PLANEJAMENTO ANUAL 5º ANO (4º SÉRIE)!!!
PORTUGUÊS
Objetivo Geral
Desenvolver um trabalho cujo enfoque principal seja o uso da linguagem oral (fala e escuta), da linguagem escrita (leitura e produção escrita de textos), considerando a análise e reflexão sobre a língua e linguagem no processo ensino-aprendizagem.
Desenvolver a capacidade de:
Planejar e participar de situações de uso da linguagem oral;
Apreciar textos literários;
Selecionar textos de acordo com o propósito de sua leitura;
Utilizar recursos para compreender ou separar dificuldades de compreensão durante a leitura;
Reescrever ou produzir textos de autoria utilizando procedimentos de escritor;
Revisar textos em parceria com os colegas;
Revisar textos do ponto de vista ortográfico.
Texto instrucional
Texto jornalístico
Texto científico
Contos de fada, fábulas, poesias, lendas, mitos, crônicas, artigo de opinião, paródias, história em quadrinhos, anúncios e propagandas, carta/bilhetes/e-mail, trava língua, adivinhas e parlendas.
Produção de texto
História (criada, reproduzida, fábula, em quadrinhos, partindo de gravuras, continuada...), Quadrinhas, Poesias (com rima e sem rima), Receita, Dissertações, Slogan, Livros, Descrições, Biografias, Bula, Narração, Propaganda, Música, Lista de compras;
Carta, bilhete, telegrama, convite, anúncio, pesquisa, entrevista, diálogos, narração de filmes.
Uso da vírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação.
Leitura silenciosa, oral, em grupos.
Ficha de leitura: oral e escrita.
Interpretação oral, escrita e com desenhos.
Alfabeto, encontro vocálico, ditongo, tritongo, hiato, classificação quanto ao número de sílabas, sílaba tônica, substantivos, artigos, flexão dos substantivos (número, gênero e grau, singular e plural, masculino e feminino, aumentativo e diminutivo), adjetivo, numeral, pronomes, verbos, advérbios.
Acento agudo e circunflexo, acentuação de oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, encontro consonantal, dígrafos, hífem, uso da cedilha.
Ortografias a serem trabalhadas: g ou j, as, es, is, os, us, r/rr/r brando, x/ch, lh/li, nh/ni, ga, gue, gui, go, gu, ce, ci, se, si, ca, que, qui, co, cu, ar, er, ir, or, ur, xz, xs, l/u, ã, ão, am, na, m antes de p e b, s, ss, ç.
Pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, educação sexual, ética,
Avaliação
Diagnosticar os saberes dos alunos quanto aos conteúdos propostos ao 5º ano e com base nessas informações, replanejar o trabalho pedagógico e suas intervenções.
Pautar a observação por meio da organização e registros sistemáticos tanto iniciais, quanto processual e final.
Proporcionar ao aluno momentos para sua autoavaliação.
MATEMÁTICA
Objetivo Geral
Desenvolver um trabalho cujo enfoque principal considere os cinco blocos temáticos: números, operações, espaço e forma, grandeza e medidas e tratamento da informação.
Desenvolver nos alunos a capacidade de:
Empenhar-se na realização das atividades propostas, utilizando todo o conhecimento construído quando se requer a resolução de situações problema;
Expor suas dúvidas e reconhecer a necessidade de rever o que ainda não aprendeu;
Utilizar-se de estratégias pessoais para resolver determinado problema, dispondo-se a expor suas idéias;
Interagir, estabelecendo uma postura de escuta atenta para entender as explicações do professor e/ou colega;
Formular argumentos, expondo-os a fim de que sejam validados ou refutados pelos colegas, avançando cada vez mais na linguagem matemática;
Reconhecer tanto os seus avanços quanto a necessidade de continuar aprendendo.
Conteúdo
Origem dos números;
Numeração egípcia;
Numeração romana;
Sistema de numeração decimal (comparar com outros sistemas);
Números pares e ímpares;
Ordem crescente e decrescente;
Antecessor e sucessor;
Valor posicional;
Idéia de número e numeral;
Leitura e escrita de numerais;
Composição e decomposição de números;
Números ordinais;
Operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão;
Prova real;
Expressões numéricas;
Sentenças matemáticas;
Situações problema envolvendo as 4 operações;
Dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo;
Múltiplos e divisores;
Sistema monetário brasileiro - Real e centavos de real;
Formas de uso do dinheiro;
Números irracionais;
Frações - noção, problemas, adição, subtração, multiplicação e divisão;
Porcentagem;
Sistema de medidas:
medidas de tempo, de comprimento, de massa, de capacidade, de superfície, de áreas;
Geometria: noções fundamentais – retas, semi-retas, linhas abertas e fechadas, tipos de triângulo, quadrilátero, circunferência, o círculo, sólidos geométricos, gráficos e interpretação de dados.
Avaliação
Diagnosticar os saberes dos alunos quanto aos conteúdos propostos ao 4º ano e com base nessas informações, replanejar o trabalho pedagógico e suas intervenções.
Pautar a observação por meio da organização e registros sistemáticos tanto inicial, quanto processual e final.
Proporcionar ao aluno momentos para sua autoavaliação.
GEOGRAFIA
Objetivo Geral
Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza, na construção das diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras;
Reconhecer e compreender algumas das consequências das transformações causadas pela ação do homem;
Reconhecer, refletir e utilizar as tecnologias da informação, da comunicação e dos transportes na configuração de paisagens e na construção da vida em sociedade;
Utilizar a linguagem cartográfica, observando a necessidade de indicação de direção e distância, orientação e proporção para garantir a legitimidade;
Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente reivindicando o direito de todos a uma vida plena num ambiente preservado e saudável;
Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se relacionam e constituem o espaço e a paisagem no qual se encontram inseridos.
Conteúdo
O espaço urbano e o espaço rural;
Os transportes e as comunicações;
A dinâmica da natureza;
A população e as regiões do Brasil.
Mapas
Avaliação
Diagnosticar os saberes dos alunos quanto aos conteúdos propostos ao 4º ano e com base nessas informações, replanejar o trabalho pedagógico e suas intervenções.
Pautar a observação por meio da organização e registros sistemáticos tanto iniciais, quanto processual e final.
Proporcionar ao aluno momentos para sua autoavaliação.
HISTÓRIA
Objetivo Geral
Reconhecer relações sociais
Reconhecer a existência de diversas fontes históricas e necessidades de marcar a passagem no tempo e espaço
Reconhecer a importância da participação das pessoas em movimentos populares, sociais, políticos e ambientais
Conteúdo
A formação do povo brasileiro: indígenas, africanos, europeus e asiáticos. A importância da biografia e da narrativa histórica;
A história da vida pública no Brasil, sob uma perspectiva cronológica, do Brasil colonial aos dias de hoje;
Descobrimento;
Colonização;
Mineração;
Trabalho escravo;
Café;
Independência
República;
Avaliação
Diagnosticar os saberes dos alunos quanto aos conteúdos propostos ao 4º ano e com base nessas informações, replanejar o trabalho pedagógico e suas intervenções.
Pautar a observação por meio da organização e registros sistemáticos tanto iniciais, quanto processual e final.
Proporcionar ao aluno momentos para sua autoavaliação
CIÊNCIAS NATURAIS
Objetivo Geral
Compreender e ampliar conhecimentos sobre o Universo, o Sistema Solar e o Planeta Terra;
Reconhecer e identificar os componentes: ar, água e solo no Planeta Terra;
Reconhecer a necessidade de preservarem ambientes e de recuperar os que já foram destruídos;
Compreender as necessidades vitais dos seres humanos, relacionando a necessidade de alimentos para o sustento, desenvolvimento, manutenção e obtenção de energia para o corpo;
Identificar comportamentos de higiene física, mental e social, fundamental para o estado de saúde.
Conteúdo
Universo e Sistema Solar;
Planeta Terra;
Solo, ar e água;
Meio ambiente e preservação ambiental;
Poluição;
Corpo humano e seus sistemas.
Avaliação
Diagnosticar os saberes dos alunos quanto aos conteúdos propostos ao 4º ano e com base nessas informações, replanejar o trabalho pedagógico e suas intervenções.
Pautar a observação por meio da organização e registros sistemáticos tanto iniciais, quanto processual e final.
Proporcionar ao aluno momentos para sua autoavaliação.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Métodos Pedagógicos - Quadro Comparativo
Existe uma diferença entre a escola que é partidária de uma teoria pedagógica e uma escola que adota um método pedagógico, ou seja, a instituição pode seguir determinada teoria de aprendizagem, usando a base teórica de determinado método para guiar seu currículo ou a escola pode trabalhar em sua totalidade com esse método, guiando totalmente sua ação pedagógica por ele.
Não é raro, hoje em dia, as escolas que seguem a linha de pensamento Construtivista e usam o Método Fônico por exemplo, ou as escolas que seguem a linha Montessoriana mas mesmo assim dividem seus alunos por faixa etária tradicionalmente.
O importante aqui é especificar a base do pensamento de cada Método, o pensamento central, pois na sala de aula é de extrema importância que o Professor saiba as razões de sua pratica, o porque de determinada atividade, como agir em situações adversas... E para isso é indispensável que a Escola e o Professor tenham uma visão clara do Método que irão adotar, mesmo que em parceria com outros métodos.
Construtivismo: O conhecimento é construído a partir da interação entre a criança e o meio, o professor segue como mediador, facilitando, guiando essa criança no seu próprio caminho rumo ao desenvolvimento. Para Piaget é fundamental permitir que a criança desenvolva suas próprias teorias e hipóteses a respeito da escrita para garantir o raciocínio, mas nunca com repetições mecânicas de conteúdo. ( Algumas escolas adotaram o pensamento Construtivista mas mantem em seu currículo atividades de repetição e treino do alfabeto por exemplo, trabalhando de maneira atual, levando o aluno a uma maior interatividade com o texto, mas mantendo em certos pontos atividades tradicionais). Na alfabetização o Construtivismo usa o método global, apresentando o texto ou a palavra em sua totalidade, permitindo assim a assimilação da palavra sem o trabalho individual das famílias, das vogais, consoantes etc... Esse contato se faz de forma natural conforme a criança vai aproximando seu mundo do universo da escrita e da leitura.
Montessori : Na alfabetização usam o método fonético, apresentando a letra com o som, associando o som a uma imagem conhecida. ( Muito usado em todas as escolas independente do Método adotado pela instituição.) O Professor representa a ligação entre o material e a criança, usa-se muito os sentidos, materiais como blocos de madeiras, cubos, tudo para propiciar o equilíbrio da criança com seu meio. Não é apenas uma técnica de alfabetização mas um Sistema, que tem como princípio desenvolver a inteligência. A compreensão das coisas a partir delas mesmas, a liberdade da criança, o desenvolvimento da totalidade da personalidade.
Freinet : Ao invés de se preocupar com a exatidão gramatical ou o aprendizado buscado no Método Tradicional ele trabalhava muito mais com a criatividade dos alunos, procurando estimular a capacidade de expressão e crianção de cada um. Um inseto observado servia de tema para uma aula e o próprio texto dos alunos era divulgado como material. Nasceu da observação da falta de interesse dos alunos pelo texto escolar e da grande participação dos mesmos em temas da sociedade e da vida ao seu redor. O professor é um orientador, usa seu conhecimento como instrumento de mediação, é o amigo que aprende junto com seus alunos. A aprendizagem se dá por experimentos, ou seja, a criança vai dando seus passos até acertar. Apesar de pouco conhecido, em minha opinião, é de grande valia na prática pedagogia... saber observar o aluno, perceber seus interesses, permitir que esses interessem façam parte da vivencia escolar. Tudo isso é muito usado em sala de aula, muitos professores trabalham nessa totalidade mesmo sem saber que seus princípios vieram de Freinet.
Waldorf : Na Escola Waldorf cada idade tem suas necessidades especiais, e trabalham muito rigidamente essas fases. No primeiro período por imitação, dos 7 aos 14 por meio da vivência de sentimentos, emoções e estética, dos 14 ao 21 a enfase se dá na ética, tornando-se cognitiva. Procura um equilíbrio entre os trabalhos artísticos, acadêmicos e práticos, educando a criança como um todo, envolvendo a emoção, o físico e o cérebro. O professor é um profundo conhecedor do ser humano, deve agir com amor e basear-se nesse sentimento ao construir sua relação com os alunos, deve ser criativo e afetivo.
Inteligencias Múltiplas: A inteligencia não é mais apenas a capacidade de entender alguma coisa, é também a criatividade, a compreensão. Não se trabalha mais apenas com a lógica matemática e com a linguística, mas também com as inteligências espaciais, musicais, corporal-sinestésicas, naturalista, intrapessoal, interpessoal e existencial. A criança passa a ser vista em sua totalidade, e seus talentos ou habilidades antes ignoradas pela escola passam a ser estimuladas. o professor deve abandonar o conceito unitário de inteligencia e passar a ver-se como um estimulador de talentos.
Método Tradicional : O aprendizado se dá de forma mecânica e repetitiva e o professor é autoridade absoluta na relação de aprendizado, ele expõe seu conhecimento por meio de textos ou de forma verbal e cabe ao aluno assimilar o que foi exposto. O conhecimento e os valores sociais são tidos como verdade absoluta e repassado aos alunos no decorrer do tempo.
Plano de Aula - 0 a 3 anos
Processo de acolhimento das crianças e das famílias
Objetivos
- Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto.
- Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina)
- Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planejadas.
- Mediar as experiências da criança com a cultura
Conteúdos- Inclusão das famílias no processo de adaptação
- Envolvimento das crianças na construção da rotina
- Respeito e valorização das singularidades das crianças
- Mediação das experiências da criança com a cultura
Idade
2 e 3 anos (a sequência pode ser adaptada para acolher crianças de até 5 anos)
Tempo estimado
Duas semanas
Materiais necessários- Objetos para casinha, bonecas, carrinhos, giz ou fita crepe, massinha, papel para desenho, fantasias;
- Uma caixa de papelão;
- Uma foto de cada criança;
- Fotos ou desenhos de situações da rotina;
- Livros de literatura infantil.
Flexibilização
Para crianças com deficiência física
Para incluir crianças com deficiência física nos membros inferiores, o primeiro passo é garantir a acessibilidade dos espaços da creche. Faça um passeio com a criança pelas salas e áreas externas e apresente-a aos colegas. Deixe que as crianças interajam e conversem. Caso as crianças tenham dúvidas, como por exemplo "por que ele não anda?", responda de forma clara. Aproveite a oportunidade para contar a todos que a limitação motora do colega, de forma alguma o impede de fazer as atividades propostas, mas que, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda. Explique isso à criança com deficiência física e mostre que ele pode recorrer a você ou aos colegas sempre que precisar. Conte com a ajuda da família para compreender melhor as necessidades e hábitos da criança. Procure manter objetos ao alcance dos pequenos e respeite o tempo de aprendizagem da criança.
Desenvolvimento
A adaptação começa antes da entrada da criança na escola. Solicite, portanto, aos familiares que preencham previamente uma ficha, ou então, realize uma entrevista com perguntas que retratem quem é a criança: seu nome, se possui irmãos na escola, suas brincadeiras preferidas, comidas que aprecia ou não, se possui objetos de apego, chupeta e o que costuma gerar conforto ou desconforto emocional (por exemplo, a resistência para relacionar-se com pessoas estranhas).
Ao ler as fichas e estabelecer um primeiro contato com as crianças inicie o planejamento.
1º dia
Organize o ambiente contemplando, também, as preferências observadas nos relatos das famílias: por exemplo, um canto de casinha com carrinhos de boneca e bonecas; um outro, com carrinhos e algumas pistas desenhadas no chão com giz ou fita crepe; um canto com massinha ou materiais para desenho. O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado gradativamente, mas é importante que nos primeiros dias uma pessoa de sua referência afetiva permaneça o tempo que for necessário próximo dela, mesmo que seja em outro lugar que não seja a sala de aula.
Já neste primeiro dia mostre que houve interesse em conhecer a história de cada um, faça comentários do tipo: "João, sua mãe me contou que você gosta muito de bola, você viu que aqui nesta sua escola você pode brincar de futebol? Veja quantas bolas separei para você, quer brincar comigo?", ou: "Marina, eu já sei que você adora massinha, vamos fazer um bolo e uma festa com seus novos colegas?".
No encerramento dessa proposta, anuncie para as crianças o que será feito a seguir. Faça um passeio pela escola e apresente os espaços e pessoas que pertencem a este lugar. Em seguida, apresente uma brincadeira cantada para as crianças e os pais. No final do dia faça uma roda de conversa com as crianças e relembre o que observou de mais significativo do movimento do grupo; narre algumas cenas que revelaram envolvimento, interesse e anuncie o que viverão no dia seguinte.
Solicite aos pais uma foto da criança para que seja organizado um canto do grupo na sala de aula.
Avaliação Observe e registre posteriormente as crianças que mais se envolveram com as propostas e as mais resistentes à aproximação dos adultos para pensar em formas de convite e construção de vínculos nas próximas situações.
2º dia
Organize os cantos de atividades diversificadas de desenho, massinha, jogos e fantasias e compartilhe com as crianças as opções que terão neste dia. Procure circular pelos diferentes cantos e participe das situações junto com os pequenos.
Num outro momento, apresente para as crianças o canto que foi escolhido para colocar as suas fotos e envolva-as nesta situação. Crie um contexto de interação neste momento: ao colocar as fotos no painel cante músicas com os nomes das crianças ou então faça uma brincadeira referindo-se a algumas características físicas ou ações observadas no dia. Por exemplo: "esta menina que vou mostrar agora brincou muito de bola, comeu muita banana e está ao lado do Lucas. Quem será?"
Faça a leitura de uma história e mostre onde será o canto de livros do grupo.
No final, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças de casa.
Solicite aos pais que façam um desenho com seus filhos e tragam no dia seguinte para ser colado nesta caixa. Se possível tire uma foto do grupo para identificar este objeto que será de todos.
Avaliação Observe a movimentação das crianças nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote como foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram uma certa euforia diante de tanta novidade.
3º dia
Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos das crianças e com as músicas "A canoa virou"; "João roubou pão". Proponha mais uma vez os cantos de atividades diversificadas de massinha, casinha, pistas de carrinhos e bichos.
Monte com as crianças a caixa onde ficarão seus objetos e escolham um canto onde ela ficará guardada.
Compartilhe mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca que será do grupo.
Encerre o dia recuperando oralmente o que foi vivido pelas crianças e anuncie algo que as aguardará no dia seguinte. Faça também um clima de surpresa, de expectativa para as novas experiências.
Avaliação Invista na interação com as crianças que demonstram maior dificuldade e resistência. Chame-as para pegar algum material com você para a organização do ambiente, sente-se ao lado para fazer um desenho, faça você um mesmo um desenho ou escultura de massinha para que leve para casa e observe as reações a estas formas de convite. Não se esqueça de que aquelas crianças que aparentemente estão achando que tudo é uma "festa", merecem um olhar especial, um colo, momentos de atenção para se entregarem às propostas e para compreenderem o que está acontecendo com elas.
4º dia
Receba as crianças com os cantos de atividades diversificadas (no mínimo 3). Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos. Apresente em forma de desenho ou por meio de fotografias das crianças, cada situação da rotina (o professor deve organizar este material previamente). Converse com as crianças o que fazem em cada momento e organize junto com elas a sequência temporal das atividades. Diga que essas fotos ou desenhos ajudarão a saber o que farão na escola e que logo após o lanche ou então da brincadeira no parque, por exemplo, seus pais voltarão para buscá-las. Cole o quadro da rotina num lugar de fácil acesso para as crianças.
Avaliação Ao anunciar os momentos que retratam a rotina, diga às crianças que ainda choram e demonstram sofrimento em estar neste novo ambiente, quais são as situações que viverão e quando será o momento de reverem as pessoas de sua família todos os dias. Observe as reações e sempre que chorarem recorra a esta estratégia para ajudar a tranquilizar as crianças.
5º dia
Receba as crianças em roda e conte que escolheu montar os cantos que mais gostaram no decorrer da semana. Quando encerrar, recorra ao quadro da rotina para situar o que farão a seguir. Faça mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca do grupo. Comente que, aos poucos, conhecerão muitas histórias. Em seguida, mude a atividade e faça com o grupo uma salada de frutas (se possível, peça no dia anterior que cada criança traga de casa uma fruta). Ou então, no lanche, faça um piquenique no espaço externo da escola.
Encerre o dia com uma brincadeira. Conte que ficarão dois dias em casa sem vir para a escola, mas que muitas novidades as aguardam na próxima semana. Fale que brincarão muito e que o professor estará sempre presente quando precisarem de algo.
Avaliação Ajude as crianças mais resistentes à aproximação a transformarem sentimentos em palavras. Reconheça os desafios ainda existentes, mas reafirme que na próxima semana estará novamente na escola para recebê-las e investigar quais são as brincadeiras e outras situações que lhes farão se sentir bem neste ambiente. Se possível, empreste algum livro ou brinquedo e peça para que cuide bem e traga novamente para a escola na próxima semana. Isso ajudará neste processo de construção de vínculo com a escola e com o educador.
Fonte - Revista Nova Escola
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Rotina de aula para uma aprendizagem efetiva
ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA
1. Leitura compartilhada - O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.
Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.
2. Roda de conversa - Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.
Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.
Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).
Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.
3. Agenda - Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)
Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.
4. Atividades de leitura - Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.
Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.
Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
5. Atividades de escrita - Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.
Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.
Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.
6. Atividade móvel - Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.
É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.
7. Atividade de casa - A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.
Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.
Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Explorando texturas - Creche
Objetivos
- Explorar texturas de tintas e melecas.
- Utilizar diferentes instrumentos para pintura.
Ano
Creche.
Tempo estimado
Durante todo o ano, ao menos uma vez por semana.
Material necessário
Bacias grandes, utensílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pratinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão. Farinha de trigo, gelatina em pó com cores fortes, amido de milho, corante comestível (anilina) e natural, feitos com frutas e geleias, para preparar tintas e massas (para cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da meleca acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante.
Flexibilização
Para alunos com deficiência física
Para trabalhar com bebês com deficiência física nos membros superiores, envolva os rolinhos e os pincéis em espuma. Isso vai ajudar os pequenos a ter mais firmeza na hora de fazer as primeiras pinturas. Você pode fixar papeis em pranchetas inclinadas e colocar em frente ao bebê ou fazer com que a criança crie suas próprias estratégias para pintar nos papeis fixados no chão. Estimule que ela pinte com os pés junto dos colegas e deixe as tintas em lugares acessíveis e próximos da criança com deficiência. Os outros bebês também ajudam a criança a segurar alguns objetos ou alcançar os potes de tinta.
Desenvolvimento
1ª etapa
As experimentações com as tintas podem ocorrer na sala, em uma oficina de artes ou em espaços externos. Monte o local deixando à mão tudo o que será necessário para o andamento da proposta, pois assim você pode ficar mais atento às crianças e suas explorações. Forre o piso (se estiver num espaço de uso coletivo ou sala) e ofereça papéis no chão, na mesinha ou na parede para que deixem marcas. Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças? Quem documentará a atividade? Planeje como mostrar os primeiros resultados da atividade, incluindo as fotos, às famílias. Assim, todos poderão participar, mesmo que indiretamente.
2ª etapa
Apresente os materiais aos bebês. É importante que eles diferenciem os momentos de trabalho daqueles de alimentação. Por isso, não os incentive a comer durante as atividades, mesmo que os materiais sejam comestíveis. Mostre o que poderão fazer com as tintas. Inicie utilizando apenas água e depois amplie para misturas e melecas, como massas de amido ou farinha com corantes ou gelatinas. Ao acrescentar uma cor forte, pergunte: "Estão vendo como a cor mudou?" Para os mais crescidos, é possível introduzir terra, areia, folhas e sementes. Se fizer uma tinta de gelatina, por exemplo, deixe que cheirem, toquem e brinquem. É importante que eles se familiarizem com os materiais de apoio antes de a atividade começar - uma bacia pode ser tão interessante quanto seu conteúdo. O foco da atividade, porém, deve ser exploração de texturas.
3ª etapa
Convide o grupo a explorar as propriedades e possibilidades dos materiais. É possível organizar, por exemplo, uma atividade para explorar texturas de determinado material ou então uma para que os pequenos utilizem mais um tipo de instrumento, como o pincel, a brochinha e o rolinho de pintor. Nesse momento, diga: "Veja como com o rolinho você pinta uma área maior. Com o pincel, só dá para fazer um risco". Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar.
Avaliação
Observe atentamente durante todo o processo. Isso dará indícios de como propor as próximas atividades. Em alguns casos, vale fazer pautas de observação individual, pois cada criança pode apresentar formas muito distintas de aproximação dos materiais: algumas se lambuzam logo no primeiro dia e aos poucos vão se concentrando em explorações mais definidas. Outras demoram mais tempo para se soltar e há ainda as que insistem em pesquisas específicas de cores, misturas ou ocupação dos suportes etc. No dia seguinte ao trabalho, retome com o processo documentado, conversando com todos para ver se lembram quais os materiais e utensílios foram usados em cada atividade.
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