"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Atividades de Matemática–2º Ano – Séries Iniciais - Sistema Monetário –Situações- Problema e Educação Financeira

DSC07201  
Esta aula foi realizada pela professora Dirce  - turma de 2º Ano – na Escola em que trabalho;
“O que você pode comprar com o seu dinheiro ?”
     Com esta pergunta a prof.ª Dirce, do 2º Ano “C”, motivou os alunos  para uma aula de matemática sobre Sistema Monetário – Escambo – Situações – Problema (envolvendo as operações de adição e subtração) – e Educação Financeira. A pergunta se estendeu ao uso do dinheiro pelos pais: pagamento das contas (alimentação, vestuários, água, luz, telefone, prestações, lazer…)
    Registrando as respostas dos alunos, a professora acrescentou que o lazer, também depende das condições financeiras da pessoa, da família, e que tudo pode ser adquirido quando se faz uso correto do dinheiro sem gastos desnecessário.
    Com a finalidade de conhecer o cotidiano da vida familiar dos alunos e desenvolver atividades significativas, a professora orientou os alunos a fazerem uma entrevista com os pais sobre os ganhos e as despesas realizadas. Através das respostas foi traçado um perfil das condições sócio-econômicas das famílias.  Os alunos pesquisaram também os produtos, através de embalagens, usados em casa, na alimentação, limpeza, higiene…(ilustrações).
DSC07363   DSC07362
     Desta maneira, a aprendizagem despertada nos alunos se tornou ativa e significativa vinculando o que acontece na escola com a vida cotidiana dos alunos.
Os objetivos da professora com  estas atividades  envolvendo  dinheiro foram:
  • Facilitar a vivência dos alunos de situações envolvendo o Sistema Monetário,
    identificando o real como unidade padrão, bem como suas cédulas e moedas.
  • Possibilitar o desenvolvimento de um olhar crítico sobre os diferentes produtos
    e serviços ofertados no mercado, refletindo sobre o consumismo desnecessário em
    confronto com as necessidades básicas reais.
  • Apontar a necessidade de planejar e priorizar gastos, a fim de racionalizar o
    consumo, desenvolvendo conceitos como orçamento familiar, pesquisa de preços
    e poupança.
  • Função das instituições bancárias.
  • Disponibilizar oportunidades para a construção de noções matemáticas a partir
    de diferentes fontes de informação, como panfletos de supermercado, anúncios na TV…
  • Estimular o raciocínio lógico-matemático pela resolução de situações problema
    envolvendo as operações de adição e subtração.
   ced   ced e 
      O dinheiro como valor de troca de bens, serviços e produtos foi conhecido através das notas e cédulas que constituem a moeda brasileira ( o Real)  destacadas do livro didático.Cada criança passou a possuir uma quantidade determinada pela professora, que seria usada no mini mercado que foi estruturado pela turma. Antes das atividades práticas a professora contou como acontecia, antigamente, a troca, o escambo e a história do surgimento do dinheiro.
DSC07190DSC07197 
      Os alunos,de embalagens de produtos encontrados em casa, montaram  um mini mercado – “Mercado do Povo”-  para fazerem simulação de compra. Com toda a estrutura: prateleiras com as embalagens, o Caixa,  o Segurança. A ideia do Banco surgiu quando alguns de esqueceram em casa as notas e moedas (reprodução do dinheiro- cédulas e  moedas sem valor), com   fins de empréstimo. 
     Os mecanismos da oferta e da procura, como surgiu o salário, como funcionam os bancos, foram pontos importantes para esta atividade.
DSC07200   DSC07188DSC07193    DSC07189
Sobre escambo:
       Os povos primitivos faziam seu comércio na forma de escambo, e ainda hoje, entre os índios e alguns grupos africanos, esse sistema é usado. No Brasil. As trocas entre os índios do litoral os índios davam o pau-brasil aos portugueses, franceses e espanhóis em troca de mercadorias como facas, machados e quinquilharias (espelhos, colares, pentes e miçangas).
    Após as atividades no “Mercado do Povo”, as compras que os alunos realizaram foram contadas para a professora que selecionou algumas e todos registraram no caderno, realizando as operações de adição e subtração.
   O dever de casa; atividades contidas no livro didático.
   “ Foi  uma atividade muito divertida para os alunos”, relata a professora Dirce,…  “ em que não perceberam que era uma aula, sendo o importante o conhecimento e descobertas que fizeram, e estão  sempre pedindo para “brincar” novamente de mercadinho. Com o projeto Escambo da escola,  vai haver uma continuidade nos  avanços dos conteúdos de matemática e educação financeira”.
Parabéns aos alunos do 2ºAno “C” e à prof.ªDirce !!
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga

Sala de Recursos–Educação Especial–Atividades de Estimulação do Desenvolvimento Cognitivo

     aee     Há aspectos que são fundamentais na estimulação do Desenvolvimento Cognitivo de alunos com necessidades educacionais especiais que podem ser trabalhados nos atendimentos especializados. Lembrando que o papel desempenhado pelo professor em sala de aula deve permanecer distinto e indispensável quando o aluno vai receber o apoio do professor especializado, a não ser em Salas Especiais em que o professor deve trabalhar a estimulação cognitiva quanto os conteúdos programáticos, assim como pode recorrer ao apoio de outros profissionais como psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta etc. em nenhum dos casos o professor regente deve transferir para os especialistas a responsabilidade de sua ação e mediação docente.
Desenvolvimento Cognitivo e Sugestões de Atividades
Objetivos:Estimular o desenvolvimento cognitivo do aluno para que possa adquirir habilidades de percepção:
  • De si mesmo e do outro;
  • Perceber estímulos ambientais como conhecimentos indispensáveis à sobrevivência e á independência pessoal;
  • Interação com objetos através da ação motora;
  • Expressão clara do pensamento.
ConteúdosAutopercepção e percepção do outro (domínio do esquema corporal).
Percepção Visual, Auditiva, Tátil, Gustativa e Olfativa.
Condições Importantes para as Atividades
  1. Iniciar pelos estímulos mais agradáveis e significativos para o aluno.
  2. Ambiente tranquilo.
  3. Variar os estímulos pela forma, cor, tamanho e complexidade.
  4. Adequar os estímulos à faixa etária e necessidades especiais.
Autopercepção através de estímulos sensoriais:clip_image001clip_image002

Confeccionar uma caixa “Brinque e Separe” (veja a lista do que pode estar na caixa, abaixo) e use os materiais que podem ser usados como estímulos táteis de diferentes texturas (selecionados pelo professor), com o uso ou não do espelho, para que o aluno possa sentir, tocando, massageando o próprio corpo.
Exemplos de materiais que podem estar na caixa que os alunos poderão usar de forma lúdica, divertida e prazerosa:
  • Batons de variadas cores.
  • Lápis de olho de cores variadas, que podem ser usados para pintar e desenhar o corpo, (trabalhando o esquema corporal começando pelo pé).
  • Perfume. clip_image003
  • Creme hidratante para massagem (massagear o corpo: o professor faz a massagem em um braço, por exemplo, e pede que o aluno faça no outro, nas pernas, nas mãos, no rosto: sempre nomeando as partes do corpo e incentivando os sentidos – “veja como é bom!”).
  •  
clip_image004
  • Tinta atóxica e antialérgica para pintar o rosto e as mãos.
  • * O professor deve estar atento para adaptar as atividades ás suas dificuldades assim como as suas apreciações. Um exemplo: o aluno não apreciar algumas formas de toque.
Outras atividades:
Cantar musica com comandos para toca no corpo, nomeando estas partes:
Usar os espelhos e tocar as partes do corpo, solicitadas pelo professor.·.
Rolar sobre um colchonete, no chão, na grama ou no parquinho de areia; para esquerda, para direita;
clip_image005
Arrastar no chão, tapete ou esteira, sentindo a barriga: peixinho nadando (imitar outros animais). clip_image006
Empurrar com as mãos, chutar objetos.
Subir e descer escada.
Lista de objetos que podem ser usados na caixa “Brinque e Separe”
Sugestões: pode usar apenas uma caixa para ser usados em várias atividades de estimulações específicas, como daremos sugestões em outras postagens, e pode usar três caixas, uma com todo o material e outra para atividade de separar, conhecendo, identificando e separando em divisórias, de acordo com o uso que o professor vai pedir que o aluno faça: como classificação, seriação e quantificação, ou apenas brinquedos, utensílios, materiais escolares etc. também com objetivos definidos de estimulação, veja como construir este material:
Caixa “Brinque e Separe”
  1. Três caixas (grande média e pequena)
  2. 16 formas geométricas: 04 triângulos, 04 quadrados, 04 círculos, 04 retângulos.
  3. Além dos materiais citados acima para estimulação do domínio do esquema corporal – autopercepção e percepção do outro, veja:
  4. Balões variados, tamanhos e cores.
  5. Papel celefone, várias cores.
  6. Tecidos diversos de cores variadas (cetim, algodão, lã, seda etc.).
  7. Perucas.
  8. Pompom coloridos.
  9. Meia fina.
  10. Lanterna.
  11. Potes pequenos com: açúcar, sal, sal e alho, leite em pó, pacote de gelatina, chocolate granulado.
  12. Bonecos e bonecas: tamanhos variados.
  13. Carrinhos, tamanhos e modelos variados.
  14. Miniaturas de móveis e utensílios domésticos.
  15. Tampinhas de várias cores e a tamanhos.
  16. Embalagens pequenas de produtos de conhecimento uso e dos alunos (sabonete, sabão em pó, caixa de leite, alimentos, doces etc.).
  17. Prendedores de roupa.
  18. Tampas e roscas.
  19. Brinquedos de encaixe, por exemplos peças de Lego.
  20. Fantoches.
  21. Blocos de madeira coloridos com formas geométricas.
  22. Tênis infantil com acordoado.
  23. Boneco móvel desmontável.
  24. Palitos de picolé.
  25. Quebra cabeça EVA – peças grandes – com e sem encaixe.
  26. Jogos da memória.
  27. Objetos sonoros: pandeiro, pianinho, viola, chocalhos, toca-CD.
  28. Objetos com várias texturas: bolsas com gel ( frio), lixa, papel micro-ondulado,etc. palha de aço ( de uso doméstico).
Nas postagens seguintes que estaremos divulgando sobre outros aspectos de desenvolvimento pela estimulação, estaremos sugerindo atividades e materiais da Caixa e as especificações que cada atividade facilita.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga
Fonte de Pesquisa:
Antunes, Celso – Jogos para Estimulação das Múltiplas inteligências.
Fonseca, V. – Educação Especial: Programa de Estimulação Precoce

Plano de Aula – Quadrinhos do Chico Bento–Avanço nas hipótese e Erros Ortográficos – 3º Ano e Educação Inclusiva


cb1- Motivação: Texto ilustrado (quadrinho do Chico Bento)
DSC05787
· O professor faz uma breve história sobre o personagem(autor dos quadrinhos… 
· Solicita aos alunos que façam leitura/interpretação oral;
· Leitura oral coletiva;
· Vocabulário (palavras desconhecidas);
· Leitura pelo professor;
· Interpretação oral (professor faz perguntas e os alunos respondem de acordo com o texto lido).
2- Objetivos
- Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita.
- Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito, onde e como.
- Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita do texto.
- Usar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras.
3- Conteúdo
Construção da escrita e leitura(avanço nas hipóteses da psicogenética da escrita). Correção de erros ortográficos.
Ano – 3º Ano
4- Cronograma
Três aulas de 30 minutos em dias alternados aos de atividades de escrita, durante todo o ano.
5- Material
Texto ilustrado – quadrinho, imagens do Chico Bento, da Mônica e do Cascão e um relógio analógico. rrrr

6- Desenvolvimento
1 - Distribuir uma cópia para cada aluno e leitura silenciosa pelos alunos. (leitura das imagens pelos pré-silábicos: interpretação). Leitura pelo professor com os alunos de forma que todos tenham conhecimento do pequeno texto.
2- Iniciar o texto juntos (assinalando onde começa) e proponha que todos leiam juntos, acompanhando o que está escrito com o dedo para que possam relacionar o falado ao escrito.
3 – Dividir a turma em grupos com todos os níveis da psicogênese, em cada grupo que trabalharão as atividades em conjunto.
7 - Variação
Uma variação da atividade é entregar o texto recortado por quadrinhos e pedir que sejam ordenadas: começo, meio e fim, e depois trabalhar os conteúdos específicos (palavras frases, produção de texto) quando a maioria da turma já está ortográfico..
8- Flexibilização para alunos com necessidades especiais:cb2 enquanto os alunos desenvolvem atividades de leitura os ANEEs vão colorir uma imagem do Chico Bento. E em seguida procurar no alfabeto móvel as letras e construir o nome CHICO BENTO – quando os outros alunos estiverem desenvolvendo atividades diferenciadas o professor vai trabalhar a fonologia das letras do nome, contar sílabas e trabalhar a escrita na folha da atividade (adequando esta atividade s o aluno for pré-silábico ou silábico…)
8 – Conteúdos Específicos – Construção da Escrita e Leitura e Correção de Erros Ortográficos
Metodologia
Após a exploração do texto pela interpretação, (tipo de texto, identificação dos personagens, linguagem usada, ideia principal, lembrar como se interpreta as horas no relógio analógico) o professor deve começar com palavras retiradas do texto, (tendo em vista a construção de palavras para pré-silábicos e silábicos), em fichas previamente preparadas usando a técnica da “preguiçinha”, confeccionada com imagens do Chico Bento.DSC05793
1- Ao puxar a palavra: letra inicial (som da letra);DSC05790
2- Puxa a próxima letra, ou próximas, para formar a sílaba (sílaba é o pedacinho da palavra: para falar (pronunciar) abrimos e fechamos a boca). Som de cada letra.DSC05789
3- Após todas as sílabas a palavra toda tem quantas letras? Quantas sílabas, quantas vezes precisamos abrir a boca e fechar para pronunciar?
4- Aproveitar as palavras escolhidas e trabalhar a letra H.
Usar duas novas folhas com as palavras que tem a letra H:
Onde está a letra H (início)
hh
HORA - HOMEM – HOJE - a letra H NÃO tem som
Agora vejam outras palavras do texto do Chico Bento que tem a letra H, onde ela está? (próxima a outras letras, consoantes, que adquiri um som).
CHICO - CAMPINHO – MINHA
5- Atividade escrita em grupos, com alunos pré-silábico, silábico e ortográfico. Cada grupo recebe uma palavra, das que foram trabalhadas com a preguicenta: palavras de estrutura mais simples para os pré-silábicos e silábicos.
· Em folhas específicas para pré-silábicos e silábicos: formam a palavra em quadradinhos para cada letra e depois transcrever na linha com letra caixa alta ou cursiva. Em seguida ilustração.
· Para os alfabéticos e ortográficos: entregar frases com as palavras separadas para serem ordenadas e transcritas na linha. Estimular que escrevam novas frases e pequenos textos, com ilustração.

2ª Aula – Trabalhar com os erros ortográficos.
Como o “dialeto caipira” não é considerado formas erradas de falar ou escrever pode, o quadrinho do Chico Bento pode ser usado para trabalhar a escrita convencional, lembrando que a gente se acostuma a escrever da maneira que falamos, mas que existe a maneira correta, como exemplo: tumate para tomate, bulacha para bolacha...
E através do texto do Chico Bento, individualmente, transcrever o mesmo texto como se não fosse o Chico Bento e a Rosinha, mas o Cascão e a Mônica.
cascao
Para essa atividade a professora pode colocar na lousa o hhhhhtexto original do Chico Bento e da Rosinha (atividade para os ortográficos), e depois os dois textos, o original e o reescrito com as falas do Cascão e da Mônica.ch
· Em um segundo momento a professora passa alertando sobre alguma palavra que não esteja correta.
· E os textos poder ser na correção final através do texto pronto na lousa.
· Estimular os alunos a produzirem seus próprios textos para um quadrinho.
Enquanto os ortográficos fazem esse trabalho os silábicos e pré-silábicos podem receber diversos gibis da turma da Mônica, para serem manuseados e incentivados a produzir uma historinha de quadrinhos através de imagens, com ou sem escrita.
Avaliação
Registrar as observações sobre a participação dos alunos: quais foram as descobertas na escrita das palavras. Anote também quais foram as suas intervenções mais importantes para a orientação da turma. Essas observações são fundamentais para o planejamento das atividades que virão a seguir.
Veja na próxima postagens: atividades de produção de texto(quando os alunos são estimulados à produzir os quadrinhos – diálogos), matemática – escrita dos números , e como interpretar as horas no relógio analógico.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga

Sugestões de Aulas Interventivas para Alunos Pré-Silábicos em Turmas de 3º Ano

DSC06890Intervenção pedagógica para alunos pré-silábicos e silábicos em turmas de 3º Ano  - para esta intervenção é importante a presença de alunos nos três níveis da psicogênese: pré-silábicos 1 e 2 e alfabéticos em transição.
Plano de Aula
Nível de ensino: 3º Ano – Séries Iniciais - Ensino Fundamental
Componente curricular: Linguagem oral e escrita – Construção da Escrita/Leitura – Avanço na hipótese da psicogênese: pré-silábico 2 para silábico e silábico para alfabético .
Dados da aula  - Objetivos:
- A função da escrita e da leitura: uma forma de relatar tudo que acontece, desde o nome das pessoas, coisas, objetos, acontecimentos do dia a dia...
- Reconhecer ou pelo menos familiarizar-se com a escrita do próprio nome;
- Reconhecer sensações que auxiliem na linguagem escrita;
- Identificar letras do próprio nome, de outras pessoas ou personagens de história, telenovelas, desenhos animados;
-Aproximar-se da linguagem escrita por meio da palavra: letras e seus sons (fonemas e grafemas).
- Desenvolvimento do pensamento silábico na verbalização e escrita.
Duração das atividades
4 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
DSC06904O tema para estas aulas interventivas: a telenovela infantil “Carrossel” (pode ser adaptado à preferência de toda a turma)
DSC06734· Cantar com os alunos através de áudio a música preferida da trilha sonora da novela infantil: Carrossel.
DSC06756· Estimulação do tema através de imagens relacionadas ao mesmo.
· Provocar a manifestação de pensamentos, sentimentos e preferências que a telenovela desperta na turma, registrando na lousa, palavras-chave.
DSC06898· Construção de um texto coletivo com as narrações e impressões provocadas sobre o tema: Carrossel. Leitura coletiva do texto.
DSC06915· Construir um banco de palavras mais importantes retiradas do texto.
Estratégias e recursos da aula
Atividade número 1:
*- Enredo da Novela Carrossel:
Helena Fernandes é uma professora jovem e bonita e afetuosa de uma turma de 3º ano da Escola Mundial, e logo conquista todos os alunos com seu carinho. Os alunos são bem diferentes: têm diferentes personalidades.
Fora da escola, as crianças formam um clube liderado por Daniel chamado"Patrulha Salvadora" onde se reúnem numa casa abandonada, neste grupo, eles ajudam outras crianças que não estudam na Escola Mundial.
A trama se passa na Escola Mundial
Atividade número 2:
Levar para os alunos em grupos (agrupamento com alunos no nível pré-silábicos 2 e silábicos) – imagens sobre a novela (escola, a turma, o personagem preferido, o cachorro.).
DSC06891Cada grupo vai falar sobre a imagem que recebeu e organizar com os alunos as ideias e estruturar um texto coletivo. Leitura/pseudoleitura. Solicitar que os alunos marquem as palavras mais importantes do texto.
Atividade número 3:
Após a leitura do texto solicitar aos alunos quais palavrinhas contidas no texto eles gostariam que fossem separadas para aprenderem á fazer o “jogo das boquinhas” que é uma brincadeira que a professora Helena faz com seus alunos quando não estão gravando a novela.
DSC06910Estas quatro atividades fazem parte da primeira aula (se a participação dos alunos se prolongar, deixar a atividade 3 para a próxima aula).
2ª Aula
Atividade 1
DSC06943Cantar novamente com os alunos a música escolhida por eles. Levar uma atividade escrita para trabalhar o “Jogo das boquinhas”, os alunos vão ser estimulados a construir o pensamentosilábico, nesta atividadeCom as palavras retiradas no texto coletivo que já foram trabalhadas na “preguicinha”: as letras, sons e quantidades de letra de cada palavra que formam as sílabas (quantas vezes abro e fecho a boquinha) . Após a exploração de cada palavra os grupos vão colorir uma estrelinha para cada vez que abrimos a boca para pronunciar a palavra, sem dizer a palavra sílaba, mas contar quantas letrinhas que há em cada pedacinho. No final da folha há um espaço em branco, em que será solicitado aos alunos que escrevem o pré-nome e contem quantas vezes vão abrir e fechar a boca para falar o nome e pintar as estrelinhas correspondentes. A professora acompanha a atividade fazendo na lousa.DSC06855
Atividade 2
Escolher uma quadrinha da música escolhida e cantada. Com o texto em fonte maior exposto na lousa, distribuir uma folha para cada aluno com o texto impresso. Propor um desafio aos grupos: os grupos que acertarem todas as atividades que vai solicitar ganharão um prêmio no final.
Trabalhando com a quadrinha da música:
Cada grupo deverá responder as solicitações, todos devem participar (o grupo cujos componentes participarem menos perderão pontos).
DSC07171
Caça-palavras (usando uma quadrinha da música)
DSC06949
Trabalhar as palavras encontradas: com o pensamento silábico – quantidades de letras – formar as silabas com o alfabeto móvel e registrar numa folha impressa.
  DSC07163       DSC07161              
O grupo ou grupos que ganharem o desafio recebem o prêmio.
Atividade número 5:
Construir com as crianças o registro do pré-nome: “É importante escrever o próprio nome, pois ele identifica sua tarefa, diferencia você das demais crianças, torna você único e especial”.
Na atividade da construção do pensamento silábico fica um espaço para construção do pré-nome:DSC06933


DSC06940
Avaliação
Para avaliar é importante levantar alguns questionamentos e utilizar as possíveis respostas para a construção de um relatório sobre esse trabalho. A criança familiarizou-se com a escrita do próprio nome? Houve compreensão e participação da criança com necessidades educacionais especiais? Tentaram realizar a escrita das palavras ou pré-nomes com ou sem ajuda? As demais crianças avançaram em sua interação com a linguagem escrita?
Realizar novamente o teste da psicogênese e verificar as mudanças nas hipóteses que vai demonstrar quais alunos avançaram e quais os alunos que necessitam mais atividades relacionadas com a construção da escrita.
Resultado da Psicogênese:
Dos doze alunos que participaram desta intervenção com 4 aulas interventivas:
-  houve  2  alunos estiveram infrequentes;
- 1 aluno demonstrou dificuldades de aprendizagem e não avançou nas hipótese psicogenética.
- 2 alunos pré-silábicos   avançaram para a  construção  do pensamento silábico;
DSC07178
-2 alunos pré-silábicos 2  com a construção do pensamento  silábico  avançaram para silábicos.
DSC07175
-3 alunos silábicos avançaram para silábicos/alfabéticos
DSC07292

- 2 alunos da hipótese alfabética avançaram para  alfabetizados (ortográfico).
DSC07179
A continuidade deste trabalho fará com estes alunos continuem avançando na construção da escrita. Podem não conseguir vencer os conteúdos do 3º Ano mas os avanços demonstram a aprendizagem. Essas intervenções foram feitas no processo de investigação de alunos com dificuldades de aprendizagem, quando apenas 1 (um) aluno demonstrou dificuldades acentuadas de aprendizagem.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga
SEAA – Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem

Atividades com o Método Fônico para Alunos com Dificuldades de Aprendizagem e Disléxicos

clip_image001Imagem: www.mackouro.com.br
      Antes de bater o martelo sobre as dificuldades de aprendizagem do aluno e encaminhá-lo ao psicodiagnóstico o educador precisa estar aberto para usar novas ferramentas como voltar ás práticas do passado, desde que elas possam dar mais suporte ao seu trabalho. Equanto ás mudanças que o professor precisa realizar em suas ações pedagógicas visando resgatar a dificuldade de aprendizagem, mostrando que elas são necessárias porque fazem sentido, é preciso que ele entenda os mecanismos que fundamentam essas ações.
      Para se usar um método misto que vai englobar também como suporte o método fônico o professor precisa entender a face linguística fonética e fonológica, além do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica.
Fonologia
       Na língua portuguesa, (uma das línguas neolatinas, alfabética) uma letra representa um fonema, na maioria dos casos. Como a língua não é perfeitamente unívoca – exatamente por ser social, construída historicamente pala comunidade linguística -  sons como /sê/ ou /gê/ poderão terão várias representações gráficas, transformando esses casos isolados em contextos equívocos.
clip_image002
         O método fônico, como o próprio nome sugere, favorece o princípio alfabético, a relação grafema-fonema e seu inverso, isto é, a relação fonema-grafema. Se o educador partir do texto escrito, no método fônico, estará, assim, enfatizando a relação grafema-fonema. Se partir do texto oral, focalizará, desde logo, a relação fonema-grafema.

É necessário que o professor ou o pedagogo tenha conhecimento de Linguística e Alfabetização, para levar os alunos a entenderem, ao longo do processo de alfabetização, as noções de fonema e grafema. Entenderem, por exemplo, que fonema é o som da fala (consciência fonológica, (link?) ou fonêmica).
      Os pesquisadores das dificuldades de leitura mostram que o método fônico também é mais eficiente para as camadas populares (com vocabulários pobres), com acesso precário aos bens culturais do letramento. Porque através do fonema podemos distinguir  morfemas, ou palavras com significados diferentes, todavia o próprio fonema  não possui significado. Em português,  as palavras faca e vaca distinguem-se apenas pelos primeiros fonemas/f/ e/v.
clip_image003
      Os fonemas não  devem ser confundidos, todavia, com as letras do alfabeto porque as letras do alfabeto são signos ou sinais gráficos que representam, na transcrição de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas.
       Como as letras não dão  conta de todo o sistema de escrita, os linguistas falam em grafemas no campo da escrita. Os grafemas, bastante variados, estão presentes no sistema da escrita da língua portuguesa.
      Para a compreensão da escrita alfabética ou ortografia da língua portuguesa, a noção de grafema se faz necessária uma vez ser uma unidade de um sistema de escrita que, na escrita alfabética, corresponde às letras e também a outros sinais distintivos, como o hífen, o til, sinais de pontuação e os números.
      Quando surgem as dificuldades de leitura ou de acesso ao código escrito, é perceptível e que um dos melhores caminhos, no caso da leitura, é o entendimento linguístico, do fenômeno língua  correlata com a escrita. Entendo a teoria e concretizando na prática: ler é soletrar, de decodificar fonemas representados nas letras.
Trabalhando com os Sons das Letras
     O primeiro passo, nessa direção, o de ensinar o aluno à  aprender a ler antes para praticar estratégias de leitura, é ensinar o aluno a  aprender mais sobre os sons da língua, como a língua se organiza no âmbito da fala ou da escrita.
      Quando se refere à fala, refere-se, aos sons da fala, aos fonemas da língua: consoantes, vogais e semivogais. A leitura, em particular, tem sua problemática agravada por conta de dificuldades de sistematização dos sons da fala por parte da pedagogia em foco.
      A escrita não é superior a fala nem a fala superior a escrita. Ambas são interdependentes. O pensamento e a linguagem, a fala e a memória, todos esses componentes têm um papel extraordinário na aquisição da leitura.
Entendo os fundamentos do método fônico, vamos ver como pode ser utilizado no dia-a-dia em sala de aula.
      Essas ações pedagógicas são as recomendadas pela Associação de Dislexia para obter melhor desempenho na escrita e leitura dos aluno disléxico.
Esse artigo tem com fonte
pesquisa o estudo do Professor Vicente Martins
http://dislexia.spaceblog.com.br/79346/O-metodo-fonico-na-alfabetizacao-de-criancas/
Simaia Sampaio: Apostila do Método Fônico
Clique aqui para baixar a apostila completa do Método Fônico... passo a passo, como implementá-lo na sala de aula para a alfabetização...
simaia. blogspot.com/.../apostila-do-método-fônico.html

Sobre dislexia:
http://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com/2011/03/ensinar-do-jeito-que-ele-aprende.