"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Projetos Literários:Obra NÓS

PRÉ-LEITURA
ATIVIDADES ANTERIORES À LEITURA
INTENÇÃO: INSTIGAR A CURIOSIDADE E AMPLIAR O REPERTÓRIO DO ALUNO, CONTEXTUALIZAR A OBRA E A AUTORA
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Antes de você iniciar a leitura do livro:
No livro Nós, a premiadíssima autora e ilustradora Eva Furnari (Roma - 1948) conta-nos uma história que, certamente, você, vai se apaixonar. Vai se apaixonar por Mel, por Kiko.
Vai se apaixonar pela beleza e criatividade das ilustrações...
Por isso e muito mais, é importante você conhecer melhor Eva Furnari.
Saber um pouco sobre sua vida, sobre sua obra....
Sugestão: O conhecimento sobre a autora gera uma oportunidade de aproximar o alun de “gente que faz”, pessoas sensíveis, talentosas e também de conhecer outros livros.
Durante a pesquisa, o ideal seria que cada aluno encontrasse apenas uma informação, previamente solicitada pelo professor.
Se a classe tiver 20 alunos seriam 20 informações diferentes.
A pesquisa ficaria dinâmica e não se correria o risco de o aluno copiar da internet e não se apropriar das informações.
Posteriormente, poderia também montar uma exposição com os livros e as fotos.
Levantando hipóteses sobre a história...
Antes de iniciarmos a leitura, vamos brincar um pouco com a sua imaginação...
1. O que a palavra nós, titulo do livro, lhe sugere?
2. A história tem como personagem principal Mel. Mel vivia em uma pequena cidade chamada Pamonhas. “Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse estava sempre rodeada de_____________.” Os moradores da cidade achavam muita graça naquilo e se divertiam...
Mel ficava muito triste. Em sua opinião, Mel vivia rodeada de quê?
PARTE 2
LEITURA-DESCOBERTA
ATIVIDADES DURANTE A LEITURA
INTENÇÃO: RESGATAR A LEITURA DO ALUNO
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1. Agora, você já pode ler o livro e conhecer a história vivida por Mel. Durante a leitura curta também as ilustrações criadas por Eva Furnari.
Depois faça as seguintes atividades:
a) No começo da história, a autora escreve: “Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse estava sempre rodeada de borboletas.” Em sua opinião, o que significam as borboletas que rodeavam a personagem.
b) No decorrer da narrativa, Mel decidiu deixar Pamonhas, sua cidade. Conte com suas palavras que fatos levaram Mel a tomar essa decisão.
c) A autora, Eva Furnari, escolheu para Mel um disfarce bem pesado, a geladeira, quando ela deixou a cidade. Em sua opinião, porque a autora escolheu esse disfarce.
 Explique seu ponto de vista.
d) Agora, escolha você outro disfarce para Mel que tenha a ver com o sentido da história. Justifique sua escolha. Se quiser, você pode também desenhar.
e) “Mel mergulhou no rio e foi dando braçadas, sem nem olhar para trás. Nadou tanto que chegou a outra margem.” Escreva um parágrafo, contando o que aconteceu antes desse fato.
f) Kiko, o menino que Mel encontrou, também tem nós. Em sua opinião, o que significam esses nós?
g) Kiko, não se importava com os nós. Ele sabia até tirar nó de nariz. Em sua opinião, qual o motivo dele não se importar?
h) Em Merengue, cidade que ficava do lado oposto de Pamonhas, Mel encontrou muitas pessoas com nós. Use sua imaginação e desenhe outras pessoas com outros tipos de “nós”.
i) Amplie o texto a seguir: “Passaram-se os dias e o tempo passou. Kiko ensinou a Melcomo desfazer nó de nariz. _____________________.Mel,agradecida, dividiu com ele suas borboletas. _______________________.
PARTE 3
PÓS-LEITURA
ATIVIDADES APÓS A LEITURA
INTENÇÕES: AMPLIAR O REPERTÓRIO CULTURAL DO ALUNO
TRABALHAR A INTERDISCIPLINARIDADE
1. Confeccionar uma árvore com os “nós” de sua escola, ou de sua cidade ou de seu país.
2. Confeccionar outra árvore com as “borboletas” de sua escola, ou de sua cidade ou de seu país.
3. Criar receitas de desfazer “nós”.
4. Criar uma campanha publicitária para divulgar o livro Nós.
5. Simular uma entrevista com a autora e ilustradora Eva Furnari.

Projeto Nós  2
Gênero Textual: Narrativa
O Livro Conta A História
 Apresentação:
 No tempo em que as pessoas nasciam repolhos e que as bicicletas voavam, havia uma pequena cidade, chamada Pamonhas. Em Pamonhas havia uma casa amarela, onde morava... Mel.
Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse, estava sempre rodeada de borboletas.
Os moradores da cidade a ridicularizavam.
Mel sofria e chorava muito. Como se não bastassem as borboletas, um dia descobriu um nó no dedinho do pé.
Depois, mais outro no dedo da mão, e mais outros, um total de sete. Mel só viu uma saída.
Ir embora de Pamonhas. Partiu disfarçada de geladeira. Mel, do outro lado do rio, encontrou Kiko, um garoto também cheio de nós.
Ele a ensinou a desfazer nó de nariz, e ela dividiu com ele  as borboletas que  voavam...
Objetivos:
 Ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada ;
 Estimular o desejo de outras leituras;
 Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;
 Permitir a compreensão do funcionamento da escrita : escreve-se para ser lido;
 Expandir o conhecimento a respeito da própria leitura;
 Aproximar o leitor dos textos e os tornar familiares- condição para a leitura fluente e a produção de textos;
 Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens, (PCN, 1997).
 Conteúdo: Leitura e escrita
Desenvolvimento:
Atividades:
Antes de lerem o livro, escrevam sobre o que vocês acham que é a história, apenas sabendo o título e a ilustração da capa.
Interpretação da história (em duplas)
Nesta unidade proporemos a leitura e interpretação da narrativa ficcional “Nós” de Eva Furnari, com o objetivo de que retomemos com as crianças os elementos que caracterizam esse gênero de texto.
As duplas terão um tempo para responder as questões que depois serão discutidas em sala.
    1- Em duplas, farão primeiro uma leitura silenciosa do texto, e em seguida lerão em voz alta,  no grupo.
 A seguir deverão responder as questões abaixo:
   2- Observe o livro e responda as frases abaixo:
    • Descreva o que você vê na capa do livro:
    • Qual o título do livro?
    • Escreva o nome do autor do livro:
    • Escreva o nome da pessoa que ilustrou o livro:
    • Na primeira folha do livro há informações importantes sobre ele.
      Responda em qual editora e cidade em que o livro foi lançado:
Observe atentamente a capa do livro que você vai ler.
    3- As informações contidas no título da história e na ilustração nos permitem dizer que a personagem:
( ) está se sentindo leve e feliz
( ) está voando
( ) participa de um jogo de pula-pula
( ) está nadando
   5- É importante observar que, sendo este texto uma narrativa ficcional, temos um narrador que nos conta os fatos, organiza as seqüências narrativas, constrói o enredo, apresenta as personagens, usa palavras e expressões que marcam o tempo e o lugar onde os fatos acontecem. E nesse caso, o narrador faz tudo isso observando "de fora", o que acontece.
      Na narrativa ficcional são narrados fatos de um mundo imaginário, vividos pelos personagens, num certo tempo e em determinado lugar e organizados em episódios articulados por um conflito. A essa organização dos fatos damos o nome de enredo.
   • Quem você acha que é narrador dessa história?
    6- Em seguida, leremos o texto para os alunos.
    7- Dissemos que o narrador constrói os fatos, organiza as seqüências narrativas e apresenta as personagens. Na 1ª imagem do livro o narrador nos apresenta Mel. Quais informações nós recebemos sobre Mel?
    8- Caso não estivesse escrito na 2ª imagem do livro que os moradores da cidade achavam graça e se divertiam às custas de Mel, apenas com a ilustração, daria para você perceber o fato? Por que?
   • No texto podemos ler: “Mel era assim, magoava-se com qualquer coisa, qualquer coisiquinha de nada.” Procure no dicionário o significado da palavra “mágoa”. Você acha que ela ficava magoada?
Copie do texto uma frase que justifica isso.
É importante que as crianças perceberem que as ações dos personagens confirmam seus sentimentos. O fato de Mel abaixar a cabeça e correr reforça seu nervosismo, aflição e tristeza.
É interessante conversar com os alunos sobre o que estão entendendo da leitura e levá-los a pensar a respeito do valor das palavras, do modo como elas são escolhidas e combinadas para permitir que o leitor construa significados a partir
delas. Por exemplo:
- a tristeza em: “Ela queria chorar para soltar a tristeza”.
- a felicidade em: Tudo era lindo e ela estava em paz. Gritou com alegria.”
- o medo em: “Mel subiu o morro correndo que nem louca, desceu o morro correndo em zigue-zague e a vaca atrás.”
-Compreender o significado das borboletas e dos “nós”, em seguida fazer relação com os “nós” de cada aluno escrevendo anonimamente e colocando numa caixa, um outro aluno pegará um “nó” e dará sugestão de como desfazê-lo. Registrando no mesmo papel. Os nós e sugestões serão lidos para todos os alunos.
    9- Podemos perceber no texto, que Mel passou por momentos de tristeza e de medo, mas também de felicidade e de emoção quando conhece Kiko.
   • Copie do texto, uma frase que mostre um momento de tristeza e outro de felicidade que Mel sentiu.
   • Por que você acha que Mel achava que o pior nó de todos era o do pescoço?
    10- Observe a imagem que mostra Mel “disfarçada” de geladeira. Ser que se alguém da cidade a visse naquele momento, acharia que era ela? Por que?
    11- Enquanto Mel se secava na beira do rio, percebeu que havia um garoto e sua bicicleta diante dela. O texto diz que ela:
“...sentiu uma zoeira na cabeça e um embrulho no estômago.”
        Explique o que você entendeu disso.
    12- No trecho:
      "A cabeça de Mel zunia, o cisco perturbava, o nó da garganta queria dar cambalhota. Sem querer, ela desatou a chorar. No começo de mansinho, depois bem alto, de soluçar mesmo. 
Passou a mão no pescoço, surpresa. O nó! O nó desapareceu!”
O que você acha que fez o nó desaparecer?
13- Mel ficou feliz ao conhecer os moradores de Merengue? Justifique.
14- Agora que você conhece a história toda, faça um desenho da capa do livro, conforme você acha que deveria ser. Comente com a classe sobre o que você pensou ao elaborar sua capa.
15 - Fazer uma árvore com os nós de cada um, fixando num painel.
16-Dramatização da história pelos alunos.
Meu nó
Minha sugestão
Justificativa :
O trabalho com leitura tem como finalidade possibilitar ao estudante ser um usuário competente da escrita e da leitura, buscando capacitá-lo para uma efetiva participação social.
 Para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem
 Avaliação:
A avaliação dar-se-á no decorrer do projeto, na observação da leitura, da escrita e no envolvimento durante as atividades que serão realizadas.
 Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília,
1997.
http://aprender.unb.br/mod/forum/discuss.php?d=32722
FURNARI, Eva . Nós. Ilustrações Eva Furnari.6ª ed.
São Paulo : Global Editora, 2003.

Aulas sobre esta obra no LINGUAGEM



Africanidades

PROJETO AFRICANIDADES
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar!”
Nelson Mandela

JUSTIFICATIVA:
A Lei n.º 10.639/2003 determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

OBJETIVOS
Educar para a igualdade étnico-racial, rompendo com estigmas, com linguagens explicitadas ou não de inferioridade de negros(as) e indígenas.
Entendermos que nós educadores, temos a responsabilidade de ampliar e “deslocar” os nossos conhecimentos, superando o velho e inventando o novo.
Garantir que a escola seja um ambiente de igualdade de tratamento e de oportunidades , para isso é necessária a promoção do respeito mútuo, o respeito ao outro, o reconhecimento das diferenças, a possibilidade de falar sobre o preconceito sem medo, receio ou preconceito.
Conhecer a África de ontem e de hoje, a historia do Brasil contada na perspectiva do negro com exemplos na política, na economia,nas artes, na sociedade em geral;
Reafirmar a constante presença da marca africana dos nossos ancestrais na literatura, na música, na criatividade, na forma de viver e de pensar, de andar, de falar e de rir, de rezar de festejar sua vida;
Colaborar para uma crescente valorização da comunidade negra, contribuindo para a elevação da auto estima;
Entender os mecanismos indispensáveis para o conhecimento de um Brasil fortemente marcado pela cultura africana na perspectiva de mudança da mentalidade preconceituosa.

ESTRATEGIAS:
Utilizar de textos, pesquisas, vídeos, músicas, notícias, artes, para desenvolvimento de atividades, principalmente nas disciplinas de língua portuguesa, educação artística, história…

SUGESTÕES DE ATIVIDADES ENSINO FUNDAMENTAL
“Vá em busca do seu povo.
Ame-o
Aprenda com ele
Comece com aquilo que ele sabe
Construa sobre aquilo que ele tem.-” Kwame N’krumah

SUGESTOES DE ATIVIDADES, RECURSOS DIDATICOS E BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA
As sugestões que se seguem, também, poderão ser utilizadas nos dois níveis do Ensino Fundamental, desde que sejam enriquecidas, relacionadas, ampliadas e adaptadas à complexidade que caracteriza cada nível.

1. Atividades
1.1. Abordagem da questão racial como conteúdo multidisciplinar durante o ano Letivo

Tema: Identidade (autoconhecimento, relações sociais individuais e diversidade).
Objetivos: Perceber, valorizar semelhanças e diferenças, respeitar as diversidades
Sub tema: Eu, minha família, o lugar onde moro.
* Diálogo com a questão racial:
* Identidade racial em relação à origem étnica da família do/a aluno/a.
* Termo afro-brasileiro buscando a ancestralidade africana da família.
* Identificar tradições familiares e semelhantes àquelas que se relacionam às tradições africanas reinventadas no Brasil, valorizando-as.

Sub tema: semelhanças (organização familiar, lazer, cultura, religiosidade, hábitos alimentares, moradia, alimentação, papéis sociais familiares, gênero, cuidados com a saúde
Diálogo com a questão racial:
Auto estima dos alunos afirmando a positividade das diferenças individuais e de grupos a partir da valorização da história familiar dos(as) alunos(as), das pessoas de sua escola, bairro, comunidade e suas diferenças culturais.

* As famílias pelo mundo através dos tempos e espaços.
* Relações e cuidados com o corpo em diferentes famílias e culturas.
* Resgate de jogos e brincadeiras em tempos e espaços diferenciados.
* Formas de comunicação de diferentes culturas ao longo dos tempos.

1.1.1 Atividades correlatas
As estratégias exemplificadas abaixo poderão ser usadas no sentido de  oferecer oportunidades a todos(as) os(as) alunos(as) para desenvolverem de modo satisfatório suas identidades, desde que não se reforce a hierarquia das diferenças étnico-raciais, de gênero, faixa etária e condição social.
 É necessário que professores/as e coordenadores/as avaliem e realizem uma adequação dessas atividades da sala ao contexto social das crianças, adolescentes e jovens, para não lhes provocar constrangimentos, e ter cuidado com o senso comum a respeito desses temas.
* Painéis com fotos das crianças da classe usando títulos a exemplo de “Somos todos diferentes, cada um é cada um”, “Quem sou eu, como sou”.
* Confecção de álbuns familiares com fotos ou desenhos, livros de família, exposição de fotos, entrevistas com as pessoas mais velhas, sessão de narração de histórias com os(as) familiares dos(as) alunos(as).
* Feira de cultura da turma com as contribuições culturais que cada família poderá apresentar (exposição de objetos de suas casas, narração de “causos”e de histórias)
* Construção de gráficos e estimativas relativas às diferenças e semelhanças encontradas nas famílias e na comunidade.
* Confecção de um livro da turma com nomes e seus significados;

1.2 – Reconhecimento e valorização das contribuições do povo negro
1.2.1- Influência africana na língua portuguesa
Ainda na perspectiva de reconhecer e valorizar a participação do povo negr na construção da cultura nacional, uma interessante sugestão de atividade, seria por exemplo, o estudo de palavras de origem africana que são comuns em nosso idioma, confeccionando um dicionário contendo esses termos.
Este poderá ser um elemento propiciador de um projeto de trabalho com a cultura negra, em que a interdisciplinaridade será a tônica.
Por meio delas, poderá se fazer uma reflexão acerca da participação africana na formação cultural brasileira, alcançando a contribuição artística, política e intelectual negra.

1.2.2 Música, literatura e diversidade étnico-racial
a) Trabalho literário fazendo contraposição de formas, textos musicais com o objetivo sobre a dinâmica das relações raciais.
Ex.: “Aquarela do Brasil”,de Ari Barroso, apresentando a idéia de um Brasil “lindo e trigueiro”, em   contrapartida ao “Canto das três raças” (Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro/1996) que nos apresenta “os cantos de revolta pelos ares”; “Missa Afro brasileira”, de Carlos Alberto Pinto Fonseca.
b) O recontar de mitos africanos, dando outra visão à criação do mundo, é fundamental para que os(as) alunos(as) possam valorizar o outro em nós, posto que estes mitos fazem parte de nosso comportamento social e individual e, por vezes, não percebemos isso. Esse trabalho literário possibilitará momentos de envolvimento da imaginação e da emoção.

1.2.3 Trajetórias do povo negro no espaço
O entrelaçamento disciplinar da história e da geografia é sempre uma  estratégia positiva.
Neste sentido, poderíamos sugerir:
Fazer, quando possível, uma incursão por territórios negros e locais de memória que tenham sido produzidos a partir de uma participação histórica negra (centro da cidade, igrejas, terreiros de religião de matriz africana, bairros da cidade, comunidades, favelas, museus).
É necessário planejar e organizar um roteiro, juntamente com os(as) estudantes, de uma trilha urbana, observando os elementos da paisagem; registrar os aspectos observados que exemplifiquem o assunto estudado; utilizar o mapa da cidade para representar a localização dos lugares planejados para a trilha.
As atividades de sistematização poderiam ser: construção de maquetes, desenhos do percurso observado, montagem de murais, álbum de fotos com anotações, produção de textos, tratamento dos dados coletados, gráficos, tabelas.
Se houver condições, pode-se usar da linguagem Multimídia para a montagem de um clipe” associando imagens e as anotações/observações/descrições/conclusões relacionadas á trilha realizada.

1.2.4 Arte e matemática
A matemática e a arte poderão atuar juntas em alguns momentos da incorporação da história e da cultura negra no universo escolar, em que os símbolos poderão ser os desencadeadores de um projeto de trabalho no qual a arte africana remeterá aos estudos dos grandes reinos africanos pré-coloniais, como possuidoras e construtoras de culturas , saberes e tradições.
A geografia contemplará a localização do continente africano e seus países no mapa-múndi, bem como dos povos ligados a esta cultura.
A matemática poderá explorar toda a geometria com suas figuras representadas por meio de símbolos da cultura Adinkra e de outras culturas africanas.
Os provérbios africanos contido em cada um dos símbolos são um rico material de trabalho para a área de português.
 Portanto, a construção de conhecimentos pode se dar por meio da arte e da cultura africana.
Os antigos símbolos da arte yorubá poderão ajudar no entendimento e uso de alguns conceitos geométricos, como também para entender o uso das coordenadas geográficas, quando forem usadas para a multiplicação e ampliação de desenhos.
Enfim, ajudar no desenvolvimento de conceitos topológicos fundamentais, trabalhando medidas, geometria, etc. Portanto, além de promover maior conhecimento sobre a cultura negra, poderemos usá-la como instrumento na construção de conhecimentos.
* Pesquisar em materiais impressos e na internet os símbolos e culturas Africanos;
* Reprodução dos desenhos usando escala;
* Confecção de estamparia em tecidos (ou papel) usando moldes Vazados;

1.3 Abordagem das situações de diversidade racial e da vida cotidiana   na sala de aula
* Usar charges para analisar criticamente fatos de discriminações e racismos, com os quais os(as) alunos(as) poderão fazer analogia com a sua realidade;
* Promover reflexões sobre a imagem da população negra representada nas novelas das redes de televisão; incentivar debates acerca da legislação atual sobre racismo e as afirmações da atualidade; usar como estratégias de debates o júri simulado a partir de esquetes, expressando situações de racismo, representadas pelos(as) alunos(as);
* Fomentar a formação de grupos de teatro com a proposta de interpretar/encenar textos que reflitam a questão racial, seguidos de discussões sobre o assunto retratado.

1.3.1 Histórico da comunidadeConfeccionar álbuns, livros de contos, ABCs, cordel, privilegiando a história da comunidade, sendo assim um instrumento de valorização dos grupos étnico-raciais e sociais que a compõem.
Esta atividade promoverá o fortalecimento de inserção na escrita, ao mesmo tempo em que se valorizará uma dimensão de oralidade, aqui pensada como transmissão de saberes necessários e fundamentais à memória coletiva dos grupos.

1.3.2 A realidade sócio-racial da população negra
O elemento motivador para estimular o projeto de trabalho poderia ser a música (rap, samba ou outras que abordem o tema5); um artigo de jornal; análise de anúncios publicitários.
Por meio desses elementos, propiciar reflexões sobre o difícil processo de ocupação do espaço urbano vivenciado pela população negra no período pós-abolição e na atualidade, contextualizando as causas conseqüências dessa ocupação como também as relações estabelecidas.

1.3.3 Arte e cultura negras
* Fazer o levantamento, e análise de obras de artistas negros(as) ou que trabalham com a temática étnico-racial, estudando suas obras e suas biografias.
* Criar um folder sobre artistas negros(as) e suas obras.
* Promover uma pequena exposição de trabalhos dos(as) alunos(as) inspirados nestes artistas.
* Pesquisar alguns dos instrumentos musicais de origem africana, planejar e selecionar materiais alternativos para a confecção deles. Fazer exposição dos instrumentos confeccionados com explicação e história de cada instrumento.
* Promover o trabalho de pesquisa histórica sobre festas e danças regionais,sobretudo aquelas ligadas à cultura negra. Apresentar estas pesquisas para a comunidade.
* Pesquisar sobre a capoeira é um excelente mote para desencadear um estudo sobre a cultura negra. Na pesquisa a respeito da capoeira podemos apreciar e valorizar os momentos em que ela se inscreve no tempo e na história. Fazer um paralelo entre a capoeira e a resistência do povonegro é uma estratégia positiva para incorporar este tema como conteúdo do currículo escolar.
* Trabalhar com mitos africanos, montando representações teatrais e peças com fantoches criados pelos(as) alunos(as).

1.4 Crítica às atitudes e aos materiais etnocêntricos, desconstrução de estereótipos e preconceitos atribuídos ao grupo negro.
Para possibilitar a desconstrução e ressignificação de nações preconceituosas por meio de conhecimento de noções científicas, poderemos lançar mão de variados gêneros musicais com estratégias de sensibilização. De forma lúdica e prazerosa os(as) estudantes serão sensibilizados(as) para a reflexão.
Exemplo para o fundamental II:
* Fazer levantamentos e ouvir, interpretar e debater acerca de músicas que tratem de maneira positiva a pessoa negra, seja criança, adolescente jovem ou adulta, seja feminina ou masculina.
* Promover debates entre grupos da classe sobre as questões levantadas.
* Trabalhar conceitos sobre a identidade individual e aspectos que a influenciam como sexo, idade, grupos sociais, raça e etnia..

1.4.1 Construir coletivamente alternativas pedagógicas com suporte de recursos didáticos adequados
É uma empreitada para a comunidade escolar: direção, supervisão, professores/as, bibliotecários(as), pessoal de apoio, grupos sociais e instituições educacionais.
Algumas ferramentas são essenciais nessa construção: a disponibilização de recursos didáticos adequados, a construção de materiais pedagógicos eficientes, o aumento do acervo de livros da biblioteca sobre a temática étnico-racial, a oferta de variedade de brinquedos contemplando as dimensões pluri étnicas e multiculturais.
Veja alguns exemplos de como você poderá viabilizar o trato pedagógico das questões raciais no ambiente de sua escola:
* Promover momentos de trocas de experiência entre professores/as para efetivação de projetos de trabalhos, atividades e procedimentos de inserção da questão racial.
* Dar voz aos grupos culturais e representativos dos/das estudantes e da comunidade por meio de assembléias periódicas.
* Possibilitar a criação de uma “rádio” pelos estudantes, como também um jornal (periódico e/ou mural) onde esta discussão esteja presente.

2. INDICAÇÃO DE VÍDEOS, FILMES, MÚSICA, JOGOS, OBRAS DE ARTE E HISTÓRIA
2.1 Vídeos, filmes
Poderão ser usados de variadas formas: ilustrando um tema que está sendo estudado; para despertar emoção e/ou sensibilizar, criando motivação para algum assunto; abrindo possibilidades de novas interpretações sobre um mesmo tema e analisando situações. Inúmeras possibilidades de trabalho poderão ser criadas por professores/as e alunos(as), segundo seus interesses e contextos.
* Cobaias 1997.118 minutos. Alfre Woodart (teorias científicas de superioridade racial).
* Kiriku. 1998. 71 min. Michel Ocelot (Visão de uma aldeia africana – Inspirado em contos africanos)
* Narciso, Rap. 2003. 15 min. Jéferson De (São Paulo – Conta a história de dois meninos que encontraram uma lâmpada mágica: o menino negro quer ser branco e rico ,e o menino branco quer cantar rap como os negros).
* O Contador de Histórias, 2000. 50 min. Roberto Carlos. Ed. Leitura (Sugerimopara trabalho “A oportunidade”).
* Sonho americano. 1996. 118 min. David Knoller (Várias histórias – Sugerimos para trabalhar com os alunos do Fundamental a história do menino que desenhou o Cristo negro).
* Tudo aos Domingos. 1998. 05 min. George Tillman (Tradições a Africanas na vida das pessoas).
* Um grito de liberdade. 1987. 157 min. Richard Attenborough (Visão do
* Apartheid na África do Sul. Luta contra o racismo).
* Uma Onda no ar. 2002. 92 min. Helvécio Ratton (Conta a história de Jorge, o idealizador de uma rádio na favela, e a luta, resistência cultural e política contra o racismo e a exclusão social em que a população da favela encontra uma importante arma: a comunicação.
* Vista minha pele. 2003. 50 min. Joelzito Araújo. Ceert (Discriminação racial na vida cotidiana de adolescentes).
Onde encontrar os vídeos: Funarte/Decine –

2.2 Músicas
Canta BRASIL – Alcyr Pires Vermelho
http://www.4shared.com/audio/pyDY3tW3/Gal_Costa_-_Canta_Brasil.htm
http://www.4shared.com/audio/TfxDxR-0/O_GRANDE_ENCONTRO_III_-_04_-_C.htm
http://www.4shared.com/audio/e2Dbu32Z/Severino_Arajo__Orquestra_Taba.htm
http://www.4shared.com/audio/pVcrswCJ/18_Aquarela_do_Brasil___Canta_.htm
Canto das três raças – Clara Nunes
http://www.4shared.com/audio/ql83C6KM/Clara_Nunes_-_Canto_das_trs_ra.htm
http://www.4shared.com/audio/YvSukTVq/Eliana_Printes_Paulo_Cesar_Pin.htm
http://www.4shared.com/audio/pWLkkJ0W/Renato_Braz_-_O_Canto_das_Trs_.htm
Dia de graça – Candeia
http://www.4shared.com/audio/cvwxi4Vb/05_-_Candeia_-_Dia_de_Graa.htm
http://www.4shared.com/audio/fW6d9yUn/Matinho_da_Vila_-_Dia_de_Graa_.htm
http://www.4shared.com/audio/UCzrbval/01_Por_um_Dia_de_Graa_-_Beth_C.htm
Haiti – Caetano Veloso e Gilberto Gil
Kizomba, Festa da Raça – Luiz Carlos da Vila
http://www.4shared.com/audio/Aepa7eIo/Samba_Enredo_-_Unidos_de_Vila_.htm
http://www.4shared.com/audio/af1e66yR/Luiz_Carlos_Da_Vila_-_Kizomba_.htm
Muzenza e Maculelê –Teimosia e Soneca
http://www.4shared.com/audio/6HopCbvv/20090131_-_Teimosia_e_Soneca_-.htm
Maculelê –
http://www.4shared.com/audio/LEYvSIeQ/08_MACULEL.htm
Histórias de escravidão
http://www.4shared.com/audio/zMQ7bIvE/Grupo_Muzenza_-_Cantigas_De_Ro.htm
Lavagem Cerebral – Gabriel, o Pensador
http://www.4shared.com/audio/OdLg0XGC/Gabriel_o_Pensador_-_Lavagem_C.htm
http://www.4shared.com/audio/0QM2_TbF/Gabriel_o_Pensador_-_Lavagem_C.htm
Mão da Limpeza – Gilberto Gil
http://www.4shared.com/audio/UbINYU5Q/A_Mo_Da_Limpeza.htm
http://www.4shared.com/audio/NqDZ6h-8/01_A_MO_DA_LIMPEZA.htm
Milagres do Povo – Caetano Veloso e Gilberto Gil
http://www.4shared.com/audio/N0grklhY/Ricky_Vallen_-_Milagres_do_Pov.htm
http://www.4shared.com/audio/8gQYakMF/Milagres_do_povo_-_Caetano_Vel.htm
http://www.4shared.com/audio/rX6Kr-hF/Daniela_Mercury_e_Dulce_Pontes.htm
Pelo Telefone – Ernesto dos Santos (Donga)
http://www.4shared.com/audio/Deb8dmM_/Donga_-_Pelo_telefone_1917_-_p.htm
http://www.4shared.com/audio/xMndon-p/BEZZERRA_DA_SILVA__MARTINHO_DA.htm
Retrato em Claro e Escuro – Racionais MC’s
Sorriso Negro – Dona Ivone Lara
http://www.4shared.com/audio/ezj3CZ_1/Fundo_de_Quintal_-_Sorriso_Neg.htm
http://www.4shared.com/audio/Kh4mqpAZ/Jovelina_Perola_Negra_-_Sorris.htm
http://www.4shared.com/audio/OU42Rht3/Daniela_Mercury_e_Seu_Jorge_-_.htm
http://www.4shared.com/audio/yNNFkE2D/15_-_Sorriso_Negro_-__Beth_Car.htm

2.3 Poemas
Ashell, Ashell, pra todo mundo, Ashell – Elisa Lucinda.
Identidade – Pedro Bandeira
Mahin Amanhã – Miriam Alves. ,1998.
Quem sou eu? – Luiz Gama
Salve Mulher Negra, Oliveira Silveira. Cadernos Negros Vol. 03. Org. Quilombhoje,
São Paulo: Editora dos Autores, 1980.
Serra da Barriga – Jorge de Lima
Tem gente com fome – Solano Trindade
2.4. Literatura Infanto-Juvenil – Fundamental I e II8
AIBÊ, Bernardo. A ovelha negra . São Paulo: Mercuryo, 2003.
ALMEIDA, Gercilga de. Bruna e a galinha d’angola . Rio de Janeiro: Editora didática
ARAÚJO, Leosino Miranda. Olhos cor da noite Pensamento, 2004
BAGNO, Marcos. Um céu azul para Clementina . Rio de Janeiro: LÊ, 1991.
BARBOSA, Rogério Andrade. Contos Africanos para crianças brasileiras. São Paulo:Paulinas, 2004.
ORIENTAÇÕES E AÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
_________. Como as historias se espalham pelo mundo . São Paulo: DCL, 2002.
_________. Historias africanas para contar e recontar . São P: Editora do Brasil, 2001.
_________. O filho do vento . São Paulo: DCL, 2001.
_________. Duula a mulher canibal – um conto africano. São Paulo: DCL, 1999.
_________. Bichos da África . São Paulo: Melhoramentos, 1987.
BORGES, Geruza Helena & MARQUES, Francisco. Criação. Belo Horizonte-Terra Ed. 1999.
BOULOS JUNIOR, Alfredo.13 de maio- abolição : por que comemorar? S. P,.FTD, 1996.
BRAZ, Júlio Emílio. Pretinha eu? São Paulo: Ática.
CASTANHA, Marilda. Agbalá: um lugar continente. Belo Horizonte: Formato, 2001.
COELHO, Raquel. Berimbau. São Paulo: Ática, 2001.
COOKE, Trish. Tanto tanto . São Paulo: Ática, 1994.
CRUZ, Nelson. Chica e João . Belo Horizonte: Formato, 2000.
DIOUF, Sylviane. As tranças de Bintou. São Paulo: Cosac & Naif, 2004.
EISNER, Will. Sundiata: uma lenda africana – o Leão de Mali. São Paulo: Cia daLetras,2004.
GODOY, Célia. Ana e Ana. São Paulo: DCL, 2003.
KRISNAS; ALEX, Allan. Zumbi . Rio de Janeiro: MarqueSaraiva, 2003.
LAMBLIN, Christian. Samira não quer ir à escola . São Paulo: Ática, 2004.
LIMA, Heloísa Pires. Espelho dourado . São Paulo: Peiropólis, 2003.
____. Historias de preta . São Paulo: Cia das Letrinhas, 1998/2000.
MACEDO, Aroldo & FAUSTINO, Oswaldo. Luana: a menina que viu o Brasil neném. São Paulo; FTD, 2000.
MARTINS, Georgina da Costa. Fica comigo. São Paulo: DCL, 2001.
MIGUEZ, Fátima. Boca fechada não entra mosca . São Paulo: DCL, 2001.
OTERO, Regina & RENNÓ, Regina. Ninguém é igual a ninguém: o lúdico no conhecimento do ser. São Paulo: Editora do Brasil, 1994.
PATERNO, Semiramis. A cor da vida. Belo Horizonte: Lê, 1997.
PEREIRA, Edimilson de Almeida. OS REIZINHOS DO CONGO . São Paulo: Paulinas, 2004.
PEREIRA, Edimilson de Almeida & ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Os Comedores DE PALAVRAS . Belo Horizonte: Mazza Edições, 2004.
PRANDI, Reginaldo. Ifá – o adivinho. São Paulo: Cia das Letrinhas, 2003.
______. OS PRINCIPES DO DESTINO : histórias da mitologia afro-brasileira. São Paulo: Cosa & Naif, 2001.
RAMOS, Rossana. NA MINHA ESCOLA TODO MUNDO É IGUAL São Paulo: Cortez, 2004.
ROCHA, Rosa M. de Carvalho & AGOSTINHO, Cristina. Alfabeto Negro. Ilustrado por Ana Raquel. Belo Horizonte: MAZZA Edições, 2001.
ROCHA, Ruth. . .. QUE EUVOU PARA ANGOLA . Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. Santos – Joel Rufino GOSTO DE AFRICA 2001. HISTORIA DE LÁE DAQUI Sp. Global 2001
______. Dudu Calunga. São Paulo: Ática, 1996.
UNICEF CRIANÇAS COMO VÊ : uma emocionante celebração da infância. São PauloÁtica, 2004.
ZATZ, Lia. Jogo Duro: era uma vez uma história de negros que passou em branco.Belo Horizonte: Dimensão, 1996.
ZONATTO, Celso. TOINZINHO E A ANEMIA FALCIFORME . São Paulo: Lake. 2002.

AVALIAÇÃO
“Em uma educação em que o sujeito do aprender é o/a educando/a, o momento da avaliação deve ser um espaço de grande importância”. Pois, segundo Ribeiro (2002):
‘A avaliação deve ser um momento de riqueza interior, de retomada, de visualização do que fazer, do como fazer e do para que fazer’. (…)
Por isso, é preciso ver quais sentidos podem ser extraídos do aprendizado.
Por que aprendi?
Para que aprendi?
Qual o significado desta aprendizagem?
 Os/as estudantes, muito mais do que conhecer algo, necessitam apoderar-se deste conhecimento com vistas a sua vida cotidiana.
 Se a aprendizagem não for relevante para ele/a, logo será esquecida.
Portanto, avaliação não se esgota na conferência do conhecimento adquirido, mas na construção/reconstrução de valores e significados relacionados com a experiência vivida.
 É em seu contexto de vida que o/a estudante constrói sua aprendizagem.
Portanto, é em seu contexto cultural e a partir dele que ocorrem as aprendizagens.
Os/as estudantes trazem consigo conhecimentos e acúmulos que devem ser incorporados no processo de aprendizagem. Este deve basear-se também na vivência cotidiana dos/as estudantes, em suas práticas sociais, religiosas, nas relações étnico-raciais, opções de lazer e vivências socioculturais.
No Brasil, muitos grupos construíram seus referenciais culturais e identitários ao longo da história, em uma imensa gama de processos de aprendizagem formal e informal. (…)Diversas culturas que formam nosso mosaico identitário, que nos dão vida, voz e corpo, têm pouca abordagem na escola.(…)
Manter a cultura viva passa pelo contar nossas histórias e, segundo, Benjamin: “Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais conservadas.
 Ela se perde porque ninguém mais fia ou tece enquanto houve a história” (Benjamim , 1999, vol. I, p. 205). Para as culturas afro-brasileiras, educar e formar são práticas ancestrais, e não são exclusividade da escola. Entretanto, cabe à escola reconhecer a diversidade de formação da nação brasileira e de seus/suas estudantes.
Por isso, é fundamental pensar na memória e na história também a partir das matrizes afro-brasileiras”.

Fonte:




Projeto :Vovó Marieta



De acordo com o que temos observado na mídia , nas pesquisas...o século XXI está sendo chamado pelos estudiosos das questões relativas à velhice e ao envelhecimento humano, de “O século dos velhos”, como o século XX o foi das crianças.A velhice como experiência vital humana está cada vez mais ampliada e o processo de envelhecimento se tornou um objeto de estudo sério, que deve ser trabalhado com as crianças. Pensando em atividades educativas é nítido a necessidade de conscientizarmos nos alunos sobre a necessidade das pessoas mais velhas.
Atividade proposta: Projeto Vovó Marieta
O objetivo é que os alunos recebam informações e discutam questões sobre o envelhecimento, sobre a importância dos idosos para a sociedade. Violência contra idosos, relações entre gerações e o Estatuto do Idoso são alguns dos temas a serem abordados nas aulas para incentivar a conscientização sobre o envelhecimento, no espaço escolar e nos ambientes familiar e comunitário .É extremamente importante que as crianças e adolescentes aprendam a valorizar a Terceira-Idade, saibam sobre a importância dos idosos para a sociedade. Na escola este aprendizado pode ser estimulado, assim como em casa, com os pais ou responsáveis.
I) Justificativa:
A produção de projetos, especialmente elaborados para atender às necessidades extra-curriculares, estimular nossos estudantes a terem prazer em aprender e auxiliar a escola a realizar mais uma de suas funções: o compromisso com a construção da cidadania.
Esse trabalho social tem a preocupação com o tema norteador “Aprimorando a Cidadania”.
Nossa missão vai além de transformar informação em conhecimentos, cabe a nós responsabilidades tão importantes quanto essa. Devemos oferecer uma sólida formação de cidadãos éticos e co-responsáveis com o futuro.
II) Objetivos:
Conhecer o estatuto do idoso
Desenvolver o espírito crítico;
Aprender a conviver com o diferente;
Conhecer e vivenciar valores éticos necessários para uma boa convivência social;
Envolver a comunidade escolar para colocar em prática novas atitudes em relação às pessoas idosas;
Praticar a cidadania e a busca do bem comum.

III) Recursos:
Humanos: estudantes, professores, orientadoras educacionais, coordenadora pedagógica, funcionários e diretora;
Materiais e financeiros: doações voluntárias e participação de toda comunidade escolar.
IV) Desenvolvimento:
Para aprender, os estudantes precisam vivenciar e incorporar os valores, não basta só ouvir e falar, é necessário praticar e promover a cidadania.
O trabalho relativo à formação de valores deverá ser realizado nas salas de aula pelos professores, redação, artes e outros, através de atividades dinâmicas e criativas.
Promover um trabalho de escrita e revisão sobre o tema: “O papel do idoso na sociedade brasileira” após uma leitura compartilhada da historia abaixo.

Marieta Quer Falar ( Paes, Ducarmo)
Vejam sobre este livro no Linguagem: Literatura
A alegria das crianças era o momento da contação de histórias da vovó. Um dia, a vovó resolve criar uma história diferente. E de um baú de retalhos nasce Marieta, uma boneca de pano. Marieta ganha vida e conquista o coração das crianças, alimentado pelo mundo do Era uma vez...
Será trabalhado, também o Estatuto do Idoso em forma de debate e conscientização ao longo de todo o projeto.
1) Fraternidade: Respeito :Zelo: Humildade e Tolerância: Responsabilidade:
• Conversa informal e debate sobre como devemos tratar os idosos;
• Registro escrito e desenhos de atitudes positivas em relação aos idosos;
• Leitura e debate de textos relacionado ao tema;
• Filmes e/ou documentários.
• Comentário da dinâmica sobre a importância de ver a própria imagem refletida no espelho e relacionada às qualidades supracitadas (a dinâmica pode ser outra, escolhida pelo professor);
• História relacionada ao valor “respeito”, direcionar os comentários com perguntas relativas à história;
• Ênfase ao “respeito” próprio. O estudante poderá participar, falando ou escrevendo, duas qualidades;
• Auto-retrato: eu sou assim..., o que eu gosto em mim e o que eu não gosto em mim;
• Conversa sobre atitudes de respeito em casa e principalmente com os idosos;
• Para trabalhar o respeito no ambiente escolar pedir aos estudantes que citem fatos onde eles perceberam falta de respeito (evitar questões anti-éticas que envolvam membros da escola);
• Conversa sobre as normas de boa convivência e as palavras que usamos para demonstrar educação e cordialidade. Fazer faixas escritas com: Por favor, Obrigada, Com licença, Bom dia etc, ilustradas pelos estudantes. Colocá-las no mural da sala;
• Trabalho com letras de músicas e poemas sobre “respeito”.
• Conversa sobre as normas de boa convivência e as palavras que usamos para demonstrar educação e cordialidade. Fazer faixas escritas com: Por favor, Obrigada, Com licença, Bom dia etc, ilustradas pelos estudantes. Colocá-las no mural da sala;.
• Dirija perguntas: de que maneiras podemos promover atitudes do bem? Como você se sente quando ajuda alguém? O que acontece quando ajudamos alguém?
• Comentário sobre os tipos de amor: materno, fraterno e outros.

• Trabalhar com uma parábola, sugestão: Bom Samaritano, ou uma fábula, onde a humildade esteja presente;
• Qual é a real responsabilidade da sociedade com os idosos?
Poderão ser trabalhados também outras virtudes, tais como: cooperação, união e honestidade utilizando-se os mesmos recursos das virtudes anteriores: histórias, músicas e troca de informações.
Todas as atividades são ideias que poderão ser adaptadas de acordo com cada ano/série e turma e/ou professor(a).
Desenvolver atividades sociológicas, montando biografias, levantamento de dados, árvores genealógicas e desenvolvimento de propostas de soluções para o problema dos idosos no município... Estado...
V) Recursos:
• Livros;
• Parábolas e textos de incentivação;
• Som e cd’s;
• Portal JK;
• Materiais diversos: cartolinas, cola, tesoura etc;
• Doações diversas.
VI) Avaliação:
Avaliar é função inerente da atividade humana, do cotidiano e da dinâmica educacional.
A cada “virtude” trabalhada serão observadas as mudanças de atitudes nos estudantes e servirá para que estes se auto-avaliem enquanto cidadãos.
Analisar a participação efetiva dos estudantes no Projeto Social – Dia do Idoso, promovendo amplo exercício de cidadania no ambiente escolar e fora dele. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: A justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

VII) Expectativas e conclusão:
Esperamos com este trabalho motivar nossos estudantes sobre a necessidade de estarmos mais próximos, convivendo e respeitando o outro.
Educar é relativizar o eu humano; é um processo de abertura para o outro.
Nessa perspectiva, nossos jovens repensarão suas atitudes, de forma livre e responsável, autônoma e solidária, competente e produtiva.
Exercitar a convivência com as adversidades, desenvolver trabalhos voluntários e colaborativos, aprender a ser solidário, tornar capaz de reelaborar e construir o seu próprio projeto de vida.


“A velhice só começa quando se perde o interesse”. – Jean Rostandhttp://educacao-ale.blogspot.com.br/2009/07/projeto-vovo-marieta.html



Projeto Heróis e Vilões




Projeto Pitanguá 4ªs.
Editora Moderna


Mais sobre este tema no Linguagem


Obrigada pela visita
Projetos comemora seu primeiro aniversário
Volte sempre

Projeto:Mitologia grega


Uma boa pesquisa desta professora.
Tentei trazê-lo para cá,mas minha máquina e net não "permitiram".
Para não deixar de sugerir o tema trouxe o link do blog em questão.
A primeira parte,ela sugere atividades com o livro de Monteiro Lobato:
Os doze trabalhos de Hércules. Também o filme.
Tem a descrição de todos os deuses mitológicos, com suas características;
Definição de mitologia grega e romana;
Zeus e a guerra de Tróia.

No blog Linguagem postei atividades da mitologia, apareçam por lá.


Este projeto é bem extenso, detalhado, bem interessante.
Pode-se retirar partes dele, adaptando-o par



Projeto: Textos instrucionais

 

Escrita de textos instrucionais:

 regras de brincadeiras

Bloco de Conteúdo
Língua escrita
Objetivos
Com este trabalho pretende-se que os alunos sejam capazes de:
- Falar e ouvir em diversas situações nas quais faz sentido expor opiniões, ouvir com atenção, sintetizar idéias, defender pontos de vista e replicar;
- Perceber as propriedades da escrita: letras como representação de fonemas, direção da escrita, combinação das letras, formas e tipos de letras;
- Ler e escrever diversos tipos de textos em situações comunicativas específicas;
- Valorizar o resgate das brincadeiras, comparando-as no espaço e no tempo
Ano
2º ano E 3º ano
Tempo estimado
 
10 aulas
Introdução
 
Alfabetizar significa muito mais que simplesmente ensinar a traçar letras ou decodificar palavras. Este plano de aula propõe, através do tema "brincadeiras: ontem e hoje", atividades em que a criança possa se apropriar do sistema de escrita, ao mesmo tempo em que vai conhecendo a linguagem escrita, ou seja, os diversos tipos de textos presentes na sociedade. Os alunos vão pesquisar brincadeiras da infância de seus pais, farão votação para determinar as brincadeiras preferidas de ontem e de hoje e produzirão textos com instruções sobre essas brincadeiras para divulgação em cartazes na escola.

Material necessário
 
Cartolina, papel sulfite, lápis de cor/cera e canetas coloridas.

Desenvolvimento
 
1ª Etapa
 
Faça com as crianças um roteiro de entrevista para que pesquisem junto aos pais e familiares as brincadeiras de seu tempo de infância. Essa pesquisa pode conter perguntas como: "Quais eram as brincadeiras preferidas quando você era criança?", "Quais eram as regras dessas brincadeiras?" ou "Quantas crianças podiam participar?". Solicite que algumas leiam a pesquisa para a classe e que outras contem de memória o que os pais explicaram sobre suas brincadeiras de criança;

2ª Etapa
 
Selecione algumas brincadeiras pesquisadas para, na lousa, junto com as crianças, elaborar as instruções que explicam as brincadeiras escolhidas. Dessa forma, você estará mostrando às crianças um modelo de texto que deve atender a certas condições de produção para atender um objetivo específico;

3ª Etapa
 
Agrupe as brincadeiras comuns numa lista e peça que cada dupla de alunos escolha uma brincadeira que será divulgada para as outras turmas da escola por meio de um cartaz com o nome da brincadeira e o jeito de brincar;

4ª Etapa
 
Faça com os alunos uma lista de brincadeiras atuais, colocando-as em ordem alfabética;

5ª Etapa
 
Faça um cartaz com as crianças no qual conste, de um lado, os nomes das brincadeiras de hoje e, de outro, das brincadeiras de antigamente. Organize a divulgação do cartaz na escola;

6ª Etapa
 
Elabore uma cédula (mimeografada, xerocada ou impressa) da qual constem as brincadeiras levantadas pelos alunos e faça uma votação para escolher três delas; Junto com as crianças, faça a apuração das mais votadas, colocando na lousa o levantamento dos dados;

7ª Etapa
 
Divida a classe em três grandes grupos: cada grupo deverá elaborar as regras de cada brincadeira mais votada. Cada grupo será subdividido em duplas que organizarão suas regras no caderno;

8ª Etapa
 
Escreva na lousa as regras das três brincadeiras selecionadas. Para cada brincadeira, as duplas darão, oralmente, suas contribuições que serão negociadas com a classe toda até se chegar ao texto final que melhor esclareça as regras das três brincadeiras selecionadas;

9ª Etapa
 
Estabeleça uma data, um espaço e os materiais necessários para que as crianças coloquem em prática as três brincadeiras escolhidas e comparem-nas com as instruções dadas por escrito: estão claras? seguem o passo-a-passo da brincadeira? ajudam na organização? quais modificações devem ser feitas nos textos, tendo em vista sua eficácia no desenvolvimento das brincadeiras selecionadas?

10ª Etapa
 
Finalizando a atividade, organize junto com as crianças cartazes com cada uma das três brincadeiras mais votadas e suas regras. Estes cartazes deverão ser afixados fora da sala de aula para divulgação do trabalho.

Produto final
Escrita de cartazes com regras de brincadeiras para ser divulgadas na escola
 

Avaliação
Ao longo do desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
a) utilizou a linguagem (oral e escrita) em determinadas situações nas quais faz sentido falar, ouvir, ler ou escrever;
b) discutiu oralmente;
c) colaborou com o grupo no roteiro de pesquisa com os pais;
d) organizou individual e coletivamente os dados coletados na pesquisa;
e) escreveu as regras das brincadeiras, negociando com os colegas a elaboração das instruções;
f) trabalhou os aspectos gráficos e os elementos lingüísticos dos textos trabalhados: lista, texto de instruções e cartaz.
g) elaborou sínteses escritas para divulgação do trabalhos através de cartazes;
h) relacionou suas hipóteses de escrita com as propriedades da escrita convencional, quando foi necessário ajustar o que fala ou ouve com o que precisa escrever.
  
conteúdo 
Este trabalho propõe uma articulação entre as duas aprendizagens que a criança em início de alfabetização precisa empreender: o conhecimento do sistema de escrita alfabético e a linguagem escrita expressa em vários textos presentes na sociedade. Assim, todas as crianças deverão estar envolvidas em todos os momentos do trabalho, mesmo aquelas que ainda não escrevem convencionalmente. Neste caso, o professor deve ser intérprete e, às vezes, escriba da produção do aluno. A atividade proposta trabalha com três tipos de textos, a saber:

LISTA - 
texto com palavras do mesmo campo semântico com uma disposição gráfica vertical ou horizontal. Texto que procura organizar informações e que exercita a memória. Ao lado deste conhecimento textual, pode-se contribuir para que a criança vá conhecendo as características do sistema de escrita, se forem sendo estabelecidas comparações no que se refere ao conhecimento/uso de letras como representação de fonemas, a direção da escrita, a distribuição das unidades gráficas das palavras (quais e quantas letras em cada vocábulo; quais iniciam com a mesma letra, quais têm a última letra igual, etc.), as formas e tipos de letras;
TEXTO INSTRUCIONAL - que prescreve ações/orientações precisas para a realização de tarefas, no caso, as regras de brincadeiras infantis: nome da brincadeira, lista de quantas pessoas e/ou materiais usados (se for o caso), modo de brincar (com uso de verbos no imperativo que é o modo da ordem ou pedido);
CARTAZ - possibilita registrar e divulgar as sínteses feitas pelos alunos no decorrer do trabalho. O cartaz é um tipo de texto breve sobre cartolina ou cartões cuja organização espacial no papel (diagramação, cores, tamanho de letras) deve permitir a leitura à distância.
Bibliografia
JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de texto. Volume II. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. Perspectivas psicológicas e implicações educacionais. São Paulo: Ática, 1994



Projeto: Redescobrir o Brasil


Descoberto,achado ou anunciado?
Teatro





Coleção Projetos Escolares especial
Editora On Line

História do Brasil



 Dobradura





Manual para o professor
Editora On Line

Carnaval alalaôô!>Projeto





"Samba I" Gabriele Longobardi - Pintura em óleo sobre tela
Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Projeto didático: 
Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô...o carnaval chegou

Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô...o carnaval chegou
Allah-la-ô (marcha/carnaval)
Haroldo Lobo
Composição: Haroldo Lobo e Nássara - 1941
Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O Sol estava quente, queimou a nossa cara
Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô...
Viemos do Egito
E muitas vezes nós tivemos que rezar
Allah, Allah, Allah, meu bom Allah
Mande água pro iôiô
Allah, meu bom Allah,

http://letras.terra.com.br/haroldo-lobo/691753 / 
Justificativa
Os alunos, desde cedo, se deparam, direta ou indiretamente, com situações carnavalescas.
Seja através das chamadas midiáticas, como as do rádio e da TV, seja através de familiares e mesmo das próprias crianças, motivadas pelos adultos.
Carnaval é uma manifestação cultural popular
Assim sendo, se constitui num excelente objeto de conhecimento a ser desvendado.
Em especial, por sua significância social e cultural, mas também porque permite múltiplas situações de integração de conteúdos e de interdisciplinaridade.
Além disto, a esta momesca também pode suscitar diversos questionamentos a respeito de nossa ancestralidade africana. E como tal não pode ser dissociado das práticas escolares.
Publico Alvo
Alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental I
Objetivo Geral
Promover o estudo do carnaval como um conteúdo que levará os alunos a valorizarem a festa como um evento com fortes raízes na cultura africana.
Objetivos Específicos
• Conhecer a origem do carnaval;
• Ler e ouvir textos informativos, de cunho jornalístico e/ou científico, acerca do carnaval no Brasil;
• Buscar, nas Artes, na Literatura na História as relações entre os festejos de momo e a cultura afra brasileira;
• Estabelecer uma linha de tempo do surgimento do carnaval até os dias de hoje;
• Identificar as principais semelhanças e diferenças do carnaval nas mais diferentes regiões do Brasil, em especial Rio de Janeiro, Pernambuco e Salvador;
• Identificar as diversas expressões musicais presentes no carnaval brasileiro;
• Cantar e dançar músicas carnavalescas;
• Comparar canções, adereços e danças das mais diversas regiões brasileiras;
• Aprender a ler e escrever tendo como suporte as letras de musicas carnavalescas como marchinhas, sambas, frevo e axé, por exemplo;
• Conhecer obras de arte, e/ou seus artistas, que retratem o carnaval brasileiro (compositores, coreógrafos, cantores, cenógrafos, pintores, escultores, etc.);
• Socializar com os demais alunos da Escola informações acerca do carnaval no Brasil, através de textos, músicas (samba), fantasias, etc.

Conteúdos• Origem do carnaval;
• Textos informativos (jornalístico) e cientifico acerca do carnaval;
• Festejos carnavalescos na Arte, na Literatura e na História;
• Musicam carnavalescas: marchinhas, sambas, frevo e axé;
• Principais danças carnavalescas;
• Compositores, coreógrafos, cantores, cenógrafos, pintores e escultores que fazem parte do universo carnavalesco brasileiro.

Atividades
• Conversas informais sobre o carnaval no mundo e no Brasil;
• Texto expositivo sobre a história do carnaval;
• Pesquisas sobre o carnaval do Brasil através de entrevistas com familiares, fotos, textos, etc.;
• Organizar uma linha de tempo do carnaval, do surgimento aos dias de hoje;
• Ler e contar histórias que abordem a temática carnaval;
• Leitura e escuta de textos informativos e científicos sobre o carnaval;
• Através de vídeos, pesquisa em TV, revistas, jornais, etc., ressaltar as diversas maneiras de comemorar o carnaval (Músicas, danças, mela-mela, ruas, blocos, bailes, concursos de fantasias, desfile de escolas de samba, etc.).
• Ouvir, decorar e cantar sambas e/o axés;
• Imitar passos de dança de samba e/o axé;
• Leitura e escrita de samba/axé que sabe de cor;
• Produção escrita de resumos acerca dos textos lidos sobre o carnaval, com revisão e reescrita;
• Estudo da vida e obra de artistas que falam do carnaval no Brasil;
• Releitura de obras( fazer artístico) de arte sobre o carnaval no Brasil
• Reescrita de textos
• Rodas de leitura com contos carnavalescos.
• Apresentação de danças: samba e axé;
• Dramatização envolvendo adereços/fantasias, canto e dança.

Produto final
Realização de um baile de carnaval com a participação de todos, inclusive quanto à decoração do ambiente.
Apresentação de cantos e dança de marchinhas, com alunos vestidos a caráter.

Material de apoio
HISTÓRIA DO CARNAVAL
Claudia M. de Assis Rocha Lima (Pesquisadora)
ORIGEM DO CARNAVAL
Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis.
Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam. As grandes festas com o carnaval estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos
públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os
de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.
CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que
trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela- mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça- feiras anteriores aos quarentas dias que vão da quarta- feira de cinzas ao domingo de Páscoa.
Na Bahia é comemorado também na quinta- feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baianas, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza- se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, Micaroa; em Campina Grande, Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Rec ife, o Recifolia, etc. “Hoje, algumas destas festas deixaram de existir, a exemplo da Micaroa e da Micarande- Adendo de Ana Lucia”.
CARNAVAL NO RECIFE
Século XVII- De acordo com as antigas tradições, mais ou menos em fins do século XVII, existiam as
Companhias de Carregadores de Açúcar, Companhia de Carregadores de Mercadorias. Estas companhias geralmente se reuniam para estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa de Reis, Esta massa de trabalhadores era constituída, em sua maioria, de pessoas da raça negra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia anterior à festa de Reis. Reuniam- se cedo, formando cortejos que consistia de caixões de madeira carregados pelo grupo festejantes e, sentado sobre ele uma pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da c idade.
Século XVIII - Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nação Africana surgiram particularmente a partir do século XVIII. Melo Morais Filho, escritor do século passado, no seu livro "Festas e Tradições Populares", descreve uma Coroação de um Rei Negro em 1742. Pereira da Costa, à página 215 do seu livro, "Folk Lore Pernambucano", transcreve um documento relativo à coroação do primeiro Congo, realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Paróquia da Boa Vista, na c idade do Recife. Os primeiros registros destas cerimônias
de coroação, datam da segunda metade deste século nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamaracá, no estado e Pernambuco, promovidas pelas irmandades de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS e de SÃO BENEDITO.
Século XIX - Depois da abolição da escravatura, em 1888, os patrões e autoridades da época permitiram que surgissem as primeiras agremiações carnavalescas formadas por operários urbanos nos antigos bairros comerciais. Supõe- se que as festas dos Reis Magos serviram de inspiração para a animação do carnaval recifense.
De acordo com informações de pessoas antigas que participaram desses carnavais, possivelmente o primeiro clube que apareceu foi o dos Caiadores. Sua sede ficava na Rua do Bom Jesus e foi fundador, entre outros, um português de nome Antônio Valente. Na terça- feira de carnaval à tarde o clube comparecia à Matriz de São José, tocando uma linda marcha carnavalesca e os sócios levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e caiavam (pintavam), simbolicamente. Outros Clubes existiam no bairro do Recife: Xaxadores, Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente e Toureiros de Santo Antônio.
Século XX - O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre todas destacava- se o Clube Internacional, chamado clube dos ricos, tinha sua sede na Rua da Aurora, no Palácio das
Águias. A Tuna Portuguesa, hoje Clube Portuguêsa, tinha sua sede na Rua do Imperador. A Charanga do Recife, sociedade musical e recreativa, com sede na Avenida Marquês de Olinda, Recreativa Juventude, agremiação que reunia em seus salões a mocidade do bairro de São José. O carnaval do início deste século era realizado nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus e máscaras de fronha(fronhas rendadas enfiadas na cabeça e saias da cintura para baixo e outra por sobre os ombros), esses mascarados sempre se apresentavam em grupos. Nesses tempos, o Recife não conhecia eletricidade, a iluminação pública lampiões queimando gás carbônico. Os transportes nos dias de carnaval vinham superlotados dos subúrbios para a cidade.
As linhas eram feitas pelos trens da Great Western e Trilhos Urbanos do Recife, chamados xambombas, que traziam os foliões da Várzea, Dois Irmãos, Arraial, Beberibe e Olinda. A companhia de Ferro Cabrondens, puxados a burro, trazia foliões de Afogados, Madalena e Encruzilhada. Os clubes que se apresentaram entre
1904 e 1912 foram os seguintes: Cavalheiros de Satanás, Caras Duras, Filhos da Candinha e U.R.M., último criado como pilhéria aos homens que não tinham mais virilidade.
O Corso - Percorria o seguinte itinerário: Praça da Faculdade de Direito, indo pela Rua do Hospício, seguindo pela Rua da Imperatriz, Rua Nova, Rua do Imperador, Princesa Isabel e parando, finalmente na Praça da Faculdade. O corso era composto de carros puxados a cavalo com cabriolé, aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, água com limão e bisnagas com água perfumada.
Também havia caminhões e carroças puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moças tocavam e cantavam marchas da época dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas pelas famílias desfilavam em lindos carros alegóricos.

http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/6_0928.pdf
Teatro Samba da nossa gente
(Monique Saliba)
Duração : 20 Minutos
Cenário: CDs velhos pintados pelas crianças fazendo um móbile no teto e painel de fundo azul com CDs colados.
Roteiro do Teatro:
(Narrador) O Brasil é um país muito rico, na nossa cultura temos vários estilos musicais, mas existe um ritmo que está no sangue desde bebês - o samba. Mesmo quem não sabe dançar, sabe dar uns passinhos e mexer o seu corpinho. Vamos viajar agora no tempo do samba da nossa gente...
• Entram crianças (vestidas de sambistas, com roupas coloridas ou fantasias) sambando ao som da música Aquarela do Brasil.
(Narrador) No samba temos alegria e magia, além de muito ritmo que sempre acompanhado de diversos instrumentos fazem ferver e vibrar nosso corpo.
• Entram as crianças tocando diversos instrumentos de percussão como: maracas, pandeiros e tambores, que poderão ser confeccionados de sucata .
(Narrador) Mas não pára por aí! Falar de samba é falar em Carmen Miranda que neste ano comemora o centenário de uma personagem que tem muita história. Vamos, então, homenageá-la, trazendo beleza e graciosidade dos seus movimentos . A alegria, a cor, o movimento, a música, fazem parte de um Brasil que gostamos de reconhecer como nosso.
• Entram crianças vestidas de Carmen Miranda sambando ao ritmo da Música O que é que a baiana tem?
(Narrador) As máscaras trazem um encantamento, um mundo imaginário, podemos transformar em fadas, bruxas, princesas ou super heróis. Tudo é permito neste universo de faz de conta e fantasia. Falar em Carnaval é permitir que o samba, a fantasia e a animação façam parte do nosso mundo infantil, com marchinhas inesquecíveis, de vários anos de tradição e memória.
• Entram crianças fantasiadas com máscaras diversas, ao som de marchinhas carnavalescas antigas como: As Pastorinhas, Mamãe eu quero, Máscara Negra, entre outras.
(Narrador) Ah! Que beleza! O samba é raça, é nosso povo e temos muito que comemorar, afinal de contas hoje é dia de Carnaval e vamos todos agora sambar e fazer desta festa mais que uma data, mas um momento de celebração da cultura do nosso povo, que faz parte dos nossos corações.
• Entram todos pulando e dançando ao som da música Hoje é dia de Carnaval de: Paulo e Zé Tatit.
OBS: Para encerrar o teatro os pais/responsáveis devem ser convidados a dançarem junto com seus filhos. Durante a dança os professores devem animar lançando confetes e serpentinas, oferecendo às crianças e adultos para que também os lancem.
Monique Corrêa Saliba – Professora de dança, teatro e música. Especialista em técnicas de teatro infantil e coreografias para eventos diversos.
Livros infantis revelam como é bom o Carnaval!
É com essa que eu vou!
Lúcia Fidalgo / Larousse Júnior
Uma menina surpreende a todos e a si mesma ao decidir fazer as coisas a seu modo. Cansada de usar a fantasia que sua mãe escolhe todo ano para o baile de carnaval, ela vê um anúncio de jornal e tem uma ideia… Que fantasia será que a garota vai usar?
A Escola do Cachorro Sambista
Felipe Ferreira e Mariana Massarani / Ed. Ática
Um cachorro contando o dia a dia de uma escola de samba cujo título do enredo é “A história de Dona Baratinha”. 

Muitas surpresas irão acontecer…
http://www.portalibahia.com.br/blogs/brincantes/?tag=livros-sobre-carnaval

Histórias rimadas

Projeto histórias Rimadas
Justificativa

Em primeiro lugar, ouvir histórias lidas por um adulto é, sem dúvida, um momento prazeroso para as crianças, Nas instituições de educação infantil, essa situação deveria se repetir com freqüência, porque vincula as crianças a conhecimentos e comportamentos importantes para a sua formação leitora e escritora. As crianças percebem e valorizam o fato de alguém reservar, periodicamente, um tempo especial para se dedicar completamente a elas, sobre a medida da literatura. E sentem prazer em acompanhar a narração de um acontecimento e procuram na própria linguagem, pistas para melhor compreender cada evento. Aprendem a confiar na palavra, medida que descobrem indícios que lhes permitem realizar antecipações e levantar hipóteses sobre o acontecimento narrado. Experimentam, enfim, o poder das palavras intencionalmente ordenadas para comunicar algo.Por isso, muitas instituições já incluíram em suas rotinas a leitura diária de uma história, pois sabem que, naquela hora, outra realidade se instaura: a voz do professor adquire outro ritmo e entonação, as palavras pronunciadas de um jeito especial passeiam no imaginário de cada ouvinte e as ilustrações guardadas nas páginas dos livros revelam detalhes nunca imaginados. As histórias rimadas conservam a propriedade de se manter vivas na memória das crianças porque contém elementos reiterativos que intensificam o que se quer comunicar.
Objetivos:
 Dar sentido ao texto e o tempo abreviado ajuda a guardá-lo por inteiro na memória. Isso quer dizer que, nas histórias rimadas, a criação de significados está, normalmente, apoiada na sonoridade das palavras e o fato de o texto ser curto, com vocabulário especialmente escolhido, colabora para a memorização e a incorporação de seu sentido por parte das crianças.
Objetivos específicos
Brincar com a sonoridade das palavras;
 Construir imagens durante a leitura;
 Perceber certa linearidade (inicio, meio e fim);
Perceber as características das histórias rimadas;
 Relacionar o texto às ilustrações;
Fazer relação com outros livros e histórias conhecidas;
 Apropriar-se da seqüência da narrativa;
 

Recuperar o texto de memória com apoio da ilustração;
Colocar em jogo estratégias de leitura para antecipar e verificar o que está escrito;
 Ampliar e apropriar-se de estratégias de leitura;
 Observar a grafia das palavras e constatar que nomes iguais se escrevem sempre do mesmo jeito;
 Aprender sobre as características das palavras rimadas;
 Identificar rimas;
 Ampliar o vocabulário;
 Pensar sobre as características das rimas e sobre como se escreve;
 Criar palavras que rimem considerando sua sonoridade e grafia;
 Experimentar ler com mais autonomia;

Cronograma das atividades: 02-05 a 31-05 de 2013
Língua oral e escrita:


1) Conhecer a história e Brincar com as ilustrações:

2) Ordenar as ilustrações;

3) Ler os nomes dos personagens;
4) Observar a estrutura da história;
5) Observar e localizar palavras que rimam no texto;
6) Fazer uma lista de palavras rimadas;
7) Trocar palavras que rimam na história;
8) Ler partes da história

 Conhecer o livro pêssego, pêra, ameixa no pomar; chamando atenção para os personagens e a ilustração. Depois, conversar com as crianças buscando identificar semelhanças e diferenças entre a história lida e outras conhecidas. Por fim convidar o grupo a desvendar o segredo proposto pelo livro;


 Entregar cartelas com ilustrações do a história Pêssego, pêra e ameixa no pomar, pedindo que as crianças as organizem na ordem da narrativa, como está no livro;

 Retomar com as crianças o nome dos personagens da história e escrever na lousa. Lê o nome de todos e conversar sobre como se escreve. Entregar tiras com o nome de alguns deles. Por fim, pedir que elas coloquem as tiras ao lado das ilustrações e identifiquem as que estiveram sem par.

 Escrever na lousa as quatro primeiras linhas da história Pêssego, pêra e ameixa no pomar e pedir que as crianças identifiquem as palavras que se repetem. Depois separa as crianças em grupos e lhes entrega tiras com as linhas da história, pedindo que as ordenem segundo a seqüência em que aparecem e colocando os nomes dos personagens um embaixo do outro. O que as palavras que rimam têm de parecido. Para isso, ele escreve na lousa as frases da história e pede que as crianças identifiquem as semelhanças na escrita das palavras que rimam;
 Conversar com as crianças sobre as características rimadas da história Pêssego, pêra ameixa no pomar e sobre
 Retomar com as crianças as palavras rimadas do livro Pêssego, pêra, ameixa no pomar e propor que elas digam outras palavras que rimem com aquelas para elaborar uma lista. Depois propor que, em duplas, façam uma lista de palavras rimadas.
 Escrever o texto da história na lousa e pedir para as crianças lerem com ele, identificando as palavras que rimam. Depois propor que troquem os nomes dos personagens para outros que rimem com as palavras do texto.
 Convidar as crianças para ler os trechos do livro Pêssego, pêra ameixa no pomar, fazendo desse momento uma leitura compartilhada.

Fotos desenvolvidas atividades do projeto histórias rimadas.