"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 7 de março de 2017

Caixa de sílabas


sílabas
Materiais necessários:
- E.V.A. ou cartolina;
- canetinha para retroprojetor ou cola colorida;
- tesoura;
- caixa.
Modo de preparar:
Fazer duplas/trios de formas geométricas de diversas cores e tamanhos.
Escrever em cada dupla/trio de formas geométricas sílabas que formarão palavras.
Gosto de fazer por categoria.  
Então um grupo de crianças terá uma caixa com nomes de animais, 
outro grupo nomes de objetos… Ou ainda, em uma caixa poderá ter substantivos, em outra adjetivos … As crianças é que deverão dizer qual 
foi a maneira que a professora utilizou para organizar cada caixa. 
Modo de brincar:
Entregar uma caixa para cada grupo de crianças e dizer que você tem uma lista secreta com palavras. 
E que essas palavras estão escritas nas sílabas que estão nas caixas.
A pista para elas descobrirem  quais são essas palavras da sua lista é :  formas geométricas iguais !!!
Vale bater palmas e escrever no quadro cada descoberta das crianças.

Retirado do Blogger PsicoSol

Caixa de ovos na alfabetização



Você vai precisar:
- caixas de ovos divididas em diversas partes (duas, três, quatro…);
- letras (coladas em tampas de refrigerante ou fichas).
Procedimento:
Peça para a criança escrever uma palavra. Por exemplo: bola. 
Entregue para ela uma caixa de ovos com 4 partes e diga: “para escrever 
esta palavra será necessário preencher cada parte, ou seja, não pode 
faltar e nem sobrar letras.”
Uma variação é ditar uma frase e entregar caixas com partes na 
quantidade exata para escrevê-la. 
Assim ajudará a criança que aglutina palavras (junta palavras) a 
compreender que existe um espaço entre elas.

Retirado do Blogger PsicoSol

Jogo para alfabetização "A Forca"


Esse jogo é interessante para ser utilizado com crianças que estão 
em processo de alfabetização, principalmente na fase em que estão 
aprendendo a formar palavras.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Lince das Palavras


Você vai precisar:
- Cartela e fichas: Lince
- cartolina;
- cola;
- tesoura;
- papel contact.

Procedimento:
Cole a cartela e as fichas na cartolina, aplique papel contact e corte.
Após, organize um grupo de crianças. 
Coloque o tabuleiro sobre uma superfície e espalhe as fichas com as 
palavras viradas para baixo. 
Uma das crianças inicia o jogo virando uma ficha e juntas deverão procurar 
no tabuleiro uma palavra igual, mas atenção: tem que observar direito, 
porque as palavras podem ser parecidas as das fichas, porém, podem conter erros. Então, tem que ser esperto e observar toda a palavra. 
O primeiro que encontrar ficará com a ficha. Ganha o jogo quem encontrar mais fichas.

Retirado do Blogger PsicoSol

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O RECONHECIMENTO DOS NÚMEROS E DO ALFABETO!!!


O Dado onde utilizamos ele em vários jogos que brincamos!!
Um Livrinho de Números, com desenhos e quantidades
Um bloquinho onde foi confeccionado o alfabeto em Libras e em Português
O Dado, o bloco do Alfabeto e o caderno de números 
Retirado do Blogger Atelie do Educador

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Alguns jogos lúdicos para desenvolver aprendizagem


Barrinhas e Divisórias

BOLICHE NUMÉRICO
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:
• Desenvolver o raciocínio lógico

Os pontos serão registrados em um cartaz.
  
A CAIXA MÁGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:

• Desenvolver a percepção tátil.
• Reconhecer as letras relacionando grafemas e fonemas.


Barrinhas e Divisórias

JOGO DAS ABELHINHAS

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM: 
• Desenvolver a consciência fonológica.

Barrinhas e Divisórias

BRINCANDO DE ACHAR LETRAS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
• Identificar as letras de seus nomes e do nome da professora.
• Observar qual a letra que mais apareceu, a que menos apareceu, o maior nome, o menor nome.
• Classificar as palavras colocando-as em ordem alfabética.

DESENVOLVIMENTO:
• Os alunos formarão seus nomes com o alfabeto móvel. em seguida, cada um deverá colocar uma argola em cada letra de seu nome. No final, será possível observar quais letras foram mais utilizadas, quais menos aparecem nos nomes, letra inicial e final das palavras, nomes maiores e menores...
Obs.: A atividade pode também ser realizada com outras palavras.

Barrinhas e Divisórias

BRINCANDO DE ACHAR PALAVRAS


EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
• Conhecer novas palavras.
• Reconhecer unidades fonológicas como terminações de palavras, rimas... 
(em diversas posições) e aliterações (repetições de 
fonemas em palavras)

DESENVOLVIMENTO:
• Os alunos formarão palavras usando as argolas (dissílabas, trissílabas, polissílabas) como mostra a imagem.

Barrinhas e Divisórias

AS ÁRVORES SABIDAS

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
• Reconhecer unidades fonológicas ou segmentos sonoros como rimas, sílabas (em diversas posições) e aliterações (repetições de fonemas em palavras).
• Dominar as relações entre grafemas e fonemas.
• Descobrir novas palavras.

• Desenvolver a escrita.
• Compreender a função da segmentação dos espaços em branco. 


DESENVOLVIMENTO:
• Os alunos deverão ler fichas com palavras e frases. Cada palavra lida corretamente, dará uma fruta para sua árvore. Cada frase que o aluno ler corretamente ganhará 2 frutas.
• Na escrita, se o aluno escrever uma frase corretamente ganhará 3 frutas.
• Vence quem tiver mais frutas em sua árvore.
Obs.: O Professor poderá adaptar a atividade de acordo com a necessidade 
de seus alunos.
Esta atividade é ótima para desenvolver o gosto pela leitura e escrita.
Barrinhas e Divisórias

TELEVISÃO DAS PALAVRAS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
  • Reconhecer unidades fonológicas 
  • Desenvolver a leitura e escrita.
Barrinhas e Divisórias

 ÁBACO
 Barrinhas e Divisórias
VAMOS CONTAR?
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:
• Desenvolver o raciocínio lógico.
• Fazer cálculo mental.
• Relacionar números X quantidades.

DESENVOLVIMENTO:
• Os alunos receberão suas fichinhas.
• Eles, cada um na sua vez deverão jogar o dado, e de acordo com a quantidade marcada no dado, eles colocarão no tabuleiro as suas fichas.
• Vence quem no final tiver mais fichinhas no tabuleiro.



Barrinhas e Divisórias

BRINCADEIRA: BATATA QUENTE


EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: 
• Desenvolver a atenção e percepção auditiva.
• Reconhecer as letras, relacionando grafemas e fonemas. 
• Diferenciar letras de outros sinais gráficos.

DESENVOLVIMENTO: 
• Ao som de uma música a batata quente deverá passar de mão em mão. Quando a música parar, o aluno que estiver com a batata na mão deverá retirar uma ficha de leitura (Sílabas móveis, palavras, frases e provérbios populares) de acordo com o nível de cada aluno.
Barrinhas e Divisórias 

FICHAS – DESCUBRA A PALAVRA

 Mostrarei fichas com palavras para os alunos, a medida que eu for abrindo eles terão que falar as letras, depois unirão as sílabas para no final falarem qual é a palavra. Eles saberão se acertaram a palavra quando observarem o desenho no final.



Barrinhas e Divisórias

FIGURAS IGUAIS X PALAVRAS DIFERENTES

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:
• Reconhecer palavras e unidades fonológicas ou segmentos sonoros como rimas, sílabas (em diversas posições) e aliterações (repetições de fonemas em palavras).
 Barrinhas e Divisórias
TRILHA DAS PALAVRAS


EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: 

• Desenvolver a escrita e a leitura
• Compreender a função da segmentação dos espaços em branco.
• Aprender a seguir regras, e a se socializar com os colegas.


DESENVOLVIMENTO: 

• Os alunos deverão ler fichas com frases e contar o número de palavras nas frases.
• De acordo com o número de palavras eles percorrerão a trilha.
• Quando cair em uma cor, o aluno abrirá a caixa que está na trilha pegará uma fichinha da mesma cor e deverá fazer o que se pede.


Barrinhas e Divisórias
Retirado do Blogger Projetando na Educação Infantil
AEE: Atividades de Intervenção para Sala de Aula   Problemas de divisão com o jogo "Quem dirá 20?" Bloco de Conteúdo Números e operações Conteúdo Operações com números naturais Objetivos - Formular representações ou regras. - Elaborar provas para convencer seus pares. - Dar um novo significado ao resto da divisão. Flexibilização para deficiência intelectual Faça adequações quanto aos valores e recursos de apoio para os cálculos. Estimule a colaboração para que colegas contribuam com exemplos de procedimentos. Conteúdo - Diferentes abordagens da divisão. Tempo estimado Dez aulas. Anos 4º e 5º Desenvolvimento 1ª etapa Apresente o jogo "Quem dirá 20?" explicando suas regras: são dois jogadores, sendo que o primeiro diz 1 ou 2. O segundo acrescenta "1" ou "2" ao valor dito e diz o resultado. Quem disser o número 20 ganha a partida. Jogue duas ou três partidas com os alunos, registrando os valores no quadro. Organize-os em duplas e proponha que joguem anotando os números. Em outra aula, proponha nova partida, e peça que digam as estratégias que usam (anote-as em um cartaz). Flexibilização para deficiência intelectual Se necessário, reduza o número do desafio - pode ser, por exemplo, o jogo do "Quem dirá 10?", e ofereça uma lista com as possibilidades de números que podem ser ditos. 2ª etapa Peça para os alunos disputarem o "Quem dirá 20?" entre duplas e conversarem sobre os números que levam a ganhar o jogo. É comum que, após a segunda ou terceira jogada, eles afirmem que quem diz 17 é o campeão (já que se um fala 17, o adversário diz 18 ou 19 e o outro chega ao 20). Flexibilização para deficiência intelectual Se suas hipóteses estiverem distantes das do grupo, faça dupla com ele e elabore perguntas objetivas. Utilize o quadro numérico para apoiar o cálculo. 3ª etapa Entregue para cada dupla uma folha com quatro estratégias consideradas eficientes pelas crianças (algumas válidas e outras não). A tarefa é testá-las e anotar as que funcionam sempre. Flexibilização para deficiência intelectual Encaminhe o jogo para o AEE e sugira que ele avance na numeração. Oriente-o a explorar diferentes estratégias. Fazer várias formas de registro pode ser ainda desafiador, mas garanta que ele se aproprie de uma delas, como se apoiar no quadro numérico. 4ª etapa Divida a turma em dois grupos e diga que o jogo será disputado entre as equipes. A cada partida devem conversar sobre as estratégias e os números que ajudam a ganhar o jogo. 5ª etapa Ainda organizados em duas equipes, explique que a atividade será dar dicas sobre como jogar melhor o "Quem dirá 20?". Diga que os alunos preparem uma lista do que será apresentado. Cada equipe dá uma informação e o concorrente concorda (e então os primeiros ganham um ponto) ou discorda (nesse caso, os adversários devem defender sua posição. Se convencerem os demais, ganham dois pontos; se não, são os outros que pontuam). Diga que registrem as dicas no caderno, sendo elas verdadeiras ou não, para serem retomadas adiante. Quem fizer mais pontos em quatro rodadas vence. 6ª etapa Recolha as folhas com anotações e reproduza algumas dicas no quadro, dividindo-as em duas colunas: "Isso é verdade" e "Isso não é verdade". Os alunos devem dizer se concordam ou não com o lugar em que está anotado cada dado. Proponha a análise dos números que ajudam a ganhar o jogo (2-5-8-11-14-17-20): que regularidade existe? Por quê? O que têm a ver com a regra do jogo? Como se pode escrever uma receita para ganhar sempre? Eles podem usar a estratégia que analisa que, se o vencedor tem de dizer 20 e, antes disso, 17, ele também terá de falar 14, e assim por diante. Eles podem usar a subtração sucessiva ou ainda resolver esses desafios com a divisão por 3. Outra maneira de jogar é com uma operação para encontrar a melhor estratégia: divide-se o valor em que se quer chegar (no caso, 20) pela soma dos números que podem ser utilizados, de acordo com a regra (2 + 1 = 3). O resultado da operação (20 dividido por 3) será 6, e o resto, 2. Para vencer, o participante então deve usar o resto 2 como primeiro número dito para começar o jogo, e manter um intervalo de 3 entre os números que disser. Essa sistematização faz com que os estudantes tenham uma ferramenta mais prática e eficiente para aplicar. Flexibilização para deficiência intelectual Promova essa mesma discussão, só que com o número 10, para que o estudante com necessidades educacionais especiais participe mais ativamente. Avaliação Organize os alunos em grupos de quatro. Peça que encontrem os números que facilitam o participante a ganhar o jogo se fosse chegar a 25, 30, 38 e 40. Organize uma última rodada de discussões estabelecendo relações entre a subtração sucessiva e o uso do algoritmo da divisão. Caso considere que já dominam o conteúdo, proponha que joguem com números mais altos e ajustem suas hipóteses. Como exemplo, o jogo pode ser o "Quem dirá 428?", sendo que os números que podem ser utilizados para acréscimo devem ser 9 ou 18. Flexibilização para deficiência intelectual Coloque o aluno com deficiência em um grupo menor. Ofereça quadros numéricos para apoio da discussão. Faça uma avaliação individual, correspondente com seus objetivos e intervenções. Tangram e a geometria de figuras planas Bloco de Conteúdo Espaço e forma Conteúdo Espaço e forma Objetivos - Refletir sobre características geométricas de figuras planas. - Resolver problemas envolvendo as relações espaciais entre objetos. Flexibilização para deficiência intelectual - Reconhecer e respeitar as diferentes opiniões sobre o conteúdo. - Expor suas ideias e interagir com as hipóteses e conhecimentos do grupo. Conteúdos - Reconhecimento de atributos geométricos em figuras planas. - Localização e posição de figuras. Tempo estimado Três aulas. Ano 1º ao 3º Material necessário Tangram completo contendo: duas peças triangulares grandes, duas peças triangulares pequenas, uma fôrma triangular média, uma fôrma quadrada e uma fôrma de paralelogramo da mesma cor. Desenvolvimento 1ª etapa Apresente o Tangram e deixe que as crianças explorem as peças livremente, montando as figuras que quiserem. 2ª etapa Divida a classe em dois grupos (A e B) e explique que eles farão um jogo, utilizando o Tangram, no qual uma equipe será a emissora e a outra, a receptora. Entregue um Tangram completo para cada equipe, coloque as equipes sentadas na mesma posição (e não uma de frente para a outra), com um biombo (ou algum objeto semelhante) para separá-las e impedir que uma veja o que a outra está fazendo. Diga à equipe A que ela deverá construir o que desejar com as peças do Tangram e, quando terminar, sem mover nenhuma peça, deverá ditar para a equipe B o que fez para que os alunos possam construir a mesma figura. Lembre-se de que a quantidade de peças utilizada é uma variável que interfere na complexidade do problema. Se julgar adequado, proponha que as crianças utilizem apenas uma parte delas. Enquanto a equipe A constrói a figura, peça para a equipe B aguardar. Ao final, retire o biombo e peça que as crianças comparem as figuras construídas e vejam como ficaram. Nesse momento, é bem provável que as figuras tenham ficado bem diferentes, considerando que as crianças da equipe A podem não ter conseguido ditar com muita precisão e nem ter atentado para detalhes espaciais importantes, como a posição da figura e sua localização, e nem ter usado o vocabulário geométrico adequado. Proponha uma discussão analisando as duas figuras e questione as crianças sobre o porquê de terem ficado tão diferentes. Pergunte o que a equipe A deveria ter dito para a equipe B conseguir chegar mais perto da construção da figura, e quais informações a equipe A deu para a equipe B que não foram necessárias. Inverta os grupos e realize, novamente, o mesmo jogo. Ao final, discuta com todos e analise o que mudou entre a primeira vez que jogaram e agora. Flexibilização para deficiência intelectual É importante que o aluno participe dando contribuições ao grupo. Para que isso ocorra, diga com antecedência o que ele deve ditar, ajudando-o para que se expresse da melhor maneira. 3ª etapa Divida a classe em grupos de quatro crianças e proponha o mesmo jogo da etapa anterior. A diferença é que nesse momento elas vão se dividir em duplas: uma fará o papel de emissora e a outra, de receptora. Assim que acabarem, proponha uma apreciação coletiva de todas as figuras criadas e discuta o que faltou para as figuras ficarem exatamente iguais. Faça perguntas que instiguem as crianças a pensarem nas propriedades geométricas, bem como nas relações espaciais existentes. Por exemplo: quais informações a dupla emissora não poderia esquecer de dar para que a dupla receptora soubesse exatamente de qual figura se tratava? O que há de semelhante e diferente em cada figura do jogo que poderia servir como pista para a dupla receptora? A dupla receptora poderia colocar qualquer figura, em qualquer posição ou espaço? O que a dupla emissora deveria ter dito sobre a posição de cada peça do Tangram? E sobre a localização? Informe também os nomes das figuras e de suas características, chamando a atenção para as formas, o número de lados das figuras e os vértices. Diga que comparem uma figura com outra e usem a nomenclatura correta de cada uma. Além disso, provoque as crianças a pensarem nas relações espaciais (perto, longe, em cima de, ao lado de...) e em pontos de referência que precisam ser levados em conta durante todo o jogo. Elabore um cartaz com o seguinte título: "O que teremos de levar em conta na próxima vez que jogarmos Tangram?", e coloque esse cartaz na parede da sala como fonte de consulta para as próximas partidas. Flexibilização para deficiência intelectual Algumas colocações feitas na primeira socialização podem ser digitadas e coladas em seu caderno. Oriente o aluno a utilizá-las nesta etapa. Avaliação Observe a participação de cada criança e os desafios encontrados por ela. Proponha esse jogo novamente e verifique se as crianças fazem uso das informações que constam na lista elaborada coletivamente na 3ª etapa (nessa lista pode haver, por exemplo, a necessidade de oferecer informações bem precisas sobre as figuras, bem como sobre a posição e a localização), do vocabulário geométrico adequado e apoiam-se nas relações espaciais entre os objetos para descrever as figuras que a outra equipe deverá montar. carros baixada

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO AO ALUNO COM BAIXA VISÃO

O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de estimular a utilização plena do potencial de visão e dos sentidos remanecentes, bem como na superação de dificuldades e conflitos emocionais (MEC- Saiba mais... clique nos links à direita).

a pedidos trouxe algumas sugestões para pais, professores e outras pessoas que convivem com a criança de baixa visão na idade escolar:
- Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm consciência disso).
- Os alunos com baixa visão deverão trabalhar olhando para os objetos e para as pessoas (algumas crianças apresentam comportamento de cegos, olham para o vazio. Peça para que “olhe” o objeto ou pessoa em questão).
- Ajude-o a desenvolver comportamentos e habilidades para participar de brincadeiras e recreações junto com os colegas, facilitando o processo de socialização e inclusão.
- Oriente o uso de contraste claro e escuro entre os objetos e seu fundo.
- Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha.
- Lembre-se que o uso prolongado da baixa visão pode causar fadiga.
- Seja realista nas expectativas do desempenho visual do estudante, encorajando-o sempre ao progresso.
- Encoraje a coordenação de movimentos com a visão, principalmente das mãos.
- Oriente o estudante a procurar recursos como o computador pois, ele se cansará menos e aumentará sua independência.· Pense nos estudantes com baixa visão como pessoas que vêem.
- Use as palavras “olhe” e “veja” livremente.
- Esteja ciente da diferença entre nunca ter tido boa visão e tê-la perdido após algum tempo.
- Compreenda que o sentido da visão funciona melhor em conjunto com os outros sentidos.
- Aprenda a ignorar os comentários negativos sobre as pessoas com baixa visão.· Dê-lhe tempo para olhar os livros e revistas, chamando a atenção para os objetos familiares. Peça-lhes para descrever o que vê.
- Torne o “olhar” e “ver” uma situação agradável, sem pressionar.

OBS: Deve-se evitar fazer tudo pela criança com baixa visão para que ela não se canse ou se machuque. Ela deve ser responsável pelas próprias ações.

NÃO ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO
Os recursos não ópticos são aqueles que melhoram a função visual sem o auxílio de lentes ou promovem a melhoria das condições ambientais ou posturais para a realização das tarefas (podem ser efetuados pelo professor). (K.José et al). Os meios para que se consiga esta melhora são:
- Trazer o objeto mais próximo do olho, o que aumenta o tamanho da imagem percebida (ou seja, deixe a criança aproximar o objeto do rosto ou aproximar-se para observar algo, como por exemplo, a lousa ou a TV);
- Aumentar o tamanho do objeto para que ele seja percebido.

CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL IMPRESSO PARA BAIXA VISÃO
- Desenhos sem muitos detalhes (muitos detalhes confundem);
- Uso de maiúsculas;
- Usar o tipo (letra) Arial;
- Tamanho de letra em torno de 20 a 24 (ou seja, ampliada);
- Usar entrelinhas e espaços;
- Cor do papel e tinta (contraste).

FORMAS DE AMPLIAÇÃO
- Fotocopiadora;
- Computador;
- Ampliação à mão: é a mais utilizada e deve seguir requisitos como tamanho, espaços regulares, contraste, clareza e uniformidade dos caracteres.

MATERIAIS
- Lápis 6B e/ou caneta hidrográfica preta;
- Cadernos com pautas ampliadas ou reforçadas;
- Suporte para livros;
- Guia para leitura;
- Luminária com braços ajustáveis.

MAIS SUGESTÕES
Nos CAPES pode ser encontrado o caderno com pauta ampliada (mais larga) para alunos com baixa visão; mas também pode ser confeccionado utilizando o próprio caderno do aluno riscando com uma caneta hidrocor preta uma linha sim, outra não. Como normalmente os cadernos encontrados hoje em dia as linhas são claras, não haverá problema pois, normalmente o aluno não consegue enxergar as linhas mais clara somente as mais escuras e ele poderá escrever no espaço entre elas (no caso utilizando 2 linhas).


Para alguns alunos é necessário um espaço maior entre as linhas; como não encontramos este tipo de caderno no mercado pode-se utilizar caderno de desenho ou encadernar um maço de sulfite, colocando capas (frente/verso) e em seguida traçar as linhas mais espaçadas, como no exemplo abaixo 5 cm, folha por folha (com lápis 6B) de acordo com a necessidade do aluno. As mães costumam colaborar quando orientadas neste sentido.



Caso o aluno apresente além da baixa visão, uma dificuldade motora, pode-se utilizar de letras móveis e letras recortadas em papel para que o aluno cole-as no caderno, formando palavras, ao invés de escrever.



Para evitar o cansaço de estar constantemente com o rosto sobre o caderno, pode-se utilizar um suporte para leitura encontrado em casas que trabalham com artigos para deficientes visuais. Pode ainda ser confeccionado ou ser utilizados livros, como suporte, embaixo do carderno para que este possa ficar mais elevado.



O professor pode ainda confeccionar esta grade para facilitar a escrita do aluno com baixa visão. Pode ser utilizado uma lâmina de radiografia, como na foto, do tamanho da folha do caderno e com a mesma medida das linhas ou ainda em papel cartão com cores que contrastem com o fundo branco da folha do caderno. Para a leitura pode ser confeccionado no mesmo modelo, uma guia para leitura utilizando-se somente uma linha vazada e à medida que o aluno vai lendo a guia vai sendo deslocada para a linha de baixo, o que evita que ele se perca durante a leitura.


O professor também pode se utilizar dos encartes que contém figuras grandes para trabalhar com o aluno com baixa visão para reconhecimento dos produtos e palavras conhecidas bem como com rótulos de embalagens que são utilizados em seu dia-a-dia. A medida que ele vai aprendendo a ver começará a identificar figuras cada vez menores.



O aluno pode recortar o produto que identificou visualmente e nomeá-lo. Posteriormente pode colocar as figuras em ordem alfabética criando um livrinho.


Pode-se ainda trabalhar com jogos pedagógicos.


OBS: O professor deverá identificar o tamanho de letra que a criança consegue enxergar para realizar as atividades, caso contrário não se sentirá motivado a realizar as tarefas. O professor deve estar atento pois este pode ser um dos motivos pela falta de interesse e indisciplina do aluno.
  O LÚDICO NA PRÁTICA EDUCACIONAL INCLUSIVA

Qual a relação do lúdico no processo de ensino e aprendizagem? E como o lúdico, por meio da formação do educador, interfere neste processo. Inclui um vasto estudo teórico a respeito das estratégias voltadas para o conceito histórico de criança, concepção sobre o cuidar, fundamentos sobre as instituições escolares e aborda o tema principal sobre conceitos de ludicidade e estudiosos que defendem este novo prazer lúdico como um de diversos instrumentos que podem ser contextualizados e que influenciam no desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, a
gindo de forma dinâmica na relação de educandos e educadores no processo de ensino e aprendizagem.
Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais
e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes  oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
Atividades para crianças com deficiência mental

É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.

Auxílio Mínimo

1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
 3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.

Auxilio Máximo

Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança

E no que diz respeito ao estímulo?

Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!

1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.

A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:

Baixa capacidade de atenção.
Instabilidade psicomotora.
Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
Ausência de iniciativa.
Dificuldades motoras.
Dificuldade para ater-se às regras.
Fragilidade às frustrações.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.