Lista de sugestão de livros infanto-juvenil:
Lista de sugestão de livros infanto-juvenil:
* Série Harry Potter. Autora: J.K. Rowlling: São 7 livros surpreendentes que narram a história do menino bruxo mais famoso da atualidade, é uma leitura cheia de emoção , aventura e lições de amizade.Harry Poter descobre logo no primeiro volume que existe um mundo paralelo ao nosso onde a magia toma conta e passa a enfrentar muitos desafios.
* Série Percy Jackson e os Olimpianos. Autor Rick Riordan: É uma série de cinco livros que misturam mitologia grega e aventuras na atualidade. A saga conta a historia de um jovem semideus, chamado Percy Jackson, ele vive com sua mãe sem saber da existência de magia. Na escola ele é tido como aluno problema, mas ao descobrir sua origem mitológica o menino passa a ser treinado para enfrentar os problemas e perigos que afligem os dois mundos
* Série vagalume: São vários títulos diferentes de ação e aventura, que tem um enredo sempre intrigante.
* Série goosebumps : É uma série de histórias de terror muito intrigantes, cada uma mais diferente que a outra, é feita para crianças então tem um toque de humor.
* As crônicas dos Kane: do mesmo escritor da serie Percy Jackson, esta série de aventura , fala de mitos egípcios nos dias atuais.
* Alice no pais das maravilhas : um clássico que foi repaginado e sua linguagem foi adaptada para os dias atuais.
* Entre os livros clássicos também temos:
> O mágico de Oz;
> Os fantasmas de Scrooge;
> Monteiro lobato, com as aventuras do sitio do pica pau amarelo;
Sebos são livrarias que vendem livros usados, a grande maioria está em bom estado e alguns são quase novos, é importante ressaltar que o preço é bem menor que de uma livraria normal, vale a pena ir até um dos sebos pra conhecer e pesquisar os preços.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligência-Piaget
• Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligência
o a hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como conseqüência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência.
o a adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja, a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situação).
o os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais.
o a equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna.
A assimilação e a acomodação são mecanismos do equilíbrio.
De acordo com as possibilidades de entendimento construídas pelo sujeito, ele tende a assimilar idéias, mas, caso estas estruturas não estejam ainda construídas, acontece um esforço contrário ao da assimilação. Há uma modificação de hipóteses e concepções anteriores que vão ajustando-se àquilo que não foi possível assimilar. É o que ele chama de acomodação, onde o sujeito age no sentido de transformar-se em função das resistências colocadas pelo objeto do conhecimento.
O desequilíbrio é portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, que decorre da construção de estruturas de conhecimento que, enquanto vão sendo construídas, vão se instalando no cérebro. A inteligência portanto, não aumenta por acréscimo e sim por reorganização.
Para ele o desenvolvimento da inteligência é explicada pela relação recíproca existente com a gênese da inteligência e do conhecimento. Piaget criou um modelo epistemológico com base na interação sujeito - objeto.
Pelo modelo epistemológico o conhecimento não está nem no sujeito, nem no objeto mas na interação entre ambos.
Para Piaget existem duas formas de conhecimento:
1- conhecimento físico- consiste no sujeito explorando os objetos;
Para construir conhecimento físico é necessário a existência de uma estrutura lógico-matemática, de modo a colocar novas observações em relação com o conhecimento que já existe.
2- conhecimento lógico- matemático- consiste no sujeito estabelecendo novas relações com os objetos. Relações estas que não têm existência na realidade externa, está na mente do SUJEITO.
Em síntese, inteligência é um processo ativo de interação entre sujeito e objeto, a partir de ações que iniciam no organismo biológico e chegam à operações reversíveis entre o sujeito e sua relação com os objetos, por tanto é algo construído e em permanente processo de transformação.
o a hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como conseqüência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência.
o a adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja, a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situação).
o os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais.
o a equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna.
A assimilação e a acomodação são mecanismos do equilíbrio.
De acordo com as possibilidades de entendimento construídas pelo sujeito, ele tende a assimilar idéias, mas, caso estas estruturas não estejam ainda construídas, acontece um esforço contrário ao da assimilação. Há uma modificação de hipóteses e concepções anteriores que vão ajustando-se àquilo que não foi possível assimilar. É o que ele chama de acomodação, onde o sujeito age no sentido de transformar-se em função das resistências colocadas pelo objeto do conhecimento.
O desequilíbrio é portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, que decorre da construção de estruturas de conhecimento que, enquanto vão sendo construídas, vão se instalando no cérebro. A inteligência portanto, não aumenta por acréscimo e sim por reorganização.
Para ele o desenvolvimento da inteligência é explicada pela relação recíproca existente com a gênese da inteligência e do conhecimento. Piaget criou um modelo epistemológico com base na interação sujeito - objeto.
Pelo modelo epistemológico o conhecimento não está nem no sujeito, nem no objeto mas na interação entre ambos.
Para Piaget existem duas formas de conhecimento:
1- conhecimento físico- consiste no sujeito explorando os objetos;
Para construir conhecimento físico é necessário a existência de uma estrutura lógico-matemática, de modo a colocar novas observações em relação com o conhecimento que já existe.
2- conhecimento lógico- matemático- consiste no sujeito estabelecendo novas relações com os objetos. Relações estas que não têm existência na realidade externa, está na mente do SUJEITO.
Em síntese, inteligência é um processo ativo de interação entre sujeito e objeto, a partir de ações que iniciam no organismo biológico e chegam à operações reversíveis entre o sujeito e sua relação com os objetos, por tanto é algo construído e em permanente processo de transformação.
A forma que Piaget concebeu a ação do meio social sobre as possibilidades de cada indivíduo
A forma que Piaget concebeu a ação do meio social sobre as possibilidades de cada indivíduo
Para Piaget: "O ser humano, desde o seu nascimento, se encontra submerso em um meio social que atua sobre ele do mesmo modo que o meio físico. Mais ainda, que o meio físico, em certo sentido, a sociedade transforma o indivíduo em sua própria estrutura, porque não somente o obriga a conhecer fatos, mas lhe fornece um sistema de signos completamente construídos que modificam seu pensamento, propõe-lhe valores novos e impõe-lhe uma cadeia definida de obrigações. É, portanto, evidente, que a vida social transforma a inteligência pelo conteúdo das permutas (valores intelectuais), pelas regras impostas ao pensamento - normas coletivas, lógicas ou pré-lógicas".
Na perspectiva construtivista de Piaget, estas pressões sociais e lingüísticas vão sendo exercidas sempre em interação com as possibilidades de cada indivíduo ao longo do processo de desenvolvimento.
Neste sentido, este autor afirma que a linguagem transmite ao indivíduo um sistema que contém noções, classificações, relações e conceitos produzidos pelas gerações anteriores. Mas a criança utiliza este sistema, seguindo sua própria estrutura intelectual. Se não tiver ainda construída a operação de classificação, uma palavra relativa a um conceito geral, será apropriada na forma de um preconceito, semi-individual e semi-socializado. Piaget exemplifica: a palavra "pássaro" evocará, então, o canário familiar.
Uma vez construída a operação de classificação e seu sistema de inclusão, novas possibilidades se abrem para o sujeito que é capaz de fazer deduções e inferências, de forma cada vez mais autônoma, ou seja, sem que precise ser "ensinado" a cada nova etapa do processo ensino-aprendizagem.
Esta é uma das contribuições mais promissoras do construtivismo para a Educação. Partir do ponto em que o aluno se encontra significa, do ponto de vista cognitivo, levar em consideração sua forma de pensar, perceber contradições, inconsistências, enfim, procurar identificar o que ele sabe e o que ainda precisa saber.
Para Piaget: "O ser humano, desde o seu nascimento, se encontra submerso em um meio social que atua sobre ele do mesmo modo que o meio físico. Mais ainda, que o meio físico, em certo sentido, a sociedade transforma o indivíduo em sua própria estrutura, porque não somente o obriga a conhecer fatos, mas lhe fornece um sistema de signos completamente construídos que modificam seu pensamento, propõe-lhe valores novos e impõe-lhe uma cadeia definida de obrigações. É, portanto, evidente, que a vida social transforma a inteligência pelo conteúdo das permutas (valores intelectuais), pelas regras impostas ao pensamento - normas coletivas, lógicas ou pré-lógicas".
Na perspectiva construtivista de Piaget, estas pressões sociais e lingüísticas vão sendo exercidas sempre em interação com as possibilidades de cada indivíduo ao longo do processo de desenvolvimento.
Neste sentido, este autor afirma que a linguagem transmite ao indivíduo um sistema que contém noções, classificações, relações e conceitos produzidos pelas gerações anteriores. Mas a criança utiliza este sistema, seguindo sua própria estrutura intelectual. Se não tiver ainda construída a operação de classificação, uma palavra relativa a um conceito geral, será apropriada na forma de um preconceito, semi-individual e semi-socializado. Piaget exemplifica: a palavra "pássaro" evocará, então, o canário familiar.
Uma vez construída a operação de classificação e seu sistema de inclusão, novas possibilidades se abrem para o sujeito que é capaz de fazer deduções e inferências, de forma cada vez mais autônoma, ou seja, sem que precise ser "ensinado" a cada nova etapa do processo ensino-aprendizagem.
Esta é uma das contribuições mais promissoras do construtivismo para a Educação. Partir do ponto em que o aluno se encontra significa, do ponto de vista cognitivo, levar em consideração sua forma de pensar, perceber contradições, inconsistências, enfim, procurar identificar o que ele sabe e o que ainda precisa saber.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Fases de desenvolvimento da criança
Fases de desenvolvimento da criança
Quadro das fases de desenvolvimento da criança.
Esse quadro é excelente para montar ficha de avaliação do aluno, pois traz as fases bem detalhadas.
Sinopse sobre o desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos - Baseada nas escalas de de desenvolvimento Brunet e de Arnold Gesell
Idade
Desenvolvimento
motor e de postura
Desenvolvimento
intelectual
Desenvolvimento
social
1o mês
Deitado de bruços ajeita a cabeça para poder respirar. Aperta firmemente um dedo que lhe é oferecido Postura característica: membros flexionados, cabeça oscilante, mãos fechadas Atividade reflexa dominante (por ex. :sucção) Percepção visual boa só de perto, falta acomodação visual Fixa o olhar num rosto que se aproxima Pára de chorar quando a mãe se aproxima ou ao ouvir sua voz Pequenos sons guturais Sorri ao ouvir voz humana, reconhece a mãe pelo seu aroma
2o mês
Suga o polegar ou um dos dedos, brinca com a língua Reproduz sons (tosse, risos) Olha as próprias mãozinhas Segue com os olhos uma pessoa ou objeto que se desloca Pára de chorar e se anima ao ver a mamadeira Faz gestos fisionômicos ao se aproximar um rosto humano Sorri ao ver um rosto humano Fica imóvel ao ouvir voz conhecida Emite gorjeios
3o mês
Firma a cabeça Muda de posição quando deitado de lado, ficando sobre as costas Agarra o lençol e puxa-o para si Balbucia, faz vocalizações prolongadas Sorri a todos que se aproximam sorrindo para ele Troca olhares com a mãe, reconhece-a visualmente
4o mês
Aparecem as gargalhadas Reage à chamada de seu nome girando a cabeça Grande riqueza de emissões vocais, arrulhos
5o mês
Começa a sentar com apoio e mantém as costas retas Segura um objeto, agarra-o quando está ao seu alcance Age sobre os objetos: bate os brinquedos contra a beira da cama e começa a se interessar realmente por eles Encontra um objeto escondido, se tem uma parte visível Começa a imitar gestos Manifesta-se no momento certo para chamar a atenção (por exemplo, já desperto só chora ou ri quando percebe que a mãe já se levanta) Sorri diante de um espelho Ri e emite sons ao brincar Solta gritos de alegria Começa a utilizar contatos físicos para se comunicar com outras pessoas (agarra com as mãos, apalpa.)
6o mês
Fica sentado por longo tempo com apoio Pega os pes com as maos Distingue perfeitamente rostos familiares e estranhos Modula suas emissões vocais tendendo a limitá-las aos sons ouvidos da mãe
7o mês
Fica sentado alguns momentos sem apoio. Arrastando-se desloca-se do lugar Segura pequenos objetos na palma da mão após havê-los puxado para si, os dedos ?em forquilha? Consegue segurar um objeto em cada mão
8o mês
Participa ativamente de brincadeiras como ?achei...? e troca sinais com os adultos Adora morder Tem reações de inquietação ou indecisão face a pessoas estranhas
9o mês
Fica parado em pé sozinho e se segura Engatinha ou anda com os quatro membros Segura pequenos objetos entre o polegar e o indicador Articular a 1a palavra (de duas sílabas) Reage corretamente a certas palavras familiares (me dá, pega...) Reconhece seu nome e os dos familiares
10o mês
Age intencionalmente: levanta a coberta para pegar o brinquedo que ficou por baixo dela Reproduz movimentos que não pode ver pessoalmente (mexe os olhos, a boca...) Começam os brinquedos de encaixar Procu:a imitar os sons que ouve Compreende certas proibições
11o mês
12o mês
Bom equílibrío sentado, consegue se voltar para um lado, inclinar-se Início do caminhar, seguro por uma mão, por exemplo Solta os objetos, quando solicitado Repete gestos ou atitudes que provocaram risadas Emite, pelo menos, três palavras diferentes
15o mês
Anda sozinho Ajoelha-se só Sobe escadas com os quatro membros Brinca com as mãos diante do espelho (bate palmas, estuda os movimentos) Início da autonomia, anda, bebe líquidos sem ajuda... Procura insistentemente a participação da mãe em suas atividades e experiências Usa qualificativos ligados a sua experiência (bom, ruim...) Emite uma dezena de palavras, entende uma vintena delas ao menos
18o mês
Fica sentado sozinho numa cadeira Sobe e desce escadas segurando-se no corrimão Começa a saltar sobre os dois pés Atos coordenados mais complexos: pode, por exemplo, à distância, puxar um objeto pelo cabo ou puxar a coberta que cobre um brinquedo Estuda os efeitos produzidos por suas atividades: deixa um objeto cair de várias formas ?para ver? (faz o mesmo com a água) Transporta blocos de construção pela casa, bate-os uns contra os oufros, constrói uma torre com 3 ou 4 cubos Faz rabiscos espontâneos Reage como se se evitasse diante do espelho: volta-se de costas, foge...
2 anos
Corre e bate numa bola sem perder o equilíbrio Empilha objetos em equilíbrio Começa a refletir para resolver pequenos problemas Sabe que os objetos estão ali, mesmo se não os vê, através da representação mental Imita algum gesto mesmo que não haja modelo reconhece-se no espelho Alinha os blocos de construção e enche carrinhos com blocos Chama-se pelo próprio nome Participa da arrumação de suas coisas Começa a utilização sistemática do ?não?, forma de se afirmar opondo-se ao que o cerca Constrói frases de 2 palavras, consegue construir frases negativas e interrogativas Entende cerca de 300 palavras Comunica-se com gestos, atitudes, mímica, sobretudo com outras crianças
2,5 anos
Tenta se equilibrar num só pé Consegue carregar um copo cheio de água sem derrubá-lo Faz construções verticaís e horizontais com blocos de construção Emprega o ?eu? e o ?meu? Participa ativamente do ato de se vestir Começa a dispensar as fraldas noturnas Comunica-se com seus semelhantes através de atitudes e gestos
3 anos
Sobe escadas colocando um pé de cada vez no degrau (só ao subir) Consegue se manter em pé sobre uma única perna Anda de triciclo Sabe dizer qual é seu sexo Desenha círculos, começa a desenhar um bonequinho Enumera os elementos que compõem uma ilustração Interessa-se pelo nome dos objetos Constrói edifícios com blocos de construção de formas e tamanhos variados, combina-os com trenzinhos, diverte-se mais ao construir do que com a obra acabada Em geral já não precisa de fraldas, tanto de dia como à noite Início do uso de ?meu cãozinho? e do advérbio de lugar (dentro, sobre...) Entende mais de 1000 palavras, pergunta o nome dos objetos Integra progressivamente artigos, pronomes, advérbios à sua fala Crise de personalidade: opõe-se vigorosamente aos outros, para se afirmar
4 anos
É capaz de copiar um quadrado, conhece 4 cores Sabe dizer sua idade Faz construções complicadas com blocos, combina-os com os móveis para representações teatrais, faz construções em comum com outras crianças Aparecem os medos infantis que se diversificam e vão se tornando, progressívamente, medos abstratos(medo da morte, de falhar..) Estuda o efeito de sua mímica sobre os outros Conhece ao menos uma quinzena de verbos de ação Diverte-se com palavras que lembram sujeira (cocô)
6 anos
Sabe fazer duas colunas iguais com fichas Reconhece sua mão direita ou esquerda Conta até 10 Distingue manhã e noite Faz cópias de modelos com blocos de construção, usa os blocos para construir e imaginar situações Manifesta interesse pelas atividades escolares Começa o aprendizado da leitura Domina completamente o sistema fonético Define o objeto pela utilização
7 anos
Gosta de fazer pequenas coleções Aumenta seu interesse por dinheiro: conhece o nome das diferentes moedas Tem noções simples e generalizadas sobre a bondade e a maldade. Tem mais facilidade em decidir, acolher e adotar resoluções simples Põe em dúvida solicitações dos adultos: ?Por que devo fazer isso?" Responde ?já vou...." e adia solicitações. Chora quando criticado ou quando se sente ofendido. Abandona o jogo atirando as peças, quando percebe que perdeu.
8 anos
Aumenta seu interesse por pessoas e lugares distantes no tempo e no espaço Gosta de obter, possuir e trocar objetos. Quer ter um lugar para guardar suas coisas Sabe quanto dinheiro tem, planeja o que vai comprar Tem mais consciência de si mesmo como pessoa Dramatiza Parece considerar-se o centro da cena. Quer que o adulto faça parte de seu mundo. É mais responsável por suas atitudes
9 anos
Atarefado com suas preocupações, converte-se em ?trabalhador? Faz listas de interesses Pensa no futuro, na história. Interessa-se por aparelhos mecânicos, elétricos, animais Adora fazer coisas. Faz coleções complicadas, classifica-as cuidadosamente. Quer saber quanto custam os objetos Gosta de música, cinema, TV; livros e estórias em quadrinhos e videogames dominam seus interesses. Mais responsável, pode ter a chave da casa, entrar e sair, fazer compras simples, avisar pelo telefone. Começa estabelecer diferenças. Individuais de criança a criança, evidenciam-se sua individualidade e personalidade.
10 anos
Gosta de patinar, pintar, jogar Tem desejos materiais Programa o que quer fazer nas férias Começa a pensar no futuro profissional:?vou ser médico?, ?jogador de futebol?, ?ator...? Quer ter uma bicicleta, um caozinho, bonecas As meninas pensam em ser professoras, escritoras, atrizes As meninas parecem um pouco mais maduras A justiça é sumamente importante Quando tem culpa trata de transferi-la aos irmãos ou outro companheiro de travessuras Discute para impor seu ponto de vista. Forma e participa de "turmas"
Fonte: Abrinq
domingo, 11 de dezembro de 2011
conselhos Dez conselhos para quem pretende em pretende produzir literatura infantil.
conselhos Dez conselhos para quem pretende
em pretende produzir literatura infantil.
Se você acabou de descobrir um autor de literatura infantil adormecido e pretende começar a escrever, leia esta matéria. Mas saiba, desde já, que a tarefa não é fácil.
1 Respeite a criança: Ela merece o que há de melhor em você. Pratique a empatia: trate a criança como gostaria de ser tratado. A criança não é tola de aceitar textos mal escritos ou desinteressantes.
Escolha bem os temas: Não adianta ter boas intenções e criatividade se não souber escolher o tema. Se você pretende falar de política econômica atual, tudo bem, mas não complique. Atenha-se a temas de seu conhecimento. 2
3 Seja breve e objetivo: A partir da escolha do tema, concentre-se no texto. Textos breves e objetivos são mais aceitos e valorizados do que extensos. Não abuse da paciência do leitor.
Escolha as palavras certas: Não é necessário que diga o tempo todo que fulano é bom ou mau ou que está certo ou errado. Deixe isso por conta do contexto. Além disso, os diversos pontos de vista das crianças poderão servir de motivo para debates em sala de aula. 4
5 Seja flexível: Às vezes, podemos estar convictos de que atingiremos determinado tipo de leitor ou determinada faixa etária: porém, isso pode não acontecer. "Viagens de Gulliver", por exemplo, não foi escrito para crianças; muitos escritores, no entanto, que tiveram preocupação exclusiva em escrever para as crianças foram por elas rejeitados.
Leia bons livros: Cultive o hábito da leitura de autores que possuem sucesso confirmado entre as crianças. Eles podem lhe ensinar muito. Aproveite para observar os recursos próprios da literatura infantil. Pesquise, e então, dedique-se à elaboração do texto infantil. 6
7 Dê importância às ilustrações: Não há melhor aliado de um texto inteligente do que ilustrações criativas. Portanto, se você está com o texto pronto, não precisa de ilustrações que sejam a reprodução fiel do texto. Deixe margem para o mistério, para que a criança descubra intuitivamente o que você pretende transmitir.
Dê bons exemplos: As primeiras leituras, assim como as primeiras experiências pessoais, podem influenciar as atitudes futuras das crianças. Então, preocupe-se com as situações que cria e com seu desencadeamento. Não estimule atitudes negativas nem o preconceito. 8
9 Valorize o tradicional: Provérbios, fábulas, adivinhações, lendas, jogos... fazem parte da literatura tradicional e foram transmitidos de geração a geração. A sabedoria popular é uma herança cultural riquíssima. Ajude a transmiti-la às nossas crianças.
Confira o resultado: Depois do texto pronto, conte sua história para algumas crianças. A opinião delas é a melhor forma de saber se o seu objetivo foi atingido. Se necessário, aceite críticas e avaliações, por mais simples que pareçam.
domingo, 13 de novembro de 2011
50 IDEIAS PARA ser um PROFESSOR eficiente
50 IDEIAS PARA ser um PROFESSOR eficiente
Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.
Confira as ações propostas.
1. Adapte o currículo da rede à realidade
Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.
2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem.
3. Administre bem o horário de trabalho.
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.
4. Antecipe as respostas dos alunos.
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.
5. Selecione os recursos para cada atividade
Tudo o que será usado na aula precisa ser preparado com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.
6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada.
7. Aproveite todo o material disponível
8. Não tranque os livros no armário
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.
9. Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos.
10. Peça ajuda para arrumar os espaços
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.
11. Transgrida e mude sua prática
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente.
12. Exponha a rotina diariamente
É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica.
13. Negocie acordos com a garotada
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.
14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.
15. A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão.
15. A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão.
16. Enriqueça seu trabalho com as parcerias
Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível.
17. Ao formar grupos, junte saberes diversos
Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações, o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.
18. Acompanhe quem tem mais dificuldade
Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.
19. Considere e valorize as competências
19. Considere e valorize as competências
20. Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador.
21. Fique atento à experiência de todos
Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa.
22. Crie um ambiente de aceitação
Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.
23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia
Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
24. Faça sempre o diagnóstico inicial
Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados.
25. Diga ao aluno o que espera dele
Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado.
26. Documente os trabalhos significativos
Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala.
27. Avalie o potencial de aprendizagem
Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.
28. Compartilhe os erros e os acertos
28. Compartilhe os erros e os acertos
O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.
29. Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.
29. Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.
30. Use a avaliação para mudar o rumo
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.
31. Reflita sobre sua atuação para melhorar
31. Reflita sobre sua atuação para melhorar
A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos.
32. Paute as reuniões com os pais
Os assuntos tratados em cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos.
33. Faça parcerias com os responsáveis
A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.
34. Informe-se sobre os familiares
34. Informe-se sobre os familiares
Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem.
35. Muitos pais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta.
36. Resolva as questões recorrentes
As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles.
37. Olhe para o entorno e participe
37. Olhe para o entorno e participe
Levando em conta as características e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar.
38. Planeje com a ajuda dos colegas
Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.
39. Recorra ao coordenador pedagógico
Para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com o grupo.
40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem
Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem.
41. Priorize as relações profissionais
Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação.
42. Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles
43. Identifique e supere suas dificuldades
O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.
44. Mostre seu trabalho em outros lugares
44. Mostre seu trabalho em outros lugares
Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades.
45. Aprenda com a prática dos outros
Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações.
46. Continue os estudos para crescer sempre
Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área.
47. Use a tecnologia para ensinar
Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.
48. Assista a palestras sobre sua área
Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar um saber, assistir a palestras é uma boa opção.
49. O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo.
50. Procure planejar seu futuro
Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor.
revistaNOVA ESCOLA 2009
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR OS ALUNOS
25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR OS ALUNOS
De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6o. ano ao ensino médio dizem que as suas escolas oferecem um ambiente acolhedor. Esta constatação é surpreendente !!!
Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós.
Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall daFama junto aos Alunos, Pais e Direção da Escola.
1. Aprenda o nome dos seus alunos
2. Lembre a data de aniversário deles
3. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4. Olhe nos olhos quando conversar com eles
5. Ria junto com eles
6. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7. Encoraje-os a pensar grande
8. Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12. Elogie mais e critique menos
13. Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14. Respeite-os sempre
15. Esteja sempre disponível para ouví-los
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles com eles
20. Acene e sorria quando estiver longe
21. Agradeça-os
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24. Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25. Dê-lhes sua atenção individual
Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.
Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.
domingo, 17 de julho de 2011
Andragogia: A Aprendizagem nos Adultos
Prof. Roberto de Albuquerque Cavalcanti
ANDRAGOGIA - A ARTE E CIÊNCIA DE ORIENTAR ADULTOS A APRENDER.
Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retém apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.
Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações:
- Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, autodirecionados.
- Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro.
- Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão.
- Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante.
- Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto.
- Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recem-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
Partindo destes princípios assumidos por Knowles, inúmeras pesquisas foram realizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e MacKeracher estudaram exaustivamente a aprendizagem em adultos e identificaram trinta e seis princípios de aprendizagem, bem como as estratégias para planejar e facilitar o ensino. Wilson e Burket (1989) revisaram vários trabalhos sobre teorias de ensino e identificaram inúmeros conceitos que dão suporte aos princípios da Andragogia. Também Robinson (1992), em pesquisa por ele realizada entre estudantes secundários, comprovou vários dos princípios da Andragogia, principalmente o uso da experiências de vida e a motivação intrínseca em muitos estudantes.
Comparando o aprendizado de crianças (pedagogia) e de adultos (andragogia), se destacam as seguintes diferenças:
Característicasda Aprendizagem
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Pedagogia
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Andragogia
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Relação Professor/Aluno
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Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem
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A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem.
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Razões da Aprendizagem
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Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um curriculo padronizado)
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Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
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Experiência do Aluno
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O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor
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A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
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Orientação da Aprendizagem
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Aprendizagem por assunto ou matéria
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Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução
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APLICAÇÃO DA TEORIA ANDRAGÓGICA NA APRENDIZAGEM DE ADULTOS.
Migrar do ensino clássico para os novos enfoques andragógicos é, no mínimo, trabalhoso (ninguém disse que era fácil..!).O corpo docente envolvido nesta migração precisa ser bem preparado, inclusive através de programas andragógicos (afinal, são adultos em aprendizagem!).Burley (1985) enfatizou o uso de métodos andragógicos para o treinamento de educadores de adultos.
O professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado, teve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos; ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade está mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo espaços em seus cérebros.
As características de aprendizagem dos adultos devem ser exploradas através de abordagens e métodos apropriados, produzindo uma maior eficiência das atividades educativas.
Tirando proveito da Experiência Acumulada pelos Alunos.
Os adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que as criança. Isto significa que, quando formam grupos, estes são mais heterogêneos em conhecimentos, necessidades, interesses e objetivos. Por outro lado, uma rica fonte de consulta estará presente no somatório das experiências dos participantes. Esta fonte poderá ser explorada através de métodos experienciais (que exijam o uso das experiências dos participantes), como discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Estas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos já existentes para alguns, além de reforçar a auto-estima do grupo. Uma certa tendência à acomodação, com fechamento da pente do grupo para novas idéias deverá ser quebrada pelo professor, propondo discussões e problemas que produzam conflitos intelectuais, a serem debatidos com mais ardor.
Propondo Problemas, Novos Conhecimentos e Situações sincronizadas com a Vida Real.
Os adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. O mesmo é verdade quando novas habilidades, valores e atitudes estiverem conectadas com situações da vida real. Os métodos de discussão de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma justificativa para sua eficiente utilização. Muitas vezes será necessária uma avaliação prévia sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos estejam bem sintonizados com o grupo.
Justificando a necessidade e utilidade de cada conhecimento
Adultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade que ser-lhe-á exigido, sem dúvida serão úteis para produzir esta motivação. Aqui cabem as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, auto-avaliação e detalhamento acadêmico do assunto. O próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.
Envolvendo Alunos no Planejamento e na Responsabilidade pelo Aprendizado
Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a aceder ao desejo ou às ordens de outrem. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer. Alguns adultos preferem participar do planejamento e execução das atividades educacionais. O professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. Isto pode ser conseguido através de uma avaliação das necessidades do grupo, cujos resultados serão enfaticamente utilizados no planejamento das atividades. A independência, a responsabilidade serão estimulados pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.
Estimulando e utilizando a Motivação Interna para o Aprendizado.
Estímulos externos são classicamente utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspectivas de promoções ou melhores empregos. Entretanto as motivações mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho realizado, melhora da qualidade de vida, elevação da auto-estima. Um programa educacional, portanto, terá maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivações pessoais e for capaz de realmente atender aos anseios íntimos dos estudantes.
Facilitando o Acesso, os Meios, o Tempo e a Oportunidade
Algumas limitações são impostas a alguns grupos de adultos, o que impedem que venham a aprender ou aderir a programas de aprendizagem. O tempo disponível, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laboratórios, a Internet são alguns destes fatores limitantes. A disponibilização destes fatores aos estudantes sem dúvida .contribui de modo significativo para o resultado final de todo o processo.
Outros Aspectos da Aprendizagem de Adultos
Adultos não gostam de ficar embaraçados frente a outras pessoas. Assim, adotarão uma postura reservada nas atividades de grupo até se sentirem seguras de que não serão ridicularizadas. Pessoas tímidas levarão mais tempo para se sentirem à vontade e não gostam de falar em discussões de grupo. Elas podem ser incentivadas a escrever suas opiniões e posteriormente mudarem de grupos, caso se sintam melhor em outras companhias.
O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aulas, com cadeiras arrumadas de modo a facilitar discussões em pequenos grupos. Nunca deverão estar dispostas em fileiras.
Antes de cada aula, o professor deverá escrever uma pergunta provocativa no quadro, de modo a despertar o interesse pelo assunto antes mesmo do inicio da atividade.
O professor afeito ao ensino de adultos raramente responderá alguma pergunta. Ele a devolverá à classe, perguntando "Quem pode iniciar uma resposta?" ("Quem sabe a resposta?" e' uma pergunta intimidante e não deverá ser utilizada).
O Professor nunca deverá dizer que a resposta de um adulto está errada. Cada resposta sempre terá alguma ponta de verdade que deve ser trabalhada. O professor deverá se desculpar pela pergunta pouco clara e refazê-la de modo a aproveitar a parte correta da resposta anterior. Fará então novas perguntas a outros estudantes, de modo a correlacionar as respostas até obter a informação completa.
Vimos acima que adultos, após 72 horas, lembram muito mais do que ouviram, viram e fizeram (85%) do que daquilo que simplesmente ouviram (10%). O "Teste de 3 minutos" é um excelente recurso para fixar o conhecimento. Os alunos são solicitados a escrever,no espaço de 3 minutos, o máximo que puderem sobre o assunto que discutido. Isto reforça o aprendizado criando uma percepção visual sobre o assunto.
Adultos podem se concentrar numa explanação teórica durante 07 minutos. Depois disso, a atenção se dispersa. Este período deverá ser usados pelo Professor para estabelecer os objetivos e a relevância do assunto a ser discutido, enfatizar o valor deste conhecimento e dizer o quanto sente-se motivado a discutí-lo. Vencidos os 07 minutos, é tempo de iniciar uma discussão ou outra atividade, de modo a diversificar o método e conseguir de volta a atenção. Estas alternâncias podem tomar até 30% do tempo de uma aula teórica, porém permitem quadruplicar o volume de informações assimiladas pelos estudantes.
Texto publicado na Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba Nº 6, Ano 4, (Julho de 1999)
Roberto de Albuquerque Cavalcanti é:
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFPB, em 1973
Aprovado pelo ECFMG em 1973.
Professor Adjunto IV do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
Vice-Chefe do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
Membro da Comissão de Reforma Curricular da Coordenação do Curso de Medicina - CCS - UFPB.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Dicas de Culinária para Festa Junina
Dicas de Culinária para Festa Junina
Categoria Culinária
O mês de Junho está se aproximando e com isso uma das festividades mais populares do Brasil: a Festa Junina. É uma festa típica que acontece em diferentes regiões brasileiras. Em cada região acontece de uma forma diferente, com coreografias diferenciadas.
As comidas típicas são quase que as mesmas. O que muda é o tipo de cultura que é festejada. Para os paulistas, a festa junina é formada pela quadrilha caipira. Já no Maranhão, a festa é comanda pelo “Bumba meu Boi”, personagem do folclore brasileiro e originário da região. No sul a dança da fita é o que mais faz sucesso na festa Junina da região. Enfim! São diferentes coreografias, músicas e festa pra todos os gostos. Mas e as comidas? Quais são os pratos da Festa Junina? São inúmeras receitas diferentes que fazem sucesso nessa época. A maioria é voltada para uma alimentação mais quente, devido ao frio do mês de junho na grande maioria do país.
As comidas típicas da festa Junina fazem sucesso entre os mais diferentes paladares. O milho é um dos principais ingredientes das receitas. Com o milho você pode fazer a pamonha, o curau, cuscuz, bolo de milho, pipoca, milho cozido e assim por diante. Todos esses são pratos tradicionais da Festa Junina. A Festa Junina de Campina Grande, na Paraíba, é uma das mais famosas do país. Todos os anos são inúmeros turistas. É uma grande festa com tudo que uma festa junina tem direito.
Aqui no Mundo das Tribos você encontra algumas dicas de culinária para festa junina. A seguir confira uma receita de Quentão, uma das bebidas tradicionais desse tipo de festa. É uma bebida que contém um pequeno teor alcoólico e é bem quente.
QUENTÃO
Ingredientes:
- 1 garrafa de cachaça (600 ml)
- 600 ml de água
- 1/2 kg de açúcar
- Casca de 2 laranjas
- Casca de 1 limão
- 50 g de gengibre em pedacinhos
- Cravo-da-índia a gosto
- Canela de pau a gosto
- 1 maçã cortada em pedacinhos
Modo de Preparo:
Colocar em uma panela grande o açúcar, as cascas de laranja o limão o gengibre, o cravo e a canela. Quando o açúcar estiver derretendo colocar a cachaça e a água, deixando cozinhar por 20 a 25 minutos em fogo médio. Filtre com uma peneira, e após coloque a maçã picadinha. Manter no fogo, após o preparo
Logo abaixo está uma pequena lista com alguns dos pratos tradicionais da festa de São João. Em algumas regiões alguns são excluídos, já em outras há ainda um acréscimo de outros pratos. Aproveite a Festa de São João para se deliciar com esses pratos que quase não são preparados no resto do ano, pelo menos não todos juntos em outra festa. Até nas menores cidades brasileiras você encontra comemorações em relação à Festa Junina. Através da internet você encontra as receitas de todos os pratos juninos. Escolha as suas e aproveita. E viva São João!
PRATOS TÍPICOS
Arroz doce
Algodão Doce
Amendoim doce
Amendoim Torrado
Bolo de fubá
Bolo de milho
Bolo de mandioca
Biscoito de polvilho
Cocada
Canjica
Cuscuz
Curau de Milho
Doce de leite
Pipoca
Milho cozido
Doce de abóbora
Pamonha
Curau
Paçoca
Mini Pizza
Pastel
Pé-de-moleque
Pinhão cozido
Churrasco
Batata doce na brasa
Batata Doce Cozida
Quentão
Vinho Quente
Maçã do Amor