INCLUSÃO: BLOG EDUCATIVO
BLOG EDUCATIVO
Soares (2002) coloca que a sociedade atual vivencia um momento de novas modalidades de práticas de leitura e escrita com as recentes tecnologias digitais. Assim, é necessário discutir a necessidade da incorporação das novas tecnologias em sala de aula, e de trabalhar-se as habilidades de leitura e de produção numa cultura da tela.
Segundo Marcuschi (2004): [...] os blogs funcionam como um diário pessoal na ordem cronológica com anotações diárias ou em tempos regulares que permanecem acessíveis a qualquer um na rede. Muitas vezes, são verdadeiros diários sobre a pessoa, sua família ou seus gostos e seus gatos e cães, atividades, sentimentos, crenças e tudo o que for conversável.
Desta forma, o blog educativo é uma poderosa ferramenta comunicacional, pois permite a leitura e a escrita, nas suas mais variadas formas, ao mesmo tempo em que leva os envolvidos a aprenderem a ler e escrever na cultura digital.
Neste ponto vem o conceito de edublogs, ou blogs educacionais que, de acordo com Gomes e Silva (2006), são usados para criarem atividades escolares de caráter curricular que focam conteúdos programáticos, de um determinado nível de escolaridade ou determinada disciplina, e de caráter extracurricular explorando o contexto escolar como um recurso educativo adicional.
A sua utilização, junto a alunos que apresentam deficiências físicas, sensoriais e/ou cognitivas, permite a estes participarem de práticas letradas mediadas pelo computador e outros dispositivos que estão presentes nesta sociedade da informação.
Em termos de inclusão, o blog educativo constitui-se em uma ferramenta que torna possível inserir os alunos de forma ativa, durante todo o processo de aprendizagem, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades importantes para a sua vida pessoal e escolar tais como a criatividade, habilidade de pesquisa, possibilidade de socialização e de trabalho cooperativo e habilidades matemáticas e de linguagem.
INCLUSÃO: A EDUCAÇÃO NO MUNDO TECNOLÓGICO
A EDUCAÇÃO NO MUNDO TECNOLÓGICO
O mundo atual exige mudanças nos paradigmas educacionais tornando-se, imprescindível, reformas educacionais que ajustem a formação de nossos alunos às novas exigências da sociedade globalizada na qual estamos inseridos.
O processo de globalização pelo qual estamos passando trouxe transformações de ordem política e econômica e, certamente, este não é uma tendência passageira, e sim, um processo irreversível onde estamos rompendo barreiras que acabam se tornando uma possibilidade de crescimento para todos.
Dentro deste processo, estamos vivenciando uma evolução tecnológica crescente a qual encurtou as distâncias, facilitou o acesso a informação e, como resultado disto, está exigindo da escola mudanças de ordem pessoal, profissional, educacional, social e cultural.
Para acompanhar estas mudanças e esta evolução temos que começar a rever as nossas posturas pessoais e profissionais, estratégias de ensino que usamos, as atitudes que tomamos frente a diversidade, nossos valores e, acima de tudo, as nossas ações.
A era dos especialistas está chegando ao fim. A sociedade atual quer indivíduos que saibam pensar, criar, solucionar conflitos e resolver problemas usando suas habilidades e competências para realmente fazerem a diferença.
Atualmente, os nossos alunos necessitam aprender a ser, a conviver, a fazer e a aprender.
Aprender a ser significa agir com autonomia, solidariedade e responsabilidade.
Saber conviver no sentido de ter a capacidade de comunicar-se, de interagir, de decidir em grupo, cuidar de si, dos outros e do lugar onde vive além de valorizar o saber social.
Saber fazer no sentido de praticar os conhecimentos adquiridos para entrar no mundo de trabalho moderno e competitivo.
E, principalmente, aprender a aprender como forma de adquirir as habilidades de leitura, escrita, expressão oral, cálculos e resolução de problemas nas suas mais diferentes formas de aquisição e expressão.
O desafio da educação atual não é acumular conhecimentos, e sim, saber aproveitar estes conhecimentos e enriquecê-los em um mundo que está em permanente mudança.
Ao longo da história a escola tem sido vista como um local de transmissão de conhecimentos adquiridos e repassados, de geração para geração, com base em currículos pré-estabelecidos, rígidos e inflexíveis.
Esta visão fez com que a escola entrasse em uma rotina nada atraente onde vícios acabaram crescendo e os direitos de todos deram lugar aos privilégios de alguns. Por outro lado, a rigidez imposta por esta visão tradicional, não dá lugar ao criar, recriar, e apreciar.
Desta forma, em muitas situações, a educação não tem sido vista como uma construção e reconstrução permanente do processo de ensino e aprendizagem. Para mudar esta situação os professores necessitam ter um novo olhar em relação à escola, ao ensino e ao aluno além de ter energia, perseverança, estar aberto para correr riscos, mudar, inovar, acreditar, experimentar, refletir, intervir e mediar.
INCLUSÃO: SOFTWARE EDUCATIVO
SOFTWARE EDUCATIVO
Fontes (2006) define o software educativo como todo o programa que utilize uma metodologia que o contextualize no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, utilizado com fins educacionais para apoiar a aprendizagem.
Mas o autor salienta que é necessária uma análise criteriosa destes recursos pois, muitos softwares, são chamados de educacionais como uma estratégia de marketing.
Na sua definição, o software de caráter educativo é uma ferramenta que apresenta um mundo repleto de estímulos visuais, auditivos, imagens animadas, jogos e filmes. Com isto, as atividades tornam-se mais dinâmicas, realistas e significativas.
Quando utiliza-se o termo software educativo, o autor coloca que este refere-se a todo o aplicativo que tem o objetivo de facilitar a aprendizagem de um conteúdo ou tema. Bem utilizado, sua proposta pode ser direcionada para o favorecimento de uma aprendizagem individual ou coletiva dependendo do contexto e de sua condução.
Contudo, sua utilização deve ter um caráter pedagógico e não ocupacional, pois ele não se constituiu em uma forma entretenimento, mas sim, em uma fonte de apoio ao processo de ensino e aprendizagem.
Para que isto ocorra, o professor tem que ter uma formação que lhe permita analisar se as informações prestadas pelo software são claras, precisas e adequadas ao nível de desenvolvimento do aluno, saber identificar qual a natureza do feedback deste recurso, certificar-se se este permite modificações para atender as necessidades e potencialidades do aluno no que refere-se aos níveis de dificuldade, personalização do uso do mouse e número de exercícios adequados, se este necessita da intervenção do professor ou permite a independência total do aluno, se pode ser utilizado em diversos ambientes e situações e, principalmente, saber analisar se este proporciona várias formas de aprendizagem incluindo estímulos visuais, auditivas, numéricos e verbais de boa qualidade.
De acordo com Valente (1999) são exemplos de softwares educativos os de caráter:
Mas o autor salienta que é necessária uma análise criteriosa destes recursos pois, muitos softwares, são chamados de educacionais como uma estratégia de marketing.
Na sua definição, o software de caráter educativo é uma ferramenta que apresenta um mundo repleto de estímulos visuais, auditivos, imagens animadas, jogos e filmes. Com isto, as atividades tornam-se mais dinâmicas, realistas e significativas.
Quando utiliza-se o termo software educativo, o autor coloca que este refere-se a todo o aplicativo que tem o objetivo de facilitar a aprendizagem de um conteúdo ou tema. Bem utilizado, sua proposta pode ser direcionada para o favorecimento de uma aprendizagem individual ou coletiva dependendo do contexto e de sua condução.
Contudo, sua utilização deve ter um caráter pedagógico e não ocupacional, pois ele não se constituiu em uma forma entretenimento, mas sim, em uma fonte de apoio ao processo de ensino e aprendizagem.
Para que isto ocorra, o professor tem que ter uma formação que lhe permita analisar se as informações prestadas pelo software são claras, precisas e adequadas ao nível de desenvolvimento do aluno, saber identificar qual a natureza do feedback deste recurso, certificar-se se este permite modificações para atender as necessidades e potencialidades do aluno no que refere-se aos níveis de dificuldade, personalização do uso do mouse e número de exercícios adequados, se este necessita da intervenção do professor ou permite a independência total do aluno, se pode ser utilizado em diversos ambientes e situações e, principalmente, saber analisar se este proporciona várias formas de aprendizagem incluindo estímulos visuais, auditivas, numéricos e verbais de boa qualidade.
De acordo com Valente (1999) são exemplos de softwares educativos os de caráter:
- • INSTRUTIVOS: os quais preocupam-se com a simples transmissão de conhecimentos onde o centro da atenção está no programa e, o aluno, é visto como um mero receptor de mensagens pois, a sequência de operações, é previamente definida do mais fácil para o mais complexo;
- • REVELADORES: o qual preocupa-se em criar um ambiente de exploração e descoberta utilizando, frequentemente, simulações em ambientes reais onde os alunos avançam na aprendizagem enquanto introduzem dados e descobrem as relações de causa e efeito;
- • TUTORIAIS: preocupa-se em transmitir informações, pedagogicamente organizadas, como se fosse um livro animado ou um professor eletrônico assumindo um papel de uma instrução programada;
- • EXERCÍCIO E PRÁTICA: apresenta exercícios e lições a serem resolvidas pelos alunos, em formato de um livro eletrônico, com o objetivo de realizar atividades que são avaliadas pelo próprio computador. O aluno realiza exercícios e memoriza as informações sem compreender o que está fazendo sendo, em outras palavras, uma versão eletrônica dos exercícios de sala de aula;
- • APLICATIVOS: que são voltados para operações específicas como processadores de texto, planilhas eletrônicas e gerenciadores de banco de dados;
- • SIMULAÇÃO E MODELAGEM: permite que o computador reproduza fenômenos visuais e auditivos, com qualidade e realismo, fazendo com que este apoie a aprendizagem a partir do momento que permite o estudo dos processos, procedimentos e fenômenos que dificilmente poderiam ser ensinados, em outras circunstâncias, pelo uso de métodos de ensino tradicionais.
A diferença entre os softwares de simulação e modelagem está em quem escolhe o fenômeno e em quem desenvolve o modelo. Enquanto na simulação o fenômeno é oferecido ao aluno, na modelagem o aluno escolhe, desenvolve e implementa o fenômeno no computador.
- • JOGOS: possuem a finalidade de desafiar e motivar o aluno mas, o interesse principal, é ganhar o jogo e não refletir sobre os processos e estratégias envolvidos nele.
INCLUSÃO: WEBQUEST: UMA FORMA DVERTIDA DE APRENDER
WEBQUEST: UMA FORMA DIVERTIDA DE APRENDER
De acordo com Abar e Barbosa (2008), a Webquest é uma atividade didática estruturada de forma que os alunos envolvam-se no desenvolvimento de uma tarefa de investigação usando, principalmente, os recursos da internet.
Sendo assim, as autoras colocam que a tecnologia Webquest é sustentada por teorias psicopedagógicas, podendo ser caracterizada como uma técnica de aprendizagem construtivista que pode ser utilizada em um ambiente construcionista, pois o aluno constrói o seu próprio conhecimento a partir do momento em que manipula o computador utilizando o ambiente virtual de aprendizagem.
Segundo as autoras, a Webquest é uma ferramenta pedagógica que leva a uma aprendizagem cooperativa, colaborativa, significativa e criativa ao mesmo tempo em que desenvolve nos alunos, habilidades cognitivas e competências necessárias para um bom uso das ferramentas presentes na WEB.
Para Vygotsky (1997), a aprendizagem deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental que tomam corpo quando o sujeito interage com os objetos e sujeitos em cooperação e, uma vez internalizados, estes processos se transformam em desenvolvimento.
Desta forma, por sua estrutura lógica, sequencial e organizada, a qual permite uma pesquisa orientada com a inclusão da tecnologia, a Webquest utiliza a abordagem sócio interacionista, pois permite que os alunos construam seus conhecimentos à medida que vão cumprindo tarefas, trabalhando as informações, compreendendo e armazenando estas em um trabalho cooperativo.
Este conceito surgiu em 1995, com Bernie Dodge, com o objetivo de usar a internet de forma criativa e investigativa.
Os diferentes autores que, na escolarização de crianças que apresentam deficiências de ordem física, sensorial e/ou cognitiva, a Webquest permite adequar o trabalho as características individuais dos alunos, pois, na sua estrutura, usa fontes de informação variadas como livros, vídeos, imagens e jogos que, associadas aos recursos da tecnologia assistiva, viabilizam o acesso a informações autênticas as quais promovem uma aprendizagem cooperativa, significativas e acessíveis.
Resumindo, podemos dizer que a WEBQUEST é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que a cada dia cresce na WEB, se tornando uma metodologia que usa a internet para desenvolver o pensamento reflexivo e a criatividade.
Ela traz informações do mundo real as quais, bem selecionadas, criam tarefas autênticas para despertar o interesse do aluno. Desta forma, a WEBQUEST tem um caráter construtivista a partir do momento em que cria aprendizagens colaborativas e participativas que ajudam os alunos a desenvolverem habilidades e construir u produto final grupal e não individualizado.
Utilizando a WEBQUEST podemos modernizar e inovar o modo de fazer educação a partir do momento em que promove a aprendizagem cooperativa e colaborativo, desenvolve habilidades cognitivas, transforma informações, incentiva e desenvolve a criatividade, desenvolve o pensamento crítico e reflexivo.
INCLUSÃO: HISTÓRIAS INFANTIS EXPLICANDO A INFORMÁTICA PARA CRIANÇAS
HISTÓRIAS INFANTIS EXPLICANDO A INFORMÁTICA PARA CRIANÇAS
1. BANCO DE DADOS
2. EMAIL
3. PLANILHA ELETRÔNICA
INCLUSÃO: A INFORMÁTICA AUXILIANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL
A INFORMÁTICA AUXILIANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nos links abaixo temos alguns artigos interessantes sobre o uso da informática, no ambiente escolar, que pode auxiliar professores e pais a se aprofundarem nesta área.
No link abaixo é disponibilizado o acesso ao Livro de formação de educadores para o uso da informática na escola, organizado por José Armando Valente, do NIED (Núcleo de informática aplicada a educação), UNICAMP, dentro do Projeto rede temática para formação de educadores.
Para ter acesso ao material acesse o link abaixo.
INCLUSÃO: AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Lévy (1999); afirma que novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática.
Desta forma, as relações entre os homens, o trabalho e a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez mais avançada.
Desta forma, as relações entre os homens, o trabalho e a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez mais avançada.
As tecnologias de informação e comunicação, nesta visão, podem ser definidas como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a aprendizagem e, quando associadas à tecnologia assistiva, convertem-se em ferramentas que promovem a acessibilidade.
Nos dias de hoje, nossas crianças e adolescentes passam o dia todo sendo bombardeados por imagens e sons por vários meios de comunicação como a televisão, outdoors, internet, música, rádio, livros e filmes.
Contudo, segundo o autor, para que estes avanços tecnológicos repercutam como ferramentas de cunho pedagógico, os docentes e alunos devem estar formados, instrumentalizados, capacitados e informados sobre as suas possibilidades de utilização e de como tirar proveito destas ferramentas para maximizar e potencial dos alunos e incrementar o processo de ensino e aprendizagem.
Melo e Pupo (2010) colocam que as TIC favorecem a produção de livros digitais em texto, formatados para a impressão em Braille, com e sem descrição das representações gráficas, áudio livros, livros em formato Daisy, com textos ampliados e em libras.
Desta forma, as colocações dos autores salientam que o potencial de alunos que possuem limitações de ordem sensorial e cognitiva pode ser maximizado, por estes recursos, redefinindo os conceitos de limitação e incapacidade.
Os autores colocam que o termo Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) refere-se à conjugação da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das telecomunicações que tem, na Internet, a sua mais forte expressão.
Sendo assim, pode-se afirmar que estas tecnologias, quando usadas para fins educativos, podem apoiar e melhorar a aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem, onde os autores consideram as TIC como um subdomínio da Tecnologia Educativa.
Para Fino (2006), um grande número de: [...] professores em serviços nas escolas não superiores, fez a sua formação inicial sem ter tido qualquer espécie de formação relacionada com o uso de software, independente do rótulo com que se apresente, e tem anos a fio em escolas onde essas matérias têm ficado a cargo de um pequeno grupo de docentes mais pioneiros.
Essa afirmação ratifica a ideia de que o uso das TIC, como apoio a educação, exige dos docentes um conhecimento aprofundado na área da informática, tecnologia assistiva e de tecnologias de informação e comunicação.
Através do conhecimento de como funciona o ambiente informatizado, de quais os recursos podem ser usados com cunho pedagógico e de como estes podem apoiar o processo de ensino e de aprendizagem, é que os docentes podem efetivamente selecionar e avaliar os materiais adequados a ponto de criar um ensino dinâmico, criativo, eficiente e significante.
INCLUSÂO: TECNOLOGIA ASSISTIVA
TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com o Technology Related Assistance for Individuals with Disabilities, act public (1998) a tecnologia assistiva é definida como: “[...] qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, quando adquiridos comercialmente, modificados ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais do indivíduo com limitações funcionais.”
No Brasil, a definição da CORDE (2009), inclui aspectos muito importantes em sua definição como a interdisciplinaridade e a clarificação do termo funcionalidade.
De acordo com a CORDE (Comitê de ajudas técnicas), in: Galvão Filho et al (2009) a tecnologia assistiva pode ser definida como uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Em outras palavras, pode-se dizer que a tecnologia assistiva se converte em todo o arsenal de recursos que contribuem para promover ou ampliar as habilidades funcionais das pessoas com deficiência com vistas a alcançar uma vida independente e com qualidade.
De acordo com Sassaki (1996), a tecnologia assistiva pode ser definida como a: [...] a tecnologia destinada a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado etc.) a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla. Esses suportes, então, podem ser uma cadeira de rodas de todos os tipos, uma prótese, uma órtese, uma série infindável de adaptações, aparelhos e equipamentos nas mais diversas áreas de necessidade pessoal (comunicação, alimentação, mobilidade, transporte, educação, lazer, esporte, trabalho e outras).
Sassaki (1996) coloca que o principal objetivo da tecnologia assistiva é proporcionar as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, uma maior independência através de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
Bersch (2008) enfatiza que o principal objetivo da tecnologia assistiva é proporcionar a pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social através de sua comunicação, habilidades de aprendizado e acesso ao mercado de trabalho.
De acordo com as colocações de Bersch e Sassaki, pode-se enumerar uma série de objetivos da tecnologia assistiva, mas, pela sua definição, estes objetivos convergem para dois aspectos que são compensar as capacidades ausentes ou deficitárias superando as deficiências funcionais do indivíduo e promover a ampliação de uma habilidade funcional, que se encontra deficitária, ou possibilitar a realização desta quando se encontra impedida, através de recursos de baixa complexidade (sem componentes eletrônicos) e de alta complexidade (com componentes eletrônicos).
Para Pelosi (2003): a tecnologia assistiva engloba áreas como a comunicação suplementar e/ou alternativa, as adaptações de acesso ao computador, equipamentos de auxílio para visão e audição, controle do meio ambiente, adaptação de jogos e brincadeiras, adaptações de postura sentada e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, escola e local de trabalho.
O Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), ligado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), aprovou a adoção da seguinte formulação para o conceito de TA: (…) área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
De acordo com o seu objetivo e uso, a escola pode lançar mão de uma gama variada de recursos, produtos e serviços que incluem aqueles de alta e baixa tecnologia, alta e baixa densidade, aparelhos e ferramentas, produtos comerciais e personalizados.
No Brasil, a definição da CORDE (2009), inclui aspectos muito importantes em sua definição como a interdisciplinaridade e a clarificação do termo funcionalidade.
De acordo com a CORDE (Comitê de ajudas técnicas), in: Galvão Filho et al (2009) a tecnologia assistiva pode ser definida como uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Em outras palavras, pode-se dizer que a tecnologia assistiva se converte em todo o arsenal de recursos que contribuem para promover ou ampliar as habilidades funcionais das pessoas com deficiência com vistas a alcançar uma vida independente e com qualidade.
De acordo com Sassaki (1996), a tecnologia assistiva pode ser definida como a: [...] a tecnologia destinada a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado etc.) a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla. Esses suportes, então, podem ser uma cadeira de rodas de todos os tipos, uma prótese, uma órtese, uma série infindável de adaptações, aparelhos e equipamentos nas mais diversas áreas de necessidade pessoal (comunicação, alimentação, mobilidade, transporte, educação, lazer, esporte, trabalho e outras).
Sassaki (1996) coloca que o principal objetivo da tecnologia assistiva é proporcionar as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, uma maior independência através de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
Bersch (2008) enfatiza que o principal objetivo da tecnologia assistiva é proporcionar a pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social através de sua comunicação, habilidades de aprendizado e acesso ao mercado de trabalho.
De acordo com as colocações de Bersch e Sassaki, pode-se enumerar uma série de objetivos da tecnologia assistiva, mas, pela sua definição, estes objetivos convergem para dois aspectos que são compensar as capacidades ausentes ou deficitárias superando as deficiências funcionais do indivíduo e promover a ampliação de uma habilidade funcional, que se encontra deficitária, ou possibilitar a realização desta quando se encontra impedida, através de recursos de baixa complexidade (sem componentes eletrônicos) e de alta complexidade (com componentes eletrônicos).
Para Pelosi (2003): a tecnologia assistiva engloba áreas como a comunicação suplementar e/ou alternativa, as adaptações de acesso ao computador, equipamentos de auxílio para visão e audição, controle do meio ambiente, adaptação de jogos e brincadeiras, adaptações de postura sentada e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, escola e local de trabalho.
O Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), ligado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), aprovou a adoção da seguinte formulação para o conceito de TA: (…) área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
De acordo com o seu objetivo e uso, a escola pode lançar mão de uma gama variada de recursos, produtos e serviços que incluem aqueles de alta e baixa tecnologia, alta e baixa densidade, aparelhos e ferramentas, produtos comerciais e personalizados.
INCLUSÃO: A ESCOLA ATUAL EM RELAÇÃO AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
A ESCOLA ATUAL EM RELAÇÃO AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
Estamos em um momento de crescente inovação tecnológica e de revolução do conhecimento, o qual obriga a escola atual a mudar os seus paradigmas.
Antigamente, a escola era vista como um local fechado, com a autoridade máxima centrada no professor, destinada a transmissão de conhecimentos e na socialização dos membros mais jovens da sociedade.
Os conhecimentos eram transmitidos com base, unicamente, nos conteúdos programáticos de uma disciplina que determinavam quando, como e o que ensinar tendo como principal ferramenta de aprendizagem a memorização.
Atualmente, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, somado ao processo de transformação social que ocorre de forma paralela, temos uma nova perspectiva para a escola.
O professor já não é a única fonte de conhecimento e o aluno tem acesso à informação por diferentes meios cabendo, ao professor, utilizar a tecnologia a seu favor e mediar o seu uso junto ao aluno.
A aprendizagem não é mais vista como uma recepção mecânica e uma memorização de informações recebidas em sala de aula, e sim, como um processo dinâmico de busca, análise e reelaboração.
Aquela escola que possuía um espaço de aprendizagem rígido, a qual relutava em mudar para atender as necessidades individuais dos alunos, hoje conta com novas formas de ensinar que ajudam o aluno regular sua aprendizagem e oportuniza a flexibilidade curricular para atender a diversidade humana.
Os alunos com necessidades especiais constituíam-se numa clientela que não usufruía do ensino regular sob a alegação de que não tinham condições de acompanhar as classes regulares devido às limitações sensoriais, físicas e cognitivas impostas pelo seu quadro clínico.
Apesar de ainda não termos uma real inclusão no nosso país, encontramos escolas inclusivas com experiências de sucesso apoiadas nas tecnologias de informação e comunicação as quais ajudam estes alunos a superarem as suas defasagens e limitações.
Podemos notar, claramente, a influência destes novos paradigmas nos nossos currículos escolares que antigamente eram rígidos, fechados, inflexíveis e pré-estabelecidos e acabaram se modificando com o início da construção dos Projetos Político Pedagógicos das escolas e com a introdução dos Parâmetros Curriculares Nacionais levando a concebermos o currículo como tudo aquilo que acontece dentro e fora da sala de aula.
Atualmente os alunos, em um grande número de escolas, participam da construção do currículo escolar e das normas de ação e convivência.
A própria questão da disciplina escolar vem tomando outro rumo. Sempre tivemos normas que tinham um objetivo único que era regular o pensamento e a conduta do aluno. As normas ainda existem, bem como as punições, mas já vemos escolas incentivando os alunos a participarem da construção das regras de convivência e procurando ensiná-los a usarem seu livre arbítrio com responsabilidade ao assumirem as conseqüências de seus atos.
Apesar de ainda termos um regime de prêmios e punições, com o objetivo de incentivar o aprendizado e controlar a disciplina, atualmente buscamos uma disciplina positiva onde ensinamos o aluno a desenvolver as suas inteligências interpessoal e intrapessoal e a aprender como avaliar e reparar os seus erros.
INCLUSÃO: APRENDER NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA
APRENDER NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA
Temos, em nosso país, a tendência de incorporar e importar um corpo de idéias que estão na moda sem o embasamento científico necessário e por um curto período de tempo. É muito comum ouvir das escolas, quando questionadas sobre o seu método de trabalho, que elas usam de tudo. Quem usa de tudo, acaba não usando nada.
Muitas vezes, os métodos e técnicas utilizados não são baseados em dados científicos, com bases sólidas ou decorrentes de instituições e pessoas que realmente façam ciência. A realidade social dos alunos, em muitos casos, não é levada em conta bem como a psicologia e a pedagogia segundo as diferentes faixas etárias e tempo de cada um dentro do processo de ensino e aprendizagem.
As altas taxas de reprovação que temos atualmente, são decorrência do desrespeito a estes fatores e as características individuais dos alunos o que, por conseqüência, acaba elevando os índices de evasão escolar e de repetência.
O que pode acontecer com a autoestima, a autoconfiança e o autoconceito de um indivíduo que, ao final de um ano letivo, constata que sua vida ficou parada, que seus esforços não valeram nada e que, no próximo ano letivo, ele deverá começar tudo de novo? (UNICEF).
Aprender depende de motivação, prazer e engajamento. Para removermos as barreiras que impedem a aprendizagem de um indivíduo temos que levar em conta que cada ser humano é único, com processos de crescimento e de desenvolvimento diferentes e que vivenciam a aprendizagem de forma diferenciada.
Qualquer indivíduo irá experimentar a aprendizagem escolar como desagradável se não estiver motivado, se não encontrar sentido e significado naquilo que lhe é ensinado na escola e não tiver as suas características e potencialidades individuais respeitadas e valorizadas.
A mudança necessária, no processo educacional, tem que ser acompanhada de um FINANCIAMENTO que defina os meios e as fontes de recursos econômicos para equipar as escolas e qualificar o corpo docente.
Os professores têm que estar capacitados, preparados e profissionalizados, centros educativos atrativos devem ser criados e as tecnologias devem que ser introduzidas no processo de ensino e aprendizagem.
A escola de hoje precisa mudar o paradigma que a acompanha ao longo do tempo, ou seja, o professor ensina e o aluno aprende, mas, se ele não aprendeu, é porque não teve interesse pois o professor ensinou. A escola é um local onde professores e alunos aprendem juntos num processo de construção e reconstrução permanentes.
O desafio da escola atual é de adequar seus métodos e suas práticas a um meio social que está em constante transformação e buscar recursos diversificados para atender as necessidades individuais de uma clientela cada vez mais heterogênea e que, na sua maioria, são nativos digitais. Isto não quer dizer que nossos alunos, por terem nascido nesta era de avanços tecnológicos, saibam usar a tecnologia a favor da aprendizagem.
Nesta nova concepção, a escola que não investe na tecnologia acaba criando um novo grupo social, ou seja, os excluídos digitais. Podemos definir este grupo como aquele grupo de pessoas, tanto professores como alunos, que por falta de acesso, formação e preparação para o uso da tecnologia não são capazes de tirar proveito destas acabando com uma desvantagem social, educacional e cultural se comparado aos grupos de nativos digitais.