"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014


OS PRIMEIROS DIAS DE AULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O início de mais um ano letivo sempre traz expectativas para professores e alunos.Na Educação Infantil é um momento marcante, principalmente para crianças que nunca antes estiveram na escola. Para os pequenos, em sua maioria, é a primeira vez que terão contato com esse espaço novo, que é a escola.Deixar de conviver somente com seus familiares, com amiguinhos do dia-a-dia, para mergulhar em um mundo novo, cheio de novidades, com um monte de rostos diferentes. Quem disse que o primeiro dia de aula é difícil apenas para os pequenos? Muitos pais, principalmente as mães, sofrem neste momento. A separação, seja ela por algumas horas, é algo que precisa ser trabalhado “psicologicamente” falando. Para algumas crianças, o momento de ir para a escola pela primeira vez pode ter sentido de abandono e se tornar um momento traumático. Segundo especialistas, a presença do pai ou da mãe dentro do ambiente escolar é importante nos primeiro dias, ainda que seja por alguns minutos. Algumas escolas fazem um trabalho de preparação com os alunos. São cinco dias com brincadeiras lúdicas para estabelecerem vínculos entre aluno/professor e com período reduzido, para então darem início ao ensino pedagógico. Este é um momento de desafio para os pais, professores e criança. É um mundo novo para a criança, um momento único. São professores, amigos novos, ambientes diferentes e tudo isso pode gerar certa ansiedade, algo que não é nada positivo. Para amenizar essa ansiedade é importante que os pais façam uma preparação para esse dia tão atípico na vida da criança, como por exemplo, a compra do material escolar. Levar a criança para escolher a mochila, os cadernos a lancheira e os lápis, entre tantos outros objetos, pode ajudar a criança a se entusiasmar e criar bons anseios para o inicio das aulas. Conversar sobre o que ela vai encontrar na escola, também contribui bastante. Converse com seu filho(a), e pergunte a ele como foram seus primeiro dias de escola, as amizades que conquistou ou que aprendeu. Mas se depois de tudo isso, na porta da escola ele bater o pé, abrir um berreiro, e se negar a entrar, seja irredutível! Por mais difícil que seja, por mais apertado que fique o coração, porque se você abrir mão no primeiro dia, não será diferente nos outros. Os pequenos precisam aprender desde cedo, que ir a escola é fundamental. Este é um processo natural de amadurecimento e crescimento da criança e é importante que ela seja preparada para ir para escola com segurança, calma e sem agitação ou ansiedade embora esteja vivendo um momento novo em sua vida. Por isso, é importante nesse primeiro momento, passar pelo processo de acolhimento. O nome já diz: ser acolhido, recebido, aconchegado.Assim, nós profissionais da educação, precisamos ter a sensibilidade e o bom senso de perceber que para os pequenos tudo é novo e, geralmente, o que é novo às vezes assusta. Precisamos nos munir de compromisso, disposição e doação para recebê-los.Um espaço de sala de aula, com brinquedos, jogos, musiquinhas, bem descontraído para que sintam-se à vontade. Poderão trazer de casa, nesses primeiros dias, algum objeto que esteja vinculado, ao seu dia-a-dia. Creio, que assim a adaptação será mais prazerosa.Com certeza, mesmo com alguma relutância, em pouco tempo estarão totalmente adaptados a esse maravilhoso mundo novo: a Escola! Para os pequenos, em sua maioria, é a primeira vez que terão contato com esse espaço novo, que é a escola.Deixar de conviver somente com seus familiares, com amiguinhos do dia-a-dia, para mergulhar em um mundo novo, cheio de novidades, com um monte de rostos diferentes. ROTINA ESCOLAR A rotina escolar é sem dúvida um meio muito eficaz para a socialização da criança, pois ela proporciona sentimentos de estabilidade e segurança na criança.Estabelece maior facilidade de espaço-temporal e liberta a criança dos sentimentos de estresses. A rotina escolar é uma seqüência de atividades que visam a organização do tempo que o aluno permanece na escola. Apóia-se na reprodução diária de momentos e nos indícios e sinais que remetem às situações do cotidiano. De uma canção na entrada à hora do lanche, os alunos já ficam cientes das atividades que se seguirão: “Depois do lanche tem brinquedo no parque”, “Depois da roda a gente desenha, pinta, faz trabalho com massinha”. A espinha dorsal da rotina são alguns marcos temporais que quase nunca se alteram: a chegada, a roda, o lanche, o pátio, a saída, e é importante manter constantes os parâmetros principais da rotina, para que as crianças se sintam seguras e não se desorganizem. Os alunos vão chegando e logo ficam curiosos para definir e conhecer o que ocorrerá no dia, por isso a importância da rotina e da sala de aula possuir um quadro de rotinas. Com um quadro de rotinas é fácil determinar as ordens das tarefas junto com os alunos, principalmente na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino fundamental. Então é fundamental que cada o professor confeccione o seu, pois sempre começa o dia mostrando para a turma as atividades que fazem parte daquele dia. Isso ajuda a controlar a ansiedade da garotada. O ideal é que ele fique em lugar bem visível.
TEMPO E CHAMADA Na Educação Infantil o primeiro passo da rotina é a caracterização do dia em termos de calendário (Que dia é hoje? Em que mês estamos? Que dia foi ontem? E que dia será amanhã? Se tiver alguma data especial o professor deve conversar sobre ela com seus alunos: data cívica ou aniversário de algum aluno - mesmo que tenha ocorrido num feriado ou fim de semana), tempo (a estação do ano é relembrada e verifica-se se algumas características estão presentes no dia. As condições climáticas são, então, registradas através de cartaz do tempo).
Finalizada essa etapa, é iniciada a chamada interativa: o professor sugere ao grupo que observe e verifique quem está presente e quem faltou. Após nomearem os faltantes, então começa a chamada propriamente dita, que pode ser realizada de diversas formas: preenchendo o quadro “Quantos somos?”, ou num quadro que possua as fichas de todos os alunos (retira-se as fichas dos que estão faltando e em seguida conta-se quantos alunos estão presentes, podendo ser até um momento para trabalhar com os nomes dos alunos), bonequinhos com o nome dos alunos para colocar num quadro específico (pode-se fazer como o exemplo anterior),entre outros modelos. Qualquer que seja o modelo escolhido deve-se fazer a contagem dos presentes, separar em grupos (meninos e meninas) e sua totalização novamente. Toda essa atividade de chamada interativa vai permitir a descoberta e consolidação de valores, além de ser muito agradável para a criança pelo seu caráter lúdico e participativo, valorizando a presença de cada um e permitindo, embora dentro da rotina, muitas variações.
AJUDANTE DO DIA A escolha do ajudante do dia pode ser efetuada com várias dinâmicas: um casal por dia ou apenas um ajudantes, alternadamente menino/menina, escolhido através de sorteio, ordem alfabética. A esses ajudantes, nesse dia, caberá colaborar em todas em todas as tarefas, tais como: distribuir materiais, bilhetes, organizar a sala, etc.
ATIVIDADES DO DIA As atividades apresentadas para o dia devem constar no quadro de rotina: atividade individual, em grupo, vídeo, informática, explicação e correção do dever de casa, jogos, etc. O tempo gasto em cada atividade é um elemento importante, por isso teve ser pensado desde o planejamento, para não colocar excesso de atividades.
A IMPORTÂNCIA DA RODA A roda é um dos momentos de grande interação. Implica a expectativa de algum fato relevante, pois algo de importante vai acontecer quando todos sentam numa roda. Para o professor, é uma oportunidade de observar os alunos e as relações entre eles: duplas ou trios que se sentam perto, conversam, trocam objetos, riem. Nos primeiros dias de aula, a proximidade da roda permite que os alunos se conheçam melhor, observando semelhanças e diferenças por meio de um jogo de identificação iniciado pelo professor: “Tem criança com camisa azul”, “Tem criança com bota”. Mesmo não sabendo ainda o nome dos colegas, as crianças se voltam para os indicadores, acompanhando a nomeação de cada um: “Davi vai mostrar sua mochila nova”, “Quem está de blusa verde vai pegar a caixa de botões”. Todo o grupo se envolve na adivinhação e às vezes descobre quem é o aluno. A “roda de novidade” deve fazer parte da rotina desde os primeiros dias de aula. No início, o professor traz os objetos para serem explorados, e os alunos são praticamente espectadores. Mas a roda evolui quando as crianças começam a trazer as novidades de casa – uma fruta, um brinquedo, uma revista, toquinhos de madeira, algumas fotos e até uma caixa cheia de tampinhas de refrigerante. O que for significativo para a criança pode ir para a roda, desde que o dono queira. Uma das possibilidades é criar a “caixa de novidades”. Na chegada, o aluno guarda o objeto, que depois de exibido na roda volta para a caixa ou vaio para a mochila, conforme a criança desejar. A novidade pode desencadear várias atividades, como jogos, brincadeiras e histórias, e faz a ponte entre a casa e a escola, permitindo identificações, além de incentivar o início das relações de interação e troca entre os alunos. A roda pode ser o primeiro momento de centralização das atividades do dia. Nela se tem um espaço privilegiado no qual se pode desencadear a exploração de temas e o amadurecimento das idéias. Mas para isso é de grande importância a participação dos alunos por meio de comentários e discussões. Na Educação Infantil a roda faz parte da rotina diária, podendo ocorrer mais de uma vez ao dia se necessário.
* Sugestões pesquisadas na net!!!

Meus Cartazes: Chamadinha, Calendário e Aniversário!


























sábado, 6 de dezembro de 2014

A Princesa dos Sapatos Vermelhos

A Princesa dos Sapatos Vermelhos
Um rei que tinha três filhas, todas elas muito bonitas. Dormiam juntas no mesmo quarto e com as camas umas ao lado das outras. O rei, que era muito desconfiado, fechava sempre a porta à chave, quando se iam deitar. Mas uma manhã, quando voltou a abri-la, descobriu com espanto que as solas dos sapatos da sua filha mais velha estavam gastas.
Passado algum tempo, os sapatos das outras duas princesas também começaram a aparecer completamente estragados todas as manhãs.
Ninguém conseguia explicar o que acontecia durante a noite e parecia que as princesas não se lembravam de nada. Então o rei, muito preocupado, fez saber aos seus súditos que aquele que descobrisse onde é que as suas filhas iam todas as noites casaria com uma delas. Mas, se não conseguisse descobrir o segredo em três dias, seria mandado para a prisão. No dia seguinte, um príncipe apresentou-se no palácio disposto a tentar esclarecer o mistério.
Nessa noite, o príncipe sentou-se à frente da porta do quarto das princesas; mas, pouco a pouco, as suas pálpebras iam-se fechando, até que adormeceu profundamente. De manhã, quando acordou, viu que as jovens tinham saído, porque as solas dos seus sapatos estavam outra vez gastas. Aconteceu o mesmo nas duas noites seguintes, e o rei mandou prender o príncipe. Vieram depois outros príncipes e cavaleiros, dispostos a descobrir onde é que as princesas iam todas as noites. Mas todos fracassaram, e foram encerrados nas masmorras do castelo, um a seguir ao outro.
Um pobre soldado, que saíra do exército por causa das suas feridas de guerra, dirigia-se ao palácio para tentar a sorte quando lhe apareceu uma velha que lhe deu um conselho:

- Se quiseres saber onde é que as princesas vão, não bebas o vinho que te servirem.

E, dito isto, entregou-lhe uma capa que tinha o poder de tornar invisível quem a vestia.
Quando chegou ao palácio, o soldado, tal como os que o tentaram antes, sentou-se à porta do quarto das princesas. Antes de se deitar, a filha mais velha do rei ofereceu-lhe um copo de vinho, mas o soldado, seguindo o conselho da velha, fingiu que o tinha bebido e sentou-se de vigia. Logo depois, fingiu que estava a ressonar para as princesas o ouvirem.

- Este podia ter poupado a viagem!

Espera-o o mesmo fim que o dos outros!- exclamou a pequena.
Quando as princesas já estavam prontas, a mais velha deu uma pancadinha com o pé no chão e este abriu-se. Umas atrás das outras desceram por uma escada que então ficou à vista. O soldado, que tinha visto tudo, vestiu a capa invisível e foi atrás delas.
No fim da escada esperava-as um exuberante prado, cheio de árvores com brilhantes folhas de prata.
O soldado arrancou uma e guardou-a. Pouco depois chegaram a um lago, onde três príncipes encantados esperavam as princesas em três barquinhos.
Cada princesa subiu para um barco, e sentou-se junto ao seu príncipe. O soldado que estava invisível graças à capa, subiu para o bote da filha mais velha. Remaram até à outra margem do lago, onde havia um fabuloso palácio de onde saía uma alegre melodia interpretada por uma orquestra.
Ali as princesas dançaram com os seus príncipes até os sapatos de todas elas estarem gastos. Então, os príncipes acompanharam novamente as jovens até à outra margem. Quando as princesas chegaram à escada, o soldado já se encontrava no palácio e fingia que continuava a dormir. As três irmãs, acreditando no sono profundo do soldado, despiram os seus vestidos, esconderam os seus sapatos gastos debaixo da cama e deitaram-se.
O soldado não quis contar logo ao rei o que tinha visto. Durante as duas noites seguintes o jovem seguiu as raparigas e, de todas as vezes, dançaram até estragar os sapatos. Ao quarto dia, o soldado decidiu revelar ao rei o que tinha descoberto.

- Majestade, finalmente descobri onde é que as princesas gastam as solas dos sapatos – afirmou. – Num palácio subterrâneo, dançando com três príncipes!

E como prova de que era verdade aquilo que estava a dizer, tirou a folha de prata que tinha apanhado no caminho para o lago, e mostrou-a ao rei.
O rei mandou chamar as suas filhas imediatamente, pois era difícil acreditar nas palavras do soldado.

- Minhas filhas, é verdade que durante todas estas noites estiveram a dançar num palácio subterrâneo com uns príncipes desconhecidos? – perguntou-lhes.

As princesas olharam umas para as outras, coradas de vergonha. Nenhuma se atrevia a responder ao seu pai, porque tinham medo do castigo. Por fim, após um longo silêncio, a irmã mais velha confessou ao rei toda a verdade. O monarca, ainda que ao principio se tenha zangado com elas, acabou por lhes perdoar o que tinham feito.
Depois, disse ao soldado:

- Cumpriste o que prometeste, e eu cumprirei a minha promessa. Qual das minhas filhas queres para tua esposa?

- Como já não sou muito novo – respondeu o soldado -, escolho a mais velha.

Alguns dias depois celebrou-se o casamento e o soldado transformou-se num futuro rei.
Os três príncipes continuaram à espera das princesas, noite após noite, e em vão já que estas nunca mais voltaram ao palácio subterrâneo.

Autoria desconhecida.
Quem souber a autoria favor deixar nos comentários.

Ali Babá e os Quarenta Ladrões

Ali Babá e os Quarenta Ladrões

Era uma vez um jovem chamado Ali Babá. Ele viajava pelo reino da Pérsia levando e trazendo notícias para o rei.

Numa das viagens, enquanto descansava,ouviu vozes. Subiu numa árvore e viu quarenta ladrões diante de uma enorme pedra. Um deles adiantou-se e gritou:

- Abre-te Sésamo!

A enorme pedra se moveu, mostrando a entrada de uma caverna, os ladrões entraram e a pedra fechou-se.

Quando os ladrões saíram, Ali Babá resolveu experimentar e gritou para a pedra:

- Abre-te Sésamo!

A enorme pedra se abriu e Ali Babá entrou na caverna. Viu um imenso tesouro e carregou o que pôde no seu cavalo e partiu direto em direção ao palácio para pedir a filha do sultão, por quem estava apaixonado há muito tempo, em casamento. Quando o sultão viu o dote,aceitou imediatamente.

Ali Babá ficou muito feliz e resolveu contar para todos que ia se casar. Mas para isso precisava comprar um palácio para a sua princesa. Voltou à pedra e falou:

- Abre-te Sésamo!

Um dos ladrões estava escondido e viu Ali Babá sair da caverna carregando o tesouro. O ladrão foi contar aos outros o que viu e decidiram pegá-lo. Com as jóias, Ali Babá comprou um palácio para sua amada e avisou a todos que daria uma festa no dia do seu casamento.

Os ladrões, sabendo da festa, enfiaram-se em tonéis de vinho vazios para atacar Ali Babá à meia-noite, quando estivesse dormindo. A festa foi tão alegre que o vinho acabou. Ali Babá então, foi à adega verificar se havia mais e, sem querer, escutou um susurro:

- Já deu meia-noite? - perguntou um dos ladrões.

- Já, mas esperem a festa acabar! Aí vamos pegar aquele que está usando o nosso tesouro.

Voltando à festa, Ali Babá disse:

- O vinho estragou e preciso de ajuda para levá-lo daqui.

Alguns guardas ajudaram a levar os tonéis até um despenhadeiro.

- Vamos jogá-los lá em baixo - disse Ali Babá.

Ao perceber que seriam jogados, os quarenta ladrões entregaram-se aos guardas.
Com os ladrões presos, Ali Babá ficou com o tesouro, e a princesa e ele viveram felizes para sempre com a fortuna encontrada.