"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Produção de Texto


Recorte as figuras e copie as frases certas à frente de cada desenho.
 
Foi à loja.
Ela achou uma moeda.
A Lili varre a sala.
A Lili comprou um chapéu.

Agora desenvolva uma história. Use sua criatividade.
 ___________________________________


Recorte as figuras e copie as frases certas à frente de cada desenho.

 
O pássaro chorava muito.
A Zita comprou uma gaiola com um pássaro.
O passarinho voou feliz.
A Zita abriu a porta da gaiola.

Agora desenvolva uma história. Use sua criatividade. 
_______________________________________

Recorte as figuras e copie as frases certas à frente de cada desenho.


O Zé caiu.
Ele magoou-se.
O Zé e a Ana foram passear.
A Ana ajudou o Zé a ir para a casa.

Agora desenvolva uma história. Use sua criatividade.

Avaliação - Pequeno Príncipe

 1.   O livro “O Pequeno Príncipe”, é um livro escrito pelo autor e jornalista, Antoine de Saint-Exupéry, de acordo com as informações referidas ao autor é correto dizer que a nacionalidade dele era:

      a-     Italiano
b-     Brasileiro
c-      Japonês
d-     Francês

2-  Antoine de Saint-Exupéry, além de escritor e jornalista era :        
a-     cozinheiro
b-     piloto de avião
c-      marinheiro
d-     ambientalista

  3-  Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas", uma imponente gravura. Representava ela uma ______________ que engolia uma fera. Eis a cópia do desenho. Dizia o livro: "____________ __engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão." Complete os espaços a cima com as informações do livro:

a.   jibóia, as jibóias
b.   chapéu, os chapéus
c.    elefante, os elefantes
d.   cobra, as cobras

 4- "Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo.
Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?" O desenho do menino era:

a-    uma jibóia digereindo um porco
b-    uma jibóia digerindo um tigre
c-    uma jibóia digerindo um elefante
d-    uma jibóia digerindo folhas

  5-  Leia o trecho abaixo e descubra o nome  do planeta de onde o Príncipe veio: “ Tenho sérias razões para supor que o planeta de onde vinha o Príncipe era o______________________. Esse asteróide só foi visto uma vez ao telescópio, em 1909, por um astrônomo turco.

a-  asteróide B 600
b-  asteróide B 621
c-  asteróide B 612
d-  asteróide B 662

  6- Leia o trecho a seguir e descubra com quem o Pequeno Prínicpe está dialogando;

“- Ah ! eu acabo de despertar. . . Desculpa... Estou ainda toda despenteada...
O principezinho, então, não pôde conter o seu espanto:
- Como és bonita!”

a-     com uma pedra
b-     com um menino
c-      com uma menina
d-     com uma flor

  7- De acordo com o texto, o segundo planeta era habitado por:

a-     vaidoso
b-     um despreocuapado
c-      uma rosa
d-     pelo Pequeno Príncipe

  8-  De acordo com o livro é corrreto dizer que os vaidosos só ouvem quando:

a-     são criticados
b-     são elogiados
c-      são largados
d-     ridicularizados

   9- O terceiro planeta visitado pelo Pequeno Príncipe era habitado por um:             

a-     médico
b-     um caçador de raposa
c-      um bêbado
d-     um professor

    10- Leia o trecho a seguir e descubra quais elementos indicam que o terceiro planeta era habitado por um bêbado:

“Que fazes ai? perguntou ao bêbado, silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas vazias e uma coleção de garrafas cheias.”

a)     garrafas apenas vazias
b)     garrafas apenas cheias                                                     
c)      garrafas vazias e cheias
d)     charutos e cigarros

    11- “Eu bebo, respondeu o bêbado, com ar lúgubre.
- Por que é que bebes? perguntou-lhe o principezinho.                   
- Para esquecer, respondeu o beberrão”

a)     o bebado bebia para esquecer que bebia
b)     o bebado bebia para esquecer seu amor
c)      o bebado bebia para esquecer que exsitia
d)     o bebado bebia por prazer

12-    O quarto planeta visitado pelo Pequeno Príncipe era habitado por:

a)     um homem pobre
b)     um homem de negócio
c)      um alienígena
d)     uma formiga

13-     O quinto planeta era o mais curioso, quem habitava esse planeta era:
a)     um lampião
b)     um acendedor de lampiões
c)      uma lampião e um acendedor de lampiões                
d)     ninguém habitava nele                   



Biografia


Leonardo da Vinci (1452 - 1519)

            Todos os entendidos em pintura são unânimes em considerar Leonardo da Vinci um dos maiores pintores de todos os tempos. Sua tela intitulada La Gioconda é o quadro mais famoso do mundo. Mas, se não tivesse jamais pegado num pincel,  ainda assim teria atingido a celebridade, pois foi também um grande inventor. De fato, foi ele o inventor do carrinho de mão, de carros de combate, de veículos de lagartas (esteiras); fez plantas de dezenas de armas e de máquinas; experimentou protótipos de aviões (helicópteros) e de submarinos. Pintor e inventor, Leonardo da Vinci também era poeta, músico e escultor. Podemos dizer que, em toda a historia, nenhum homem conseguiu possuir maior numero de conhecimentos humanos, ninguém dominou tantos ramos das ciências e das artes como Leonardo da Vinci: foi o maior gênio da humanidade.
            Leonardo nasceu na pequena aldeia de Vinci, na Itália. Ainda criança, passava a maior parte do tempo com os avós paternos. A casa era grande e havia muitos criados. Leonardo era um belo menino de cabelos cachead0s e de grandes olhos azuis. Quando completou treze anos, foi viver com o pai em Florença, onde encontrou um grande grupo de irmãos e irmãs por parte de pai. Verificando que o rapazinho se interessava pela pintura o pai confiou-o ao pintor Verrochio, excelente professor.
            No fim de alguns anos o pai de Leonardo não quis mais pagar os estudos do filho, porque achava que o moço gastava muito tempo em estudar pedras e plantas, em observar o vôo das aves para compreender o funcionamento de organismo delas, e em construir modelos de máquinas. Mas Leonardo continuou na casa de Verrochio, na qualidade de assistente, até a idade de 25 anos. Então, estabeleceu-se por conta própria em Florença, passando depois a Milão, Veneza e finalmente à França, onde terminou seus dias.
            Leonardo tinha idéias que outros pintores gostavam de copiar. Mas deixou poucas obras. Não por falta de imaginação, pois são inúmeros os esboços e os desenhos a pena que nos deixou, mas porque se interessava por tantos assuntos, que não conseguia ficar com o pincel na mão por horas a fio.
            Alguns de seus quadros se perderam por tentar fazer experiência . Por exemplo no celebre quadro a ceia, pintado na capela do convento de Santa Maria das Graças, em Milão, empregou o método "sem óleo". Esse quadro já se tornara célebre antes de terminado, já começava a descascar.
            Até hoje se procura saber a significação do sorriso de Mona Lisa, La Gioconda. Essa jovem mulher existiu realmente. Seu esposo pediu ao mestre que fizesse o retrato dela. Uma vez terminado, o artista gostou tanto de sua obra, que não quis separar-se dela. Levou-a para a frança, onde passou os últimos anos na corte de Francisco l.

Retirado da enciclopédia Delta Júnior, v.7, Delta.
Análise e reflexão da língua

1)   Que homem incrível foi Leonardo da Vinci, não?! Você já conhecia alguma coisa da vida dele? De tudo o que aprendeu sobre ele, escreva o que mais impressionou você.

2)   "No fim de alguns anos o pai de Leonardo não quis mais pagar os estudos do filho" Justifique com informações do texto.

3)   Explique por que Leonardo da Vinci foi o maior gênio da humanidade.

4)Pensando a respeito do texto responda:

a)   Que informações uma biografia nos oferece?

b)   Estas informações são inventadas ou são ligadas à realidade? Justifique.

c)   Você acha que neste tipo de texto podem aparecer diálogos? Por quê?

d)   Nesta biografia de Leonardo da Vinci é ele mesmo que conta sua vida, ou é outra pessoa quem conta?

e)   O que você observou para chegar a esta conclusão?

5)   Observe os trechos abaixo e verifique se as palavras em destaque podem ou não serem substituídas pela sugestão oferecida.

a)   "Leonardo tinha idéias que outros pintores gostavam de copiar."

sugestão: imitar
Justificativa: _______________________________________________

b)   "Leonardo era um belo menino de cabelos cacheados e de grandes olhos azuis."
sugestões: feio e pequeno
Justificativa: _________________________________________



Narrativa Enigmática


Você lerá dois textos. O primeiro é uma história em forma de narrativa enigmática que não apresenta a solução da trama em questão e o segundo texto trata-se de uma notícia. Leia-os com bastante atenção e, bom trabalho!

  Texto 1

  Título: ____________________________________________________

Situação:

   Um encontro para dicutir sobre novas formas para a lapidação de pedras preciosas, trouxe ao Rio de Janeiro, alguns dos maiores fabricantes e negociantes de jóias do mundo. Um forte esquema de segurança foi montado no Sheraton Hotel, onde estava sendo realizado o congresso e onde a maioria dos participantes estava hospedada. Isso porque muitas pedras preciosas brutas e também diversas jóias valiosas haviam sido trazidas, pois seriam mostradas durante o evento.
   Em cada andar, havia três guardas: um junto aos elevadores, outros junto à entrada de serviço das camareiras. A cada seis horas, os guardas eram trocados, sendo que os andares eram guardados 24 horas por dia.
   Mesmo com todo o esquema de segurança, um enorme diamante bruto, avaliado em R$ 1.000.000,00 foi roubado. O proprietário do diamante, o sr. Frygyes Krúdy, um conhecido negociante de jóias húngaro, aficionado por diamantes, chamou a polícia tão logo entrou no seu apartamento e deu com o armário aberto e desarrumado e o cofre arrombado. Isso aconteceu no final da tarde do primeiro dia do congresso, três dias após sua chegada ao hotel. O sr. Krúdy viajou ao Rio, em companhia de sua mulher, Elizabeth Krúdy, com quem estava casado há cinco anos. Antes do casamento, a sra. Krúdy era uma aspirante a atriz do teatro francês e havia trabalhado alguns anos como figurinista e maquiadora de uma companhia de teatro francesa.
O sr. Krúdy passava por uma grave crise financeira, por causa de alguns investimentos malsucedidos que havia feito nas bolsas de valores asiáticas. Estava endividado e já havia levantado alguns empréstimos em bancos europeus. Como um homem prevenido, o sr. Krúdy havia feito um seguro do diamante no valor de R$ 1.100.000,00, há aproximadamente três meses. Após dois dias de investigação, tudo que a polícia brasileira havia descoberto é que o roubo, possivelmente, aconteceu entre 12:30 e 18:00 do dia em que o dono do diamante fez a denúncia, pois a arrumadeira havia deixado o quarto às 12:30, e o armário no qual ficava o cofre se encontrava fechado. O sr. Krúdy havia deixado o quarto do hotel por volta das 7:30 e a sra. Krúdy por volta das 10:00, sendo que o senhor Krúdy passou o dia inteiro nos eventos do congresso, retornando ao quarto somente às 18:00, e sua mulher passou o dia fazendo compras, retornando somente às 19:00.
Os seguranças de plantão não viram ninguém estranho entrar e um deles relatou apenas que vira uma velha senhora, de quem não se recordava muito bem, tomar o elevador por volta das 14:00.
Um dos guardas da recepção também viu a velha senhora e afirmou ser a primeira e única vez que a vira. A polícia, embora considerasse a velha senhora uma suspeita, não conseguiu saber quem era ela, pois, apesar de terem sua descrição feita pelos dois homens, ninguém sabia informar a identidade da mulher e muito menos seu paradeiro.
A companhia de seguros, devido ao valor que teria de pagar ao sr. Krúdy, resolveu contratar um dos melhores detetives do mundo, o francês Hercule Holmes. Holmes veio ao Brasil, acompanhado de seu fiel assistente, o capitão Watson.
Bastou uma conversa com a polícia, para que Holmes resolvesse o caso.
Informado pela polícia de todos os fatos relativos ao roubo do diamante, Holmes volta com o capitão Watson para o hotel e, refestelando-se na poltrona, acende um charuto e põe-se a fazer considerações sobre o caso:
- Como é possível que a polícia ainda não tenha chegado ao criminoso?
- Como assim, Holmes?
- É porque as pessoas não dão a devida atenção aos detalhes...
- Não vá me dizer que você descobriu o culpado, sem ao menos investigar? – indagou Watson, incrédulo.
   - Meu caro, é elementar. Para que você possa também exercitar sua mente, vou lhe dar alguns elementos, que juntos levarão à resolução deste caso. Pense num motivo. Todo crime tem que ter um motivo. Pense que alguém que rouba um diamante precisa ter alguém para vendê-lo, pois do contrário ficará com uma preciosidade que não lhe valerá nada, ou será pego pela polícia, ao tentar vendê-lo para qualquer um. Isso provavelmente elimina as camareiras e os seguranças do andar. Neste caso, pode ser também que o interesse principal não seja vender, mas receber o prêmio do seguro. Agora, procure lembrar-se da antiga profissão da sra. Krúdy. Depois, pense no local do crime: com toda a vigilância existente, um estranho não poderia entrar, mas poderia sair... Juntou as partes do quebra-cabeça?
- Não. Algumas peças ainda estão soltas, Holmes. Consigo até entender o motivo, mas o que tem a ver a antiga profissão da mulher com isso e o fato de não se poder entrar, mas se poder sair do local do crime?
   - Watson, meu caro, você hoje está um tanto desatento. O motivo, como você já deve ter percebido, foi...

1)    Responda às questões:

a)    Qual o enigma a ser resolvido?

b)    Quem são os prováveis suspeitos do crime? Justifique a sua resposta.

c)    Qual seria um motivo provável para o crime? Justifique a sua resposta.

d)    Levando-se em conta as circunstâncias do crime, como você acha que o roubo pode ter sido realizado? Elabore a sua resposta, baseando-se nas circunstâncias do crime que foram apresentadas.


2)    Invente e escreva um título para a história.
   Depois de retomar ao texto, continue a escrever a história, a partir do último parágrafo, elaborando um desfecho bem criativo e diferente para o caso apresentado. Mas lembre-se: a resolução do caso deve ser coerente com os dados previamente apresentados.

Sua história não pode deixar de ter:

-Coerência com o texto inicial.
-Descrição de quem era(m) o(s) bandido(s),
-No desfecho: Como ele(s) é(são) preso(s) ou surpreendido(s).
-Qual o fim do(s) bandido(s) na história.

     “- Watson, meu caro, você hoje está um pouco desatento. O motivo, como você já deve ter percebido, foi...”


Texto 2

Leia o segundo texto publicado em 11/08/09:                                                                                                                     

Polícia busca ladrões após roubo milionário de jóias em Londres
Homens levaram cerca de R$ 120 milhões em pulseiras, colares e relógios.
Para mídia local, ação foi o maior roubo de jóias da Grã-Bretanha.

Imagem divulgada pela Polícia Metropolitana de Londres mostra os dois homens entrando na loja.

         A polícia da Grã-Bretanha divulgou nesta terça-feira (11) as imagens de dois homens procurados por um dos maiores roubos de jóias do país -um assalto de 40 milhões de libras (cerca de R$ 120 milhões) a uma joalheria de luxo de Londres. A dupla bem vestida entrou na joalheria Graff Jewellers, no sofisticado distrito de Mayfair, na tarde da última quinta-feira, ameaçando funcionários com revólveres e chegando até a fazer uma funcionária refém.
Eles levaram 43 itens entre anéis, pulseiras, colares e relógios estimados no total em 65 milhões de dólares e dispararam um tiro ao deixar o local. A funcionária foi deixada diante da joalheria e ninguém ficou ferido. 
                      http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1263119-5602,00.htmle

1)    As notícias são relatos de fatos. Outros textos, como os textos de suspense, enigma, também nos contam fatos.
Qual seria a diferença entre os fatos e histórias narrados em notícias e em textos  de suspense e/ou enigma?

2)    Observe a pontuação, nos dois textos:

a)    Que sinais de pontuação aparecem na notícia?


b)    Que sinais de pontuação aparecem no texto de enigma?

c)    Explique por que alguns sinais de pontuação que aparecem no texto literário não aparecem no texto de notícia.

3)    Responda:
a)   Em que meio de divulgação os textos foram publicados?

Ø Texto 1
Ø ____________________________        
Ø Texto 2
Ø ____________________________

b)    Observando o meio de divulgação em que cada texto foi publicado e o assunto retratado em cada um deles, é possível imaginar quem seriam os leitores para esses textos.
Quem poderia ser considerado leitor para cada um dos textos? Justifique a sua resposta.

Ø  Textos 1
Ø  Texto 2

4)    Observe o trecho a seguir:

“Um forte esquema de segurança foi montado no Sheraton Hotel, onde estava sendo realizado o congresso e onde a maioria dos participantes estava hospedada. Isso porque muitas pedras preciosas brutas e também diversas jóias valiosas haviam sido trazidas, pois seriam mostradas durante o evento.”

a)    Marque as palavras que são advérbios no trecho.
b)    Que efeito de sentido esses advérbios produz no texto?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dumbo


__ Ele não é uma gracinha?- diziam as elefantas ao verem o bebê pela primeira vez.
            Transbordando de orgulho, Dona Jumbo não parava de acariciar seu filhinho com a tromba.
            __ Aaa...aaa...atchim!
            O espirro sacudiu todo o corpo do elefantinho, revelando suas orelhas enormes. As elefantas não podiam acreditar no que viam!
            __Que horror!- gritaram, sacudindo a cabeça com desaprovação.
            __Vamos ter de chamá-lo de Dumbo! E gargalharam, gargalharam, gargalharam...
            Dona Jumbo ficou uma fera. Foi para o canto do caminhão do circo com seu bebê. Para ela, o filhote era lindo e ela o amava de todo o coração.
            No dia seguinte, os elefantes apresentaram-se no desfile do circo. As pessoas morreram de rir quando Dumbo tropeçou nas orelhas e caiu numa poça de lama.
            __ Ei, olhem só o elefantinho com as orelhas grandes! –gritou um menino que assistia o espetáculo.
            Dona Jumbo não gostou, ficou fula de raiva e começou a balançar a tromba de um lado para o outro.
            __ Este elefante está louco! –gritava a multidão.
            Dona Jumbo foi levada a um dos caminhões do circo e o coitado do Dumbo ficou sozinho.
            De coração partido, o elefantinho sentou-se num canto e chorou, chorou, chorou... enquanto as elefantas fofocavam:
-          A culpa é toda do Dumbo. Com aquelas orelhas só mesmo a mãe para gostar dele!
Com pena de Dumbo um ratinho aproximou-se e disse:
- Sou seu amigo. Vou ajudá-lo a soltar sua mãe, mas antes vou transformá-lo num astro do circo.
Sarah Heller (Disney - texto adaptado)

1) Responda:
a) Como Dona Jumbo demonstrava amor ao seu filhinho?
b) Por que Dona Jumbo ficou brava e balançou a tromba?
2) Releia o trecho:

__ A culpa é do Dumbo!
... As elefantas fofocavam

a) De que as elefantas culpavam Dumbo? 
3) Que outro título o texto poderia ter:
(   ) O ratinho           
(   ) O elefantinho de orelhas grandes
(   ) As elefantas fofoqueiras  

4)  A frase que tem o mesmo sentido de “Dona Jumbo ficou fula de raiva” é:
(   ) Dona Jumbo ficou orgulhosa de seus filhos.
(   ) Dona Jumbo ficou uma fera.
(   ) Dona Jumbo ficou acorrentada num canto.

5) A palavra chorou é repetida na frase: De coração partido, sentou-se num canto e chorou, chorou, chorou... para mostrar que Dumbo estava:

(   ) muito triste         (   ) com muita fome           (   ) com muita raiva

6) Qual o assunto principal do texto?

7) Releia o trecho e encontre as pessoas gramaticais contidas nele.

-Ele não é uma gracinha?- diziam as elefantas ao verem o bebê pela primeira vez.
            Transbordando de orgulho, Dona Jumbo não parava de acariciar seu filhinho com a tromba.



 Ele: (   ) com quem se fala             As elefantas:    (   ) com quem se fala  
        (    ) de quem se fala                                           (    ) de quem se fala
        (    ) quem fala                                                      (    ) quem fala

        Dona Jumbo: (    ) quem fala 
                                 (    ) de quem se fala                                                   
                                 (    ) com quem se fala

9) Observe a frase e as palavras sublinhadas:

-Ei, olhem só o elefantinho com as orelhas grandes!
Gritou um menino que assistia o espetáculo.

a) As palavras grifadas são em sequência :
a.    Adjetivo – substantivo – numeral – artigo definido.
b.    Substantivo – adjetivo – artigo indefinido – artigo definido.
c.    Substantivo – adjetivo – artigo definido – artigo indefinido.



A Bola


        Muitos antes de o Brasil ter-se tornado campeão mundial de futebol, nossos antepassados já faziam as suas “peladas”. Só que não eram como as de hoje, é claro, com traves, bandeirinhas, juiz e torcida. O futebol veio muito depois, com suas regras criadas pelos ingleses.
           Mas a bola, ou pelota, ou balão, ou “menina”, ou “redonda”, como dizem os locutores de futebol, já era usada desde a pré-história. É mencionada nos livros mais antigos e nas mais antigas gravuras. Home-
Ro e outros escritores da antiga Grécia nos contam que o jogo de bola era considerado importante para dar maior elasticidade e graça ao corpo.São encontradas referências sobre jogos de bola entre os egípcios e mesmo entre os hebreus, que pouco se dedicavam ao atletismo.
            Os antigos romanos não eram também muito apreciadores de esportes. Gostavam de assistir às lutas dos gladiadores, é verdade, mas só de assistir: não participavam. Pois, mesmo entre eles, os jogos de bola eram muito difundidos.
              As casas de banho romanas tinham até um cômodo para esses jogos, e muitos senhores possuíam campos para os jogos de bola em suas casas.
               As antigas bolas também não eram como as de hoje. As primeiras bolas eram feitas de pedaços de couro costurados e “recheadas” dos mais diversos materiais. A menor das bolas, a harpastum, era uma bola muito dura e socada de penas. As maiores, as follis, eram cheias de ar, feitas de bexigas de animais, muito parecidas com as bolas atuais.
               A bola da Copa do Mundo de 2010, foi desenvolvida pela Adidas e se chama “Jabulani”, cujo significado é “para celebrar” em dialeto Bantu isiZulu (um dos onze oficiais da África do Sul). Com predomínio da cor branca, a bola apresenta traços africanos em 11 cores diversificadas. Com apenas 8 gomos, a bola foi desenvolvida com mais avançada tecnologia, que proporcionará total estabilidade.

                          Manual do Escoteiro Mirim. São Paulo: Nova Cultural.



Responda de acordo com o texto:

1)    Quem criou as regras do futebol?
(A)         brasileiros
(B)         ingleses
(C)         franceses
(D)         africanos

2)    Quais são os outros nomes dados à bola?
(A)         laranja, fubeca, mulher, rodinha
(B)         ciranda, rebola, gorducha, moleca
(C)         pelota, balão, menina, redonda
(D)         rolinha, gorducha,xuxinha, rola-rola

3)    Desde quando a bola era usada?
(A)         Desde a criação do primeiro mascote o leão Willie em 1966.
(B)         Desde a primeira Copa do Mundo em 1930 no Uruguai.
(C)         Desde 1928 pelo francês Jules Rimet.
(D)         Desde a pré-história.

4)    Em que povos da antiguidade o jogo de bola era difundido?
(A)         egípcios, hebreus, romanos
(B)         gregos, persas, incas
(C)         maias,astecas,fenícios
(D)         babilônicos,

5)    Como eram feitas as primeiras bolas?
(A)         couro de crocodilo e plástico cheias de água.
(B)         Borracha de pneu e bexiga de ar.
(C)         Feitas de pedaços de couro costurados,recheadas dos mais diversos materiais, penas e outras feitas de bexiga de animais e eram cheias de ar.
(D)         Lã de ovelha e bolas de meia, cheias de areia.
 
6)    O que eram harpastum e follis?
(A)         nome do primeiro mascote da Copa de 1966 e nome do segundo mascote da Copa de 1970.
(B)         Bola muito dura feita de pedaços de couro e recheadas de diversos materiais e bola pequena feita de bexiga de animais, cheias de ar.
(C)         nome dado aos gols em Copas e nome dado as faltas dos jogadores.

7)    Qual o significado do nome da bola “Jabulani”  em dialeto Bantu isiZulu da Copa do Mundo 2010?
(A)         um dos doze dialetos oficiais do Brasil.
(B)         um dos doze dialetos oficiais  da Argentina.
(C)         um dos doze dialetos oficiais da África do Sul.
(D)         Um dos doze dialetos oficiais da Itália. 

 Atividade enviada por Valéira Kavalek para Professores Solidários.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Macaquinho Carinhoso


Toda noite o macaquinho passava para a cama do pai e ficava mexendo, pulando, dando chute, e não deixava o pai dormir.
                     Então, o pai perguntava para ele:
                     __Por que você passa toda noite para minha cama?
                     __Porque sinto frio.
                     O pai cobriu com o lençol, a colcha e o cobertor e o macaquinho ficou muitas noites sem passar para sua cama.
De repente, lá estava o macaquinho outra vez.E dava chute e não deixava o pai dormir.
                     O pai quis saber:
                     __Por que você passa toda noite para minha cama?
                     __Porque tenho fome.
                     E o pai dava mamadeira e ele ficava muitos dias sem incomodar o pai.
                     (...)
                     Em poucos dias, lá estava ele.
                     E quando o pai perguntava um dia era de vontade de fazer xixi, outro dia era medo, no outro era porque o berço estava apertado.
                     E tudo o pai resolvia.
                     E sempre o macaquinho estava de volta.
                     Até que um dia o macaquinho resolveu falar claro:
                     __Eu quero ficar na sua cama porque fico com saudades de você.
                     E o pai entendeu, e o macaquinho o abraçou e o beijou.
                     E daí para frente, não passou mais para a cama do pai, porque brincavam juntos e o pai tinha tempo para ele.
 Ronaldo Simões Coelho





Uma Família tão Comum


           Daniela cruzou os braços, à espera. Irão discutir sobre os nazistas, novamente?
- Alguém já decidiu se quer vitamina? – indaga a dona da casa.
- Querem, ela serve. Acabam de tomar, ela recorda:
- Hoje é dia de os homens ficarem na cozinha. Pedro, por favor, tire a louça da mesa e leve para a pia. Nós arrumaremos a sala.
-       Teu pai lava louça? – estranha Daniela para a amiga.
- Como não? Só que normalmente o serviço da casa é feito por todos, homens e mulheres juntos. Cada um faz um pouco. Mas aposto que essa noite a mãe inventou agorinha.
-       Lá em casa meu pai não ajuda em serviço de mulher.
-       E o que é serviço de mulher? – interessa-se seu Murilo.
-       Arrumar a cozinha, eu acho.
-       Ah, teu pai não faz as refeições com vocês?
-       Sim, mas não lava a louça.
-       Por quê? Ele não suja a louça que usa para comer?
-       Quer dizer . . suja. Suja, mas não lava.
Seu Murilo interrompe o embaraço da menina.
-       Deixa, depois conversamos sobre isso. Venha, Pedro: ao trabalho!
-       Sobre o que vocês conversam, quando estão à mesa? – pergunta tia Clara.
-       Conversamos?
Daniela revê os almoços em sua casa. O pai reclamando do emprego (“Todos uns incompetentes, nem sei de que escola saíram. Só eu trabalho!”), a mãe atenta aos modos dos filhos (“Coma direito! Não enfia tudo na boca de uma vez só! Não fale com a boca cheia!”). Suspirando e sonhando (“Como vou dar conta das contas no fim do mês? Tem o vestido que vi na vitrina, e as empregadas que não param, não se consegue mais nenhuma, elas pedem uma fortuna, fazem tudo errado, a gente tem dar duro sozinha, quem agüenta?”) . Daniela relembra as vezes que tentou conversar, explicar, perguntar. Chega à conclusão de que a confusão em sua casa é maior do que a que encontra em casa da amiga.
-       Vocês se falam à mesa? – insiste tia Clara.
-       Não, só escutamos. O Carlinhos, a Regina e eu.
-       Mas ninguém pode só escutar.
-       Lá em casa, sim.
As mulheres dirigem-se para a sala de visitas. Tia Clara pega o crochê.
-       Minha avó também faz crochê; quando vai lá em casa, leva o trabalho para adiantar.
-       Ela gosta de crochê?
Daniela espanta-se com a pergunta.
-       Acho que sim. Ela diz que não devemos ficar com as mãos desocupadas.
-       Por quê?
-       Não sei . . . A mãe faz tricô.
-       E seu pai?
-       Ah, ele chega, cansado do serviço, então senta e lê o jornal, janta, escuta o noticiário.
-       Sua mãe não trabalha?
-       Trabalha. Numa loja – é gerente – e em casa. Eu ajuda na casa, ela não dá conta.
-       Seus irmãos ajudam no serviço?
-       Só a Regina. O pai diz que serviço de casa é coisa de mulher.
-       Sua mãe não se cansa no serviço, no emprego dela?
-       Eu não sei . . . Deve cansar, sim, por isso a Rê e eu ajudamos.
- Pois é – fala dona Maria do Carmo. – Teu pai não tem culpa, se não auxilia nos trabalhos de casa. Tua mãe é que precisa dizer pra ele que ela também se cansa, como gerente, que ela é gente como ele. Se ela não exigir a divisão de trabalhos em casa, cada vez mais você três farão tudo sozinhas.
Daniela põe em dúvida a questão: “Lá em casa . . . Acho que não dará certo . . .”
(Maria de Lourdes Ramos Krieger)


Entendendo o texto
1)    Onde Daniela se encontra no momento da conversa?

2)    Por que Daniela estranha o fato de o pai da amiga lavar louça?

3)    Como se sente Daniela diante do interrogatório de seu Murilo? Por quê?

4)    Como é o relacionamento dos familiares de Daniela durante as refeições?

5)    Na casa da amiga de Daniela, como é o relacionamento familiar durante as refeições?

6)    Assinale as características corretas em relação à mãe de Daniela:
a) Adora trabalhos domésticos.        
b) Relaciona-se bem com as empregadas.
c) Chama a atenção dos filhos durante as refeições.     
d) É muito preocupada com a aparência.
e) Trabalha só em casa.                                            
f) Trabalha dentro e fora de casa.

7)    Assinale as características corretas em relação ao pai de Daniela:
a) Considera-se o melhor funcionário da firma.   
b) Não ajuda nos trabalhos domésticos.
c) Não tem diálogo com os filhos.    
d) É dominado pela mulher.
e) É muito machista.

8)    Em que medida, a avó e a mãe de Daniela contribuem para a atitude machista do pai?

9)    Na sua opinião, por que para alguns homens é tão difícil aceitar que devem ajudar nas tarefas domésticas?

10)  O que você acha dos pais que não conversam com os filhos?

11)  Há uma frase muito famosa que diz: “Ser mãe é padecer num paraíso.” Você concorda com essa afirmativa? Comente.

Atividade enviada por Susana Felix para Professores Solidários.

Quitutes das Gerais



            Parece que o mineiro gosta mais de doce do que de sal; de doce e de quitandas de nomes poéticos e sensuais.
            Não é preciso ser psicanalista para descobrir na doçaria um leve tom erótico. Vejam-se estes nomes: “beijos-de-freira”;  “bolos-de-noiva”, “fatias-de-amor”, “amarra-marido”, “amor-em-pedaços”, “baba-de-moça”, “beijinhos e beijos” (de cabocla, de moça, de velha bonita), “bem-casados”, “boquinha-de-moça”, “casadinhos”, “chuvisco-de-amor”, “ciúme-de-arlequim”, “espera-marido”, “lua-de-mel”, “maria-sapeca”, “suspiros”, etc., etc.
            A lista vai longe, mas eu prefiro ficar com as “fatias”, que me abrem um mundo de recordações. Tal como Proust, quando trincou a sua “Madeleine” à hora do chá. E me lembro de Joaquim “Fatia”, quem em Itabira andava pelas ruas com baú às costas, vendendo doces e quitandas. E gritava, dia e noite: “Olha a fatia, olha a fatia!”
            Ora, aconteceu que Joaquim “Fatia” era também goleiro do Atlético Itabirano e aos domingos ia jogar bola levando o seu baú de folha-de-flandres. Goleiro tão exótico como Ortiz. Nos momentos mais críticos do jogo, largava a sua meta para vender fatias, mãos-bentas e bolos de feijão. O gol vazio. A bola entrava mansamente, aninhando-se no brejo. Não havia redes naqueles tempos. Mas havia “fatias-de-amor”, que se vendiam por tostão.
(Clóvis Alvim. O Estado de Minas, 21 jan.1978.)

1. A palavra Gerais pode ter vários significados.  É pela frase que o descobrimos. Pelo título do texto você já conclui a que ela se refere?
2. O autor afirma que o mineiro tem o dom de trabalhar com a força da palavra, dando a ela um tom poético, sensual e até erótico. Você pode verificar o fato através de palavras do texto? Justifique sua resposta.
3. Qual a força da palavra Fatia no texto?
4. Descreva Joaquim Fatia e conclua o que Clóvis Alvim, o autor do texto, quis sugerir nas palavras que falam sobre o abandono do gol para Joaquim vender suas “fatias”. Argumente sobre sua resposta.