Avanço nas Hipóteses da Psicogênese através da Literatura Infantil –2º Ano–Séries Iniciais
Esta Atividade foi desenvolvida na escola em que trabalho dentro de um Projeto de Leitura ((IV Parada Literária) que já faz parte do calendário da escola. Os professsores após as atividades motivadoras coletivas na sala de informática, sala de leitura, com slide/histórias, contato com a leitura de vários gêneros literários, teatro de sombras, teatro de fantoches, contação de histórias, dramatizações realizadas pelas professoras ( encarnando os personagens) dentre outras, dão continuidade às atividades contidas nos currículos programáticos adequando de acordo com o nível de habilidades da turma. O projeto envolve toda a escola, todas as turmas de 1º ao 5º Ano.Veja no blog da Escola Classe 02 do Arapoanga clicando > Aqui)
Após os alunos terem assistido a história/slide do conto infantil considerado um clássico da literatura infantil brasileira, Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, traz o traço premiado de Ziraldo.
A trama deste conto infantil trata da história de uma menina, a Chapeuzinho Amarelo, que tinha medo de tudo, até da sua sombra. Um dia ela encontra com o Lobo Mau e descobre que ele nem é tão feio assim, sua boca nem é tão grande assim, na verdade, ela descobre que o Lobo Mau não está com nada. A partir daí ela descobre que não é legal deixar de fazer suas coisas por causa do medo. O autor pretende com esta história ensinar as crianças a superar as fobias. Ao final, Chapeuzinho transforma o medo em companheiro e o lobo, pobre lobo, vira bolo.
A professora Marli da turma de 2º Ano “H” releu a história em sala de aula, após a leitura solicitou aos alunos que fizessem oralmente o reconto da história, o tema principal, o medo, foi aberto à discussão, e todos os alunos falaram de seus medos, e a professora listando os medos mais comuns relatados, provocou a manifestação do senso crítico quando questionou “se o medo não tinha nenhum valor… se um pouco de medo, ao invés de ser um mal, pode ser um bem?” Com essa provocação levou os alunos a descobrirem que: “um pouco de medo nos deixa mais cuidadosos, também”. E sobre como combater os medos que não tinha necessidade de serem sentidos.
Aproveitando a riqueza da leitura, dentro dos conteúdos programáticos que a turma estava desenvolvendo como: letras, sílabas, palavras, frases, texto, vocabulário… usou uma técnica que alcançou todos os níveis da psicogênese, pois
tem os três níveis da psicogênese da escrita, na turma. E sentiu que o trabalho que desenvolveu promoveu um avanço grande nas diferenças da leitura e escrita pela grande motivação que a história promoveu.
Lido e interpretada a história junto com os alunos, foi retirando palavras chaves (previamente escolhidas e transcritas em fichas), que deixou em meio às páginas do livro e após tê-lo fechado, chamou atenção da turma para uma surpresa: foi puxando lentamente de dentro do livro palavras como: lobo, medo, bobo e outras).
Os alunos atentos tentavam adivinhar qual palavra sairia do livro. Com essa técnica a professora Marli trabalhou a letra inicial (som da letra), puxando mais – a sílaba – e finalmente a palavra. Contando letras, sílabas e vocabulário.
Em seguida as palavras eram registradas na lousa. Ao final do trabalho de todas as palavras chaves da trama da história, e a exploração das letras, som, quantidades, sílabas, e a palavra completa, a professor distribui uma palavra para a turma, separada por grupos, para que trabalhassem: frases, palavras do mesmo campo semântico, e pequenos textos. Para que todos os todos nos grupos pudessem participar e avançar nos processos da escrita formou grupos de alunos pré-silábicos com silábicos, silábicos com alfabéticos e alfabéticos com ortográficos. E os resultados foram surpreendentes, nesta troca e incentivo dos que estavam menos com os que estavam mais avançados, entre si, nas hipóteses da psicogenética da escrita.
No final das atividades os alunos ilustraram o texto e preparam o mural.
Sucesso nas atividades de alfabetização na IV Parada Literária /2013
Escola Classe 02 do Arapoanga – Planaltina – DF
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