ATIVIDADES VARIADAS PARAO 4º E 5º ANO
PROBLEMAS
1.Mamãe foi à feira e comprou 2 quilos de tomate e 1 quilo de batata. Quantos quilos de alimento mamãe comprou?
a) 5 quilos
b) 3 quilos
c) 2 quilos
d) 1 quilo
2. Maria do Carmo dividiu um bolo em 8 pedaços do mesmo tamanho e serviu no lanche. Depois ela guardou na geladeira os três pedaços que sobraram. Quantas partes foram comidas do bolo?
a) 3 partes
b) 2 pastes
c) 5 partes
d) 6 partes
3.Carla tem 20 metros de renda branca. 12 metros de renda azul e 15 metros de renda amarela. Quantos metros de renda Carla tem?
a)47 metros
b) 20 metros
c) 32 metros
d) 15 metros
4. Marcos comprou 95 metros de arame para fazer uma cerca. Ele gastou 63 metros apenas. Quantos metros de arame lhe sobrou?
a) 23 metros
b) 32 metros
c) 45 metros
d) 63 metros
5.Veja:
Junior tem 4 cédulas de R$5,00
Carla tem 3 cédulas de R$10,00
Ana tem 2 cédulas de R$50,00
Raquel tem 5 cédulas de R$10,00
Thiago tem 10 cédulas de R$5,00
6.As duas crianças que têm a mesma quantia em dinheiro são:
a) Thiago e Junior
b) Carla e Raquel
c) Raquel e Thiago
d) Ana e Thiago
7.A criança que possui a maior quantia em dinheiro é:
a) Raquel
b) Thiago
c) Ana
d) Carla
8. A criança que tem R$10 a mais do que Júnior é:
a) Thiago
b) Raquel
c) Carla
d) Raquel
9.Somando todo o dinheiro que as crianças possuem chegamos ao valor de:
a)R$200,00
b) R$250,00
c) R$240,00
d) R$350,00
a) 5 quilos
b) 3 quilos
c) 2 quilos
d) 1 quilo
2. Maria do Carmo dividiu um bolo em 8 pedaços do mesmo tamanho e serviu no lanche. Depois ela guardou na geladeira os três pedaços que sobraram. Quantas partes foram comidas do bolo?
a) 3 partes
b) 2 pastes
c) 5 partes
d) 6 partes
3.Carla tem 20 metros de renda branca. 12 metros de renda azul e 15 metros de renda amarela. Quantos metros de renda Carla tem?
a)47 metros
b) 20 metros
c) 32 metros
d) 15 metros
4. Marcos comprou 95 metros de arame para fazer uma cerca. Ele gastou 63 metros apenas. Quantos metros de arame lhe sobrou?
a) 23 metros
b) 32 metros
c) 45 metros
d) 63 metros
5.Veja:
Junior tem 4 cédulas de R$5,00
Carla tem 3 cédulas de R$10,00
Ana tem 2 cédulas de R$50,00
Raquel tem 5 cédulas de R$10,00
Thiago tem 10 cédulas de R$5,00
6.As duas crianças que têm a mesma quantia em dinheiro são:
a) Thiago e Junior
b) Carla e Raquel
c) Raquel e Thiago
d) Ana e Thiago
7.A criança que possui a maior quantia em dinheiro é:
a) Raquel
b) Thiago
c) Ana
d) Carla
8. A criança que tem R$10 a mais do que Júnior é:
a) Thiago
b) Raquel
c) Carla
d) Raquel
9.Somando todo o dinheiro que as crianças possuem chegamos ao valor de:
a)R$200,00
b) R$250,00
c) R$240,00
d) R$350,00
PROBLEMAS
1.Fábio e Marcelo foram à uma sorveteria. Tomaram dois sorvetes e duas águas e gastaram 12,00 no total. Considerando que os pedidos foram iguais, cada um gastou: 5. Um prédio de 12 andares possui 4 apartamentos por andar. Desta forma, o prédio possui quantos apartamentos?
a) R$ 3,00
b) R$ 6,00
c) R$ 5,50
d) R$ 12,00
2. Julinha comprou um caderno no valor de R$1,90 e duas borrachas no valor de R$0,15 cada. Ela gastou:
a) R$2,00
b) R$2,20
c) R$1,90
d) R$3,00
3.Marcos e Camila foram à uma pizzaria. A pizza que pediram foi dividida em 8 pedaços. Camila comeu 3 pedaços e Marcos comeu 4 pedaços. A fração correspondente à parte que eles comeram é:
a) 7/8 (sete oitavos)
b) ¾ (três quartos)
c) 4/8 (quatro oitavos)
d) 6/4 (seis quartos)
4.Seu José cria galinhas. Ele tem 3 dúzias de galinhas em sua chácara. Cada galinha boa dois ovos por dia. Quantas dúvias de ovos as galinhas produzem por dia?
a) 3 dúzias
b) 6 dúzias
c) 5 dúzias
d) 2 dúzias
5. Um prédio de 12 andares possui 4 apartamentos por andar. Desta forma, o prédio possui quantos apartamentos?
a) 36
b)24
c)48
d)60
6.Olga fez uma compra no supermercado no valor de R$213,00 e pagou com 5 notas de R$50. Quanto lhe sobrou de troco?
a) R$30,00
b) R$37,00
c) R$47,00
d) R$46,00
7. Um transportadora precisava entregar 12 toneladas de soja e possuía no pátio 4 caminhões para fazer o serviço. Quantas toneladas de grãos levou cada caminhão?
a) 48
b) 16
c) 3
d) 4
8.Numa escola estudam 458 alunos no período da manhã, 596 alunos no período da tarde e 512 alunos no período da noite. Nesta escola estudam diariamente quantos alunos?
a) 1098
b) 1254
c) 1566
d) 1780
a) R$ 3,00
b) R$ 6,00
c) R$ 5,50
d) R$ 12,00
2. Julinha comprou um caderno no valor de R$1,90 e duas borrachas no valor de R$0,15 cada. Ela gastou:
a) R$2,00
b) R$2,20
c) R$1,90
d) R$3,00
3.Marcos e Camila foram à uma pizzaria. A pizza que pediram foi dividida em 8 pedaços. Camila comeu 3 pedaços e Marcos comeu 4 pedaços. A fração correspondente à parte que eles comeram é:
a) 7/8 (sete oitavos)
b) ¾ (três quartos)
c) 4/8 (quatro oitavos)
d) 6/4 (seis quartos)
4.Seu José cria galinhas. Ele tem 3 dúzias de galinhas em sua chácara. Cada galinha boa dois ovos por dia. Quantas dúvias de ovos as galinhas produzem por dia?
a) 3 dúzias
b) 6 dúzias
c) 5 dúzias
d) 2 dúzias
5. Um prédio de 12 andares possui 4 apartamentos por andar. Desta forma, o prédio possui quantos apartamentos?
a) 36
b)24
c)48
d)60
6.Olga fez uma compra no supermercado no valor de R$213,00 e pagou com 5 notas de R$50. Quanto lhe sobrou de troco?
a) R$30,00
b) R$37,00
c) R$47,00
d) R$46,00
7. Um transportadora precisava entregar 12 toneladas de soja e possuía no pátio 4 caminhões para fazer o serviço. Quantas toneladas de grãos levou cada caminhão?
a) 48
b) 16
c) 3
d) 4
8.Numa escola estudam 458 alunos no período da manhã, 596 alunos no período da tarde e 512 alunos no período da noite. Nesta escola estudam diariamente quantos alunos?
a) 1098
b) 1254
c) 1566
d) 1780
PORCENTAGEM
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços, números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:
• A gasolina teve um aumento de 15%
• O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.
• Dos jogadores que jogam no Grêmio, 90% são craques.
Razão centesimal
Toda a razão que tem o número 100 denomina-se razão centesimal. Alguns exemplos:
Podemos representar uma razão centesimal de outras formas como já vimos:
25/100 = 0,25 = 25% = Lê-se vinte e cinco por cento
50/100 = 0,50 = 50% = Lê-se cinqüenta por cento
As expressões 25%, 50% são chamadas taxas centesimais, taxas percentuais ou a conhecida porcentagem.
Trabalharemos no inicio com as porcentagens de 25%, 50% e 100%.
Considere o seguinte problema:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a porcentagem (50%) sobre o total de cavalos.
Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada.
Portanto, chegamos a seguinte definição:
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um determinado valor.
Exemplos:
1) Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 120 faltas, transformando em gols 25% dessas faltas. Quantos gols de falta esse jogador fez?
2) Numa sala de aula com 24 alunos, 50% são meninas. Qual o total de meninas dessa sala?
3) Uma loja promoveu uma liquidação. Uma calça que custava 60 reais teve um desconto de 50%. Quanto passou a custar?
4) Uma TV custava 840 reais e sofreu um acréscimo de 50%. Quanto passou a custar?
EMEFEI CHICO XAVIER
PROF. WAGNER SOARES – 5º ANO B
DOBRO, TRIPLO, QUÁDRUPLO, QUÍNTUPLO. E SÊXTUPLO.
Leia para recordar:
O DOBRO de 2 é 2 x 2 O TRIPLO de 2 é 2 x 3
O DOBRO de um número é o produto desse número por 2.
O TRIPLO de um número é o produto desse número por 3.
4 x 3 = 12
O QUÁDRUPLO de 3 é 12
O quádruplo de um número é o produto desse número por 4.
5 x 4 = 20
O QUÍNTUPLO de 4 é 20.
O QUÍNTUPLO de um número é o produto desse número por 5.
6 x 2 = 12
O SÊXTUPLO de 2 é 12.
O SÊXTUPLO de um número é o produto desse número por 6.
ATIVIDADES COM DOBRO, TRIPLO, QUÁDRUPLO, QUÍNTUPLO E SÊXTUPLO.
1)- Complete com o:
DOBRO - TRIPLO - QUÁDRUPLO - QUÍNTUPLO
16
55
165
721
2)- Faça os cálculos no caderno e escreva o resultado:
a)- O dobro de 85 menos o triplo de 27 é
b)- O quíntuplo de 12 vezes o dobro de 5 é
c)- O quádruplo de 27 mais o sêxtuplo de 13 é
d)- O sêxtuplo de 90 menos o triplo de 49 é
e)- O quádruplo de 11 vezes o triplo de 4 é
Tempo bom na escola
Você sabia que a cada cem crianças que entram na primeira série apenas trinta chegam à quinta série? Para onde vão as outras setenta crianças que saem da escola? Será que existem histórias iguais a essa hoje em dia? Encontre a resposta nesta história de uma criança brasileira.
Assim, quando fiz sete anos, vó Luzia me apontou e disse:
- Ta na hora dele entrar pra escola.
Minha mãe vendeu o guarda-comida, me comprou cartilha, caderno, lápis e tudo o mais, pano para duas camisas brancas, para a calça azul; só faltou o calçado. Não fez diferença, quase todos os meninos iam de pé no chão.
A escola era uma sala ao lado da máquina de beneficiar café, trinta carteiras, a escrivaninha da professora e um quadro-negro que tomava a parede inteira. Dona Carolina vinha da cidade para dar aulas, na charrete da fazenda que às quatro horas a levava de volta, trazia os jornais da fazenda e a correspondência do patrão.
O filho do campeiro, moleque encapetado, logo inventou de chamar dona Carolina de “dona Creolina”. Como o nome dele era Raimundo ela botou nele o apelido de Viramundo; daí ele parou com aquela besteira.
Para mim a escola foi um tempo bom; eu pensava “enquanto estiver aqui não tem perigo de me mandarem pra roça”. A roça, puxar a enxada era nisto que nenhum menino queria pensar.
Enchi cadernos e mais cadernos; eu apreciava ver as letras saírem redondinhas do meu lápis:
- Fessora, e quando acabar a cartilha?
- Quando acabar a cartilha você já saberá ler.
- Vou poder ler gibi? Histórias em quadrinhos?
- Vai.
- O caso é que não tenho dinheiro pra comprar.
Toda a classe riu; a professora também:
- Então, todo dia em que ler corretamente, trago uma dessas revistinhas para você.
- Verdade? Promete mesmo?
- Prometo.
- Dona Carolina é pra frente!
Foi um tempo bom o da escola; apesar da palavra “carestia” sempre presente nas prosas dos mais velhos, fosse na casa do vizinho, fosse na nossa.
Acabei o primeiro ano, fiz o segundo e quando estava pra lá do meio do terceiro, setembro, com as chuvas e o começo das plantações, uma noite, depois de muito cochichar com vó Luzia e a mãe mais triste, vô Juvenal tocou no meu braço e, quando olhei, ele disse:
- Neguito, amanhã cedo ‘cê vai com nóis pra roça. A carestia... a carestia vai obrigar ocê a trabalhar com a gente... Tenho muita pena, meu filho, mas acabou-se a folgança da escola...
Sentado no degrau da cozinha, o preto de arroz com feijão sobre os joelhos, senti um nó na garganta, uma revolta que brotava do coração, queria arrebentar em soluços. Olhei para dentro de casa, para as paredes que em casa de colônia só vão até a altura de dois metros, por cima é a prosa dos vizinhos, não se têm segredos. Do lado de lá, seu Venerando criou coragem, disse para o filho menor, meu colega na escola:
- Ocê também, Zezinho, amanhã começa a gemer na enxada.
Do lado de cá até que me sentir melhor: “não estou sozinho na minha desgraça”. Olhei para minha avó, na beira do fogão – coava um café ralo – a mãe a chorar na porta da sala e o avô ali em pé, como à espera de uma palavra amiga.
- Não tem problema, vô. Não tem problema... Respondi, enquanto que o meu peito parecia crescer cheio de responsabilidade.
apreciava ver: tinha o prazer, gostava de ver.
campeiro: pessoa que trabalhava no campo.
casa de colônia: casa de trabalhadores do campo.
charrete:veículo geralmente de duas rodas,
puxado por um ou mais cavalos.
encapetado: travesso, traquinas, endiabrado.
folgança: folga, descanso, divertimento.
gemer na enxada: trabalhar com a enxada.
máquina de beneficiar café: máquina de descascar café.
prosa: conversa.
Como é fácil entender o texto!
1. Responda com frases completas:
a) A mãe da criança vendeu o guarda-comida para comprar o quê?
b) Como era a escola?
c) O que a professora prometeu trazer ao menino quando soubesse ler?
d) O que o avô Juvenal disse para o menino?
e) Até que série o menino pôde estudar?
f) Por que o menino não se sentiu sozinho na sua desgraça?
2. Enumere as frases na ordem dos acontecimentos do texto:
( ) Dona Carolina, a professora, ganhou o apelido de “dona Creolina”.
( ) O filho menor de seu Venerando parou de estudar para trabalhar.
( ) Quando o menino fez sete anos, vó Luzia falou que estava na hora de ele entrar para a escola.
( ) Em setembro, época de plantação, o menino parou de estudar.
3. Dê sua opinião e responda:
a) Por que ficou faltando o calçado no uniforme do menino?
b) Por que quase todas as crianças iam de pé no chão para a escola?
c) Por que o café que a vó coava era ralo?
d) Por que a mãe do menino chorava na porta?
4. Pesquise e escreva o que significa as expressões abaixo:
a) “Um nó na garganta”;
b) “Uma revolta brotar no coração”;
c) “Querer arrebentar em soluços”;
5. Copie as frases substituindo as palavras destacadas por outras do mesmo significado:
a) Você gosta de uma conversa com os amigos.
b) O menino trabalhava tanto que precisava de uma folgança.
c) O trabalhador gemeu na enxada das sete da manhã às cinco da tarde.
d) O moleque travesso amarrou uma lata no rabo do gato.
6. Pense e depois responda:
a) Por que a palavra carestia estava sempre presente na conversa dos mais velhos?
b) Você acha que carestia é um problema somente dos que moram no campo? Por quê?
Assim, quando fiz sete anos, vó Luzia me apontou e disse:
- Ta na hora dele entrar pra escola.
Minha mãe vendeu o guarda-comida, me comprou cartilha, caderno, lápis e tudo o mais, pano para duas camisas brancas, para a calça azul; só faltou o calçado. Não fez diferença, quase todos os meninos iam de pé no chão.
A escola era uma sala ao lado da máquina de beneficiar café, trinta carteiras, a escrivaninha da professora e um quadro-negro que tomava a parede inteira. Dona Carolina vinha da cidade para dar aulas, na charrete da fazenda que às quatro horas a levava de volta, trazia os jornais da fazenda e a correspondência do patrão.
O filho do campeiro, moleque encapetado, logo inventou de chamar dona Carolina de “dona Creolina”. Como o nome dele era Raimundo ela botou nele o apelido de Viramundo; daí ele parou com aquela besteira.
Para mim a escola foi um tempo bom; eu pensava “enquanto estiver aqui não tem perigo de me mandarem pra roça”. A roça, puxar a enxada era nisto que nenhum menino queria pensar.
Enchi cadernos e mais cadernos; eu apreciava ver as letras saírem redondinhas do meu lápis:
- Fessora, e quando acabar a cartilha?
- Quando acabar a cartilha você já saberá ler.
- Vou poder ler gibi? Histórias em quadrinhos?
- Vai.
- O caso é que não tenho dinheiro pra comprar.
Toda a classe riu; a professora também:
- Então, todo dia em que ler corretamente, trago uma dessas revistinhas para você.
- Verdade? Promete mesmo?
- Prometo.
- Dona Carolina é pra frente!
Foi um tempo bom o da escola; apesar da palavra “carestia” sempre presente nas prosas dos mais velhos, fosse na casa do vizinho, fosse na nossa.
Acabei o primeiro ano, fiz o segundo e quando estava pra lá do meio do terceiro, setembro, com as chuvas e o começo das plantações, uma noite, depois de muito cochichar com vó Luzia e a mãe mais triste, vô Juvenal tocou no meu braço e, quando olhei, ele disse:
- Neguito, amanhã cedo ‘cê vai com nóis pra roça. A carestia... a carestia vai obrigar ocê a trabalhar com a gente... Tenho muita pena, meu filho, mas acabou-se a folgança da escola...
Sentado no degrau da cozinha, o preto de arroz com feijão sobre os joelhos, senti um nó na garganta, uma revolta que brotava do coração, queria arrebentar em soluços. Olhei para dentro de casa, para as paredes que em casa de colônia só vão até a altura de dois metros, por cima é a prosa dos vizinhos, não se têm segredos. Do lado de lá, seu Venerando criou coragem, disse para o filho menor, meu colega na escola:
- Ocê também, Zezinho, amanhã começa a gemer na enxada.
Do lado de cá até que me sentir melhor: “não estou sozinho na minha desgraça”. Olhei para minha avó, na beira do fogão – coava um café ralo – a mãe a chorar na porta da sala e o avô ali em pé, como à espera de uma palavra amiga.
- Não tem problema, vô. Não tem problema... Respondi, enquanto que o meu peito parecia crescer cheio de responsabilidade.
Lucília Junqueira de Prado. De sol a sol. Belo Horizonte, Comunicação, 1980.
Como é fácil conhecer palavras novas!apreciava ver: tinha o prazer, gostava de ver.
campeiro: pessoa que trabalhava no campo.
casa de colônia: casa de trabalhadores do campo.
charrete:veículo geralmente de duas rodas,
puxado por um ou mais cavalos.
encapetado: travesso, traquinas, endiabrado.
folgança: folga, descanso, divertimento.
gemer na enxada: trabalhar com a enxada.
máquina de beneficiar café: máquina de descascar café.
prosa: conversa.
Como é fácil entender o texto!
1. Responda com frases completas:
a) A mãe da criança vendeu o guarda-comida para comprar o quê?
b) Como era a escola?
c) O que a professora prometeu trazer ao menino quando soubesse ler?
d) O que o avô Juvenal disse para o menino?
e) Até que série o menino pôde estudar?
f) Por que o menino não se sentiu sozinho na sua desgraça?
2. Enumere as frases na ordem dos acontecimentos do texto:
( ) Dona Carolina, a professora, ganhou o apelido de “dona Creolina”.
( ) O filho menor de seu Venerando parou de estudar para trabalhar.
( ) Quando o menino fez sete anos, vó Luzia falou que estava na hora de ele entrar para a escola.
( ) Em setembro, época de plantação, o menino parou de estudar.
3. Dê sua opinião e responda:
a) Por que ficou faltando o calçado no uniforme do menino?
b) Por que quase todas as crianças iam de pé no chão para a escola?
c) Por que o café que a vó coava era ralo?
d) Por que a mãe do menino chorava na porta?
4. Pesquise e escreva o que significa as expressões abaixo:
a) “Um nó na garganta”;
b) “Uma revolta brotar no coração”;
c) “Querer arrebentar em soluços”;
5. Copie as frases substituindo as palavras destacadas por outras do mesmo significado:
a) Você gosta de uma conversa com os amigos.
b) O menino trabalhava tanto que precisava de uma folgança.
c) O trabalhador gemeu na enxada das sete da manhã às cinco da tarde.
d) O moleque travesso amarrou uma lata no rabo do gato.
6. Pense e depois responda:
a) Por que a palavra carestia estava sempre presente na conversa dos mais velhos?
b) Você acha que carestia é um problema somente dos que moram no campo? Por quê?
O GALO QUE LOGROU A RAPOSA
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa desapontada, murmurou consigo: "Deixe estar, seu malandro, que já te curo..." Em voz alta:
- Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
- Muito bem! - exclama o galo. - Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldade e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... Como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro Dona Raposa não quis saber de história, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigo, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para a outra vez a festa, sim? Até logo.
E raspou-se. "Contra esperteza, esperteza e meia".
"(Monteiro Lobato do livro Fábulas e Historias diversas ) "
ATIVIDADES:
1 – Na frase: “E raspou-se”. Entende-se que o personagem:
(A) saiu correndo. (C) foi embora devagar.
(B) raspou a mesa. (D) sentou-se no tronco.
2 – O tema do texto é que o galo:
(A) bicou a raposa. (B) logrou a raposa.
(C) recebeu a raposa. (D) casou com a raposa.
3 – Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:
(A) num tronco. (C) numa árvore.
(B) num poleiro. (D) num galo quebrado.
4 – A raposa resolveu desistir da confraternização com o galo, porque ela:
(A) tem medo de cachorros.
(B) ficou com medo do galo.
(C) ficou com raiva do galo.
(D) lembrou que tinha outro compromisso.
5 – Na frase “Um velo galo matreiro”, a palavra grifada significa:
(A) atrevido. (B) asqueroso.
(C) astuto. (D) mavaldo.
6 – No texto, a opinião do autor é que a raposa é um animal:
(A) dorminhoco. (B) esperto.
(C) lento. (D) preguiçoso.
7 – o texto é um exemplo do gênero:
(A) carta. (B) convite.
C) fábula. (D) receita.
8 – O texto tem por finalidade dar:
(A) uma idéia. (B) os parabéns.
(C) uma informação. (D) uma lição de moral.
9 – De acordo com a imagem, o galo demonstra:
(A) acreditar na proposta da raposa.
(B) que ele vai descer para abraça-la.
(C) não acreditar na proposta da raposa.
(D) que ele já estava lá quando a raposa apareceu.
10 – O modo como o galo recebeu a notícia dada pela raposa ao pedir um abraço de paz foi:
(A) alegremente. (B) animadamente.
(C) apressadamente. (D) tristemente.
11 – O galo recebeu a raposa empoleirado na árvore para:
(A) sentir seguro. (B) cantar mais alto.
(C) ficar mais imponente. (D) bicar os frutos da árvore.
12 – No trecho “... para que eles também tomem parte da confraternização...”, a palavra grifada se refere a:
(A) lobo e cordeiro. (B) onça e veado. (C) raposa e galinha. (D) três cachorros.
13 – O que deu origem aos fatos narrados nesse texto foi a esperteza:
(A) do galo. (B) da raposa. (C) do narrador. (D) do galo e da raposa.
14 – O que causa o humor presente no texto é a:
(A) chegada dos cães.
(B) novidade contada pela raposa.
(C) subida do galo na árvore.
(D) raposa desculpar-se fingindo pressa.
15 – No trecho “... Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...”, as aspas são usadas para marcar:
(A) um diálogo.
(B) a fala de alguém.
(C) o desapontamento de alguém.
(D) o desejo de falar de alguém.
16 – Quem narra o texto é:
(A) o galo. (B) o narrador.
(C) a raposa. (D) a raposa e o galo.
- Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
- Muito bem! - exclama o galo. - Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldade e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... Como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro Dona Raposa não quis saber de história, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigo, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para a outra vez a festa, sim? Até logo.
E raspou-se. "Contra esperteza, esperteza e meia".
"(Monteiro Lobato do livro Fábulas e Historias diversas ) "
ATIVIDADES:
1 – Na frase: “E raspou-se”. Entende-se que o personagem:
(A) saiu correndo. (C) foi embora devagar.
(B) raspou a mesa. (D) sentou-se no tronco.
2 – O tema do texto é que o galo:
(A) bicou a raposa. (B) logrou a raposa.
(C) recebeu a raposa. (D) casou com a raposa.
3 – Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:
(A) num tronco. (C) numa árvore.
(B) num poleiro. (D) num galo quebrado.
4 – A raposa resolveu desistir da confraternização com o galo, porque ela:
(A) tem medo de cachorros.
(B) ficou com medo do galo.
(C) ficou com raiva do galo.
(D) lembrou que tinha outro compromisso.
5 – Na frase “Um velo galo matreiro”, a palavra grifada significa:
(A) atrevido. (B) asqueroso.
(C) astuto. (D) mavaldo.
6 – No texto, a opinião do autor é que a raposa é um animal:
(A) dorminhoco. (B) esperto.
(C) lento. (D) preguiçoso.
7 – o texto é um exemplo do gênero:
(A) carta. (B) convite.
C) fábula. (D) receita.
8 – O texto tem por finalidade dar:
(A) uma idéia. (B) os parabéns.
(C) uma informação. (D) uma lição de moral.
9 – De acordo com a imagem, o galo demonstra:
(A) acreditar na proposta da raposa.
(B) que ele vai descer para abraça-la.
(C) não acreditar na proposta da raposa.
(D) que ele já estava lá quando a raposa apareceu.
10 – O modo como o galo recebeu a notícia dada pela raposa ao pedir um abraço de paz foi:
(A) alegremente. (B) animadamente.
(C) apressadamente. (D) tristemente.
11 – O galo recebeu a raposa empoleirado na árvore para:
(A) sentir seguro. (B) cantar mais alto.
(C) ficar mais imponente. (D) bicar os frutos da árvore.
12 – No trecho “... para que eles também tomem parte da confraternização...”, a palavra grifada se refere a:
(A) lobo e cordeiro. (B) onça e veado. (C) raposa e galinha. (D) três cachorros.
13 – O que deu origem aos fatos narrados nesse texto foi a esperteza:
(A) do galo. (B) da raposa. (C) do narrador. (D) do galo e da raposa.
14 – O que causa o humor presente no texto é a:
(A) chegada dos cães.
(B) novidade contada pela raposa.
(C) subida do galo na árvore.
(D) raposa desculpar-se fingindo pressa.
15 – No trecho “... Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...”, as aspas são usadas para marcar:
(A) um diálogo.
(B) a fala de alguém.
(C) o desapontamento de alguém.
(D) o desejo de falar de alguém.
16 – Quem narra o texto é:
(A) o galo. (B) o narrador.
(C) a raposa. (D) a raposa e o galo.
Interpretando textos
Escola é
... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobre tudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar,
Não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)
Leia o texto e responda:
1) Que tema é abordado na poesia?
2) Qual a importância da escola?
3) O que podemos aprender na escola?
4)- Por que a palavra “comece” não tem ç e a palavra “começar” tem?
5)- Circule no texto os encontros vocálicos.
6)- Retire do texto 4 palavras que possuam dígrafos e 5 palavras que possuam encontro consonantais.
7)- Escolha 5 verbos que fazem parte do texto acima.
8)- Copie do texto acima três palavras:
a- monossílabas
b- dissílabas
c- trissílabas
d- polissílabas
... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobre tudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar,
Não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)
Leia o texto e responda:
1) Que tema é abordado na poesia?
2) Qual a importância da escola?
3) O que podemos aprender na escola?
4)- Por que a palavra “comece” não tem ç e a palavra “começar” tem?
5)- Circule no texto os encontros vocálicos.
6)- Retire do texto 4 palavras que possuam dígrafos e 5 palavras que possuam encontro consonantais.
7)- Escolha 5 verbos que fazem parte do texto acima.
8)- Copie do texto acima três palavras:
a- monossílabas
b- dissílabas
c- trissílabas
d- polissílabas
TRABALHANDO COM A TABELA PITAGÓRICA
CONSTRUÇÃO DE FATOS BÁSICOS E CALCULO MENTAL
As tabuadas são identificadas, muito frequentemente, como marco divisório entre uma concepção tradicional e uma concepção atualizada de ensino de matemática. A memorização dos fatos fundamentais das operações foi duramente criticada como exemplo de um ensino baseado em regras e bastante descontextualizado. Desse modo, há algumas décadas passou-se a defender que o aluno deveria, ao invés de decorar a tabuada, compreender o significado das escritas multiplicativas, o que é bastante defensável.
No entanto, essa proposição não se confronta com a da necessidade de, uma vez compreendido o significado de tais escritas, a partir da exploração de variadas situações-problema, o aluno descobrir regularidades numa sequência de resultados e, a partir daí, saber “de cor” tais resultados fundamentais para inclusive, resolver multiplicações envolvendo números com duas ou mais ordens. Sem saber a “tabuada” fica, de fato, muito difícil essa tarefa.
Evidentemente, não se trata de defender a mecanização pura e simples da tabuada, obrigando os alunos a recitarem os fatos ou copiá-los centenas de vezes para memorizá-los. É necessário sim, desenvolver sequências didáticas apropriadas para a finalidade pretendida.
As tabuadas são “tábuas” (tabelas) referentes às operações que envolvem números menores que 10, como por exemplo: 3 + 5; 7 X 8.
No caso da tabuada da multiplicação, o desenvolvimento de algumas atividades pode ajudar as crianças na memorização dos fatos.
Vejamos uma sequência de preenchimento da chamada “Tábua de Pitágoras”, nome dado à tabela de dupla entrada em que são registrados os resultados da multiplicação dos números que ocupam a linha e a coluna principais (que vão parecer em negrito).
A estratégia utilizada é a de que, ao invés de apresentar essa tabela pronta para as crianças, o professor desenvolva procedimentos de completá-la, coletivamente, a partir da descoberta de regularidades.
Parte 1: O preenchimento da primeira linha e da primeira coluna
Uma primeira discussão com as crianças refere-se ao “funcionamento” da tabela. Quando preenchemos o espaço (*), estamos indicando o resultado de 1 X 2 e quando preenchemos o espaço (**), estamos indicando o resultado de 2 x 1, dois fatos fundamentais distintos, mas que têm o mesmo resultado.
Na sequência, propomos às crianças que discutam os resultados que devem ser registrados na primeira linha e na primeira coluna da tabela, buscando levá-las a conjecturar que, nos casos analisados, quando um dos fatores é “1” o resultado da multiplicação é igual ao outro fator.
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
*
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
**
| ||||||||
3
|
3
| ||||||||
4
|
4
| ||||||||
5
|
5
| ||||||||
6
|
6
| ||||||||
7
|
7
| ||||||||
8
|
8
| ||||||||
9
|
9
|
Parte 2: O dobro e o preenchimento da segunda linha e da segunda coluna
Geralmente, as crianças têm facilidade em calcular mentalmente o dobro de um número.
Em função disso, é importante que elas percebam que os resultados das multiplicações em que um dos fatores é o 2 podem ser obtidos dobrando o outro número (o resultado de 2 x 7 ou de 7 x 2 pode ser obtido dobrando o 7). Assim, a segunda linha e a segunda coluna da tabela podem ser completadas por elas:
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
| |||||||
4
|
4
|
8
| |||||||
5
|
5
|
10
| |||||||
6
|
6
|
12
| |||||||
7
|
7
|
14
| |||||||
8
|
8
|
16
| |||||||
9
|
9
|
18
|
Parte 3: Ainda o dobro e o preenchimento da quarta linha e da quarta coluna (e da oitava linha e da oitava coluna)
Se multiplicar por dois é achar o dobro do outro número, multiplicar por quatro é dobrar duas vezes esse número. Em função disso, é importante que as crianças percebam que os resultados das multiplicações da 4ª. linha são o dobro dos resultados da 2ª. linha. Da mesma forma, os resultados das multiplicações da 4ª. coluna são o dobro dos resultados da 2ª. coluna:
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
|
12
| ||||||
4
|
4
|
8
|
12
|
16
|
20
|
24
|
28
|
32
|
36
|
5
|
5
|
10
|
20
| ||||||
6
|
6
|
12
|
24
| ||||||
7
|
7
|
14
|
28
| ||||||
8
|
8
|
16
|
32
| ||||||
9
|
9
|
18
|
36
|
Usando o mesmo raciocínio, pode ser completada a oitava linha (e a oitava coluna) da tabela, pois multiplicar por 8 é o mesmo que dobrar o número três vezes em seguida. Os resultados da oitava linha são o dobro dos resultados que aparecem na quarta linha. Os resultados em vermelho explicitam “os dobros”:
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
|
12
|
24
| |||||
4
|
4
|
8
|
12
|
16
|
20
|
24
|
28
|
32
|
36
|
5
|
5
|
10
|
20
|
40
| |||||
6
|
6
|
12
|
24
|
48
| |||||
7
|
7
|
14
|
28
|
56
| |||||
8
|
8
|
16
|
24
|
32
|
40
|
48
|
56
|
64
|
72
|
9
|
9
|
18
|
36
|
72
|
Parte 4: A quinta linha (e a quinta coluna) e suas regularidades bem evidentes.
Agora, desafiamos as crianças a completarem os resultados que estão faltando na quinta linha e na quinta coluna. É importante discutir com elas “como são” os resultados da multiplicação de um número por 5. Provavelmente elas observarão que eles terminam em zero ou em cinco e que isso acontece alternadamente:
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
|
12
|
15
|
24
| ||||
4
|
4
|
8
|
12
|
16
|
20
|
24
|
28
|
32
|
36
|
5
|
5
|
10
|
15
|
20
|
25
|
30
|
35
|
40
|
45
|
6
|
6
|
12
|
24
|
30
|
48
| ||||
7
|
7
|
14
|
28
|
35
|
56
| ||||
8
|
8
|
16
|
24
|
32
|
40
|
48
|
56
|
64
|
72
|
9
|
9
|
18
|
36
|
45
|
72
|
Parte 5: A terceira linha (e a terceira coluna)
Como é possível observar, a tabela está quase completa. Então podemos desafiar as crianças a completarem os resultados que estão faltando na terceira linha e na terceira coluna, com base na observação de que cada um deles tem 3 unidades a mais que aquele que o precede na tabela.
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
|
9
|
12
|
15
|
18
|
21
|
24
|
27
|
4
|
4
|
8
|
12
|
16
|
20
|
24
|
28
|
32
|
36
|
5
|
5
|
10
|
15
|
20
|
25
|
30
|
35
|
40
|
45
|
6
|
6
|
12
|
18
|
24
|
30
|
48
| |||
7
|
7
|
14
|
21
|
28
|
35
|
56
| |||
8
|
8
|
16
|
24
|
32
|
40
|
48
|
56
|
64
|
72
|
9
|
9
|
18
|
27
|
36
|
45
|
72
|
Parte 6: O preenchimento da sexta linha (e a sexta coluna)
Discutiremos com os alunos que multiplicar um número por 6 é o mesmo que dobrar o seu triplo. Sendo assim, para completar os resultados da sexta linha (e da sexta coluna) basta dobrar os resultados que aparecem na terceira linha (e da terceira coluna).
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
|
9
|
12
|
15
|
18
|
21
|
24
|
27
|
4
|
4
|
8
|
12
|
16
|
20
|
24
|
28
|
32
|
36
|
5
|
5
|
10
|
15
|
20
|
25
|
30
|
35
|
40
|
45
|
6
|
6
|
12
|
18
|
24
|
30
|
36
|
42
|
48
|
54
|
7
|
7
|
14
|
21
|
28
|
35
|
42
|
56
| ||
8
|
8
|
16
|
24
|
32
|
40
|
48
|
56
|
64
|
72
|
9
|
9
|
18
|
27
|
36
|
45
|
54
|
72
|
Parte 7: O preenchimento da nona linha (e a nona coluna)
Vamos pedir às crianças que observem os resultados da nona linha e nona coluna. Nos resultados da multiplicação por nove, já anotados na tabela, é possível observar que o algarismo das dezenas vai “aumentado de 1 em 1” enquanto o algarismo das dezenas vão “diminuindo de 1 em 1”. Além disso, a soma do algarismo das unidades com o das dezenas dá sempre 9. Tais observações permitem completar o que falta na 9ª. linha e na 9ª. coluna. A essa altura, a tabela está quase completa, restando apenas o resultado de 7 x 7.
X
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
1
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
2
|
2
|
4
|
6
|
8
|
10
|
12
|
14
|
16
|
18
|
3
|
3
|
6
|
9
|
12
|
15
|
18
|
21
|
24
|
27
|
4
|
4
|
8
|
12
|
16
|
20
|
24
|
28
|
32
|
36
|
5
|
5
|
10
|
15
|
20
|
25
|
30
|
35
|
40
|
45
|
6
|
6
|
12
|
18
|
24
|
30
|
36
|
42
|
48
|
54
|
7
|
7
|
14
|
21
|
28
|
35
|
42
|
?
|
56
|
63
|
8
|
8
|
16
|
24
|
32
|
40
|
48
|
56
|
64
|
72
|
9
|
9
|
18
|
27
|
36
|
45
|
54
|
63
|
72
|
81
|
A sequência aqui descrita, evidentemente, deve ser feita em várias etapas e acompanhada de outras estratégias didáticas, especialmente os jogos e a resolução de situações-problema.
Célia Maria Carolino Pires
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