"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "
domingo, 25 de agosto de 2013
O que é uma fábula?
A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga.
Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc.
É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero. La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).
As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros. Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros. As fabulas são narrativas curtas,que os personagens são animais, que sempre no final mostra uma lição de moral!
A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga.
Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc.
É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero. La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).
As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros. Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros. As fabulas são narrativas curtas,que os personagens são animais, que sempre no final mostra uma lição de moral!
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
– Amiga – diz a cigarra
– Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No verão, em que lidavas?
– À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga
– Cantavas? Pois dança agora!
Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço por sua imprevidência.
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
– Amiga – diz a cigarra
– Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No verão, em que lidavas?
– À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga
– Cantavas? Pois dança agora!
Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço por sua imprevidência.
Atividade: Representação da fábula “A cigarra e a formiga” através da pintura de uma tela e da colagem das personagens sobre ela.
Objetivos:
a) Conhecer a fábula “A cigarra e a formiga” e fazer uma reflexão sobre a importância do trabalho para a sobrevivência, bem estar e convívio social.
b) Representar a fábula com técnicas de pintura, origami, recorte e colagem.
a) Conhecer a fábula “A cigarra e a formiga” e fazer uma reflexão sobre a importância do trabalho para a sobrevivência, bem estar e convívio social.
b) Representar a fábula com técnicas de pintura, origami, recorte e colagem.
Pintura em tela
Material: Tela para pintura, Textura Criativa (amarela, azul, verde e marrom), pincel O54 nº 10, Tinta Dimensional preta, Crystal cola, Cola branca, Papel dupla face, régua, tesoura e olhos móveis.
Modo de fazer:
a) Utilizando a técnica da pintura chapiscada (batidinhas do pincel), pinte a tela com a Textura Criativa. Comece pelo céu, depois a vegetação e por último o chão ou gramado.
b) Enquanto o trabalho seca, corte no papel dupla face, um quadrado com 10 cm de lado, para medir utilize a régua.
c) Faça a dobradura da cigarra conforme desenho.
a) Utilizando a técnica da pintura chapiscada (batidinhas do pincel), pinte a tela com a Textura Criativa. Comece pelo céu, depois a vegetação e por último o chão ou gramado.
b) Enquanto o trabalho seca, corte no papel dupla face, um quadrado com 10 cm de lado, para medir utilize a régua.
c) Faça a dobradura da cigarra conforme desenho.
Clique aqui e veja as dobraduras de cigarra e formiga ou clique aqui e veja outras sugestões de cigarra e formiga para o projeto.
d) Desenhe uma formiga em papel marrom ou preto da seguinte forma: desenhe uma oval média, ao lado dela uma oval pequena e em seguida uma oval grande. Recorte.
e) Cole a cigarra e a formiga sobre a tela pintada.
f) Cole os olhinhos móveis, faça as pernas com Tinta Dimensional preta ou Caneta permanente. Cole a folha sobre a formiga e o violão do lado da cigarra.
e) Cole a cigarra e a formiga sobre a tela pintada.
f) Cole os olhinhos móveis, faça as pernas com Tinta Dimensional preta ou Caneta permanente. Cole a folha sobre a formiga e o violão do lado da cigarra.
Conteúdos trabalhados:
- Gêneros textuais – fábulas - Leitura e escrita
- Linhas, formas, cores, medidas, composição, sobreposição, harmonia, textura e planos.
- Gêneros textuais – fábulas - Leitura e escrita
- Linhas, formas, cores, medidas, composição, sobreposição, harmonia, textura e planos.
Técnicas trabalhadas:
- Pintura chapiscada, origami, recorte e colagem.
- Pintura chapiscada, origami, recorte e colagem.
Possibilidades de trabalho:
- Inicialmente fale para os seus alunos sobre as fábulas e as diferentes maneiras que são apresentadas (poesia ou narrativas).
- Fale sobre as características das fábulas: os personagens são animais e sempre, no final, existe a moral da história.
- Leila para os alunos a fábula “A cigarra e a formiga”. Aproveite para trabalhar as palavras chaves da fábula.
- Converse com os alunos sobre a importância do trabalho em nossas vidas, os benefícios que ele nos traz, fale sobre cooperação e convívio social.
- Proponha que façam uma pintura sobre tela e represente a fábula através da dobradura, recorte e colagem.
- Faça com os alunos a apreciação estética dos trabalhos mostrando que mesmo partindo de um mesmo tema, todos os resultados são diferentes e é essa diversidade que faz com que cada trabalho seja único e significativo.
- Inicialmente fale para os seus alunos sobre as fábulas e as diferentes maneiras que são apresentadas (poesia ou narrativas).
- Fale sobre as características das fábulas: os personagens são animais e sempre, no final, existe a moral da história.
- Leila para os alunos a fábula “A cigarra e a formiga”. Aproveite para trabalhar as palavras chaves da fábula.
- Converse com os alunos sobre a importância do trabalho em nossas vidas, os benefícios que ele nos traz, fale sobre cooperação e convívio social.
- Proponha que façam uma pintura sobre tela e represente a fábula através da dobradura, recorte e colagem.
- Faça com os alunos a apreciação estética dos trabalhos mostrando que mesmo partindo de um mesmo tema, todos os resultados são diferentes e é essa diversidade que faz com que cada trabalho seja único e significativo.
Dicas:
1. Limpe sempre o pincel entre cada demão de tinta.
2. Utilize quantas cores desejar.
1. Limpe sempre o pincel entre cada demão de tinta.
2. Utilize quantas cores desejar.
Texto, idéia, composição do projeto e direitos sobre ele de:
Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
Arte educadora e pedagoga
Arte com folhas secas de outono! Colagem divertida com folhas secas!
Quem diria que com folhas secas poderíamos criar tantas coisas lindas? E convidar os pequeninos para a brincadeira também!
A única coisa necessária são folhas secas de diferentes cores, formatos e tamanhos e muita imaginação!
Pintando na própria folha...
Carimbando folhas com guache...
Um móbile de folhas...
Muitas folhas...
Painel abstrato...
Bichinhos com folhas...
Folhas coloridas...
Máscara de folhas...
Matemática...
Guirlanda...
Ratinho....
Girafa...
Flor com folhas pintadas,...
...
Fontes: sweethappylife, Make and Takes, Shoppanies, Putti Paprancha, Baby Center etc.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Você mesmo constrói essas divertidas engenhocas
Materiais simples ou sucatas podem virar um brinquedo nas mãos de uma criança. Para isso, basta que ele faça pensar, intrigue ou simplesmente divirta. Quer ver só? Entregue a ela um cavalinho de pau e observe se ela não sai cavalgando pela escola
Os brinquedos dizem muito sobre o tempo, a cultura e as características de um povo. Uma coisa, no entanto, não muda. O encanto que causam nas crianças. Com objetos simples, elas se entretêm e viajam para um mundo de imaginação - se transformam em cavaleiros e equilibristas, voam pelos céus... Para incrementar ainda mais esses momentos de diversão, convide os pequenos para uma oficina. Eles vão dar mais valor aos tradicionais cavalos de pau, pés de lata e bambolês se ajudarem você a produzi-los.
Consultoria: Alexandre Moraes de Mello, diretor da Escola de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Ciça Suguiyama, professora de Educação Infantil da Escola Móbile, em São Paulo; e Francisco Marques (Chico dos bonecos), professor, poeta e desenrolador de brincadeiras, de São Paulo
Botão* Estica e solta, estica e solta... assim a criançada faz as tampinhas desse brinquedo girarem, produzindo um barulhinho mágico
IDADE A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora e ritmo.
COMO FAZER O modelo tradicional é feito com um pedaço de fio que passa pelos dois furos de um botão grande amarrado com um nó nas pontas. Para esta variação, que produz som, separe quatro tampinhas de garrafa PET; um pedaço de fio de náilon torcido ou barbante fino de 1 metro de comprimento; três pedrinhas ou miçangas; e fita adesiva. Esquente a ponta de um prego pequeno e faça dois furos em cada tampinha de forma que eles fiquem centralizados. Passe-as pelo cordão de maneira alternada: uma de boca para baixo e outra de boca para cima. Dê um nó unindo as pontas da linha. Dentro de uma das tampas centrais, coloque as pedrinhas ou miçangas e tampe com a outra. Una-as com fita adesiva. Cuidado para que as linhas não fiquem torcidas dentro das tampinhas. Deixe-as esticadas, com um orifício bem na direção do outro.
COMO BRINCAR As duas tampinhas que ficam nas extremidades servem para segurar o brinquedo. Mantenha uma em cada mão e, com o cordão frouxo, dê um impulso para a frente para enrolar bem o cordão. Estique em seguida. As tampinhas do meio giram em grande velocidade produzindo um barulhinho. Depois, é só esticar e afrouxar o cordão.
* O brinquedo também é conhecido por corrupio ou currupicho.
Cavalo de pau
Cada um monta em seu "animal" e sai cavalgando pela escola. Outra boa pedida é a garotada apostar uma corrida
IDADE A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora e exercício de pernas e pés.
COMO FAZER Desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de EVA e recorte. É possível substituir esse material por papel cartão. Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura.
COMO BRINCAR A criança monta no brinquedo e "cavalga" pela escola. Você pode organizar uma corrida. Trace no chão uma linha de partida e outra de chegada e dê o sinal de largada. Outra sugestão é usar os cavalos nos teatrinhos. Todo príncipe monta um belo animal.
Enrola-bola
Um pulo e uma gingadinha para a direita. Outro pulo e outra gingadinha... Em dupla, as crianças brincam até enrolar a bola no cordão
IDADE A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora, integração com o parceiro e ritmo.
COMO FAZER No centro de um pedaço de cordão de algodão grosso de 1,5 metro de comprimento, pendure uma corda fina de 40 centímetros. Na ponta dela, prenda uma bola de meia de náilon, recheada com retalhos de tecido ou fios de lã. Em cada ponta do cordão principal amarre um pedaço de 1 metro de corda fina.
COMO BRINCAR A brincadeira é feita em dupla. Cada um amarra um pedaço da corda em sua cintura. O objetivo é enrolar a bola no cordão. Para isso, as duas crianças têm de gingar e pular de maneira coordenada. Quando conseguirem, proponha à dupla repetir a brincadeira só que posicionada de lado e, depois, de costas. Sugira também uma corrida. Na ida, os parceiros enrolam a bola e, na volta, desenrolam.
Pé de lata
As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida
IDADE A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE Equilíbrio e coordenação motora.
COMO FAZER Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma lata de achocolatado ou leite em pó. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata.
COMO BRINCAR Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos.
Bambolê
Rebolar bem é o que basta para manter o bambolê na cintura. Mas as crianças também se divertem girando o brinquedo no pescoço, nos braços e nas pernas
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Ritmo e equilíbrio.
COMO FAZER Corte 1,5 metro de mangueira de gás. Una as pontas com fita crepe, formando um aro. Para os menores, que ainda não conseguem girar o bambolê em torno da cintura, faça aros pequenos usando 60 centímetros de conduíte. Você pode colocar arroz, pedrinhas, guizos e sementinhas dentro dele antes de fechar. Na hora em que os pequenos estiverem rodando o brinquedo, vão escutar um agradável som.
COMO BRINCAR A criança coloca o bambolê na cintura e o roda. Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, como um rebolado. É possível também rodá-lo em outras partes do corpo: no pescoço, nos braços e nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços. Para que todos brinquem juntos, organize uma competição. O objetivo pode ser ficar mais tempo com ele em torno da cintura ou bambolear andando, sem deixar o brinquedo cair.
Capucheta
Feita de jornal, essa variação do papagaio (ou pipa, como é conhecido em algumas regiões) vai divertir a meninada nos dias de vento
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação visual e motora, ritmo e relação entre espaço e tempo.
COMO FAZER Corte um quadrado de folha de jornal com 32 centímetros de lado. Apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triângulo. Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima. Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas. Corte um pedaço de linha de 30 centímetros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre. Agora faça a rabiola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo. Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais.
COMO BRINCAR O aluno segura a linha da capucheta e começa a correr. Enquanto ele avança, o vento ajuda a colocá-la no alto. Para fazer essa atividade em grupo, você pode organizar um campeonato em que o desafio é ficar mais tempo com o papagaio no ar.
LEMBRETE Só é possível brincar em dias de vento e longe da rede elétrica. Alerte a criançada para os perigos do cerol.
Passa-bola
Ninguém pode tocar na bola, que passa de uma criança para outra com a ajuda de um "copinho"
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação visual e motora e noção de distância.
COMO FAZER Corte uma garrafa PET ao meio. Você vai utilizar apenas o lado em que fica a tampa, pois é mais fácil para a criança segurar. Pinte a tampinha e a borda do suporte com tinta acrílica ou encape com plástico adesivo colorido. Essa marcação facilita a visualização se a garrafa for transparente. Faça a bola recheando uma meia com jornal. Para fechá-la, fixe a ponta com cola para tecido ou costure.
COMO BRINCAR O objetivo é jogar a bola com um suporte sem deixá-la cair no chão. Se a criança for brincar sozinha, segura um suporte em cada mão e joga a bolinha de um lado para o outro. Em grupo, organize os alunos em roda ou em fileiras e dê um "copinho" para cada um. Um deles inicia a brincadeira jogando a bola para um colega, que vai pegá-la com o "copinho" e jogá-la para outro.
Diabolô* As crianças vão se transformar em pequenos malabaristas com esse brinquedo nas mãos
IDADE A partir de 7 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora, ritmo e concentração.
COMO FAZER Escolha duas garrafas PET com formato arredondado. Corte-as 15 centímetros a partir da boca, desprezando a parte de baixo. Corte também o gargalo de uma delas. Lixe as bordas para tirar as rebarbas. Encaixe as duas pela boca e rosqueie a tampa prendendo uma na outra. Decore o brinquedo com tinta ou plástico adesivo. Para o suporte, use duas varetas de 8 milímetros de diâmetro por 25 centímetros de comprimento e 1 metro de barbante. Fure as duas varetas em uma das extremidades e passe-as pelo cordão. Dê um nó nas pontas.
COMO BRINCAR A criança coloca o diabolô no chão e passa a corda por baixo dele, segurando uma vareta em cada mão. Ela rola o brinquedo pelo chão para pegar embalo e o levanta. Com uma das mãos, dá puxadas rápidas para que ele gire somente em um sentido. A outra mão apenas acompanha os movimentos. É importante ficar sempre de frente para uma das bocas do diabolô. Se ele pender para a frente ou para trás, é preciso ajeitá-lo novamente. Depois de dominar esses movimentos, é possível jogar o diabolô para o alto. Para isso, a criança abre rapidamente os braços, dando um impulso para cima. Para pegá-lo, mira o cordão no centro do brinquedo e, assim que ele voltar, afrouxa o cordão.
* O brinquedo também é chamado de jabolô, diavolô e diábolo
Consultoria: Alexandre Moraes de Mello, diretor da Escola de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Ciça Suguiyama, professora de Educação Infantil da Escola Móbile, em São Paulo; e Francisco Marques (Chico dos bonecos), professor, poeta e desenrolador de brincadeiras, de São Paulo
Botão* Estica e solta, estica e solta... assim a criançada faz as tampinhas desse brinquedo girarem, produzindo um barulhinho mágico
IDADE A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora e ritmo.
COMO FAZER O modelo tradicional é feito com um pedaço de fio que passa pelos dois furos de um botão grande amarrado com um nó nas pontas. Para esta variação, que produz som, separe quatro tampinhas de garrafa PET; um pedaço de fio de náilon torcido ou barbante fino de 1 metro de comprimento; três pedrinhas ou miçangas; e fita adesiva. Esquente a ponta de um prego pequeno e faça dois furos em cada tampinha de forma que eles fiquem centralizados. Passe-as pelo cordão de maneira alternada: uma de boca para baixo e outra de boca para cima. Dê um nó unindo as pontas da linha. Dentro de uma das tampas centrais, coloque as pedrinhas ou miçangas e tampe com a outra. Una-as com fita adesiva. Cuidado para que as linhas não fiquem torcidas dentro das tampinhas. Deixe-as esticadas, com um orifício bem na direção do outro.
COMO BRINCAR As duas tampinhas que ficam nas extremidades servem para segurar o brinquedo. Mantenha uma em cada mão e, com o cordão frouxo, dê um impulso para a frente para enrolar bem o cordão. Estique em seguida. As tampinhas do meio giram em grande velocidade produzindo um barulhinho. Depois, é só esticar e afrouxar o cordão.
* O brinquedo também é conhecido por corrupio ou currupicho.
Cavalo de pau
Cada um monta em seu "animal" e sai cavalgando pela escola. Outra boa pedida é a garotada apostar uma corrida
IDADE A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora e exercício de pernas e pés.
COMO FAZER Desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de EVA e recorte. É possível substituir esse material por papel cartão. Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura.
COMO BRINCAR A criança monta no brinquedo e "cavalga" pela escola. Você pode organizar uma corrida. Trace no chão uma linha de partida e outra de chegada e dê o sinal de largada. Outra sugestão é usar os cavalos nos teatrinhos. Todo príncipe monta um belo animal.
Enrola-bola
Um pulo e uma gingadinha para a direita. Outro pulo e outra gingadinha... Em dupla, as crianças brincam até enrolar a bola no cordão
IDADE A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora, integração com o parceiro e ritmo.
COMO FAZER No centro de um pedaço de cordão de algodão grosso de 1,5 metro de comprimento, pendure uma corda fina de 40 centímetros. Na ponta dela, prenda uma bola de meia de náilon, recheada com retalhos de tecido ou fios de lã. Em cada ponta do cordão principal amarre um pedaço de 1 metro de corda fina.
COMO BRINCAR A brincadeira é feita em dupla. Cada um amarra um pedaço da corda em sua cintura. O objetivo é enrolar a bola no cordão. Para isso, as duas crianças têm de gingar e pular de maneira coordenada. Quando conseguirem, proponha à dupla repetir a brincadeira só que posicionada de lado e, depois, de costas. Sugira também uma corrida. Na ida, os parceiros enrolam a bola e, na volta, desenrolam.
Pé de lata
As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida
IDADE A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE Equilíbrio e coordenação motora.
COMO FAZER Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma lata de achocolatado ou leite em pó. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata.
COMO BRINCAR Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos.
Bambolê
Rebolar bem é o que basta para manter o bambolê na cintura. Mas as crianças também se divertem girando o brinquedo no pescoço, nos braços e nas pernas
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Ritmo e equilíbrio.
COMO FAZER Corte 1,5 metro de mangueira de gás. Una as pontas com fita crepe, formando um aro. Para os menores, que ainda não conseguem girar o bambolê em torno da cintura, faça aros pequenos usando 60 centímetros de conduíte. Você pode colocar arroz, pedrinhas, guizos e sementinhas dentro dele antes de fechar. Na hora em que os pequenos estiverem rodando o brinquedo, vão escutar um agradável som.
COMO BRINCAR A criança coloca o bambolê na cintura e o roda. Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, como um rebolado. É possível também rodá-lo em outras partes do corpo: no pescoço, nos braços e nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços. Para que todos brinquem juntos, organize uma competição. O objetivo pode ser ficar mais tempo com ele em torno da cintura ou bambolear andando, sem deixar o brinquedo cair.
Capucheta
Feita de jornal, essa variação do papagaio (ou pipa, como é conhecido em algumas regiões) vai divertir a meninada nos dias de vento
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação visual e motora, ritmo e relação entre espaço e tempo.
COMO FAZER Corte um quadrado de folha de jornal com 32 centímetros de lado. Apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triângulo. Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima. Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas. Corte um pedaço de linha de 30 centímetros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre. Agora faça a rabiola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo. Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais.
COMO BRINCAR O aluno segura a linha da capucheta e começa a correr. Enquanto ele avança, o vento ajuda a colocá-la no alto. Para fazer essa atividade em grupo, você pode organizar um campeonato em que o desafio é ficar mais tempo com o papagaio no ar.
LEMBRETE Só é possível brincar em dias de vento e longe da rede elétrica. Alerte a criançada para os perigos do cerol.
Passa-bola
Ninguém pode tocar na bola, que passa de uma criança para outra com a ajuda de um "copinho"
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação visual e motora e noção de distância.
COMO FAZER Corte uma garrafa PET ao meio. Você vai utilizar apenas o lado em que fica a tampa, pois é mais fácil para a criança segurar. Pinte a tampinha e a borda do suporte com tinta acrílica ou encape com plástico adesivo colorido. Essa marcação facilita a visualização se a garrafa for transparente. Faça a bola recheando uma meia com jornal. Para fechá-la, fixe a ponta com cola para tecido ou costure.
COMO BRINCAR O objetivo é jogar a bola com um suporte sem deixá-la cair no chão. Se a criança for brincar sozinha, segura um suporte em cada mão e joga a bolinha de um lado para o outro. Em grupo, organize os alunos em roda ou em fileiras e dê um "copinho" para cada um. Um deles inicia a brincadeira jogando a bola para um colega, que vai pegá-la com o "copinho" e jogá-la para outro.
Diabolô* As crianças vão se transformar em pequenos malabaristas com esse brinquedo nas mãos
IDADE A partir de 7 anos.
O QUE DESENVOLVE Coordenação motora, ritmo e concentração.
COMO FAZER Escolha duas garrafas PET com formato arredondado. Corte-as 15 centímetros a partir da boca, desprezando a parte de baixo. Corte também o gargalo de uma delas. Lixe as bordas para tirar as rebarbas. Encaixe as duas pela boca e rosqueie a tampa prendendo uma na outra. Decore o brinquedo com tinta ou plástico adesivo. Para o suporte, use duas varetas de 8 milímetros de diâmetro por 25 centímetros de comprimento e 1 metro de barbante. Fure as duas varetas em uma das extremidades e passe-as pelo cordão. Dê um nó nas pontas.
COMO BRINCAR A criança coloca o diabolô no chão e passa a corda por baixo dele, segurando uma vareta em cada mão. Ela rola o brinquedo pelo chão para pegar embalo e o levanta. Com uma das mãos, dá puxadas rápidas para que ele gire somente em um sentido. A outra mão apenas acompanha os movimentos. É importante ficar sempre de frente para uma das bocas do diabolô. Se ele pender para a frente ou para trás, é preciso ajeitá-lo novamente. Depois de dominar esses movimentos, é possível jogar o diabolô para o alto. Para isso, a criança abre rapidamente os braços, dando um impulso para cima. Para pegá-lo, mira o cordão no centro do brinquedo e, assim que ele voltar, afrouxa o cordão.
* O brinquedo também é chamado de jabolô, diavolô e diábolo
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