"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 28 de março de 2012

Planeta água. Guilherme Arantes.


                        
Guilherme Arantes.

Água que nasce na fonte serena do mundo E que abre um profundo grotão Água que faz inocente riacho
e deságua na corrente do ribeirão Águas escuras dos rios que levam a
fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias e matam
a sede da população Águas que caem das pedras no véu das
cascatas, ronco de trovão E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção Água que o sol evapora, pro céu vai embora,
virar nuvem de algodão Gotas de água da chuva, alegre arco-íris
sobre a plantação Gotas de água da chuva, tão tristes,
são lágrimas na inundação Águas que movem moinhos são as
mesmas águas que encharcam o chão E sempre voltam humildes pro fundo da terra,
pro fundo da terra Terra, planeta água..

ESTUDO DAS PALAVRAS
Serena- calma
Deságua- despeja água
Cascatas- queda d’água, pequena cachoeira
Inundação- cobrir de água, enchente
Moinho- máquina de moer grãos
Encharcam- molham completamente
Grotão- vale muito fundo
Fertilidade- faz a semente germinar, crescer
Igarapés- canal estreito, pequeno riacho.


1- O texto fala que a água nasce:

(A)no reservatório da Sabesp
(B) na fonte
(C)na caixa d’água
(D)na aldeia

2- As águas escuras dos rios levam...

(A) ao controle da situação
(B) a uma grande poluição
(C) a acorrente do ribeirão
(D) a fertilidade ao sertão

3- No texto, a frase “ águas que caem das pedras no véu das cascatas ronco de trovão “ fala sobre:

(A) cachoeira
(B) pedreira
(C) lagoa
(D) inundação

4- No texto o autor se refere a um personagem do folclore que é:

(A) o saci
(B) o curupira
(C) a Iara mãe d’água
(D) a sereia

5- O autor fala no texto que as águas que o Sol evapora pro céu vão embora... virar :

(A)plantação
(B) nuvem de algodão
(C)bola de neve
(D)arco-íris




6- Na frase “ são as mesmas água que encharcam o chão”, a palavra grifada pode ser substituída por:


(A) sujam
(B) cavam
(C) secam
(D) molham

7- O autor se refere ao “Planeta Água” como sendo:

(A) O Sol
(B) A Lua
(C) A Terra
(D) As Estrelas




8- As palavras lágrimas, água, igarapés, possuem um:

(A) til
(B) acento circunflexo
(C) acento agudo
(D) hífen




9- A palavra que indica qualidade na frase “Águas que nascem da fonte serena do mundo” é:

(A) fonte
(B) serena
(C) mundo
(D) água

quinta-feira, 22 de março de 2012

A BALEIA BABITA


A BALEIA BABITA

 
 BABITA É O NOME UMA BALEIA QUE NADA NO MAR DE CABO FRIO.
ELA TEM UM BEBÊ QUE SE CHAMA BOBE.
BOBE FICA FELIZ QUANDO NADA COM SUA MÃE BABITA.
BABITA GOSTA DE VER BOBE  AFUNDAR NA ÁGUA.
A MAMÃE BALEIA VÊ BOBE E FICA FELIZ.
ELA SORRI E ABANA A CAUDA PARA ELE.

ROBOLINO


ROBOLINO
 ROBOLINO É O NOME DO ROBÔ DE RICARDO.
ELE É UM ROBÔ DIFERENTE DE TODOS.
NELE TEM UM RÁDIO E DUAS RODAS QUE RODAM RAPIDAMENTE.
ROBOLINO SAI TODO ANIMADO E CAI NA RUA.
AGORA ELE VAI PARA A OFICINA SER CONSERTADO.
COITADO DO ROBOLINO!

A FOCA FILOMENA


A FOCA FILOMENA

FILOMENA É UMA FOCA DE CIRCO.
FABIANO É O DOMADOR DA FOCA.
CADA VEZ QUE ELA FICA COM A
BOLA NO NARIZ, FABIANO LHE DÁ UM PEIXE.
A MENINADA VÊ FILOMENA COM A BOLA E PEDE “BIS”.
ELA REPETE O QUE FEZ, DÁ UMA REBOLADA E SAI COM UM PEIXE NA BOCA TODA FELIZ!
DEPOIS ELA VAI DESCANSAR, PARA MAIS TARDE FAZER OUTRO ESPETÁCULO.

O GALO BICUDO

O GALO BICUDO

BICUDO É UM GALO BEM BRAVO.
ELE BICA TUDO O QUE VÊ PELA FRENTE.
BICA A CAUDA DO GATO BILUCA, A CARECA DO BONECO GUTO, A PATA DA GATA GABI E A GOLA DA CAMISA DE TIAGO.
BICUDO BICA, PULA E SAI.
ELE VAI DEPRESSA PARA O MATO.
NINGUÉM PEGA O GALO BICUDO!

TITA, A PATA DE TALITA


TITA, A PATA DE TALITA
 TALITA TEM UMA PATA NA CHÁCARA DO TIO TINOCO.
A PATA DE TALITA CHAMA-SE TITA.
TITA É UMA PATA MUITO ESPERTA E BONITA.
TITA E O PATO TOMÉ TÊM OITO PATINHOS.
TITA CUIDA MUITO BEM DE SEUS FILHOTINHOS.

O SUSTO DE NICOLE


O SUSTO DE NICOLE
  
NICOLE É A GATA DE TIAGO.
SOBE NAPIA, NO SOFÁ E ATÉ NA CAMA DE TIAGO.
DEPOIS DE TOMAR LEITE, TIRA UMA BOA SONECA NA ALMOFADA DE CETIM.
UM DIA, NICOLE VIU O PATINETE DE TIAGO E SUBIU NELE PARA IMITAR SEU DONO.
QUE SUSTO! O PATINETE SAIU EM DISPARADA.
COITADA DA NICOLE! ELA RODOPIOU, ROLOU E CAIU NO LATÃO DE LIXO.
A GATA FICOU TODA SUJA! 

O SÍTIO DO TIO SALOMÃO


O SÍTIO DO TIO SALOMÃO

 TIO SALOMÃO TEM UM BELO SÍTIO.
ELE CUIDA MUITO BEM DO SÍTIO.
QUEM VAI  LÁ VÊ O PAPAGAIO QUE FALA, O SABIÁ QUE CANTA E A VACA SABINA QUE DÁ LEITE QUENTINHO TODA A MANHÃ.
À TARDE TIO SALOMÃO SE DEITA NA REDE E LOGO O SONO VEM, PORQUE LÁ NÃO SE OUVEM RUÍDOS.
O SÍTIO DO TIO SALOMÃO É UMA BELEZA!

O RATINHO QUI QUI


O RATINHO QUI QUI

HAVIA UM RATINHO QUE SE CHAMAVA QUI  QUI.
COMEU TODO O QUEIJINHO QUE ESTAVA BEM AQUI.
ARMEI A RATOEIRA
PARA PEGAR O TRAIDOR.
MAS PEGOU O MEU DEDINHO
POXA VIDA
___ AI QUE DOR !

A BOLA MALUCA


A BOLA MALUCA

O MACACO ESTAVA BRINCANDO COM A BOLA.
A BOLA BATEU NO PÉ DO MACACO E CAIU NO MATO.
O MACACO PULOU E DISSE:
__ EU PEGO VOCÊ, BOLA MALUCA!
O MACACO DEU PETELECO NA BOLA.
A BOLA CAIU NA CAUDA DO GATO E ROLOU DE NOVO PARA O MATO.

O PAVÃO DO VOVÔ


O PAVÃO DO VOVÔ

VOVÔ DOUGLAS TEM UM PAVÃO.
O NOME DELE É PAVITO.
PAVITO ACORDA CEDO TODOS OS DIAS E COME OVO COZIDO, COUVE, TOMATE PICADO E RAÇÃO PARA AVES.
VOVÔ DOUGLAS CUIDA MUITO BEM DAS AVES QUE VIVEM NO SÍTIO.
LÁ TAMBÉM VIVEM VÁRIOS PASSARINHOS QUE CANTAM O DIA INTEIRO.

O NAVIO DE VIVIANE

O NAVIO DE VIVIANE
 





 O PAI DE VIVIANE FEZ PARA ELA UM LINDO NAVIO DE PAPEL COLORIDO.
O NAVIO FICOU MUITO BONITO!
VIVIANE PRENDEU O NAVIO NUM FIO DE LÃ E COLOCOU-O NO LAGO.
O NAVIO DEU MUITAS VOLTAS, TOCADO PELO VENTO.
DEPOIS, VIVIANE PUXOU O FIO DE LÃ, PEGOU O NAVIO E, TODA FELIZ, LEVOU-O PARA CASA.
VIVIANE GOSTOU MUITO DO PRESENTE DO PAPAI!

O GATO PEPEU


O GATO PEPEU

PEPEU É O GATO MIMADO DE ANA.
ELE GOSTA DE FICAR NO MATO.
ANA VÊ PEPEU NO MATO E DIZ:
__ PEPEU! PEPEU!
O GATO OUVE ANA E PULA NO COLO DELA.
ANA DÁ UM PULO E DIZ:
__ PARE, PEPEU! VOCÊ É MUITO MIMADO. VÁ PARA SUA CAMA, POIS VOCÊ NÃO ME ENGANA.

A CASA E O SEU DONO


A CASA E O SEU DONO

                  

ESSA É A CASA DE CACO
QUEM MORA NELA É O MACACO.

ESSA CASA TÃO BONITA
QUEM MORA NELA É A CABRITA.     

ESSA CASA É DE CIMENTO
QUEM MORA NELA É O JUMENTO.

ESSA CASA É DE TELHA
QUEM MORA NELA É A ABELHA.

ESSA CASA É DE LATA
QUEM MORA NELA É A BARATA.
ESSA CASA É ELEGANTE
QUEM MORA NELA É O ELEFANTE.

E DESCOBRI DE REPENTE
QUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE.

A BAILARINA


A BAILARINA

ESTA MENINA
TÃO PEQUENINA
QUER SER BAILARINA.

NÃO CONHECE NEM DÓ NEM RÉ
MAS SABE FICAR NA PONTA DO PÉ.

NÃO CONHECE NEM MI NEM FÁ
MAS INCLINA O CORPO PARA CÁ E PARA LÁ.

NÃO CONHECE NEM LÁ NEM SI,
MAS FECHA OS OLHOS E SORRI.

RODA, RODA, RODA COM OS BRACINHOS NO AR
NÃO FICA TONTA NEM SAI DO LUGAR.

PÕE NO CABELO UMA ESTRELA E UM VÉU
E DIZ QUE CAIU DO CÉU.

ESTA MENINA
TÃO PEQUENINA
QUER SER BAILARINA.

MAS DEPOIS ESQUECE TODAS AS DANÇAS,
E TAMBÉM QUER DORMIR COMO AS OUTRAS CRIANÇAS

NO ZOOLÓGICO É PROIBIDO


NO ZOOLÓGICO É PROIBIDO

    
     DAR PIPOCA À FOCA,
     CACO AO MACACO,
     GARRAFA À GIRAFA,
     PÃO AO LEÃO,
     DIÁRIO DO DROMEDÁRIO,
     TURBANTE AO ELEFANTE,
     CANO AO PELICANO,
     DARDO AO LEOPARDO,
     HERA À PANTERA,
     DADO AO VEADO,
     BROINHA À DONINHA,
     PENTE À SERPENTE.

O RATO RICOTE


O RATO RICOTE

RICOTE É UM RATO MUITO LEVADO!
ELE MORA NO PORÃO DE UMA CASA, DENTRO DE UM RÁDIO VELHO.
ELA SAI À NOITE E FAZ CADA UMA!
RICOTERÓI TUDO O QUE VÊ. ELE JÁ ROEU O ROUPÃO DA RENATA, A CAIXA DE REMÉDIO DE RUI, A REDE DA VARANDA...
SE ELE OUVE UM RUÍDO, ELE PERDE ATÉ O RUMO.
AH, RATO RICOTE, PARE DE TER FRICOTE!

segunda-feira, 12 de março de 2012

brincadeiras e Brinquedos do Folclore Brasileiro


Cara ou Coroa Brincar de Boneca Pular corda Capuco Cuiba Carrinhos de Rolimã Curre-Curre
Jogos são sinônimos de brinquedos, brincadeiras, rondas, divertimentos tradicionais infantis, cantados, declamados, ritmados ou não, de movimento, etc. Brinquedo é ainda o objeto material para brincar: carro, arco, boneca, soldados; também a própria ação de brincar. Brinquedo de dona de casa, de cabra-cega, de galinha-gorda (dentro d’água), de chicote queimado. Os brinquedos de ronda são quase todos cantados e a influência portuguesa é preponderante ou ainda sensível. As brincadeiras de meninos, as mais populares, são logicamente as mais universais, de livre movimentação individual. Menos preferidas são as que restringem o direito de alguma improvisação no gesto e na carreira.



Cara ou Coroa
É muito utilizado como método de escolha, para saber começa um determinado jogo. Por exemplo: o vencedor poderá escolher os companheiros de uma partida de futebol, qual lado do campo jogará a primeira parte, etc.
É um jogo muito antigo e o mais simples que existe. Muito antes da nossa era, fez passar o tempo, nas praças públicas, da Grécia até o Norte da Europa.
Os Gregos serviam-se de uma concha branca de um lado, negra do outro. Os Romanos utilizaram, como nós ainda fazemos, uma moeda. Algumas delas tinham no anverso um navio e no reverso a cabeça de Janus, e chamaram caput aut navis a este jogo que, na Gália, tomou o nome de cabeça ou nau, tradução literal das palavras latinas. Mas o Império Romano ruiu: a cruz do cristianismo substituiu a cabeça de Janus, o navio foi designado pelo nome antigo de cara (de onde deriva a palavra piloto), e o jogo chamou-se cruz ou cunhos. É, pelo menos, esta a origem que alguns autores atribuem a este nome. Depois a cruz foi substituída por um rosto... e eis o nome de cara ou coroa que substituiu apesar do desaparecimento do navio (e por vezes mesmo o rosto) nas nossas moedas republicanas. Na Itália, jogava-se a flor ou santo; na Espanha, o jogo chamava-se Castela ou Leão, com o nome das duas províncias. Quanto aos ingleses, substituíram por heads and tails (cabeças e caudas) o nome de cross and pile (cruz e pilha) que ao princípio nos tiraram.
O andamento do jogo
Um dos jogadores lança ao ar uma moeda ao mesmo tempo em que a faz girar. O companheiro pronuncia quer a palavra “cara”, quer a palavra “coroa”, enquanto a moeda está ainda no ar. O lançador aposta pela opção inversa. Quando a moeda cair verifica-se qual a face ficou para cima, aí se tem o vencedor. Uma partida pode jogar-se em dez vezes, por exemplo, como em alguns jogos de dados.


Brincar de Boneca Boneca: figura de louça, papelão, plástico, borracha, etc., representando a pessoa humana, e que serve de brinquedo para as crianças. Geralmente as meninas brincam de boneca. Mas muitos meninos também. Toda a criança tem interesse em brincar de casinha, e as bonecas ajudam a imitar oambiente doméstico. Atualmente os meninos brincam com bonecos industrializados imitando os hérois de filmes de ficção.

Capuco
Brinquedo infantil. Duelo em que o sabugo de milho funciona como sabre, batendo um no outro até partir-se em pedaços. Com o nome de capuco só conheço em Sergipe. “Capuco é a espiga de milho depois de tirados os caroços. Os meninos iam buscá-lo nos quintais, no monturo, no chiqueiro, arrancando-o dos dentes e da lama dos porcos. A briga de capucos era como jogar pião, empinar papagaio, botar sal e pimenta em cima de sapo, dos maiores divertimentos da criançada. Toda uma cerimônia rodeia o encontro de dois jogadores de capucos; medem-se o tamanho e grossura; discutem-se as condições do encontro, quantas vezes um capuco deve bater no outro, se até quebrar-se ou se até um certo número de pancadas. O exame da peça é minucioso, pois a fraude abunda. Raro o capuco que não tenha espetado no miolo um fio de ferro, um arame fino. Tudo é examinado rigorosamente. As cabeças se inclinam sobre essas armas de batalha, essas espadas de gramínea que vão cruzar; conflitos, dedos machucados; sangue aparecia, mães corriam alarmadas, grossos cocorotes, puxavantes de orelhas: Menino, eu já disse que não quero ver você de capuco na mão! Todo menino de Itaporanga tinha o índex escalavrado pelo jogo do capuco. Capuco famanão era o que contava numerosas vitórias e desafiava qualquer campeão.” (Gilberto Amado, História da Minha Infância, 88, editora José Olympio, Rio de Janeiro. 1954).

Cuiba
Jogo infantil dos negros em que entram duas pessoas, cada uma com o seu sabugo de milho seguro pela metade. Cada um tem a sua vez de bater com toda a força na que o outro segura. O que primeiro quebra o sabugo do contrário é que ganha, Etim-sumba
(Cannecatim). Dante de Laytano, Os Africanismos do Dialeto Gaúcho, Porto Alegre, 1936.


Carrinhos de Rolimã
Os carrinhos de rolimã surgiram por acaso e por criatividade pura dos meninos. Uma prancha e rodas de rolamentos com bolinhas de aço é tudo.

Os carrinhos de rolimã começaram como divertimento, e hoje é um esporte com muitos afeiçoados. Quem criou e administra a prova é o Centro Acadêmico da Faculdade de Engenharia da USP. A prova de carrinhos de rolimã tem 700 m e não há limite de idade. Nesta prova da USP há um regulamento: os carrinhos não podem exceder os 1.500 mm de comprimento por 1.000 mm de largura e o peso deve ser inferior a 35 kg. Os rolamentos devem ter diâmetro de 150 mm. Para correr em carrinhos de rolimã, os participantes têm de usar capacetes, luvas e sapatos. O Torneio Grand Prix Poli/SKF em 1995 já estava em sua 21ª disputa.


Curre-Curre
Jogo infantil com castanhas de caju. Um jogador guarda na mão uma quantidade de castanhas, ignorada pelos companheiros. E pergunta:
- Curre-curre? Respondem: - Eu cerco! - Por quanto?
Dizem um número qualquer. Coincidindo com a quantidade de castanhas da mão do primeiro jogador, este perde. Em caso contrário, ganhará. Agreste e litoral sul do Rio Grande do Norte. Informação de Hélio Galvão.

JOGO DA MULTIPLICAÇAO


CINCO-EM- LINHA (MULTIPLICAÇÃO)
São dois jogos distintos. Só estão perto um do outro voltar
4 3 8 6 10 I R A A Z E V E D O 8 7 10 9 11 10 12 5 8 5 5 4 6 12 2 6 11 9 3 7 Fazer 9 tabuleiros deste (Adição)
4 30 8 6 9 I R A A Z E V E D O 1 15 5 2 20 12 3 24 18 4 25 16 21 10 12 5 20 36 9 30 Fazer 9 tabuleiros deste (multiplicação)
Material- 2 dados de 1 ao 6, um tabuleiro
feito com papelão, folhas, lápis, tampinhas
de garrafas ou de pasta de dente. Material- dois dados de 1 ao 6, um tabuleiro feito de papelão, folhas, lápis, tampinhas de garrafas ou de pasta de dente.
Como brincar- Joga-se os dados e
soma-se os resultados dos números.Coloca
sua marca no número correspondente no
tabuleiro.Sempre em duplas.. Por ex:
6+5=11. Coloca sua tampinha no número
11 e passa a vez para o outro. Se não Como brincar- joga-se os dados e multiplica-se os resultados dos números. Coloca sua marca no número correspondente no tabuleiro. Por ex: 6x5=30. Coloca sua tampinha no número 30 e passa a vez ao parceiro. Se
souber a soma perde a vez. Se tirar um número repetido perde a vez, porque ja tem uma marca nesse número. Ganha quem conseguir formar cinco em linha na horizontal , vertical ou diagonal, como num bingo. O segredo do jogo é dificultar para o parceiro, impedindo que ele forme a seqüência. Se ninguém formar cinco em linha , ganha quem tiver mais marcas. não souber o resultado perde a vez, se falar errado ou se tiver alguma marca colocada , perde. Ganha quem conseguir forma cinco em linha na horizontal , vertical ou diagonal, como num bingo. O segredo é dificultar para o parceiro, impedindo que ele complete a seqüência. Se ninguém conseguir formar cinco em linha , ganha quem tiver mais marcas colocadas.
Variações. Pode criar dados com
números diferentes e fazer novo tabuleiro,
de acordo com as dificuldades que eles
tiverem. São brincadeiras muito
divertidas que as crianças gostam muito e
aprendem a fazer calculo mental,
agilizando a mente. Variações. Nesse jogo vamos trabalhar as tabuadas do 1 ao 6. Quando eles estiverem afiados, crie outro dado com números de 6 ao 12 e faça novo tabuleiro com os números novos. Use um dado normal (1ao 6) e outro (6 ao 12). Eles vão gostar muito e vão aprender brincando todas as tabuadas.


JOGO DO AMOR

Jogo do amor
Objetivo - tirar dúvidas sobre sexualidade
Como? Brincando, deixando a criança contar como ela entende aquela palavra. De início é só uma palavra , mas depois vira assunto sério.
amor amizade carinho desejo mãe pai beijo camisinha respeito gravidez na adolescência pais jovens separação orgasmo brigas alegria tristeza lembrança limites fazer amor filmes pornôs pegar na mão lar desfeito filhos ilegítimos órgãos sexuais
Observação: essas palavras aqui ao lado vêm soltas em folhas e podem ser acrescidas de outro caso o professor ou alguma criança solicite.
1-Depois que cada um leu sua ficha peça que fale, um de cada vez, o que entende daquela palavra. Deixe que falem não os interrompa mesmo se estiver errado a sua forma de pensar. Se a criança não quiser se manifestar, não force, deixe que ela ouça os colegas. Sempre leve em consideração a opinião deles.
2-Depois que cada um falou fazer um fechamento daquela apresentação, conversando sobre cada item de forma bem simples e dizendo a forma certa.
3-Nas aulas seguintes faça pesquisa com Atlas de anatomia e livros sobre sexualidade. Trabalhar em outras matérias, por exemplo: ética, respeito, direitos, deveres de cada pessoa. Em ciências trabalhar as partes do corpo, higiene, limpeza, prevenção de doenças.
4- Uma coisa boa de fazer é tirar as dúvidas depois desse jogo nas aulas seguintes com perguntas feitas pelas crianças. Peça que façam perguntas escritas, sem necessidade de colocar os nomes da pessoa que perguntou e o professor responde. Muito cuidado, pois eles fazem as perguntas mais loucas, como: O que é sexo oral, anal, boquete e assim por diante. Nem tudo precisa ser respondido por você. Se ver que é pura malícia diga que vai responder apenas para aquela criança em outra ocasião ou que vai pesquisar ou ainda que ela, a criança , não tem necessidade de saber o que é ,ainda.

7 de abril .DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Educação Inclusiva

Professora: Julia Rocha Camargo
Disciplina: Educação Inclusiva


EDUCAÇÃO ESPECIAL:

PRINCÍPIOS BÁSICOS:

Direcionados às pessoas com necessidades educacionais especiais, de condutas típicas (problemas de conduta) e de altas habilidades (superdotados), a educação especial é considerada, pela Constituição Brasileira, parte inseparável do direito à educação.
Também pode ser conceituada como processo de desenvolvimentoglobal das potencialidades de pessoas com deficiências, condutas típicas ou de altas habilidades, que abrange diferentes níveis de ensino.

PRINCÍPIOS LEGAIS: FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

De acordo com a LDB, em seu capítulo V - da Educação Especial, afirma quem seu artigo 58;
Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

OBJETIVOS GERAIS

Os princípios gerais da Ed. Especial calcam-se nos valores democráticos que orientam a ação educativa e visam a cidadania plena que o sistema educacional brasileiro está empenhando em promover, sem discriminação.
Esses valores são:
 Respeito à dignidade da pessoa;
 Direito à igualdade de oportunidades;
 Direito à liberdade de aprender e de ser diferente;
 Direito à felicidade

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Princípios específicos embasam o atendimento educacional especializado ao alunado com necessidades educacionais especiais.
Servem também como fundamento à capacitação de recursos humanos, à remoção de barreiras de qualquer natureza, principalmente, à racionalização do atendimento prestado a redes públicas e particulares.
 Normalização: oferecer às pessoas com necessidades especiais as mesmas oportunidades a que fazem jus as pessoas ditas “normais”;
 Individualização: adequar o atendimento educacional às necessidades de cada aluno, respeitando suas diferenças individuais;
 Integração: processo que implica ações interativas, que são exercidas com reciprocidade entre duas ou mais pessoas ou instituições;
 Construção do real: entende com um resultado da conciliação entre o que é possível fazer e o que é necessário ser feito;
 Legitimidade: entende com a participação das pessoas com necessidades especiais, seja: física, mental, condutas típicas, síndromes, altas habilidades ou de seus representantes legais, quanto a elaboração e formulação de políticas públicas, planos e programas, apontando soluções.


ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O aluno é considerado especial quando:
 Tem uma necessidade especial (mental, auditiva, visual, física e múltiplas);
 Condutas típicas;
 Altas habilidades;

ENCAMINHAMENTO DO ATENDIMENTO:

Enfatiza a investigação das possibilidades do aluno, visando o máximo desenvolvimento de suas habilidades.
O encaminhamento para atendimento educacional é realizado, após os estudos de caso, pela equipe multidisciplinar.
O atendimento, preferencialmente é oferecido em rede regular de ensino e em instituições especializadas, seja pública ou privada.
Quanto à escolha da melhor alternativa de atendimento, dependerá das seguintes variáveis:

 Grau de deficiência e as potencialidades de cada aluno;
 Idade cronológica;
 Histórico de seu desenvolvimento escolar;
 Disponibilidade de recursos humanos e materiais existentes na comunidade;
 Condições sócio-econômicas e culturais da região;
 Estágio de desenvolvimento dos serviços de educação especial implantados nas unidades federadas.

PAPEL DOS PROFESSORES

O professor deve ser capaz de se conceber como agente de mudanças do contexto social, já que seu papel profissional extrapola o de mero repassador de conhecimentos para se transformar, sobretudo, em formador de cidadãos.
Ensinar é, sem dúvida, um ato político!!
A sua atuação está comprometida com as condições da escola e com a qualidade de sua formação acadêmica. Essa formação torna-se cada vez mais importante porque, nos municípios brasileiros mais carentes, e ele, o professor, a única autoridade, o que exige a responsabilidade de não só conduzir o processo de ensino-aprendizagem como também de intervir como orientador familiar função para qual nem sempre está preparado.


PARTICIPAÇÃO DE OUTROS ESPECIALISTAS

A preocupação com a formação de técnicos e especialistas, no campo da educação especial, justifica-se porque o atendimento ao alunado envolve outros agentes, além de professores. São aqueles das áreas de Medicina, Psicologia, e Serviço Social. A atuação desses técnicos é indispensável, principalmente no diagnóstico diferencial e nos serviços adicionais, como: médico, dentista, fonoaudiólogo, psicóloga, terapeuta ocupacional, orientador escolar, psicopedagogo, além do apoio as famílias.
A maioria das unidades federadas não conta com esses especialistas nos quadros da educação, o que gera necessidade de parceria com outros órgãos públicos ou com organizações não-governamentais, sob a forma de acordos ou convênios. Como é o caso da UNESCO, PNUD e outros.

Por Julia Rocha Camargo
Fonte: Livro: Educação Especial no Brasil, um direito assegurado, Série Institucional 2, MEC, Secretária de Educação Especial


EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SUA ORIGEM

A chamada Educação Inclusiva teve seu início nos Estados Unidos através da Lei Pública 94142, de 1975 e, atualmente, já se encontra na sua terceira década de implementação.

CONCEITO

É uma educação voltada à diversidade humana, tendo como princípio democrático à educação para todos, não apenas para alunos com necessidades educacionais especiais. Prima uma educação que tenha um ensino de qualidade para todos os alunos, provocando e exigindo novos posicionamentos sendo um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem em suas práticas. É uma educação inovadora que implica em esforços de atualização e reestruturação.
Dentro dos aspectos organizacionais, tem como eixo à aprendizagem utilizando iniciativas instrucionais e práticas, como:
 Plano Individualizado de Educação.
 Adaptação Curricular;
 Avaliação Referencial,
 Estilos e ritmo de aprendizagem;
 Instrução Multinível,
 Múltiplas Inteligências;
 Avaliação e promoção

Assim sendo, respeita o ritmo individual de cada aluno. Abolindo assim à repetência.
Com isso, essa educação inclusiva abre espaços para cooperação, diálogo, solidariedade, criatividade, espírito crítico, entre professores, administradores, funcionários, alunos, família, pois são habilidades mínimas para o exercício da cidadania.
O professor é estimulado através de formação continuada, assim o mesmo é valorizado, pois tem como mediador da tarefa fundamental; da escola - a aprendizagem.
A Educação Inclusiva permite que se elabore e execute com autonomia o seu Projeto Político Pedagógico, como também o seu currículo escolar que vai refletir o meio social e cultural que se insere com as devidas adaptações.
A aprendizagem é o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos é a meta da escola. Utiliza assim, métodos e técnicas de ensino específicos para os seus alunos com necessidades educacionais especiais. O trabalho é coletivo e diversificado.

INCLUSÃO QUE FUNCIONA
Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no PPP, na postura diante dos alunos, da filosofia.....
Frase de Artur Guimarães

Valorizar as peculariedades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Nunca o tema da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais esteve tão presente no dia-a-dia da educação - e isso é uma ótima notícia. Tal qual um caleidoscópio, que forma imagens com pedras de vários tamanhos, cores e formas, cada vez mais professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como subsídio para montar (ou complementar) o cenário escolar. E não se trata apenas de admitir a matrícula desses meninos e meninas, isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale (e, felizmente, muitos estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o PPP, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa. Mas essa mudança não é simples, mas é possível!!!
A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante. Desta forma não podemos continuar segregando as crianças em escolas especiais, que oferecem um ensino pouco estimulante. Quem enfrenta o desafio garante: quando a escola muda de verdade, melhora muito, pois passa a colher melhor todos os estudantes (até os considerados normais).


UMA ESTIMATIVA

Segundo o censo 2002 mostrou que a inclusão vem ganhando espaço: desde 1998, aumentou 135%, mas ainda é minoria. Cerca de 340 mil crianças com deficiência - a MENTAL é a mais comum, seguida da auditiva, da visual e da física.


CUIDADOS DIFERENTES PARA CADA DEFICIÊNCIA

Na educação inclusiva não espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela. Para isso, algumas orientações são úteis. As que estão a seguir mesclam informações do KIT ESCOLA VIVA /MEC em conjunto com a associação SORRI BRASIL, com indicações elaboradas pela procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
 Deficiência Auditiva:
 Deficiência Visual:
 Deficiência Física
 Deficiência Mental



MUITO MAIS QUE INTEGRAÇÃO

A inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais nas classes regulares representam um avanço histórico em relação ao movimento de integração, que pressupunha algum tipo de treinamento do deficiente para permitir sua participação no processo educativo comum.
A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino, com o objetivo de fazer com que a escola se torne aberta às diferenças e competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de raça, classe, gênero, ou características pessoais. Por isso reforça que todas as crianças que estão nas escolas especiais tem o direito constitucional de entrar no sistema regular, em turmas condizentes com a sua idade. Pois segundo a nossa constituição a mesma garante a todos o acesso à escola.
“Toda unidade deve atender aos princípios legais e não pode excluir ninguém”. A legislação mais recente sobre o assunto é a Convenção de Guatemala. O documento, promulgado no Brasil por decreto de 2001, reafirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos e liberdade que as demais.

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Acolher a todos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, étnicas, culturais e outras, de forma a garantir o exercício da cidadania, permitindo aos alunos com necessidades educacionais especiais o acesso e sua permanência com ensino de qualidade, tornando assim pessoas mais felizes na sociedade.

CURRÍCULO

Adequadamente adaptados às necessidades dos alunos e não inverso. As escolas devem, portanto, oferecer oportunidades curriculares que se adaptem a alunos com diferentes interesses e capacidades. Estão sendo ensinados no mesmo contexto curricular e instrucional com os demais colegas de sala de aula. Materiais curriculares comuns podem precisar ser adaptados, mas somente até o nível necessário para satisfazer as necessidades de aprendizagem de qualquer aluno.

MÉTODOS

Os métodos instrucionais são diversificados. São aplicáveis às classes de hoje, marcadas pela diversidade humana, os seguintes métodos: instrução multinível, a comunicação total, a aprendizagem por cooperação, aprendizado baseado em atividades.

COLABORAÇÃO ENTRE PPROFESSORES E OUTROS PROFISSIONAIS

A tendência para uma maior colaboração e apoio mútuo entre professores e a preferência dos terapeutas e consultores em oferecer apoio na própria sala de aula em vez de retirar alunos de lá, beneficiam a prática educativa em geral e a educação inclusiva em particular.

INCLUSÃO DO ALUNO NA VIDA SOCIAL DA ESCOLA

São partes importantes da educação inclusiva, os relacionamentos e interações sociais. Assim como os demais alunos, aqueles com deficiência também precisam participar da vida social da escola como, por exemplo, conduzindo visitantes pela escola, ajudando no gerenciamento de equipes e trabalhando na secretaria da escola.
Quanto mais presentes estiverem esses componentes, maiores serão as chances de que a escola incluirá crianças e jovens com necessidades educacionais especiais.

ENVOLVIMENTO DAS FAMÍLIAS

É de suma importância a participação da família nas práticas inclusivas da escola. O elo de ligação é iniciado através de um sistema de comunicação (podendo ser agenda, telefonemas, cadernos de registros e outros,) com o qual ambas as partes concordam.
Os pais participam nas reuniões da equipe escolar para planejar, adaptar o currículo e compartilhar sucessos.
As famílias são reconhecidas pela escola como parceiros plenos.
As prioridades da família são utilizadas como base para o preenchimento do PIE - Plano Individualizado de Educação de seus filhos, base essa que será completada com partes do conteúdo curricular.
Os pais recebem todas as informações relevantes (serviços de apoio à família, direitos dos pais, práticas educativas atuais, planejamento centrado na pessoa, notícias da escola e etc; como também recebem e tem acesso ao treinamento relevante, pois são incluídos com a equipe escolar. Os pais também recebem um aconselhamento e grupos de apoio, informações sobre deficiências (estudos).


PRINCÍPIO DA NORMALIZAÇÃO E DA INCLUSÃO

O príncipio da normalização diz respeito a uma colocação seletiva do individuo com necessidades especiais na classe comum. Neste caso, o professor de classe comum não recebe um suporte do professor da área de educação especial. Os estudantes do processo de normalização precisam demonstrar que são capazes de permanecer na classe comum.
O processo de inclusão se refere a um processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade da criança com necessidades especiais na escola e na classe regular. Envolve fornecer o suporte da área de Ed. Especial através de seus profissionais.
A inclusão é um processo constante que precisa ser continuamente revisto.

GARANTIA PRA O SUCESSO DA PROPOSTA NA ESCOLA

 Estímulo para que as escolas elaborem sua PPP; diagnosticando a demanda por atendimento especial;
 Criação de um currículo que reflita o meio social;
 Apoio à descentralização da gestão administrativa;
 Oferta de transporte escolar a todos.

PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A ORIENTAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Oportunidade de trabalhar em grupo e atividades diversificadas que possam ter diversos níveis de compreensão e desempenho;
Predomínio da experimentação, da criação, da descoberta e da co-autoria do conhecimento;
Elaboração de debates, pesquisas e registros escritos;
Avaliação do desenvolvimento da turma do ponto de vista da evolução das competências.

PROJETO DE ARTES: AQUARELA BRASILEIRA




Aquarela do Brasil
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul Pinto um barco a vela branco navegando, é tanto céu e mar num beijo azul Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo e se a gente quiser ele vai pousar....
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida De uma América a outra consigo passar num segundo Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim Descolorirá Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá) e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá) Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)
Toquinho (Cantor e Compositor Brasileiro)


PROJETO DE ARTES: AQUARELA BRASILEIRA

PÚBLICO ALVO: 3° ano

TEMPO PREVISTO:
Primeiro Semestre

JUSTIFICATIVA:

Os alunos provenientes das camadas de menor poder aquisitivodificilmente têm acesso, depois de alfabetizados, a uma grande variedade de livros ou textos literários, seja por desconhecimento da multiplicidade de gêneros, seja por impossibilidade financeira de adquirir as obras. Portanto, a escola é um ambiente privilegiado, muitas vezes o único para que o aluno entre em contato com a dimensidade de textos escritos na nossa cultura; grandes são as dificuldades encontradas pelos alunos que frequentam a Sala de Recurso estão desmotivados, desanimados, então partindo desta necessidade de criar novas experiências e aproveitando o Projeto “Aquarela” realizado no 1° semestre deste ano resolvi dar continuidade, porém utilizando a música “Aquarela do Brasil”.

OBJETIVOS:

* Desenvolver o gosto pela linguagem poética e pelo belo;
* Desenvolver a confiança necessária ao trabalho de criação e autoria de desenhos diversos;
* Desenvolver a habilidade de trabalhar em parcerias (trabalhos de grupo);
* Incentivar e desenvolver hábitos de leitura por prazer;
* Produzir diversos tipos de textos (poesia contos, fábulas, histórias e músicas);
* Propiciar aos alunos contato com obras literárias e muita música brasileira;
* Criar e reproduzir uma variedade de textos lidos ou músicas ouvidas;
* Fazer exposições dos trabalhos produzidos;
* Montar mural ou cartazes individuais e coletivos;
* Fazer poesias utilizando vários recursos;
* Buscar parceria com a professora Dinamizadora para pesquisas.

METODOLOGIA:

Iniciaremos o nosso projeto com os textos para trabalhar em sala. Seguindo o roteiro planejado, faremos o levantamos das dúvidas e certezas.
Partindo dos questionamentos e anseios dos alunos, a professora orientadora do projeto e a dinamizadora, Reestruturaram as ações já planejadas a serem desenvolvidas durante a realização do projeto, fizeram a adequação dos conteúdos a serem trabalhados de acordo com o currículo do 3° ano.
Consultou-se o livro didático - verificando como ele também poderia ser utilizado e propuseram novas ações a serem realizadas.
As seguintes ações foram planejadas para serem desenvolvidas durante todo o projeto, podendo ser modificadas sempre que houver necessidades.
1º - Leitura individual e em grupo de poemas e músicas: Retirados de livros de Língua Portuguesa.
2º - Confecção de um cartaz explorando o contexto da música “Aquarela do Brasil”.
3º - Leitura, Interpretação e canto da música “Aquarela Brasileira” de Silas de Oliveira. Para sensibilizar a imaginação dos alunos, mostrando-os a simplicidade de se fazer Arte.

MATERIAL DIDÁTICO:

-Livros didáticos e para didáticos;
-CDs ;
-DVDs;
-Televisão / filmes;
-Papéis diversos;
-Tinta e pincéis;
-Lápis colorido e giz de cera;
-Hidrocor;
-Cola;
-Tesoura;
-Figuras;
-Cartolina;
-Sulfite.

CULMINÂNCIA:
Apresentação do mural de cartazes dos alunos para a escola, com os desenhos de interpretação da música “AQUERAL DO BRASIL”.

AVALIAÇÃO:
Durante todo o processo o aluno será avaliado pela sua participação e criatividade.
A avaliação escolhida prioriza a observação diária e contínua, e o acompanhamento dos ritmos e processos de aprendizagem dos alunos, dando oportunidades de desenvolver atividades que objetivam resolver suas dúvidas e progredir em seu aprendizado


EMEF “PROFª. ROBE RAMALHO MIRANDA ABDO

DISCIPLINA: ARTES

PROFESSORA: MÁRCIA MARQUES

SANTA ADÉLIA, SP.