Avanço nas Hipóteses da Psicogênese através da Literatura Infantil –2º Ano–Séries Iniciais
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Após os alunos terem assistido a história/slide do conto infantil considerado um clássico da literatura infantil brasileira, Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, traz o traço premiado de Ziraldo.
A trama deste conto infantil trata da história de uma menina, a Chapeuzinho Amarelo, que tinha medo de tudo, até da sua sombra. Um dia ela encontra com o Lobo Mau e descobre que ele nem é tão feio assim, sua boca nem é tão grande assim, na verdade, ela descobre que o Lobo Mau não está com nada. A partir daí ela descobre que não é legal deixar de fazer suas coisas por causa do medo. O autor pretende com esta história ensinar as crianças a superar as fobias. Ao final, Chapeuzinho transforma o medo em companheiro e o lobo, pobre lobo, vira bolo.
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Aproveitando a riqueza da leitura, dentro dos conteúdos programáticos que a turma estava desenvolvendo como: letras, sílabas, palavras, frases, texto, vocabulário… usou uma técnica que alcançou todos os níveis da psicogênese, pois
tem os três níveis da psicogênese da escrita, na turma. E sentiu que o trabalho que desenvolveu promoveu um avanço grande nas diferenças da leitura e escrita pela grande motivação que a história promoveu.
Lido e interpretada a história junto com os alunos, foi retirando palavras chaves (previamente escolhidas e transcritas em fichas), que deixou em meio às páginas do livro e após tê-lo fechado, chamou atenção da turma para uma surpresa: foi puxando lentamente de dentro do livro palavras como: lobo, medo, bobo e outras).
Os alunos atentos tentavam adivinhar qual palavra sairia do livro. Com essa técnica a professora Marli trabalhou a letra inicial (som da letra), puxando mais – a sílaba – e finalmente a palavra. Contando letras, sílabas e vocabulário.
Em seguida as palavras eram registradas na lousa. Ao final do trabalho de todas as palavras chaves da trama da história, e a exploração das letras, som, quantidades, sílabas, e a palavra completa, a professor distribui uma palavra para a turma, separada por grupos, para que trabalhassem: frases, palavras do mesmo campo semântico, e pequenos textos. Para que todos os todos nos grupos pudessem participar e avançar nos processos da escrita formou grupos de alunos pré-silábicos com silábicos, silábicos com alfabéticos e alfabéticos com ortográficos. E os resultados foram surpreendentes, nesta troca e incentivo dos que estavam menos com os que estavam mais avançados, entre si, nas hipóteses da psicogenética da escrita.
No final das atividades os alunos ilustraram o texto e preparam o mural.
Sucesso nas atividades de alfabetização na IV Parada Literária /2013
Escola Classe 02 do Arapoanga – Planaltina – DF
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