esportes: esportes aquáticos
Inspiração: imagens decorativas do Ano novo chinês
Notas: na cultura tradicional chinesa o peixe representa a prosperidade. O ideograma chinês para peixe é parecido com o da abundância.

Yingying
Sexo da mascote: masculino
Cor da mascote: amarelo
Símbolo: antílope-tibetano
Personalidade: vivacidade e astúcia
Ideal: saúde
Esportes: atletismo
Inspiração: costumes do Tibete e Xinjiang (regiões autônomas do oeste da China)
Notas: o antílope-tibetano é uma espécie ameaçada de extinção e símbolo do Tibet.

Jingjing
Sexo da mascote: masculino
Cor da mascote: preto
Símbolo: panda
Personalidade: honestidade e otimismo
Ideal: felicidade
Esportes: halterofilismo, judô, etc.
Inspiração: panda gigante, Dinastia Song e porcelanas antigas
Notas: o panda é uma espécie ameaçada de extinção e um símbolo da China. Representa a coexistência entre a humanidade e a natureza.

Nini
Sexo da mascote: feminino
Cor da mascote: verde
Símbolo: andorinha
Personalidade: inocência
Ideal: boa sorte
Esportes: ginástica
Inspiração: as andorinhas e as pipas (papagaios) chinesas
Notas: na cultura chinesa a andorinha é considerada a mensageira da primavera, simbolizando boa sorte. O ideograma chinês para andorinha é usado também no ideograma Yanjing, antigo nome de Pequim. Nini usa uma pipa chinesa em formato de andorinha em seu chapéu.
Curiosidades sobre as mascotes
Em inglês são chamados de The Friendlies (Os Amistosos).
As mascotes das Olimpíadas de Pequim foram apresentadas a 1.000 dias do início dos Jogos Olímpicos de Pequim.Três mascotes são masculinos (Jingjing, Huanhuan e Yingying) e dois são femininos (Beibei e Nini). Duas mascotes representam espécies ameaçadas de extinção (panda gigante e antílope-tibetano).
Em agosto de 2007 foram lançados na China 100 episódios de desenho animado com as mascotes das Olimpíadas de Pequim 2008. Alguns dados sobre a China Com um território de grande extensão, um passado historicamente rico e uma população de 1,3 bilhões de habitantes, a China possui uma importante diversidade cultural.
Por ser um país que apresenta um grande crescimento da economia, na atualidade, a China atrai olhares de pessoas do mundo todo, que buscam informações sobre seus aspectos culturais. Na atualidade, este país mescla a cultura tradicional com a modernidade.


História

Tudo começou na Grécia antiga onde eram realizados festivais esportivos em homenagem a Zeus, o mais importante deus que os gregos adoravam.
A primeira Olimpíada que se tem notícia foi realizada em 776 a.c. A partir desta data ficou acertado que os jogos aconteceriam a cada 4 anos durante os meses de julho e agosto. Os jogos eram sempre realizados na cidade de Olímpia, dai então surgiu o termo Olimpíadas!
As Olimpíadas sempre foram um sucesso, todos os gregos se preparavam para esta grande festa com muito entusiasmo!
Até que um dia um Imperador chamado Teodósio I cancelou os jogos. Isso porque ele proibiu a adoração aos deuses, e como os jogos eram realizados em sua homenagem, acabou-se a festa. Foi uma grande tristeza para os desportistas...Foi só em 1896 que o francês Barão de Coubertin, conhecido por ser amante dos esportes e autor da famosa frase "O importante não é vencer, mas competir", conseguiu realizar a primeira Olimpíada da era moderna.
Desde então, assim como na antiguidade, a cada 4 anos os jogos são realizados. A cada edição um país é escolhido para sediar os Jogos Olímpicos, que ficam orgulhosos em receber os atletas de todo o mundo nesta festa maravilhosa de união entre os povos.

Vamos conferir alguns dados importantes ?

É a 28ª edição dos Jogos Olímpicos
São 16 dias de disputas
201 países participam da festa
Contamos com 10.500 atletas
Teremos 301 provas
38 locais diferentes para competições
3.410 medalhas serão distribuídas

Curiosidades

No início apenas homens participavam dos jogos. Foi apenas em 1928, nos jogos olímpicos de Amsterdã, que as mulheres tiveram a sua primeira participação.
A primeira olimpíada em que o Brasil participou foi em 1920, nos jogos olimpícos de Antuérpia, na Bélgica, com 29 atletas.
O juramento olímpico "Em nome de todos os competidores prometo que participaremos nestes Jogos Olímpicos respeitando e cumprindo suas regras, com verdadeiro espírito esportivo, para maior glória do esporte e honra de nossas equipes" surgiu nas olimpíadas da Antuérpia em 1920.

Significado da bandeira olímpica:

O fundo branco representa a paz, os anéis cada um de uma cor diferente, representa os continentes: azul (Europa), amarelo (Ásia), preto (África), verde (Oceania) e vermelho (América).
Depois de 108 anos, Atenas volta a sediar uma Olimpíada.
O governo grego investiu 4,6 bilhões de euros na construção de novos estádios e ginásios.
Hilda Von Puttkamer foi a única esgrimistas brasileira a representar o Brasil nas Olimpíadas de Berlim em 1936. Nesta olimpíada o Brasil volta com as esgrimistas Élora Pattaro e Maria Júlia Herklotz.
A Grécia ocupa atualmente a 15ª colocação entre as nações que mais recebem turistas no mundo. Mais de 290 mil árvores foram plantadas em Atenas para as olimpíadas.
Nas olimpíadas de 1904, o corredor norte-americano Fred Lorz chega em primeiro lugar, mas foi desmascarado. Ao chegar na marca dos 10 km, Lorz subiu em um carro que o transportou até perto do estádio.
Nas olimpiadas de toquio em 1964 a australiana Dawn Fraser, dias após ganhar sua terceira medalha nos 100 metros, foi pega roubando a bandeira olímpica do palácio emperial.
Em 1932 nas olimpíadas de Los angeles, na equipe de esgrima da Austrália, competiu um atleta chamado Errol Flyn. Não conseguiu nenhuma vitória esportiva, mas teve a sorte de ser contratado pelos estúdios de Hollywood. Se tornou um grande astro protagonindo filmes como Robin Hood e outros.
O Barão de Coubertin gastou praticamente toda sua fortuna para colocar em prática o sonho da Olimpíada. Faleceu em 2 de setembro de 1937. Como forma de reconhecimento, seu coração foi transportado para Olímpia, onde repousa até hoje em um mausoléu.
Muitos esportes foram excluídos das olimpíadas como: patinação no gelo, esqui aquático, golfe, hóquei sobre patins entre outros.
As Olimpíadas chegaram ao terceiro mundo em 1968 na altitude de 2.240m acima do nível do mar na Cidade do México.
Não houve as olimpíadas de 1916 devido a I Guerra Mundial, que aconteceu entre 1914 e 1918.
Em 1956 a cidade australiana, Melbourne, levou a melhor sobre Buenos Aires e conquistou o direito de organizar a primeira edição dos Jogos no hemisfério sul.

Modalidades esportivas que serão disputados nos Jogos Olímpicos de Verão, em Pequim:

Atletismo
Badminton
Basquete
Beisebol
Boxe
Canoagem
Ciclismo
Esgrima
Futebol
Ginástica
Halterofilismo
Handebol
Hipismo
Hóquei sobre grama
Judô
Nado Sincronizado
Natação
Pentatlo moderno
Pólo aquático
Remo
Saltos ornamentais
Softbol
Taekwondo
Tênis
Tênis de mesa
Tiro
Tiro com arco
Triatlo
Vela
Vôlei
Wrestling

TRABALHANDO COM MÚSICA

Ás vezes na hora de planejarmos nossas aulas no Semanário temos dificuldade de trabalhar alguns Eixos propostos nos Referenciais.
Nesta postagem colocarei algumas propostas interessantes para trabalhar MÚSICALIZAÇÃO com embasamento teórico dos Referenciais.

OBJETIVOS

Crianças de zero a três anos
O trabalho com Música deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:

• ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
• brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.

Crianças de quatro a seis anos
Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

• explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo;
• perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.


CONTEÚDOS
A organização dos conteúdos para o trabalho na área de Música nas instituições de educação infantil deverá, acima de tudo, respeitar o nível de percepção e desenvolvimento (musical e global) das crianças em cada fase, bem como as diferenças socioculturais entre os grupos de crianças das muitas regiões do país. Os conteúdos deverão priorizar a possibilidade de desenvolver a comunicação e expressão por meio dessa linguagem. Serão trabalhados como conceitos em construção, organizados num processo contínuo e integrado que deve abranger:

• a exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o contato e experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (e suas qualidades) e o silêncio;
• a vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical pelo fazer e pelo contato com obras diversas;
• a reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano é importante forma de conhecer e representar o mundo.

Os conteúdos estarão organizados em dois blocos: “O fazer musical” e “Apreciação musical”, que abarcarão, também, questões referentes à reflexão.

O fazer musical
é uma forma de comunicação e expressão que acontece por meio da improvisação, da composição e da interpretação. Improvisar é criar instantaneamente, orientando-se por alguns critérios pré-definidos, mas com grande margem a realizações aleatórias, não-determinadas. Compor é criar a partir de estruturas fixas e determinadas e interpretar é executar uma composição contando com a participação expressiva do intérprete.

CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS
• Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos.
• Interpretação de músicas e canções diversas.
• Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS
Nesta fase ampliam-se as possibilidades de trabalho que já vinham sendo desenvolvidas com as crianças de zero a três anos. Os conteúdos podem ser tratados em contextos que incluem a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.

• Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue e “personaliza” cada som).
• Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade16 na organização e realização de algumas produções musicais.
• Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ ou a improvisação musical.
Repertório de canções para desenvolver memória musical.

Apreciação musical
A apreciação musical refere-se a audição e interação com músicas diversas.

CRIANÇAS DE ZERO E TRÊS ANOS
• Escuta de obras musicais variadas.
• Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS
• Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
• Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem etc. (a forma).
• Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical.


ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
• sensibilizar-se em relação às questões inerentes à música;
• reconhecer a música como linguagem cujo conhecimento se constrói;
• entender e respeitar como as crianças se expressam musicalmente em cada fase, para, a partir daí, fornecer os meios necessários (vivências, informações, materiais) ao desenvolvimento de sua capacidade expressiva


ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
• explorar materiais adequados à confecção;
• desenvolver recursos técnicos para a confecção do instrumento;
• informar-se sobre a origem e história do instrumento musical em questão;
• vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção do som;
• fazer música, por meio da improvisação ou composição, no momento em que os instrumentos criados estiverem prontos.



Alguns Jogos e Brincadeiras


A gatinha parda
Faz-se uma roda, todos de pé.
Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar:
Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu?
Todos se calam.
A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha.
A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.


Caixinha de surpresas

Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.


Ceguinho

Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.


Estátua
As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar:
pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de algodão?
Quem responder:
- Pimenta: é puxada normalmente e virar estátua.
- Pimentinha: é puxada devagar e virar estátua.
- Pimentão: é puxada com força e virar estátua.
- Sapatinho de algodão: deve ser carregada no colo e ao ser colocada no chão virar estátua.
Após todos virarem estátua a líder diz:
Entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei.
Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.


Estátua 2
Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:
“A casinha da vovó,
cercadinha de cipó,
o café tá demorando,
com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu!”.
Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?


Formando grupos

As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.


Lenço Atrás
Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.
O dono do lenço então pergunta:
- Posso jogar?
E todos respondem:
- Pode! Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.


Peixinhos e tubarões
Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música "piano", os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música "forte", os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.

Senhor caçador
As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é. Ir trocando as vozes dos bichos.


Serra, Serra, Serrador

Brincam duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando:
- Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!
Quantas tábuas já serrou?
Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.


Subi na Roseira
Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma para outra:
Ai, ai...
O que você tem?
Saudades.
De quem?
Do cravo, da rosa e de mais ninguém.
Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me acuda, senão eu caio.
Sai quem recitou e entra quem foi chamado


Adoletá
Adoletá
Lepeti
Peti Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.
(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).


De marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, deci
Eu sou rica, rica, rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, rica de marré, deci
Quero uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré, deci
Escolha a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiserde marré, deciEu sou pobre, pobre, pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci
Eu sou rica, rica, rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, ricade marré, deci
Eu quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci
Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci
Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci
Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci
Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci
Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci
(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa para a fileira da "rica", este processo se dá até a ultima criança "pobre" passar para a fileira da "rica". E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)
Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci
(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)
Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de marré, deci

Fixação das notas
Minha viola
Eu tirei um dó da minh(á)* viola
Da minha viola eu tirei um dó
Dor...mir é muito bom, é muito bom
Dor...mir é muito bom, é muito bom
(Cantar rápido):
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um ré da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um ré
Re...mar é muito bom, é muito bom
Re...mar é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um mi da minh(á)viola,
Da minha viola eu tirei um mi,
Min...gau é muito bom, é muito bom
Min...gau é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um fá da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um fá
Fa...lar é muito bom, é muito bom
Fa...lar é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um sol da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um sol
So...rrir é muito bom, muito bom
So...rrir é muito bom, muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um lá da minh(á)viola
Da minha eu tirei um lá
La...var é muito bom
É muito bom
La...var é muito bom
É muito bom

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um si da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um si
Si...lêncio é muito bom, é muito bom
Si...lêncio é muito bom, é bom demais
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
* Cantar como se a sílaba tônica fosse a última


O Caranguejo
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é Peixe na enchente da maré.
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é

A mulher do Caranguejo
tinha um caranguejinho:
Deu no Ouro ,
deu na Prata,
Ficou todo douradinho!
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente Caranguejo peixe é!

Fui a Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele Céu
Caranguejo só é peixe na enchente da maré
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!

Dança Crioula que vem da Bahia,
Pega a criança joga na bacia.
Bacia que é de ouro lavada com sabão
Depois de areada enxugada com roupão
Roupão é de seda enfeitada com filó
Agora eu quero ver a ficar pra vovó.
(se a criança não conseguir um par na dança fica para "vovó")
(ai as demais crianças pedem a sua benção)

A nossa benção vovó

Roda, roda, cavalheiro
Caranguejo só é peixe na enchente da maré.
Palma é palma é palma

Pé é pé é pé
Você gosta de mim ô fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)
Eu também de você ô fulana
Vou pedir a seu pai ô fulana
Para casar com você ô fulana
Se ele disser que sim ô fulana
Tratarei dos papéis ô fulana
Se ele disser que não ô fulana
Morrerei de paixão ô fulana
Palma é palma é palma ô fulana
Pé é pé é pé ô fulana
Roda é roda é roda ô fulana
Abraçarás quem quiser ô fulana
(A pessoa abraça alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda não foi deverá ser abraçada trabalhando assim a socialização e afeto)


Sambalê, lê
Sambalê, lê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Sambalê, lê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá
Olhe morena bonita
Como é que se namora
Põe-se um lencinho no bolso
Com as pontinhas de fora
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá


Trabalhando o ritmo
Tanta Laranja Madura
Tanta laranja madura menina, que cor são elas,
Elas são verde-amarela, vira (nome da menina)
cor de canela, vira (nome da menina)
cor de canela.
OBS: Cada vez que é dito o nome de uma participante (vira… cor de canela) esta ficará de costas para roda.


Brincadeira de mãosPara conhecimento dos nomes dos alunos:

Onde é que _________(Maria ) vai morar:
Casa, castelo, buraco ou cemitério, casa, castelo, buraco ou cemitério
- Stop -
( coloca-se números com os dedos)
conta-se os números seguindo a mesma rima de cima casa castelo, buraco ou cemitério - até acabar os dedos. (aí é só rir a vontade) as crianças adoram
- Pode ser feita outra forma - fazer meninas contra meninos - turma contra turma


Jogos com fichasJogo dos Sons

*** = silêncio
>>> = Palmas

*** >>> >>> >>> *** *** >>> >>>>>> *** *** >>> *** >>> >>> >>

Agora com as fichas iremos montar uma canção de som e silêncio !
Fazer fichas de papel ou montar um cartaz, ou até mesmo escrever no quadro negro as figuras correspondentes e jogar - alternar as figuras

Créditos livro do professor objetivo - 2005


Jogo da ressonância
Jogo das Ressonâncias
1- Brincadeira do peixinho: cada criança receberá um peixinho de papel de seda que deverá ser colocado no chão para que sopre, exercitando assim a respiração.
2 – Com os lábios fechados, pronunciar a letra MA ressonância deve ser contínua e regular.
3 – Ressoe sobre uma nota só.
Maaa ..... Paaa.... Vaaa....Ma... Ma...... Va.....

Fonte: livro do professor objetivo - 2005


Qual é a música?
Bem simples mas gostoso de brincar.
Escolhemos canções que o grupo já tem intimidade em cantar e executamos um techo da música.
Pode ser com teclado ou outro instrumento , até a voz , assovio, podemos utilizar murmurando a melodia, gesticulando - com cartazes... e a criança deverá adivinhar a música e continua a cantar.
Para incentivar a criança poderá ser escolhido o ajudante da aula de música com essa brincadeira!
O primeiro que acertar é o ajudante!


Brincadeira Saimon diz:
Os participantes devem seguir o comando do prof. apenas quando ele diz a frase
Simon diz - (então o prof dá o comando)
cantar a música atirei o pau no gato
Pular com um pé no ritmo da música
tocar um trecho musical
dançar....(intermináveis variações basta usar a criatividade)
O obejtivo também é de enganar os participantes - dizendo Simon não quer...O aluno que errar Paga prenda ou um mico pré determinado.
Flores para uma Flor!
Veja alguns modelinhos e ideias que encontrei pelas minhas andanças na net:
Chaveirinho lindo! Pode ser feito de EVA e a argolinha você encontra nas lojas do centro.
Flor de dobradura 1
 
Copo de leite de EVA no palito de churrasco.
Florzinha porta bombom, em EVA.
Caixa de Chinelinho
Muito delicada, essa caixinha vai fazer muito sucesso!
   

Projeto Cordel - 4° ano




"Projeto Cordel – Refletindo e escrevendo nossa cultura"
Professora: Camila Luana Genaro da Silva Santos
Coordenadora: Elaine Cristina Vidal
Série: 4°ano
Ano: 2010

JUSTIFICATIVA:
O Cordel, forma tradicional de nossa literatura popular, é escrito para ser lido e cantado. Feito em versos, com vocabulário acessível e estrutura rítmica cativante, a história corre como uma canção bonita. Sem nos darmos conta, a aventura já terminou. Essa forma de expressão popular apresenta uma riqueza cultural que pode ser explorada junto a nossos alunos, a partir da divulgação da produção cultural do povo e da região em que a escola está inserida.
O gênero "Literatura de Cordel" expressa em seus versos traços marcantes da diversidade cultural presente na sociedade brasileira: cada região tende a proclamar seu modo de viver, seus costumes, suas crenças em produções características de sua região. A primeira e mais importante constatação a respeito desta poesia, é que ela é uma expressão cultural do povo. Utiliza-se de sua linguagem, sua visão de mundo, seus problemas, suas lendas e seu cotidiano.
Para Freire (1988) é necessário que o indivíduo leia seu próprio mundo para depois decifrar as palavras, pois as mensagens que lê só têm significado quando se relacionam com o mundo à sua volta:

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra (...) A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como mundo de minhas primeiras leituras. Os "textos", as palavras", as "letras" daquele contexto (...) se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais. (...) A decifração da palavra fluía naturalmente da "leitura" do mundo particular. (...) Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. "O chão foi meu quadro-negro; gravetos, o meu giz". (FREIRE, 1988 , 11)



Aprender a ler e escrever num país como o Brasil significa lidar com os diferentes falares regionais, presentes numa dada sociedade, num dado momento histórico. Percebem-se muitos preconceitos decorrentes do valor social que é atribuído aos diferentes modos de falar, pois "é muito comum se considerarem as variedades linguísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas". (BRASIL, 1998, 31); assim, a
Literatura de Cordel propõe como objetivo conhecer, recriar e expressar-se artisticamente respeitando as mais variadas culturas.


Objetivos gerais
  • Ler, produzir e interpretar cordéis
  • Ampliar o conhecimento dos educandos quanto à leitura e à escrita, explorando diferentes caminhos para a formação dos leitores.
Tempo de duração
O Projeto será realizado durante todo o segundo semestre

Conteúdos conceituais
  • Origens da Literatura de Cordel no Mundo e no Brasil, principalmente no Nordeste Brasileiro.
  • O papel da literatura de cordel na formação da cultura regional do povo nordestino
  • Principais Cordelistas brasileiros
  • O bairro e cidade onde está inserida a escola, sua origem - pesquisa
  • A linguagem do cordel: versos, estrofes, metro...
  • O que é xilogravura? Sua origem e inter-relação com a linguagem oral

Conteúdos procedimentais
  • Analisar a estrutura dos cordéis, observando sua organização em versos e a presença de rimas.
  • Identificar marcadores temporais e espaciais nos textos
  • Participar das interações que envolvam os usos da linguagem nas diversas situações do cotidiano escolar, escutando com atenção.
  • Ler e apresentar oralmente diferentes tipos de textos.
  • Contribuir para o desenvolvimento da oralidade dos educandos.
  • Desenvolver a competência comunicativa através de dramatizações de obras literárias.
  • Produzir livreto coletivo, fazendo o uso dos conhecimentos adquiridos durante o projeto.

Conteúdos atitudinais
  • Apreciar e valorizar o texto de cordel como manifestação popular.
  • Desenvolver comportamento leitor, valorizando diferentes gêneros textuais.
  • Desenvolver atitudes de escuta de textos, compreendendo seus possíveis significados e mensagens.
  • Perceber os muitos preconceitos decorrentes do valor social que é atribuído aos diferentes modos de falar.

Metodologia
  • Apresentação do gênero, literatura de cordel, através das leituras de algumas histórias, mostrando as gravuras, instigando a curiosidade dos alunos, destacando as características desse gênero.
  • Realizar pesquisas através dos sites pré-selecionados, guiados por um questionário para identificar a origem e os aspectos históricos da Literatura de Cordel.
  • Confecção de cartazes com os cordéis e xilogravuras para a diferenciação de cordel e quadrinha
  • Apresentar os principais nomes da Literatura de Cordel
  • Fazer um levantamento dos temas utilizados pelos cordelistas e discutir a forma como os apresentam.
  • Trabalhar a língua escrita e a linguagem do cordel
  • Ouvir diversos gêneros musicais que se utilizam de rimas (repente, Cordel do Fogo Encantado, rap...) relacionando com a literatura de Cordel
  • Recolher o material conseguido pela professora e pela turma, selecionando os que serão usados durante o desenvolvimento do projeto;
  • Pesquisar sobre o tema "Santos" para elaboração de folhetos de cordel.
  • Propor aos alunos que tentem expressar um tema qualquer na forma de versos;
  • Organizar uma exposição dos trabalhos na própria escola, imitando a disposição tradicional das feiras nordestinas.

Avaliação
A avaliação será feita ao término do Projeto, considerando as apresentações orais e escritas dos educandos durante o processo criativo.
Também serão levados em conta o interesse e a participação dos alunos nas diversas atividades.

Produto final
Como ponto de culminância do "Projeto Cordel – Refletindo e escrevendo nossa cultura" será na Feira Cultural do Colégio Átrio, onde teremos uma tarde de exposição dos trabalhos, imitando uma tradicional feira nordestina e convidando os visitantes a participarem do "Cordel coletivo"


Bibliografia
FREIRE, Paulo, A Importância do Ato de ler em três artigos que se
complementam, SP Cortez 1988
Vaz, Débora, Conviver, Língua Portuguesa 4° ano, Guia de recursos didáticos
para o professor, SP Moderna 2009


Sites para Pesquisa
http://uijoaquimgomes.blogspot.com
http://recantodasletras.uol.com.br
http://sites.google.com/site/projetosereflexoes

Literatura de Cordel


Chapeuzinho vermelho

Autor: Daniel Fiuza



O lobo mau esperava
O chapeuzinho vermelho
De tocaia na estrada
Esperto como coelho
Ele queria devorar
Aquele lindo manjar
A fome dava conselho.

Ela fez outro caminho
Sem atentar pro perigo
Cantando pela vereda
Procurava seu abrigo
Na casa da vovozinha
Que lá morava sozinha
Isolada e sem amigo.

O lobo mau foi na frente
A vovozinha devorou
Vestindo a roupa dela
Na vovó se transformou
A menina bem cansada
Não desconfiou de nada
E logo na casa entrou.

- Mas que olhos imensos?
A menina perguntou
- É para te ver melhor!
O lobo arrematou
- E essa orelha grande
Que a touca esconde
De onde você tirou?

- E pra te ouvir bastante!
Disse o lobo descarado
- Nossa! Que nariz enorme?
Pra ele foi perguntado
- É pra te da muito cheiro
Sentir teu aroma inteiro!
Respondeu o danado.

- E essa boca gigante
De longe dar para vê?
O lobo se revelou
Mostrou o que foi fazer
Arreganhando a boca
E tirando sua touca
A menina quis comer.

De repente ela viu
Que a sua vó era o lobo
Começou logo a gritar
Fazendo a fera de bobo
Os caçadores ouviram
Mataram o lobo a tiro
Ali mostrando arroubo.

Abriram a barriga dele
E salvaram a vovozinha
Que foi engolida inteira
Mas ainda tava vivinha
Chapeuzinho ficou feliz
É isso que o conto diz
Nessa bonita estorinha.

Menina Bonita do Laço de Fita



MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)


Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.

Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.


E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando.

O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.

E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...


Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?


A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...


O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente.

Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.


Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?


A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.


O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.

- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?


A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.


O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.


Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?


A menina não sabia e...

Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:

- Artes de uma avó preta que ela tinha...


Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.

E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.


Não precisou procurar muito.

Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais!

Tinha coelhos de todas as cores:

branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.

Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.


E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:

- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?


E ela respondia:

- Conselhos da mãe da minha madrinha...

Essa história é ótima para trabalhar diversidade de forma interdisciplinar e intradisciplinar, como está previsto nos PCNs que defendem a Construção Social do Cidadão.
Além de uma roda de Contação de histórias, pode ser confeccionada uma boneca de Pano, para trabalhar as diferenças e cada dia uma aluno cuida da nova amiga e brinca com ela.
Eis uma sugestão de Projeto:

PROJETO:

ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa
OBJETO DE ESTUDO: Diversidade Étnico-Cultural Brasileira
Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano
INTRODUÇÃO:
Desenvolvimento do tema da diversidade, não somente com o objetivo de apresentar aos alunos a riqueza da diversidade étnico-cultural brasileira, contribuindo para que as crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprias e ao outro, mas também com o objetivo de elevar a auto-estima do aluno negro.
A sugestão é que as atividades sejam desenvolvidas durante um período mínimo de cinco dias, (lembrando que essa sugestão de aulas não poderá ocorrer num dia só) no decorrer dos quais o professor irá:
1. Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro.
2. Pedir às crianças que dêem um título (um nome) à história ouvida, escrevendo na lousa as sugestões apresentadas.
3. Contar que quem escreveu a história foi Ana Maria Machado, uma escritora brasileira que escreve livros para crianças, principalmente. Se o(a) professor(a) já tiver lido para a classe outros livros da autora, relembrar o fato aos alunos, se possível, mostrando-os.
4. Dizer o título do livro: "Menina bonita do laço de fita" e comparar com os nomes apresentados pelos alunos na atividade 2, perguntando a eles se gostaram mais do nome escolhido por eles próprios ou o escolhido pela autora; mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um mesmo fato ou situação e que o importante é que aprendamos a respeitar todas as opiniões; comentar os nomes escolhidos pelos alunos, na medida em que se afastam ou se aproximam do nome original da história.
5. Mostrar a capa do livro aos alunos. "Ler" a imagem da capa com eles, fazendo perguntas sobre a ilustração: a cor da pele da menina, do coelho, o cabelo da menina (quem usa cabelo assim? é difícil fazer um penteado como esse? leva muito tempo?). Destacar o olhar apaixonado, pensativo-sonhador do coelho. Pedir aos alunos que mostrem o que mais na ilustração indica que o coelho está apaixonado. Dizer o nome do ilustrador e falar sobre a importância da ilustração na leitura.
6. Ler o livro para os alunos, agora parando em cada página, mostrando as imagens e destacando as palavras e expressões que valorizam a menina, que a retratam como bela: "Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.". Os adjetivos e comparações usados pela autora vão além de aguçar a imaginação infantil (olhos = duas azeitonas daquelas bem brilhantes; cabelos = fiapos da noite; pele = pêlo da pantera negra quando pula na chuva); eles evocam uma imagem positiva da menina, valorizando nela aspectos como cabelo e cor de pele, que normalmente são "maquiados", escondidos, quando a personagem é negra. A beleza natural da menina ganha enfeites que reforçam seu encanto, dando a ela ares de personagem de contos de fadas, pois: "Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar". Esses dois trechos contribuem para que, ao imaginário infantil a menina seja apresentada como uma bela princesa de contos de fadas, o que é extremamente positivo e eleva a auto-estima da criança, que se identificará com a heroína. Perguntar aos alunos se eles têm uma idéia de por que o coelho quer ter a cor de pele da menina. Será que ele não está satisfeito com a própria cor? Comentar com as crianças as respostas dadas. É importante que o(a) professor(a) destaque que além de muito bonita, essa heroína é também muito esperta e criativa, pois mesmo não sabendo responder às perguntas do coelho, sempre tem uma solução para que ele se torne da cor desejada: cair na tinta preta, tomar muito café, comer muita jabuticaba... Antes de ler o trecho que fala da intervenção da mãe no diálogo entre a menina e o coelho, perguntar se alguém lembra como era a mãe da garota. Comparar o texto escrito ("uma mulata linda e risonha") e a ilustração da mãe que é a de uma linda moça, moderna, bem vestida e arrumada (enfeitada, pintada, cabelos penteados), o que também contribui para que a classe forme uma imagem estética positiva da mulher negra.
7. Aproveitar a descoberta do coelho ("a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos") e perguntar aos alunos com quem eles acham que se parecem. Essa atividade pode desdobrar-se em outras, por exemplo:

a) as crianças podem entrevistar os pais para saberem com quem se parecem e apresentar os resultados da pesquisa oralmente (Por exemplo, dizendo frases como: Minha mãe diz que meus olhos são parecidos com os dela, mas que meus cabelos e minha boca se parecem com os da minha avó.);
b) os alunos podem levar fotografias de parentes (pais, avós, tios, irmãos, por exemplo); atrás de cada foto deve constar o nome da criança que a trouxe; os alunos dividem-se em grupos de quatro. As fotos de cada grupo são empilhadas, com a frente para cima; os alunos tiram a sorte para ver quem começa jogando; o primeiro pega a primeira foto e tenta adivinhar quem a trouxe, observando as semelhanças entre as fotos e os colegas de grupo; se foi ele mesmo quem trouxe a foto, deve embaralhar a pilha, para que a fotografia saia do primeiro lugar; enquanto for acertando, o jogador continuará jogando. Ganhará o jogo quem tiver acertado mais. Ao final, as crianças devem contar aos colegas de grupo quem são as pessoas que estão nas fotos. Terminada a brincadeira, o (a) professor(a) colocará para a turma a seguinte questão: somos parecidos com as pessoas da nossa família? O coelho branco estava certo em suas conclusões?
8. Pedir às crianças que desenhem: a) a menina do laço de fita e a mãe; b) o coelho e sua nova família; c) suas famílias.
9. Organizar uma roda de conversas. Reler o trecho: "O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela." Questionar: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Provavelmente surgirão respostas diferentes umas das outras. Retomar o que foi dito na atividade nº 4 e mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um assunto e que isso é muito bom, pois o mundo seria muito aborrecido se todos pensassem do mesmo jeito e se, por exemplo, só existisse um único modelo de beleza. Destacar que o importante é respeitar as diferenças. Conversar com a classe sobre os padrões de beleza existentes em "Menina bonita".
10. Mostrar, num mapa-múndi, os cinco continentes - a América, a Europa, a Ásia, a África e a Oceania, ressaltando que eles são divididos em países, cada um com seus costumes e tradições, suas festas, músicas e danças, suas religiões e seu jeito de ser, pois ninguém é igual a ninguém e é isso que dá graça à vida.
11. Conversar com as crianças sobre as "famílias" (povos) que formam o Brasil: os índios, o negro, o colonizador europeu, os imigrantes italianos, japoneses, árabes, judeus etc. Explicar que esses povos foram se cruzando, para formar a grande família brasileira, que tem as características de suas origens. Lembrar aqui as contribuições desses povos nas festas, na música, na culinária, nas histórias etc.
12. Retomar a atividade 10 e complementá-la, destacando a importância do respeito à diversidade étnico-cultural que compõe o Brasil.


Essas são algumas sugestões, apenas. O professor deve assumir uma postura de combate a todas as formas de discriminação e preconceito, valorizando as diferentes etnias que constituem o Brasil e que, de certa forma, estão representadas nas crianças que compõem uma sala de aula na Educação.
Para finalizar, um destaque: para assumir o compromisso de trabalhar a diversidade cultural e étnica na Educação Infantil/Fundamental, o professor precisa ter segurança quanto ao que será desenvolvido.
Um caminho para isso é a reflexão conjunta dos professores nas reuniões pedagógicas, procurando respostas a indagações como: Sou preconceituoso? Já vivi situações de discriminação ou preconceito? E, tratando-se da etnia negra: O que sei sobre o continente africano? O que sei sobre as condições dos africanos escravizados no Brasil? O que sei sobre suas lutas de resistência, seus heróis, suas histórias? Conheço a história de Zumbi? A influência que os africanos escravizados tiveram na formação da identidade brasileira, nas religiões, festas, cantigas, danças, culinária e, principalmente, histórias que contribuem para ampliar o repertório e povoar o imaginário das crianças com representações positivas do negro?

“Nossas escolas pretendem formar cidadãos. E cidadania não combina com desigualdade, assim como democracia não combina com preconceito e discriminação. Se as crianças vão à escola é porque desejamos que se desenvolva plenamente como seres humanos...”
Fonte: http://www.cantinhodoprofessor.org/consciencia_negra/projeto_menina_bonita.htm

Tangram: Anjos



Anjos
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Fonte: Tangram - Roger Lee, Ed. Isis

Origami Circular: Chapeuzinho Vermelho

Origami circular:
Chapeuzinho Vermelho
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Aprendi esse modelo na E.M. José Alpoim.
Fizemos com as crianças no dia da peça teatral na semana das crianças.
Materiais: papel glacê vermelho, cartolina (base), palito, olhos móveis (opcional), caneta hidrocor, tesoura e cola.

Como fazer: corte dois círculos no papel glacê.
Rosto = 6 cm / Corpo = 12 cm
Fazer as dobras conforme o esquema das fotos.
Desenhar os detalhes do rosto,
pode-se colar os olhos móveis.
Aplicar o origami e desenhar os detalhes (bracos, pernas, cenário).
Colei um palito atrás para que as crianças pudessem segurar.


Terminada a dobradura, passamos para a decoração.
Ficaram lindas!