Brasil fica em último lugar em Índice de Retorno à Sociedade pelo que se paga em Impostos
País desenvolvido é país que respeita o dinheiro dos contribuintes, o que não é o nosso caso. Tanto que um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas (ONU), classificou o Brasil como o pior em retorno à sociedade pela alta carga tributária que pagamos. O estudo é chamado de Índice de Retorno De Bem Estar à Sociedade (IRBES).
No Brasil a carga tributária de 2011 foi equivalente a 36,02% do PIB. No total pagamos R$ 1,5 trilhão em impostos! É absurdo. Para facilitar, podemos citar o supermercado. De cada R$ 100, R$ 30 são impostos. Ainda tempos IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outras tantas taxas que precisamos desembolsar para sustentar a inchada máquina pública. O problema não é ter de pagar tanto imposto. É pagar e não receber praticamente nada em troca.
Dados do Banco Mundial mostram que o brasileiro precisa trabalhar 110 dias ou 2.600 horas, apenas para conseguir pagar os impostos. Voltando ao mercado, os impostos sobre os produtos da cesta básica no país é de 20% quanto nos Estados Unidos chega a 8% e no Japão 6%.
Do outro lado aparecem os países que conseguem aliar os altos impostos com qualidade de vida e serviços decentes para a sociedade. São eles Austrália e EUA. Veja a lista completa com os 30 países:
Índice de retorno de bem estar à sociedade em relação aos impostos pagos
- Austrália (carga tributária: 36,80% do PIB)
- Estados Unidos (carga tributária: 25,10%)
- Coréia do Sul (carga tributária: 25,90%)
- Japão (carga tributária: 27,60%)
- Irlanda (carga tributária: 28,20%)
- Suíça (carga tributária: 28,50%)
- Canadá (carga tributária: 31%)
- Nova Zelândia (carga tributária: 31,70%)
- Espanha (carga tributária: 31,60%)
- Israel (carga tributária: 32,60%)
- Eslováquia (carga tributária: 28,80%)
- Grécia (carga tributária: 31,20%)
- Uruguai (carga tributária: 27,18%)
- Islândia (carga tributária: 36,00%)
- Alemanha (carga tributária: 37,10%)
- República Tcheca (carga tributária: 35,30%)
- Eslovênia (carga tributária: 36,80%)
- Reino Unido (carga tributária: 35,50%)
- Luxemburgo (carga tributária: 37,10%)
- Noruega (carga tributária: 43,20%)
- Argentina (carga tributária: 33,50%)
- Hungria (carga tributária: 35,70%)
- Áustria (carga tributária: 42,10%)
- Suécia (carga tributária: 44,05%)
- Finlândia (carga tributária: 43,40%)
- Itália (carga tributária: 42,90%)
- Bélgica (carga tributária: 44%)
- Dinamarca (carga tributária: 45%)
- França (carga tributária: 44,20%)
- BRASIL (carga tributária: 36,02%)
O ranking foi determinado pela ordem decrescente do valor calculado referente ao IRBES de cada país. Quanto maior o valor deste índice, melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população. O IRBES é decorrente da somatória do valor numérico relativo à carga tributária do país, com uma ponderação de 15%, com o valor do IDH, que recebeu uma ponderação de 85%, por entendermos que o IDH elevado, independentemente da carga tributária do país, é muito mais representativo e significante do que uma carga tributária elevada, independentemente do IDH. Ou seja, o IDH necessariamente deve ter um peso bem maior para a composição do índice.
É isso. Seguimos pagando muito e recebendo pouco. Quem tem o poder de mudar a situação não parece muito preocupado, afinal, as eleições para prefeito, governador, presidente, deputados reelegeu a maioria, então, reclamar de que? Tá tudo perfeito! Como diz a velha vinheta da Rádio Jovem Pan: “Brasil, o país dos impostos”. Isso
Brasileiro paga a 3ª conta de luz mais cara do mundo
Ranking da conta de luz – Quando se fala em “pagar” o Brasil sempre figura no topo ao lado de Suíça, Alemanha, Dinamarca… Já quando se fala em “retorno“, meu Deus… Neste post em questão deixo para você leitor, que se for brasileiro é assaltado diariamente e mensalmente pelos impostos e tarifas absurdas, a lista de quanto custa a energia elétrica no Brasil e em outros 16 países.
Ranking de preços de contas de luz em diversos países
- 1º. Alemanha – US$ 1108,80 (R$ 1741,92) / ano
- 2º. Áustria – US$ 918 (R$ 1441,719)
- 3º. Brasil – US$ 914,4 (R$ 1436,52)
- 4º. Itália – US$ 907,2
- 5º. Japão – US$ 885,6
- 6º. Irlanda – US$ 849,6
- 7º. Holanda – US$ 777,6
- 8º. Portugal – US$ 723,6
- 9º. Inglaterra – US$ 720
- 10º. Turquia – US$ 658,8
- 11º. Suíça – US$ 655,2
- 12º. Polônia – US$ 655,2
- 13º. Noruega – US$ 655,2
- 14º. Grécia – US$ 540
- 15º. França – US$ 532,8
- 16º. Estados Unidos – US$ 478,8
- 17º. México – US$ 295,2
Custo anual médio em dólar para uma família que consome 300Kw/mês
Os dados são de um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). É isso. Na hora de pagar somos de primeiro mundo. Na hora de receber somos de 5º e olhe lá. Cada povo colhe o que planta, infelizmente.
[Via: FIESP]
Professor brasileiro é um dos mais mal pagos do mundo
Hoje é comemorado o Dia Internacional do Professor, mas há o que comemorar? O salário dos professores brasileiros é um dos mais baixos do mundo e um estudo divulgado por ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) comprova isso em detalhes. Foi tomado como base os salários de professores do Ensino Fundamental em 73 cidades. Em São Paulo o salário médio é de US$ 10,6 mil por ano (cerca de 20 mil reais). Este valor representa 10% do que ganha um professor de Zurique (Suíça) onde o salário médio da categoria é de US$ 104,6 mil ao ano.
Salário dos professores de Ensino Fundamental
Entre todas as cidades pesquisadas, apenas 17 pagam um salário menor que o de São Paulo. Entre as quais estão Nairobi (no Quênia), Mumbai (na Índia) e Cairo (no Egito). Nos EUA e em quase toda Europa os salários são no mínimo cinco vezes maiores.
Se o salário dos professores for comparado com a renda média nacional, os professores também não levam vantagem. De acordo com o Banco Mundial o PIB per capita brasileiro, em 2011, era de US$ 11,6 mil por ano, ou seja, mil dólares a mais que a renda média de um professor do Ensino Fundamental.
Em países desenvolvidos os mesmos profissionais têm renda de 17% superior ao salário médio nacional. A Coreia do Sul é um exemplo de país que investiu pesado em educação nas últimas décadas (e investiu também em empreendedores/empresas e claro o dinheiro dos impostos, tanto que hoje têm rios despoluídos, montadoras como Kia/Hyundai e empresas de tecnologia de ponta como Samsung e LG reconhecidas em todo o planeta). Lá os salários médios dos professores são 121% maiores que a média nacional. Parecido com o Brasil, não é?
Países onde os professores são mais bem pagos
Estes são os 10 países que pagam os melhores salários iniciais para professores de Ensino Fundamental:
- Luxemburgo (US$ 73.777 por ano)
- Suíça (US$ 59.107 por ano)
- Alemanha (US$ 53.963 por ano)
- Dinamarca (US$ 44.649 por ano)
- Espanha (US$ 42.325 por ano)
- Bélgica (US$ 38.939 por ano)
- Holanda (US$ 38 mil por ano)
- Bélgica (US$ 37.736 por ano)
- Estados Unidos (US$ 37.267 por ano)
- Noruega (US$ 35.991 por ano)
Um outro estudo, divulgado pela OIT e pela Unesco, com dados do final da década passada (que não devem estar muito diferentes), revela que docentes em início de carreira no Brasil ganham muito menos que os colegas de outros países. Dos 38 pesquisados, apenas Indonésia e Peru pagam menos que aqui, onde salários iniciais são em média de US$ 4,8 mil por ano. Na Alemanha, por exemplo, o salário inicial era de US$ 30 mil/ano.
Feliz Dia Internacional do Professor!
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