"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 1 de junho de 2017

ROMEU E JULIETA - RUTH ROCHA



 Língua portuguesa:
  •   Utilizar a linguagem com intenções comunicativas e de modo eficaz,
  •   Conhecer outras fontes literárias;
  •   Conhecer dados biográficos dos autores William Shakespeare e Ruth Rocha;
  •   Conhecer outras versões de Romeu e Julieta;
  •   Comparar versões;
  •   Produzir reescrita;
  •   Produzir versões; utilizando as estratégias de leitura;
  •   Utilizar diferentes formas de escrita: panfleto, cartaz, carta, HQ, poema ( De lagarta a borboleta) coletivo e individual;
  •   Disposição de recursos gráficos e visuais;
  •   Continuar a Alfabetização pelo processo de letramento;
  •   Semântica: antônimo e sinônimo;
  •   Ortografia;
  •   Pontuação;
  •   Flexão das palavras, seu valor e significações;
  •   Estruturação de palavras, frase e texto;
  •   Compreensão do texto oral e escrito;
  •   Produzir um final diferente à história de Romeu e Julieta,
  •   Fazer pesquisas biográficas dos autores;
  •   Relatos da narrativa de Romeu e Julieta;
  •   Ordenação da história como registro de compreensão ,
  •   Conversas, comentários, interpretação e expressão de vivencia por meio de diferentes formas de manifestação ( gestos, desenhos, movimento, sons, etc. 
         Matemática:
  •   Construir os fundamentos básicos no desenvolvimento da adição, subtração, multiplicação e divisão
  •   Construir gráficos, como fonte de registro;
         Ciências:
  •  Reconhecer seres vivos;
  •  Conhecer o ciclo das borboletas, sua função e seu habitat;
  •  Reconhecer os fenômenos da natureza;
  •  Reconhecer as estações do ano;
  •  Ambiente e meio ambiente;
  •  Ciclo da água: “As borboletas bebem água?
  •  Pesquisa cientifica sobre as borboletas
  •  Apresentar as etapas da vida da borboleta
  •  Registrar as etapas em forma de recurso visual e escrito;
  •  Conhecer as variedades de borboletas;
  •  Saber como as borboletas se alimenta;
  •  Ter conhecimento de: Parasita, mundo vegetal, polinização e néctar,
  •  Reativar os sentidos: paladar e olfato
  • Degustar o doce Romeu e Julieta *( entregar na hora da saída um doce de Romeu e Julieta aos pais).
        História/Geografia
  •   Compreender os diferentes tipos de paisagens
  •   Refletir sobre as diversidades;
  •   Desenvolver o conceito de valores e atitudes,
  •  Paisagem;
  •  Tempo;
  •  Espaço;
        Artes:
  •   Desenvolver a criatividade;
  •  Construir personagens seguindo passos  e etapas da dobradura
  •   Usar o desenho como recurso visual e de registro,
  •   Desenvolver habilidades com pintura, recorte e colagem;
  • confeccionar painel de mandalas com borboletas
  •   Confecção de borboletas ;


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*REESCREVA O TEXTO OBSERVANDO ORTOGRAFIA,COERÊNCIA E COESÃO

ROMEL E JULIETA
Tinha uma  floresta honde as cores tinha cada uma o seu lugar, la avia duas borboletas Romel azul e Julieta amarela.
A Julieta queria ir para o lado azul. E Romel para todos os canteiros ver as outras cores.
Ele tinha um amigo que se chamava ventinho, ele convidou o Romel para ir com ele para ir com ele no cantero amarelo, mas o pai do Romel não deicha ele ir. O ventinho que lá no canteiro amarelo tinha uma borboleta que se chamava Julieta que ia gostar de conhecer ele.
Ventinho cobinou com Julieta e com Romel para se encontrar La em sima da margarida, deram cambalhotas no ar, a Julieta não sabia, mas logo ela aprendeu, foram até o rio e La eles viram os dois refletimdo na água limpa do rio. O ventinho sempre com eles, soprava o rio fazendo ondas para se divertir.
Na volta do rio eles se perderam na floresta e lá viram vários bichos e tambem alguns meninos  que estavam brincando e cantando a musica da, adê a margarida, um dos meninos viu as boboletas e quis pega-las para sua coleção. Do nada a mãe do Romel e de Julieta venseu o medo e se uniram para procurar seus filhos.
Emquanto isso eles dormiam com a dona coruja, quando o sol nascel  já tinha varias borboletas misturada procurando Romeul e Julieta, e todos juntos diziam Romel, Julieta vocéis estão ai? Até que assim todos viveram juntos e felizes.

HISTÓRIA  DE  AMOR -REGINA COELI RENNÓ
Literatura para Dia dos Namorados
Onde encontrar as imagens:
http://educacaoinfantilummundoadescobrir.blogspot.com.br/2012/01/livro-infantil-uma-historia-de-amor.html
 Basta digitar "História de Amor" no campo "Faça uma busca":



Descrição:

Este livro conta a história de dois objetos que se apaixonam. Os sentimentos de dor, amor e perda são tratados de forma poética, levando o leitor a uma profunda reflexão.


Dados da Aula

Faixa etária: 8 a 12 anos
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • analisar a obra “História de Amor”;
  • interpretar as imagens da obra.
  • produzir, de maneira coesa e coerente, texto semelhante à obra analisada.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Os alunos deverão ter conhecimento em estrutura da narrativa: personagens, espaço, tempo, enredo, narrador.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1
Inicialmente, o professor deverá organizar a sala em um grande círculo. Feito isso, ele deverá dizer aos alunos que eles farão a leitura de um livro chamado "História de amor". Em seguida, ele deverá projetar todo o livro para que os alunos leiam.
Depois de assistirem ao vídeo, o professor fará uma análise mais profunda da história por meio de perguntas que serão sorteadas entre os alunos. O professor poderá colocá-las em uma caixinha que será passada entre a turma. Uma música será colocada e o professor a pausará em algum momento. O/a aluno/a que estiver com a caixinha em mãos retira uma pergunta e a responde.
Sugestões de perguntas:
  1. Podemos afirmar que, no início da história, os dois lápis estavam felizes e apaixonados. Dê exemplos que justifiquem essa afirmação.
  2. Quais cores são utilizadas no momento inicial da história?
  3. Quem são as personagens principais da história? É possível supor o sexo delas? Justifique.
  4. Em um momento da história uma nova personagem aparece. Quem é ela?
  5. O que o aparecimento dessa nova personagem significa para a história?
  6. Podemos afirmar que no desenrolar da história a personagem lápis vermelho vive momentos difíceis. Como isso é mostrado durante a narrativa?
  7. Depois de sair com o lápis amarelo, o lápis azul retorna para casa. Como ele se sente?
  8. Em sua opinião por que o lápis vermelho sentiu-se abandonado?
  9. Para você, qual é o significado da última ilustração que mostra o mar azul e vermelho?
  10. Justifique o título da história.

ATIVIDADE 3
Nesta atividade, os alunos escreverão uma outra versão para a história. Para isso, é importante que o professor relembre a história com a turma. Ele deverá mostrar aos alunos a seguinte imagem do livro:


Em duplas os alunos deverão dar continuidade a história (diferente da original) a partir do momento em que o lápis amarelo aparece. Eles deverão fazer cinco desenhos até finalizar a história. 

  • TRABALHANDO A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Livro: HISTÓRIA DE AMOR
 Os alunos farão uma leitura da capa do livro e anotarão em seus cadernos:
        Título do livro: _________________________________________
        Autora: ______________________________________________
        Editora:______________________________________________
        Ilustrador:___________________________________________


Faça a releitura da obra, o aluno se sentirá o próprio autor.



MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS




MARIA VAI COM AS OUTRAS
SYLVIA ORTHOF


ERA UMA VEZ UMA OVELHA CHAMADA MARIA.
ONDE AS OUTRAS OVELHAS IAM, MARIA IA TAMBÉM.
AS OVELHAS IAM PRA BAIXO.
MARIA IA PRA BAIXO.
AS OVELHAS IAM PRA CIMA.
MARIA IA PRA CIMA.
MARIA IA SEMPRE COM AS OUTRAS.


UM DIA, TODAS AS OVELHAS FORAM PARA O POLO SUL.
MARIA FOI TAMBÉM.
AI, QUE LUGAR FRIO!
AS OVELHAS PEGARAM UMA GRIPE!!!
MARIA PEGOU GRIPE TAMBÉM.
ATCHIM!
MARIA IA SEMPRE COM AS OUTRAS


DEPOIS TODAS AS OVELHAS FORAM PARA O DESERTO.
MARIA FOI TAMBÉM.
AI, QUE LUGAR QUENTE!
AS OVELHAS TIVERAM INSOLAÇÃO.
MARIA TEVE INSOLAÇÃO TAMBÉM. UF! PUF!


UM DIA, TODAS AS OVELHAS RESOLVERAM COMER SALADA DE JILÓ.
MARIA DETESTAVA JILÓ.
MAS, COMO TODAS AS OVELHAS COMIAM JILÓ, MARIA COMIA TAMBÉM.
QUE HORROR!
MARIA PENSOU, SUSPIROU, MAS CONTINUOU FAZENDO O QUE AS OUTRAS FAZIAM.


ATÉ QUE AS OVELHAS RESOLVERAM PULAR DO ALTO DO CORCOVADO
PRA DENTRO DA LAGOA.
TODAS AS OVELHAS PULARAM.
PULAVA UMA OVELHA,
NÃO CAIA NA LAGOA, CAIA NA PEDRA,
QUEBRAVA O PÉ E CHORAVA: MÉ!
PULAVA OUTRA OVELHA,
NÃO CAIA NA LAGOA, CAIA NA PEDRA,
QUEBRAVA O PÉ E GRITAVA: MÉ!
E ASSIM QUARENTA E DUAS OVELHAS PULARAM,
QUEBRARAM O PÉ, CHORANDO: MÉ ! MÉ! MÉ!


CHEGOU A VEZ DE MARIA PULAR.
ELA DEU UMA REQUEBRADA,
ENTROU NUM RESTAURANTE E COMEU UMA FEIJOADA.
AGORA, MÉ , MARIA VAI PARA ONDE CAMINHA O SEU PÉ!







1.POR QUE A MARIA ERA CHAMADA DE “MARIA VAI COM AS OUTRAS”?

2.QUAIS FORAM OS LUGARES QUE MARIA FOI COM AS OUTRAS?

3. QUAL O LUGAR MAIS FRIO QUE MARIA FOI ? E O MAIS QUENTE?

4. QUAL FOI O PRIMEIRO MOMENTO EM QUE MARIA COMEÇOU A PENSAR QUE NÃO ESTAVA GOSTANDO DE FAZER O MESMO QUE TODAS AS OUTRAS OVELHAS?

5. DESCREVA UMA SITUAÇÃO...

A) QUE É BOM SER MARIA VAI COM AS OUTRAS (BOAS CONSEQUÊNCIAS)

B) QUE É RUIM SER MARIA VAI COM AS OUTRAS (MÁS CONSEQUÊNCIAS)

6. AONDE VOCÊ IMAGINA QUE MARIA ESTÁ MORANDO DEPOIS QUE COMEÇOU A “ANDAR COM SEUS PRÓPRIOS PÉS”? CONTE:

7. ALGUMA VEZ VOCÊ FOI “MARIA VAI COM AS OUTRAS”? CONTE ESTA SITUAÇÃO.



  









Ovelhas para maquete ou fantoche:








A FORMIGUINHA E A NEVE
[Slide1.JPG]



A formiguinha e a neve

Certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pezinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pezinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.




Figuras para carta enigmática



A história da lagarta Zazá

Um dia, Deus criou todas as coisas. Ele criou as plantas, as aves, os peixes e também a lagarta.
A nossa história fala de uma lagarta. Vamos imaginar que as plantas, as aves, os peixes e a lagarta conversam entre si.
Esta é a lagarta Zazá. Ela mora num lindo pomar. Um dia, ela saiu para passear e conhecer melhor o lugar onde morava. Ela foi se arrastando e logo viu uma flor tão bonita e resolveu subir em suas pétalas.
Zazá : - Quem é você?
Rosa: - Ai! Ai! Você está me machucando! Eu sou a rainha das flores!
Zazá : - Desculpe-me... já vou descer. É que eu queria ver você de perto. Você é tão bonita... tem um perfume tão delicioso...
Rosa: - Eu sou muito feliz ! Deus me fez assim! Eu posso alegrar as pessoas com a minha beleza e o meu perfume delicioso!
Zazá : - Pois eu sou triste! Queria tanto ser uma rosa igual a você. Mas... Deus me fez assim: uma lagarta verde, gosmenta e horrorosa!
A lagarta Zazá continuou o seu passeio e logo viu uma margarida branquinha. E havia uma abelhinha zumbindo em volta dela. Zazá subiu nas pétalas da margarida e começou a conversar com abelhinha que se chamava Zuzu.

Zazá: - Olá abelhinha Zuzu. Você está sempre voando de flor em flor. Eu gostaria tanto de ser como você e voar de um lado para o outro!
Zuzu: - Eu não fico passeando por ai! Eu trabalho bastante! Eu apanho o néctar das flores para fazer um mel bem gostoso. Deus me fez assim e eu sou feliz assim, porque posso ser útil.
Zazá : - Pois eu sou triste! Queria tanto ser uma abelha e voar igual a você. Mas... Deus me fez assim: uma lagarta verde, gosmenta e horrorosa!
Logo, Zazá ouviu o cântico de um passarinho. Era um belo canário de penas amarelas, laranja e azul e ele se chamava Zezé.

Zazá: - Bom dia canarinho Zezé. Que música linda!!! Você tem cores lindas!!!
Zezé: - Deus me fez assim... e sou feliz desse jeito. Vivo a cantar e voar. E você é feliz?
Zazá : - Pois eu sou triste, muito triste! Eu não posso voar e vivo me rastejando. Minha cor é muito feia, é terrível ser uma lagarta verde, gosmenta e horrorosa!
E assim Zazá foi rastejando e chegou perto de uma plantação de morangos bem vermelhinhos e madurinhos.
Zazá: - Que morangos lindos!!! Hummmmm... Devem estar deliciosos!!!
Morangos: - Olá Zazá... você está com uma carinha tão triste... o que houve???
Zazá nem respondeu. Estava tão triste e infeliz que saiu dali. Ela queria ter uma cor vermelha bonita como o morango. Continuou o seu passeio e chegou perto de um lago e viu Zizi, o peixinho, nadando tranqüilamente.

Zazá: - Oi peixinho Zizi! Você é feliz???
Zizi: - É claro que sou feliz! Deus me fez assim. E você? Não é feliz?
Zazá: - Não eu não sou feliz...
Zazá ia continuar a sua reclamação quando avistou um pintinho que gosta de comer lagartas. Zazá arrastou-se rapidamente até o alto de uma planta, que tinha folhas bem verdinhas.
Zazá: - Essa andança me abriu o apetite e parecem tão deliciosas!!!
Folhas: - Pois é... Deus me fez assim... para que servisse de alimento. Sirva-se Zazá!
Assim Zazá encheu sua barriguinha, mas começou a chover uma chuva bem fria e ela estava ficando toda molhada. Zazá ajeitou-se numa folha e teceu um casulo ao seu redor. Tão escuro e quentinho, que Zazá dormiu e dormiu bastante.
Por fim Zazá acordou e percebeu que o dia estava muito lindo. Zazá se esticou todinha e viu o seu reflexo na poça de água e pensou:
Zazá: - O que aconteceu???
Zazá percebeu que agora não era mais aquele bicho rastejante, mas sim uma linda borboleta colorida, com as cores da rosa, da margarida, do canário e até da folha que comeu.
É... algumas pessoas são como a lagarta Zazá que não são felizes e nem reparam para as coisas boas que Deus fez. Deus criou tudo perfeito.
Um dia, a lagarta teve uma transformação começou uma nova vida. Se você se sente como uma lagarta, lembre-se Deus pode te transformar em uma linda borboleta. Não fique mais se rastejando por ai, mas tenha uma nova vida nas alturas, com Jesus Cristo

Autor Desconhecido

A borboleta vaidosa



História e desenhos – extraídos do livro Tita – Editora Redijo

Tita era uma lagartinha ainda muito novinha que mal acabara de nascer no início da primavera.

Uma tarde, quando ela passeava sobre uma folhagem do jardim de Batatinha, a filha da dona

da casa, ao olhar para uma brilhante gota d’água, Tita levou um grande susto. No brilho da água ela viu seu rosto como num espelho e, qual não foi a sua surpresa, quando descobriu que era tão feia, mas tão feia como ela nunca havia visto igual! Ela nunca havia visto uma lagarta em toda a sua vida!

Tita pôs-se a chorar tanto e tão alto que, se houvesse alguma pessoa passando pelo jardim,

poderia ouvi-la soluçar e fungar.

Tita, que já era uma lagartinha pequenina e quietinha, passou a ser ainda mais quieta, mais triste, mais feia e apagada. No meio daquelas lindas flores do jardim de Batatinha ela se escondia cada vez mais, sempre encorujada e dizendo:

“por que eu não nasci uma flor, elas são tão lindas e tão admiradas e eu, uma feia e magricela lagartinha, sem amigos e, o que é pior, sempre verde!”

Batatinha todos os dias jogava água limpa e fresca sobre seu lindo jardim, e as flores cresciam cada vez mais viçosas e cheirosas.

Havia uma flor, uma linda margarida que, enquanto tomava seu banho pensava: “Como é boa a Batatinha, é uma pena que ela não possa fazer nada pela pobre Tita”.

No meio do jardim havia uma árvore, uma grande árvore e lá no topo, um ninho onde morava um lindo passarinho que cantava, alegrando todas as manhãs. O passarinho era amigo das flores, das folhagens e das árvores. Enquanto sobrevoava o canteiro das flores viu, tão escondidinha e tão chorosa, a lagartinha Tita deitada sobre uma folha.

Então o passarinho resolveu pousar e ter com Tita uma longa conversa:

- Que coisa feia, você uma lagartinha, chorando desse jeito! Distraída assim, qualquer hora alguém esbarra em você e adeus, lagartinha!

Tita respondeu com lágrima nos olhos:

- Você fala assim porque sabe que é um lindo passarinho, grande e, que acima de tudo , sabe voar. Por isso conhece todo mundo e é admirado por todos, mas eu não passo de uma minhoca desajeitada, magricela e feiúda…

Então o passarinho percebeu que Tita precisava de ajuda e resolveu ouvir suas lamúrias.

- Eu nunca vou ser admirada, nunca, nunca…

A pobre Tita não sabia qual era seu futuro, não sabia a surpresa que a esperava e o passarinho, percebendo isso, resolveu contar-lhe todas as coisas que toda a lagartinha normal tem que passar na vida. Chamou-a num canto e disse bem baixinho em seu ouvido para que ninguém escutasse:

- Você é uma lagartinha privilegiada, todas as lagartas são privilegiadas porque depois de algum tempo sendo feias, magricelas e verdes, vocês sofrem uma grande mudança e se tornam belas e coloridas borboletas. Isso é a natureza, cheia de segredos e surpresas na primavera.

E o passarinho deu à chorona Tita uma grande lição:

- Temos que ser felizes e agradecidos por sermos o que somos simplesmente, pois a natureza nos reserva lindas surpresas.

Foi o próprio Deus quem nos criou.

A pobre Tita não conhecia o seu destino, nunca ninguém tinha lhe contado que de lagartinha ela passaria a ser borboleta. E disse mais:

- Não sei quando tudo vai acontecer, mas tenha paciência que esse dia vai chegar e tudo vai ser muito bom.

E desse dia em diante, Tita passou a pensar muito naquilo que o passarinho lhe havia falado.

- Eu posso ser feliz assim com eu sou. Até que para uma lagarta verde, eu sou até simpática.

Tita já não olhava para si com pena do que via. Agora, quando olhava sua imagem refletida numa gota de chuva, pensava:

- Sorte a minha ser uma lagartinha, pelo menos eu posso andar e passear sobre as folhas, contemplar as lindas flores e esperar com alegria o dia de amanhã.

E numa manhã Titã levantou-se diferente, não sabia porque, mas sentia vontade de voar. Olhou para os lados e viu lindas, grande e coloridas asas que tinha feito antes, saiu voando sobre as flores do jardim de Batatinha.

Tinha chegado hora de Tita, ela agora era uma borboleta exatamente como o passarinho lhe havia dito.

Então, a triste e chorona Tita passou a ser a mais linda e alegre borboleta de todo jardim, porque acreditou, porque esperou e alcançou uma felicidade ainda maior que a que possuía, mesmo como lagartinha.

Assim somos nós, às vezes tristes, às vezes feios, mas Deus nos prometeu uma coisa que eu vou contar agora para vocês:

Ele prometeu que nos transformaria, que tiraria todo o pecado da gente que nos faz ficar feios e tristes, para fazer lindos, felizes e livres como ficou a lagartinha Tita. Tudo isto pode acontecer aqui mesmo, agora.

“Assim que, se alguém, está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;

eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5.17).

“Eis que vos digo um mistério: na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis,

e nós seremos transformados” (I Coríntios 15.51-52).

Se você quiser ter a mesma experiência que Titã teve, escute o conselho de Jesus como Tita ouviu o conselho do passarinho.


Espere, confie n'Ele e então, talvez numa manhã como aquela, você acorde diferente. Quando olhar para você mesmo vai ver uma outra pessoa, aquela que Deus quis que você fosse, bem mais bonita e bem mais feliz, como Tita, a lagartinha, para sempre.

O avental



Maria terminando de limpar a casa com o avental surrado.
Maria: Ai, ai que coisa boa, já fiz toda faxina, a gente limpa, limpa, e amanhã começa tudo de novo... mas eu mereço um descanso, esperei tanto por este momento, vou cochilar só um pouquinho...
(campanhia toca)
Maria: Ah, claro, tava bom demais pra ser verdade. Quem será estas horas, deve ser a vizinha querendo açúcar...
Fernanda: Olá Maria tudo bem ??
Maria: Tudo e você ?
Fernanda: Eu vou bem, sabe o que é ....
Maria: Eu sei sim, você quer um pouco de açúcar, porque quer fazer um bolo, porque você está com visita e tá com pressa... é isso não é ?
Fernanda: Não, na verdade não
Maria falando pra si: Ah, que pena, eu queria tirar uma soneca.
Fernanda: Sabe eu vim te fazer um convite...
Maria: Um convite, que maravilha, então entre, entre
Fernanda: Até que enfim em vizinha...
Maria: Sente-se
Fernanda: Amanhã, haverá a tarde do Chá do Avental em minha igreja, é uma forma de homenagearem as mães, vamos ?
Maria: Puxa vida, que legal, eu vou sim, na minha igreja a homenagem será no Domingo, então dá sim para eu ir com você.
Fernanda: Que bom irmã, eu passo aqui pra te buscar, ah... precisa levar um avental tá ?? (e 2 reais)
Maria: Ah tudo bem, até amanhã então... tchau
Fernanda sai
Maria: Legal, acho que será bem divertido este Chá do Avental... (tira o avental e o pendura) hiiii eu tenho que levar um avental, pra que será ? Tadinho deste aqui, sujo, feio, vou ter que ir com outro, imagine, se eu vou te levar, eu passaria vergonha... (começa a bocechar e vai fechando os olhos)
Avental: Ei ! Psiu acorda
Maria: Ãh, quem ?
Avental: Vamos acorda, preciso Ter uma conversa séria com você.
Maria: Ah, querido deixa eu tirar um cochilo, já vou fazer a sua janta.
Avental gritando: Maria acorda !!!!
Maria levando um susto: Calma! Calma, fala meu bem, não precisa ficar bravo.
Avental: Há-Há, meu bem..agora você chama de meu bem.
Maria: Cadê você ?
Avental: Hei sou eu, o seu Avental que vos fala.
Maria: Meu avental falando comigo ?? Eu cochilei, mas estou acordada agora, não pode ser.
Avental: Pode sim, sou sim de pano e fio vivinho da silva....É o seguinte, amanhã terá um Chá do Avental não é ??
Maria: Sim, e daí ?
Avental: Como e daí... você vai ou não vai me levar ?
Maria: Claro que não, você está sujo e velho, não serve pra nada, não posso passar uma vergonha dessa. Levarei o meu novo, ele é branquinho e bordado à mão, lindo!
Avental: Tudo bem ! Pode levar, mas você é uma ingrata, por tantos anos, eu te ajudei nesta casa... fiz todos os almoços para seu marido e para as crianças... e os jantares ? Você sabe qtos foram?
(entra uma música melancólica no fundo) Não, aposto que não, te ajudei a limpar o seu lar todos estes dias... até na igreja você me levava pra te ajudar a fazer as festas de lá, claro que era pra ficar na cozinha lá trás nos fundos, e não para me desfilar como amanhã você vai fazer com o "branquinho".... tudo bem, acho que meus dias estão no fim mesmo, ninguém me quer, ninguém me ama, acho que meu destino é o lixo, lá será meu novo lar...
Maria: Não, avental ! me perdoe
Avental: Nâo sei se você me merece !
Maria: Por favor, eu vou te levar amanhã comigo, meu compaheiro de todos os suores, me perdoe, volte pra mim!
Avental: Você tá quase me convencendo...
Maria: Ah, amigão, eu prometo dar banho em você um vez por mês !
Avental: E as férias ?
Maria: Férias ? Como assim ? Você já quer demais.
Avental: Eu vou para o lixo
Maria: Nâo, não, férias sim, te darei os sábados e domingos tudo bem?
Avental: Ah, melhorou, tudo bem, e vê se usa aquele branquelo então nestes dias.
Maria: Sim senhor !
Avental: Amigos de novo ?
Maria: Amigos sim, ou melhor, companheiros, óh meu amigão (o beija)
Avental: Ai, não me lambe ! ...Vou passear amanhã, oba, oba.
Maria: Vamos sim, vou voltar ao meu cochilo que você interrompeu.
Maria senta dinovo, e logo abre os olhos se espreguiçando
Maria: Ai como é bom um soninho.... (olha para o avental) Que sonho maluco eu tive, e foi com você, sonhei que você falava... (vai e se aproxima do avental) Alô !!! tem alguém aí???... psiu (encostando o dedo) credo! Pareço uma boba, vamos à luta aventalzinho querido....hum pensando bem, vou pegar o que tenho guardado, porque você, eu vou te lavar para ir comigo amanhã ao Chá do Avental.
Fim

REFLEXÃO : Como este avental velho, muitas vezes olhamos assim para as nossas Mães. Elas vão ganhando mais idade, já trabalharam bastante por nós, e não tem mais utilidade, já não são tão novas para mostrarmos aos outros, muitas vezes sentimos vergonha delas por causa da sua aparência. Filhos, daqui alguns anos você será um avental velho e aí ? Qual será o exemplo que você deu ao seu filho? Esse será o tratamento dele para com vocês