"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 28 de agosto de 2016

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES

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SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
 
MÃOS FALANTES
PREPARAÇÃO: Os alunos deverão sentar à vontade na sala de aula.
EVOLUÇÃO: Um jogador sai da sala durante alguns minutos. Enquanto isso, os demais jogadores escondem um objeto em algum lugar da sala. Quando o jogador que estava ausente retornar, seus colegas dizem qual o objeto que foi escondido a procurar. Seus companheiros o ajudam da seguinte forma: Toda vez que ele se aproxima do objeto escondido todos os participantes levantam as mãos e batem palmas bem altas, fazendo um som forte; quando ele estiver longe do objeto procurado, ou dele se afastar os demais participantes abaixam as mãos e batem palmas baixinho. Se o jogador encontrar o objeto, terá o direito de escolher o seu sucessor. Se não conseguir, senta no seu lugar e outro jogador será sorteado.
CONTRIBUIÇÃO: Desenvolver a percepção auditiva; estabelecer ritmos e a socialização.
 
DESCOBRIR O OBJETO
PREPARAÇÃO: Os alunos deverão sentar-se na sala de aula, divididos em duas equipes.
EVOLUÇÃO: O
professor
coloca uma venda nos olhos do jogador de uma das equipes, e lhe entrega um objeto. Ele deverá descobrir qual é o objeto através do tato, sem vê-lo, apenas apalpando-o. Se acertar, sua equipe ganha um ponto. Em seguida, o professor coloca a venda no jogador da outra equipe, que tentará descobrir, pelo tato, qual é o outro objeto que lhe foi entregue. Acertando, sua equipe ganha um ponto.
FINAL: Vence a equipe que, no final, tiver o maior número de pontos.
CONTRIBUIÇÃO: Favorecer o trabalho em equipe explorar os órgãos dos sentidos (visão e tato), associação de quantidade.
 
PROCURAR PARCEIRO
PREPARAÇÃO: O professor seleciona várias gravuras (de revistas, livros, etc.) e cola-as em pedaços de cartolina. Recorta as gravuras coladas em cartolina, formando vários quebra-cabeças.
Marca os pedaços de cada quebra-cabeça com um sinal (pode ser um numeral, uma figura geométrica, etc.). Por exemplo: todas as peças de um quebra-cabeça estarão marcadas atrás com o numeral 1, ou  então com um triângulo (s). Todas as peças de outro quebra-cabeça serão marcadas, atrás, com o numeral 2 ou com um círculo (O). E assim por diante. Depois os alunos deverão estar sentados à vontade.
EVOLUÇÃO: O professor distribui as peças, uma para cada aluno. Os participantes verificam qual o sinal marcado atrás de sua peça, e procuram os colegas cujas peças têm o mesmo final. Então, agrupam-se pelo sinal, cada grupo num canto da sala. Quando todos tiverem encontrado seus parceiros, cada grupo começa a juntar as peças, montando o seu quebra-cabeça. Será dado um tempo para que todas as equipes formem a sua gravura, mas vencerá a que formá-la em primeiro lugar.
CONTRIBUIÇÃO: Atenção, concentração, socialização, agilidade.
 
APANHADOR DE BATATAS
PREPARAÇÃO: Os participantes sentados, sendo que cada coluna de carteiras forma uma equipe.
EVOLUÇÃO: O primeiro jogador de cada coluna recebe uma colher de sopa com uma batata.  Dado o sinal de inicio, este passa a colher com a batata para o jogador sentado na carteira de trás, este ao seguinte, e assim sucessivamente até chegar ao último elemento da equipe. Quando este recebe a  colher com a batata, corre pelo espaço existente entre as colunas e senta-se na primeira carteira, que já  deve estar vazia, pois seus colegas de equipe (sem atrapalhar a corrida do companheiro) passaram  uma carteira para trás, deixando a primeira vazia. Ao sentar-se, ele torna a passar a colher com a batata para o colega atrás, até chegar ao último elemento da fileira, que se levanta e corre para sentar-se na primeira carteira. E assim o jogo prossegue, com os demais elementos procedendo da mesma forma que seus antecessores. Vence a equipe mais rápida, isto é, a equipe cujo jogador iniciante chegar primeiro à sua carteira de origem.
CONTRIBUIÇÃO: Desenvolve a coordenação motora, agilidade, organização, atenção, respeito mútuo.
 
CESTAS DE FRUTAS
FORMAÇÃO: As crianças, em círculo, sentadas, cada uma tendo o nome de uma fruta.  No centro do círculo uma criança de pé.
DESENVOLVIMENTO: A criança do centro diz: “Vai passando um fruteiro que leva (dizer o nome das frutas)”. As crianças que têm o nome dessas frutas trocam de lugar imediatamente, a criança que estava no centro também deve ocupar um dos lugares vagos. A criança que está no centro do círculo, ao invés de dizer o nome de frutas também pode gritar: “A cesta virou”, neste caso todas as crianças trocam de lugar.
CONTRIBUIÇÃO: Agilidade, atenção.
APRENDER BRINCANDO
 
TERRA, ÁGUA E AR.
PREPARAÇÃO: os alunos deverão estar sentados à vontade na sala. Dividir a turma em duas equipes. O professor segura uma bola de papel.
EVOLUÇÃO: O professor lança a bola para um aluno, dizendo, por exemplo: - “Terra” O jogador pega a bola de papel e diz o nome de um animal que vive na terra, lançando a bola de volta para o professor. Se ele acertar, sua equipe ganha um ponto. Depois o professor arremessa a bola para um participante da outra equipe, dizendo, por exemplo: - “Ar”! O jogador pega a bola e diz o nome de um animal que voa, devolvendo a bola para o professor. Se acertar, a sua equipe recebe um ponto. O professor torna a lançar a bola para um jogador da primeira equipe, dizendo, por exemplo: -“água”! Este pega a bola e diz o nome de um animal que também nade, como a tartaruga, jacaré, etc.  Acertando, sua equipe ganha mais um ponto. E assim o jogo continua. Vence a equipe que no final  tiver o maior número de pontos.
OBSERVAÇÃO: Cada participante que receber a bola deve dizer o nome de um animal diferente dos já mencionados.
CONTRIBUIÇÃO: Coordenação motora, atenção, socialização de conteúdos.
 
BINGO DE NÚMEROS OU PALAVRAS
PREPARAÇÃO: O professor prepara uma cartela (ou uma folha de papel) para cada aluno, com 12 quadradinhos. Em cada espaço escreve um número (ou uma palavra). Depois, num saco ou caixa de papelão, coloca cartõezinhos para ser sorteado, cada um deles contendo um número ou palavras.  Os alunos deverão sentar à vontade na sala de aula.
EVOLUÇÃO: Cada participante recebe uma cartela e um conjunto de feijões. O professor pede para que cada um observe os números (ou palavras) nele escrito. Os jogadores que tiverem em sua cartela aquele número (ou palavra) marcam o espaço correspondente com um feijãozinho. E assim o jogo continua, com o professor ditando os números (ou palavras) sorteados, e os jogadores marcando os espaços correspondentes com feijões. Quem completar primeiro a sua cartela será o vencedor.
CONTRIBUIÇÃO: Socialização de conceitos, atenção, concentração, localizar-se no espaço.
 
QUAL É O TAMANHO
PREPARAÇÃO: O professor recortará figuras de animais, de eletrodomésticos e de vários outros objetos familiares e montará as figuras sobre a cartolina. EVOLUÇÃO: Alunos dispostos em semicírculos, o professor no meio, pedem que seus alunos olhem para as figuras e tentem visualizar o tamanho do objeto real. Vamos adivinhar ou estimar o tamanho real do objeto, apenas olhando a gravura, o professor segura duas (2) gravuras, como por exemplo, um aspirador de pó e outra de máquina de lavar roupa.
- Qual é a figura geométrica relacionada de cada objeto?
- Qual desses objetos vocês acham que é maior?
- Quais acham que pesa mais?
CONTRIBUIÇÃO: Socialização de conteúdos, visualização, organização.
 
PROFISSÃO
PREPARAÇÃO: Os alunos deverão sentar à vontade na sala de aula. O professor segura nas mãos uma bola de papel.
EVOLUÇÃO: O professor inicia o jogo dizendo o nome de uma profissão ou de um tipo de trabalhador, arremessando a bola de papel para um jogador qualquer. Este, ao pegar a bola, deve dizer o que faz aquele profissional; depois, diz o nome de outra profissão e torna a lançar a bola para outro  colega, e assim sucessivamente. Quem não souber dizer o que faz determinado profissional, torna arremessar a bola para o professor, que recomeça com outro colega.
CONTRIBUIÇÃO: Conhecimento de mundo, socialização de conteúdo, coordenação motora, atenção.
 
TOM DAS CORES
PREPARAÇÃO: Os participantes formam uma roda e giram em torno do professor que estará no centro.
EVOLUÇÃO: O professor do jogo conta uma história e, quando na história surgir uma cor, as crianças sairão à procura do objeto que tenha esta cor. O professor, por sua vez, corre atrás das crianças para atrapalhá-las.
OBSERVAÇÃO: Um espaço em que haja vários objetos coloridos.
As crianças devem estar sentadas em roda.
EVOLUÇÃO: O professor diz uma cor e, em seguida, o objeto que tem esta cor. As crianças devem correr, pegar o objeto e colocá-lo no lugar em que estão sentados. A seguir, o professor fala outra cor e outro objeto, e assim sucessivamente. Ao final, quem tiver mais objetos é o vencedor.
CONTRIBUIÇÃO: Agilidade, organização de espaço, trabalho coletivo, respeito mútuo, socialização de conteúdos, conhecimento de mundo.
 
LEVANTAR (O CORPO, PARTES DO CORPO OU OBJETOS)
PREPARAÇÃO: As crianças deitadas ou sentadas em posições para iniciar a brincadeira.
EVOLUÇÃO: Deitados ou sentados, a um sinal combinado, levantar o corpo do chão ou da cadeira. Elevar os braços pelos lados (como se fossem asas), levantando e abaixando-os. Elevar os  braços pelos lados até o alto da cabeça: bater palmas (repetir várias vezes). Deitados de costas com  braços e pernas estendidos elevar os braços, movimentando-os para trás, para frente, para um lado e  para o outro. Deitados de costas, com pernas e braços estendidos elevar as pernas em gancho, colocando os joelhos sobre o peito (repetir várias vezes). Deitado de costas, apoiar-se sobre as mãos e elevar o tronco sem mexer as pernas. Deitado de peito apoiar-se sobre as mãos e as pontas dos pés, tentando elevar-se.
CONTRIBUIÇÃO: As atividades de levantar o corpo, partes do corpo ou objetos trabalham a coordenação motora ampla e a orientação espacial, a discriminação auditiva.
 
EXPLORAR SONS E MOVIMENTOS ACOMPANHAR RITMOS LENTOS E RÁPIDOS
PREPARAÇÃO: As crianças em circulo, sentadas em posições.
EVOLUÇÃO: Provocar sons com o próprio corpo, soprar, estalar a língua, estalar os dedos, bater os pés no chão, bater um pé no outro, bater palmas, bater as mãos no próprio corpo ou em objetos, etc. Provocar ruídos com materiais disponíveis no momento: lápis, caneta, caderno, giz, cadeira
(batendo, esfregando, puxando, arrastando etc.) Manipular objetos que provocam ruídos batendo, sacudindo, raspando, amassando, apertando, utilizar objetos tais como: latinhas contendo pedrinhas ou grãos, reco-reco, língua-de-sogra, folha de papel etc. Fazendo movimento como saltar, andar etc, ao som de um estimulo sonoro, quando este cessar, as crianças cessam o movimento. Bater palmas ao som de uma canção, parar assim que ela termine. Dançar e parar sucessivamente, seguindo um estimulo sonoro (música e cantos). Acompanhar estruturas rítmicas simples, movimentando as mãos e os dedos: batendo palmas, estalando os dedos.  Reproduzir ritmos variados: Com o próprio corpo, com palmas, batendo os pés no chão, as mãos sobre a mesa etc. Com objetos: usando coquinhos, latinhas contendo pedrinhas ou grãos,  batendo o lápis sobre a mesa, etc.
CONTRIBUIÇÃO: Discriminação auditiva, coordenação motora e orientação temporal (noção  de ritmo).
 
ANDAR IMITANDO PESSOAS E OBJETOS
PREPARAÇÃO: As crianças ficarão em filas e o professor irá coordenar a brincadeira.
EVOLUÇÃO: Imitar um velhinho, um cego atravessando a rua, uma pessoa distraída, um bebê chorando, um robô, uma mãe carregando o filho no colo, alguém com muita pressa, um professor no quadro de giz, etc.
CONTRIBUIÇÃO: Coordenação motora, observação, memória visual.

SUGESTÕES DE DITADOS

DITADO COM IMAGENS

O professor mostra gravuras ou objetos e as crianças escrevem a palavra.
Ou então mostra a palavra e eles fazem os desenhos.

DITADO COM DICAS

O professor dá as "dicas" para o aluno descobrir a palavra.
" É amarelo, redondo e ilumina a Terra". (Sol)
" É cheiroso e usamos para tomar banho".(sabonete)
Variação: os alunos dão as dicas para os colegas.

DITADO RELÂMPAGO
Este ditado visa principalmente ao treino das dificuldades ortográficas.
Mostrar a palavra numa ficha ou escrever no quadro.
O aluno lê a palavra.
O professor esconde a palavra e o aluno escreve a palavra.
Depois, o professor mostra a palavra.

AUTO DITADO
Os alunos escrevem uma lista de palavras que quiserem.
Eles gostam muito deste tipo de ditado e ao fazê-lo aumentam sua auto-confiança, procurando melhorar cada vez mais e errar menos.

DITADO DE MEMÓRIA VISUAL
O professor mostra uma gravura com desenhos de diversos objetos, animais, tipos de alimentos, frutas, etc.
É dado um tempo para os alunos memorizarem os objetos que constam na gravura.
Depois, o professor retira a gravura e os alunos procuram escrever os nomes dos objetos.
Quem escrever mais palavras será o campeão.
Variação: em vez de mostrar desenhos ou gravuras, o professor mostrará um grupo de palavras de treinos ortográficos estudados pelos alunos.

DITADO COCHICHO
O professor mostra a palavra numa ficha ou escreve no quadro.
Ele fala a palavra bem baixo, exagerando a sua articulação.
Os alunos lêem a palavra em voz alta.
Os alunos escrevem a palavra.
Depois, conferem se escreveram a palavra certa.

DITADO DESENHADO
Ler as palavras das fichinhas e fazer os desenhos correspondentes nos quadrinhos.

DITADO RECORTADO
Colar ou copiar no lugar certo das palavras correspondentes aos desenhos.

DITADO ADEDANHA
O professor sorteia uma letra do alfabeto.
Os alunos vão escrever nomes: animal, planta, objeto, etc.

DITADO DE BINGO
O professor prepara as cartelas do bingo com as palavras.
Os alunos marcam com um X as palavras que forem sorteadas.

DITADO ENIGMÁTICO
Escrever somente a 1ª letra do desenho e descobrir as palavras.
EX: desenhos peteca, olho, rato, tartaruga, anel.
P O R T A
 
DITADO SURPRESA
Coloque alguns objetos dentro de uma caixinha bem bonita e passe durante a aula pela sala. As crianças vão tirando os objetos e escrevendo sua lista.
 
DITADO LACUNADO
O aluno recebe a cópia de um texto do qual foram retiradas algumas palavras. Sua tarefa é acompanhar a leitura do professor e completar as lacunas. A atividade permite ao professor selecionar os aspectos que pretende explorar, como palavras acentuadas, r ou rr, l ou u, s ou ss, por exemplo. Outra maneira de trabalhar com o ditado lacunado é envolver os alunos na seleção de palavras que eles considerem difíceis. Em geral essas palavras são aquelas em que há o emprego de letras rivais para uma mesma posição. Um grupo de alunos seleciona previamente as palavras que devem ser omitidas da cópia e dita o texto aos demais. Depois outro grupo realiza a tarefa.
 
DITADO EM DUPLAS
O professor seleciona um pequeno trecho que deverá ser ditado e organiza a turma em duplas heterogêneas, envolvendo os alunos com maior ou menor facilidade em ortografia. Quem tem maior dificuldade dita primeiro. Além de ditar, o aluno deve também acompanhar o que o colega está escrevendo e apontar os erros que for encontrando. Depois quem escreveu primeiro dita ao outro o mesmo texto. Isso permite que a criança com mais dificuldades possa obter melhores resultados e se encoraje para aceitar novos desafios.
 
JOGO DE DITADO
Há ainda uma outra variação interessante que permite trabalhar a articulação entre aumento da velocidade na escrita e redução de problemas ortográficos. O professor põe no quadro-negro várias cópias do texto a ser ditado. O aluno deve se dirigir ao local em que estão afixados os textos, memorizar um trecho, voltar à sua carteira e escrever a passagem. Vence quem escrever em menos tempo, com letra legível e menor número de erros.
 
DITADO COM ADIVINHAÇÕES
Você cria quadrinhas com características de determinados objetos, animais, os alunos tem que descobrir do que você está falando e escrever o nome.
Ex.: sou pequena, redonda e faça a alegria dos meninos. Sou a ______
 
DITADO MUSICAL
Coloca-se uma música para os alunos escutarem. No momento que ela pára, os alunos devem escrever a última palavra que ouviram. Uma variação: ter a letra da música com lacunas, depois de ouvir a música, escrever as palavras que faltam.
 
DITADO COMPLETANDO FRASES
A professora escreve uma frase incompleta e dá 2 ou 3 opções de palavras para que os alunos completem a frase. Essas palavras não são escritas. Ex.: A casa é__________. (pequena, amarela, bonita).
Pode aumentar o grau de dificuldade pedindo que completem a frase com duas palavras.
 
DITADO RELÂMPAGO DE FRASE
A professora escreve uma frase e pede que leiam. Em seguida, apaga a frase e pede que escrevam.
 
JOGO DE DITADO
Há ainda uma outra variação interessante que permite trabalhar a articulação entre aumento da velocidade na escrita e redução de problemas ortográficos. O professor põe no quadro-negro várias cópias do texto a ser ditado. O aluno deve se dirigir ao local em que estão afixados os textos, memorizar um trecho, voltar à sua carteira e escrever a passagem. Vence quem escrever em menos tempo, com letra legível e menor número de erros.
 
DITADO COM APOIO
Colocar um cartaz com as sílabas, acentos, r, s, n, m, l, u e vogais. Ao falar uma palavra, apontar para as sílabas da mesma. Em seguida as crianças escrevem a palavra ditada. Funciona como um “jogo da memória”.
 
DITADO SOLETRADO (Sonia Ubeda)
Dito a palavra e as crianças soletram sílaba por sílaba.
Isso tem auxiliado bastante o processo de construção de escrita de minhas crianças. Durante o ditado costumo lançar perguntas como: é com z ou s? x ou ch? porque? porque l e não u?
Mesmo os que ainda não conseguem escrever de forma convencional, conhecendo as letras do alfabeto, conseguem acertar a maioria das palavras e isso gera maior estímulo e confiança.
Temos que ver a forma de ditado que dá melhores resultados em nossa sala de aula. De repente, o que é bom para minha sala não o é para a sua. As turmas são diferentes.
O ano passado meus alunos gostavam de ditado em ordem alfabética. Cada aluno ditava uma palavra seguindo a ordem alfabética para não ter bagunça um dia seguíamos a ordem da chamada e outro dia as fileiras de carteiras.
 
 
Fonte: Grupo Professores Solidários
Na 1ª semana de março, iniciamos o trabalho de visitas às escolas  da rede municipal com o objetivo de dialogar com os coordenadores sobre o diagnóstico inicial, tabulação  de dados e o mapeamento das turmas que deverá ser enviado à Secretaria  para juntos  traçarmos um plano de intervenção pedagógica  em consonância com  as metas acordadas pela escola.

Plano de intervenção pedagógica, após diagnóstico em Rede.


Esta semana (10) após tabulações dos dados do diagnostico inicial, realizamos o 1º encontro com coordenadores para analisar os resultados dos diagnósticos e orientar as ações do plano de intervenção pedagógica nas escolas.
 E logo após os resultados da Provinha Brasil e as avaliações do bimestre, vamos adentrar nas escolas para realizar discussões sobre o plano de intervenção pedagógica com a equipe escolar, analisando e sugerindo ações de intervenções pedagógica para a melhoria do fazer pedagógica do professor  e  a aprendizagem dos alunos . 

Coordenadora Local: Ednólia Dourado Carvalho                   
Professoras Orientadoras: Gilvany Rocha Ferreira -1º ano;
Maria Margarete Cezar – 2º ano; Maria Alcione Vilela 3º ano.
                                 Jornada Pedagógica 2014
 Oficina: Ensinando, aprendendo e avaliando: direitos de aprendizagem, diagnóstico e sequencia didática.
Objetivos:
  • Refletir sobre a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, aprofundando os estudos sobre as obras pedagógicas do PNBE, do professor, jogos do CEEL e outros textos publicados;
  • Aprofundar os conhecimentos sobre o currículo nos anos iniciais do Ensino Fundamental e dos direitos  de aprendizagens  em todas as áreas do componente curricular;
  • Analisar coletivamente, as definições dos conhecimentos e habilidades a serem consolidados pelas crianças do 1º, 2º, 3º anos do Ensino Fundamental ( direitos de aprendizagem;
  • Analisar e selecionar recursos didáticos para  alfabetização, considerando diferentes objetivos didáticos: livros de literatura, livros didáticos e jogos do CELL;
  • Refletir sobre a avaliação na alfabetização, vivenciando e analisando os instrumentos de avaliação e de registros de aprendizagem na área de alfabetização;
  • Refletir sobre a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula;
  • Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando sequência didática a partir dos acervos literários;

Organização do grupo
  1. Garantir que as atividades sejam cumpridas;
  2. Incentivar a presença constante e a participação dos cursistas;
  3. Apresentar as atividades, organizar os grupos ( a vez de cada um falar).

Organização do tempo

O tempo previsto para a realização desta oficina é de 8 horas.
Dividimos atividades em 6 etapas, cada uma com duração de 60 minutos.

Leitura para deleite:
Vídeo: A síndrome da pedagoga;
Dinâmica:

Oficina 1: Dialogando e refletindo sobre as temáticas abordadas no curso
 (PNAIC)
             Tempo previsto: 60 minutos;
Material necessário: papel, canetas hidrocor, barbante, data Show;
 Etapa 1: (tempo previsto 10 minutos )
Convide os participantes a voltarem ao tempo da formação ( PNAIC) e relembrarem uma experiência interessante que tiveram com uma temática trabalhada em sala de aula. Anime-os a pensarem nas varias situação e que envolveram esse momento significativo: o que os alunos fizeram? Como eles interagiram? Que atividades foram propostas? Peçam que cada um faça um desenho que represente esta cena.
Etapa 2: ( tempo previsto 30 minutos)
Convide os participantes que observem os desenhos dos outros. Forme grupos e conversem sobre o que os desenhos revelam. De que maneira as praticar relembradas contribuíram para a aprendizagem dos alunos?
Após a reflexão, cada grupo elege um orador para socializar suas conclusões. Anote as observações dos grupos.  Monte um varal com os desenhos.
 Etapa 3- (tempo previsto 30 minutos)
Sistematização das temáticas estudadas através de slides.
Oficina 2:
Avaliação processual diagnóstica para enturmar e ensinar (tempo previsto: 60 minutos)
Material necessário:
- Texto ( uma cópia para cada grupo);
- tarjeta de papel para escrita;
- caneta;
-Vídeo.
Etapa 1 :  ( tempo previsto 30 minutos)
 Explicar para os participantes que nessa etapa, vamos refletir juntos sobre com avaliar para enturmar e ensinar. convidá-los a ler o texto e responder sobre o que  eu já sabia sobre o texto. E o que eu aprendi para o (re) significar da minha pratica .
- Cada grupo escolhe um relator para socializar .
Etapa 2: (tempo previsto 15 minutos)
Sistematização através do vídeo avaliação processual: diagnosticando para enturmar e ensinar.
Etapa 3: (tempo previsto 15 minutos)
Reflexão da pratica a partir do vídeo – Como tenho agrupado meus alunos? De que forma  trabalho os resultados da avaliação diagnóstica? Como sistematizo e estruturo intervenções em sala de aula para meu aluno avançar?
Oficina 3 : Acompanhando e avaliando os direitos de aprendizagem em sala de aula.
( tempo previsto 40 minutos )
Etapa 1 : (tempo previsto 30 )
Eixo 1
Reconhecer unidades fonológicas como sílaba, rimas terminações de palavras;
Convidar os cursistas para reunirem em grupos (cinco grupos )
Entregar um conjunto de “figurinhas” para cada um;
A professora fala a palavra. Os grupos devem encontrar uma figurinha cujo nome do desenho começa com a mesma sílaba inicial da palavra falada pela professora.

Eixo2  Analise Linguística
Conhecer e utilizar as letras do alfabeto;
Organizar a turma em grupo, apresentar a letra escrita, sugerir que o grupo encontre no texto lido, o máximo de palavras onde à  letra  é apresentada.
 Eixo 3 Leitura
Saber decodificar palavras e textos apresentar palavras escritas em cartão o aluno terá que ler e executar. Ex.: pular, cantar.
Sistematização através do  vídeo :  Alfabetização  Apropriação do Sistema Alfabético (8 minutos)
Refletir sobre o vídeo
O que o vídeo diz sobre a minha prática pedagógica? 



Material necessário:

Fichas de palavras;
Gravuras;
Revistas;
Jornais;
Textos;
Livros literários;
Data show;
DVD;
Panfleto
Leitura deleite: Terezinha e Gabriela (Ruth Rocha)
Oficina 4:
Por que trabalhar com sequência didática?
( tempo previsto: 60 minutos)
Material necessário:
- Teste (uma cópia para cada grupo);
_tarjeta de papel sulfito para escrita;
Lápis
Etapa 1: Questões em grupo ( tempo previsto 20 minutos)
Explicar para os participantes que nesta etapa vamos refletir sobre como organizar o ensino da produção de textos na perspectiva de gêneros.
Convidá-los a responder um teste.
Questões
  1. O que são sequências didáticas? 2- As sequências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa?

Etapa 2 : Socialização ( tempo previsto 20 minutos)
 Pedir que cada grupo leia sua resposta.
Oficina 5:
O passo a passo da sequencia didática.
( tempo previsto 60 minutos)
Material: modelos de sequencias didáticas, teste, lápis, papel
Etapa 1:
 Atividade de analise e elaboração (tempo previsto 20 minutos)
Iniciar explicando aos participantes que, para aprofundar o conhecimento das etapas eu compõem a sequência didática, vamos analisar, nesta oficina algumas sequências didáticas, verificando se contemplam os direitos de aprendizagem das disciplinas  os componentes curriculares.
Organizar os participantes em grupos  ( entregar a cada grupo modelos de sequência didáticas e questões para responderem)
Etapa 2:( tempo previsto 20  minutos)
Socialização dos grupos
Etapa 3: analisar alguns livros literários e elaborar uma sequência didática para ser trabalhada no primeiro bimestre. Fazer registro por escrito com fotos para enviar a equipe de orientadores do PNAIC
Oficina 6:
Avaliação da oficina
Convidar os participantes a avaliarem respondendo os questionamentos abaixo .Socializar e fixar as respostas no cartaz .
Material necessário:
Papel sulfite
Lápis
Papel metro
Encaminhar os cursistas para responderem os questionamentos:
Questão 1 – Dê sua opinião sobre as estratégias usadas no processo das oficinas.
Questão 2- Apresente sugestões para o próximo encontro

ROTINA SEMANAL   1º AO 3º ANO

SEGUNDA-FEIRA

_____________________________________________________________________________________________________
MÚSICA
ORAÇÃO, CALENDÁRIO, CONTAGEM DOS ALUNOS, CHAMADA, CORREÇÃO DA TAREFA DE CASA, REGISTRO DA ROTINA
_____________________________________________________________________________________________________
LEITURA COMPARTILHADA
   CONTO
_____________________________________________________________________________________________________
SEQUENCIA DIDÁTICA (A partir do acervo literário)

ARTE (arte visual, dança, música e teatro)
_____________________________________________________________________________________________________
MERENDA E RECREIO
_____________________________________________________________________________________________________
CANTINHO DA LEITURA LIVRE
_____________________________________________________________________________________________________
JOGO DE MATEMÁTICA
ATIVIDADE SISTEMATIZADA
_____________________________________________________________________________________________________
TAREFA DE CASA
_____________________________________________________________________________________________________

TERÇA-FEIRA

_____________________________________________________________________________________________________
MÚSICA
ORAÇÃO, CALENDÁRIO, CONTAGEM DOS ALUNOS, CHAMADA, CORREÇÃO DA TAREFA DE CASA, REGISTRO DA ROTINA
_____________________________________________________________________________________________________
LEITURA COMPARTILHADA
NOTÍCIA
_____________________________________________________________________________________________________
USO LÍVRO DIDÁTICO DE LINGUA PORTUGUESA
_____________________________________________________________________________________________________
MERENDA E RECREIO
_____________________________________________________________________________________________________
CANTINHO DA LEITURA LIVRE
_____________________________________________________________________________________________________
USO DO LÍVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA
_____________________________________________________________________________________________________
TAREFA DE CASA
_____________________________________________________________________________________________________


QUARTA-FEIRA

_____________________________________________________________________________________________________
MÚSICA
ORAÇÃO, CALENDÁRIO, CONTAGEM DOS ALUNOS, CHAMADA, CORREÇÃO DA TAREFA DE CASA, REGISTRO DA ROTINA
_____________________________________________________________________________________________________
LEITURA COMPARTILHADA
FÁBULA
_____________________________________________________________________________________________________
USO DOLÍVRO DIDÁTICO DE LINGUA PORTUGUESA
_____________________________________________________________________________________________________
MERENDA E RECREIO
_____________________________________________________________________________________________________
CANTINHO DA LEITURA LIVRE
_____________________________________________________________________________________________________
USO DO LÍVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA
_____________________________________________________________________________________________________
TAREFA DE CASA
_____________________________________________________________________________________________________



QUINTA-FEIRA

_____________________________________________________________________________________________________
MÚSICA
ORAÇÃO, CALENDÁRIO, CONTAGEM DOS ALUNOS, CHAMADA, CORREÇÃO DA TAREFA DE CASA, REGISTRO DA ROTINA
_____________________________________________________________________________________________________
SALA DE LEITURA OU UTILIZAR OUTRO ESPAÇO DE LEITURA NA ESCOLA
_____________________________________________________________________________________________________
USO DO LÍVRO DIDÁTICO DE LINGUA PORTUGUESA
_____________________________________________________________________________________________________
MERENDA E RECREIO
_____________________________________________________________________________________________________
CANTINHO DA LEITURA LIVRE
_____________________________________________________________________________________________________
USO DO LÍVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS
_____________________________________________________________________________________________________
TAREFA DE CASA
_____________________________________________________________________________________________________


SEXTA-FEIRA

_____________________________________________________________________________________________________
MÚSICA
ORAÇÃO, CALENDÁRIO, CONTAGEM DOS ALUNOS, CHAMADA, CORREÇÃO DA TAREFA DE CASA, REGISTRO DA ROTINA
_____________________________________________________________________________________________________
LEITURA COMPARTILHADA
POESIA
_____________________________________________________________________________________________________
JOGO  PARA APROPRIAÇÃO DO SEA (utilização da caixa de jogos)
  
SEQUENCIA DIDÁTICA (A partir do acervo literário
_____________________________________________________________________________________________________
MERENDA E RECREIO
_____________________________________________________________________________________________________
CANTINHO DA LEITURA LIVRE
_____________________________________________________________________________________________________
USO DO LÍVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA
_____________________________________________________________________________________________________
TAREFA DE CASA
OBS: LEVAR UM LIVRO LITERARIO OU TEXTO COM FICHA LITERÁRIA
_____________________________________________________________________________________________________




RELATO DE EXPERIÊNCIA

A sequência didática do livro Brincadeiras de Kate Petty, realizada na Escola José Carlito Carneiro Dourado, na turma do 1º ano fundamental com a professora Ana Celia Pereira Ramos de Oliveira.
A sequência didática da obra Brincadeiras tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre os brinquedos e brincadeiras que fazem parte da história das brincadeiras das crianças . Permitiu também que os alunos pesquisassem com a família brincadeiras que eles brincavam quando criança. O trabalho pedagógico contemplou varias áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática Historia, Geografia e Artes visuais.
O trabalho teve início com a apresentação do livro, titulo autor, com base no titulo, o levantamento prévio; perguntei quais as brincadeiras que eles acostumavam brincar. E como eram as brincadeiras. Ao tempo que eles falavam fui registrando na lousa: esconde – esconde, elefante colorido, bola, carrinho e outros.  Em seguida na  roda fiz a leitura do livro.
Após a leitura do livro, utilizamos o globo para identificar os países onde as crianças brincavam, foi muito interessante, os alunos ficaram curiosos em saber onde as crianças moravam.. 
Comentando sobre a história, perguntei: quais as brincadeiras que foram citadas na obra, os alunos falaram: barco, casinha de gelo, futebol carrinho cabo – de – guerra, corrida, desenhar animais com argila, balanço, foram tentando acertar em que país era realizado as brincadeiras, perguntei também se essas brincadeiras que as crianças brincavam em outros países se eles conheciam e se já tinham brincado? Muitas já conheciam e já tinha brincado. O curioso é que a brincadeira que foi apresentada pela autora, a qual as crianças do Brasil brincavam, alguns não o conhecia, e quem conhecia a brincadeira, brincava diferente
  . Continuando a conversa fomos comparar com a lista na lousa ou outras que não foram listadas, as brincadeiras que eles brincavam e as que tinham em comum com as das crianças do livro. De cara o futebol, carrinho, balanço, estilingue, ressalta o aluno, ‘só que o nosso estilingue é diferente’, carrinho. Depois fizemos analise fonológica das palavras. . Após a atividade brincamos de cabo - de – guerra. Para casa uma pesquisa com a família. Quais os brinquedos e brincadeiras que eles brincavam quando criança?
Na segunda etapa, iniciamos fazendo uma socialização da pesquisa, cada aluno trouxe a pesquisa e em circulo fizeram a apresentação do trabalho para os colegas. Quais as brincadeiras e brinquedos que sua família brincava quando criança? Foi muito bom, todos realizaram a pesquisa. Depois perguntei quais destas brincadeiras os alunos ainda brincam até hoje? Várias
Após a apresentação da pesquisa, fizemos uma leitura compartilhada de um trecho da obra Brincadeiras e a compreensão oral do texto, titulo autor, nome da brincadeira, país, nome da criança, surgiu à dúvida: porque os nomes das crianças são tão diferentes? Conversamos sobre os diferentes países e diferentes línguas. Em seguida realizamos a aquisição da escrita, ex: pintar o nome da brincadeira, circular o nome do país, pintar os espaçamentos entre as palavras, escrever e ilustrar o nome do brinquedo. Momento para brincar.
Após a apresentação da pesquisa, fizemos uma leitura compartilhada de um trecho da obra Brincadeiras e a compreensão oral do texto, titulo autor, nome da brincadeira, país, nome da criança, surgiu à dúvida: porque os nomes das crianças são tão diferentes? Conversamos sobre os diferentes países e diferentes línguas. Em seguida realizamos a aquisição da escrita, ex: pintar o nome da brincadeira, circular o nome do país, pintar os espaçamentos entre as palavras, escrever e ilustrar o nome do brinquedo. Momento para brincar.
“Apresentação do cartaz com um trecho que era a fala do menino:” fizemos      a coletiva e individual, sílaba inicial e final das palavras. Em seguida a confecção de barquinho de papel, o que o menino do texto brincava era de madeira e saco plástico, o que fizemos foi de papel e quem ensinou a dobradura para os colegas e para a professora foi a colega Gabrielle e Clarisse.
Na outra aula fizemos um jogo de palavras, para pegar uma ficha e ler para os colegas, podendo um ajudar o outro na descoberta das palavras que era os nomes de brinquedos e brincadeiras. Foi ótimo eles tentando ler, ou perguntando aos colegas, lendo juntos; eles leram a ficha e também falava como era a brincadeira, em seguida, fizemos uma atividade  de caça-palavras, com as palavras encontradas, trabalham, número de silaba e de letras de cada palavra e quantidade de vogais e de consoantes. Depois o momento para brinca.
Na aula seguinte trouxemos matérias recicláveis para a confecção de brinquedos para serem expostos. Em primeiro lugar retomamos o livro brincadeiras de Petty, fizemos a leitura compartilhando e observamos o que poderíamos confeccionar carrinhos, helicóptero, boneca de pano etc.
Depois de sabermos o que fazer começou a confecção 1º dos carrinhos com garrafa pet. Já tinha pedido também que eles trouxessem alguns carrinhos velhos para utilizarmos as rodas; expliquei que estávamos fazendo uma reciclagem, cortamos e confeccionamos, foi um sucesso todos queriam fazer e brincar, depois já trabalhamos matemática, fizemos a contagem do nº de pneus.
Ao tempo que os meninos estavam mais envolvidos  para fazer os carrinhos, algumas meninas já estavam aprendendo fazer a boneca de sabugo de milho com a secretária Égina que também foi  ajudar. As aprendizas ficaram encantadas, elas estavam curiosas como eram essa boneca. Todas quiseram aprender.
Fizeram também o helicóptero como indicava no livro estudado, alguns falaram que era um cata-vento, fizeram a experiência para ver se rodava, outros já explicavam que no helicóptero de verdade também tinha e girava para não cair.

IMAGENS DA SEQUÊNCA DIDÁTICA BRINCADEIRA DE kate Petty  CLASSES MULTISSERIADAS 1º AO 3º ANOS

ESCOLA D.PEDRO I POVOADO DE CASAL.

Práticas na Escola

SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE ANIMAIS- ESCOLA VALENTINA- PROFESSORA NADIR

A partir da obra literária  ESSA NÃO É MINHA CAUDA de Carla Baredes e Ilena Lolersztai



PROJETO ANIMAIS VINICIUS DE DE MORAES


 
  
Projeto didático: Poesia
Tema: “Animais” Vinicius de Moraes.
Disciplinas: Português, Matemática, Arte, Ciências e Literatura.
Temas Transversais: Meio Ambiente Natureza e Sociedade.
Público Alvo: Alunos do Segundo Ano do Ensino Fundamental I.
Duração: 2 meses.
Idealizadoras: Professora Queila Dourado e Professora Jane Cordeiro



PRODUTO FINAL  SARAU DE POESIA 




Introdução

O ato de ler e escrever é uma prática muito exigida no cotidiano das pessoas. Por isso, o Projeto Poesia “Animais” Vinicius de Moraes vem como proposta de atuação no presente, preparando o futuro. Pretende-se com esta proposta oferecer aos alunos dos segundos anos da Escola Zenália Dourado Lopes a oportunidade para garantir as competências básicas, inclusive a construção inicial da base alfabética, ou seja, que efetivem, sistematicamente, o processo da codificação e decodificação, imprescindível para que os mesmos se tornem leitores e escritores, habilidades necessárias ao seu processo de desenvolvimento integral.

Justificativa

A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em várias formas. Lê-se para entender e conhecer, para sonhar, viajar na imaginação, por prazer ou curiosidade; Lê-se para questionar e resolver problemas. O indivíduo que lê participa de forma efetiva na construção e reconstrução da sociedade e de si mesmo, enquanto ser humano na sua totalidade. Na sociedade moderna grande parte das atividades intelectuais e profissionais gira em torno da língua escrita. Vê-se então que o Projeto Poesia “Animais” Vinicius de Moraes vem de encontro com o anseio dos alunos em obter o domínio da habilidade de leitura proficiente.

garantindo o exercício de cidadania, o acesso aos bens culturais e a inclusão social.
Através da leitura testamos os nossos valores e experiências com as dos outros. Diante da perspectiva de que a leitura é fundamental no desenvolvimento do ser humano, e que a escola possui um papel importante no desenvolvimento do hábito da leitura, julgou-se relevante o desenvolvimento do presente projeto.
Trabalhando com poesias e outros portadores textuais os alunos constroem e reconstroem significados para as histórias e desenvolvem o prazer da leitura.

PROBLEMÁTICA:
Como garantir uma aprendizagem significativa para os alunos do segundo ano através da leitura e de atividades de escrita e reescrita?

OBJETIVO GERAL:

 

Assegurar aos alunos de seis anos o sucesso escolar, através da construção conceitual, sistematização e aplicabilidade dos conhecimentos trabalhados, utilizando intervenções pedagógicas, contidas em uma estrutura que respeite o desenvolvimento e as diferenças das crianças, através do contato com diversos gêneros literários, despertando a imaginação, a fantasia e ampliando gradativamente seus conhecimentos além de incentivar o gosto por ler e ouvir poesias.

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  • Interagir com diversos tipos de  textos de forma lúdica, dinâmica e reflexiva;
  • Refletir acerca da leitura e escrita avançando assim nas suas hipóteses sobre o sistema alfabético;
  • Conhecer algumas poesias infantis de Vinícius de Moraes;
  • Estimular a sensibilidade  e criatividade;
  • Ampliar o repertório de textos que se sabe de cor;
  • Despertar o gosto e o prazer pela leitura;

üDesenvolver a capacidade de pensamento crítico;

üDespertar nos alunos o gosto pela poesia e o texto literário;

üDesenvolver a oralidade;

  • Buscar no mundo da fantasia possíveis soluções para os problemas de mundo real;

üConhecer a biografia do autor (Vinícius de Moraes);

üIdentificar títulos de poesias;

üIncentivar a prática da leitura e o desejo de ler;

  • Produzir textos, tendo o professor como escriba;
  • Possibilitar o contato direto das crianças com poesias;
  • Ampliar a diversidade de gêneros textuais conhecidos pelas crianças;

üIncentivar as crianças a lerem mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente;

üDesencadear atividades de leitura que exigem reflexão sobre a escrita convencional;

üApreciar a leitura de poesias por outras pessoas;

üEstimular os alunos a participarem de atividades onde precisam expor seus conhecimentos;

üIncentivar a memorizar as poesias;

  • Confeccionar um varal de textos;
  • Executar trabalhos com colagens, desenhos, dobraduras e pintura;
  • Desenvolver e experimentar atividades matemáticas (com personagens);
  • Confeccionar e construir livrinho com o tema, ressaltando as produções realizadas pelos alunos ao longo do projeto;
  • Linguagem escrita - escrita espontânea.

METODOLOGIA

Este trabalho é firmado na concepção sócio – interacionista, onde professor e aluno busquem uma prática educativa autônoma, democrática, inovadora, social, contextualizada, lúdica com métodos adequados e atividades que
proporcionem aprendizagens significativas em situações do cotidiano dos alunos.  O projeto será desenvolvido através das seguintes ações:

As atividades selecionadas irão priorizar o desenvolvimento do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), valorizando os conhecimentos que os alunos já possuem sobre a leitura e a escrita. Assim o projeto visa proporcionar aos educandos a vivencia com atividades que as levem a pensar sobre as características do nosso sistema de escrita, através da leitura e produção de textos entre outras abaixo relacionadas.
  • Apreciação de poesias;
  • Confecção de cartazes e painéis;
  • Ler poesias, apropriando-se da linguagem oral;
  • Realizar trabalhos na sala de aula explorando as poesias com muito dinamismo e criatividade;
  • Assistir filmes que destacam os animais;
  • Ler poesias ajustando o falado ao escrito ou apoiando-se na ilustração;
  • Linguagem própria diferente da linguagem do cotidiano;
  • Recuperar informações implícitas;
  • Reescrever poesias, levando em conta o gênero e o seu contexto de produção, ditando-o ao professor ou escrevendo de acordo com sua hipótese de escrita;
  • Revisar a poesia apoiado na leitura em voz alta do professor;
  • Identificar, com o auxilio do professor, possíveis elementos constitutivos da organização interna de uma poesia;
  • Ouvir com atenção as poesias lidas, estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios e vivências;
  • Produto Final: Será realizada uma reescrita coletiva de poesias e será confeccionado um livro.
  • Explorar muitas poesias de Vinicius de Moraes como: A cachorrinha, O gato, A corujinha, A formiga, A galinha d’angola, A um passarinho, Leão, O pintinho.
  • Apresentar as poesias para os alunos através do livro, textos em papel metro, TV e DVD, data Show etc.
  • Produzir com as crianças livros infantis dos quais elas deverão participar da construção e ilustração;
  • Listar oralmente as poesias preferidas;
  • Reconhecer títulos de poesias trabalhadas;
  • Continuar a poesia a partir de um ponto estabelecido pela professora;
  • Ao trabalhar textos ou poesias, realizar sondagem e leitura coletiva;
  • Poesia lacunada para preenchimento;
  • Caça palavras com base na poesia trabalhada;
  • Acróstico com palavra retirada da poesia trabalhada;
  • Pintura de palavras dentro da poesia que se iniciam com a letra pré-estabelecida pela professora;
  • Enumerar frases / estrofes explicando ao aluno a diferença entre os mesmos, autor, título...
  • Trabalhar palavras referentes à poesia trabalhada em quadro observando a palavra, leitura da mesma, número de letras, letra inicial, letra final...
  • Atividades relacionadas à poesia trabalhada no dia contendo banco de dados.
  • Atividade que envolva o jogo dos 7 erros;
  • Trabalhar com apresentações de Sarau.

ESCOLA ZENÁLIA DOURADO LOPES
ALUNO (A) ______________________________________
PROFESSORA ____________________________________
SÉRIE __________________ DATA _________________

PROJETO ANIMAIS
VINICIUS DE MORAES


APRESENTAÇÃO
             O projeto animais propõe criar situações de interesse tanto individual quanto coletivo, ressaltando as artes visuais, o conhecimento de mundo, o coletivo e individual, dando ênfase na importância da linguagem oral e escrita, valorizando outras áreas do conhecimento: português, matemática, ciências, geografia e história. Música além de explorar brincadeiras e a criatividade dos alunos. Poemas retirados do livro a Arca de Noé de Vinicius de Moraes.
BIOGRAFIA DE VINICIUS DE MORAES
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POEMA DE VINICIUS DE MORAES:

1-A CACHORRINHA
2-O GATO
3-A CORUJINHA
4-A FORMIGA
5-A GALINHA D’ANGOLA
6-A UM PASSARINHO
7-LEÃO
8-O PINTINHO

VAMOS FAZER UMA DOBRADURA DO CACHORRO?












CONTE AS PEGADAS ABAIXO E DESCUBRA QUANTOS GATINHOS PASSARAM POR AQUI. LEMBRE-SE: CADA GATINHO TEM 4 PATAS!
                      
VAMOS ESCREVER UMA LISTA COM NOMES DE ANIMAIS?
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QUE COLAGEM BONITA!












ACRÓSTICO:


F _________________
O _________________
R _________________
M _________________
 I  _________________
G _________________
A _________________

AGORA ESCREVA UMA FRASE COM O NOME FORMIGA.

O PERU

GLU! GLU! GLU!
ABRAM ALAS PRO PERU!

O PERU FOI A PASSEIO
PENSANDO QUE ERA PAVÃO
TICO-TICO RIU-SE TANTO
QUE MORREU DE CONGESTÃO.

O PERU DANÇA DE RODA
NUMA RODA DE CARVÃO
QUANDO ACABA FICA TONTO
DE QUASE CAIR NO CHÃO.

O PERU SE VIU UM DIA
NAS ÁGUAS DO RIBEIRÃO
FOI-SE OLHANDO FOI DIZENDO
QUE BELEZA DE PAVÃO!

GLU! GLU! GLU!
ABRAM ALAS PRO PERU!



Leia mais: http://pnaic-lapao.webnode.com/praticas-na-escola-/

JOGOS – História/Geografia(8)

TRILHA: CONQUISTANDO OS DIREITOS

  
Organização da turma
– Grupo de 3 a 4  participantes 
 Capacidades a serem trabalhadas
– Oportunizar ao aluno o conhecimento como se deu as lutas e as conquistas dos direitos em nosso país e despertar a conscientização de que as lutas por direitos ainda continua e que ele como cidadão pode contribuir para as conquistas dos mesmos
 Material
– Tabuleiro
– Marcadores e fichas em cores: Movimento Camponês- verde; Primeiro de Maio – azul; Movimentos Sociais- amarelo; Abolição da escravidão- rosa
 Desenvolvimento
– Reúna o grupo. Coloque as fichas sobre a mesa com as perguntas voltadas para baixo, formando um monte. Para iniciar o jogo, os marcadores devem estar posicionados na largada. Cada jogador (a) lança o dado. Quem conseguir o maior número começa o jogo. O (a) próximo (a) a jogar será aquele (a) que conseguir o segundo maior número, e assim por diante. Cada jogador (a), na sua vez, lança o dado e avança com seu peão o número de casas de acordo com o resultado obtido. Ao longo do percurso existem casas de cor amarela. Se o (a) jogador (a) parar em algumas delas, deve virar uma das fichas e responder à questão. Se acertar, ele (a) fica com a ficha. Se errar, a ficha deve ser devolvida ao final do monte. Vence o jogo quem primeiro cumprir a caminhada e tiver o maior número de fichas.
Clique na imagem para fazer o download do jogo

CORRIDA DO MUNICÍPIO DE IPATINGA

 Organização da classe
– Organizar a turma em grupo de até 5 jogadores. (Caso faça opção pela presença do juiz, este fica responsável por conferir se respondeu corretamente e autoriza seguir ou retroceder).
 Capacidades a serem trabalhadas
– Apropriar-se de conhecimentos referentes à história e geografia do município de Ipatinga
– Perceber relação entre fatos do passado e sua relação com o presente
– Perceber relações de permanência e mudança no contexto histórico cultural de Ipatinga.
 Material
– 1 dado
– Um tabuleiro de trilha
– Pinos para marcar (pinos, carrinhos ou tampinhas) Cartas com perguntas
– Tabela para consulta em caso de dúvidas
Desenvolvimento
Após decidirem a ordem das jogadas que pode ser através de 0 ou 1 e par ou ímpar, inicia-se o jogo. Ao cair em casa que tenham um ponto de interrogação devem retirar uma cartinha do baralho coletivo que se encontra sobre a mesa virado para  baixo, se responder corretamente avança 2  casas se errar volta 3 casas.Se precisar recorrer à tabela de dúvidas se mantém no mesmo lugar.  Só vence o jogo aquele que ao final conseguir no dado o número certo de casas necessárias para chegar à vitória (casa final).

CURIOSIDADES SOBRE IPATINGA:

-Data oficial da emancipação de Ipatinga – 29 de abril de 1964.
2- Rio que margeia a cidade em sua porção leste – Rio Piracicaba.
3- Parque situado entre os bairros Veneza e Novo Cruzeiro, criado para esporte e lazer da população, inaugurado em 29 de abril do ano 2004. – Parque Ipanema.
4- Bairro conhecido por suas atrações culturais, entre ela o congado e a dança das fitas – Ipaneminha.
5- Bairro da zona rural famoso por seu festival da banana e apresentação cultural do Boi Balaio – Pedra Branca.
6- Bairro da zona rural onde podemos encontrar a montanha do leão sentado.- Tribuna.
7- Bairro mais populoso de Ipatinga – Canaã com 28.510 hab./censo2010.
8- Nome na língua tupi guarani do Município de Ipatinga, contestado pela recente obra Ipatinga Cidade Jardim – Pouso de Água Limpa.
9- Estrada de Ferro que cruza o Município, mudou a forma de transporte de carga do município e atraiu população e siderúrgicas para a região. – Estrada de Ferro Vitória-Minas.
10- Primeira estação Ferroviária do Município, inaugurada em 1922, no Bairro Cariru – Estação da Pedra Mole.
11- Segunda Estação Ferroviária de Ipatinga, conhecida atualmente como Estação Memória, situada na Rua Belo Horizonte, Centro– Estação Ipatinga.
12-Atual Estação Ferroviária, reformada recentemente – Estação Intendente Câmara.
13- Árvore plantada pelos príncipes Japoneses Akihito e Michico, no grupo japonês do Bairro Cariru em 1967.- Ipê
14- Prefeito intendente indicado para Ipatinga em 1964 – Délio da Costa Baeta.
15- Antes da emancipação, Ipatinga era distrito pertencente a  – Coronel Fabriciano.
16-  Governador de Minas  Gerais na época da emancipação – Magalhães Pinto 
17-  Prefeito indicado pelo Governo Militar, para o mandato de 1969 a 1971 – Almir   Roberto Tavares.
18- Número de Regionais em que foi dividida a cidade de Ipatinga – 9 regionais.
19 – Bairro mais próximo do encontro das águas dos Rios Doce e Piracicaba – Bairro Castelo
20 – Motivo principal do desbravamento e ocupação do local e áreas próximas Ipatinga – mineração do ouro e pedras preciosas.
21- Desbravadores que fizeram os primeiros contatos com os índios da região – Bandeirantes.
22 – Primeiros habitantes do local e áreas próximas Ipatinga– Índios Botocudos.
23– Localização Geográfica de Ipatinga no Estado de Minas Gerais – leste.
24- Antiga Rua do Comércio de Ipatinga –  Avenida 28 de Abril    
25—Ano da inauguração da Câmara dos Vereadores de Ipatinga, – em 1965.
25 – Primeira escola de Ipatinga, antiga fazenda pertencente a Manuel Izídio, onde funcionou o Colégio Assedipa.– A “Fazendinha”, 
26 – Primeiro Professor  em Ipatinga – Senhor José Raimundo
27 – Em 1955, a  Vila Ipatinga  tinha poucos habitantes  (300 habitantes ).qual a sua principal atividade econômica? –  Os habitantes da região viviam da extração de madeira para alimentar os fornos da Belgo-Mineira em João Monlevade.
28-   Tipo de vegetação que cobria grandes áreas em Ipatinga – Mata Atlântica.
29-  Clima predominante em Ipatinga – Tropical (Clima tropical secoCaracterizado pela ocorrência de uma estação seca durante o ano. Nesta estação, o índice médio mensal de chuvas fica abaixo de 60 mm.)
30 – Estádio de Ipatinga inaugurado em 1982, Conhecido como Ipatingão, que mudou de nome em abril de 2011 – Estádio Municipal João Lamego Neto “ Lamegão”
31- Rodovias que ligam Ipatinga às cidades próximas:
BR  381  Saída para Belo Horizonte e Valadares
BR  458  Saída para Caratinga
MG  232  Saída para Santana do Paraíso.
32- Primeiro  Prefeito eleito  em Ipatinga  – Fernando Santos Coura
DATA OFICIAL DA EMANCIPAÇÃO DE IPATINGA
BAIRRO CONHECIDO POR SUAS ATRAÇÕES CULTURAIS, ENTRE ELAS O CONGADO E A DANÇA
DAS FITAS
BAIRRO MAIS POPULOSO DE IPATINGA
NOME NA LÍNGUA TUPI GUARANI DO MUNICÍPIO DE IPATINGA, CONTESTADO PELA RECENTE OBRA IPATINGA CIDADE JARDIM
RIO QUE MARGEIA A CIDADEEM SUA PORÇÃO LESTE
BAIRRO DA ZONA RURAL FAMOSO POR SEU FESTIVAL DA BANANA E APRESENTAÇÃO CULTURAL DO BOI BALAIO
ESTRADA DE FERRO QUE CRUZA O MUNICÍPIO, MUDOU A FORMA DE TRANSPORTE DE CARGA DO MUNICÍPIO E ATRAIU POPULAÇÃO E SIDERÚRGICAS PARA A REGIÃO.
PRIMEIRA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO MUNICÍPIO, INAUGURADA EM 1922, NO BAIRRO CARIRU
PARQUE SITUADO ENTRE OS BAIRROS VENEZA E NOVO CRUZEIRO, CRIADO PARA ESPORTE E LAZER DA POPULAÇÃO, INAUGURADO EM  29 DE ABRIL DO ANO 2004.
BAIRRO DA ZONA RURAL  ONDE PODEMOS ENCONTRAR A MONTANHA DO LEÃO SENTADO
SEGUNDA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE IPATINGA, CONHECIDA ATUALMENTE COMO ESTAÇÃO MEMÓRIA, SITUADA NA RUA BELO HORIZONTE, CENTRO
ATUAL ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, REFORMADA RECENTEMENTE.
ÁRVORE PLANTADA PELOS PRÍNCIPES JAPONESES AKIHITO E MICHICO, NO GRUPO JAPONÊS DO BAIRRO CARIRU EM 1967
PREFEITO INTENDENTE INDICADO
PARA IPATINGA EM 1964
ANTES DA EMANCIPAÇÃO, IPATINGA ERA DISTRITO PERTENCENTE A …
PREFEITO INDICADO PELO GOVERNO MILITAR, PARA O MANDATO DE1969 A1971
NÚMERO DE REGIONAISEM QUE FOI DIVIDIDAA CIDADE.
BAIRRO MAIS PRÓXIMO DO ENCONTRO DAS ÁGUAS DOS RIOS DOCE E PIRACICABA
MOTIVO PRINCIPAL DO DESBRAVAMENTO E OCUPAÇÃO DO LOCAL E ÁREAS PRÓXIMAS IPATINGA.
DESBRAVADORES QUE FIZERAM OS PRIMEIROS CONTATOS COM OS ÍNDIOS DA REGIÃO
PRIMEIROS HABITANTES DO LOCAL E ÁREAS PRÓXIMAS IPATINGA
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DE IPATINGA NO  INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ANTIGA RUA DO COMÉRCIO DE IPATINGA
ANO DA INAUGURAÇÃO DA CÂMARA DOS VEREADORES DE IPATINGA
PRIMEIRA ESCOLA  DE IPATINGA ANTIGA FAZENDA PERTENCENTE A MANUEL IZÍDIO, ONDE FUNCIONOU O COLÉGIO ASSEDIPA.
PRIMEIRO PROFESSOR EM IPATINGA.
EM1955, A  VILA IPATINGA  TINHA POUCOS HABITANTES  (300 HABITANTES ).QUAL A SUA PRINCIPAL  ATIVIDADE ECONÔMICA?
TIPO DE VEGETAÇÃO QUE COBRIA GRANDES  ÁREAS EM IPATINGA
CLIMA PREDOMINANTE EM IPATINGA.
ESTÁDIO DE IPATINGA INAUGURADO EM 1982, CONHECIDO COMO IPATINGÃO E A PARTIR DE 2011 COMO LAMEGÃO
RODOVIAS QUE LIGAM IPATINGA ÀS CIDADES PRÓXIMAS.
PRIMEIRO  PREFEITO ELEITO  EM IPATINGA

 TREM DA HISTÓRIA DE IPATINGA

 Clique na imagem para fazer o download do Trem da história de Ipatinga.

DESCOBRINDO O UNIVERSO INDÍGENA

 
 Organização da classe
– Formar grupos de dois participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
– Permitir ao educando conhecer o universo indígena
– Estimular o respeito à cultura indígena
 Material
– Cola, tesoura, papel cartão
– Gravuras e ou palavras chaves sobre o tema “o povo indígena”
 Desenvolvimento
Na sala, forme grupos de duas crianças. Distribua as cartinhas de forma exata para os competidores. O aluno escolhido para iniciar a brincadeira, lança a primeira cartinha e seu parceiro de jogo continua. Caso não tenha a cartinha que faça o par passa a vez para o amiguinho. Ganha a partida quem ficar primeiro sem as cartinhas.
Fonte: Revista Projetos Escolares – Ano 4, nº 4
Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar.

É DIREITO OU É DEVER

Organização da classe
– Formar duplas
Capacidades a serem trabalhadas
– Estabelecer a diferença entre direito e dever
– Despertar a importância de cumprir seus deveres
– Fazer com que seus direitos sejam garantidos
Material
– Tabuleiro montado pelo professor com gravuras alusivas ao tema
– Dado e marcadores
Desenvolvimento
– Define o jogador iniciante (sorteio, par ou ímpar, etc.)
– Lançar o dado respeitando cada um a sua vez. Avançar, retroceder ou permanecer no lugar de acordo com a cor da casinha
 VERMELO: volta uma casa
AMARELO: permanece na mesma casa
VERDE: lê o dever ou o direito e avança uma casa
– Será vencedor o jogador que ultrapassar a linha de chegada primeiro.
Sugestões para o percurso da trilha
1- Ser respeitado qualquer que seja seu idioma, costumes ou religião
2- Ter um nome e uma nacionalidade
3- Ajudar na limpeza e organização do seu lar
4- A igualdade sem distinção de raça, cor, língua, riqueza, religião ou nacionalidade
5- Ter alimentação, moradia, assistência médica
6- Ser protegido contra o abandono, crueldade e a exploração no trabalho
7- Cooperar ajudando nas tarefas do lar
8- Preservar a natureza e cuidar do ambiente onde vive
9- Ter amor e compreensão por parte dos pais e da família
10- Participar da vida artística, desportiva e cultural
11- A igualdade de oportunidades
12- Divertir – se, brincar e reunir – se com seus amigos
13- Estudar antes de trabalhar
14- Expressar – se livremente.
Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica / Adaptação da revistas Projetos Escolares

ACERTANDO O ALVO

 
Organização da classe
– Dividir a turma em dois grupos.  Tema: trânsito e meios de transporte
Capacidades a serem trabalhadas
– Identificar os variados tipos de meios de transporte
– Classificar os meios de transporte em: aéreo, aquático e terrestre
– Ter atitudes adequadas no trânsito independente do papel que ele assume em cada situação
– Compreender a história evolutiva dos meios de transporte
Material
– Quatro caixinhas com perguntas nas mesmas cores do prato
– Pratinho de papelão pintado com cores diferentes (cada cor indica uma quantidade de pontos)
– Dado
Desenvolvimento
– Define a equipe iniciante
– O jogador desta equipe lança o dado no prato e responderá uma pergunta da caixinha da mesma cor onde caiu o dado
– Acertando a pergunta adquire pontuação para a sua equipe, de acordo com a tabela abaixo:
Amarelo: 10
Azul: 30
Vermelho: 70
Preto: 100
– Estipula anteriormente o número de rodadas
– Vence a equipe que obtiver maior número de pontos
Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica
Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar.
 

 TRILHA: A VIAGEM DE CABRAL

 Organização da turma
– Formar duplas
 Capacidades a serem trabalhadas
 – Fixar a aprendizagem vivenciando de uma maneira prazerosa  a história  sobre   a  viagem de  Cabral   para  o   caminho  das  Índias  e  sua  chegada  ao  Brasil .
 Material
– Tabuleiro com a trilha, 1  dado   e   os   marcadores
– Uma caixa de sapato, pintada e colada uma alça para transformá-la em maleta
– Vários objetos utilizados em nossa higiene pessoal
– Cartas com atitudes ou ações relacionadas ao objeto
Desenvolvimento
 Escolhe quem irá iniciar o jogo lançando o dado. Começa quem tirar o número maior. Joga o dado e segue as orientações escritas no tabuleiro. Vence o jogo quem fizer a viagem toda de ida e volta e chegar primeiro a Portugal.

 TRILHA: FOLCLORE, EXPRESSÃO CULTURAL

 
 Organização da turma
– Organize os alunos em grupos de 2 a 4 participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
– Permitir que o aluno perceba as diversidades culturais que existem de um lugar  para  o  outro .
Material
– Tabuleiro com a trilha
– 1 dado e os marcadores para cada participante
Desenvolvimento
Joga o dado, quem tirar o número maior começa o jogo. Dá inicio fazendo o lançamento do dado para saber quantas casas deve avançar. .Ao chegar a uma  casa , deve  ler  em  voz  alta  a  explicação  que está ali e avançar mais ou voltar,  conforme  o   que   estiver  escrito. Ganha quem atingir o ponto de chegada primeiro.
FONTE: Revista NOSSO AMIGUINHO

 TRILHA: SINAL VERDE


Organização da turma
– Organize os alunos em grupo de 2 participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
– Demonstrar aos alunos de uma forma prazerosa algumas regrinhas básicas de como se devem comportar quando se usa um transporte coletivo (ônibus) para se ter segurança, principalmente se a criança não estiver em companhia de adulto.  
 Material
– Tabuleiro com as regrinhas e ilustrações alusivas ao tema
– 2 botões de cores diferentes e um dado comum
Desenvolvimento
Os jogadores definem quem irá iniciar o jogo através do lançamento do dado. Lança o dado e segue as instruções da casa onde cair lendo em voz alta o que diz cada informação.  Quem chegar primeiro é o vencedor.
 FONTE: O GLOBO, PROJETOS DE MARKETING – RIO  DE  JANEIRO

ÁLBUM DE FIGURINHAS

 Organização da classe
– As figurinhas são distribuídas de acordo com critérios como:
  • Leitura dos livrinhos de literatura
  • Resolução do para casa
  • Participação das aulas
  • Acertos no ditado
  • Etc.
Capacidades a serem trabalhadas
– Incentivar a leitura
– Desenvolver a leitura e compreensão de textos
– Promover interação e cooperação entre os alunos
– Valorizar os jogos e brincadeiras de ontem relacionando-os aos atuais
– Perceber a importância das brincadeiras para o desenvolvimento social
Material
– Confecção de um álbum pelo professor com informações e curiosidades sobre o tema (folha chamex)
– Figurinhas alusivas ao tema (xerox /imprimidas ), envelope
– Cola
Desenvolvimento
– Cada aluno recebe um álbum
– Cada vez que o aluno atingir a meta (que deverá ser estipulada anteriormente pelo professor e combinado com a turma) ganhará um envelope com figurinhas 
Ex.: Ler o livro de história e responder uma pergunta, se acertar ganha um envelope de figurinhas
– A figurinha deverá ser colada no lugar apropriado, como resposta à curiosidade citada no álbum
– Será vitorioso aquele que preencher o álbum todo primeiro
Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica
 Clique no link para fazer o donwload do álbum.

Dados
“Chapeuzinho Amarelo”;
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Conhecer a narrativa de Chico Buarque inspirada na releitura do clássico “Chapeuzinho Vermelho”;
• reproduzir uma narrativa cronológica somente com imagens;
• levantar hipóteses, confirmando-as ou refutando-as;
• comparar dois enredos diferentes;
• discutir sobre medos e anseios.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os alunos deverão ter conhecimento da história “Chapeuzinho Vermelho”.
Estratégias e recursos da aula
• Discussões orais com alunos organizados em círculo;
• projeção de imagens da história “Chapeuzinho Vermelho”;
• e-book da história “Chapeuzinho Amarelo”;
• folhas para desenho;
• produção textual.
Aula 1
Atividade 1

Em uma roda, a professora mostrará as imagens da história de “Chapeuzinho Vermelho” e pedirá aos alunos para ajudá-la a contar a história, tendo como base os desenhos.
O professor poderá xerocar as ilustrações de forma ampliada e afixá-las no quadro.



Disponível em:

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbI7V21mDereioJ2l-cKxRAEv_2og07qPQ-7r2WRy4ijOm4RqpBl9Sheaem0lu9BZLMElCjJwCqDRqHNzxbYijJ2FH55rGvnv1YYY02XuDVPx9mlvR9Vkm1cRQhQvKhIUQMzZNCsMh1QDZ/s400/Slide1.JPG&imgrefurl=http://feitopelavivi.blogspot.com/&usg=__WvJno3AKAxadN-I2bCCYydEd9no=&h=300&w=400&sz=40&hl=pt-BR&start=8&sig2=7L7NCfBxk39Ly9NCCCQvQw&tbnid=WLYnXTL6j-TD9M:&tbnh=93&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dslides%2Bchapeuzinho%2Bamarelo%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR&ei=cVzaSv31Gsy0tgeo98HXBw

Atividade 2
Depois de relembrada a história, o professor deverá conversar com os alunos. Para tanto, poderá ter como base as seguintes questões:

1. Vocês já imaginaram uma “Chapeuzinho” diferente?
2. Como ela seria? Vermelha?
3. Onde ela moraria?
4. Seria uma boa menina?
5. Teria uma vovó?
6. Morreria de medo do lobo?

Importante: estes questionamentos servem para o professor aguçar a criatividade dos alunos quanto à nova história que apresentará. Por isso, é importante deixar os alunos à vontade para usarem a criatividade.
Atividade 3
Neste momento, o professor falará aos alunos que conhece uma história um pouco diferente da história da “Chapeuzinho Vermelho”. É uma história que tem uma “Chapeuzinho”, no entanto, ela não é “Vermelha”; é “Amarela”. Logo, indagará:
• “Será por que a história que eu vou contar a vocês tem uma “Chapeuzinho Amarelo”?

Disponível em:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7fZEv5zby6M9zYjxNRcmPqLMHRc3z_qzAl0adpX7YSYiCjg5MxtJ-eXBCcqnaNO3baXnpVr1vMpJHmC4QwfMefYMeLtDWAxc9E-2rIxjLQwP_jHN-IFCByY3uXNwurCAOPRd4F9DRcp5p/s400/chapeu_a.jpg Acesso em 16/10/09
Importante: os alunos, por meio da indagação, levantarão hipóteses que depois poderão ser confirmadas ou refutadas, como, por exemplo, o fato de a Chapeuzinho ser amarela porque morre de medo. Confirmando-as ou não, é importante que o professor ressalte a capacidade imaginativa discente para pensar nas hipóteses, especialmente na hipótese acertada, se for o caso.
Depois das hipóteses, os alunos, ainda em círculo, verão um “e-book” da história “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque, projetado em um data-show. O professor poderá deixar os alunos lerem silenciosamente primeiro, para, em seguida, ler a história em voz alta. O e-book é de autoria de Kate Weiss.
E-book disponível em:
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=1 02457 
Acesso em 16/10/09
Importante: a vantagem do e-book é que ele pode ser salvo em qualquer armazenador digital e em seguida disponibilizado sem a conexão com a internet.

Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque
“Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO.
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
E um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pÊlo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,
Que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
Com o primo da viz inha, com a filha do jornaleiro,
Com a sobrinha da madrinha
E o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o dia bo é bodiá.
( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo: o Gãodra, a Jacoru, o Barão-tu, o Pão Bichô pa…
E todos os tronsmons.)

Disponível em: http://blog.mafaldacrescida.com.br/?p=30 Acesso em 16/10/09
Atividade 4
Conhecida a história da “nova Chapeuzinho”, o professor pedirá aos alunos que ilustrem as partes da narrativa assim como ele mostrou no início da aula, com a história da “Chapeuzinho Vermelho”.
Importante: o professor pode determinar junto com os alunos quantas e quais as partes seriam interessantes ilustrar. Depois, daria uma folha A4 para cada parte. Assim, se definirem 5 cenas, teriam os alunos 5 folhas ilustradas que, posteriormente, poderiam ser transformadas em um pequeno livro e disponibilizado na biblioteca da escola para outras turmas.
Aula 2
Atividade 1

Nessa aula, a professora levantará diferenças e semelhanças entre as duas histórias: “Chapeuzinho Vermelho” e “Chapeuzinho Amarelo”. Para tanto, deverá propor a elaboração de proposições e dividir a turma em dois grupos para responder as assertivas em verdadeiras ou falsas. Exemplo:
• Sobre a história da “Chapeuzinho Vermelho”:
( ) O lobo come a vovó da Chapeuzinho.
( ) A Chapeuzinho sonhava com o lobo?
( ) Chapeuzinho vai levar picolés à vovó?
( ) Chapeuzinho encontrou com o lobo a caminho da casa da vovó.
( ) O lobo é muito sabido.
( ) O lobo se disfarçou de vovó da Chapeuzinho.
( ) A vovó foi resgatada pelo Corpo de Bombeiro.
( ) Chapeuzinho era uma menina muito sabida e não tinha medo do lobo.
( ) O lobo insiste com Chapeuzinho que é um lobo para ela ficar com medo dele.
( ) A Chapeuzinho é uma menina muito custosa.

• Sobre a história da “Chapeuzinho Amarelo”:
( ) O maior medo da Chapeuzinho era o lobo.
( ) A Chapeuzinho foi levar doces para sua vovó.
( ) O lobo morava num buraco da França.
( ) Não se sabe como Chapeuzinho encontrou com o lobo.
( ) A boca do lobo era muito grande.
( ) Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, foi perdendo o medo.
( ) O lobo gostou de saber que Chapeuzinho não tinha medo dele.
( ) O lobo da Chapeuzinho acabou se transformando num bolo.
( ) Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo depois que encontrou com uma lebre.
( ) A vovó de Chapeuzinho foi engolida pelo lobo.
Atividade 2
Terminado o jogo, o professor pedirá aos alunos para escreverem uma história. Para tanto deverão se colocar no lugar da Chapeuzinho Amarelo e relatar os medos que teriam. Esta história pode ser escrita em prosa ou em forma de poema e deverá passar por reescritas até ser postada no mural da escola.

Importante: o professor incentivará os alunos a relatarem seus medos e anseios. Assim, poderá contribuir para uma produção detalhada e cheia de sentimentos.
Recursos Complementares
O professor poderá sugerir ainda aos alunos assistirem ao desenho animado do Pernalongas que propõe uma nova releitura da história do “Chapeuzinho Vermelho”. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=ppjIPBsg4EA Acesso em 16/10/09

Essa atividade é interessante, porque o professor poderá explicar aos alunos que muitas outras releituras podem ser feitas a partir de uma história. Poderá confirmar essa afirmação por meio da narrativa que os próprios alunos criarão acerca da Chapeuzinho Amarelo. Logo, esta atividade propicia o início do trabalho com o intertexto.
Avaliação
Os alunos serão avaliados conforme sua contribuição no momento em que o professor requisita: a contagem da história do “Chapeuzinho Vermelho”; o levantamento de hipóteses sobre a “Chapeuzinho Amarelo”; a ilustração da história de Chico Buarque e o momento do jogo sobre as duas histórias. Na avaliação serão então privilegiados: o raciocínio cronológico para contar a história bem como a presença dos elementos que compõem a narrativa (narrador, espaço, tempo, personagens, lugar); a capacidade criativa para elaborar hipóteses; o empenho na composição dos desenhos e a habilidade para comparar os dois enredos.
Opinião de quem