"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 21 de abril de 2014

PROPOSTA DE TRABALHO DA OFICINA DE FUTEBOL

Por se tratar de uma paixão nacional o futebol desperta interesse por sua prática em crianças e adolescentes e com isso, a disputa pela vitória acaba acarretando dois sentimentos interligados que são vitória e derrota. Dessa forma, trabalharemos por meio da disputa pelo jogo os valores de ética, respeito, atitude, cooperação, educação, socialização e amizade, prevalecendo assim a construção de uma verdadeira equipe esportiva. A condução das atividades será fundamentada em valores, sinalizando para os praticantes que essas características fazem parte do jogo, que perder ou ganhar faz parte da prática esportiva.

Objetivo Geral da Oficina

Desenvolver através da prática futebolística a reflexão e o senso critico sobre a disputa nos gramados e a vivencia esportiva, na qual possa despertar a sensibilidade de identificar por que se joga, como se joga, e quais as técnicas apropriadas que os mesmos tenham que adquirir para sua prática. Com isso despertar nos praticantes os conceitos de formação de grupo, cooperação e socialização, através do jogo discutir com os mesmos a importância de manter um relacionamento interpessoal em equipe e sociedade.

Metodologia

Com base no trabalho realizado com os alunos no final do ano de 2008 foi constatado no grupo de alunos algumas dificuldades entre elas a de relacionamento interpessoal e disputa pelo seu espaço dentro e fora do campo. Em cima desses fatos a metodologia de ensino-aprendizagem será fundamentada na união de grupo e será elaborado um campeonato com jogos durante todo o ano de 2009 com o objetivo de buscar a aproximação dos alunos. Será também inserida na metodologia de ensino a exibição de filmes com temas esportivos, através da exibição desses filmes proporcionar a reflexão dos alunos sobre o esporte trabalhando os conceitos de ética, respeito, cooperação, amizade e trabalho em equipe. A partir dessas ações, proporcionar visitas a outros projetos sócio-esportivos, também como clubes, centros culturais e ao Museu do Futebol.
Dessa forma para que os alunos se desenvolvam adequadamentente, devemos introduzi-los em formas apropriadas de trabalho, sob condições especialmente favoráveis a aprendizagem e com isso motivar a formação de grupos de pesquisas sobre a modalidade esportiva praticada com os seguintes temas; Historia do Futebol, A evolução no esporte no Brasil e no Mundo, assim como seus craques do passado , atual e as promessas para o futuro. Também o estudo sobre a participação da Seleção Brasileira em Copas do Mundo e a Historia dos Grandes Clubes Brasileiros.
Com tudo isso, trabalharemos paralelamente com o tema Ética nas mais variadas abordagens dentro do contexto esportivo, tais como: Ética na construção de uma equipe esportiva, Ética entre os clubes, Ética entre as torcidas, Ética em respeito ao outro, ao seu espaço e habilidades e limitações físicas, técnicas e intelectuais. As atividades contarão com o apoio da equipe sócio-pedagógico uma vez para um trabalho interdisciplinar e de diagnostico das questões pertinentes.


 

A Oficina do Botão

Nossa História


Em 1983, Adriano Moutinho, o idealizador e fundador da Oficina do Botão, comercializava botões numa loja de material esportivo em Madureira. Esses botões eram fabricados por uma tradicional fábrica em Jacarepaguá, a famosa fábrica Bertiza. Por conta da crise do Petróleo dos anos 70, esta fábrica foi forçada a diminuir o tamanho dos botões. Os materiais utilizados na fabricação ficaram muito caros.
Nos anos 80, surgiu então a necessidade de se fabricar botões com diâmetros maiores. Nesta época, Adriano conheceu, um cliente que era federado na regra baiana (1 toque) e viu que esta, era uma oportunidade de entrar nesse ramo.
A partir de um fichário de poker antigo, começou a transformar essas pequenas peças em autênticos craques. Os botões eram confeccionados à mão, sem a utilização de máquinas habilidade herdada de seu irmão mais velho que há tempos foi quem fazia seus botões.
O sucesso dos botões foi tamanho, que começava ali a estabelecer a fábrica dos sonhos e passou a se especializar também em mesas oficiais para regra de 1 toque e de goleiros, que eram confeccionados em acrílico.
Em 1984, conheceu um torneiro mecânico no bairro de Brás de Pina, chamado Juarez Reis. Fascinado pelos craques fabricados pelo Sr. Juarez e, começou a freqüentar quase que diariamente o seu ateliê. Ao mesmo tempo, com o seu consentimento, começou a aprender e fazer um treinamento intensivo na confecção de botões.
Decidiu mais tarde, comprar o seu próprio equipamento e junto com seu mestre, foi em busca de um torno usado em Olaria e, fechou o negócio. Nascia ali a Oficina do Botão.
O sucesso foi rápido devido a não haver no Rio de Janeiro lugares que confeccionasse esse tipo de botão. Um segundo ponto a ser considerado era a habilidade com a paleta que o tornava um excelente jogador. é detentor de vários títulos conquistados na regra de 1 toque (Estaduais e Brasileiro). Anos depois veio a introduzir na Federação as modalidades da bola 12 toques e dadinho e veio a se tornar campeão dessas modalidades.
O negócio cresceu de tal maneira que viu-se a necessidade de conseguir um espaço, uma loja, para expor os craques para venda. No fim da década de 1990, montou a primeira loja do Brasil de artigos para Futebol de mesa onde, expunha toda a linha de produtos para a prática da modalidade. Como esta loja era muito pequena, foi batizada de “Toca do Botão”. O crescimento era contínuo e um ano mais tarde foi montada a primeira loja de artigos para botão num Shopping Center de grande visibilidade, Shopping Center Iguatemi, localizado no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro. A loja funcionou durante 6 anos consecutivos e a nossa marca é conhecida, até hoje, como a número 1 em qualidade de botões.

História do Futebol de Botão


A história do futebol de botão, atualmente conhecido como futebol de mesa, possui várias versões que procuram explicar a sua origem. Entretanto, a única certeza que temos é trata-se de um esporte genuinamente brasileiro, oriundo da década de 1920. Ataulfo Alves, em 1957, com os 48 anos, compôs a música “Meus tempos de criança” onde em um de seus versos há a seguinte expressão “Jogo de botões sobre a calçada”, o que nos leva a crer que esta modalidade realmente data da época citada.

Os primeiros botões que eram utilizados para a prática eram do material celotex. O nome deste material deu a origem ao nome da primeira regra de futebol de mesa. A regra foi escrita pelo carioca, que residia em São Paulo, Geraldo D’Courte junto a Getúlio Reis de Faria, o qual tivemos o prazer de conviver. Entretanto, em cada casa, bairro ou estado tinham regras próprias. Para muitos é neste tocante que está a beleza e magia do futebol de mesa; o que ajudou a atrair mais praticantes e, conseqüentemente, aumentou a difusão pelo esporte no Brasil.

O fato de haver várias regras atrapalhou o processo de reconhecimento da modalidade que, somente ocorreu em 1988, pelo Prof. Manoel Tubino quando presidia o extinto Conselho Nacional de Desportos (C.N.D). Os segmentos/categorias reconhecidos foram disco 1 toque, bola 3 toques e bola 12 toques.

Hoje temos 5 modalidades na Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (C.B.F.M). Além das citadas, há duas regras em fase experimental, caminhando para o seu reconhecimento. São a dadinho 9x3 e pastilha 8x2.

Como em qualquer outra modalidade esportiva amadora, o futebol de mesa esbarra em dificuldades organizacionais. Porém, o que mais observamos, ao longo desses anos, é que o futebol de mesa é uma pratica individual e, com isso, torna-se um esporte de egos.

Se você é um atleta federado ou um mero adepto, o que fica claro para nós da Oficina do Botão é que trata-se de esporte quase secular, uma tradição que passada por gerações e praticada, hoje, em várias regiões no Brasil, por amantes do mundo fascinante do futebol.

Vida longa ao futebol de mesa!!!

 
Plano de Ação: A violência na Escola

 

 

Situação Problema: A violência que envolve o ambiente escolar

Apresentação:

O problema que nossas escolas enfrentam atualmente são as ondas de violência que envolve o ambiente escolar e tem afetado o rendimento dos educando. As possíveis causas são: falta de afetividade, hiperatividade, condutas anti-sociais dissimuladas e encobertas, abandono, ambiente familiar deteriorado, uso de enterpocentes, práticas autoritárias repressoras e agressivas no interior da própria Escola,regulamentos opressivos da mesma e currículos de avaliação inadequados com a realidade do meio em que estão inseridos os educando,conseqüentemente trazendo assim desentendimentos entre colegas e professores, tornando assim o ambiente escolar hostil e inseguro.
A escola vivencia atualmente um grande desafio: como agir diante de
um quadro de violência cada vez mais presente em seu interior?
O que professores, diretores, pedagogos, funcionários, pais, devem
fazer para enfrentar as questões que se apresentam cotidianamente e com
muito mais freqüência do que se imaginava acontecer?
É certo que os professores não se sentem preparados para encarar tais
desafios. Afinal, muito pouco se conhece sobre esses enfrentamentos. Melhor
dizendo, muito pouco também se tem discutido sobre os mesmos, pois sempre
pareceu que a violência era algo que acontecia apenas fora dos muros da
escola.
Agora, porém, é chegado o momento em que não se pode mais fechar
os olhos para não ver os conflitos. Estes precisam ser encarados, estudados,
analisados e entendidos, para que possam ser enfrentados.
Esse Plano de Ação propõe exatamente a isso:
• Fornecer subsídios para uma reflexão sobre as questões ligadas
à violência escolar, ao mesmo tempo em que propõe um Plano de
Ação para o seu enfrentamento (intervenção) e que possibilite,
principalmente, a sua prevenção.
Dessa forma, espera-se que os professores, juntamente com os
pedagogos e diretores, ao utilizarem este material sejam capazes de:
• Discutir as questões ligadas à violência no contexto escolar,
compreendendo suas várias facetas.  
• Promover na sua escola, uma mobilização para tomada de
consciência sobre as questões relacionadas à violência no âmbito
escolar.
• Traçar um diagnóstico do perfil da violência em sua escola.
• Estabelecer estratégias, possíveis de serem aplicadas, visando o
enfrentamento, a minimização e a prevenção dos conflitos.
• Colocar em prática um plano de ação para intervenção e
prevenção da violência na escola.

Justificativa

Segundo dados estatísticos recentes a violência na escola tem afetado as cinco regiões do País, sendo que a média nacional atinge o índice preocupante de 56 %. Na região Sudeste, o índice é de 54% das escolas. Podendo se observar agressividade verbal, por meio de palavras e física, envolvendo o ataque físico entre colegas e professores.

Objetivo Geral

Investigar o problema da violência na Escola, as causas e as alternativas para mudar a situação atual.

Objetivos Específicos

Investigar e refletir em conjunto as causas da violência;

Proporcionar um ambiente de ensino aprendizagem socializador e que desenvolva a afetividade entre educandos e professores;

Promover atividades que priorizem o dialogo, a paz, o amor, a auto-estima,valorização da vida;

Propor intervenções pedagógicas que cultivem valores e tragam a família para a escola;

Promover mecanismos propositivos como dialogo e participações onde possam desenvolver relações psicossociais e humanas das crianças;

Proporcionar atividades que construam a paz e a cidadania, buscando modificar o ambiente e interagir com os alunos;

Propor regras justas e flexíveis, educando sem dominar
Resultados esperados

Que os objetivos sejam alcançados, a paz volte a Escola, melhorando assim o rendimento escolar dos educandos e a relação professor e aluno, onde a autoridade não é renunciada mas conquistada pela afetividade e competência profissional.

Abrangência

Este plano de ação é destinado aos professores e alunos de todos os níveis escolares.

 

 




Vivenciando e praticando

Diretores,
pedagogos e
professores
Para pensar
Qual a maneira mais eficaz de abordar a
questão da violência com os alunos, de
forma a que eles possam compreender o real
significado desse problema sem relegá-lo
apenas a uma questão sensacionalista, de
mídia ou de “moda”?  



Atividade 1 Reunir os alunos, em cada período, em
pequenos grupos, duas a três turmas por vez,
para comentar da violência nas escolas, não
especificando a sua escola, mas todas, no geral.
Mostrar, com auxílio de equipamento multimídia,
fotos da sua escola: se estiver em ordem, sem
pichações, depredações, sem carteiras riscadas,
principalmente com corretivo líquido, para que se
perceba como a escola é bem cuidada e precisa
da atitude responsável de todos para continuar
assim; por outro lado, se a escola estiver
danificada, deve-se questionar o papel de cada
um para que a situação chegasse a esse ponto.
Atividade 2 Reunir os pais para que também eles participem e
colaborem dessa proposta; os pais deverão se
conscientizar de quem a sua participação será
muito difícil para a escola buscar soluções para o
problema.
Atividade 3 Passar um filme, preferencialmente com o uso do
multimídia e uma caixa amplificada, para que
possa ser apreciado devidamente por todos,
mostrando situações de violência escolar. Após
sua projeção, deverá ser feita a discussão sobre
os pontos fortes do mesmo e, principalmente, o
que mais chamou a atenção. Sugerimos o filme
“BANG BANG VOCÊ MORREU”.
Atividade 4 Promover uma Gincana de Conscientização,
composta por várias tarefas como: confecção de
cartazes sobre o tema; elaboração de redações;
paródia musical onde sobre a letra de uma música
de sucesso faz-se a adaptação com o tema em
questão e os alunos devem apresentar cantando e
tocando (eles gostam muito desse tipo de
atividade!); dramatização de cinco a dez minutos
no máximo e outras tarefas, de acordo com a
imaginação e criatividade do grupo envolvido.  


Atividade 5 Realizar, com o apoio dos órgãos de segurança
locais (polícia militar, corpo de bombeiros), um
pedágio de conscientização, onde se entregarão
pequenos lembretes falando da violência não
apenas dentro dos muros escolares.
Atividade 6
Organizar uma exposição na escola, com os
materiais confeccionados na gincana e em
demais momentos em que o tema foi abordado.



Alguns cuidados deverão ser tomados durante
essa mobilização, mas o principal deles é:
• Evitar atitudes violentas como gritar,
xingar, brigar, ofender, falar palavrões,
empurrar, etc.
• Na gincana, pode-se penalizar com
perda de pontos, caso essas situações
se apresentem, isso já estabelecido no
regulamento.
• As pessoas que estiverem liderando os
grupos devem procurar com que todos
os elementos do grupo participem,
evitando que uns se sobressaiam e
outros fiquem exclusos.
Registrar todas essas atividades com fotos,
depoimentos, relatórios, etc.
Iniciar a construção de um portfólio sobre esse
projeto. Para isso, definir em conjunto, como o
mesmo será realizado. Uma sugestão é que a cada
etapa, um grupo de professores seja responsável
pelo mesmo.  

BIBLIOGRAFIA



LATERMAN, Ilana. Violência e incivilidade na escola: nem vítimas nem
culpados. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000.
FANTE, Cleo. Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. Campina – SP: Verus, 2005.
GONÇALVES, Maria Augusta S. Violência na escola, práticas educativas e
formação do professor. IN: Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, 635-658,
set./dez. 2005

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..............................................................                  5
2.JUSTIFICATIVA...............................................................................................                  6
3. FINALIDADES E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO............................................                    7
3.1. Da Educação Nacional;
3.2. Da Educação Municipal;
3.3.  Objetivos do Pólo Educacional;
3.4. Objetivos Específicos;
4. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS................................................................................................ 8
4.1. SUA MISSÃO;
4.2. SUA VISÃO;
4.3. SEUS VALORES;
5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGCIOS E EPISTEMOLÓGICOS................................................... 9
6. PRINCÍPIOS DIDÁTICO-METODOLÓGICOS................................................................ 10
6.1. EDUCADOR;
6.2. EDUCANDO.................................................................................................................... 11
7. CURRÍCULO....................................................................................................................... 12
7.1. Para Alunos da pré-escola (5 anos)... Pré I (aluno novato);
7.2. Para Alunos do ensino fundamental de 9 anos – 1º ano (6anos);
7.3. Para alunos repetentes da 1ª série (ensino fundamental de 8 anos);
8. COMPONENTES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL................................15
8.1. Desenvolvimento Psicomotor;
8.2. Desenvolvimento Intelectual;
8.3. Desenvolvimento Sócio-afetivo;
8.4. Incentivo a Leitura;
8.5. Desenvolvimento Criativo;
9.  COMPONENTES CURRICULARES DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.............................................................................................................. 19
9.1. Ciências Sociais;
9.2. Ciências Naturais;
9.3. Noções Lógico-Matemática;
9.4. Linguagens;
10. DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.............................................................................................................. 21
11. METODOLOGIA......................................................................................................... 22
12. AVALIAÇÃO............................................................................................................... 24
12.1. DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DA EDUCAÇÃO INFANTIL;
12.2. DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL;
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;

   

ESTADO DA BAHIA  
 Núcleo de Ensino Infantil e Educação Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama – Pólo Educacional XIV


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 



Cícero Dantas/BA
2012
  
ESTADO DA BAHIA  
 Núcleo de Ensino Infantil e Educação Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama – Pólo Educacional XIV



PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 



Projeto Político Pedagógico do Núcleo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama – Pólo Educacional XIV, construído sob a orientação dos Coordenadores Pedagógicos Prof. Felipe Carvalho Castro e Prof. Francisco Alisson Figueiredo Cardoso Matos.


Cícero Dantas/BA
2012

1-IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO


A escola em pauta tem por denominação Núcleo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama - Pólo Educacional XIV, nomeada em decorrência do Decreto Municipal Nº 002/2006 em homenagem ao seu grande idealizador, na época vereador que lutou por sua fundação ocorrida no ano de 1995, durante a gestão do então prefeito José Hércules de Carvalho. Entretanto, somente em 2004 fora autorizada e reconhecida através de decreto municipal 0035/2001 e resolução do Conselho Municipal de Educação.
Seu endereço de origem é Alto da Santa cruz, s/n, Cícero Dantas – Bahia. Devido ao aumento da demanda de alunos, passou a funcionar no Conjunto José Eugênio Patrocínio dos Santos (Escola Agrícola), situada numa comunidade carente, em que os moradores não têm acesso à assistência básica, iluminação pública, assistência médica-hospitalar, lazer, dentre outros itens essenciais à sobrevivência humana. A Escola Agrícola dispõe de uma boa estrutura física, mas pouco aproveitada, pois esta poderia ser utilizada para área de lazer como quadra poliesportiva, brinquedoteca, refeitório, ente outros.
A fonte de renda dessa comunidade é basicamente constituída da aposentadoria dos familiares, pois a grande maioria não está inserida no mercado de trabalho, nem dispõe de renda fixa. 
A escola tem um quadro de 178 alunos. O prédio onde funciona a Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama, cedido temporariamente pela Prefeitura Municipal de Cícero Dantas – Bahia dispõe de várias dependências: 12 (doze) salas de aula (sendo apenas 07 utilizadas), 01 (uma) secretaria, 01 (uma) cozinha, 01 (um) auditório, 04 (quatro) banheiros, 01 (uma) sala de leitura, 01 (uma) sala de informática à espera de funcionamento e grande área ao ar livre.

Os funcionários desta unidade escolar são profissionais com nível superior ou em formação, e uma pequena parte destes, dispõe apenas do magistério como principal formação pedagógica.  O suporte técnico é provido pela SEMEC – Secretaria Municipal de Educação e Cidadania, e o administrativo são fornecidos pela equipe da própria escola no que está relacionada à direção geral, administrativa e financeira, além dos serviços de assessoria pedagógica.
Os professores têm participação sistematizada e organizada dentro de uma educação continuada através de estudos semanais realizados e das atividades complementares dentro da escola.
As reuniões pedagógicas da escola são consideradas de grande importância. Sendo assim, são nestes momentos que pais e mestres discutem os mais diversos assuntos deste o âmbito comportamental até as ações pedagógicas da escola, no que se referem ao processo de ensino aprendizagem e de âmbito administrativo. Estes momentos são de suma importância, percebe-se pouca participação dos pais, intuímos através de projetos de aprendizagem que os mesmos participem de forma qualitativa em relação à compreensão da prática em sala de aula, além de dar sugestões e incentivos para seu aperfeiçoamento. 



2-JUSTIFICATIVA

O presente referencial teórico-metodológico tem por finalidade ajudar a enfrentar os desafios do Núcleo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama, Pólo Educacional XIV. E este instrumento pode ser entendido como a própria organização do trabalho pedagógico como um todo. Sendo assim, este trabalho é fruto dos resultados de estudos e discussões que fomos construindo sobre a “práxis” do processo educativo.
Nesta perspectiva, o Projeto Político Pedagógico desta escola foi elaborado a luz de uma pedagogia construtivista, que pauta-se na busca de competências ao invés de somente conteúdos prontos a serem trabalhados. Vale ressaltar que NÃO ABANDONAMOS OS CONTEÚDOS, por conta que tomamos como base o instrumento de análise social que foi constituído ao longo da história da humanidade.

Em defesa do exposto, o objetivo principal deste Projeto Político Pedagógico é propiciar um ensino de qualidade em ação conjunta aos educandos, educadores e sociedade, construir de maneira satisfatória os seus conhecimentos assumindo suas responsabilidades, sem esperar as esferas administrativas superiores, a tomarem tal iniciativa.


3-FINALIDADES E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO

Da Educação Nacional

A Educação, dever da família e do Estado, inspira nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Art. 2º).

Da Educação Municipal

Garantir a excelência do ensino através do padrão mínimo de aprendizagem elevando o desempenho do Ensino Público gratuito através de praticas educacionais que subsidiem melhor resultados.
O Núcleo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama - Pólo Educacional XIV assume como próprios os princípios e fins enumerados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996.

Objetivos do Pólo Educacional

 Possibilitar gradativamente a familiarização com as outras crianças do grupo e com a escola bem como estabelecer parcerias para a brincadeira e a aprendizagem de forma prazerosa, possibilitando de forma expansiva a formulação de métodos para que os discentes possam exercitar suas capacidades de argumentação no seu cotidiano.

Objetivos Específicos


Articular a construção do conhecimento, criação de brincadeiras e solução de problemas;
Viabilizar o desenvolvimento para a construção da independência dos trabalhos individuais e coletivos;
Oferecer oportunidades de fortalecimento da auto-estima e de construção da identidade e autonomia;
Desenvolver o raciocínio lógico, através de atividades desafiadoras;
Possibilitar situações nas quais o discente desenvolva suas habilidades físicas e expressão corporal;
Incentivar a utilização dos conhecimentos científicos para compreender os fenômenos naturais, desenvolvendo, assim, a capacidade de Aprender a Aprender;
Dar ênfase ao aprendizado, num ambiente afetivo e acolhedor com segurança e independência, onde a criança sinta prazer em aprender.


4-PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS 

4.1 Missão

A missão do Núcleo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama – Pólo Educacional XIV é explicitar a fé na vida, na capacidade de cada um de compreender a realidade e nela atuar, tornando-a melhor a si mesmo. Viabilizando uma interação mutua entre a sociedade como um todo e a comunidade escolar, proporcionando sempre uma educação de qualidade, possibilitando de forma ampla o autoconhecimento por parte dos seus discentes. “tendo que educar as pessoas naquilo que ninguém sabia ontem e prepará-las para aquilo que ninguém sabe ainda o que é, mas que alguns terão de saber amanhã” Margaret Mead.

4.2 Visão

Seremos reconhecidos como uma Unidade Educacional dinâmica, integrada e comprometida com a formação de cidadãos plenos, críticos, éticos e conscientes, cumprindo a responsabilidade social e respeitando as diferenças.

4.3 Valores


RELAÇÕES ÉTICAS E MORAIS: primamos por estas relações com encalço na amplitude teórico- metodológica.
COMPROMETIMENTO: Melhorarmos cada vez mais para a satisfação geral da nossa clientela.
INOVAÇÃO: Comprometemo-nos a melhorar cada vez mais, indo em busca do melhor.
CRIATIVIDADE: Transcendência; esse é o nosso foco!
TRABALHO COOPERATIVO: Alcance da Gestão Participativa.
IMAGEM INSTITUCIONAL: Ética, moral, enfim servimos de base para nossa comunidade.
MELHORAMENTO CONTÍNUO: Entendemos como processo de constante formação entre todos os envolvidos.
RECONHECIMENTO: Ter o privilégio de sermos reconhecidos como escola piloto em mudanças reais e significativas para nossa clientela.


5-PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS E EPISTEMOLÓGICOS 

Esta proposta perpassa pela história da educação brasileira. Falar do mesmo não é uma novidade para os profissionais de Educação, principalmente para os pedagogos. Segundo Veiga (1998), o Projeto Político – Pedagógico tem sido o objetivo de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino. Para a autora:

O projeto político pedagógico, ao se constituírem em processo democrático, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizando da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. (1998, p. 13-14).


Dentro das novas concepções orientadas pelo processo de globalização, a política educacional a partir dos anos de 1990 imprimiu várias alterações na legislação do Sistema de Ensino, entre elas a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Além de instituir os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs do Ensino Fundamental).

Na atual LDB, considerando suas contradições, o PPP (Projeto Político Pedagógico) está assegurado no título IV, nos seguintes artigos:
Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a incumbência de:
I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
VII – Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre as execuções de sua proposta pedagógica.
Art. 13 Os docentes incubir-se-ão de:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
Foi a partir destes artigos que começamos a compreender o homem como o único animal cultural que possui características próprias pelas novas gerações, seja para facilitar a sobrevivência, encontrar o verdadeiro sentido da existência, ou ainda, por uma necessidade menos imediata. Assim, os nossos fundamentos visam trabalhar o autoconhecimento dos discentes possibilitando a concepção e a noção da importância de situar-se no mundo de hoje, conseguindo obter um processamento das inúmeras informações que lhes são transmitidas diretamente pela mídia e pela sociedade como um todo, dessa forma os discentes poderão construir com suas próprias reflexões, levando em conta aspectos envolvidos, e não tomar para si uma opinião ‘da maioria’ como pessoal e sem argumentos.
Temos também uma ampla concepção de que o educador é responsável pelo desenvolvimento da identidade e autonomia de seus alunos, sem esquecermo-nos da primordial importância da família que intervêm favoravelmente, integrando-se à ‘missão de educador.

6-PRINCÍPIOS DIDÁTICO-METODOLÓGICOS

6.1 Educador:


É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da qualidade da educação ofertada nas escolas públicas e que, muitos deles, estão diretamente ligados às relações sociais e econômicas as quais está submetida à grande parte da população. Essa é uma constatação que não pode levar ao imobilismo dos que fazem a educação. Baseando-se nesta auto-análise os nossos educadores tem por compromisso manter uma relação de extrema afetividade com o discente, prezando sempre pelo respeito mútuo e pelo auxílio ao crescimento cognitivo e o desenvolvimento de suas habilidades.

6.2 Educando:

Tendo como embasamento a teoria sócio-interacionista, acreditamos na aquisição do conhecimento construído pelo próprio indivíduo, em interação com o meio, ao longo de toda sua vida. Sendo um sujeito ativo agindo sobre os objetivos e interiorizando os conhecimentos a partir deles. Possibilitando assim, ao discente o desenvolvimento de habilidades.

7-  DIRETRIZES PARA PLANOS DE CURSOS

A construção do planejamento é uma das atividades mais importantes da prática pedagógica. É um momento de eleger conteúdos, de prospectar objetivos e, principalmente, considerar os encaminhamentos metodológicos que pretendemos para as nossas turmas ao longo do ano letivo. 
Pensando em facilitar esse momento e tornando-o mais produtivo, a Equipe Gestora do Pólo, elaborou para os professores e alunos o Plano de Curso Anual com um quadro norteador de conteúdos programáticos.
Nosso objetivo é gerar mais tempo para que o nosso quadro docente dedique-se aos detalhes do ato de planejar, como também à sua formação, aprimorando assim, seu trabalho em sala de aula. Estamos juntos pensando numa educação de qualidade para todos os dias do ano.

7.1 CURRÍCULO

Acreditemos em melhoras na Educação! A instituição tem como finalidade a dimensão positiva de viabilizar a progressão continuada do processo de aprendizagem, além de possibilitar à criança a organização de um tempo maior, flexível para o desenvolvimento das competências que precisam ser construídas e moldadas. Segundo Levy (1998, p, 29): “Já no começo do século XXI, as crianças aprenderão a ler e escrever de maneira ampla. Saberão servir-se das diversas ferramentas para produzir sons e imagens”.
 Analisando de forma ampla a afirmativa do autor citado, procuramos garantir a sistematização e aprendizagem da leitura, escrita, letramento, raciocínio lógico de todo o processo, bem como o desenvolvimento integral do aluno, permitindo que este experimente uma aprendizagem dinâmica, prazerosa e eficaz.

Grupo de 5 anos:

Domínio Simbólico;
Domínio Empírico;
Domínio da Estética;
Domínio Pessoal;
Domínio Ético;

7.2 PARA ALUNOS DA PRÉ-ESCOLA (5 ANOS) PRÉ I (ALUNO NOVATO)

A educação pré-escolar, encontra-se em fase de firmar seu auto-conceito, de amplitude de conhecimento é dessa forma que pretendemos introduzir sucintamente todos os domínios da aprendizagem de maneira que possamos abranger todos os domínios com as seguintes interações:
Primeiro domínio: Tendo em vista que o simbólico é considerado como muito importante por compreender a linguagem e outras formas simbólicas convencionais, presente na comunicação será utilizado para expressar as significações de outros domínios. Incluem-se neste domínio os conhecimentos relativos à linguagem comum da vida diária, a matemática e vários tipos de simbolismos utilizados nas artes para expressar sentimentos e valores.

Segundo domínio: Serão realizadas atividades lúdicas para viabilizar a interação do conhecimento relativo dos fatos. Compreendendo assim, as ciências que estudam o mundo físico, os seres vivos e o homem. 
Terceiro domínio: Serão criadas diversas interações possibilitando a inclusão nas experiências humanas com relatividade às varias artes como: músicas, artes visuais, artes do movimento e literatura.
Quarto domínio: Proporcionar de maneira integracionista o conhecimento pessoal e a importância das relações interpessoais. Ao contrário dos domínios anteriores, nos quais o conhecimento decorre do sujeito como “objetos”, neste o conhecimento refere-se à relação sujeito X sujeito. A objetividade será substituída pela subjetividade. É o domínio das relações humanas, da experiência existencial.
Quinto domínio: Compreendemos de maneira ampla a importância da ética para uma aprendizagem concernente com o desenvolvimento cognitivo da criança, pensando dessa forma interagimos com o intuito de entender os conhecimentos relativos à moral, à questão da ação deliberadamente correta dos deveres e direitos de cada um, incentivando o conhecimento referente aos fatos e a analise dos mesmos.

Grupo de 6 anos/ 1º ano:

INCENTIVO A ORALIDADE
Acreditamos que são situações em que as crianças são chamadas a conversar sobre o que fizeram, viram, sentiram, como chegaram a determinados resultados, que caminhos seguiram, ou seja, são incentivadas a falar sobre suas experiências, seus sentimentos e também seu próprio pensamento ( procedimentos de metacognição), além de fazer uso de diferentes gêneros discursivos.

SOCIALIZAÇÃO
É nesse momento que efetivamos o que é proposto pelos pilares da Educação propostos pela UNESCO e sistematizado por Edgar Morin na obra Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. É necessário, portanto, saber SER, CONVIVER, APRENDER A APRENDER E APRENDER A CONHECER.
CRIATIVIDADE
É nesse momento que deixamos que as habilidades e competências sejam postas em prática, a final primamos por uma pedagogia construtivista que busca explorar todos os aspectos do desenvolvimento humano.
DESENVOLVER HÁBITOS DE HIGIENE PESSOAL E SOCIAL
É dada num processo contínuo, a final atendemos as mais diversas esferas, ou melhor, classes sociais, assim percebemos que é de fundamental importância o desenvolvimento desta habilidade para que se efetive um boa convivência com o meio social sem esquecer da manutenção de uma boa saúde.
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL/ SÓCIO-AFETIVO/ PSICOMOTOR
Acreditamos numa formação geral, assim, nos comprometemos neste sentido numa busca de “saberes, fazeres”... que contemple o ser humano desde sua esfera biológica até a metacognição, permeado e respeitando os estágios de desenvolvimento típico de cada ser humano.
INCENTIVO A CULTURA
Somos a um só tempo: bio- psico- social- espiritual e transcendental, portanto somos UNO em raça e MULTI em cultura, daí a necessidade da compreensão que de toda essa diversidade étnico/religiosa, precisa estar respaldada num princípio filosófico sustentado em respeito à diversidade inerente da raça humana.
CONTEÚDOS:
OBS.: SEGUE EM ANEXO

Grupo de 7 anos/ 2º ano

ALGUMA COISA DE ORDEM TEÓRICA


PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS – 1º ANO (6 ANOS)

Reestruturar o Ensino Fundamental para nove anos, garantindo às crianças de 6 anos a aquisição da alfabetização, letramento na perspectiva da ludicidade e do seu desenvolvimento global. 
Tendo em vista que educar crianças é sempre ter o ímpeto de criar condições para que os discentes possam apropriar-se de significações e de formas de agir, presentes em seu meio social, constituindo-se em um sujeito histórico ao desenvolver sua afetividade, imaginação, raciocínio, linguagem e auto-conceito. Partindo deste ponto estrutural vamos explorar métodos e diversas atividades lúdicas para desenvolver na criança modalidades como a oralidade, socialização e a criatividade possibilitando assim um estabelecimento maior no que diz respeito às relações sociais aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.

É de suma importância interagir de maneira a perceber-se como é fundamental o desenvolvimento psicomotor, desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento sócio-afetivo para isso instigaremos atividades como:
Músicas – Tendo em vista a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, a instituição trabalhará com experiências rítmico musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando...) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela está descobrindo sua capacidade e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
Rever a citação, ou seja, organizar no padrão estabelecido pela ABNT
Jogos – Segundo Piaget (A noção de tempo na criança, s/d, p.11) a orientação temporal é algo instantâneo tomado sobre o curso do tempo e o tempo é o espaço em movimento. Com o objetivo de observar a capacidade de situar-se em função da sucessão de acontecimento, da duração de intervalos, da renovação cíclica de alguns períodos, do caráter irreversível do tempo. Partindo dessa afirmativa Piagentiana utilizaremos de forma prazerosa jogos oferecendo inúmeras oportunidades para que a criança aprimore suas habilidades motoras, aprenda a controlar seus impulsos e obtenha um controle maior dos seus músculos movendo-se com desenvoltura. 
Atividades Coletivas – Segundo Mársico (1982) é importante desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Partindo desta análise vamos mediar atividades coletivas favorecendo ao desenvolvimento da socialização, visando sempre o estímulo da compreensão, participação e cooperação mútua. Dessa forma viabilizaremos a construção do conceito de grupo e a expressar-se de maneira prazerosa, liberando suas emoções e sentimentos.


Linguagens Artísticas – Segundo Snyders (1992, p. 14) “a função mais evidente da escola é preparar os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades”. Mas ela pode parecer aos alunos como um remédio amargo que eles precisam engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma felicidade bastante incerta. Dessa forma possibilitaremos ao discente a mediação das Linguagens artísticas e a sua importância para uma socialização cultural, propiciando uma atmosfera mais receptiva e amistosa, intermediando sempre a importância da diversidade sócio-cultural e do respeito às essas diversidades.

7.3 PARA ALUNOS REPENTENTES DA 1ª SÉRIE (ENSINO FUNDAMENTAL DE 8 ANOS)

Com relação a alunos repetentes fica uma indagação entre a exclusão, muitas vezes causada pela rotulação de ser repetente, é como se essa repetência fosse sinônimo de “malandro”, “burro”, entre outros, tendo seu princípio nas notas que o aluno obteve durante o ano. Porém não podemos esquecer que as novas teorias da psicologia da educação nos incentiva a avaliar o aluno durante todo o processo de ensino-aprendizagem e de forma individual e grupal, assim as “notas” seriam substituídas por “conceitos”, possibilitando um “feedback” das ações de cada aluno e diminuindo o “preconceito” contra o mesmo. Preconceito, este incorporado pelos professores, pais e até mesmo por colegas de sala de aula.
 Sabemos que algumas causas que levam o aluno à repetência é o linguajar difícil dos conteúdos, escola que não oferece um mínimo de condições e família desestruturada. Tendo essa visão a instituição tem como finalidade proporcionar aos docentes diálogos, possibilitando assim um melhor significado sobre a importância de se trabalhar de forma simples e contextualizada os conteúdos programáticos, oferecer uma assistência pedagógica mais intensa possibilitando assim a criação de novas atividades lúdicas e que estas venham a chamar atenção dos alunos para que se evite uma futura reprovação.

7.4 COMPONENTES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Desenvolvimento Psicomotor:

Tendo como concepção que Psicomotricidade é uma ciência que possui uma importância cada vez maior no desenvolvimento global do indivíduo em todas suas fases, principalmente por estar articulada com outros campos científicos como a Neurologia, a Psicologia e Pedagogia.
Em 1982 a Sociedade Brasileira de Terapia Psicomotora, atual Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, propôs uma definição bastante abrangente do que vem a ser: “Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e externo” (p.5).
Portanto, é a área que se ocupa do corpo em movimento. Partindo desta definição, não podemos nunca esquecer que o corpo é um dos instrumentos mais poderosos que o sujeito tem para expressar conhecimentos, idéias, sentimentos e emoções. É ele que une o indivíduo com o mundo que lhe dá as marcas necessárias para que se constitua como sujeito.
Tendo em vista que a educação psicomotora é dirigida à atuação dentro do âmbito escolar, visa o desenvolvimento global do indivíduo por meio dos movimentos e, mais especificamente, evita distúrbios de aprendizagem. Temos como objetivos propiciar um ambiente que venha a estimular a vivência corporal, buscando desafiar os alunos, atingindo suas zonas de desenvolvimento como defende Vygotsky.
Dessa forma, temos em mente que a criança precisa desenvolver a motricidade ampla, organizar seu corpo, ter experiências motoras que estruturem sua imagem e seu esquema corporal. 
Para isso utilizaremos do lúdico como:
Brincar – O brincar caracteriza um ato social que permite uma comunicação através de gestos mesmo que não haja comunicação verbal. É através dessas brincadeiras, do faz de conta, que a criança poderá construir o seu mundo imaginário situados em experiências vividas. A criança utiliza-se do brincar para construir sua aprendizagem, porque é na brincadeira que ela explora situações usando a imaginação e libera seu eu criativo, realizando seus desejos mais íntimos.

Atividades Recreativas – É por meio da recreação que a criança desenvolve o crescimento das aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor. Partindo desta análise iremos utilizar atividades esportivas que ajudará na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo, possibilitando o estímulo ao desenvolvimento do controle mental e de suas expressões motoras, sempre considerando seus níveis de maturação biológica. 

 Desenvolvimento Intelectual

Podemos distinguir dois aspectos no desenvolvimento intelectual da criança. Por um lado, o que podemos chamar de aspecto psico-social, quer dizer tudo o que a criança recebe do exterior, aprende por transmissão familiar, escolar, educativa em geral; e depois, existe o desenvolvimento que podemos chamar espontâneo, ou seja, o desenvolvimento da inteligência, o que a criança aprende por sim mesma, o que não lhe foi ensinado, mas o que ela deve descobrir sozinha.
Segundo Piaget (p,18), as crianças, no período sensorial-motor, coordenam seus esquemas de tal maneira que estabelecem “seriações”. Depois virão as verdadeiras séries, isto é, as operatórias (se A é > que B, e B é C, então A é > que C), que possibilitarão por sua vez o comportamento inteligente, operatório, que se manifesta pela existência de estruturas de classe e de relações inerentes às brincadeiras e jogos das crianças no período que Piaget chamou de “lógico concreto”. É pensando nesta afirmativa que a instituição terá o compromisso de elaborar e usufruir de atividades que possam desenvolver os processos cognitivos dos discentes como as funções perceptivas e afetivas, atenção, memórias, domínio de vocabulários e o seu raciocínio lógico. 

Desenvolvimento Sócio-afetivo

Sabemos que o ser humano é dotado de desejos, vontades e sentimentos próprio que começam a se desenvolver desde o nascimento. Ao longo da infância, ocorre o processo de desenvolvimento sócio-afetivo da criança, período em que são importantes as interações que proporcionam vivências afetivas. Tanto a família quanto os professores exercem um papel importante no desenvolvimento afetivo da criança porque são eles, enquanto sujeitos mais experientes, que coordenam o processo de aprendizagem. Nesse sentido tanto Wallon quanto Vygotsky e Piaget consolidam o entendimento sobre os aspectos sócio-afetivo para a cognição. 

Para Piaget (apud OLIVEIRA, 1992), é nas vivências que a criança realiza com outras pessoas que ela supera a fase do egocentrismo, constrói a noção do eu e do outro como referência. A afetividade é considerada a energia que move as ações humanas, ou seja, sem afetividade não há interesse nem motivação.
Vygotsky (2000) por sua vez, afirma que o ser humano se constrói nas suas relações e trocas com o outro e que é a qualidade dessas experiências interpessoais e de relacionamento que determinam o seu desenvolvimento, inclusive afetivo. 
Diante desses fatos, a instituição irá analisar a importância dos aspectos sócio-afetivos para o desenvolvimento e o processo ensino-aprendizagem, tendo como foco na importância da afetividade recursos motivacional voltados sempre para a relação professor-aluno. Assim a afetividade passa a ser para a instituição não apenas meramente algo a se tratar, mas sim um estímulo que gerará a motivação para aprender. 
Nessa proposta procuramos ressaltar as variadas etapas, inicialmente, no período sensório-motor, onde existe o nível de socialização da inteligência que se mostra extremamente precário, pouco devendo as trocas sociais. Entretanto temos que estimular o desenvolvimento no estágio pré-operatório, que se caracteriza pela presença da linguagem e da representação simbólica, esta socialização da inteligência, outrora pouco perceptível, ganha efetiva significância, pois é por meio dela que começaremos a estimular e a criar condições para que os discentes possam ampliar sua percepção de identidade, liberdade e responsabilidade.

Incentivo a Cultura

Podemos analisar a educação hoje como unanimente considerada um dos principais veículos de socialização e de promoção do desenvolvimento individual e coletivo. Inserindo-se num contexto histórico, social e cultural mais amplo, os sistemas educativos acabam por ilustrar os valores que orientam a sociedade e que esta quer transmitir. É neste sentido que se pode falar, globalmente, de uma cultura, que se cria e preserva através da comunicação e cooperação entre indivíduos em sociedade e, especificamente, numa cultura escolar, isto é, num conjunto de aspectos, transversais, que caracterizam a escola como instituição. A cultura é um fator decisivo no desenvolvimento educacional de uma criança. Segundo Schein (1992):

“a cultura pode ser definida como um padrão de pressupostos básicos, inventados, descobertos ou desenvolvidos por um grupo, à medida que aprendeu a lidar com os seus problemas de adaptação externa e di integração interna, pode-se dizer que a aprendizagem cultural funcionou bem o suficiente para ser considerado válido”.



A cultura é fundamental na criação de uma linguagem e categorias conceptuais comuns, dessa forma a instituição tem por objetivo estimular o desenvolvimento cultural por meio de um mecanismo que venha a modelar grupos de discentes por sua imagem, permitindo-os identificar e interiorizar devidos valores culturais. Dessa forma iremos possibilitar o desenvolvimento cultural por meio de uma socialização e interação com novos membros que venha a surgir naquele grupo.

Desenvolvimento Criativo

Segundo Jorge A. M. Assunção (autor de Criatividade Educacional), “a sociedade valoriza a atitude criativa e esta representa uma resposta adequada a uma situação antiga, devendo o criador ser capaz de modificar seu comportamento em resposta as novas informações, desenvolvendo perspectivas a fim de progredir por si mesmo num estímulo único de aprendizagem”. 
Fazendo uma analise com relação a essa sociedade podemos observar que a mesma trata com certa intransigência os pensadores criativos, especialmente quando são jovens. Esta forma de pensar se concretizou ao longo dos anos para que o sistema educacional pudesse ser mais coercitivo, dando ênfase às normas de comportamento estabelecidas. Contudo, essa idéia deve ser combatida, pois enquanto profissionais da educação temos que estimular e encorajar os discentes a serem criativos, tornando-os mais seguros, sempre estimulando as potencialidades dos mesmos, utilizando recursos que favorecem não só a aquisição de conhecimento, mas, sobretudo, a expansão e a afirmação da personalidade. Sendo assim iremos usufruir de algumas atividades como a expressão plástica, expressão corporal, expressão literária, expressão teatral e a expressão musical, tendo como principal intuito aprimorar a criatividade dos nossos educandos.


COMPONENTES CURRICULARES DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


Partindo da analise do Art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 (LDB) que tem como principais objetivo para o Ensino fundamental:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta vida social.
É partindo desses objetivos que a instituição tem como compromisso oferecer um ensino fundamental voltado para amplitude do conhecimento e da aprendizagem de forma criativa por parte dos seus docentes. Tendo em vista que o discente vem a ser o construtor de sua própria aprendizagem e a equipe de professores apenas mediadores para o desenvolvimento dessa prática do conhecimento. Sendo assim a instituição tem como objetivo propiciar aos discentes a ampliação de conhecimento nas seguintes áreas:

Ciências Sociais – Essa ciência tem como objetivo ampliar o estudo sistemático do comportamento social do ser humano. Ocupando-se sistematicamente do comportamento social, humano, sendo assim o principal objeto das Ciências Sociais é, portanto o ser humano em suas relações sociais. Sendo assim a instituição visa de forma ampla o desenvolvimento crítico viabilizado da seguinte maneira:
Compreender a cidadania como uma das maiores participação social;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente;
Valorizar as diferentes crenças e etnias religiosas.

Ciências Naturais - Essa ciência tem como objetivo conceber para o discente um desenvolvimento de competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, sendo necessário considerar as estruturas de conhecimento envolvidas no processo de ensino e aprendizagem do aluno, do professor e da ciência. Partido desse pré-suposto a instituição tem como objetivo viabilizar aos discentes: 
Compreensão da natureza, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
Saber utilizar conceitos básicos, associados a espaço, tempo, equilíbrio e vida;
Valorizar trabalhos coletivos, possibilitando assim o desenvolvimento de ações cooperativas para construção do conhecimento;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva.


Noções Lógico-Matemáticas 

O objetivo central é estimular a capacidade de usar a matemática para analisar e resolver problemas, para raciocinar e comunicar-se em uma perspectiva integrada e coletiva. Ampliando essa noção a instituição tem como finalidade trabalhar da seguinte forma:
A possibilitar ao discente, relacionar a abstração empírica com a abstração reflexiva distinguindo as partes do todo;
A construir o conhecimento físico, possibilitando a elaboração do conhecimento matemático;
A viabilizar a inclusão no processo de contagem numérica;
A possibilitar a inserção à aprendizagem dos conceitos e procedimentos.

Linguagens

É pela linguagem que os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à formação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Partindo desse pré-suposto a linguagem nesta modalidade de ensino tem como objetivo principal colocar-se como uma área de atividade discursiva e cognitiva, possibilitando o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, possibilitando condições para uma plena participação social. Dessa forma vamos estimular o desenvolvimento possibilitando assim:
Produzir e utilizar a linguagem verbal com eficácia, tendo em vista diferente contexto do cotidiano;
Relacionar a importância da linguagem verbal e não verbal;
Operar no sistema linguístico através do uso/reflexão/uso, estimulando a habilidade de construção do seu conhecimento. 

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A organização curricular do 1º ano vem a incluir um aprendizado nas áreas de Ciências Sociais, Ciências Naturais, Noções Lógico-Matemáticas e Linguagens, possibilitando assim aos discentes a experiência, desde o início de sua aprendizagem até mesmo um aprendizado como um processo coletivo, os conteúdos curriculares tem uma íntima relação com as brincadeiras e a conversa em grupo, estimulando de forma ampla o estimulo dos sentimentos e o conhecimento a respeito de suas relações com os demais, dos fatos e acontecimentos que acompanham ao observar a vida e os afazeres das pessoas mais próximas.

A partir dessa explanação de conteúdos serão verificados e estimulados os conhecimentos e contribuições de cada um, promovendo a investigação conjunta de novos materiais e situações que possam incrementar o próprio desenvolvimento cognitivo aprofundando o aprendizado. Simultaneamente possibilitamos a construção de grupos que vai apropriando-se de regras e valores que reagem à vida coletiva, sempre aliando brincadeiras, conversas e investigações. Possibilitando assim uma inteira vinculação por parte do corpo discente no aprendizado dos diversos conteúdos curriculares, já que se vincula neste aspecto  uma inteira preocupação e mobilização diante da necessidade de partilhar e prosseguir no desenvolvimento de seus conhecimentos.

8. METODOLOGIA


Tendo em vista que a metodologia procura apresentar roteiros para diferentes situações didáticas, conforme a tendência corrente pedagógica adotada pelo professor/instituição, de forma que o aluno se aproprie dos conhecimentos propostos e/ou apresente suas pesquisas e demais atividades. Sempre procurando viabilizar ao docente uma melhor percepção da importância do seu papel na determinação de mudanças significativas no processo de ensino. Sendo desenvolvidos alguns pontos chaves como: 

A necessidade de ver o discente como pessoa que tem participação ativa no processo ensino-aprendizagem;
Critérios de escolha a ser considerado, conforme o quadro a seguir.
Cada atividade tem um potencial pedagógico diferente e limitações específicas;
Não se pode oferecer uma receita didática, mas apenas conceitos e tipologias.
De acordo com VILARINHO (1985, p. 52) os métodos de ensino apresentam três modalidades básicas:
Métodos de ensino Individualizado: A ênfase está na necessidade de se atender às diferenças individuais, como por exemplo: ritmo de trabalho, interesses, necessidades, aptidões, etc., predominando o estudo e a pesquisa, o contato entre os alunos é acidental.
Métodos de ensino socializado: O objetivo principal é o trabalho de grupo, com vistas à interação social e mental proveniente dessa modalidade de tarefa. A preocupação máxima é a integração do educando ao meio social e a troca de experiências significativas em níveis cognitivos e afetivos.
Métodos de Ensino Sócio-individualizado: procura equilibrar a ação grupal e o esforço individual, no sentido de promover a adaptação do ensino ao educando e o ajustamento deste ao meio social.

Fazendo essa análise, o Núcleo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Municipal Vereador Moisés Ribeiro Gama - Pólo Educacional XIV tem como principal engajamento, buscar uma metodologia de ensino que possa viabilizar ao discente uma aprendizagem como um processo pelo qual a disponibilidade para um comportamento venha a ser modificado por meio de experiências vivenciadas na própria instituição e fora dela. 
Dessa forma gostaríamos de viabilizar um trabalho desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental que venha possibilitar à criança a experimentação, a prática da análise e da síntese, por meio de atividades que os levem ao estimulo da percepção, a capacidade de comparação, diferenciação, reconhecimento e combinação de elementos, em um processo de aprendizagem que parte do concreto para o abstrato desempenhando um papel de reconhecimento da realidade. Realidade essa que inicia-se com a exploração da escola (espaço físico) e segue de acordo com os interesses e necessidades das crianças, proporcionado-lhes um enriquecimento experimental das atividades propostas em sala de aula.


9. AVALIAÇÃO

A avaliação tem assumido simultaneamente nos últimos anos, características de totalidade, essas características demonstram que o termo avaliação está totalmente preso a paradigmas tecnicistas, que prima pela vitória e pelo melhor desempenho do discente relacionado a área quantitativa, muitas vezes a palavra avaliação tem como fundamento “punição”. De acordo com Behrnes (2006, p.29), “a sociedade do conhecimento demanda repensar a Educação, e, em especial, a prática pedagógica dos professores...”. Dessa forma temos em mente que a avaliação não pode ficar indiferente a esta afirmativa sendo assim junto com a prática pedagógica repensada de maneira intrínseca e em suas bases de aplicação. Para MORIN (2003), “existe um paradigma que percebe a avaliação de maneira única e diferenciada, avaliando a possibilidade de cada indivíduo”.
E é buscando relacionar este paradigma com os métodos avaliativos que a Instituição por sua vez tem como meta proporcionar uma avaliação voltada para o desenvolvimento e a aprendizagem. Tendo em uniformidade, sempre que a avaliação dos discentes por parte dos docentes que atuam nesse paradigma de complexidade deve ser integral e globalizada. 
Nessa perspectiva devemos sempre procurar englobar os aspectos teóricos e práticos. O professor não deve levar em conta somente a técnica ou a parte teórica, mas deve sempre buscar um equilíbrio entre a prática e a teoria vivenciada pelo aluno, proporcionando dessa maneira, uma interação entre os dois hemisférios cerebrais e contribuindo para estimular um desenvolvimento pluralista. 
A avaliação por sua vez deve ser formativa, tendo como principal meta o aumento do desempenho de aprendizagem, permitindo assim um acompanhamento por parte do educando de forma gradativa com relação às atividades, sempre sugerindo mudanças e trocando experiências com os colegas e com os professores, possibilitando assim aos educandos demonstrarem suas potencialidades, onde o mesmo desenvolverá o autoconhecimento.
LEMBRAR DE COLOCAR A OBSERVAÇÃO DE DA AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA.

9.1 DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
COLOCAR O RELATÓRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Segundo LUCKESI (2000: 7), “não é possível avaliar um objeto, uma pessoa ou uma ação, caso ela seja recusada ou escolhida, desde o início, ou mesmo julgada previamente. Que mais se pode fazer com um objeto ou ação ou pessoa que foram recusados desde o primeiro momento? Nada com certeza”.

Analisando a afirmativa de Luckesi, percebemos que para tanto, que a disposição para acolher é, pois o ponto de partida para qualquer pratica de avaliação. Onde podemos desenvolver um estudo psicológico oposto ao estado de exclusão, que tem na sua base um julgamento prévio estando sempre na defesa ou no ataque, nunca no acolhimento.  Segundo HUFFMANN (1966:89) “O que acontece hoje, em termos de avaliação, desconsidera a criança em dois sentidos. Por um lado, observa-se e acompanha-se, na maioria das vezes, a criança em suas descobertas, entretanto, quando se registram aspectos do seu desenvolvimento em geral, é para apresentar resultados aos pais ou por necessidade de registros escolares”.
 Os enunciados não têm por objetivo subsidiar a ação educativa no seu cotidiano, permanentemente voltada à criança, mas asseguram aos pais e à escola que algumas atividades estão se desenvolvendo, que a criança está realizando uma série de “trabalhinhos interessantes”. Os ‘pareceres descritivos’, representam, em sua maioria, registros de observação esporádicas e superficiais do professor, com base em listagens de comportamentos elaborados em gabinetes de supervisão, incluindo aspectos sobre a criança de difícil compreensão ou de apreciação subjetivo.
Dessa forma a instituição tem como prioridade na educação infantil privilegiar os interesses e as necessidades de cada criança, confiar em suas tentativas de aprender erro/acerto, valorizar suas descobertas. Com isto podemos dizer que realmente estamos chegando a um modelo avaliativo centrado na criança, e que tal modelo ajudará a formar o adulto de amanhã. Percebemos, no entanto que na Educação Infantil a avaliação não está pautada basicamente pela observação e registro. Mas esta pautada em uma perspectiva de acompanhamento do processo de desenvolvimento, podendo ser apontada na seguinte direção:
Desenvolvimento Psicomotor;
Desenvolvimento Intelectual;
Desenvolvimento Sócio-afetivo;
Desenvolvimento Criativo;

9.2 DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DO 1º ANO DO ESNINO FUNDAMENTAL

É preciso deixar claro que a avaliação da aprendizagem permite o julgamento e a classificação, porém, não é esta a sua função. Conforme Luckesi tem como função básica: “auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal e responder a sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado pela escola.”

5
Articuladas com esta função básica ele propõe outras funções:
A de proporcionar a auto-compreensão, tanto do aluno, quanto do professor;
A de motivar o crescimento, pelo reconhecimento de onde está e pela conseqüente visualização de possibilidades;
A de aprofundamento da aprendizagem;
A de auxiliar a aprendizagem, pois permite ver as necessidades dos nossos educandos.
Desta forma, descrevemos a avaliação nesta modalidade de ensino como um instrumento ou um método que deve sempre está incorporado no processo pedagógico e deixar de ser somente um momento, privilegiado e diferenciado onde pressupõe um calendário de provas. 
No entanto, devemos incorporar práticas de auto e hetero-avaliação, envolvendo os seguimentos da instituição, em especial docentes e discentes. Vamos viabilizar a construção da avaliação num processo participativo e de assunção de compromissos entre os envolvidos, sempre buscando o desenvolvimento pessoal e coletivo, que será avaliado durante ao longo do ano letivo. Colocando assim em pratica um amplo desempenho nas seguintes áreas do conhecimento:
Ciências Sociais;
Ciências Naturais;
Noções Lógico-Matemáticas;
Linguagens.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSUNÇÃO, Jorge A. M. "Criatividade e Orientação Educacional". Cortez Editora.
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2005; 
BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/1997.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 7ª ed. Porto Alegre-RS: Mediação. 1996.
LÉVY, P. A Máquina Universo: Criação, Cognição e Cultura Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?. In:Revista Pátio. nº 12, fevereiro 2000.Ed. Artemed, ano 4.
MEAD, Margaret (1977). Cultura e compromisso. Barcelona: Granica

MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2003;

OLIVEIRA. M. K.  de.  O Problema da afetividade em Vygotsky. In: LA TAILLE, Y. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

PIAGET, Jean. A noção de tempo na criança. Trad. de Rubens Fiúza, Rio de Janeiro: Record, s/d.
PIAGET, Jean. Estudos de psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
PIAGET, Jean. Memória da Pedagogia. In: Revista Mente & Cérebro. nº 01 , fevereiro 2000.Ed Especial . Duetto, ano ----
SCHEIN, Edgar (1990): “Organização Cultural” vol. 45, 2, pp. 109-119.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.
VEIGA, Ilma Passos e RESENDE, Lúcia M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político- pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
VYGOTSKI, L. S. A formação Social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
VYGOTSKI, L. S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
VYGOTSKI, LEONTIEV, LURIA etti al. Psicologia e pedagogia. São Paulo: Moraes, 1999.
VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Didática: Temas Selecionados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985.






N.E.I.E.F – ESCOLA MUNICIPAL VEREADOR MOISES RIBEIRO GAMA
PÓLO EDUCACIONAL XIV



HIGIENE E SAÚDE:
POSSIBILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA SAÚDÁVEL


Cícero Dantas - BA
2014





Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos, mas, se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor . . .
O melhor vai se instalar em nossa vida



CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
TEMA


Higiene e Saúde: Possibilidades para o Desenvolvimento de uma Vida Saudável;


PROBLEMA


          O público atendido pela Escola Municipal Vereador Moises Ribeiro Gama e advindo em sua maioria de bairros periféricos e da zona rural, sendo que pelo que se percebe a falta de informação e de condição para o desenvolvimento de hábitos de higiene. Por isso, há necessidade de um trabalho especifico da escola juntamente com parceiros (Secretaria de Saúde, Ação Social e Conselho Tutelar da Criança e do adolescente), no processo de conscientização sobre a importância dos hábitos de higiene para o desenvolvimento de uma boa qualidade de vida.
         Diante desta problemática, como criar hábitos de higiene nos educandos e seus familiares? Quais atividades podem ser trabalhadas no cotidiano escolar para desenvolver hábitos de higiene?



APRESENTAÇÃO


O ensino de saúde tem sido um desafio para a Educação no que se refere a possibilidade de garantir um aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e habitos de vida.
É preciso educar para a saúde levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia da escola .
Assim este projeto será desenvolvido com o intuito de sanar as problemáticas relacionadas a higiene e saúde, vislumbrando a conscientização dos educandos, educadores e comunidade escolar no que diz respeito a temática, nesse sentidos pretendemos desenvolver  competências e habilidades que possibilitem uma melhor qualidade de vida daqueles que estão no contexto social referido, enfatizando assim o verdadeiro papel da escola frente as situações e problemas detectados em seu cotidiano, tentando saná-los, através de práticas inovadoras que proporcionem uma maior interação entre escola e comunidade.
Para que assim as práticas desenvolvidas contribuam para a formação do ser social, capaz de intervir em sua realidade e transforma-la.



AVALIAÇÃO

A avaliação tem um papel significativo no processo de aprendizagem do individuo. No ato educativo ela exerce um papel fundamental, tanto para os educandos quanto para os educadores, mas é preciso que os profissionais da educação vejam a avaliação como instrumento processual, que tenha como objetivo analisar se as aprendizagem dos educandos foi significativa.
“Dessa forma, o valor da avaliação não esta no instrumento em si, mas no uso que se faça dele. Mais que o instrumento, importa o tipo de conhecimento que a põe à prova, o tipo de pergunta que se formula, o tipo de qualidade das respostas.” (Mendez. 2001 p.29)
Por fim, buscaremos avaliar o processo de construção da aprendizagem utilizando os instrumentos como: Participação nas atividades propostas, pesquisa, construção de cartazes, apresentação de trabalhos, dramatização, atividades orais e escritas realizadas de forma individual e escrita, participação, criatividade.




RECURSOS

Os recursos são utilizados como instrumentos auxiliadores no processo de construção da aprendizagem, assim para execução deste projeto utilizaremos:

Cartolinas;
Papel metro;
Papel oficio;
Material xerocado;
Imagens;
Cartazes;
E.V.A ( varias cores);
Fita adesiva;
Tesoura;
Livros paradidáticos e didáticos;
Material do Aluno (lápis e caderno);
Lápis de cor;



SUMÁRIO


1 – Apresentação

2 – Tema do Projeto /Problemática

3 – Justificativa

4 – Objetivos

5 – Metodologia

6 – Conteúdos

7– Avaliação

8– Recursos

9– Cronograma

10 – Referencias

11 – Anexos











CONTEÚDOS


SÉRIE TEMA
 
ALFª A HIGIENE DOS ALIMENTOS
 
HIGIENE BUCAL
 
HIGIENE CORPORAL
 
DOENÇAS
 
DROGAS



















ESCOLA MUNICIPAL VEREADOR MOISES RIBEIRO GAMA
PÓLO EDUCACIONAL XIV

Josefa Suely Gonçalves
DIRETORA

Ana Cristina Guerra
VICE

Andrea Santos
SECRETÀRIA

Janine Lima
PROFESSORA ARTICULADORA

Aiza Garcia
 Luciana Baldoino
Josineide Ribeiro
Felipe Carvalho
Elenida
Edvan Rodrigues
Manuela Rehem
Gilvanda Oliveira
Rute Neide
Neilde oliveira
Osmarina Nascimento
Maria de Fatima
Juscinária
PROFESSORES






DATA
CRONOGRAMA  


22/07 À 10/10

Atividades interdisciplinares envolvendo os conteúdos programáticos da unidade e os temas projeto (Higiene e Saúde)  


26/11

Trabalhos voluntários ( Corte de cabelos, exames laboratoriais)  



27/11
Culminância do projeto; Higiene e Saúde: Possibilidades para o Desenvolvimento de uma Vida Saudável.
Palestras;
Apresentações e Exposição de trabalhos;
Dramatizações,


JUSTIFICATIVA

Por ser indispensável para o desenvolvimento uma boa qualidade de vida..A higiene e saúde é um tema, que deve ser trabalhado periodicamente como instrumento para o desenvolvimento de uma vida saudável.
“Na realidade,para pensar e atuar sobre a saúde é preciso romper com enfoques que dividem a questão,ou seja,colocar todo peso na conquista da saode do  individuo,em sua herança genética e empenho pessoal é tão limitado quanto considerar que saúde é determinada apenas pela realidade social ou pela ação do poder publico.interferir sobre o processo de saúde/doença esta ao alcance de todos e não é uma tarefa delegada,deixando ao cidadão ou a sociedade o papel de objeto de intervenção “da natureza”,do poder público,dos profissionais de saúde ou,eventualmente,de vitima do resultado de suas ações.” (PCN -Meio Ambiente e Saúde)

E no encontro com qualquer forma de conhecimento que educando tem a oportunidade de ampliar e transformar sua própria vida. Assim quanto mais cedo forem desenvolvidos hábitos de higiene nas crianças, estas se tornaram adultos saudáveis.

















METODOLOGIA


        Sabendo que a metodologia numa perspectiva dialética baseia-se huma concepção de homem como ser ativo e de reações.
         Aprender significa ter a possibilidade de utilizar os conteúdos em outros contextos, para soluciona problemas cotidianos.
         As situações de aprendizagem propostas neste PROJETO, tem a intenção de estimular o desenvolvimento das habilidades por meio de atividades construtivas; levando em conta as capacidades pessoas já construídas pelos educados contatos com o meio social .
        A metodologia supracitada tende a oferece um processo de ensino/aprendizagem onde os alunos possam encontrar sentido naquilo  que fazem, através de :

Palestras;
Dramatizações;
Produções textuais;
Criação de parodias;
Confecção de cartazes;
Seminários;














OBJETIVOS

Geral :

Conscientizar os educandos da importância de ter bons hábitos de higiene para o desenvolvimento de uma vida saudável.. Compreendendo as praticas viáveis para obtenção de saúde e qualidade de vida.


Específicos:

Compreender que é de fundamental importância a higienização correta dos alimentos antes de ingeri-los;

Perceber a importância da escovação para a saúde da boca;

Identifica os procedimentos da higiene corporal para o desenvolvimento de uma boa qualidade de vida;

Identifica diferentes tipos de doenças e como preveni-las;

Analisar as problemáticas decorrentes do uso das drogas;