Atividade Sílabas Dia do Livro Infantil / Sítio do Pica Pau Amarelo
Mais uma atividade de Sílabas Malucas ... Em destaque os Personagens de Monteiro Lobato
Atividade Texto e Interpretação Sítio do Pica Pau Amarelo
Plano de Aula Masculino e Feminino - EJA
Objetivos:
- Conhecer a regularidade da escrita de nomes masculinos e femininos
- Localizar palavras no texto
- Desenvolver a capacidade de leitura e texto transformando o formato do texto em uso de sua criatividade.
Conteúdo:
Masculino e Feminino
Procedimentos Metodológicos:
1º Momento: Acolhida
2º Momento:Distribuir o texto escolhido QUADRILHA de Carlos Drummond de Andrade propondo a leitura.
QUADRILHACarlos Drummond de Andrade
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Explorar o conteúdo através de conversa informal
3º Momento:Sugerir que façam a releitura do texto em grupo de 4 e logo após transformem a estrutura de acordo com sua criatividade.
4º Momento:Solicitar que dêem continuidade ao trabalho destacando com lápis de cor diferente as palavras no gênero MASCULINO e FEMININO e reescrevendo no quadro as palavras com 2 sílabas
5º Momento:Lanche
6º Momento:Discussão e leitura dos textos criados pelos alunos para que possam sentir-se valorizados pela criatividade.
7º Momento:Escrever o texto no quadro de giz e pedir que completem as lacunas
Grande parte de meu amor pela leitura se deu ao fato de ler muito cordel em casa de minha tia que era fã desse tipo de texto.
Esse é um Cordel muito engraçado e costuma envolver os alunos...
Esse é um Cordel muito engraçado e costuma envolver os alunos...
Dona Chica
Com dona Chica Ferreira
Que mora no pé da serra
No sítio Tamarineira
E nunca vem na cidade
Pois sua grande vaidade
É gostar de ser roceira
Mas ficando adoentada
Resolveu se receitar
Estava mesmo enfadada
Já gemia sem parar
Pegou o misto da feira
Nele seguiu bem ligeira
A fim de se consultar
Me conte,disse o doutor:
Qual é a sua mazela
Dona Chica assim falou:
-É um ardo na guela
Uma imbruição no bucho
O istambo dando repuxo
E um bolo nas custela
-Ainda onteonte eu comi
Um pirãozinho de costela
Baião de dois com piqui
E uma farofa amarela
Um taquim de rapadura
Só se foi essa mistura
Que causou mazela
-Descobri o seu problema
Não precisa assombração
Tá resolvido o dilema
É uma forte indigestão
Entenda por caridade
Voce não tem mais idade
Pra comer osso e pirão
Os remédios escolhidos
Receitou com precisão:
-Tome esses comprimidos
Logo após a refeição
Voce vai ficar curada
E seguir com atenção
Enfadada,mas sem tédio
Chegou em casa,almoçou
E pegando o tal remédio
Dois comprimidos tomou
Mas o bicho sendo enorme
De tamanho desconforme
Na guela não passou
Danou-se a ferver na boca
Dona Chica a sufocar
Esperneava feito louca
Não podia nem falar
Pelo nariz espumava
A garganta se fechava
Só faltava desmaiar
Tão logo recuperou-se
Do triste acontecimento
Dona Chica levantou-se
E ali naquele momento
Gritou alto,ebravejou
Fez até um juramento
E jurou bem na verdade
Depois que passou o mal
-Nunca mais vou na cidade
Te desconjuro animal
O seu remédio moderno
Vá seu doutor pro inferno
Com seu tal Sonrisal!
Josenir Amorim Alves de Lacerda. Dona Chica.
Planeta Azul
Se invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, morre
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d'água.
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de Norte a Sul
A Terra nua semelhante à Lua
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?
O rio que desse as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Ao ver devastada , a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, preservar a vida
Estar de bem com Deus.
Composição: Xororó / Aldemir
A vida e a natureza sempre à mercê da poluiçãoSe invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, morre
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d'água.
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de Norte a Sul
A Terra nua semelhante à Lua
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?
O rio que desse as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Ao ver devastada , a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, preservar a vida
Estar de bem com Deus.
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