"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

EXTA-FEIRA, MARÇO 03, 2017


A cobra banguela e muitas possibilidades>

Imagem relacionada
Guido Heleno
O texto traz a possibilidade de um trabalho multidisciplinar; aborda, em uma história literária, a importância dos cuidados com a higiene bucal. 
As ilustrações, o texto em caixa-alta, a diagramação e o tema de interesse das crianças tornam este livro um precioso instrumento de incentivo à leitura no processo de alfabetização.
A música abaixo deu origem ao livro
Abaixo a história do autor
Ouvindo a história
MARIELA ERA UMA COBRA
COM MANIA DE SER GENTE
NÃO GOSTAVA NEM UM POUCO
DE SER SÓ SERPENTE.
FICAVA OLHANDO AS CRIANÇAS
BRINCANDO PELO QUINTAL
QUERIA SER UMA DELAS
MOSTRAR QUE ERA A TAL.

FAZENDO BOLAS ENORMES
COM SUA GOMA DE MASCAR
MARIELA, TODA PROSA,
SAÍA A PASSEAR.
NAS FESTAS DE ANIVERSÁRIO
IA TODA RADIANTE
COMIA UM BRIGADEIRO
TOMAVA REFRIGERANTE.
TAL QUAL ALGUMAS CRIANÇAS
NÃO CUIDAVA DE SEUS DENTES
NEM LEMBRAVA DA ESCOVA
QUE GANHARA DE PRESENTE.
UM DIA, ASSIM DE REPENTE
MARIELA DESCOBRIU
QUE UM DOS SEUS LINDOS DENTES
SEM MAIS NEM MENOS, CAIU.
E LOGO CAÍRAM OUTROS
DEIXANDO A NOSSA MARIELA
SEM PODER MORDER MAIS NADA:
ERA UMA COBRA BANGUELA...
[Guido Heleno]
Abaixo sugestão para levar Mariela para casa
Com cartinha para os pais

Mariela a cobra banguela…

Fazendo bolas enormes
com sua goma de mascar

Mariela, toda prosa,

saía a passear.
Nas festas de aniversário

ia toda radiante

comia brigadeiro

tomava refrigerante.
Tal qual algumas crianças

não cuidava de seus dentes

nem lembrava da escova

que ganhara de presente.
Um dia, assim de repente

Mariela descobriu

que um dos seus lindos dentes

sem mais nem menos caiu.
E logo caíram outros

deixando nossa Mariela

sem poder morder nada:

Era uma cobra banguela
As outras cobras do bosque

Mostrando os dentes da boca

Riam ao ver Mariela

Só podendo tomar sopa.
Cobra sem dente não morde

Nem amedronta ninguém

Pensando assim Mariela

Juntou vintém por vintém
E com dinheiro na bolsa

Fingindo ser uma artista

Foi contar o seu problema

A seu amigo dentista
Hoje de novo contente

De tão feliz até jura:

Vai escovar para sempre

 Sua linda dentadura!



Projeto levando Mariela para casa
Manoela banguela
Vejam aqui no Linguagem outra abordagem sobre escovação
E também a história desta Mariela
AQUI
Desdobramentos
Interdisciplinaridade
Sequência didática
Identidade/Música/brincadeiras/higiene
Projeto aprendendo com a música
Mais atividade : Cobra não tem pé....





QUAL É A COR DO AMOR - LITERATURA  INFANTIL




Um elefantinho que estava curioso em saber qual era a cor de amor, insatisfeito saiu para perguntar para todos os animais da floresta ..... A história ilustra que a cor do amor é nós que escolhemos, pois o amor está em todas as cores. 







O AMOR É LINDO E COLORIDO !



SUGESTÃO  DE  ATIVIDADE APÓS A LEITURA DA HISTÓRIA:

PARA VOCÊ, QUAL É ACOR DO AMOR ?







 

Plano de Aula
Olá Pessoal,
Hoje vamos aprender a trabalhar o respeito com as nossas crianças da pré- escola de uma maneira gostosa e muito divertida.
Esse trabalho foi desenvolvido em uma escola municipal de educação infantil pública.
Objetivo: Conscientizar as crianças através do lúdico sobre a importância do respeito em sala de aula.
Material: Livro de História:  Qual é a cor do amor ?

Série: EMEI (Crianças de 4 à 5 anos)
Roteiro: No início da aula conte a história infantil: Qual é a cor do amor ? O Conteúdo desse livro é muito rico porque narra a história de um elefantinho que estava curioso em saber qual era a cor de amor, insatisfeito saiu para perguntar para todos os animais da floresta ..... A história ilustra que a cor do amor é nos que escolhemos, pois o amor está em todas as cores. Então, devemos amar todas as pessoas, sem discriminar cor, etnia ou religião.
Depois de contar a história é importante conversar com os alunos um pouco sobre a importância com seus alunos sobre a importância de respeitar seus colegas de classe. Nessa aula percebi claramente pelas respostas que as crianças já conseguem compreender o conceito de respeito e, portanto, devemos trabalhar com nossas crianças as atitudes de desrespeito com nossos alunos como, por exemplo: xingar, bater, ofender com apelidos sobre sua maneira de ser: magro, gordo, usa óculos, negro.
A atividade sugerida nessa aula foi colorir um desenho para representar qual era a cor do amor para cada criança.



Fomos ao pátio realizar uma dinâmica com paraquedas, que aconteceu da seguinte maneira, a brincadeira que todos nós já conhecemos, elefante Colorido, as crianças formaram uma roda e juntos erguemos o paraquedas e a criança escolhida gritava:
__ Elefante Colorido
Todos:
_ Que Cor ?
Criança:
_ Escolhia umas das cores do paraquedas


E as crianças que estavam na cor escolhida trocaram de lugar e ao passarem embaixo do paraquedas se abraçaram num gesto de carinho.
Avaliação: Registro das atividades realizadas: na pintura dos desenhos podemos perceber que as crianças compreenderam que o amor está em todas as cores. n Brincadeira vimos a afetividade entre as crianças. Na roda-da-conversa conhecemos a opinião das crianças sobre o respeito e exemplos das suas  atitudes que demonstram o respeito, e o desrespeito. A partir das análises podemos conhecer as dificuldades apresentadas na socialização dessa turma.

OMINGO, SETEMBRO 29, 2013

Qual a cor do amor? > Estímulos literários >



Um elefantinho que estava curioso em saber qual era a cor de amor, insatisfeito saiu para perguntar para todos os animais da floresta ..... 
A história ilustra que a cor do amor é nós que escolhemos, pois o amor está em todas as cores. 



- Qual é a cor do amor? - perguntou o elefantinho cinzento - será que é verde?
- Não sei se isso é verdade, mas a grama é verde, então talvez o amor seja azul - disse o velho carinhoso avô.
- Qual é a cor do amor? - perguntou o elefantinho cinzento - será que é azul?
O tigre se deitou e rolou de costas - não sei a resposta, meu caro amiguinho; o céu é azul... talvez o amor seja amarelo!
- Qual é a cor do amor? - perguntou o elefantinho cinzento - será que é amarelo?
O leãozinho abriu um olho, muito cansado para brincar. Bocejou e falou:
- Este sol quente é amarelo; o amor não será vermelho?
- Qual é a cor do amor? - perguntou o elefantinho cinzento - será que é vermelho?
A arara, pousada em cima de um galho, falou:
- Vermelho é das flores, o amor é brilhante... portanto, é bem simples: o amor é branco!
- Qual é a cor do amor? - perguntou o elefantinho cinzento - será que é branco?
- Não, o amor não é branco - disse a zebra - não, eu acho que... o amor é tão belo que só pode ser cor-de-rosa!
- Qual é a cor do amor? - perguntou o elefantinho cinzento - será que é rosa?
- Rosa? - gritou o flamingo - não, não pode ser. O amor deve ser laranja como o pôr-do-sol à tardezinha.
Desanimado e cansado ao fim do dia, o elefantinho cinzento falou:
- Já sei a quem perguntar, e logo pensou em sua mamãe.
Despediu-se do flamingo com suas pernas compridas e passou pela zebra na beira do rio.
O leãozinho se fora de sua pedra ao sol e o tigre saiu correndo, atrás da caça.
O elefantinho foi até a beira da água e molhou a pata. Ele disse à sua mãe:
- Será que alguém sabe? Já tentei todas as cores, da grama às flores, do céus às nuvens, e até o sol lá em cima... mas ninguém soube me dizer a cor do amor.
- Qual é a cor do amor?
- Eu lhe digo, filhote...é tão escuro como a noite, e tão brilhante como o sol; pense numa cor e ali está o amor; o amor é toda cor, é tudo, em todo lugar.
- Qual é a cor do amor? São todas as cores à nossa volta, porque nada mais importa quando você encontra o amor.
Qual a cor do amor para você?



Vejam mais aqui:

Atividades integrando Linguagem oral, artes visuais, natureza e sociedade
Objetivos:★ Oferecer momentos prazerosos de construção de vínculos afetivos por meio da história Qual É a Cor do Amor? 
 Promover a interação entre professores, comunidade escolar, pais e filhos – ou quem exerce essa função – com a confecção de lembrancinhas e atividades lúdicas 
 Desenvolver a criatividade, imaginação e a expressão oral da criança 
 Reconhecer cores 
 Pesquisar informações e curiosidades sobre os elefantes.


Vejam tudo aqui
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/102/artigo227172-1.asp

Convivência: que nó é este?

Objetivos:
★ Estimular a boa convivência entre os alunos e em sociedade
★ Transmitir e debater valores universais


Vejam atividade


Hoje vamos aprender a trabalhar o respeito com as nossas crianças da pré- escola de uma maneira gostosa e muito divertida.
Objetivo: Conscientizar as crianças através do lúdico sobre a importância do respeito em sala de aula.

O livro conta a história de Maria, melhor amiga de Alice, e Alice, melhor amiga de Maria.
Maria e Alice são duas meninas muito diferentes, mas que têm muita coisa em comum. Andam sempre juntas. Brincam e se divertem, compartilham segredos, dividem aventuras. Entre muitas brincadeiras, as duas têm a brincadeira preferida: jogar saquinho. 

Maria e Alice não ficam um dia sem se verem. Até que, conforme cresciam, começaram a ter interesses diferentes, atividades diferentes, novos amigos. Com isso acabaram se afastando.

Como a vida é cheia de encontros, desencontros e reencontros, o mesmo tempo que as afastou, acaba reaproximando as amigas de infância.

Uma história linda e emocionante que mostra o valor das grandes amizades e da importância de manter os velhos amigos.

Eu já tinha lido esse livro para a Ana Luiza, mas dessa vez, ao contar para a Sofia, eu me emocionei e até chorei. Nem sei explicar o porquê.

Bom, depois da leitura peguei o jogo dos saquinhos, que eu chamo de Cinco Marias, sentei no chão com a Ana Luiza e a Sofia e passamos um bom tempo jogando. 



Aproveitei para falar das minhas melhores amigas da infância, de como nós brincávamos e nos divertíamos. E como é maravilhoso agora quando nos encontramos, já adultas.

EXTA-FEIRA, NOVEMBRO 09, 2012

As duas amigas >Diversidade> Estímulos literários>09/11/12




Rosane Svartman

Uma história sobre amizade e sobre como lidar com as diferenças.
 Ilustrações interagem com o texto e com o leitor, convidando-o a entrar na história: são cores, formas e texturas encantadoras. 
O livro conta a história de Maria, melhor amiga de Alice, e Alice, melhor amiga de Maria.
Maria e Alice são duas meninas muito diferentes, mas que têm muita coisa em comum.
Andam sempre juntas. Brincam e se divertem, compartilham segredos, dividem aventuras.
Entre muitas brincadeiras, as duas têm a brincadeira preferida: jogar saquinho.
Maria e Alice não ficam um dia sem se verem.
Até que, conforme cresciam, começaram a ter interesses diferentes, atividades diferentes, novos amigos. Com isso acabaram se afastando.
Como a vida é cheia de encontros, desencontros e reencontros, o mesmo tempo que as afastou, acaba reaproximando as amigas de infância.
Uma história linda e emocionante que mostra o valor das grandes amizades e da importância de manter os velhos amigos.
http://inventandocomamamae.blogspot.com.br/2012/03/melhores-amigas.html
Livro aqui

AMIZADE E SOLIDARIEDADE


Construir o conceito de amizade e solidariedade;
Desenvolver competências sociais;
Duração das atividades
4 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para vivenciar esta aula, os alunos precisam saber ler e interpretar informações.
Estratégias e recursos da aula

1° MOMENTO – Discutindo o que as crianças entendem por amizade e solidariedade
Iniciamos essa aula reunindo as crianças em uma roda, o professor deverá questionar o grupo sobre o que acham que é amizade e solidariedade.
De acordo com o que as crianças vão apontando o professor irá registrando no quadro ou em um cartaz.
É importante que esses questionamentos sejam guardados para que ao final do estudo sejam confrontados com o que foi aprendido.


2° MOMENTO – Ouvindo a música: É tão lindo
Entregamos para cada criança a letra da música: É tão lindo


É Tão Lindo
A Turma do Balão Mágico
Composição: Al Kasha/Joel Hirschhorn/Edgard Poças


Se tem bigodes de foca Nariz de tamanduá
-Parece meio estranho, heim!
-Rum! Também um bico de pato
E um jeitão de sabiá...
Mas se é amigo
Não precisa mudar
É tão lindo
Deixa assim como está
E eu adoro, adoro
Difícil é a gente explicar
Que é tão lindo...
Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá
-E orelhas de camelo, né tio?
-É!
Mas se é amigo de fato
A gente deixa como ele está...
É tão lindo!
Não precisa mudar
É tão lindo!
É tão bom se gostar
E eu adoro!
É claro!
Bom mesmo é a gente encontrar
Um bom amigo...
São os sonhos verdadeiros
Quando existe amor
Somos grandes companheiros
Os três mosqueteiros
Como eu vi no filme...
É tão lindo!
Não precisa mudar
É tão lindo!
Deixa assim como está
E eu adoro e agora
Eu quero poder lhe falar
Dessa amizade que nasceu
Você e eu!
Nós e você!
Vocês e eu!
E é tão lindo!...
-Tio!
-Heim!
-É legal ter um amigo, né?
-É maravilhoso
Mesmo que ele tenha Bigodes de foca
E até um nariz de tamanduá
-E orelhas de camelo tio, lembra?
-Orelhas de camelo?
-É tio!
-É mesmo, orelhas de camelo!
Mas é um amigo, não é?
-É!
-Então não se deve mudar!
Escolhemos essa letra pois fala das relações entre as pessoas além de destacar a importância de se respeitar as diferenças, que para você ser amigo de alguém não precisa mudar.


3º MOMENTO – Refletindo as nossas atitudes
Nesse momento o professor reune o grupo de crianças e apresenta algumas situações do cotidiano das mesmas, tais como:
Uma criança que modifica alguma atitude em função da exigencia de outra para assim ser sua amiga;
Se criança A é amiga de B então não pode ser amiga de criança C;
Criança A escuta sua amiga Criança B que apresentou-se bastante triste;
Criança A e B se dispuseram a ficar no momento o parque com criança C sentados no solário pois a criança C estava impossibilitada de ir brincar pois tinha machucado a perna.
Essas são apenas algumas situações possíveis de ser apresentadas, de acordo com a realidade de cada escola poderá ser modificada.
Depois de cada apresentação o professor traz a discussão para o grande grupo fazendo com que todos reflitam sobre as atitudes apresentadas.


4º MOMENTO –Correio da amizade
Depois de evoluir bem as discussões o professor apresenta para o grupo o correio da amizade.
 O professor traz uma caixinha coberta e deixa na sala.
Essa atividade poderá ser realizada de duas maneiras.
1- O professor poderá realizar um sorteio com os nomes das crianças(estilo amigo secreto ou amigo aculto) e sugerir que as crianças enviem mensagens para o amigo que a criança sorteou.
2- O professor deixa livre para que as crianças escrevam mensagens para quem elas queiram.


5º MOMENTO - Avaliando esses momentos
O professor reune o grupo de crianças, apresenta as questões iniciais, expostas no estudo, e discute com as crianças o que as mesmas aprenderam se perceberam se modificaram as suas atitudes etc.


Recursos Complementares
Indicamos como literatura complementar para esse conjunto de aulas os livros:


Pedro e Tina- Uma Amizade Muito Especial
Autor: Stephen Michael King
e
Seja um bom amigo
Autor(a): Christine Adams


Avaliação
Ao final da aula o professor deverá observar se as crianças:
Participaram da construção dos conceitos de Amizade e Solidariedade;
Modificaram as suas ações com relação, principalmente, ao grupo.




Amizade, afetividade e alfabetização


Produzir uma história em quadrinhos;
■ Expressar sentimentos por meio de músicas;
■ Manifestar afetividade no contato com outras crianças;
■ Produzir um texto em ordem alfabética;
■ Participar de uma brincadeira chamada Correio do Amigo.
Vejam tudo no link abaixo








O valor da amizade!


Nesta aula o aluno poderá compreender o que significa a amizade, e qual a sua importância às pessoas. Além disso, estas aulas podem ser profícuas, ainda, para se trabalhar a escrita, a oralidade, a crítica e a sociabilidade dos alunos.




AMIZADE: UM BEM QUE NÃO TEM PREÇO


Valorizar a importância da amizade para a vida;
- Descobrir que a amizade é uma construção diária e que pode ser cultivada ao longo dos anos;
- Reconhecer a escola com um espaço privilegiado para se fazer amigos;
- Identificar valores presentes nas relações de amizade: verdade, respeito, solidariedade, amor, dentre outros.







Amizade: na música na música e literatura
Adaptações by Krika
Autor: Vilma Aparecida Gomes  
Conhecer textos que tratam do mesmo tema sob diferentes perspectivas;
 Ler e interpretar narrativas que abordam o tema amizade;
Conhecer a música Canção da América
Pesquisar biografia
Recursos
• Música: “Canção da América” – Milton Nascimento
• Leitura do livro:  As duas amigas
Atividade 1
Motivação
Para motivar a leitura do livro Duas amigas, o professor exibe em datashow a música “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, disponível em:
Os alunos ouvem a música mais de uma vez, observando as imagens do vídeo.
Em seguida, o professor distribui a cópia para os alunos cantarem.
Segue a letra da música

Canção da América
Amigo é coisa para se guardar
Abaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa pra se guardar
Ao lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam não
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


Atividade 2 – em dupla
Laboratório de Informática
Para conhecer a biografia de Milton Nascimento e a origem da letra da música, o professor orienta os alunos para que leiam os links:


Atividade 3 – em dupla
Com base nos textos lidos: letra da música, biografia e sobre a origem da música, o professor pede aos alunos que anotem no caderno:
a) Trechos da vida de Milton que lhes chamaram a atenção.
b) A origem do título Canção da América.
c) Os significados da amizade presentes na letra da música, exemplificando com versos.
Discutir entre eles as seguintes questões:
1º) Há possibilidade de haver grandes amizades entre pessoas de origem sócio-cultural, raças,gostos, opinião, interesses, idade e profissão diferentes?
2º) É possível nos sentirmos amigos de animais? Explique


Atividade 4
Dispor a turma em círculo para socialização e discussão das respostas.
Instigar os alunos debater as questões subjetivas, com o objetivo de permitir que ouçam pontos de vistas diferentes.
Para isso, o professor deve mediar o debate, fazendo inscrição dos nomes daqueles que desejam expressar sua opinião.
Assim, eles aprendem a ouvir o outro e garante a fala do aluno.


Atividade 5
Leitura do  livro
Após a leitura do livro, o professor dispõe a turma em círculo e promove um breve debate sobre as histórias, perguntando se gostaram do livro, o objetivo é permitir que eles conversem e expressem suas impressões a respeito da obra.
Sugestões:
Fazer um perfil da cada menina
Uma menina é branca  e a outra negra. Falar sobre diversidade e sobre o valor da amizade, pois para elas não tinha cor.
Sobre o conflito : Elas fizeram outras amizades, adquiriram outros interesses, que não eram mais comuns.
 Elaborar um breve resumo sobre o final das história, expressando sua opinião.
Debate:
É possível nos identificarmos e nos tornarmos amigos de pessoas muito diferentes de nós?
O professor deve mediar o debate, para que todos expressem sua opinião e saibam ouvir e respeitar a opinião do colega.


Avaliação
Verificar, durante as atividades, se os alunos compreenderam e perceberam diferenças e semelhanças entre a amizade das personagens.
Identificar valores presentes nas relações de amizade: verdade, respeito, solidariedade, amor, dentre outros.


Verificar se ao final dos trabalhos os alunos compreederam que podemos e devemos ter amizades diversas, principalmente porque nosso mundo é povoado por várias raças e etnias diferentes.


Oração do professor

''Obrigado,Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e fazer de mim um professor no mundo da educação.
Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.
São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.Senhor, inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.
Abençoa todos os que se empenham neste trabalho, iluminando-lhes o caminho.
Obrigado,meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.
Amém!''
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Desenvolver sentimentos de amizade, bondade, solidariedade.
Incentivar a prática de leitura de livros de literatura infantil.
Desenvolver a coordenação motora fina, através de atividades de colagem.

Duração das atividades
2 aulas de 45 minutos (aproximadamente)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estar inserido no processo de alfabetização e letramento.
Estratégias e recursos da aula
Momento 1

Brincadeira:  Caminhando como a centopéia. De preferência no pátio da escola, formar várias filas com 4 ou 5 alunos cada. Comentar que cada aluno da fila deve segurar na cintura do colega da frente sendo o primeiro que conduzirá os demais. Ao sinal do professor eles devem realizar os movimentos das pernas todos juntos, de acordo com o comando.

Exemplo: andando depressa, bem devagar, dando pulinhos...

O grupo que realizar a atividade com maior desenvoltura e sem se soltar de seus companheiros, vence a brincadeira. Pode ser feito também uma disputa entre as filas para ver quem chega primeiro.

Após a atividade deixar que verbalizem como se sentiram tendo de coordenar vários passos juntos. Após os comentários ressaltar que o personagem da história que irão ouvir caminha com inúmeras pernas de forma harmoniosa. Quem adivinha quem é? Ouvir sugestões e, caso não consigam adivinhar, a professora apresentará a capa do livro com a personagem centopéia. 

Momento 2

A professora apresentará o livro para as crianças: “A centopéia que sonhava”. Explorar a capa, autor. Perguntar como é essa centopéia, como ela está se sentindo, com o que será que ela sonha? Após a apresentação do livro a professora poderá ler o livro para as crianças ou colocar o áudio da história para ouvirem.

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Imagem disponível em:

http://literatura.moderna.com.br/catalogo/capas_alta/85-281-0318-8.jpg


Disponível para ouvir em:

http://www.podcast1.com.br/programas.php?codigo_canal=989&numero_programa=2

A centopéia que sonhava

Lá ia a centopéia pensando com seus botões.
“Mas que vontade de voar”, pensou, ao ver a andorinha lá no alto.
“Mas que vontade de nadar”, pensou ela, quando viu o peixinho
vermelho fazer maravilhas dentro da água. “E cantar como o curió, que
dobra suas notas que é uma beleza!”
“É, mas centopéia não voa, não nada e nem canta”, concluiu com
tristeza. “Tenho que me conformar e ficar andando com minhas cem
perninhas e ainda achar bom”.
Aí ouviu uma vozinha que chegava do alto de uma árvore. Era a
andorinha que lhe disse:
– Dona Centopéia, estou vendo que a senhora tem vontade de voar.
– É verdade — respondeu –, mas não posso, não tenho asas, só
tenho
perninhas, que servem para andar mas não para voar.
– Mas a senhora pode voar comigo, nas minhas costas!
– Será mesmo que posso realizar esse sonho, ir lá em cima, nas
nuvens, ver tudo do alto?
– É claro que pode, venha!
Mais que depressa a centopéia subiu nas costas da andorinha, que
saiu voando. E m poucos instantes j á estava lá no alto. Era uma
maravilha ver tudo ficar pequeno ali embaixo. Como o mundo era grande
lá de cima, e bonito, azul, e que ventinho gostoso ela sentia. Nem teve
medo, de tão animada que estava com a experiência.
“Devo ser a primeira centopéia do mundo a voar”, pensou ela com suas
perninhas.
– Vamos descer, dona Andorinha, é emoção demais. E desceram.
– Quando quiser voar de novo é só falar — disse a andorinha, e
sumiu no céu como um raio.
“Voar foi possível”, pensou a centopéia. “Mas nadar não tem jeito,
aí só sendo peixe mesmo.” Ela, então, ouviu outra vozinha que vinha da
água.
– Ei, dona Centopéia, a senhora tem vontade de nadar? Ir lá no
fundo e descobrir um outro mundo colorido?
– Mas como, seu Peixinho? Será possível? Não vou morrer afogada?
– Não — disse o peixinho –, a senhora sobe nas minhas costas, se
agarra direitinho e prende a respiração por uns minutos. Boca fechada e
olhos bem a bertos. Vai dar certo. — E deu mesmo.
A centopéia subiu nas costas do p eixinho, prendeu a res piração
e… foi ou tra maravilha! Como e ra bonita a água azul, limpa, cheia de
outros peixinhos coloridos.
A centopéia levou um susto enorme quando apareceu um peixão.
“E se ele pensar que sou uma minhoca?” Mas não pensou. Nadar era uma
maravilha. A vida debaixo da água é outra coisa. Mas só para quem
consegue prender a respiração por bastante tempo, e ela já estava aflita
para subir. E subiram.
– Obrigada, seu Peixinho, foi uma beleza!
– Obrigada, seu Peixinho, foi uma beleza!
– Quando quiser nadar de novo é só falar — disse o peixinho. –
Mas tenho outra surpresa para a senhora.
O peixinho pegou uma conchinha, amarrou num barbante fino e disse:
– Suba, dona Centopéia, vamos correr por cima da água! — E saiu
nadando, puxando a centopéia a uma velocidade incrível. Foi o máximo!
É, a coisa estava ficando boa. Ela, uma simples centopéia, já havia
voado e nadado, e não tinha asas nem era peixe!
Mas cantar como o curió, isso sim que não podia nem deveria haver
jeito. Não tinha voz, não sabia produzir uma melodia. Mas de novo a
centopéia ouviu uma voz, que desta vez vinha lá do alto de uma
laranjeira. Era o curió, que dizia:
– Olha, dona Centopéia, cantar a gente aprende. Tem gente que sabe
educar a voz e canta que é uma beleza. Mas eu tenho uma coisa melhor
que cantar: é tocar uma flautinha.
– Como pode ser isso, seu Curió?
– Eu faço uma flauta de bambu bem feitinha, ensino as notas para a
senhora e aí podemos tocar e cantar juntos.
– Essa eu nem acredito.
– Mas vai acreditar.
E o curió fez uma flautinha com um som muito doce e bonito. A
centopéia ficou tão entusiasmada com as a ulas que aprendeu lo go. Ela
tocava bonito, e todos os bichos da floresta iam ouvir a centopéia
flautista.
A centopéia agora tinha um último desejo: pular de galho em galho
lá no alto das árvores da floresta. Mas como, se não conseguia nem dar
uns saltinhos aqui na terra? Foi quando chegou o macaco, com um riso
bem esperto nos lábios.
– Se a senhora quiser saltar, é só subir aqui nas minhas costas e
se segurar bem.
– Claro que quero! Vai ser muito divertido ir saltando por aí de
galho em galho!
E foi uma algazarra. O macaco pulando, gritando e rindo, com a
centopéia agarradinha nas suas costas. Parecia um circo, o macaco era
mestre no salto.
A noite foi chegando e a centopéia estava muito feliz com todas as
aventuras daquele dia. De repente se deu conta do que havia acontecido:
ela não sabia que tinha tantos amigos na floresta e que tudo o que ela
não conseguia fazer sozinha ela podia fazer com a ajuda dos outros
bichos. Podia voar sem ser pássaro, nadar sem ser peixe, cantar sem ter
voz e pular sem ter pernas e br aços de macaco.
– Quem tem esses amigos pode tudo — concluiu ela. — Juntos vamos
muito longe!

Texto disponível em: http://historiasinfantis.eu/a-centopeia-que-sonhava/

Momento 3

Fazer uma interpretação oral com as crianças. A professora deverá ouvir as falas dos alunos certificando se, de fato, entenderam o objetivo da mensagem do livro. Enfatizar que é muito importante ter amigos, que ninguém pode viver sozinho e que sempre precisamos de alguém para nos ajudar. Perguntar quais eram os personagens dessa história, como cada um ajudou a centopéia. Distribuir a folha xerocada abaixo para cada criança e pedir que recontem a história produzindo um pequeno texto, contando o que cada personagem fez com a centopéia. Após a escrita podem fazer o desenho de cada personagem no espaço adequado.

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Momento 4

Novamente mostrar a capa do livro e perguntar com qual forma geométrica o corpo da centopéia é formado ou se parece. Distribuir uma folha de papel ofício A4 para cada criança e pedir que copiem do quadro o título do livro: LIVRO: A CENTOPÉIA QUE SONHAVA

Distribuir círculos para que as crianças montem na folha uma centopéia. Essa centopéia pode ser enfeitada com colagem de bolinhas de papel ou paetês. Essa atividade pode compor um painel na sala de aula.



Avaliação
Avaliar a capacidade de se envolver com outros colegas em atividades de grupo.

Através do momento três a professora deve estar atenta se a mensagem do livro foi bem compreendida pelos alunos.
Analisar a coerência, coesão e evolução da escrita do aluno ao reproduzir a história, bem como suas dificuldades ortográficas.
Analisar a coordenação motorados alunos durante a atividade de colagem.
[D.Barata3.jpg]