"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A CASA DOS TRÊS PORQUINHOS



CONTE COM A AJUDA DA CLÁSSICA HISTÓRIA INFANTIL PARA TRABALHAR ORALIDADE, PSICOMOTRICIDADE E VALORES COMO AMIZADE E DEDICAÇÃO AO TRABALHO.
OBJETIVOS:
* INSTIGAR O GOSTO PELA LEITURA
* DESENVOLVER A ATENÇÃO, CONCENTRAÇÃO, LATERALIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO E NOÇÕES ESPACIAIS
*ESTIMULAR A CRIATIVIDADE, SENSIBILIDADE, CURIOSIDADE E IMAGINAÇÃO
*ESTIMULAR A LINGUAGEM ORAL
*TRABALHAR CONCEITOS MATEMÁTICOS E SENSORIAIS
*TRABALHAR A COORDENAÇÃO MOTORA, ATENÇÃO E RACIOCÍNIO
FAIXA ETÁRIA 4 E 5 ANOS. 
CONTOS DE FADAS E FÁBULAS PODEM SER USADOS PARA TRABALHAR NÃO APENAS ALFABETIZAÇÃO E ORALIDADE, MAS TAMBÉM MATEMÁTICA E PSICOMOTRICIDADE, COMO FEZ A PROFESSORA DE EDUCAÇÃO INTANTIL NIVIAN DE ALMEIDA DE ALVES, DO COLÉGIO SCARANNE, EM SÃO PAULO (SP). "DESENVOLVER UM PROJETO COM CONTOS E FÁBULAS É IMPORTANTE PORQUE A CRIANÇA NESSA FAIXA ETÁRIA TEM GRANDE INTERESSE POR HISTÓRIAS DE PRINCESAS, BRUXAS, FADAS, ALÉM DE BICHINHOS E SERES DA NATUREZA HUMANIZADOS. ASSIM, DESPERTAMOS O INTERESSE, ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DELAS NAS ATIVIDADES PROPOSTAS, E HÁ VÁRIOS CAMINHOS PARA TRABALHAR OS CONTOS", DIZ A PROFESSORA. 
HORA DO CONTO E DO RECONTO 
OBJETIVOS:
*INSTIGAR O GOSTO PELA LEITURA
*ESTIMULAR A LINGUAGEM ORAL
*ESTIMULAR A MEMÓRIA, PERCEPÇÃO, ATENÇÃO E EXPRESSÃO ORAL
*COMPREENDER O ENREDO DA HISTÓRIA E A SEQUÊNCIA COMEÇO, MEIO E FIM
*DRAMATIZAR AS HISTÓRIAS.

 A PRIMEIRA PARTE DO PROJETO FOI A CONTAÇÃO DA CLÁSSICA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS AOS ALUNOS. PARA ISSO, NIVIAN USOU GRAVURAS GRANDES, PARA QUE AS CRIANÇAS PUDESSEM OBSERVAR DETALHES QUE CONTRIBUEM PARA A ORGANIZAÇÃO DOS PENSAMENTOS E DE ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA. NA SEQUÊNCIA, A PROFESSORA TRABALHOU O RECONTO DA HISTÓRIA, PARA DESENVOLVER A MEMÓRIA, A PERCEPÇÃO E A ATENÇÃO DOS PEQUENOS. "UMA ÓTIMA SUGESTÃO É O RECONTO NO COLETIVO, EM QUE TODOS PARTICIPAM, E CADA CRIANÇA RECONTA UMA PARTE DA HISTÓRIA CONFORME É ESCOLHIDA", SUGERE NIVIAN.
 TRABALHANDO VALORES
OBJETIVOS: 
*TRABALHAR O LADO EMOCIONAL DA CRIANÇA
*TRANSMITIR MENSAGENS PERMITINDO QUE A CRIANÇA REFLITA, CRIE E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.

 OS CONTOS TAMBÉM SÃO ÓTIMAS FERRAMENTAS PARA TRABALHAR VALORES E SENTIMENTOS POSITIVOS OU NEGATIVOS, COMO DEDICAÇÃO AO TRABALHO, INTELIGÊNCIA, AMIZADE, PREGUIÇA E MEDO. "TRABALHAR VALORES PERMITE A ESCOLHA DE CAMINHOS POSITIVOS DESDE A INFÂNCIA ATÉ A VIDA ADULTA. ELES SÃO A BASE PARA A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO CRÍTICO", COMENTA NIVIAN. ENTRE OS VALORES CONTIDOS NA HISTÓRIA, A PROFESSORA TRABALHOU COM OS ALUNOS: A IMPORTÂNCIA DE FAZER O TRABALHO BEM FEITO, DEIXANDO DE LADO A PREGUIÇA, A AMIZADE DOS TRÊS PORQUINHOS E A BOA CONVIVÊNCIA ENTRE ELES, E O CULTIVO À ESPERANÇA E AO SONHAR, COM A EXPECTATIVA DE UM FINAL FELIZ.

PSICOMOTRICIDADE
MATERIAIS:
*"TIJOLOS" FEITOS COM CAIXA DE LEITE ENCAPADA
*"CARRINHO DE MÃO"FEITO COM UM PEDAÇO DE TNT
*CAPACETE DE PLÁSTICO

OBJETIVOS:
*TRABALHAR A COORDENAÇÃO MOTORA, ATENÇÃO E RACIOCÍNIO
*DESENVOLVER A CONCENTRAÇÃO, LATERALIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO E NOÇÕES ESPACIAIS. 

* NIVIA COMENTA QUE UM BOM DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL PROPORCIONA ÀS CRIANÇAS ALGUMAS CAPACIDADES BÁSICAS PARA UM BOM DESEMPENHO ESCOLAR, PERMITINDO QUE ELAS CHEGUEM AO ENSINO FUNDAMENTAL MAIS ATENTAS, SOCIÁVEIS E SEM DIFICULDADES QUANTO AO TRAÇADO DAS LETRAS E NÚMEROS. AS ATIVIDADES RELACIONADAS À PSICOMOTRICIDADE SÃO AQUELAS DE ENGATINHAR, ANDAR, CORRER, SUBIR, DESCER, EMPILHAR, ENCAIXAR, ENTRE OUTRAS. "QUANDO CRIEI O PROJETO OS TRÊS PORQUINHOS, MINHA INTEÇÃO NA PSICOMOTRICIDADE ERA DESENVOLVER ESSAS ATIVIDADES (ANDAR, EMPILHAR ETC) DE UMA FORMA LÚDICA, POR ISSO TIVE A IDEIA DE CONSTRUIR A CASA DE TIJOLO DOS PORQUINHOS", CONTA A PROFESSORA.
* APÓS CONTAR A HISTÓRIA, NIVIAN QUESTIONOU AS CRIANÇAS SOBRE AS CASAS DA HISTÓRIA, QUE TIPOS DE MATERIAIS FORAM UTILIZADOS PARA A CONSTRUÇÃO, QUAL FOI A MAIS FÁCIL DE SER DERRUBADA E QUAL FOI A MAIS SÓLIDA. PARA CONSTRUIR A CASA SÓLIDA, ELA PERGUNTOU QUE TIPO DE MATERIAL PODE SER USADO E QUAL PROFISSIONAL TRABALHA NESSA CONSTRUÇÃO. NIVIAN QUESTIONOU AINDA QUAL A FERRAMENTA DE TRABALHO E SE EXISTE ALGUM TIPO DE UNIFORME OU OBJETO DE PROTEÇÃO PARA TRABALHOS EM OBRAS. 

*NA SEGUÊNCIA, A PROFESSORA PREPAROU O AMBIENTE, DEIXANDO UM ESPAÇO LIVRE PARA QUE AS CRIANÇAS PUDESSEM SE DESLOCAR DE UM LUGAR PARA O OUTRO, BUSCANDO O MATERIAL (TIJOLOS FEITOS COM CAIXA DE LEITE) E LEVANDO ATÉ O LOCAL PARA A CONSTRUÇÃO NO "CARRINHO" DE TNT. "TRABALHANDO ASSIM A PSICOMOTRICIDADE, POIS A CRIANÇA DEVIA PUXAR O TECIDO COM OS BRAÇOS ESTICADOS E ANDANDO DE COSTA. NO LOCAL DA CONSTRUÇÃO, ELA DEVIA FAZER A PAREDE DA CASA DE TIJOLOS, EMPILHANDO AS CAIXAS DE LEITE", DIZ NIVIAN.

MATEMÁTICA
OBJETIVOS:
* TRABALHAR CONCEITOS MATEMÁTICOS E SENSORIAIS
*APRESENTAÇÃO DO NÚMERO 3 E A QUANTIDADE CORRESPONDE. 
DICA ESPERTA!
PAÇA À CRIANÇA QUE NÃO SE ESQUEÇA DE UTILIZAR O CAPACETE PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO, PARA SIMULAR A PROTEÇÃO NECESSÁRIA NUMA SITUAÇÃO REAL!
NA HORA DE COLCOAR OS TIJOLOS NO CARRINHO DE MÃO (TECIDO TNT), VOCÊ PODE TRABALHAR TAMBÉM A QUANTIDADE CORRESPONDE AO NÚMERO DE PORQUINHOS E CASAS DA HISTÓRIA CONTADA: O NÚMERO TRÊS, ASSIM O ALUNO DEVERÁ COLOCAR TRÊS TIJOLOS. "APROVEITAR O INTERESSE E O ENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM A HISTÓRIA É UMA BOA OPORTUNIDADE PARA TRABALHAR O CONCEITO MATEMÁTICO DO NÚMERO TRÊS E A QUANTIDADE CORRESPONDENTE, POIS A CRIANÇA TERÁ FÁCIL ASSIMILAÇÃO ASSOCIANDO O NUMERAL À HISTÓRIA E A QUANTIDADE AOS PERSONAGENS E ÀS CASAS CONSTRUÍDAS", ACRESCENTA NIVIAN.
FONTE: GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Os Três Porquinhos

No Centro de Educação Integral Paulo Freire, onde trabalho, tenho mais de 500 alunos, a idade varia de 4 a 11 anos. E alguns temas são possíveis de trabalhar com a escola toda, com algumas modificações, é claro, nas discussões, no nível das explicações, na profundidade com que apresentamos o tema, levando em consideração a idade de cada turminha. Foi pensando assim que preparei uma aula com o mesmo tema, porém com livros diferentes. Para os alunos de 4 a 7 anos, contei a já conhecida história dos três porquinhos, mas em uma versão mais moderna, com outros personagens como a policia que avisava aos porquinhos sobre a presença de um lobo perigoso a solta nas redondezas e que também depois prendia o lobo e o fazia recosntruir as casinhas derrubadas. E outras novidades nessa versão da história, adaptada por mim, Professora Andréa, para esta aula especial.
Atividade dessa aula:
Primeira atividade: fiz uma sondagem com os alunos, para saber se alguém conhecia alguma outra versão da história dos três porquinhos. Alguma história que tivesse o começo ou o final ou alguma parte que fosse diferente da nossa história. Isso já fez acontecer uma boa conversa sobre as várias versões conhecidas pelos alunos. Segunda atividade: Os alunos que conheciam as versões mais diferentes da história dos três porquinhos, apresentavam suas versões para a turma recontando a história.
Não, eu não sou um porquinho (rsrs) é que recepcionei todas as turmas com a máscara de porquinho, uma maneira de chamar a atenção desde a chegada das crianças na sala.
Contei a história com a ajuda de uma avental de feltro e fantochinhos com velcro. Mas minha maior ferramenta mesmo é a imaginação das crianças, que é encantada.
Já com os alunos de 8 a 11 anos, a história dos Três Porquinhos foi outra, usei o livro, A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS, de Jon Scieszka. Foi muito interessante contar esta história para as crianças desta idade, porque eles já conheciam bem várias versões da tradicional história dos três porquinhos, então conseguiram entender e se envolver com esta nova história que traz a versão do lobo.
O autor escreveu a história como se fosse o lobo contando os fatos, e isso impressionou os alunos, tanto que na discussão ao final da leitura estavam divididos, alguns defendendo o lobo e outros tentando encontrar evidências da culpa do mesmo. (rsrs isso daria um bom tribunal do juri)
 
FONTE: http://saladeliteraturainfantil.blogspot.com/2009/02/os-tres-porquinhos.html






 

 
A história que vamos ler é a dos três porquinhos e o Lobo e, como aqui vamos ver, só um deles não é bobo, pois os outros dois quase perdem a vida, criando juízo depois que a fera foi vencida.
Era uma vez três porquinhos. Cícero, Heitor e Prático. Um dia decidiram construir três casas. Cada um ia fazer a sua, para esconder-se do lobo, que era muito mau e gostava de comer porquinhos. Cícero encontrou logo tudo que precisava:
- Eis aqui uma porção de bambus, cola e barbante. Com isto, vou construir uma casa muito boa!
Heitor logo falou:
- Um sopro do lobo chega para derrubar sua casa.
- Nada disso! Você está brincando? Minha casa vai ser muito forte!
E num instante o porquinho Cícero estava com a casa pronta. Todo contente pôs-se a cantar:
"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, feliz tal qual um rei!"
Os outros dois porquinhos continuaram caminhando pela estrada. Pretendiam fazer casas melhores que a do Cícero, por isso procuravam material mais forte que bambu.
Logo adiante Heitor falou:
- Ei, irmãozinho! Por que não paramos aqui? Veja que tábuas ótimas! O lobo não poderá derrubar uma casa feita com elas.
- Ora, com dois sopros o lobo derruba uma casa de tábuas! - respondeu Prático. - Mas se você quer, fique aqui para construí-la. Eu vou procurar coisa melhor.
- Vou fazer uma casa à prova de lobo, você vai ver! - disse Heitor que já estava cansado de tanto andar e achou melhor começar o trabalho. Não levou mais que um dia para fazer a casa.
Quando estava pronta ele cantou:
"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!"
Prático não tinha preguiça.  Trabalhou quatro dias sem parar, para construir sua casinha. Mas, quando terminou o serviço, a casa era sólida, feita de tijolos e cimento. Tinha até janela, porta com cadeado e lareira com chaminé!
Os três irmãos ficaram morando cada um na sua casinha.
Um dia o lobo passou ali por perto e sentiu cheiro de porquinho, que era sua comida predileta.
- Hum! Que cheiro bom de porquinho! Até me dá água na boca! Vem daquela casinha de bambu... Vou dar uma olhada.
- O lobo! - gritou Cícero assustado, ao vê-lo.
Oh, um porquinho! - exclamou o lobo lambendo os beiços. - Que está fazendo aí dentro de casa? Venha dar um passeio comigo!
- Eu não! - respondeu o porquinho. - Você está querendo me comer.
Não vou nessa conversa. Não sou nenhum bobo.
- Se não vai por bem, vai por mal - ameaçou o lobo. - Vou soprar sua casinha e com um único sopro ela voará pelos ares!
- Isso é o que você pensa! - respondeu o porquinho. - Minha casa é muito forte!
- Depois não diga que não avisei - continuou o lobo.
- Lá vai: um . . . dois . . .  três!
O lobo soprou e com o primeiro bufo já derrubou a casinha. Os bambus voaram pelos ares e Cícero saiu voando também.
Que aperto! Com o lobo nos calcanhares, Cícero tratou de correr para a casa de Heitor, gritando:
- Depressa, abra a porta! O lobo está atras de mim!
- Entre, entre! - disse Heitor. - Aqui estaremos a salvo.
Ao chegar perto da casa de Heitor, o lobo fingiu de bonzinho e falou:
- Estou triste e sozinho, deixem-me entrar!
Os porquinhos responderam:
- Não somos bobos! Você quer nos comer. Não vamos abrir a porta nunca.
- Não? Pois já lhes mostro o que vai acontecer - respondeu o lobo.
- Prestem atenção: um . . .  dois . . .  três . . .!
o lobo soprou e no segundo bufo já a casa de tábuas estava voando pelos ares. Mais que depressa os dois porquinhos se agarraram ao madeirame do telhado. Cícero e Heitor voaram junto com a casa.
A sorte dos dois foi que caíram perto da casa de Prático. Assim que se viram no chão, trataram de correr para lá em disparada.
- Depressa, Prático, abra a porta! O lobo, com dois bufos, mandou minha casa de tábuas pelos ares!
Cícero falou também:
- Depressa, Prático, abra a porta! O lobo, com um bufo, desmanchou minha casinha de bambu!
O Prático abriu a porta e os dois entraram correndo.
Eu bem que avisei, disse Prático. - Suas casinhas eram muito fracas para resistir ao lobo. Eu trabalhei bastante, mas minha casa de tijolo e cimento é forte. Nem com dez bufos o lobo consegue derrubá-la.
- Vamos trancar a porta com o cadeado! - disse o Gorducho.
- E vamos fechar as janelas, depressa!
O lobo já ia chegando. Descera a colina correndo tanto que estava sem fôlego. Parou diante da casa de Prático e ficou admirado de ver como o porquinho tinha conseguido fazer uma casa tão sólida.
- Não vai ser fácil derrubá-la, ainda mais que estou cansado de tanto correr . . .  Acho melhor arranjar um jeito de enganar esses três bobinhos.
- Porquinhos, deixem-me entrar, só quero cumprimentar!
- Lobo velho disfarçado, você gosta de assado. Não insista vai embora, estamos dentro, você fora.
- Ora, deixem de conversa! Vocês vão ou não abrir essa porta?
- De jeito nenhum, desista!
- Estou perdendo a paciência porquinhos!
- Azar o seu! Não temos nada com isso!
O lobo furioso:
Que falta de respeito! Afinal, sou mais velho que vocês e além disso, sou lobo e vocês são porquinhos! Vocês tem que me obedecer! Pela última vez, abram essa porta!
- Não, não e não!
Então lá vai:
- Um . . . dois . . . três . . .
O lobo soprou com toda força que tinha. Estava com tanta raiva, que seu sopro foi ainda mais forte. Mas a casa de tijolos, nem se abalou.
O lobo soprou de novo e tornou a soprar . . .  Cada vez ficava com mais raiva e soprava mais forte. Mas não adiantava nada: a casa não caía.
- Não falei que minha casa era sólida? Pode bufar quanto quiser . . . a casa vai resistir até você não aguentar mais!
O lobo viu que o porquinho tinha razão. Já estava completamente sem folego e a casa não caía. Tratou então de passar a conversa nos três:
- Porquinhos, sabem o que eu encontrei? Aqui bem perto há uma macieira carregada. Que tal se dividirmos as maçãs?
- Ótimo! Aceitamos!
- Pois bem. - Vamos marcar um encontro, amanhã pela manhã.
- Combinado - disseram os três porquinhos.
Na manhã seguinte, o lobo chegou à macieira e não viu os porquinhos. Daí a pouco uma voz chamou:
- Lobo mau, estamos aqui em cima da macieira!
- Desçam já daí - gritou o lobo.
- Por que? Estamos comendo nossa parte das maçãs - responderam os três.
- Ajudem-me a subir na árvore! - pediu o lobo.
- Não precisa subir - respondeu Prático. - Vou atirar-lhe uma maçã, toma!
- Hum, é uma bela maçã! Vou pegá-la. Caiu aqui no meio do capim . . . Não consigo encontrá-la . . . Onde estará?
A maçã fique comendo para matar sua fome. Vamos pra casa correndo pois senão você nos come.
Viva o rei da esperteza, viva o nosso grande lobo. Ganhou hoje, com certeza, o premio de maior bobo!
Que significa isso? - perguntou o lobo zangado. - Ah, seus malandros! Estão se fechando dentro de casa!
O lobo distraído, a procura da maçã, não vira os três porquinhos descerem da árvore e correrem a trancar-se na casa de tijolos.
O lobo arranjou uma escada bem alta e encostou à casa. Devagarinho, tratou de subir sem fazer barulho.
- Agora não me escapam! - pensava ele. - Vou entrar pela chaminé . . . e cairei bem no meio deles! Os três bobinhos nem perceberão de onde eu vim!
Mas os três porquinhos, fechados dentro da casa, estavam alertas.
Vendo as patas do lobo pela janela, Cícero avisou:
- Irmãos o lobo vai entrar pela chaminé
- Vamos fugir! - disse Heitor.
Deixe que ele venha! - falou Prático.
- Vai cair no fogo e se queimar todo! - respondeu o Gordinho.
O lobo, no entanto, ia pensando:
- Basta escorregar pela chaminé . . . sem barulho . . .
E desceu, sem imaginar o que o esperava.
- Socorro! Minha cauda está queimando! Socorro! Água! Socorro!
Com fogo o lobo corremos, dando-lhe boa lição e rindo agora o vemos sumir como um rojão!
Grande é a nossa felicidade, uma festa se fará. O bem venceu a maldade, o lobo não voltará!

FONTE: http://www.contandohistoria.com/ostresporquinhos.htm





SUGESTÃO DE PROJETO
http://aprendercomprojetos.wordpress.com/2011/02/21/projeto-dramatizacao-de-conto/

NOME DA PROFESSORA: Solange Conceição Ramos da Silva
INSTITUIÇÃO: E.M. Emígdio Coutinho
CIDADE: Armação dos Búzios
ESTADO: Rio de Janeiro
E-MAIL DE CONTATO: solangecramos@gmail.com
INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
NOME DO PROJETO: Dramatização do Conto “Os Três Porquinhos”
DISCIPLINA(S) ENVOLVIDA(S): Arte e Cultura
SÉRIE(S) PARA QUAL É INDICADO: 1° ano do Ensino Fundamental
TEMPO APROXIMADO DE DURAÇÃO: 10 aulas semanais com duração de 1h40’ cada – 3 meses
Outras informações:
Sou prof. de Arte e Cultura e leciono em 8 turmas da pré-escola e do 1°ano do Ens. Fund.
A grande maioria dos meus alunos não sabe ler.
Tenho 6 versões diferentes do conto “Os Três Porquinhos”.
Na escola os alunos não têm acesso a computadores.



METAS
- dramatização de um conto
- incentivo à leitura – já que os alunos serão alfabetizados neste ano;
- maior socialização entre os alunos; ( com a divisão e trabalhos em grupos dos alunos)
- diminuir os problemas com as diversidades; (não deixar nenhum aluno fora dos grupos)
- tornar os alunos mais autônomos; (transformar um conto em personagens sem falas decoradas,  confecção das casas, tentar deixar os alunos resolverem os problemas.)
- melhorar a oralidade;
Habilidades séc. XXI – incentivar a criatividade e a criação de novas idéias;
- melhorar a oralidade e a comunicação;
- que os alunos pensem nos problemas e sejam críticos.
QUESTÃO ESSENCIAL (QE)
É possível transformar um conto em uma peça teatral?
QUESTÕES DE AULA (QAs)
Vamos conhecer as várias histórias dos Três Porquinhos?
Podemos começar desenhando os personagens? Eles são diferentes?
Vamos formar grupos para representar os personagens?
Vamos fazer brincadeiras em que nós seremos os personagens da história?
Será que no final do ano vocês vão conseguir ler os contos?
QUESTÕES DE CONTEÚDO (QCs)
Quais são os personagens?
Quais as características de cada um?
Qual a mensagem principal dos contos?
CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO
INDICADOR ESTRATÉGIA OBJETIVO
ANTES DA EXECUÇÃO DO PROJETO
- Perguntar e registrar as dúvidas e questões dos alunos sobre o conto.  Os alunos já conhecem o conto?
Qual a diferença entre os personagens?
O papel da mãe no conto.
Perceberam a mensagem do conto?
- rodas de conversa - identificar o conhecimento dos alunos sobre o conto
- Observar através das conversas qual versão do conto será escolhido.  - rodas de conversa - apresentar os livros aos alunos  .
DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO
- ouvir histórias contadas pelos alunos  - rodas de conversa - acompanhar o desenvolvimento e o entendimento dos alunos.
- esclarecer pontos de dúvidas sobre os contos.  - rodas de conversa - ouvir Os Três Porquinhos de outras maneiras apresentadas pelos alunos
DEPOIS DA EXECUÇÃO DO PROJETO
- Avaliar se as questões de aula foram cumpridas e avaliar as falhas, se houver.  - Perceber se os alunos entenderam as características dos trabalhos executados pelos porquinhos
- perceber o interesse dos alunos por outros contos através de possíveis questões e dúvidas
- roda de conversa com os alunos sobre o projeto; o que foi interessante? Do que não gostaram? Houve falhas? - analisar o que os alunos aprenderam com as aulas 
Distribuição e cronograma de atividades
DATA Atividades conduzidas pelo professor Tarefas individuais Tarefas em grupo Conexões com a comunidade
ANTES DA EXECUÇÃO DO PROJETO
1ª aula Apresentação do prof. de Artes e explicações sobre as atividades que serão desenvolvidas e o horário das aulas – 1 vez por semana  Apresentação do projeto e explicação sobre dramatização de uma história. Desenho livre sobre o ponto de maior interesse do aluno, sem cópia.  Distribuir os livros p/ os grupos de alunos conhecerem as diversas histórias, através das ilustrações 
DURANTE DA EXECUÇÃO DO PROJETO
2ª aula Contar as opções do conto Os Três Porquinhos.  Mostrar as ilustrações.
Demonstrar a importância da leitura.
Deixar os alunos folhearem os livros observando as ilustrações.  Continuação do trabalho da aula anterior.
Incentivar a compra de livros sobe literatura infantil.
3ª aula
4ª aula
5ª aula  6ª aula
7ª aula
Observação e orientação do professor, se necessário. Deixar que os alunos decidam e solucionem problemas. Desenhos dos personagens escolhidos pelo aluno. Característica de cada personagem. Uso de diversos materiais.  Identificar a melhor maneira de preparar os desenhos para apresentação, junto com adereços e painéis. Recontar as histórias a partir das ilustrações para o grupo.  Contar outras histórias para o grupo.
Pesquisar qual das histórias preferem.
Dividido em grupos, cada um deles prepara sua apresentação junto com os colegas, discutem e dividem as tarefas.
Confecção dos cenários e das casas dos porquinhos do conto.
Recolhimento de material para a confecção e dramatização da história.
8ª aula 

Tempo livre para brincadeiras e criação de novas histórias com os personagens.  Ensaio geral da apresentação.
9ª aula 

Apresentação da história para os outros grupos da sala. Apresentação da história para outras turmas da escola. 
DEPOIS DA EXECUÇÃO DO PROJETO
10ª aula Refletir sobre o trabalho que foi desenvolvido.  Mostrar a importância da leitura.
Contar a experiência da apresentação.


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CARRINHOS PRONTOS PARA MONTAR!!! A GAROTADA AMA ESSA ATIVIDADE!!!

GENTE, ESSES CARRINHOS PARA MONTAR A CRIANÇADA SE DIVERTE... E A AULA DE ARTES FICA MAIS ALEGRE!!! IMPRIMA OS DESENHOS, RECORTE E COLE NA CARTOLINA, DEPOIS ELES PINTAM COMO PREFERIR E É SÓ MONTAR... NORMALMENTE QUANDO EU FAÇO ESSAS AULAS ELES LEVAM NO MESMO DIA PARA CASA E FICAM ORGULHOSOS COM AS SUAS ARTES PARA MOSTRAR PARA A FAMÍLIA. ABAIXO 4 MODELOS: É SÓ ESCOLHER...

CAMINHÃO


CARRO


JIPE


ÔNIBUS

PEÇA COM O TEMA DENGUE!!!


3ª SÉRIE/4º ANO B 2010
PEÇA : DENGUE
PERSONAGENS
1- Marido – Juca (Borracheiro, autoritário)
2- Esposa – Cida (Faxineira, gosta de conversar)
3- Filho- Michael (9 a 11 anos, alegre, ativo, gosta de estudar)
4- Vizinha – Bete ( amiga de Cida, mora ao lado da casa da amiga, crítica, desatualizada com os acontecimentos e incrédula com a ciência)
5- Agente de Saúde – Carlinhos (Educado, mora no mesmo bairro)
CENÁRIOS
1- Quintal
2- Sala da família Silva
CENA 1: Cida e Bete conversam enquanto lavam roupa (quintais vizinhos).
CIDA: Você soube Bete, que vai faltar água amahã? Deu no rádio e na televisão que serão três dias.
BETE: Ah! Meu Deus! Quando isso vai parar? Lá vai eu de novo encher tudo que é coisa. Você não se lembra da outra vez, tinha que dormir de madrugada para pegar água, lavar roupa e prato?
CIDA: E eu não me lembro, mulher?!! Foi aquele sufoco. A gente nem dormia de noite. E o pior é que com esta história de dengue, juntar água é perigoso.
BETE: Ah! Cida, mulher! E você ainda acredita nesta história! Pois é tudo conversa. Isso de Dengue, é gripe que muda de nome. Antes era gripe, depois mudou para virose e agora é Dengue.
CIDA: Mas na televisão passou que o negócio é sério.
BETE: Se a gente for na onda em tudo que diz na televisão a gente está perdido. Pode apostar nisso.
CIDA: É mesmo Bete. ( Michael chama pela mãe). Peraí, menino, deixe de vexame!! Vou ver , Bete, o que esse menino quer. Ora essa, que aperreio do Michael.
Cena 2 : Sala da família Silva
CIDA: O que é Michael? Eu já não te falei que não é pra entrar assim gritando? Fale logo, o que você quer.
MICHAEL: OLHE, UM TRABALHO DA ESCOLA! A professora pediu para a gente fazer uma pesquisa em nossa casa onde podemos encontrar focos da Dengue. A senhora me ajuda?
CIDA: Focos o que é isso?
MICHAEL: São locais onde se pode encontrar ovos, lavas ou mosquitos da Dengue.
CIDA: Ah!!! Menino, não venha com mais serviço para mim não. Não basta esta falta de água e eu tenho que fazer todo o serviço de casa. O seu pai não quer saber de nada. Quando chega ele quer encontrar tudo pronto. Tudo na mão. Você conhece como ele é.
MICHAEL: Mas, mãe, isto é importante. É pra nota e a professora disse que a Dengue é um problema de todos.
CIDA: Olha, Michael, deixa de sua conversa. Veja, seu pai já chegou para almoçar.
Juca chega falando alto e com autoridade e carregando um pneu.
JUCA: Mulher, cheguei.!!!! Bota logo esta comida. Estou morrendo de fome. Vou colocar este pneu no quintal para depois levar para a oficina.
MICHAEL: Não , pai! É perigoso.!Pode juntar água de chuva e ser um criadouro para o mosquito da Dengue.
JUCA: Deixe de conversa, menino. Você não sabe o que está dizendo.
MICHAEL: Não pai. Aprendi na escola e passa toda hora na televisão.
Juca: Isto é besteira. Tu parece um papagaio repetindo tudo o que os outros dizem. E este almoço, sai ou não sai, Cida.
CIDA: Já estou botando, homem. Calma!!! Pois, é Juca, o Michael veio com esta conversa de trabalho da escola para eu ajudar. Se não já me bastasse ter que ajuntar água, pois você sabia que vai faltar água três dias?
JUCA: Só faltava essa. Aqui neste lugar não tem jeito mesmo.
Cena 3 (Cida está costurando na sala e ajudando Michael na pesquisa da escola)
MICHAEL: Aqui eu tenho que marcar com um x os locais que podem juntar água e assim criar um foco para o mosquito da Dengue.
CIDA: Lá vem você com essa história de focos. Eita!! Tem alguém batendo, vai ver Michael quem é.
MICHAEL: Mãe, é o Carlinhos! O filho do Seu Pedro da venda!
CIDA: Oi, entra Carlinhos. Ah! Tá trabalhando agora na Saúde?
CARLINHOS: É sou Agente de Saúde, no controle da Dengue. No nosso bairro foi encontrado muitos focos da Dengue e pessoas já foram diagnosticadas como suspeitas da doença.
CIDA: É mesmo, Carlinhos? Eu tenho as minhas dúvidas. É como diz a minha vizinha daqui, a Bete, eu acho que é uma gripe, uma constipação como dizia a minha mãe, e hoje chamem de Dengue.
CARLINHOS: Não, Cida. A situação é séria. Este mosquito aumenta rapidamente porque as pessoas deixam acumular água em plantas, garrafas, pneus...
CIDA: Ih!! O Juca tem sempre deixado no quintal uns pneus por causa do trabalho e umas garrafas, você sabe, ele gosta de umas cervejinhas.
CARLINHOS: O erro está em deixar estes objetos em lugares descobertos. Agora, você pode me dar licença de eu verificar o seu banheiro, quintal e depósitos de água?
CIDA: Claro, Carlinhos. Vamos entrando. Michael, fica aí estudando e já volto pra te ajudar neste bendito trabalho da escola.
MICHAEL FICA RESPONDENDO A PESQUISA. CARLINHOS E CIDA RETORNAM PARA A SALA.
CARLINHOS: É Cida, você tem que esvaziar estes depósitos de água. Lavar bem com escova e sabão, pois foram encontrados larvas do Aedes Egypte.
MICHAEL: O que, Carlinhos! Foram encontrados focos aqui em casa?
CIDA: Cala a boca, menino! Deixa de ser mal educado!!! Fala, Carlinhos. O que você estava mesmo dizendo?
CARLINHOS: Que você tem que ter mais cuidado. Retirar os pneus e garrafas do quintal, esvasiar os depósito de água e lavá-los bem com escova e sabão.
CIDA: Mas isto, eu não posso fazer! Vai faltar água três dias. Você não está sabendo, não?
CARLINHOS: Sim, eu estou sabendo. Mas está em risco a saúde de sua família. Lembre-se se alguém sentir dor de cabeça, dor no corpo, febre alta, manchas na pele, vômitos, náuseas ou falta de apetite leve ao Posto de Saúde. E não dê AAS porque pode agravar a doença.
CIDA: Está bem, Carlinhos. Muito obrigada.
Eu vou ver o que posso fazer.
CARLINHOS: Eu já vou indo. Até próxima visita.
CENA 4 ( Família Silva reunida na sala assistindo TV. Juca cochilando. Michael um pouco quieto.)
CIDA: Quem teve aqui foi o Carlinhos, filho do seu Pedro da venda. Ele é agora da Saúde. Veio falar sobre a Dengue. Disse umas coisas que eu tinha de fazer, como jogar a água dos túneis. Mas vê se pode. Logo agora que está faltando água? Vê lá se eu vou fazer isso, não é verdade? Você está me ouvindo Juca?
JUCA: Tô, mulher. Vou para a cama. Amanhã tenho que acordar bem cedo.
MICHAEL: Mãe, tô com frio. E a minha cabeça tá zonza.
JUCA: Ih! Será que é catapora! Leva ao posto. Não vai fazer faxina amanhã não, tá me ouvindo? Amanhã você liga pra mulher avisando.
CIDA: Tá bom. Vou fazer isso.
CENA 5 (Cida e Bete conversam pela cerca dos quintais)
BETE: Eita, Cida!! Você saiu cedo hoje, heim?
CIDA: Foi, mulher. Fui para o Posto levar Michael. Estava se queimando de febre, vomitando, sem força, e olhe que quando Michael vem ficar quieto é que alguma coisa está errada.. Fiquei com medo e corri logo cedo pro Posto. Ele fez exame de sangue e não é que deu a tal Dengue!! Tava lá o Carlinhos, o filho do seu Pedro da venda. Aí, ele falou dos focos que foram encontrados aqui em casa.
BETE: E aí, o que você vai fazer?
CIDA: Ah, vou derramar toda essa água dos tonéis, lavar com sabão e escova, dar um fim nestas garrafas e o Juca tem que dar um fim nestes pneus. Eu não quero nem saber!!!
BETE: Ih!!! Já vi que o negócio é sério mesmo!!!
CIDA: Claro, mulher! E você também cuide de limpar bem o seu quintal, trocar as plantas que são de água para a terra, olhar as calhas se não tem água acumulada, tampar bem as vasilhas com água e até a vasilha de água do Bethoven tem que lavar bem lavadinho com escova e sabão.
BETE: Poxa, vida!!! Você está mandando até na minha casa?!!
CIDA: Claro, Bete! O Carlinhos me explicou bem direitinho. Este problema não é só meu. É seu, é de todo mundo. Não adianta eu cuidar de minha casa e os vizinhos descuidarem . Afinal, o mosquito que transmite a doença vai em todas as casas. Hoje é o Michael, amanhã pode ser eu, você ou seu filho.
BETE: Ah, meu Deus!! Não quero nem pensar nisso! Vamos logo cuidar disso. O que você acha de falar com os vizinhos, fazer um mutirão de limpeza?
CIDA: Eu acho ótimo. Vamos conversar com o Carlinhos para que ele nos oriente como devemos proceder.
autora:Marli Santana Barros.FONTE: SENNINHA.

FLOR DE REVISTA PASSO A PASSO / PRIMAVERA.

  MAIS UMA SUGESTÃO PARA A PRIMAVERA NA AULA DE ARTE. FLOR DE REVISTA, MATERIAL DE FÁCIL ACESSO, NO LUGAR DO BOTÃO PODEMOS COLOCAR UM CÍRCULO COM EVA OU LAMINADO. ESSE PASSO A PASSO É DO BLOG http://luciazani.blogspot.com.br.

Material: - Folhas de revistas, - Tesoura, cola líquida, cola bastão, - Botão


Separe uma folha de revista. Corte-a ao meio. Dobre várias vezes as duas metades da folha de modo a marcar os traços para fazer uma sanfona. Para dentro e para fora. Dobre a folha sanfona ao meio e passe cola bastão. Faça o mesmo na outra metade da folha, como mostra a figura acima. Cole as duas metades, formando um círculo. Passe cola líquida no centro do círculo e cole o botão.


 Faça um canudo com outra folha de revista, enrolando na diagonal. Passe cola no final. O canudo será o caule da flor.


 Dobre o canudo ao meio para uma melhor resistência. Cole o canudo no verso da flor com cola líquida. Sugestão – Poderá fazer a flor com folhas de lista telefónica, jornais ou restos de papel de presente. Substitua o botão por rolhas, papel amassado ou cápsulas de café. O rolinho de papel (caule) pode ser substituído por uma palhinha ou palito de espetada. O tamanho da flor depende do tamanho da folha. Para dar um colorido à flor, passe cera dourada ou prateada, ou algumas pinceladas com guache. Esse conteúdo faz parte do Manual " a arte de reutilizar " de Lucia Zani
 
 
TODO FUNCIONÁRIO É UM EDUCADOR E NÃO PODE SER TRATADO PELOS GESTORES COMO SE FOSSE INVISÍVEL.
DANIELA ALMEIDA - GESTÃO ESCOLAR ANO III - N. 13 - ABRIL/MAIO.



VOCÊ SABE COMO SE CHAMA A COZINHEIRA QUE PREPARA A MERENDA?
E O RAPAZ QUE RECEBE AS CRIANÇÃS NO PORTÃO?
CONHECER OS FUNCIONÁRIOS PELO NOME TRATÁ-LOS COM RESPEITO É ESSENCIAL PARA UMA BOA GESTÃO DE EQUIPE. É UMA MANEIRA DE VALORIZAR O INDIVÍDUO E DAR O EXEMPLO PARA QUE A CONSIDERAÇÃO PELO OUTRO SEJA A BASE DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR. AFINAL, O TRATAMENTO QUE O GESTOR DISPENSA AO GRUPO SERVE DE REFERÊNCIA AOS COLEGAS E ALUNOS.
QUALQUER PROFISSIONAL DA ÁREA ADMINISTRATIVA, DE LIMPEZA, DA COZINHA OU DA SEGURANÇA É UM EDUCADOR E SUA ATUAÇÃO CONTRIBUI PARA A MELHORIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO. AO RECEBER BEM OS ALUNOS E OS PAÍS, O PORTEIRO, POR EXEMPLO, CRIA UMA RELAÇÃO MAIS PRÓXIMA COM TODOS E PODE, COM ISSO, TER UM CONTROLE MAIOR DE QUEM CIRCULA POR ALI, GARANTINDO UM AMBIENTE SEGURO AO APRENDIZADO.
ELOGIAR UM SERVIÇO BEM FEITO TAMBÉM É UMA FORMA DE RECONHECER O FUNCIONÁRIO. "CERTA VEZ, UM SEGURANÇA QUE COMEÇOU A TRABALHAR EM UMA UNIVERSIDADE EXIGIU A IDENTIFICAÇÃO DO REITOR PARA DEIXÁ-LO ENTRAR. AO PERCEBER O CONSTRANGIMENTO DO PORTEIRO, O CHEFE FEZ QUESTÃO DE PARABENIZÁ-LO EM PÚBLICO PELA SERIEDADE COM A QUAL EXERCE SEU TRABALHO", CONTA O COORDENADOR DO CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO, LUCIANO VENELLI COSTA. SE O GESTOR FOSSE PREPOTENTE, TERIA SE SENTIDO OFENDIDO E DESTRATADO O PROFISSIONAL.
PARA QUE UM FUNCIONÁRIO EXERÇA SEU PAPEL A CONTENTO, É PRECISO DAR CONDIÇÕES, VALORIZANDO-O E INTEGRANDO-O AO GRUPO. PROMOVER ENCONTROS PERIÓDICOS PARA OUVI-LOS E DISCUTIR QUESTÕES PONTUAIS, ASSIM COMO CONVIDÁ-LOS ÀS REUNIÕES DE EQUIPE, SÃO BOAS INICIATIVAS. SUGERIR AINDA QUE ACOMPANHEM OS ALUNOS NAS EXCURSÕES, ALÉM DE MELHORAR A FORMAÇÃO CULTURAL, FACILITA A INTERAÇÃO. SÓ NÃO VALE CHAMÁ-LOS PARA CONVERSAS EM QUE ELES NÃO PODERÃO COLABORAR. "SE O TEMA NÃO TEM A VER COM O QUE FAZEM, ELES PODEM SE SENTIR DESLOCADOS", ALERTA COSTA.

O QUE DIZEM OS CADERNOS DOS ALUNOS!!!



O que dizem os cadernos dos alunos
Para ajudar o docente a melhorar a prática profissional, o coordenador pedagógico conta com ferramentas importantes - como os planos de aula elaborados pelo professor, os resultados das provas e a observação da atuação em sala de aula. Mas há outro recurso muito útil para orientá-lo no planejamento dos encontros de formação para a equipe: os cadernos dos alunos.
A argentina Adriana Díaz, no livro Enseñar Matemática en la Escuela Primaria, explica que, para o estudante, o caderno é o lugar no qual ele guarda os registros do que e como aprendeu. "É onde escreve a história de sua aprendizagem", acrescenta. Sendo assim, as atividades anotadas nas folhas de papel revelam a relação entre o aprendizado da criança e a condição de ensino oferecida pelo professor.
"Se a turma tirou nota ruim em ortografia, por meio do caderno é possível observar como o assunto foi discutido na sala de aula e, assim, orientar o professor em seu planejamento", explica Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR. O coordenador deve deixar claro que não se trata de exercer uma fiscalização, mas observar de que forma os conteúdos são trabalhados, que tipo de anotação as crianças fazem e como o educador realiza as correções para, com base nisso, saber o que é preciso discutir nas reuniões de formação continuada.
A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri, da Escola Projeto Vida, em São Paulo, diz que os cadernos ajudam a detectar, por exemplo, se o professor não perdeu o foco de um conteúdo: "Se a aula era sobre as nações indígenas e eu vejo no registro das crianças anotações sobre as casas dos índios, os rituais e as plantas medicinais, tudo no mesmo dia, chamo o docente para uma reunião, peço que reflita sobre o uso do tempo didático e questiono se o aluno teve tempo de registrar tantas informações."
Esse tipo de observação se torna mais eficaz quando é feita com certa periodicidade e com a comparação de dois ou três cadernos, sempre de estudantes com diferentes níveis de conhecimento da mesma turma (leia outras dicas no quadro abaixo). Note se existem análises e reflexões dos alunos usando palavras próprias. Em caso positivo, isso significa que o professor está explorando os conhecimentos prévios no processo de ensino. O uso de diferentes estratégias para resolver uma mesma operação matemática, por exemplo, indica que houve espaço para a turma pensar, valorizando assim o cálculo mental.
Os cadernos também revelam se há propostas diferenciadas que abranjam a diversidade de saberes dos alunos - essencial para que todos possam estabelecer uma relação com o que está sendo ensinado e consigam, assim, avançar, cada um no seu ritmo.
Outra questão importante é avaliar se as anotações são de autoria própria ou simples cópias do quadro-negro ou dos livros didáticos disponíveis. "É essencial que o estudante faça registros com base nas conclusões que ele tira, depois de um processo de pesquisa e discussão, de forma a construir um conhecimento que tenha sentido para ele", afirma Priscila Monteiro, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
As produções das crianças não podem ser adulteradas. Os erros devem permanecer, fazendo com que o conhecimento seja visto como um processo e não como um produto do que foi escrito no quadro. As correções feitas pelo professor também pedem atenção: ao dar a devolutiva por escrito aos alunos, não basta colocar o sinal de certo ou errado, um "parabéns" ou "precisa melhorar". Para que todos avancem, é preciso explicar o que está errado e por quê, levando-os assim a refletir sobre como raciocinaram ao fazer a proposta. Também é possível avaliar se há continuidade entre as atividades e as sequências didáticas e se elas oferecem um desafio crescente. "A intenção é que os conhecimentos construídos anteriormente sirvam para resolver os problemas seguintes", afirma Priscila Monteiro.
Dicas na observação
Para chegar à pauta
- Examine entre dois e quatro cadernos diferentes por vez.
- Escolha registros de alunos com diferentes níveis de conhecimento de uma mesma turma.
- Para definir o que pode se tornar conteúdo de formação da equipe, anote os problemas que aparecem com mais regularidade e os que são comuns a mais de um docente.
- Feita a análise, apresente ao grupo as práticas que mais chamaram a atenção e pedem uma revisão e avise que elas serão trabalhadas nos próximos encontros pedagógicos.
- Se um professor tem uma dificuldade específica, trabalhe o tema em reuniões individuais.
Fonte: Portal Nova Escola ©

Cronograma para um planejamento de 3 dias.

Cronograma para um planejamento de 3 dias
Se a rede prevê menos de cinco dias para que as escolas façam cada uma a sua semana pedagógica, o planejamento desses encontros fica ainda mais importante. Aqui, uma sugestão de cronograma concentrado em três dias de trabalho coletivo.


PRIMEIRO DIA
Manhã: Apresentação, diagnósticos e agendas Após dar as boas vindas a todos e pedir que se apresentem, fale sobre o perfil da comunidade e das famílias atendidas, explique como são combinadas as regras e como funciona a divulgação de informações administrativas. Fale um pouco da rotina e dos novos materiais adquiridos. Depois, distribua cópias do Projeto Político Pedagógico e apresente os diagnósticos internos e externos para iniciar a discussão sobre o que a escola oferece atualmente e qual o objetivo final. Aproveite para mostrar a organização do calendário com todas as reuniões e eventos previstos ao longo do ano e a grade horária das turmas. Defina também horários de formação permanente e apresente a programação da semana pedagógica para que a equipe saiba de quais reuniões participarão e os assuntos que serão abordados.
Tarde: Avaliação de projetos institucionais Os projetos institucionais devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e, principalmente, ser coerente com o PPP. Analise o que foi realizado em anos anteriores e as novas propostas do ponto de vista das contribuições pedagógicas. Leve também propostas desenvolvidas em outras instituições ou encontradas em bibliografia especializada que podem complementar as ideias já existentes ou serem adaptadas para a instituição.
SEGUNDO DIA
Manhã: Passagem de turma Com os portfólios e mapas de aprendizado em mãos, o coordenador pedagógico deve organizar a equipe para que os professores que estão assumindo as turmas tenham informações sobre ela com base nos registros e nos depoimentos dos docentes do ano anterior. Para as turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área ou disciplina e outra para discorrer sobre o perfil da turma. Enquanto o coordenador orienta os professores, o diretor pode fazer uma reunião apenas com funcionários de apoio e administrativos para reforçar a importância de todos para os objetivos da escola. Escute sugestões de melhorias e monte um calendário de reuniões por área.
Tarde: Plano de ensino Momento de se dedicar à divisão de conteúdos por bimestre/trimestre e ao planejamento de atividades e projetos didáticos. Agrupe os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental por série e dos anos finais e do Ensino Médio por disciplina. Com base no PPP, no projeto curricular da rede e nas experiências de cada profissional será montado o plano de cada professor. A equipe gestora deverá passar por todos os grupos de trabalho para acompanhar as discussões e garantir que os objetivos da escola estejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas. Avise que as propostas fechadas em grupos deverão ser apresentadas a todos no dia seguinte.
TERCEIRO DIA
Manhã: Continuação do plano de ensino Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um momento para apresentar os planos elaborados por disciplina ou série para todos. Isso ajuda a construir a unidade do currículo. Contribua e estimule os colegas, mesmo de outras áreas, a comentar e acrescentar sugestões. Combine com os professores um prazo para a entrega final dos planos de ensino e reforce que haverá reuniões de formação o ano todo para tirar dúvidas e colaborar com o aperfeiçoamento das aulas.
Tarde: Encerramento e recepção dos alunos Peça a equipe que avalie os debates dos últimos dias, aponte pontos a melhorar e relembre que o planejamento será monitorado ao longo do ano para ajustes e acompanhamento. Aproveite para refletir sobre a recepção dos estudantes nos próximos dias para que eles se sintam acolhidos e motivados.
Fonte: Nova escola Gestão escolar edição 5.2009.
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