"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Atividades para trabalhar os nomes

Olá Flores,

Seguem algumas atividades da rotina do Jardim II.
Todos os dias temos um momento que chamo de "Chamada", mas que na verdade o objetivo é trabalhar os nomes de diferentes formas.
Além destas atividades impressas, temos na sala de aula uma caixa que chamamos de "CAIXA DA CHAMADA" que tem dentro os nomes de todos os alunos e aproveito para fazer atividades orais:

Por exemplo:

Sorteio um nome e não mostro para fazer um suspense:
"Quem será que eu vou chamar agora?"
"Qual será a primeira letra do nome?"
Mostro a primeira letra e logo começam as hipóteses
"Vou dar mais uma dica"
Mostro a última letra....e assim por diante até que acertem.







DEPOIS POSTO MAIS ALGUMAS CONFORME FOR ELABORANDO!
Beijocas e até a próxima!!!

Projeto Curiosidades Científicas sobre a Terra

Trabalhei esse projeto durante todo o segundo semestre de 2011 com um turma de 4º ano.

1ª etapa:
Divisão dos grupos: Vulcão, Furacão, Terremoto, Tsunami, Aquecimento Global e Chuvas.

2ª etapa:
Gestão Compartilhada: Propus o Projeto dizendo que o produto final seria apresentações dos grupos na Feira Cultural. A partir de então preenchemos uma tabela para nortearmos o trabalho.
    
                  O QUE SABEMOS        O QUE PRECISAMOS SABER

Tabela preenchida fizemos a previsão de quanto tempo demoraríamos em cada etapa.

3ª etapa:
Pesquisa: Neste momentos os grupos fizeram pesquisas sobre os fenômenos naturais utilizando diversas fontes, sendo que uma delas não poderia ser internet.

4ª etapa:
Completando a pesquisa: As pesquisas foram trazidas para a sala de aula e para que os grupos percebessem se ela estava completa, preencheram um roteiro com diversas questões sobre o tema pesquisado.
Caso faltasse alguma informação para o preenchimento do roteiro, o grupo deveria pesquisar mais um pouquinho.

5ª etapa:
Trabalho escrito: Em sala de aula, os grupos escreveram seus trabalhos. Aproveitei para trabalhar este gênero com o objetivo de aproximá-los, já que no quinto ano eles serão apropriados.

6ª etapa:
Apresentação: Cada grupo apresentou seu trabalho em dias diferentes. A apresentação poderia ser de diversas formas. Modéstia à parte, eles são muito criativos, então tivemos teatro, música, seminários, cartazes, maquetes...

7ª etapa:
Feira Cultural: A sala foi preparada para receber os visitantes durante todo o dia 26 de novembro de  seminários para apresentação dos grupos.


Toda Criança Quer
Olá Flores,

Quanto tempo, né?!
Bom, Tem muita gente perguntando que música linda é essa que está tocando no blog. Então lá vai:

Toda Criança Quer

Palavra Cantada


Toda criança quer
Toda criança quer crescer
Toda criança quer ser um adulto
E todo adulto quer
E todo adulto quer crescer
Pra vencer e ter acesso ao mundo
E todo mundo quer
E todo mundo quer saber
De onde vem
Pra onde vai
Como é que entra
Como é que sai
Por que é que sobe
Por que é que cai
Pois todo mundo quer...

Aí está!!! O PALAVRA CANTADA realmente é tudo de bom e eu usaria sem medo de errar essa música para uma formatura de pré!!

Volta às aulas


E mais um semestre passou voando...tão voando que não consegui postar tudo o que prometi, pois fiquei muito comprometida com o dia a dia da escola e, claro, da minha casa.
Sei que você que me visitam sempre, não "guentam" mais escutar minhas desculpas....rsrsrs
Estou escrevendo o projeto e as sequências que trabalharei neste segundo semestre, e assim que tiverem prontas posto, tá?!
Feliz metade do ano pra vocês!!!! E que venha a outra metade...

Simbora para mais um ano!




Olá minhas Flores,

Pois é mais um ano se passou e confesso que deixei o blog um pouco de lado. Mas vou tentar retomar as atividades do coitadinho abandonado.
Continuo trabalhando na mesma escola e com o mesmo ano (4°ano), o que me deixou extremamente feliz, porque nos possibilita melhorar sempre.
Ano passado fizemos muitas sequências didáticas e projetos bacanas.
Vou conversar com minhas colegas para que neste ano façamos postagens compartilhadas, com projetos delas também, para que atendamos todas as faixas etárias.
Acredito que será bem legal vocês conhecerem o trabalho que é feito com toda a escola e tomara que sirva de inspiração para novas criações!

Que Papai do Céu abençoe todas nós neste novo ano letivo!!!
 
Projeto Cordel - 4° ano



"Projeto Cordel – Refletindo e escrevendo nossa cultura"
Professora: Camila Luana Genaro da Silva Santos
Coordenadora: Elaine Cristina Vidal
Série: 4°ano
Ano: 2010

JUSTIFICATIVA:
O Cordel, forma tradicional de nossa literatura popular, é escrito para ser lido e cantado. Feito em versos, com vocabulário acessível e estrutura rítmica cativante, a história corre como uma canção bonita. Sem nos darmos conta, a aventura já terminou. Essa forma de expressão popular apresenta uma riqueza cultural que pode ser explorada junto a nossos alunos, a partir da divulgação da produção cultural do povo e da região em que a escola está inserida.
O gênero "Literatura de Cordel" expressa em seus versos traços marcantes da diversidade cultural presente na sociedade brasileira: cada região tende a proclamar seu modo de viver, seus costumes, suas crenças em produções características de sua região. A primeira e mais importante constatação a respeito desta poesia, é que ela é uma expressão cultural do povo. Utiliza-se de sua linguagem, sua visão de mundo, seus problemas, suas lendas e seu cotidiano.
Para Freire (1988) é necessário que o indivíduo leia seu próprio mundo para depois decifrar as palavras, pois as mensagens que lê só têm significado quando se relacionam com o mundo à sua volta:

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra (...) A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como mundo de minhas primeiras leituras. Os "textos", as palavras", as "letras" daquele contexto (...) se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais. (...) A decifração da palavra fluía naturalmente da "leitura" do mundo particular. (...) Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. "O chão foi meu quadro-negro; gravetos, o meu giz". (FREIRE, 1988 , 11)



Aprender a ler e escrever num país como o Brasil significa lidar com os diferentes falares regionais, presentes numa dada sociedade, num dado momento histórico. Percebem-se muitos preconceitos decorrentes do valor social que é atribuído aos diferentes modos de falar, pois "é muito comum se considerarem as variedades linguísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas". (BRASIL, 1998, 31); assim, a
Literatura de Cordel propõe como objetivo conhecer, recriar e expressar-se artisticamente respeitando as mais variadas culturas.


Objetivos gerais
  • Ler, produzir e interpretar cordéis
  • Ampliar o conhecimento dos educandos quanto à leitura e à escrita, explorando diferentes caminhos para a formação dos leitores.
Tempo de duração
O Projeto será realizado durante todo o segundo semestre

Conteúdos conceituais
  • Origens da Literatura de Cordel no Mundo e no Brasil, principalmente no Nordeste Brasileiro.
  • O papel da literatura de cordel na formação da cultura regional do povo nordestino
  • Principais Cordelistas brasileiros
  • O bairro e cidade onde está inserida a escola, sua origem - pesquisa
  • A linguagem do cordel: versos, estrofes, metro...
  • O que é xilogravura? Sua origem e inter-relação com a linguagem oral

Conteúdos procedimentais
  • Analisar a estrutura dos cordéis, observando sua organização em versos e a presença de rimas.
  • Identificar marcadores temporais e espaciais nos textos
  • Participar das interações que envolvam os usos da linguagem nas diversas situações do cotidiano escolar, escutando com atenção.
  • Ler e apresentar oralmente diferentes tipos de textos.
  • Contribuir para o desenvolvimento da oralidade dos educandos.
  • Desenvolver a competência comunicativa através de dramatizações de obras literárias.
  • Produzir livreto coletivo, fazendo o uso dos conhecimentos adquiridos durante o projeto.

Conteúdos atitudinais
  • Apreciar e valorizar o texto de cordel como manifestação popular.
  • Desenvolver comportamento leitor, valorizando diferentes gêneros textuais.
  • Desenvolver atitudes de escuta de textos, compreendendo seus possíveis significados e mensagens.
  • Perceber os muitos preconceitos decorrentes do valor social que é atribuído aos diferentes modos de falar.

Metodologia
  • Apresentação do gênero, literatura de cordel, através das leituras de algumas histórias, mostrando as gravuras, instigando a curiosidade dos alunos, destacando as características desse gênero.
  • Realizar pesquisas através dos sites pré-selecionados, guiados por um questionário para identificar a origem e os aspectos históricos da Literatura de Cordel.
  • Confecção de cartazes com os cordéis e xilogravuras para a diferenciação de cordel e quadrinha
  • Apresentar os principais nomes da Literatura de Cordel
  • Fazer um levantamento dos temas utilizados pelos cordelistas e discutir a forma como os apresentam.
  • Trabalhar a língua escrita e a linguagem do cordel
  • Ouvir diversos gêneros musicais que se utilizam de rimas (repente, Cordel do Fogo Encantado, rap...) relacionando com a literatura de Cordel
  • Recolher o material conseguido pela professora e pela turma, selecionando os que serão usados durante o desenvolvimento do projeto;
  • Pesquisar sobre o tema "Santos" para elaboração de folhetos de cordel.
  • Propor aos alunos que tentem expressar um tema qualquer na forma de versos;
  • Organizar uma exposição dos trabalhos na própria escola, imitando a disposição tradicional das feiras nordestinas.

Avaliação
A avaliação será feita ao término do Projeto, considerando as apresentações orais e escritas dos educandos durante o processo criativo.
Também serão levados em conta o interesse e a participação dos alunos nas diversas atividades.

Produto final
Como ponto de culminância do "Projeto Cordel – Refletindo e escrevendo nossa cultura" será na Feira Cultural do Colégio Átrio, onde teremos uma tarde de exposição dos trabalhos, imitando uma tradicional feira nordestina e convidando os visitantes a participarem do "Cordel coletivo"


Bibliografia
FREIRE, Paulo, A Importância do Ato de ler em três artigos que se
complementam, SP Cortez 1988
Vaz, Débora, Conviver, Língua Portuguesa 4° ano, Guia de recursos didáticos
para o professor, SP Moderna 2009


Sites para Pesquisa
http://uijoaquimgomes.blogspot.com
http://recantodasletras.uol.com.br
http://sites.google.com/site/projetosereflexoes

Produção Textual

Nome:_______________________________ - 4° Ano
Disciplina: Produção textual
Data: ____/____/____

A Lenda do Quero-quero



Era uma vez um pássaro que vivia na floresta.
Ele não sabia o porquê, mas todas as coisas que ele queria não dava certo.
_ Tudo que eu quero não dá certo!
Ele era muito agitado e só sabia dizer:
_ Quero!
Quando encontrava com os outros pássaros ia só gritando:
_ Quero!
E gritava o tempo todo:
_ Quero!
Um dia achou que ninguém era amigo dele e todos só queriam seu mal...
_ Ninguém gosta de mim!
Ficou muito triste e saiu a andar pela floresta chorando muito.
E mesmo chorando gritava...
_ Quero!
E gritava:
_ Quero!
No alto da árvore estava Dona Coruja que vendo aquele pássaro gritando e chorando não se agüentou e foi até o chão: [...]
Atividade


  • Sua tarefa é continuar "A lenda do Quero – quero" no seu caderno. Faça com capricho e não esqueça a pontuação!!






Produção Textual

Geralmente o professor pensa: "Vou dar uma redação de tema livre!", sem pensar nas consequências que isso pode causar.
Escrever é mais difícil do que parece. É um desafio!
O escritor tem que compreender o sistema alfabético, escrever as palavras de forma que os leitores entendam, tem que se preocupar com a ortografia, precisa pensar como expressar a ideia para o papel, com o elaborar as frases, dividí-las em parágrafos, ter coerência e coesão e ainda pensar no enredo.
Ufa, quanta coisa!
Vocês já pensaram que para escrever temos que planejar tudo isso?
É hora de refletir sobre nossa prática!!

Depois de um longo tempo....

Eis-me aqui novamente!!!
Bom, minha vida deu uma reviravolta:
Resolvi enfrentar um desafio este ano letivo. Peguei uma sala de 4°ano numa escola construtivista!
Está sendo muito legal, mas trabalhoso. Por isso dei uma sumidinha!! Ando comendo, dormindo, respirando os conteúdos para dar conta de tudo...fora os pequenos, casa, roupa, marido...kkkkkk...affff.

Mas o intuito da postagem é dizer que:

1) vou postar minhas atividades aqui, e fiquem a vontade

2) meus alunos criaram um blog chamado "alunos do átrio", onde postaremos os projetos, passeios, opiniões...enfim, faz parte de uma sequência didática sobre jornal.
Adoraria ver vcs lá, visitando meu pequenos!

Teoria do Filtro Afetivo


O lado afetivo da aquisição de uma língua atrai a cada dia mais a atenção de pesquisadores. Resultados de pesquisas sobre a afetividade na aquisição de uma língua mostraram relações substanciais entre variáveis afetivas e proficiência. Variáveis afetivas como motivação, autoconfiança e ansiedade afetam a aquisição de uma segunda língua, tendo como efeito o aumento ou a diminuição da penetração de qualquer insumo compreensível que é recebido. Krashen acredita que professores podem fazer a diferença na motivação, nos níveis de ansiedade e na autoconfiança do alunos através de um ensino afetivo, mantendo assim o filtro afetivo baixo. O ensino afetivo, então, representa a esperança de aperfeiçoar as atitudes, a motivação, a autoconfiança e os níveis de ansiedade, e conseqüentemente, o empenho tanto de alunos como de professores em fazer de uma aula boa, uma aula ainda melhor.
Palavras-chave: motivação, atitude, ansiedade, afeto, aquisição
Sempre quando escutamos falar em Stephen Krashen lembramos imediatamente da sua Teoria de Aquisição da segunda língua, porém seus estudos sobre filtro afetivo são de extrema relevância para o dia dia do professor em sala de aula.
Somos responsáveis pelo bloqueio cerebral de um aluno, seja em qual for a matéria.A postura do professor, a voz agressiva...tudo influencia.
A gente só aprende o que gosta!!!

Teoria da Psicogênese da Pessoa Humana

A obra de Henri Wallon é perpassada pela idéia de que o processo de aprendizagem é dialético: não é adequado postular verdades absolutas, mas, sim, revitalizar direções e possibilidades.
Uma das consequências desta postura é a crítica às concepções reducionistas: Wallon propõe o estudo da pessoa completa, tanto em relação a seu caráter cognitivo quanto ao caráter afetivo e motor. Para Wallon, a cognição é importante, mas não mais importante que a afetividade ou a motricidade.
Wallon reconhece que o fator orgânico é a primeira condição para o desenvolvimento do pensamento; ressalta, porém, a importância das influências do meio. O homem, para Wallon, seria o resultado de influências sociais e fisiológicas, de modo que o estudo do psiquismo não pode desconsiderar nem um nem outro aspecto do desenvolvimento humano. Por outro lado, para Wallon as potencialidades psicológicas dependem especialmente do contexto sócio-cultural. O desenvolvimento do sistema nervoso, então, não seria suficiente para o pleno desenvolvimento das habilidades cognitivas.
O desenvolvimeto ocorreria, para Wallon, por uma sucessão de estágios, à maneira da teoria de Piaget, mas através de um processo assistemático e contínuo, em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência. O desenvolvimento é movido por conflitos, dialeticamente, de maneira análoga à combinação de acomodação, assimilação e equilibração na teoria piagetiana. Entretanto, ao contrário de Piaget, Wallon acreditava que o processo não é tão bem delimitado, mas constante, podendo haver, inclusive, regressão: as aquisições de um estágio são irreversíveis, mas o indivíduo pode retornar a atividades anteriores ao estágio. Um estágio não suprime os comportamentos anteriores, mas sim os integra, resultando em um comportamento que é a acumulação das partes.

Diferenças:
Piaget - Biológico para o Social
Vygotsky - Social para o biológico
Wallon - Pensamento Sincrético. Conhecimento construído simultaneamente, respeitando o biológico, o social, o aftivo e o motor. Educador integral.

Lev Semnovich Vygostsky

Vygotsky tem uma abordagem SÓCIO INTERACIONISTA, SÓCIO HISTÓRICA.
Somos seres sócio históricos e a interação que nos faz seres humanos.
Vygotsky e Paulo Freire tem teorias muito parecidas.

Diferença :
Piaget - aprendizagem do biológico para o social.
Vygotsky - aprendizagem do social para o biológico.

4 Fundamentos:

Ontogênese - Ser/Sujeito interage consigo mesmo.
Para ficar claro o que é a ontogênese podemos utilizar como exemplo a fase da LALAÇÃO (entre 2 e 7 anos), onde a criança fala sozinha durante uma brincadeira.
E até mesmo, nós adultos, quando estamos sozinhos dentro do carro, por exemplo, "lalamos"...."entro para a direita ou vou reto e entro mais pra frente?".
Começamos a interagir com a linguagem e com a linguagem formamos o pensamento.
"Há uma íntima relação entre a linguagem e o pensamento"

Filogênese - É a apredizagem coletiva. Que aprendemos uns com os outros!
Nós imitamos os semelhantes consciente ou inconsciente.
Utilizando o mesmo exemplo do trânsito: quando estamos parados no semáforo, distraídos, de repente o carro ao seu lado acelera...automaticamente aceleramos também.
Por essa razão a forma de um professor explicar interfere na maneira do aluno aprender!!!

Microgênese - O conhecimento que é restrito a uma cultura, um costume.
Ex: gírias, músicas, até mesmo no mundo virtual vemos essa microgênese quando acessamos a página do site de relacionamento dos nossos alunos. Meu Deus, não entendo uma palavra do que eles escrevem....rsrsrsrs
O professor tem que se adequar ao grupo!!!

Macrogênese ou Sociogênese - O conhecimento globalizado, construído num planeta.
Ex: Todos sabemos que temos que usar roupas! (apesar de algumas pessoas fingirem não saber...kkkkk).
A mídia e as novas tecnologias auxiliam nessa interação global!!


A palavra-chave de Vygotsky é "internalização".
Internalizar é a diferença em ter a informação e o conhecimento. É sair de um nível abstrato para o concreto profundo.
SABE E SABE QUE SABE!!!
O papel do professor não é confrontar e sim transformar a informação em conhecimento. É ser mediador.


Internalização *saber Abstrato *entender
*compreender
*internalizar Concreto


ZONAS DE DESENVOLVIMENTO

Zona de desenvolvimento Real - Quanto o ser humano pode aprender sozinho. (informações)

Zona de desenvolvimento Proximal - É o espaço entre o que o aluno já sabe e o que ele precisa aprender. A avaliação diagnóstica existe exatamente para nos mostrar o que o aluno necessita, ou seja a Zona de desenvolvimento Proximal (mediação)

Zona de desenvolvimento Potencial - O quanto o ser humano é capaz de aprender. (conhecimento)

Dica: Pergunta de concurso:
Qual a importância da Zona de desenvolvimento potencial?
R: O trabalho coletivo. Precisamos do outro para aprender. O ser humano sozinho só aprende 20%, para adquirir o restante do conhecimento necessita de ajuda.







Teoria da Epistemologia Convergente.

Chamada também de PROTO APRENDIZAGEM.

Jorge Visca, psicopedagogo, sua teoria propõe uma atividade clínica voltada para a integração de três frentes de estudo da psicologia: Escola de Genebra(Psicogenética, de Piaget), Escola Psicanalítica (Freud) e Psicologia Social (Enrique Pichon Rivière). Pesquisou sobre apredinzagem dentro do útero materno. E desobriu que através da música, a partir dos 3 meses de gestação o feto já é capaz de aprender. Ele constrói aprendizagem.
Fazendo uma relação entre Visca e Freire: Proto aprendizagem é o que Paulo Freire denomina GNOSIOLOGIA.
Na verdade Visca descobriu o que nós mães já sabíamos a muito tempo, por pura intuição. Quando acariciamos, cantamos e conversamos com a barriga, né flores!?

Vamos falar de teoria um pouquinho?

Estamos com muitos concursos abertos e outros que vão surgir em breve, então resolvi fazer um resumão das Concepções de Aprendizagem para estudarmos um pouquinho e fazer relação entre os autores.

CONSTRUTIVISMO: O aluno deve construir o conhecimento!
NÃO é um método e sim uma concepção de aprendizagem.
"Toda criança é capaz de aprender quando são dadas as condições"

Sócrates foi o primeiro a falar sobre construtivismo e citava 3 entradas para o conhecimento e sua construção:

Maiêutica: Parto das ideias. Construir por conta própria.

Peripatético: Passeio pelo conhecimento. Construir pelo exemplo.

Irônia: Recurso para avaliar o aprendizado. A gente faz muito isso no nosso dia a dia. Fingimos que não sabemos para saber se o aluno internalizou o conhecimento.

Piaget provou a teoria de Sócrates e deu-lhe o nome de TEORIA DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA.
Segundo Piaget, o conhecimento é cerebral, biológico e temos 4 entradas para aprendizagem:

Assimilação: O conhecimento que entra a primeira vez no cérebro.
EX: Quando escutamos uma língua desconhecida, ficamos curiosos. O cérebro quer aprender coisas novas, ele é motivado, estimulado.
O construtivismo é uma maneira eficaz de despertar, motivar o aluno.
Vai ao encontro com o que Terezinha Rios diz: "O papel do professor é dar sabor ao saber".

Acomodação: Verificar os conhecimentos já existentes.
Vejam bem: conhecimento prévio não é conteúdo prévio!!!
O cérebro acomoda quando levanta hipóteses.

Equilibração: O cérebro de fato aprendeu. É aquele famoso "AH, ENTENDI!!!"
Segundo Vygostisky é a "internalização" do conhecimento.

Desequilíbrio: Provocar incertezas. O Ser Humano só aprende quando há dúvidas.
Este é o papel do professor: provocar contínuos desequilíbrios!

Piaget também fala sobre o PROCESSO CEREBRAL PARA GUARDAR O CONHECIMENTO:
Memória, Conexão e Sinapse.

Memória: como se fosse uma gaveta bagunçada com informações embaralhadas. Toda informação captada pelos nossos sentidos são depositadas na memória.
Memória NÃO é igual a competência que NÃO é igual a conhecimento!!!

Conexão: é o mediador entre a memória e a sinapse. Ou seja novamente o papel do professor e da escola, que com aprendizagem significativa transforma a informação em equilibrio.
Ausubel também fala sobre isso!!!

Dica: Pergunta de concurso;
Qual o papel do professor frente a Sinapse?
R: O professor tem que criar mecanismos práticos e educativos interessantes, pois ele faz a conexão entre a memória e a sinapse.

FASES DO DESENVOLVIMENTO segundo Piaget:
Todas as pessoas passam por 4 fases:

0 a 2 anos - fase dos sentidos. Sensório motor. Desenvolvimento da linguagem e do pensamento.

3 a 7 anos - Pré Operatório. Imita os adultos. Aprende a mentir. É a fase criativa e que desenvolve o juízo moral, sabe o que é certo e errado.

7 a 11 anos - operatório Concreta. Já é um adulto em miniatura, sabe fazer tudo, porém de forma concreta. Com exemplo prático. Desenvolvimento da personalidade.

Após os 11 anos - Operações formais. Já conseguem abstrair. As meninas amadurecem mais rápido. Só acaba de fato a fase concreta entre os 15 anos para as meninas e mais ou menos 16 para os meninos.

Projeto de Leitura e Escrita - Para Andrea (sugestão)

Então amiga, depois de conversarmos hoje a respeito do Projeto, fiquei pensando etenho alumas sugestões:

*Cada semana desenvolva um gênero literário (livro, poesia, manchetes de jornal...), interessante pedir que eles tragam também, porque assim exige uma prática de leitura diária.
Com isso você pode trabalhar toda revisão textual, matemática, geografia, história....
Apresente o texto fazendo um suspense. Coloque-o dentro de uma caixa decorada "caixa mágica" ou "baú dos tesouros" e faça com que eles falem uma palavra mágica todas as vezes para abrir a caixa e desvendar o que tem dentro.
Você pode inventar um nome para esse Projeto relacionado a caixa.

*Como este ano vamos falar muito de África, pois tem a Copa do Mundo, você pode desenvolver um projeto de intercâmbio de cartas com os países de língua portuguesa, trabalhando assim toda a gramática, ortografia, revisão textual, diferença da fala e da escrita...

BOA SORTE, AMIGA!!!



Acolhimento: Acabou o descanso!!!


"Eu fiz um bonequinho com smilles de papel de presente, colados em palito de picolé. Para os meninos, colei gravatinhas- borboleta de papel crepon e para as meninas lacinho de papel crepon na cabeça. Pedi q as mães entrassem na sala, colocassem os crachas na caixinha de chamada e indicassem as cadeirinhas nas quais os seus filhos iriam sentar. Logo após eles distribuiram os bonequinhos para elas e as levaram até o portão, com a condição de levarem os bonequinhos para casa para substituí-los e depois trazerem na saida . As mães vieram buscá-los e as q trouxeram os bonequinhos foram aplaudidas. As q esqueceram, prometeram trazer no outro dia. "
Cleusa Regina

HISTORINHA PARA COMPLETAREM...

MINHA ESCOLINHA

Carlinha chegou em frente ao prédio agarrada na mão da mãe. Ela não sabia o que era uma escola. Estava com medo. Será que as outras crianças iriam gostar dela? Será que não iriam machucá-la. O irmão mais velho disse que em uma escola tem muitas crianças.
Ele falou também que tem a tia que brinca com as crianças. Dessa parte ela gostou.
A tia iria protegê-la. Ela sentia que ela era boazinha. A mãe falou que tinha joguinhos, música e historinha.
Ela apertou mais a mão da mãe, quando viu a porta abrir-se.
Clarinha olhou para a tia que abriu a porta e....


A professora começa a contar e as crianças criam o resto da história.

Cleusa Regina


Bem legais as ideias da Cleusa. Aliás ela tem uma criatividade incrível que vamos aproveitar aqui com toda certeza!!!!

S@l@ de Aul@: Menina Bonita do Laço de Fita

http://camilagenaro.blogspot.com/2009/11/menina-bonita-do-laco-de-fita.html

Menina Bonita do Laço de Fita



MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)


Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.

Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.


E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando.

O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.

E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...


Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?


A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...


O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente.

Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.


Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?


A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.


O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.

- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?


A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.


O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.


Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?


A menina não sabia e...

Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:

- Artes de uma avó preta que ela tinha...


Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.

E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.


Não precisou procurar muito.

Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais!

Tinha coelhos de todas as cores:

branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.

Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.


E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:

- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?


E ela respondia:

- Conselhos da mãe da minha madrinha...

Essa história é ótima para trabalhar diversidade de forma interdisciplinar e intradisciplinar, como está previsto nos PCNs que defendem a Construção Social do Cidadão.
Além de uma roda de Contação de histórias, pode ser confeccionada uma boneca de Pano, para trabalhar as diferenças e cada dia uma aluno cuida da nova amiga e brinca com ela.
Eis uma sugestão de Projeto:

PROJETO:

ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa
OBJETO DE ESTUDO: Diversidade Étnico-Cultural Brasileira
Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano
INTRODUÇÃO:
Desenvolvimento do tema da diversidade, não somente com o objetivo de apresentar aos alunos a riqueza da diversidade étnico-cultural brasileira, contribuindo para que as crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprias e ao outro, mas também com o objetivo de elevar a auto-estima do aluno negro.
A sugestão é que as atividades sejam desenvolvidas durante um período mínimo de cinco dias, (lembrando que essa sugestão de aulas não poderá ocorrer num dia só) no decorrer dos quais o professor irá:
1. Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro.
2. Pedir às crianças que dêem um título (um nome) à história ouvida, escrevendo na lousa as sugestões apresentadas.
3. Contar que quem escreveu a história foi Ana Maria Machado, uma escritora brasileira que escreve livros para crianças, principalmente. Se o(a) professor(a) já tiver lido para a classe outros livros da autora, relembrar o fato aos alunos, se possível, mostrando-os.
4. Dizer o título do livro: "Menina bonita do laço de fita" e comparar com os nomes apresentados pelos alunos na atividade 2, perguntando a eles se gostaram mais do nome escolhido por eles próprios ou o escolhido pela autora; mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um mesmo fato ou situação e que o importante é que aprendamos a respeitar todas as opiniões; comentar os nomes escolhidos pelos alunos, na medida em que se afastam ou se aproximam do nome original da história.
5. Mostrar a capa do livro aos alunos. "Ler" a imagem da capa com eles, fazendo perguntas sobre a ilustração: a cor da pele da menina, do coelho, o cabelo da menina (quem usa cabelo assim? é difícil fazer um penteado como esse? leva muito tempo?). Destacar o olhar apaixonado, pensativo-sonhador do coelho. Pedir aos alunos que mostrem o que mais na ilustração indica que o coelho está apaixonado. Dizer o nome do ilustrador e falar sobre a importância da ilustração na leitura.
6. Ler o livro para os alunos, agora parando em cada página, mostrando as imagens e destacando as palavras e expressões que valorizam a menina, que a retratam como bela: "Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.". Os adjetivos e comparações usados pela autora vão além de aguçar a imaginação infantil (olhos = duas azeitonas daquelas bem brilhantes; cabelos = fiapos da noite; pele = pêlo da pantera negra quando pula na chuva); eles evocam uma imagem positiva da menina, valorizando nela aspectos como cabelo e cor de pele, que normalmente são "maquiados", escondidos, quando a personagem é negra. A beleza natural da menina ganha enfeites que reforçam seu encanto, dando a ela ares de personagem de contos de fadas, pois: "Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar". Esses dois trechos contribuem para que, ao imaginário infantil a menina seja apresentada como uma bela princesa de contos de fadas, o que é extremamente positivo e eleva a auto-estima da criança, que se identificará com a heroína. Perguntar aos alunos se eles têm uma idéia de por que o coelho quer ter a cor de pele da menina. Será que ele não está satisfeito com a própria cor? Comentar com as crianças as respostas dadas. É importante que o(a) professor(a) destaque que além de muito bonita, essa heroína é também muito esperta e criativa, pois mesmo não sabendo responder às perguntas do coelho, sempre tem uma solução para que ele se torne da cor desejada: cair na tinta preta, tomar muito café, comer muita jabuticaba... Antes de ler o trecho que fala da intervenção da mãe no diálogo entre a menina e o coelho, perguntar se alguém lembra como era a mãe da garota. Comparar o texto escrito ("uma mulata linda e risonha") e a ilustração da mãe que é a de uma linda moça, moderna, bem vestida e arrumada (enfeitada, pintada, cabelos penteados), o que também contribui para que a classe forme uma imagem estética positiva da mulher negra.
7. Aproveitar a descoberta do coelho ("a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos") e perguntar aos alunos com quem eles acham que se parecem. Essa atividade pode desdobrar-se em outras, por exemplo:

a) as crianças podem entrevistar os pais para saberem com quem se parecem e apresentar os resultados da pesquisa oralmente (Por exemplo, dizendo frases como: Minha mãe diz que meus olhos são parecidos com os dela, mas que meus cabelos e minha boca se parecem com os da minha avó.);
b) os alunos podem levar fotografias de parentes (pais, avós, tios, irmãos, por exemplo); atrás de cada foto deve constar o nome da criança que a trouxe; os alunos dividem-se em grupos de quatro. As fotos de cada grupo são empilhadas, com a frente para cima; os alunos tiram a sorte para ver quem começa jogando; o primeiro pega a primeira foto e tenta adivinhar quem a trouxe, observando as semelhanças entre as fotos e os colegas de grupo; se foi ele mesmo quem trouxe a foto, deve embaralhar a pilha, para que a fotografia saia do primeiro lugar; enquanto for acertando, o jogador continuará jogando. Ganhará o jogo quem tiver acertado mais. Ao final, as crianças devem contar aos colegas de grupo quem são as pessoas que estão nas fotos. Terminada a brincadeira, o (a) professor(a) colocará para a turma a seguinte questão: somos parecidos com as pessoas da nossa família? O coelho branco estava certo em suas conclusões?
8. Pedir às crianças que desenhem: a) a menina do laço de fita e a mãe; b) o coelho e sua nova família; c) suas famílias.
9. Organizar uma roda de conversas. Reler o trecho: "O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela." Questionar: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Provavelmente surgirão respostas diferentes umas das outras. Retomar o que foi dito na atividade nº 4 e mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um assunto e que isso é muito bom, pois o mundo seria muito aborrecido se todos pensassem do mesmo jeito e se, por exemplo, só existisse um único modelo de beleza. Destacar que o importante é respeitar as diferenças. Conversar com a classe sobre os padrões de beleza existentes em "Menina bonita".
10. Mostrar, num mapa-múndi, os cinco continentes - a América, a Europa, a Ásia, a África e a Oceania, ressaltando que eles são divididos em países, cada um com seus costumes e tradições, suas festas, músicas e danças, suas religiões e seu jeito de ser, pois ninguém é igual a ninguém e é isso que dá graça à vida.
11. Conversar com as crianças sobre as "famílias" (povos) que formam o Brasil: os índios, o negro, o colonizador europeu, os imigrantes italianos, japoneses, árabes, judeus etc. Explicar que esses povos foram se cruzando, para formar a grande família brasileira, que tem as características de suas origens. Lembrar aqui as contribuições desses povos nas festas, na música, na culinária, nas histórias etc.
12. Retomar a atividade 10 e complementá-la, destacando a importância do respeito à diversidade étnico-cultural que compõe o Brasil.


Essas são algumas sugestões, apenas. O professor deve assumir uma postura de combate a todas as formas de discriminação e preconceito, valorizando as diferentes etnias que constituem o Brasil e que, de certa forma, estão representadas nas crianças que compõem uma sala de aula na Educação.
Para finalizar, um destaque: para assumir o compromisso de trabalhar a diversidade cultural e étnica na Educação Infantil/Fundamental, o professor precisa ter segurança quanto ao que será desenvolvido.
Um caminho para isso é a reflexão conjunta dos professores nas reuniões pedagógicas, procurando respostas a indagações como: Sou preconceituoso? Já vivi situações de discriminação ou preconceito? E, tratando-se da etnia negra: O que sei sobre o continente africano? O que sei sobre as condições dos africanos escravizados no Brasil? O que sei sobre suas lutas de resistência, seus heróis, suas histórias? Conheço a história de Zumbi? A influência que os africanos escravizados tiveram na formação da identidade brasileira, nas religiões, festas, cantigas, danças, culinária e, principalmente, histórias que contribuem para ampliar o repertório e povoar o imaginário das crianças com representações positivas do negro?

“Nossas escolas pretendem formar cidadãos. E cidadania não combina com desigualdade, assim como democracia não combina com preconceito e discriminação. Se as crianças vão à escola é porque desejamos que se desenvolva plenamente como seres humanos...”
Fonte: http://www.cantinhodoprofessor.org/consciencia_negra/projeto_menina_bonita.htm

Planejamento de Ensino - Profª Heloísa Argento

O planejamento do ensino é o planejamento das atividades das áreas do conhecimento ou das disciplinas. É também chamado planejamento didático.

Este planejamento consta de três modalidades:

Plano de curso - É a previsão de todas as atividades escolares em uma área de estudo ou disciplina , durante o período letivo,correspondente a uma série.

Plano de unidade- representa uma forma de organização de programa, articulada a uma técnica de ensino

Plano de aula – é a previsão mais precisa possível quanto o conteúdo ou atividades didáticas que ativem o processo ensino-aprendizagem capaz de possibilitar ao aluno alcançar objetivos previamente estabelecidos.


Caberá ao professor, para bem efetuar o seu planejamento de ensino saber:

A quem ensinar Relacionado com o tipo de aluno a que visa o ensino

Por que ensinar Relacionado com os objetivos da educação e da escola

O que ensinar
Relacionado com o curso, a modalidade e o conteúdo a ser desenvolvido

Como ensinar Relacionado os recursos didáticos que o professor tem que utilizar para alcançar os objetivos que se propõe

Como avaliar a aprendizagem.Refere-se á maneira de obter dados a respeito da aprendizagem dos educandos e como avaliá-los


Alguns dos objetivos do planejamento de ensino:

•Precisar as metas que se deseja alcançar
•Dar visão global e detalhada do ensino a ser levado a efeito;
•Prever experiências de aprendizagem a partir das
experiências anteriores dos alunos;
•Propor trabalhos adequados ao tempo disponível;
•Ajustar o ensino ás reais possibilidades dos alunos;
• propiciar seqüências progressivas de aprendizagem;
•Possibilitar o acompanhamento mais eficiente dos estudos
•Dos alunos;
• Promover, sempre que possível, integração das diversas
áreas do estudo.


Após a determinação de metas, objetivos e planejamento, vem a execução, constando de pré- requisitos, motivação, apresentação do conteúdo e elaboração.

Pré- requisito- figura como elemento indispensável para o planejamento de ensino

Motivação- é o trabalho de predispor os educandos para os trabalhos escolares

Apresentação do conteúdo- é o momento inicial da realização de uma tarefa didática varia de acordo coma metodologia utilizada. E pode ser realizada de várias maneiras.

Elaboração do conteúdo- consiste em os educandos trabalharem com o assunto apresentado. Nessa fase, realizam-se pesquisas, discussões, debates, exercícios, resumos etc.


Elementos fundamentais na elaboração do conteúdo:

a)Linguagem didática;
b)Material didático;
c)Métodos e técnicas de ensino;
d)Direção de classe e disciplina.


A avaliação é o momento importante do planejamento, porque é o que permite saber o que foi efetivamente ensinado e aprendido , propiciando a verificação das virtudes e falhas do processo, afim de melhorá-lo.


Referência Bibliográfica:
NERICI, Imideo G , Didática Geral – Ed. Atlas S.ª, 1989

Curso de Formação

Vocês sabem que eu não costumo colocar propagandas aqui neste espaço, massss esse professor é fantástico!
Terminei meu curso com ele no último domingo e confesso que clareou muita coisa que ainda estava escura no meu "intelecto"..kkkkkk
Recomendadíssimo!
Se um dia ele aparecer na sua cidade não desperdice a oportunidade!

NOVA TURMA PARA O CURSO PREPARATÓRIO PARA OS CONCURSOS

CONFIRMADOS OS CONCURSOS PARA:
SÃO VICENTE (www.zambini.org.br) (PROVA 13/12/2009)
CUBATÃO (JANEIRO/2010) - JORNAL FALA SERVIDOR DE CUBATÃO
PRAIA GRANDE - 06/12 - DEZEMBRO
PROVA PARA OFA - ESTADO - 15/12/2009
ESTADO DE SÃO PAULO - PROVA MARÇO 2010

PREPARE-SE JÁ COM QUEM REALMENTE JÁ CAPACITOU MAIS DE 10.000 EDUCADORES PARA CONCURSOS:
PROF. Dr. LUÍS VICENTE (Avaliador Institucional do MEC) E DA MARCA SAPIENS.

TURMA II: 20/11 (FERIADO); 21/11; 22/11 e 29/11 (DOMINGO)
9 às 17 horas
DOCENTE: Todos os módulos com o professor LUIS VICENTE
VALOR: 5 cheques de R$ 60,00.

TODO O CONTEÚDO DE CONCURSO EM 8 (OITO MÓDULOS):
TEORIAS DE APRENDIZAGEM;
LDB, PARECERES DA EDUCAÇÃO;
CURRÍCULO,PCNs,AVALIAÇÃO;
TEORIAS PSICOGENÉTICAS;
DOS CONCURSOS;
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES;
TEORIA E PRÁTICA DE PROJETOS,INCLUSÃO;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS,

MATERIAL: CD COM TODO O CONTEÚDO/CERTIFICADO.

São Vicente
CONTATO: luisvicente@oi.com.br

Como passa Rápido!!!





Sei que ando meio distante do Blog....mas não é só Blog, é da profissão!

Tirei por 6 meses a camisa da professora e vesti com empenho a camisa de mãe de 2 meninos ...rsrsrsr

Masssss acabou, quinta feira volto a minha rotina de sala de aula e vou precisar muito da ajuda de vocês minhas amigas blogueiras para me atualizar!

Volto com bastante sede de continuar um trabalho que tava dando muito certo...CONTO COM VOCÊS!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Parabéns Profª Sandra!!!!



Desde o ano passado Praia Grande, no litoral de São Paulo, adotou o Programa Cidade Educadora.
As crianças e as professoras, a partir do 1º ano, podem contar com uma ferramenta importantíssima: o livro didático.
Tendo como base os textos e atividades do livro a professora Sandra desenvolveu este "faz de conta" que foi destaque no Blog da Editora Aymará.
Parabéns Sandra, que essa e, outras tantas atividades que você desenvolve, sirva de exemplo.
Criatividade, esta é a palavra chave para manter nossas crianças interessadas.

O Aniversário do Seu Alfabeto






Me apaixonei por essa historinha.

A partir dela abrimos um leque de propostas para serem trabalhadas em sala de aula.

É só clicar em cima do link para baixar.

TRABALHANDO COM MÚSICA

Ás vezes na hora de planejarmos nossas aulas no Semanário temos dificuldade de trabalhar alguns Eixos propostos nos Referenciais.
Nesta postagem colocarei algumas propostas interessantes para trabalhar MÚSICALIZAÇÃO com embasamento teórico dos Referenciais.

OBJETIVOS

Crianças de zero a três anos
O trabalho com Música deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:

• ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
• brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.

Crianças de quatro a seis anos
Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

• explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo;
• perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.


CONTEÚDOS
A organização dos conteúdos para o trabalho na área de Música nas instituições de educação infantil deverá, acima de tudo, respeitar o nível de percepção e desenvolvimento (musical e global) das crianças em cada fase, bem como as diferenças socioculturais entre os grupos de crianças das muitas regiões do país. Os conteúdos deverão priorizar a possibilidade de desenvolver a comunicação e expressão por meio dessa linguagem. Serão trabalhados como conceitos em construção, organizados num processo contínuo e integrado que deve abranger:

• a exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o contato e experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (e suas qualidades) e o silêncio;
• a vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical pelo fazer e pelo contato com obras diversas;
• a reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano é importante forma de conhecer e representar o mundo.

Os conteúdos estarão organizados em dois blocos: “O fazer musical” e “Apreciação musical”, que abarcarão, também, questões referentes à reflexão.

O fazer musical
é uma forma de comunicação e expressão que acontece por meio da improvisação, da composição e da interpretação. Improvisar é criar instantaneamente, orientando-se por alguns critérios pré-definidos, mas com grande margem a realizações aleatórias, não-determinadas. Compor é criar a partir de estruturas fixas e determinadas e interpretar é executar uma composição contando com a participação expressiva do intérprete.

CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS
• Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos.
• Interpretação de músicas e canções diversas.
• Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS
Nesta fase ampliam-se as possibilidades de trabalho que já vinham sendo desenvolvidas com as crianças de zero a três anos. Os conteúdos podem ser tratados em contextos que incluem a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.

• Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue e “personaliza” cada som).
• Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade16 na organização e realização de algumas produções musicais.
• Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ ou a improvisação musical.
Repertório de canções para desenvolver memória musical.

Apreciação musical
A apreciação musical refere-se a audição e interação com músicas diversas.

CRIANÇAS DE ZERO E TRÊS ANOS
• Escuta de obras musicais variadas.
• Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS
• Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
• Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem etc. (a forma).
• Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical.


ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
• sensibilizar-se em relação às questões inerentes à música;
• reconhecer a música como linguagem cujo conhecimento se constrói;
• entender e respeitar como as crianças se expressam musicalmente em cada fase, para, a partir daí, fornecer os meios necessários (vivências, informações, materiais) ao desenvolvimento de sua capacidade expressiva


ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
• explorar materiais adequados à confecção;
• desenvolver recursos técnicos para a confecção do instrumento;
• informar-se sobre a origem e história do instrumento musical em questão;
• vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção do som;
• fazer música, por meio da improvisação ou composição, no momento em que os instrumentos criados estiverem prontos.



Alguns Jogos e Brincadeiras


A gatinha parda
Faz-se uma roda, todos de pé.
Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar:
Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu?
Todos se calam.
A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha.
A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.


Caixinha de surpresas

Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.


Ceguinho

Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.


Estátua
As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar:
pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de algodão?
Quem responder:
- Pimenta: é puxada normalmente e virar estátua.
- Pimentinha: é puxada devagar e virar estátua.
- Pimentão: é puxada com força e virar estátua.
- Sapatinho de algodão: deve ser carregada no colo e ao ser colocada no chão virar estátua.
Após todos virarem estátua a líder diz:
Entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei.
Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.


Estátua 2
Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:
“A casinha da vovó,
cercadinha de cipó,
o café tá demorando,
com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu!”.
Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?


Formando grupos

As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.


Lenço Atrás
Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.
O dono do lenço então pergunta:
- Posso jogar?
E todos respondem:
- Pode! Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.


Peixinhos e tubarões
Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música "piano", os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música "forte", os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.

Senhor caçador
As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é. Ir trocando as vozes dos bichos.


Serra, Serra, Serrador

Brincam duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando:
- Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!
Quantas tábuas já serrou?
Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.


Subi na Roseira
Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma para outra:
Ai, ai...
O que você tem?
Saudades.
De quem?
Do cravo, da rosa e de mais ninguém.
Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me acuda, senão eu caio.
Sai quem recitou e entra quem foi chamado


Adoletá
Adoletá
Lepeti
Peti Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.
(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).


De marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, deci
Eu sou rica, rica, rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, rica de marré, deci
Quero uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré, deci
Escolha a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiserde marré, deciEu sou pobre, pobre, pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci
Eu sou rica, rica, rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, ricade marré, deci
Eu quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci
Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci
Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci
Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci
Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci
Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci
(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa para a fileira da "rica", este processo se dá até a ultima criança "pobre" passar para a fileira da "rica". E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)
Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci
(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)
Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de marré, deci

Fixação das notas
Minha viola
Eu tirei um dó da minh(á)* viola
Da minha viola eu tirei um dó
Dor...mir é muito bom, é muito bom
Dor...mir é muito bom, é muito bom
(Cantar rápido):
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um ré da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um ré
Re...mar é muito bom, é muito bom
Re...mar é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um mi da minh(á)viola,
Da minha viola eu tirei um mi,
Min...gau é muito bom, é muito bom
Min...gau é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um fá da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um fá
Fa...lar é muito bom, é muito bom
Fa...lar é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um sol da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um sol
So...rrir é muito bom, muito bom
So...rrir é muito bom, muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um lá da minh(á)viola
Da minha eu tirei um lá
La...var é muito bom
É muito bom
La...var é muito bom
É muito bom

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um si da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um si
Si...lêncio é muito bom, é muito bom
Si...lêncio é muito bom, é bom demais
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
* Cantar como se a sílaba tônica fosse a última


O Caranguejo
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é Peixe na enchente da maré.
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é

A mulher do Caranguejo
tinha um caranguejinho:
Deu no Ouro ,
deu na Prata,
Ficou todo douradinho!
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente Caranguejo peixe é!

Fui a Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele Céu
Caranguejo só é peixe na enchente da maré
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!

Dança Crioula que vem da Bahia,
Pega a criança joga na bacia.
Bacia que é de ouro lavada com sabão
Depois de areada enxugada com roupão
Roupão é de seda enfeitada com filó
Agora eu quero ver a ficar pra vovó.
(se a criança não conseguir um par na dança fica para "vovó")
(ai as demais crianças pedem a sua benção)

A nossa benção vovó

Roda, roda, cavalheiro
Caranguejo só é peixe na enchente da maré.
Palma é palma é palma

Pé é pé é pé
Você gosta de mim ô fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)
Eu também de você ô fulana
Vou pedir a seu pai ô fulana
Para casar com você ô fulana
Se ele disser que sim ô fulana
Tratarei dos papéis ô fulana
Se ele disser que não ô fulana
Morrerei de paixão ô fulana
Palma é palma é palma ô fulana
Pé é pé é pé ô fulana
Roda é roda é roda ô fulana
Abraçarás quem quiser ô fulana
(A pessoa abraça alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda não foi deverá ser abraçada trabalhando assim a socialização e afeto)


Sambalê, lê
Sambalê, lê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Sambalê, lê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá
Olhe morena bonita
Como é que se namora
Põe-se um lencinho no bolso
Com as pontinhas de fora
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá


Trabalhando o ritmo
Tanta Laranja Madura
Tanta laranja madura menina, que cor são elas,
Elas são verde-amarela, vira (nome da menina)
cor de canela, vira (nome da menina)
cor de canela.
OBS: Cada vez que é dito o nome de uma participante (vira… cor de canela) esta ficará de costas para roda.


Brincadeira de mãosPara conhecimento dos nomes dos alunos:

Onde é que _________(Maria ) vai morar:
Casa, castelo, buraco ou cemitério, casa, castelo, buraco ou cemitério
- Stop -
( coloca-se números com os dedos)
conta-se os números seguindo a mesma rima de cima casa castelo, buraco ou cemitério - até acabar os dedos. (aí é só rir a vontade) as crianças adoram
- Pode ser feita outra forma - fazer meninas contra meninos - turma contra turma


Jogos com fichasJogo dos Sons

*** = silêncio
>>> = Palmas

*** >>> >>> >>> *** *** >>> >>>>>> *** *** >>> *** >>> >>> >>

Agora com as fichas iremos montar uma canção de som e silêncio !
Fazer fichas de papel ou montar um cartaz, ou até mesmo escrever no quadro negro as figuras correspondentes e jogar - alternar as figuras

Créditos livro do professor objetivo - 2005


Jogo da ressonância
Jogo das Ressonâncias
1- Brincadeira do peixinho: cada criança receberá um peixinho de papel de seda que deverá ser colocado no chão para que sopre, exercitando assim a respiração.
2 – Com os lábios fechados, pronunciar a letra MA ressonância deve ser contínua e regular.
3 – Ressoe sobre uma nota só.
Maaa ..... Paaa.... Vaaa....Ma... Ma...... Va.....

Fonte: livro do professor objetivo - 2005


Qual é a música?
Bem simples mas gostoso de brincar.
Escolhemos canções que o grupo já tem intimidade em cantar e executamos um techo da música.
Pode ser com teclado ou outro instrumento , até a voz , assovio, podemos utilizar murmurando a melodia, gesticulando - com cartazes... e a criança deverá adivinhar a música e continua a cantar.
Para incentivar a criança poderá ser escolhido o ajudante da aula de música com essa brincadeira!
O primeiro que acertar é o ajudante!


Brincadeira Saimon diz:
Os participantes devem seguir o comando do prof. apenas quando ele diz a frase
Simon diz - (então o prof dá o comando)
cantar a música atirei o pau no gato
Pular com um pé no ritmo da música
tocar um trecho musical
dançar....(intermináveis variações basta usar a criatividade)
O obejtivo também é de enganar os participantes - dizendo Simon não quer...O aluno que errar Paga prenda ou um mico pré determinado.


Agradecimento ESPECIAL as minhas amigas Marilza e Ana Marcia Vogel que disponibilizaram essas atividades

Leitura me faz bem!!!

Mais um blog com dicas perfeitas...

Para ser um bom professor, leia muito... a pesquisa nós leva cada vez mais ao caminho da sabedoria, estamos sempre aprendendo e ensinando, a vida é assim, e sempre será!



http://mundoludicosrossine.blogspot.com.br/2009/02/blog-post_23.html

Boa leitura!!
Professora Vanessa

Selo Blog Educacional de Qualidade!

Fico muito feliz quando recebo comentários como este...
Além de ter a total certeza de que estou no caminho certo, sei também que contribuo um pouquinho com meus amigos educadores que amam o que faz , assim como eu!

Olá Vanessa, adoro seu blog... 
Te ofereço de coração o selo de aprovação, blog de qualidade , vc merece!! (http://orientarpedagogos.blogspot.com)
Também estou criando um blog para divulgar todos os blogs educacionais de qualidade e vc faz parte dele ) 
Seja bem vinda! 

http://diversosblogseducacionais.blogspot.com/ 

mil beijos

Agradeço de coração todo este carinho!
Vamos todos juntos nesta linda, árdua e gratificante missão!

beijos 
Professora Van Castelhano

Jogos para confecção!

Olá Pessoal, Bom dia!

Aqui vai mais uma dica de blog que temmmm muitassss ideias de jogos de Alfabetização e Atividades de Alfabetização.

Vamos aproveitar...

http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com.br/2013/01/alguns-jogos-para-alfabetizacao.html

beijos
Prof Vanessa


Dicas de Jogos de ALFABETIZAÇÃO ON LINE

Bom dia amigos educadores!

Hoje vou deixar uma dica de blog que tem muitos endereços de jogos de Alfabetização ON LINE.

Este é mais um método que devemos utilizar em sala de aula (informática), pois nossos alunos são avançados na tecnologia, por isso devemos inclui-la na alfabetização como ponte para nosso objetivo.

Quem puder , utilize, será de grande valia!


http://alfabetizacaoangelm.blogspot.com.br/p/jogos-de-alfabetizacao-on-line.html

Bom dia!
Uma semana abençoada a todos!
bjs
Professora Van Castelhano




"Feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina"

(Cora Coralina)

Sondagem!


Todos que estamos na área da educação nas séries iniciais do Ensino Fundamental, reconhecemos que uma mudança significativa nas concepções de aprendizagem e ensino da língua escrita vem ocorrendo desde os anos 80.Essa mudança decorre principalmente da Psicologia Genética piagetiana que na década de 80 traz uma nova compreensão do processo de aprendizagem da língua escrita, através das pesquisas e publicações de Emília Ferreiro. Tal fato obrigou a uma revisão radical das concepções do sujeito aprendiz da escrita e de suas relações com esse objeto de aprendizagem, a língua escrita.
Se por um lado essa mudança ocorreu e é realmente significativa, por outro percebemos que ela não atingiu a totalidade dos professores que atuam com classes de alfabetização no Ensino Fundamental, do Pré III até 2ª série,ensino de 9 anos.
Atualmente, defrontamos com basicamente dois tipos de professores alfabetizadores: o professor que valoriza o produto- final ( ler e escrever ) e entende- o como aquisição de habilidades ( coordenação- motora, discriminação visual, auditiva, etc) e uma segunda corrente que entende a alfabetização como a compreensão do modo de construção do conhecimento, daí a valorização das hipóteses que a criança desenvolve sobre a escrita.
Essas duas concepções determinam as diferenças na prática pedagógica e nos resultados que as crianças alcançam.

Como professora alfabetizadora dediquei muitos anos a primeira vertente acima apresentada ( o professor que valoriza o produto- final) até que comecei a questionar a eficácia do método utilizado e iniciei um ciclo de mudanças: esta ou aquela cartilha, este ou aquele material ou até a mistura deles.

É claro que esta situação de indecisão refletia também um sistema educacional que é falho ao capacitar seus professores, mas não é esse aspecto que pretendo focalizar no momento.
A verdade é que em dado momento da minha profissão optei pela segunda vertente: “entender a alfabetização como compreensão dos meios que a criança utiliza para representar a construção do seu conhecimento sobre a língua escrita” (Kramer,1986).
Isso significou entender o processo evolutivo dos meus alunos, tornando-se assim, imprescindível conhecer determinados aspectos desta evolução, essenciais para uma prática pedagógica consciente.
Eis porque escolhi relatar neste texto uma das possibilidades de ação docente na orientação do processo de aquisição da base alfabética do sistema de escrita, dentro dos pressupostos de pressupostos construtivistas: a Sondagem da Escrita.
A Sondagem da Escrita é um recurso essencial para o professor alfabetizador, pois permite identificar quais hipóteses as crianças têm acerca do funcionamento da língua. Só assim o professor estará apto a realizar mediações que permitam efetivamente a construção da base alfabética da escrita.
Faz-se, portanto, necessário apresentar uma breve análise dos níveis conceptuais lingüísticos, os quais apresento com a nomenclatura mais conhecida entre os professores:

1-Nível Pré - silábico

a) Fase Pictórica: a criança registra garatujas e desenhos.

Exemplo: > # ¨ {(FLOR) __))00 (MESA)

b) Fase Gráfica Primitiva: a criança registra símbolos ou letras misturadas com números.

Exemplo: NO21 (CARRO) WRV6N (ÁRVORE)

c) Fase Pré-Silábica: a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos. Exemplo: TRAQ (CASA) AIVNOAXE (ABACAXI)

2. Nível 2: Silábico: a criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional.

Por exemplo: AO ( GATO ) ou GT ( GATO ) c/valor sonoro
LI (GATO) ou EI (GATO) s/ valor sonoro

3. Nível 3: Silábico- Alfabético: é um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba.

Por exemplo: TOAT (TOMATE)

4. Nível 4: Alfabético: a criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização.

Exemplo: ela sabe que os sons L e A são grafados LA e que T e A são grafados TA e que, juntos, significam LATA.

5. Ortográfico : a criança apresenta-se na fase alfabética e necessita de intervenção do professor na ortografia.

Exemplo : conheceno;convesa;lipesa;,vamus; pasarino;aí ele passo lá; aí ele foi juto
o pedlero é ipotate pala noise.
meupaiconeçel um muler oteme. (hipersegmentação) de mais
o pa as ri no fo avu andu no cel. (hiposegmentação) de menos


REALIZANDO UMA SONDAGEMAS INVESTIGAÇÕES SOBRE A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA PERMITEM AO PROFESSOR ATUAR COMO MEDIADOR NO PROCESSOR ENSINO-APRENDIZAGEM E FORNECER PISTAS PARA O APRENDIZ TORNAR-SE ALFABÉTICO.NESSE PROCESSO, A SONDAGEM DIAGNÓSTICA CAPACITA O EDUCADOR A CONHECER AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS ENVOLVIDAS.PARA REALIZAR UMA SONDAGEM ESCOLHE-SE QUATRO PALAVRAS (UMA POLISSÍLABA,UMA TRISSÍLABA,UMA DISSÍLABA E UMA MONOSSÍLABA,NESTA ORDEM) E UMA FRASE DE UM MESMO CAMPO SEMÂNTICO.UMA DAS PALAVRAS DITADAS ANTERIORMENTE DEVE APARECER NESTA FRASE.


EXEMPLO": Lista de animais
DINOSSAURO
JACARÉ
GATO
CÃO

O GATO DORMIU NA SALA.


Evitar palavras com sílabas contíguas ,tipo urubu


PEDE-SE ENTÃO,PARA QUE A CRIANÇA(atividade individual) ESCREVA DO JEITO QUE SOUBER.É IMPORTANTE PEDIR PARA QUE ELA LEIA,APONTANDO AS LETRAS E OS SINAIS CORRESPONDENTES À FALA.A PARTIR DO MATERIAL INVESTIGADO EM UMA SONDAGEM,PODE-SE REFLETIR SOBRE O PENSAMENTO DA CRIANÇA E PERCEBER SUA HIPÓTESE LINGUÍSTICA.



Esta sondagem deve ser realizada individualmente, na primeira semana de aula e a cada 15 ou 30 dias de acordo com a evolução da classe. assim formar na sala grupos de trabalhos com hipóteses próximas.Esse agrupamento tem por finalidade a desestruturação das hipóteses pré-silábica, silábica e silábica - alfabética e por meio de conflito, assimilação e acomodação, chegar à hipótese alfabética

COMO A SONDAGEM DEVE SER UTILIZADA
* INSTRUMENTO PARA ANALISAR AS HIPÓTESES DA CRIANÇA A PARTIR DE ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS,COLOCANDO A CRIANÇA DIRETAMENTE EM CONTATO COM O DESAFIO DE ESCREVER.
* SUBSÍDIO PARA O PROFESSOR;
* INSTRUMENTALIZADOR DO PROCESSO;
* CONHECER O QUE A CRIANÇA PENSA DE FORMA GERAL SOBRE A ESCRITA,QUAL A LÓGICA QUE UTILIZA NAQUELE MOMENTO PARA ESCREVER;
* ANALISAR AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS A PARTIR DE UMA PROPOSTA SIGNIFICATIVA,QUE FAZ PARTE DE UMA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE,ELA SABE PORQUE ESTÁ ESCREVENDO E PARA QUE ESTÁ ESCREVENDO,TENDO UMA FUNÇÃO SOCIAL;
* COLECIONAR PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS:COM ESSE MATERIAL É POSSÍVEL FAZER UM ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA E FORMULAR INDICADORES QUE PERMITAM TER UMA VISÃO DA EVOLUÇÃO DA HIPÓTESE DE ESCRITA DA CRIANÇA AO LONGO DO PROCESSO.


OBJETIVOS DA SONDAGEM
*INSTRUMENTO PARA MAPEAR O CONHECIMENTO DAS CRIANÇAS SOBRE A ESCRITA;
* REORIENTAR SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA;

*MATERIAL DE PESQUISA PARA DEFINIR AS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES;
* ELABORAR SEU PLANEJAMENTO,PROPONDO SITUAÇÕES CAPAZES DE GERAR NOVOS AVANÇOS NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS;
*OBTER DADOS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CADA CRIANÇA.


PALAVRAS do mesmo de Campos semânticos para diagnóstico: Não esqueça a frase


Partes do corposobrancelha
cabeça ou barriga;orelha
perna ou braço;dedo;unha
pé ou mão

O menino machucou _ _ _ _

Material escolarlapiseira;apontador
caderno ou caneta;massinha;mochila
livro ou lápis;papel;cola
giz

Animaismariposa ou dinossauro;rinoceronte
formiga ou,esquilo, coelho
tigre ou onça;urso
cão ou rã

O tigre está na floresta

Flores· crisântemo
· begônia
· rosa
· lis

Alimentosespaguete
açúcar
leite
sal

Festa Junina· bandeirinha
· pipoca
· bingo
· som

na sala temcomputador
estante
sofá
som

Doces· gelatina;brigadeiro;pirulito
· paçoca;geléia
· pudim;torta
· mel;bis

Higienesabonete
escova
talco
gel

Temperos· cebolinha
· pimenta
· alho
· sal

Ferramentas· furadeira
· martelo
· chave
· pá

Brinquedos· escorregador
· boneca
· bola
· pá

Sentimentos· felicidade
· carinho
· amor
· paz

Bebidas· vitamina
· refresco
· café
· chá

Escritório· grampeador;computador
· caneta
· mesa;papel
· giz

Famíliaafilhado
madrinha
sogra
mãe

Utensílios de limpeza
aspirador
vassoura
balde



Algumas conclusões
Neste contexto é preciso que o professor possua conhecimentos e habilidades específicos, os quais permitirá a ele dirigir e orientar com segurança as tentativas de escrita da criança, saber identificar em que estágio do processo de apropriação do sistema a criança se encontra, saber interpretar as hipóteses, selecionar e organizar dados, decidindo que aspectos devem ser priorizados e saber, acima de tudo, levar a criança a confrontar as suas hipóteses com as convenções e regras do sistema e a partir de tudo isso conduzi-la à escrita ortográfica.

Essa nova concepção exige um professor:· Que aceite o pressuposto básico que o aluno é sujeito do seu próprio conhecimento, ou seja, constrói seu conhecimento.
· Que esteja disposto a compartilhar e pedir ajuda a outros parceiros e professores
· Que não esconda suas frustrações e progressos
· Que seja investigativo e tenha a coragem de mudar
· Que aposte em sua própria capacitação ,individual ou coletiva
· Que se de uma oportunidade ,que faça a diferença
Eis, portanto, o nosso maior desafio: 



"Mudar o nosso papel de doador de informações para mediador da aprendizagem!"

Alfabetização e jogos!


Jogos



Ajudando seu aluno a conceituar
                   números naturais


        Você já observou crianças pequenas contando? Quando contam uma coleção de objetos, “recitam” números, muitas vezes “saltando” alguns e repetindo outros. Se os objetos estão espalhados, elas costumam contar alguns mais de uma vez e deixar de contar outros. Além disso, não é claro para algumas quando devem parar a contagem. Crianças neste estágio, ainda não desenvolveram o conceito de número, mas ele está presente em suas vidas – e isso incentiva suas primeiras tentativas de contagem. As crianças levam para a escola essa “vontade” de contar, que deve ser incentivada e explorada.

a) Atividades de contagem

         Da mesma forma que uma criança aprende a falar enquanto fala (corretamente ou não), ela deve aprender a contar enquanto conta. Aproveite as muitas oportunidades que aparecem em sala de aula para contar. Sempre que for significativo para os alunos, conte (e peça para que as crianças contem) alunos, lápis, brinquedos, etc. Extrapole os limites de contagem das crianças (por exemplo, se elas só contam até 10, introduza a contagem com 15 ou 20 elementos). Não espere até que seu aluno tenha o conceito pronto para fazer contagens (isso seria como pedir que uma criança só falasse quando já soubesse fala corretamente).

b) Atividades estabelecendo relações entre coleções diferentes

         Estas atividades (correspondência um a um entre os elementos de duas coleções) conduzem á comparação de quantidades e preparam para o conceito de igualdade e desigualdade entre números.

Por exemplo: Distribua para cada aluno 6 canetas e 6 tampas de caneta. Pergunte: “Há mais canetas do que tampas?”

         Observe as estratégias utilizadas pelos alunos para comparar, pois algumas disposições espaciais podem causar dificuldades nos primeiros estágios. Peça então que os alunos retirem e coloquem as tampas nas canetas. Em seguida, repita a pergunta.

         Repita este tipo de atividade, variando os materiais e as quantidades envolvidas, sempre permitindo que seus alunos desenvolvam suas próprias estratégias de comparação. Você pode usar, por exemplo: pires e xícaras, os próprios alunos e suas carteiras, pedras pequenas e pedras grandes, etc. Aos poucos, os alunos devem concluir que a quantidades de objetos é independente da forma e do tamanho (por exemplo: podem existem menos pedras grandes que pedras pequenas, embora quando amontoadas, as pedras grandes ocupem um volume maior do que as pedras pequenas).

c) Atividades lúdicas

         Explore o gosto das crianças por jogos e brincadeiras para criar situações de aprendizagem.

Por exemplo: Jogo MAIOR LEVEZA


Para este jogo são utilizados 40 cartões, como ilustrado acima, que apresentam a representação numérica e pictórica dos números de 1 a 10 (podemos também usar as cartas de um a dez de um baralho). Os cartões são divididos por 2 crianças.

Cada criança abre um cartão de seu monte os valores são comparados. Quem tiver o maior valor, fica com os dois cartões. Em caso de empate, novos cartões são abertos e o aluno que tiver o maior número nesta nova rodada ganha os quatro cartões. Ao final do jogo, ganha quem tiver mais cartões.

         Crie variações deste jogo, usando novos cartões com números e representações pictóricas de cada valor para ampliar o limite numérico (até 20, por exemplo).


* pesquisa retirada, resumida e adaptada do Programa Pró-Letramento (Matemática)

Ambiente Alfabetizador - III

Criando um Ambiente Alfabetizador
Parte III
Tempo
Este é o momento de observação das características climáticas, que podem, no decorrer do dia, sofrer alterações. Por isso, devem ser exploradas e observadas no decorrer do dia, fazendo antecipações e previsões do que irá acontecer, como também as conseqüências deste para o dia-a-dia do homem. É importante que seja observado se o tempo está ensolarado, chuvoso e/ou nublado.

O professor pode registrar estas informações no calendário mensal exposto na sala e, em conjunto com a turma, criar uma legenda. Os alunos, registram estas informações em seu calendário individual, diariamente, com as cores referidas ao tempo. 
No final da semana e no final de cada mês, questionar:

- Quantos dias estavam ensolarados/chuvosos/nublados tivemos na semana e/ou no mês?
- Se o mês X teve mais chuvas/sol, como ficou nosso clima?
- O que isto influenciou na nossa maneira de agir?


Ambiente Alfabetizador - Parte II

Criando um Ambiente Alfabetizador
Parte II


Quantos somos?

Este momento é uma oportunidade real e significativa para que a relação número (quantidade) e numeral (signo) sejam exploradas pelas crianças, além de explorar a contagem mecânica, classificação, inclusão de classe, seriação numérica, conceitos de adição (agrupar) e subtração (exclusão de alunos faltosos).
Para que estes objetivos sejam explorados, crie um ambiente em que possibilite:


- a contagem mecânica dos colegas;
- a representação da contagem feita com palitos (individual);
- a representação individual da contagem feita, utilizando o registro com algarismos;
- exploração da ordem e inclusão hierárquica das quantidades manipuladas;
- a exploração das partes que compõem a totalidade do grupo de crianças: meninos e meninas;
- a exploração e a identificação da totalidade de crianças no grupo;
- a exploração e a comparação de quantidades (maior, menor e mesma quantidade, a mais, a menos): meninos/crianças, meninas/crianças;
- a exploração de quantidade, observando alunos presentes e faltosos;
- a exploração de conceitos de adição e subtração das quantidades operadas


fonte : O mundo da Alfabetização

Criando um Ambiente Alfabetizador
Parte I



Sabemos que o processo de alfabetização se desenvolve mais facilmente quando as crianças chegam à escola tendo uma maior familiaridade com a escrita, obtida em contextos nos quais ela circula com usos e funções sociais. Tal como na vida cotidiana, a escola pode apresentar situações, contextos e materiais capazes de estimular o interesse e a atenção dos alunos.
Por essa razão, um elemento importante do trabalho de alfabetização se refere à qualidade e à diversidade do material que é disponibilizado no contexto escolar, ou seja, na criação e manutenção, pelo professor, de um AMBIENTE ALFABETIZADOR.
Metodologicamente, a criação desse ambiente se concretiza na busca de levar as crianças em fase de alfabetização a usar a língua escrita, mesmo antes de dominar as “primeiras letras”, organizando a sala de aula com base nela. Conceitualmente, a defesa da criação do ambiente alfabetizador estaria baseada na constatação de que saber para que a escrita serve (suas funções de registro, de comunicação à distância, por exemplo) e saber como é usada em práticas sociais (organizar a sala de aula, fixar as regras de comportamento na escola, por exemplo) auxiliariam a criança em sua alfabetização, por dar significado e função ao processo de ensino-aprendizagem da língua escrita e por criar a necessidade de se alfabetizar, favorecendo, assim, a exploração, pela criança, do funcionamento da língua escrita.

Vejamos algumas sugestões de ambientes, rotinas e materiais que possibilitariam a prática social da leitura e escrita na alfabetização:

1 – CHAMADA

A cada dia, no início das atividades os nomes dos alunos devem ser explorados por todos. Para que esta atividade seja motivadora, não-repetitiva e que possibilite novas percepções, você deve criar uma situação diferente para cada dia da semana. Para que todas as crianças percebam quais os alunos presentes e ausentes, bem como observar e perceber as escritas desses nomes, é aconselhável que cada criança possua uma ficha ou crachá com o primeiro nome escrito em letra de imprensa maiúscula de um todo (salientar a primeira letra de outra cor) e, do outro lado, o nome completo. Nesta ficha, também poderá conter a foto da criança no princípio do trabalho de exploração do nome próprio. E que este nome seja colocado, após a sua exploração, em um espaço visível por todos os alunos, para que, sempre que necessário, os nomes seja consultados.
* Modelos de chamadinhas:
Fonte: O Mundo da Alfabetização.

Coleção!!!

Ler para uma criança é um gesto simples e muito importante. Por meio dele, contribuímos para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudamos a mudar para melhor o futuro do Brasil.

Mais uma coleção do Itau Criança já está disponível.

Entre no site, faça seu cadastro e receba a sua em casa!

Aceitação da diversidade - A Cor da Cultura







“ As crianças são muito mais abertas para a diversidade cultural do que os próprios adultos. Elas conseguem aceitar o outro da forma como ele é. Com isso eles e nós aprenderemos com as diferenças dos povos e suas culturas. “

África de todos nós – Conhecendo um pouco da história

ÁFRICA E BRASIL: CONHENCENDO ONTEM, TRABALHANDO HOJE E CONSTRUINDO O AMANHÃ...

Infelizmente, a imagem que se tem da África e de seus descendentes não está relacionada com produção intelectual nem com tecnologia. Ela descamba para moleques famintos e famílias miseráveis, povos doentes e em guerra ou paisagens de safáreis e mulheres de cangas coloridas. “Essas idéias distorcidas desqualificam a cultura negra e acentuam o preconceito, do qual 45% da população brasileira acaba sendo vítima”.
Mostrar o mapa-múndi e a localização da África. Logo após conversar com os alunos sobre:

• A miscigenação
• A chegada dos africanos em nosso país
• A escravização dos povos africanos
• A influência desse povo na nossa cultura

Vamos ouvir uma história...

http://brincandoseaprende.com.br/cidadania.php?area=Cidadania

A cultura Afro-Brasileira

África de todos nós


Vamos Cozinhar?

Dois aspectos podem ser observados em relação à influência africana na culinária brasileira: o modo de prepara e temperar os alimentos e a introdução de ingredientes na culinária do nosso país.

Atividade

O professor fará junto com os alunos um bolo africano na cozinha da escola.

Bolo Africano
1 colher (sopa) rasa de noz moscada
1 colher (sopa) rasa de canela
1 colher (sopa) de fermento
2 colheres (sopa) bem cheias de manteiga
½ xícara de cidra cristalizada em pedacinhos
½ xícara de nozes
½ xícara de passas
½ xícara de ameixas
2 xícara cheias de açúcar
400 gramas de farinha de trigo
3 ovos

Modo de preparo
Bater muito bem a manteiga com o açúcar. Juntar os ovos bem batidos, mexendo bem a mistura. Acrescentar as frutas, os ingredientes secos misturando bem. Forma bem untada e forno regular. Enfeitar com nozes e pedacinhos de frutas cristalizadas.

by Professora Vanessa Castelhano

Cozinhando com a Turma do Sítio do Picapau Amarelo ... Livro Gigante de Receitas da Turma do Sítio ...

Produzindo seu próprio texto..



Para incentivá-los vamos confeccionar, com a ajuda deles, um livro gigante, no qual serão expostos todos os trabalhos.


Atividade

Entregue a cada aluno uma folha, peça aos alunos para criarem uma história .
Quando os textos estiverem prontos, o professor corrigi a ortografia, a pontuação, a concordância e o uso do parágrafo.

Depois da correção, pedir para que os alunos reescrevam o texto, caprichando na letra e prestando atenção nas correções feitas, pedir para que eles ilustrem o seu texto. Faremos a montagem do livro .

Montagem do livro :

Montar a capa do livro com cartolina , colar uma capa com a frase: Meu primeiro livrinho: Senta que lá vem história ...

Depois furar as produções de texto e colocar dentro da capa ...

Por fora montar os braços, a cabeça e a mãos da bonequinha que vai segurar as histórinhas ...

by Professora Vanessa Castelhano