"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Imagens de Borboletas para Decoupagem

BORBOLETAS LINDAS
Lindas imagens de Borboletas fofas para Decoupagem, pode pegar...
as imagens foram colocadas aqui com muito carinho e especialmente para você que gosta de trabalhar com Decoupagem.




















Logo postarei para vocês mais imagens de Borboletas tão lindas quanto essas, mais enquanto isso, pode pegar que é sua.
Jogos Cooperativos na Redução da 
Agressividade Infantil
INTRODUÇÃO
Os primeiros 6 anos da criança são decisivos para toda a sua vida. Ela tem direito a ser cuidada e educada em um ambiente adequado e saudável, a brincar, a apropriar-se de sua cultura, a construir sua identidade como cidadã e a ampliar seu universo de experiência e conhecimentos a partir de suas relações na família e na comunidade.
O aumento da violência na atual sociedade vem sendo discutido há muito tempo, porém poucas ações são tomadas para que esse quadro se reverta. Quadro este que começa atingir também os profissionais de Educação Física e suas atividades didáticas. Na escola, professores relatam o aumento da agressividade e da violência, que são, em muitos casos, utilizados para promover atos de exclusão e marginalização de crianças que não conseguem interagir dentro de grupos específicos. Esta deficiência no processo de inclusão pode ser provocada por características individuais ou sociais de certos alunos.
A idéia de Brotto (2001), em que ninguém joga ou vive sozinho, e de que ninguém joga ou vive tão bem em oposição e competição contra outros, como se jogasse ou vivesse em sinergia e cooperação com todos, catalisa a necessidade de se refletir sobre as atitudes diárias como seres humanos e como profissionais da Educação e da Saúde.
Um dos principais objetivos dos jogos cooperativos, enfatizado por Brotto (2001), é o de levar as pessoas a vencer os desafios, limites e medos pessoais, ultrapassando a idéia de que o importante é superar os outros. Este autor, sendo um dos pioneiros na publicação de textos sobre esta temática no Brasil, baseando seus estudos em Brown (1994), lança o livro “Jogos Cooperativos: se o importante é competir o fundamental é cooperar” que se torna um dos marcos iniciais para publicações sobre esse assunto em território nacional, e que tem em seu título a representação da principal característica desta atividade:
Neste sentido, a aula de Educação Física, parecer ser uma excelente oportunidade de se implementar tais estratégias pedagógicas, que devem ser utilizadas pelo professor com a finalidade de ampliar a reflexão dos alunos sobre a idéia de que se pode ganhar sempre, mesmo sem ter que, necessariamente, vencer, e propiciar a implementação de atitudes éticas durante as relações, lançando desafios que extrapolam os muros das instituições escolares e refletem, inclusive, no âmbito do lazer.
O objetivo deste trabalho é mostrar o quanto os jogos cooperativos podem contribuir contra a agressividade difundindo suas práticas de solidariedade, exercendo á cidadania plena,exigindo profundas mudanças de atitudes e valores no lugar do individualismo.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Na idade média o modo de lidar com as crianças durante todo o processo infantil, era baseado em alguns costumes herdados da antiguidade, onde o papel das crianças era definido pelo pai.
No mundo grego os direitos do pai era total podendo tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse.
No mundo germânico, o poder era patriarcal, exercido pela dominação política e social.
Observa-se que nas sociedades antigas a criança não tinha qualquer status. Sua existência social dependia única e exclusivamente do pai, no caso das crianças deficientes e das meninas o pai podia mandá-los para prostíbulos ao invés de matá-los; e no caso das crianças pobres, elas eram abandonadas ou vendidas.
As mudanças em relação ao modo de lidar com as crianças começaram a acontecer após a ascensão do cristianismo.
Devido as mudanças sociais e econômicas causadas pela revolução industrial, as mulheres se viram obrigadas a abandonar seus lares, onde antes sua função era cuidar do marido, dos filhos e dos afazeres domésticos, e, ingressar no mercado de trabalho. Essas trabalhadoras começaram a fazer pressão pois viam nas instituições especializadas, um direito seu e de seus filhos, por melhores condições de vida, dessa forma deu-se início a educação infantil no Brasil.
Até 1920 essas instituições tinham um perfil exclusivamente filantrópico e era caracterizado pelo seu difícil acesso oriundo do período colonial e imperialista no Brasil.
“Na década de 20, passava-se à defesa da democratização do ensino, educação significava possibilidade de ascensão social e era defendida como direito de todas as crianças, consideradas como iguais”. (KRAMER et al., 1995, 55).
Entende-se como educação infantil, o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 a 6 anos.
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de creche; e o equipamento que atende crianças de 4 a 6 anos de pré-escola.
Na década de 30 foram criados diversos órgãos voltados à assistência infantil, tais como: Ministério da Saúde, Ministério da Justiça, Previdência Social e Assistência Social, Ministério da Educação e também a iniciativa privada.
Visando o combate a mortalidade infantil, nesta época passou-se a preocupar-se com a educação física e a higiene das crianças como fator de desenvolvimento das mesmas.
Em 1940, surgiu o Departamento Nacional da Criança (DNC) que tinha como objetivo ordenar atividades dirigidas à infância, maternidade e adolescência. Esse departamento era administrado pelo Ministério da Saúde.
Segundo Kramer (1995) na década de 50 o DNC desenvolveu vários programas e campanhas, visando o combate a desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico realizados no Instituto Figueira.
Com o enfraquecimento do DNC na década de 60, acabou-se por transferir algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o caráter médico-assistencialista.
Na década de 70 acontece a promulgação da Lei nº 5692, de 1971, o qual faz referencia à educação infantil, dirigindo-a como ser conveniente à educação em escolas maternais, jardins de infância e instituições equivalentes.
Observa-se que a educação infantil surgiu visando a assistência de saúde objetivando a preservação da vida, não se relacionando em nada com o fator educacional.

VIOLÊNCIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Pouco se conhece sobre o tema violência na primeira infância.
Segundo Jares (2002) apesar do incremento de denuncias, conseqüentes atendimentos, estudos e políticas, permanece muito distante de um conhecimento da real dimensão dessa tragédia que se abate diariamente sobre as crianças.
Independente da classe social as crianças submetidas a maus-tratos físicos e psíquicos, a violências sexuais passando por situações de exploração, trabalho na rua, entre outros.
Para Jares (2002) vários fatores contribuem para o aumento da agressividade podendo-se citar:
  • Pobreza e desemprego – por falta de condições de uma vida digna e pela ausência de assistência educacional e à saúde, muitas crianças se vêem obrigadas a trabalhar na rua, prostituindo-se, traficando, roubando e mendigando.
  • Meios de comunicação – neste caso as crianças estão sujeitas à influencia nociva dos videogames, da televisão e dos computadores, através dos quais são vinculados, em forma de filmes, jogos, histórias em quadrinhos e propagandas idéias agressivas e destrutivas. As crianças vêem na agressão uma estratégia de resolução de problemas, ignorando o caminho do diálogo.
  • Família – observa-se neste caso uma desestruturação familiar e falta de tempo para os filhos. A violência familiar ocorre, pelo abuso de poder disciplinador dos pais que viola diretamente a essência da criança.
Alguns pesquisadores focam que a violência psicológica é a mais comum dentro do âmbito familiar e a mais difícil de ser reconhecida.
Segundo Jares (2002) bullying é o conjunto de comportamentos agressivos, caracterizados pela natureza repetitiva e pelo desequilíbrio de poder, podendo ser reconhecido na escola, na família, nas comunidades, nos clubes, etc.
Ainda segundo o autor a violência entre escolares causa danos psicológicos gravíssimos aos envolvidos.
Em relação a situações violentas e suas causas, estudos apontam traços comuns às vítimas podendo-se citar: timidez, baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento, rejeição e exclusão.
Esses estudos mostram que no Brasil esse fenômeno acontece em 100% das escolas, independente da localização, da esfera e da faixa etária.
Pesquisas realizadas em diferentes contextos da educação infantil demonstram condutas agressivas que acontecem na sala de aula, no recreio, nos corredores e nos banheiros: apelidos que incomodam, brincadeira, acusações, discriminação, gozações e ofensas, furtos de materiais, lanches e dinheiro, violência física, abuso sexual e chantagens.
Na visão de Jares (2002) alguns professores tornam-se agressores pela sua postura, quando demonstram autoritarismo e intimidação.
Ainda segundo o autor, existe programas antibullying que…
“[...] utilizam estratégias psicopedagógicas e socioeducacionais, visando à prevenção à prevenção da violência escolar, mostrando ser imprescindível o envolvimento da comunidade escolar no problema. Tais programas reafirmam o fato de que os valores como ética, moral e cidadania são essenciais para a redução da violência e para a construção da paz. O diálogo, o respeito e a cooperação precisam ser valorizados”. (2002, 29).
Nesse sentido é possível ensinar comportamentos não violentos para lidar com a frustração e a raiva, bem como ensinar habilidades pêra que os conflitos interpessoais possam ter soluções pacificas desde a primeira infância.

A AGRESSIVIDADE INFANTIL
A agressividade infantil é um assunto bastante amplo e podemos notar suas raízes desde o início das relações das crianças ainda na educação infantil.
Precisamos inicialmente, discernir o que é inerente a determinada faixa etária ou sexo e o que está fora dos padrões esperado pelos mesmos.
Segundo a teoria piagetiana podemos classificar o desenvolvimento cognitivo em diversas etapas. Na educação infantil, passamos basicamente por duas delas: Sensório-motora que vai do nascimento aos dois anos de idade. Nesta fase a criança se utiliza basicamente dos sentidos para conhecer o mundo. Tudo aqui acontece por reflexos e a criança leva tudo à boca; Pré-operatória que vai dos 2 aos 7 anos onde a criança começa a adquirir noções de tempo, espaço. Ainda não há raciocínio lógico e as ações para ela ainda são irreversíveis.
Uma criança que morde o amiguinho até dois anos de idade, não pode ser rotulada como agressiva. Ela ainda não sabe usar a linguagem verbal e a linguagem corporal acaba sendo mais eficiente. A criança nesta fase, é egocêntrica e acredita que o mundo funciona e existe em função dela. Uma das primeiras maneiras de relacionamento é a disputa por objetos ou pela atenção de alguém querido – como a mãe, o pai ou o professor. A intenção da criança, ao morder ou empurrar, é obter o mais rápido possível aquele objeto de desejo, já que não consegue verbalizar com fluência. Esta fase de disputa é natural e quanto menos ansiedade for gerada, mais rápida e tranqüilamente será transposta. É claro que o adulto não deve apenas assumir a postura de observador e sim, interferir quando necessário, evitando que se machuquem, e explicando que a atitude não é correta. Enfim, impondo limites! Porém não devem supervalorizar a agressão, pois as crianças ainda não conseguem entender que estão machucando.
A agressividade pode ser hostil, com a intenção de machucar ou ser cruel com alguém, seja física ou verbalmente. Ou ainda pode aparecer com o intuito de conquistar uma recompensa, sem desejar o mal do outro.
A agressividade aparece ainda em reação a uma frustração. Birras, gritarias e chutes. Comportamento comum, porém necessário ser amenizado até extinguido mais uma vez explicando à criança que não é um comportamento adequado.
Outro aspecto fundamental ao desenvolvimento de comportamento agressivo é o meio ambiente em que a criança está inserida, família, escola e estímulos recebidos por meios de comunicação. Há, ainda, fatores individuais, inatos como sexo e hereditariedade.
É essencial saber discernir quando um comportamento agressivo é passageiro, por motivos temporários, como o nascimento de um irmãozinho, a hospitalização ou perda de um ente querido, ou ainda por mudança de casa ou escola ou se pode ser considerado como um transtorno de conduta, caso em que é necessário um acompanhamento de especialista para auxiliar a sanar o problema. Se não dermos a devida importância nesta fase essas atitudes poderão evoluir de forma prejudicial na adolescência e vida adulta, podendo transformar a criança em agente ou alvo de Bullying.
A diferença de sexo também pode indicar um aspecto da agressividade. Diversas pesquisas apontam para uma capacidade precoce das meninas, em relação aos meninos para adaptarem-se em grupo e socializarem-se com maior facilidade. Meninos tendem a apresentar mais problemas para adaptação social.
Segundo Vygotsky, no processo de desenvolvimento, a criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação a ela. Isto ocorre porque, desde os primeiros dias de vida, as atividades da criança adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, refratadas através de seu ambiente humano, que a auxilia a atender seus objetivos. Isto vai envolver comunicação, ou seja, fala.
Vygotsky cria um conceito para explicitar o valor da experiência social no desenvolvimento cognitivo. Segundo ele, há uma zona de desenvolvimento proximal, que se refere à distância entre o nível de desenvolvimento atual – determinado através da solução de problemas pela criança, sem ajuda de alguém mais experiente – e o nível potencial de desenvolvimento – medido através da solução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com crianças mais experientes.
A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar.

JOGOS COOPERATIVOS
Entende-se por jogos todo e qualquer competição onde as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito ou até mesmo imediato.
“O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, seguindo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana”. (HUIZINGA, 1996, 33).
Segundo Brotto (2001) os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade, na cultura ocidental.
Ainda segundo o autor a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social.
“Temos competido em lugares, com pessoas e em momentos que não precisamos e muito menos deveríamos. Temos agido como se essa fosse a única opção”. (BROTTO, 2001, 45).
“[...] existe a necessidade para criar modelos cooperativos de jogar juntos, para oferecer um equilíbrio diante da competição que nos envolve. Sem alternativas cooperativas as quais passamos escolher, nos não sabemos discernir sobre quando a competição é o modo apropriado”. (WEINSTEIN & GOODMAN et al., 1993: 26).
Para Orlick (1989) a criança não é ensinada a ter prazer em busca de conhecimento; elas são ensinadas a se esforçarem para tirar boas notas. Nesse sentido ele afirma que não se ensina a criança a gostar de esportes e sim a vencer jogos.
Segundo Brotto (2001) os jogos tornaram-se rígidos e altamente organizados, dando a ilusão que sé existe uma maneira de jogar.
“As crianças não jogam jogos competitivos elas obedecem”. (KAGAN et al., 1994, 23).
Para Brotto (2001) este fato se dá pela orientação transmitida por uma parcela significativa de professores, pais e meios de comunicação, não oferecem alternativas a serem experimentadas.
Kagan (1994) cita que grande parte dos jogos conhecidos estimula o confronto ao invés do encontro. Essas situações são capazes de eliminar a diversão e a pura alegria de jogar. Sendo estruturados para eliminação de pessoas e para produzir ,ais perdedores do que vencedores, os jogos tornaram-se um espaço de tensão e ilusão.
“Se fizermos um balanço de nossas experiências de jogar na escola ou fora dela, verificaremos que pendem muito para o lado dos jogos competitivos”. (BROTTO, 2001, 45).
Com o objetivo de promover a auto-estima foram criados os jogos cooperativos, juntamente com o desenvolvimento de habilidades interpessoais positivas. E muitos deles são orientados para a prevenção do problema.
“Apesar de jogos cooperativos existirem em muitas culturas há séculos, em nossa cultura oriental existem jogos que são desenhados de forma a unir os jogadores em direção a uma meta comum e desejável a todos”. (ORLICK et al, 1989, 04).
Nesse sentido, segundo Brotto (2001) resgatar, recriar e difundir os jogos cooperativos é um exercício de potencialidade de valores e atitudes, capaz de favorecer o desenvolvimento da sociedade humana como um todo integrado.
“Jogos cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa onde os participantes, jogam uns com os outros, ao invés de uns contra os outros”. (DEACOVE, 1974, 01).
Nesse sentido Brotto (2001) assina que joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros; joga-se para se gostar do jogo, pelo prazer de jogar. São jogos onde o esforço cooperativo é necessário para atingir um objetivo comum e não para fins mutuamente exclusivos.
“[...] jogando cooperativamente temos a chance de considerar o outro como parceiro, um solidário, em vez de tê-lo como adversário, operando para interesses mútuos e priorizando a integridade de todos. (BROTTO, 2001, 54).
Segundo Kagan (1994) os jogos cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmo. Reforçando a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que ganhar e perder são apenas referencias para o continuo aperfeiçoamento de todos.
Segundo Brotto (2001) vários autores refletiram sobre a relação entre jogos cooperativos e jogos competitivos, aonde chegaram a um entendimento comum sobre o assunto.
“O jogo competitivo consiste em jogos e atividades onde os participantes jogam juntos, ao invés de contra os outros, apenas pela diversão. Através desse tipo de jogo, nós aprendemos a trabalhar em grupo, confiança e coesão grupal. A ênfase está na participação total, espontaneidade, partilha, prazer em jogar, aceitação de todos os jogadores, dar o melhor, mudar regras e limites que restringem os jogadores e no reconhecimento que todo jogador é importante. Nós não comparamos nossas diferentes habilidades nem performances anteriores, nós não enfatizamos a vitória e a derrota, resultados ou marcas”. (SOBEL et al, 1983, 01).
Para Brotto (2001) essa reflexão visa primeiramente ampliar a percepção sobre as dimensões que o jogo e o esporte oferece como campo de vivencia humana; e, indicar que nos jogos e esportes, bem como na vida, existem alternativas para jogar além das formas de competição, usualmente sugeridas como única ou a melhor maneira de jogar ou viver.
JOGOS COMPETITIVOSJOGOS COOPERATIVOS
São divertidos apenas para uns.São divertidos para todos
Alguns jogadores têm o sentimento de derrota.Todos os jogadores têm um sentimento de vitória.
Alguns jogadores são excluídos por sua falta de habilidade.Todos se envolvem independentemente de sua habilidade.
Aprende-se a ser desconfiado, egoístas ou se sentirem melindrados com os outros.Aprende-se a compartilhar e a confiar.
Divisão por categorias: meninos x meninas, criando barreiras entre as pessoas e justificando as diferenças como uma forma de exclusão.Há mistura de grupos que brincam juntos criando alto nível de aceitação mútua.
Os perdedores ficam de fora do jogo e simplesmente se tornam observadores.Os jogadores estão envolvidos nos jogos por um período maior, tendo mais tempo para desenvolver suas capacidades.
Os jogadores não se solidarizam e ficam felizes quando alguma coisa de “ruim” acontece aos outros.Aprende-se a solidarizar com os sentimentos dos outros, desejando também o seu sucesso.
Os jogadores são desunidos.Os jogadores aprendem a ter um senso de unidade.
Os jogadores perdem a confiança em si mesmo quando eles são rejeitados ou quando perdem.Desenvolvem a auto-confiança porque todos são bem aceitos.
Pouca tolerância à derrota desenvolve em alguns jogadores um sentimento de desistência face a dificuldades.A habilidade de perseverar face as dificuldades é fortalecida
Poucos se tornam bem sucedidos.Todos encontram um caminho para crescer e desenvolver.
(WALKER, 1987, 183)
“Talvez seja preciso um pouco de paciência para aprender essa “nova” forma de jogar, principalmente se os participantes nunca jogaram de forma cooperativa antes. [...] uma vez que os participantes passam pela transição (jogo competitivo para o jogo cooperativo) e começam a jogar cooperativamente, a supervisão e a preocupação com regras tornam-se mínimas”. (ORLICK et al, 1978, 04).
Segundo Brotto (2001) como toda e qualquer mudança a presença de resistências iniciais pode nos indicar cuidados importantes, que quando respeitados podem atuar com balizadores e moduladores das nossas intervenções.
“A consciência da cooperação como num movimento de síntese interior-exterior, se mantém em constante renovação e nos instiga a abrir os olhos e enxergar com o coração e descobrir nossas mais essenciais aspirações”. (BROTTO, 2001, 65).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brotto, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto Cooperação, 2001.
Jares, X.R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Katz, Lílian e Chard, Sylvia. A abordagem de projeto na educação de infância. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.
Autor: Marcia Cristina Moreira de Andrade

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Receita de Brócolis ao Forno

Receita de Brócolis ao Forno
Brócolis ao Forno 

INGREDIENTES:

Uma colher de sobremesa de salsa picada
1/2 dente de alho amassado com sal
10 gramas de queijo ralado
200 gramas de tomates
300 gramas de brócolis
Pimenta do reino a gosto

MODO DE PREPARO:

Cozinhe os brócolis num pouco de água fervendo. 
Quando estiverem cozidos, coloque-os em um refratário.
Cubra com fatias grossas de tomate e polvilhar com alho, sal, pimenta e depois queijo ralado. Salpique com salsa e leve ao forno para gratinar.
Sirva.

Rapunzel

Rapunzel, historinha super fofa!

Numa pequena aldeia, um casal aguardava ansioso a chegada do primeiro filho.

A mulher ficou com vontade de comer os rabanetes da horta vizinha. A horta pertencia a uma bruxa que apareceu na hora em que o homem apanhava alguns rabanetes escondidos. Ela ficou furiosa e jurou tomar a criança assim que nascesse. Quando o bebê nasceu, a bruxa apareceu e levou-o para bem longe. Como era uma menina, a bruxa chamou-a Rapunzel. Colocou-a em uma torre muito alta e sem portas. O tempo passou, Rapunzel transformou-se em uma linda moça de longas tranças. Um príncipe caçava na floresta e achou a torre de Rapunzel.

Logo viu a bruxa chegar e gritar:



- Rapunzel, jogue as tranças cor de mel!

O príncipe viu a bruxa subir na torre pelas tranças. Quando ela foi embora, o príncipe foi ao encontro de Rapunzel. E passou a visitá-la. Então um dia, a bruxa descobriu sobre as visitas do príncipe. Cortou as tranças da Rapunzel e a levou embora. Esperou pelo príncipe para vingar-se. Quando o príncipe apareceu, a bruxa jogou as tranças e quando ele chegou na janela, ela o empurrou. Ele caiu sobre um espinheiro e ficou cego. O príncipe mesmo sem enxergar, correu o mundo procurando Rapunzel.

Um dia, bateu na porta de uma casa pedindo pousada e alimento. A moça que o atendeu era Rapunzel e logo reconheceu o príncipe. Ela então chorou de tristeza porque ele ficou cego.
Suas lágrimas caíram sobre os olhos do príncipe e ele voltou a enxergar. O príncipe levou Rapunzel para o seu reino.
Casaram-se e foram felizes para sempre.


Um Mundo Fantástico

Um Mundo Fantástico

Dona Dulce tem 3 filhos: Kayki, Rayela e Lua.
Kayki é o mais velho, ele tem 20 anos e esta na faculdade, Rayela tem 15 anos e está no ginásio, e Lua é a mais nova, tem 11 anos.
Íris, a vizinha de Lua, é dona da biblioteca Cantinho de Luz, esse nome é porque Íris costuma dizer que ler é uma luz, que é muito importante ler.
Íris gosta muito de Lua, ou melhor, de Lu.
Lua, sua mãe e sua irmã foram ler livros na biblioteca assim que chegaram de um passeio, e Lu perguntou a Íris onde estavam seus livros preferidos: Escola de Magia.
-No segundo corredor e na terceira prateleira. Respondeu Íris.
Lua ficou tão distraída que nem percebeu sua irmã ir para a outra sessão de livros que era em outra sala.
Lua olhou e não viu sua irmã, ela ficou desesperada, começou a andar pela biblioteca olhando para os lados, andou até a outra sessão e encontrou sua irmã.
Lua abraçou a irmã que pediu desculpa por sair sem avisar.
Rayela levou Lua para a D. Dulce que estava conversando com Íris.
Lua estava indo embora, e quando estava para sair Íris chamou ela bem alto, e deu um livro para Lua.
-Toma Lu, eu vi como você gosta dos livros Escola de Magia então, toma.
-Um livro da Escola de Magia, muito obrigada Íris, eu amei.
Lua chegou a sua casa animada, foi à cozinha pegou um suco gostoso e sentou no sofá para ler o livro.
-Pronto, agora eu posso ler o meu livro.
Escola de Magia
Ellen estava procurando o seu colar quando Miguel pergunta:
-Ellen onde está o Leandro?
-O Leandro, pra que quer saber?
-Preciso falar com ele agora. É uma coisa muito importante que ele precisa saber.
-Não sei onde ele está.
-Vem comigo procurar ele.
-Claro, mas aonde a gente vai procurar?
-No Salão de jogos!!!!! Falaram os dois em coro.
-Ele adora jogar, deve estar lá. Falou Ellen com um sorriso no rosto.
-Tomara, vamos.
Eles Foram até o Salão de Jogos e quando chegaram, à porta estava trancada.
Do nada Michael aparece por ali e começa a implicar com Ellen e com Miguel.
-Olha os perdedores.
-Ninguém ta falando com você Michael. Diz Miguel com cara de quem não sabia o que estava fazendo.
-Miguel segura minha mão.
Ellen pega sua varinha e diz um feitiço que seu Tio havia lê ensinado para ir para qualquer lugar:
-Plissem Petim, Ocos Iopas nos leve ao pátio da escola, agora!!!!!!!
Eles foram parar no pátio e não encontram Leandro, mais viram Daniel e perguntaram se Leandro havia passado por ali...
-Lua vem almoçar, a comida esta pronta!

-Já vou mãe!!!
Lua comeu, ficou satisfeita, e disse:
-Que delicia.
Lua foi dormir um pouco, ela tinha acordado muito cedo naquele dia para ir visitar seu tio que mora bem longe, em Guatin, no interior, viajar cedo e voltar quase 2 horas deixou Lu muito cansada.
Para ela, acordar cedo e voltar tarde é muito difícil.
Sua mãe a acordou dizendo:
-Filha, está passando um filme muito legal na televisão, você não quer assistir?
-Não mãe.
Lua não conseguiu voltar a dormir e então resolveu ser levantar, logo depois um grupo de crianças a chamaram para brincar.
Eles pularam corda, brincaram de amarelinha, pique bandeirinha, pique pega e de pique esconde.
Eles se divertiram tanto que nem notaram a noite chegando.
-O dia passou de pressa, né gente? Disse uma menina chamada Juliane.
-É mesmo já esta na hora da janta!!!!! Falou Mariano.
-Agora a gente não vai poder brincar mais. Falou Ana bem desanimada.
-Tive uma idéia!!!!!! Disse Lua.
Lua convidou os amigos para assistir DVD depois que todos jantassem, e todo mundo topou.
Ela jantou e depois assistiu um DVD com seus amigos, quando eles foram embora, Lua conversou com sua mãe e depois foi dormir.
A mãe de Lua arrumou a cama e ajeitou o travesseiro e depois Lua deitou e dormiu.
-Boa noite filha. Disse dona Dulce.
Quando Dona Dulce apagou as luzes e fechou a porta Lua desapareceu.
A menina acordou num castelo estranho, era dia naquele lugar, Lua não podia ficar parada e começou a andar pelo castelo.
-Que lugar é esse??? Perguntava-se Lua a cada passo que dava.
Lua estava andando pelo castelo quando ouviu um barulho.
Ela estava se aproximando de uma porta e algo a cutucou pelas costas.
-Aaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
-Calma calma!
-Quem é você???? Perguntou Lua assustada.
-Eu sou o Frederico mais me chama de Fred. Disse um menino com cabelo meio loiro, meio castanho, com olhos azuis e, meio moreno.
-Eu me chamo Lua. Respondeu docemente, mas com cara de quem tinha visto um fantasma.
Eles conversaram um pouco e ficaram amigos.
Fred disse a Lua com cara de riso:
-Nossa você se assustou mesmo quando cheguei perto!!!!
Em quanto ele ria, Lua se aproximou de uma janela e disse.
-Olha só, tem alguém lá em baixo!!!!!!
-É meu irmão, ele veio comigo aqui. Respondeu Fred confiante.
-E o que você esta esperando, vamos sair desse lugar.
Eles correram e chegaram ao irmão de Fred, e ele disse:
-Lua, esse é meu irmão, ou melhor, um dos meus irmãos.
-Você tem mais irmãos?
-Claro, venha vou te mostrar. Só que tem um problema.
-Qual?
-Problema, que problema mano?????Falou o irmão de Fred.
-Aqui tem várias estradas e eu não to lembrando qual é a estrada que leva a gente até a minha casa. Calma.
-Como é que é, cara eu to num lugar que eu não conheço com um bando de gente que não faço a mínima idéia de quem são e você me diz pra ficar calma.
-Ta, eu vou dar um jeito. Disse Fred muito triste, mas tentando disfarçar.
-Mano, lembra aquela pedra brilhosa que a gente achou perto de casa?
-Lembro, por quê?
-Eu a botei na estrada que leva a gente pra casa.
-Genial, e se eu não me engano é aquela pedra ali, não é?
-É sim, vamos embora.
Eles correram o mais rápido que podiam e chegaram à casa de Fred.
O irmão de Fred entrou correndo e quando Fred ia entrar Lua o chamou.
-Fred, antes de a gente entrar eu queria te pedir desculpas por gritar com você.
-Tudo bem. Vamos entrar.
Fred abriu a porta e disse.
- Lua, meus irmãos.
-Puxa!!!!!...Eles... Eles...
-Eles o que Lua? Disse Fred com um jeito de quem já sabia o que Lua ia dizer.
-Eles são muitos mesmo!!!
-Que nada são apenas 10.
-10!!!
-É, vou lê apresentar eles.
-Claro, quero muito conhecê-los.
-Meninos venham cá!!!!!!!!!!!!!
-O menorzinho é o André, aquele que tava com a gente, o outro mais alto é o Roberto, o outro é o Antônio.
-Olá. Disseram todos em conjunto.
-Você não tem irmã não?
-Tenho, são aquelas ali.
-Ta vendo aquela menina alta ali?
-Alta?O Antônio é mais alto do que ela.
-Eu sei. Continuando aquela ali é a Giselle, a outra a Mariana, e por ultimo é a Alice.
-Mano posso Falar com você? Perguntou Roberto.
-Claro, sem problema. Lua vai conversando com as meninas e daqui a pouco eu volto, ta?
-Tudo bem.
-Mano, a Lua é linda cabelos castanhos, longos, soltos, olhos cor mel, simpática você tem sorte em.
-Roberto, eu encontrei a Lua no castelo, eu ainda não sei o que ela estava fazendo lá, qual é a família dela eu não sei nada.
-Pergunta a ela. Falou Antônio.
-Gente, eu não gosto da Lua, nem a Lua de mim, ta bom. Respondeu Fred muito bravo.
Enquanto Fred conversava com os irmãos Lua se entendia com as meninas.
-Lua, você tem sorte. Disse Alice.
-Por quê?Perguntou Lu.
-Por causa do Fred, ele tem cabelos castanhos tipo tigela, tem olhos azuis, é corajoso. Tudo de bom.
-Eu não o conheço direito e ele não gosta de mim.
-Como você sabe, olha ele vindo aí, puxa conversa com ele. Falou Mariana empurrando Lua.
-Não são 10?
-O que?
-Seus irmãos não são 10?
-São sim!!!
-Então cadê o resto dos seus irmãos?
-Há cabeça a minha, você deve estar falando do Eduardo, do Gabriel, da Daniela, e da Melissa. Mas eles gostam de ir pro campo com o papai pra ajudar ele e também pra ficar com a natureza.
-Mas você disse que eram 10, falta um.
-Aqui têm muito barulho, meus irmãos estão brincando na sala, vamos lá pra fora?
-Vamos.
Fred foi com Lua para o quintal e continuaram a conversa.
-Eu sei, essa é a Laura só que há essa hora ela deve estar com o Christian.
-Mas quem é Christian??????Perguntou Lu
-Ora, namorado dela, o Christian é muito bonito, mas não gosta de sair ele fica sentado no quintal olhando as motos passarem, é muito esquisito.
-E aí o que você estava fazendo naquele castelo?
-É um castelo abandonado eu tinha ido brincar com meu irmão e resolvi olhar se avia alguma novidade, mas, e você? Perguntou Fred.
-Não me lembro, eu só me lembro de ir dormir e acordar naquele castelo.
Lua explicou tudo e ficou muito triste.
-O que ouve?
-Sinto saudades da minha família.
-Como é a sua família????
-Muito diferente da sua, eu só tenho dois irmãos e você tem 10.
-Tenho sorte, eu nunca me sinto sozinho, como se chama a sua mãe, e os seus irmãos?
-Minha mãe se chama Dulce, e minha irmã se chama Rayela.
-Você disse que tinha dois irmãos e só disse um.
-Esse é o Kayki meu irmão mais velho.
Fred pensou um pouco e resolveu levá-la até um lugar que conhecia perto de uma cidade.
-Esse lugar é lindo!!! Falou Lua admirada.
-É. Minha mãe me trazia quando eu era pequeno, também, eu tinha 5 anos, o Antônio devia ter 4 e há Laura 8.
-Devia ser bom.
-E era a gente era pequeno e não dava muito trabalho, aqui tinha um lago cercado por areia, tipo uma miniatura de praia.
-Fred, me desculpa outra vez por gritar com você hoje de manhã.
-Tudo bem Lu, posso te chamar assim????
-Pode.
Lua distraída pisou em cima de um galho, e um cachorro chegou seguido por 6 crianças.
-Olá. Falaram Fred e Lua um pouco assustados.
-Oi. Respondeu um dos meninos.
-Meu nome é Fred e essa é minha amiga Lua.
-Meu nome é Felipe e esses são meus amigos, Junior, Emília, Frank, Paola e Talíta e aquele ali é o meu cachorro Tok.
-Eu sou do Paraná, mas venho aqui quase sempre para ficar com meu avô. Falou Talíta.
-Que Legal Talíta. Disse Lua.
-Me chama de Talí.
Eles ficaram amigos e Fred resolveu perguntar.
-Vocês moram na cidade?
-Sim, nós todos, e vocês?
-Bom eu moro no campo, mas ela não.
-Onde ela mora então?
Eles explicaram tudo aos novos amigos, que resolveram ajudar.
-Vamos a minha casa. Minha mãe preparou um lanche, e fez vários sanduíches e vocês podem comer com a gente.
-Craro, assim nos contam mais. Disse Junior.
-Vai ser muito bom. Falou Paula.
-Craro, vai ser mesmo.
-Craro???Não é claro não? Corrigiu Lua.
-O Junior troca o L pelo R e o R pelo L. Explicou Felipe.
-Desculpa, mas não posso andei muito para chegar aqui, minha mãe deve estar preocupada. Disse Fred.
-Sua mãe deve estar fazendo comida porque já são 11 horas e 55 minutos. Disse Emília
-Vocês não entendem, eu tenho muitos irmãos, minha mãe não tem muito dinheiro para comprar comida. No mínimo a gente come feijoada ou arroz, feijão e farofa.
-Bom... Leve meus sanduíches para seus irmãos, assim terão o que comer. Disse Felipe querendo ajudar.
Rapidamente ele foi a sua casa e embrulhou todos os sanduíches, depois pegou uma sacola, botou os sanduíches e Fred os levou para casa.
Ao chegar à casa de Fred, Laura disse ao irmão.
-Fred, nossos irmãos foram brincar e até agora não voltaram.
-Já sei o que vai trazer eles de volta, mais só se estiverem perto.
Fred abriu o saco com os sanduíches e colocou em cima da mesa.
Os seus irmãos sentiram o cheiro do presunto, da mortadela e do queijo, eles estavam com muita fome e vieram correndo comer.
Quando voltaram Laura viu que Roberto havia machucado a perna e estava mancando tentando disfarçar.
Laura perguntou o que havia acontecido.
-Eu explico. Falou Giselle.
-A gente estava brincando lá na floresta e tinha um buraco, mais a gente não sabia e então eu e o André estávamos correndo atrás do Roberto e ele passou na frente de uma moita e botou o pé dentro do buraco e torceu.
-Estão muito errados de não terem falado comigo e sim escondido de mim.
-Desculpa a gente Laura. Disseram todos juntos.
-Mais uma coisa, a gente também tinha ido brincar lá na quadra da antiga escola e o André, a Alice e eu nos machucamos. Falou Giselle.
-Se machucaram, como????? Perguntou Laura indignada.
-O André tropeçou numa pedra grande e ralou o joelho, eu arranhei o braço na parede e a Alice fez um machucado na mão com um espinho de uma planta.
Depois das explicações e os pedidos de desculpa Lua e Laura resolveram trabalhar juntas para fazer os curativos e dar os remédios.

Logo anoiteceu e todos foram dormir, Fred pegou um cochonete e um travesseiro para dormir e deixou Lua ficar com a cama.
No meio da noite Fred acordou e não viu Lua, ele andou por toda parte e achou ela naquele lugar perto da cidade.
-Lua, o que você está fazendo aqui?????
-Sinto falta da minha família, dos meus amigos, da minha casa.
-Não se preocupe.
-Como não me preocupar, eu to sozinha aqui.
-Mas você tem a mim.
-E a nós. Uma voz veio de trás das arvores e apareceu Felipe com as outras crianças.
-Valeu gente. Disse Lua mais animada.
Derrepente um tipo de nave emite uma luz muito forte e faz todos desmaiarem.
-O que aconteceu, onde eu estou? Disse Lua um pouco tonta.
Lua se viu num lugar, com muitos computadores e coisas estranhas que ela nunca tinha visto.
-Socorro, tem alguém ai???? Gritou Lua.
Eu. Falou um menino, com roupas estranhas e cabelo com um tipo de gel.
-Quem é você? Perguntou Lua tentando se levantar.
-Não se mexa você ainda esta muito fraca. Falou ele.
-Meu nome é Eduard Nevas Silva. Continuou o garoto.
-Não precisava ser o nome todo, há, eu me chamo Lua.
-Prazer por conhecê-la, e me chama de Edu. Respondeu gentilmente
-Meus amigos desmaiaram e se machucaram você pode ajudar?????
-Claro que posso.
Ele apertou um botão e varias camas surgiram no meio do nada, então Edu pegou todos e colocou em camas confortáveis, fez pequenos curativos e deu muitos remédios, passaram duas semanas e todos acordaram e pediram explicações a Lua e ao tal de Eduard.
-Todos nós agradecemos por você ter cuidado da gente esse tempo, mais o que a gente ta fazendo aqui??? Perguntou Fred.
-Desculpa, esqueci de me apresentar, sou Eduard, mais me chamem de Edu, eu preciso da ajuda de vocês aqui.
-Da gente, cara, desculpa, mais nós não somos espiões, não temos super poderes, nem nada, por que a gente?????? Perguntou Felipe.
Eu não escolhi, aqui é a cidade de Lonipólis, uma cidade abaixo da de vocês, paralela, aqui era um lugar muito bonito, todos eram felizes, até eu com meus pais, o rei e a rainha éramos felizes.
-Então você é príncipe, isso explica o nome chique, mas não vejo nada de mal nisso. Disse Lua
-E não tem mesmo, só que um dia perto do meu aniversário um homem muito mal chamado Délfim capturou os meus pais, todo mundo diz que é tolice tentar resgatá-los, mas eu preciso. Falou ele tão tristemente.
-Amo muito meus pais e, depois todo mundo tem medo do bruxo Délfim, tudo é triste e eu não posso fazer nada.
-Claro que pode, tem que ter confiança e acreditar nos seus amigos, eles vão te ajudar. Falou Talí.
-Não vão, eles tem medo de Délfim, falam que eu precisaria de um exercito de outro mundo, e eu levei a sério.
-Então aquela nave com luz forte é sua??? Perguntou Paola.
-Bem, vocês tão vendo que eu sou normal, como vocês, só que a tecnologia daqui é muito avançada.
-Por isso essas coisas esquisitas??? Perguntou Frank
-É.
-Me diz uma coisa, aquela nave é sua sim ou não??? Disse Paola.
-É do meu pai, eu vi vocês conversando e achei que poderiam me ajudar, como vocês confiam um no outro eu achei que poderia confiar em vocês.
-Claro, concorda comigo não é Fred? Falou Lua botando a mão no ombro de Edu.
-Pode sim. Respondeu Fred.
-Mas, por que você usou aquela nave com luz forte???? Pergunto Frank.
-Vocês iriam falar e me perguntar o que aconteceu, eu não tinha tempo para isso, a gente só pode ficar aqui hoje, amanhã a gente vai para outro lugar, ninguém pode ver vocês.
-Vamos ter que passar a noite inteila sem sair daqui??? Perguntou Junior.
-Não, vocês podem sair, só tomem cuidado com os guardas de Délfim.
-Nós vamos te ajudar amanha de manhã, já é noite. Falou Emilia.
-Valeu.
-Bom, daqui a pouco é noite, eu vou procurar algum lugar pra gente dormir. Falou Fred.
-Mas, eu vou servir vocês, devem usar roupas limpas e do nosso estilo para não serem reconhecidos, devem querer comida, quarto, esse tipo de coisa.
-Obrigada Edu. Falou Lua.
-Como vamos saber qual é a nossa roupa???? Perguntou Felipe.
-Cada roupa terá a inicial dos seus nomes.
Horas depois Fred chegou perto de Lua e disse:
-É... Você quer sair comigo para conhecer o lugar já que a gente vai ficar aqui um tempo, eu achei...
-Desculpa Fred, já marquei com o Edu.
- Claro, é cidadão local, conhece tudo, vá com Deus ou será que você prefere vá com o Edu.
Fred foi embora e deixou flores muito bonitas e uma caixa de bombons com formato de coração e um bilhete escrito:
Lua,
Você é minha melhor amiga, desde que está aqui mudou minha vida para melhor.
Você me ensinou que quando a gente tropeça temos que nos levantar e colocar o curativo no machucado, assim todos nós podemos seguir em frente.
Assinado: Fred.
Quando Edu chegou Lua disse que não queria mais ir, que ela tinha tropeçado e devia fazer o curativo.
Fred chateado não conseguiu dormir e foi para o quintal, lá viu Lua.
-Você não devia estar com o Edu, Lua?????
-Não, tente entender, quando eu estava frágil você me fortaleceu, quando eu tropecei, foi você que me levantou, quando eu queria esquecer tudo, foi você que me ajudou a encarar. Fred ninguém vai tomar o seu lugar.
-Obrigada Lua.
Foi ali que começou o romance de Lua e de Fred.
No dia seguinte, todos acordaram cedo e planejaram um plano para ajudar Edu.
-Eles não podem ver a gente!!!! Falou Felipe
-Você tem razão, eu dei uma olhada por aí e percebi que existem alguns guardas lá na porta, meia dúzia de guardas mais muito grandes e fortes. Falou Lua.
-Eu tenho um plano mais vai precisar de muito cuidado, topam???? Falou Edu.
-Claro que topamos. Falou Talí.
-Lá tem alguns lasers, Lua e eu vamos descer de corda para desligar o alarme aí vocês entram...
E assim foi, desligaram os alarmes e pegaram a chave, soltaram os pais de Edu e conseguiram acabar com Délfim mostrando o valor da amizade e do amor.
-Então isso é um adeus a todos. Falou Edu.
-Eu sei, que pena, mais sinto saudades de casa. Falou Lua.
-Você vai voltar para sua casa, eu tirei você de lá então eu mando de volta. Adeus!!!!!!!
Um grande raio levou todos a suas casas, principalmente Lua.
-Mãe, que bom ver você.
-Filha, o que houve, eu acabei de botar você na cama.
-Eu sei, deixa pra lá.
Era como se nada tivesse acontecido, foi um sonho, talvez.
Mas uma coisa é certa, Lua nunca se esquecerá do seu sonho maravilhoso, e de seus grandes amigos.

 autor desconhecido


A Velha e suas Criadas

A Velha e suas Criadas

Uma viúva econômica e zelosa tinha duas empregadas.

As empregadas da viúva trabalhavam, trabalhavam e trabalhavam.
De manhã bem cedo tinham que pular da cama, pois sua velha patroa queria que começassem a trabalhar assim que o galo cantasse.


As duas detestavam ter que levantar tão cedo, especialmente no inverno, e achavam que se o galo não acordasse a patroa tão cedo talvez pudessem dormir mais um pouco. Por isso, pegaram o galo e torceram seu pescoço.

Mas não estavam preparadas para as conseqüências do que fizeram.
Porque o resultado foi que a patroa, sem o despertador do galo, passou a acordar as criadas ainda mais cedo e punha as duas para trabalhar no meio da noite.


esopo 

Ali Babá e os Quarenta Ladrões

Ali Babá e os Quarenta Ladrões

Era uma vez um jovem chamado Ali Babá. Ele viajava pelo reino da Pérsia levando e trazendo notícias para o rei.

Numa das viagens, enquanto descansava,ouviu vozes. Subiu numa árvore e viu quarenta ladrões diante de uma enorme pedra. Um deles adiantou-se e gritou:

- Abre-te Sésamo!

A enorme pedra se moveu, mostrando a entrada de uma caverna, os ladrões entraram e a pedra fechou-se.

Quando os ladrões saíram, Ali Babá resolveu experimentar e gritou para a pedra:

- Abre-te Sésamo!

A enorme pedra se abriu e Ali Babá entrou na caverna. Viu um imenso tesouro e carregou o que pôde no seu cavalo e partiu direto em direção ao palácio para pedir a filha do sultão, por quem estava apaixonado há muito tempo, em casamento. Quando o sultão viu o dote,aceitou imediatamente.

Ali Babá ficou muito feliz e resolveu contar para todos que ia se casar. Mas para isso precisava comprar um palácio para a sua princesa. Voltou à pedra e falou:

- Abre-te Sésamo!

Um dos ladrões estava escondido e viu Ali Babá sair da caverna carregando o tesouro. O ladrão foi contar aos outros o que viu e decidiram pegá-lo. Com as jóias, Ali Babá comprou um palácio para sua amada e avisou a todos que daria uma festa no dia do seu casamento.

Os ladrões, sabendo da festa, enfiaram-se em tonéis de vinho vazios para atacar Ali Babá à meia-noite, quando estivesse dormindo. A festa foi tão alegre que o vinho acabou. Ali Babá então, foi à adega verificar se havia mais e, sem querer, escutou um susurro:

- Já deu meia-noite? - perguntou um dos ladrões.

- Já, mas esperem a festa acabar! Aí vamos pegar aquele que está usando o nosso tesouro.

Voltando à festa, Ali Babá disse:

- O vinho estragou e preciso de ajuda para levá-lo daqui.

Alguns guardas ajudaram a levar os tonéis até um despenhadeiro.

- Vamos jogá-los lá em baixo - disse Ali Babá.

Ao perceber que seriam jogados, os quarenta ladrões entregaram-se aos guardas.
Com os ladrões presos, Ali Babá ficou com o tesouro, e a princesa e ele viveram felizes para sempre com a fortuna encontrada.