"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sexta-feira, 10 de maio de 2013


Peça de Teatro para dia dos Pais


OBRIGADO DEUS, POR NOSSOS PAIS

Personagens

4 meninos representando as quatro raças

6 meninos vestidos como bombeiro, carteiro, lavrador, médico, soldado e pescador
6 meninas vestidas como mulheres
Narrador

Narrador: Deus criou homens de vários tipos e raças

Entrem os meninos representando as várias raças


Índio: sou índio

Negro: sou negro

Asiático: Sou asiático

Branco: Sou branco

Narrador: Deus ordenou ao homens que trabalhassem

Entram os meninos vestidos com roupas 

características da profissão

Menino 1: Sou lavrador

Menino 2: Sou bombeiro

Menino 3: Sou médico

Menino 4: Sou carteiro

Menino 5: Sou soldado

Menino 6: Sou pescador

Narrador: Deus amou tanto os homens que lhes deu 

uma ajudadora

Entram as meninas caracterizadas como mulheres e 

ficam ao lado dos meninos.

Narrador: Agora Deus deu ordens aos pais...

Menino 1: Deus é o único Senhor

Menina 1: Ouçam... o Senhor é o nosso Deus

Os Meninos: O único Deus...

Menino 2: Amarás o teu Deus

Menina 2: De todo coração

Os Meninos: De toda tua alma

As Meninas: De todas as suas forças

Os Meninos: Guarda essas palavras no seu coração

As Meninas: E na tua mente

Menino 3: Ensina os teus filhos

Menina 3: E as tuas filhas

Menino 4: Senta-te e fala que Deus é o único Senhor

As Meninas: Que ele é o nosso Deus.

Narrador: No tempo certo, deus começou a buscar 

um casal para ser o pai de seu Filho, o seu único Filho 

amado. Deus buscou um homem muito especial para 

ser um pai especial. Um homem que:

Menino 1: Amasse a Deus

Menino 2: Obedecesse a Deus.

Menino 3: Orasse a Deus

Menina 4: Conhecesse a palavra de Deus

Menino 5: Os ensinos de Deus

Narrador: Quando Deus achou José, ele parou de 

buscar um pai para seu Filho. Em José Deus achou:

Menino 1: Um homem direito

Menino 2: Justo

Menino 3: Amável

Menino 4: Compreensivo

Menino 5: Trabalhador

Menino 6: Paciente para ensinar os seus filhos

Menina 1: Ensina-nos

Menina 2: Treina-nos

Menina 3: Corrige-nos

Menina 4: Disciplina-nos

Menina 5: Instrui-nos

Menina 6: Cria-nos nos caminhos do Senhor

Todos: Para que possamos crescer em sabedoria, em 

estatura e em graça diante de Deus e dos homens 

com Jesus.


Peça de Teatro - Meu Pai, meu amigo


Meu Pai, Meu Amigo 


Cena única, um homem(pai) encontra-se sentado no sofá, e o filho vai passar por ele e fala. Uma moça estará sentada no meio do público(é filha do bêbado que vai aparecer).

A conversão do bêbado, o pedido de perdão à filha e a esperança de uma vida nova, marcam o final da peça.

O álcool que tantas famílias tem destruído, também está presente no começo desta história.
AS PERSONAGENS:
FILHO – (Um jovem)
PAI – (Um jovem mais velho, ou que aparenta ser mais velho que o filho)
MOÇA – (Uma jovem)
MOÇA2 – (Uma jovem que só aparecerá no início da peça)
BÊBADO – (Um homem, pode ser um jovem, desde que aparente-se ou faça-se parecer
com um bêbado de 40 anos)

O CENÁRIO:
O cenário é da seguinte forma: Como a moça irá atrapalhar a peça de teatro, estarão no palco, um sofá onde estará sentado o Pai, e ao seu redor, como que um ambiente de uma casa, como uma sala de visita de uma casa. Toda a peça é sobre este cenário.
A CENA:
Só existe uma cena em toda a peça, um homem(pai) encontra-se sentado no sofá, e o filho vai passar por ele e fala, a moça estará sentada no meio do público, e irá atrapalhar a peça. O bêbado irá vir de fora e também irá interferir.
 
INICIO:

FILHO: Falô pai! Tô saindo fora.

PAI : Aonde pensa que vai? Já fez seu dever de casa?

FILHO: Qual é? vai começar me regular de novo?
(o menino está quase saindo de cena quando a moça fala:)

MOÇA: Ah! Eu não acredito! Mais uma destas peças chatas? Ô... Ô pastor? não tem nenhuma coisa melhor aqui não?

MOÇA2: Silêncio Matilde! (tempo) que vexame! (uma moça que estará sentada ao lado de Matilde fala para ela segurando em seu braço)

MOÇA: Que vexame oque? Eu vim aqui para ouvir de JESUS e não uma peça de teatro chata! Qual é gente ? Existe tanta coisa para a gente aprender! E a palavra de Deus? Quem vai me edificar? O teatro? Aaaaaahhhhhh! Qual é? Teatro não salva ninguém não. E vocês? (olhando para o público) Não concordam? Eu tô certa ou num tô? Só teatro, só teatro, só teatro... isso não edifica ninguém!

PAI : Ei moça? Que mal há em uma peça de teatro? Estamos homenageando os pais. Hoje é dia dos pais sabia? E esta peça é para falar do amor que temos por eles.(filho volta a cena, pois tinha saído quando a moça começou a falar).

FILHO: Que coisa chata! Agora vamos ter que começar o Teatro tudo de novo! (olha para a moça, e aponta para o público) Sabia que tem gente que quer assistir esta peça moça?

MOÇA: Peça? (tempo) É só isso que as igrejas fazem hoje em dia? Peça? (tempo) vocês nem sabe como andam a vida das pessoas (tempo) aqui em volta desta comunidade mesmo (tempo) nem sabem como estão a vida destas pessoas (tempo) ficam fazendo estas peças vindas lá de São Paulo ou lá de algum bairro nobre (tempo) e a realidade que está do lado da tua casa (tempo) isso vocês nem olham. (tempo) na minha casa sou a única que sustenta uma família. (tempo) e nunca ninguém de nenhuma igreja foi lá para me dar um pedaço de pão. (tempo) nem precisava ser um pedaço de pão, mas uma palavra amiga. Nunca foi nenhum “CRENTE” lá para nos ajudar. Não tô pedindo esmola não, Deus me deu dois braços, aqui ó (mostrando os braços) para trabalhar, eu trabaio que nem uma condenada. Mas graças a Deus eu tenho como trabalhar, sei que tem gente que nem isso pode. (tempo) mas vocês seus “CRENTES” nunca ninguém foi lá em casa pregar a palavra para minha família que precisa tanto. (tempo) acho que nos finais de semana (dando leves risos) ficam em casa vendo tevê. Ou algum filme alugado em uma locadora, para um dia apresentarem as suas “PEÇAS” e nós os pobres lá (tempo) indo lentamente para o inferno. Roubando, matando, e sendo chamados de vagabundos (tempo) Sei que hoje é dia dos pais... mas... e quem não tem pai? E os que tem e nem sabem quem é? (tempo) vocês devem agradecer a Deus por poderem estar perto de seus pais. Sabiam que muitas pessoas foram hoje ao cemitério para ver seus pais. (tempo) sei de gente que daria qualquer coisa neste mundo para poder dar um beijo em seu pai. (tempo) E muitas vezes, os que estão do lado dos seus pais, ficam chamando-os de “Véio” ou até mesmo “Seu Vagabundo”. (tempo) Tudo bem! Tudo bem! Sei que vocês gostam disso, desculpe se eu estraguei a peça de teatro de vocês, mas eu queria que vocês entendessem, muitas pessoas precisam saber que lá fora, existem pais que traem suas mulheres, muitas vezes porque seus próprios pais também traíram suas mãe, ou muitas vezes porque nunca ninguém foi até eles e disse que o que eles estão fazendo é errado. Me desculpem por eu ter estragado esta peça.(quando ela está quase terminando esta fala, o pai dela vem entrando pela porta, ele está bêbado, com uma garrafa de pinga e todo mal vestido, como se tivesse dormido na rua, e bravo por ela ter trancado a porta da casa)

BÊBADO: Matirdi! Matirdi! MATIRDI! (muito bravo, ele entra pela porta e vai até a Moça, que está no palco de frente para o público. Ele fica na frente dela) Quê que sê tá fazendo aqui?

MOÇA: Eu não acredito nisso! Você bebeu de novo? (Botando a mão na cabeça e com uma imensa vergonha do seu pai)

BÊBADO: Cala a bocAQUEUTÔFALANDO! (tempo) Quê que sê tá fazendo aqui? (tempo) vão bora já! (apontando para a porta) vai!

MOÇA: Não! Eu num vô! Vai você seu bêbado. Eu vô ficar até acabar a reunião!!

BÊBADO: Quê?

MOÇA: É isso aí! Não vou embora agora!

BÊBADO: Eu tô mandando! (tempo) (meio cambaleando) Eu tô mandando!

MOÇA: Não vô, e para de me fazer passar vergonha!

FILHO: Ei, desculpa... mas quem é ele?

MOÇA: Este bêbado imprestável é meu pai.

PAI: Seu pai? (completamente assustado)

MOÇA: É ! (tempo) ele sempre foi um bebum deste jeito. E sempre anda mal arrumado assim também. (tempo) minha mãe, quando era viva, morria de vergonha deste inútil.

FILHO: Mas você tem que ajudar ele! Afinal “ele” é seu PAI!!!

MOÇA: Este aí não tem mais jeito não! (tempo) já levamos ele para os Alcoólicos Anônimos, para tudo o que é lugar que cuida de bêbados e ele sempre dá uma escapada e foge com uma garrafa de pinga.

BÊBADO: MATIRDI! VAMBORA!!!!!

MOÇA: Já disse que não vou!

FILHO: Por gentileza vocês podem discutir isso lá fora? (tempo) nós queremos recomeçar a peça de teatro. (tempo) Estas pessoas (apontando para o público) vieram aqui para ver o teatro. (ele se aproxima do bêbado para gentilmente conduzi-lo para fora quando ele tira a mão bruscamente)

BÊBADO: Num põe a mão ne mim não! (Se aproxima da moça e pega no braço dela, como ele está quase caindo este movimento leva um tempo, então ele vai resmungando umas palavras) Sua... sua... sua...

MOÇA: Nem vem! (empurra ele bruscamente e ele cai sentado no chão e a garrafa voa longe, 

Obs: a garrafa terá somente um pouquinho de água para dar a impressão que o resto de pinga está indo todo para o chão).

PAI: Ei moça? Não faça isso!!! (vai ajudar o bêbado se levantar).

FILHO: Para que fazer isso??? (também vai ajudar) (os dois levantam o bêbado, que fica olhando para todos os lados vendo se encontra a garrafa)

PAI: Isso não se faz!!! Ele é seu pai!!!

MOÇA: Meu pai?? (tempo) isso ele deixou de ser a muito tempo! (tempo) lembra seu bêbado? (Apontando para o pai) Quando eu era pequena e você me batia para que eu fosse lá no buteco comprar um garrafão de pinga? (tempo) quando você chegava de suas noitadas e ia direto no meu quarto para me dar uma surra? (o bêbado para e começa a olhar para ela, meio tonto) (tempo) mesmo sem motivo, eu tinha que apanhar. (tempo) e quando eu ia para a escola e tinha que esconder aquelas marcas da fivela do seu sinto? (tempo) estava o maior calor e eu de roupa de frio. (tempo) meus colegas perguntavam o que tinha acontecido comigo quando o meu rosto estava cheio de marcas, e eu dizia que era porque eu tinha caído. (tempo) é claro que eles sabiam o que era, já que toda a semana eu estava de novo com os roxões no rosto. (tempo) e quantas vezes eu tive que sair da cama no frio? Sair para a rua, preocupada em ser atacada por alguém, te procurando em todos os butecos, e nunca de achava lá, se não estava na zona, estava em alguma valeta, como um morto, todo sujo. (tempo) Sofria mais quando a minha mãe aparecia com os hematomas. Coitada! Ela morreu com uma tristeza imensa em seu coração! Em saber que para traz ia ficar os seus três filhos pequenos e o seu marido bêbado. (tempo) sinto muito, mas eu não posso te chamar de pai. Por que isso você nunca foi. (o bêbado fica olhando para ela e no final desta fala ele se ajoelha no chão) Um homem que não honra nem o próprio nome! (tempo) Você não é um homem, é um LIXO!

BÊBADO: (há alguns segundos de silêncio... o bêbado olha para a moça com um olhar triste) Para!! Não quero ouvir isso!!

MOÇA: Não quer ouvir a verdade?

BÊBADO: (ele para um instante, olha triste para o chão... e retorna o olhar triste para Matilde) Você já se perguntou por que eu sou assim? (tempo) Já se perguntou por que eu faço estas coisas? (ele fica em pé de frente para o público) Matirde, (tempo) quantas vezes eu desejei sumir deste mundo (tempo) quantas vezes eu pensei em me atirar na frente de um carro e apagar este “LIXO” que sou (tempo) lembro muito bem quando eu batia em você (tempo) apesar de parecer que havia algum prazer nisto, mas dentro de mim havia um homem gritando (tempo) um homem no fundo do poço gritando (tempo) quantas vezes tentei, tentei largar a bebida (tempo) também sinto vergonha deste “LIXO” em que transformei (tempo) mas nunca consegui (tempo) reconheço que te deixei várias lembranças ruins, muitos erros, mas Matirde, eu não sabia (tempo) nunca ninguém me mostrou um outro caminho (tempo) nunca ninguém me disse que tinha salvação para minha vida (tempo) como eu podia mudar se não tinha outra opção para escolher (tempo) sei que sou um miserável, mas me ajuda, me ajuda achar uma porta onde eu possa sair. Um lugar onde eu possa tirar estas roupas (olha para as suas roupas sujas) e possa vestir roupas limpas (tempo) Não sinto mais vontade de viver. Toda noite eu ouço este homem dentro de mim gritando por socorro (tempo) as pessoas não me ajudam (tempo) elas só sabem rir de mim (tempo) só dizem que não tenho identidade, um Bêbado miserável, (tempo) eu não tenho prazer nas coisas que faço (tempo) vejo o fruto do meu trabalho escorrendo pelos meus dedos (tempo) por isso quero sumir desta vida e não te envergonhar mais (tempo) o “LIXO” que é seu pai está perdido e não sabe qual é o caminho da salvação, porque nunca ninguém quis estender sua mão amiga, sem crítica, para me ajudar (tempo) me perdoa (começa a chorar) Matirde, perdoa este miserável homem, perdoa por ter destruído sua vida (tempo) perdoa este miserável sem salvação.

PAI: (coloca a mão no ombro do bêbado) Meu irmão, (tempo) Jesus é a salvação. (tempo) ele disse: Eu sou a porta, todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Pois o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

BEBADO: Desculpa moço, mas eu sou velho e analfabeto, não consigo entender estas coisas.

PAI: Meu irmão, glórias eu dou à Deus porque não se revela aos sábios, mas aos pequeninos. Jesus tem uma salvação para você. (tempo) Jesus pagou um alto preço pela sua vida. E ele quer te dar vida nova, uma vida digna diante dele, ele te ama, ama você mais do que o mundo inteiro.

BEBADO: Mas esse Jesus está morto moço! Tá lá na cruz! Como ele pode me salvar?
PAI: Ele não está morto! Morreu sim, mas no terceiro dia o mundo se encheu com a sua glória, pois ele ressuscitou!!! Desceu até o inferno para mostrar a todos que ele tem poder!!! Jesus é a Salvação. Ele é o caminho, e veio ao mundo para salvar nós, os pecadores.

BEBADO: Mas não é assim tão facir... eu tenho muitos erros...

PAI: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si (tempo) e seus erros irmão, foram crucificados com Jesus na cruz do calvário. Lá (tempo) junto com aqueles pregos que entraram em sua pele, estava os nossos erros e pecados. E o seu sangue nos purificou de toda a mancha. Ele nos tornou tão branco com a mais alva lã.

BEBADO: Mas por que ele fez isso ?

PAI: Por que Deus amou o mundo de tal maneira que mandou seu filho unigênito para salvar todo aquele que nele crer. (tempo) Você crer irmão?

BEBADO: Moço, sê tá me falando que existe perdão para os meus pecados? (tempo) que se eu crer em Jesus como o meu salvador eu terei a minha salvação, a salvação desta vida miserável?

PAI: Sim. (faz um sinal com a cabeça dizendo sim)

BEBADO: Então deixa eu conhecer este Jesus que pode me salvar!!!! (tempo) eu preciso dele aqui ó (dá leve soquinhos no coração) inundando tudo e tirando deste poço, o homem que lá dentro está gritando.
PAI: Jesus disse: Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.

BEBADO: Como eu busco moço?

PAI: Podemos orar com o senhor para que Jesus te inunde com o seu amor.

BEBADO: Então ora moço!!!!

PAI: Então repita comigo esta oração... (tempo) (o bêbado faz sinal com a cabeça concordando)

PAI/BEBADO: Senhor, hoje eu seu que tu és o meu salvador (tempo) descobri o maravilhoso mistério que me faz respirar (tempo) o seu amor (tempo) Obrigado por Ter me amado com amor eterno e me aceitado como filho (tempo) reconheço que não tenho capacidade de viver pelas minhas forças (tempo) por isso peço que venha fazer morada em meu coração (tempo) pois eu abro ele para você Jesus. (o pai para de falar e só o bêbado continua)

BEBADO: Descobri que a sua morte levou os meus erros e os meus fracassos. (começa tocar o solo da música “Canção do Espírito”) E por minha causa tu vieste até aqui e pagaste este preço (tempo) me ajuda a conhecer você, me ajuda a saber como viver (tempo) perdoa este miserável. (há uns segundos de silêncio)

MOÇA: Pai, (ela estará chorando em ver o pai se convertendo) me perdoa?

BEBADO: Filha (tempo) minha filha (tempo) minha preciosa filha, eu estive morto e não pude notar que te amo (tempo) mas agora eu começo a viver, sou eu é que te pede perdão. (tempo) Perdão por nunca ter sido um pai para você.
MOÇA: Se Jesus te perdoou (tempo) quem sou eu para te negar perdão. Deixe eu te amar meu querido pai! (ela abraça o pai, e toca a música “Canção do Espírito” )
 
FIM
 
Peça de Teatro - A criançada procurando um pai


A criançada está procurando um pai... 


Peça em 1 ato.

Personagens: Narrador, 2 crianças, vendedor, 6 pais

Narrador: Atenção, Senhoras e Senhores. O que vocês vão assistir agora é uma ficção. Qualquer semelhança terá sido mera coincidência!


Entram as crianças, conversando preocupadamente.

CRIANÇA 01: Calma! Nós vamos encontrar. Vamos ver... Onde a gente pode começar a procurar? Ah! Tive um a ideia. Vamos até o shopping.

CRIANÇA 02: É mesmo dizem que lá vendem de tudo. Pode ser que venda pai também!
As crianças saem de cena. Quando o narrador começar a falar elas entram novamente em cena.

NARRADOR: As crianças correm para o shopping. Andam de um lado para o outro, olhando em todas as lojas, mas não encontram nada. Quando estão quase desistindo, uma das crianças vê uma placa grande e bonita. Que surpresa para eles! A placa dizia... "Temos todos os tipos de pais".
As duas crianças se aproximam para ler a placa, quando chega o vendedor.
Vendedor Pois não? Posso ajudar vocês?

CRIANÇA 01: Acho que sim.

VENDEDOR: O que vocês estão procurando?

CRIANÇA 02: Nós estamos querendo um pai.

CRIANÇA 01: E o cartaz diz que aqui tem todo tipo de pai.

CRIANÇA 02: É isso mesmo, "a gente" quer um pai para cuidar de nós! Você tem algum aí?

VENDEDOR: Um, não. Vários. Vocês vieram ao lugar certo. Aqui nós temos todos tipos de pais. Eu vou chamar um por um, aí vocês escolhem!
Entra o Pai Esportista - vestido com roupa de ginástica, saltitando e fazendo polichinelos.

VENDEDOR: Fiquem a vontade.....
As crianças espantadas se aproximam para conversar

CRIANÇA 01: O senhor quer ser o nosso pai?
Pai esportista (Toma as mãos das crianças e move para cima e para baixo com ritmo e começa a fazer ginástica).: Venham pra cá e façam como eu. Vocês estão fora de forma.

CRIANÇA 01: O senhor ainda não respondeu quer ser o nosso pai?

PAI ESPORTISTA: Claro! Vocês estão mesmo precisando de ginástica. Vocês treinarão duro para ter um corpo de atleta como o meu e comerão somente o necessário. Nada de comer doces, salgadinhos, refrigerantes...

CRIANÇA 02: Mas fora tudo isso aí que o senhor falou, o que mais o senhor pode nos dar?

PAI ESPORTISTA: Bem deixe-me pensar... Mais nada! Vocês serão atletas... querem mais?
Pai sai saltitando

CRIANÇA 01: Ih, esse pai esportista não daria certo nunca! Imagina só até sermos atletas estaríamos um palito!

CRIANÇA 02: O jeito é continuar procurando... Não podemos desanimar!
Entra o pai desleixado, mal vestido, barba por fazer, andar desligado, olhando pros lados.

CRIANÇA 02: O senhor quer ser nosso pai?

Pai desleixado: Vou pensar... Pode ser! Vai ser manero; mais já vou falar logo vocês podem comer besteiras, não precisam escovar os dentes, não precisam ir pra escola e muito menos para a igreja.

CRIANÇA 01: Esse aí tem um parafuso a menos.

CRIANÇA 02: É... Está realmente difícil!
O pai desleixado fica num canto.
Entra Papai Noel, carregando uma sacola pesada, rindo "ho,ho, hó" e badalando um sino.

CRIANÇA 01: Este aqui parece ser legal!

CRIANÇA 02: E o senhor quer ser o nosso pai?

PAI NOEL: Quero sim, nós vamos nos divertir muito. Tenho sempre muitos presentes para vocês, mas eu só apareço no fim do ano e vocês terão que ficar sozinhos.
As crianças balançam a cabeça e fazem cara de desânimo. Papai Noel pega o pai desleixado pelo braço e os dois saem de cena.
Entra o Pai espião, roupa preta, olhando por cima do ombro para ver se não está sendo seguido

CRIANÇA 01: Você quer ser o nosso pai?

CRIANÇA 02: Só se o senhor quiser! (olhando em volta para ver o que o pai está procurando).

PAI ESPIÃO: Vocês que sabem... Minha vida é uma grande aventura, vocês não terão um dia como o outro, terão que estar sempre fugindo sem descanso. Vocês escolhem.

CRIANÇA 01: Acho melhor não... Mas muito obrigado!
Sai o pai espião, e entra o pai desconfiado - braços cruzados e não olha ninguém no olho.

CRIANÇA 02: E o senhor quer ser o nosso pai?
PAI DESCONFIADO: Sei não, vocês estão me parecendo encrenca! Acho melhor vocês procurarem outro pai. (e sai de cena)
As crianças sentam no chão de cabeça baixa, desanimadas

CRIANÇA 01: Nós não vamos encontrar...
Entra o vendedor

VENDEDOR: O que foi com vocês? Estão tristes?

CRIANÇA 02: É, você acha que está fácil? Mas, não está não!

VENDEDOR: Ainda não acabou; só tenho mais um. Quem sabe?
O vendedor vai chamar o último pai e as crianças olham ficam olhando.
Entra o pai cristão, roupas normais, com sorriso franco, se abaixa para falar com as crianças e as olha no olho.

CRIANÇA 01: Será? E o senhor, quer ser o nosso pai?

PAI CRISTÃO: Claro que sim! Sempre cabe mais um no coração de um pai cristão. O que eu aprendi de Deus, ensinarei a vocês: que a salvação está em Cristo Jesus e a comunhão com os irmãos! Teremos momentos difíceis e também momentos bons; mas, seremos felizes.
(O pai dá as mãos às crianças e se coloca em postura de oração)
PAI CRISTÃO: Direi como o rei Salomão:"Dize à sabedoria: tu és a minha irmã e à prudência chama tua parenta". Rogo a Deus que me faça sábio e prudente para poder dar sólida educação cristã a meus filhos. Amém.

(De mãos dadas saem as crianças - sorrindo satisfeitas - com o pai)


Os Dez mandamentos do educador













  História do Sol e da Lua

 Esse livro para trabalhar a construção da linguagem para crianças de 2 anos a 06 anos, essa história auxilia no desenvolvimento visual, motor e perceptivo, já que ela terá que reproduzir através do desenho a história do sol e da lua.