"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 25 de julho de 2013




Tramitação
 1988 – Promulgação da Constituição Federal
 1988 a 1991 – Início de discussão do projeto “Jorge Hage” na Câmara
 1992 – Darcy Ribeiro, apoiado por Collor, apresenta outro projeto de LDB no Senado
 1992 a 1993 – Os dois projetos são discutidos ao mesmo tempo no Congresso Nacional
 1993 – O projeto Jorge Hage é aprovado na Câmarae vai para o Senado
 1995 – O projeto é considerado inconstitucional e Darcy Ribeiro reapresenta seu antigo projeto de lei
 1996 – Aprovação da lei, em dezembro.
A Lei n.º 9394/96
 Art. 1º – educação compreendida como processo de formação humana
 Art. 2º – educação é dever da família e doEstado. Tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho
Art. 3º – princípios:Igualdade acesso/permanência
 Liberdade;
 Pluralismo de idéias;
 Tolerância;
 Coexistência – público /privado;
 Gratuidade do ensino público;
 Valorização do profissional
 Gestão democrática;
 Padrão de qualidade;
 Valorização extra-escolar;
 Escola – trabalho – práticas
Dever do Estado (Art. 4º)
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito ,inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
Modificados pela Emenda Constitucional14/96:
 
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva universalização do ensino médio gratuito;
Continuação – art. 4º
III – atendimento especializado aos educandos com necessidades especiais;
IV – atendimento gratuito em creches e pré-escolas;
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino;
VI – oferta de ensino noturno regular , adequado àscondições do educando;
VII – oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, adequado às suas necessidades e disponibilidades;
VIII – atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares (material, transporte,alimentação e assistência à saúde);
IX – padrões mínimos de qualidade de ensino.
Art. 5º e  Art. 6º
 Ensino Fundamental: direito público subjetivo
 Matrícula: é dever dos pais matricular os menores a partir dos7 anos. Modificado pela lei n.º 11.114/05 : MATRÍCULA A PARTIR DOS SEIS ANOS.
 Educação Básica: responsabilidades
 Educação Infantil ………(creche e pré-escola)
 Municípios
 Ensino Fundamental .
(pelo menos 9 anos)Modificado pela Lei Federal n.º 11.274/06
Prioridade dos municípios com a colaboração do Estado
 Ensino Médio .
Prioridade dos Estados
Obs: obrigatoriedade restringe-se ao EnsinoFundamental
 União deve prestar assistência técnica e financeira
Gestão democrática:
 Escolas  Docentes (Art. 12 e 13)
 Proposta pedagógica
 Cumprimento do calendário
 Recuperação
 Articulação com as famílias
 Informação sobre rendimento
 Comunidade (Art. 14)
 Participação na elaboração da proposta pedagógica e nos conselhos escolares
Autonomia (Art. 15)
 Pedagógica, administrativa e de gestão financeira
Regras de organização da educação básica:
Pode organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não-seriados, com base na idade, etc. (art. 23)
Carga-horária mínima anual: 800 horas e 200 dias de efetivo trabalho escolar.
 Classificação
 Avaliação do aluno: contínua
 Frequência mínima: 75%
 Históricos, declarações, certificados:responsabilidade da escola (art. 24)
Currículo na educação básica:
Base nacional comum e parte diversificada
 Língua portuguesa, matemática, conhecimentodo mundo físico e natural, da realidade social e política, arte, educação física
 História e cultura afro-brasileira e africana (Leinº 10.639/03)
 Língua estrangeira: a partir da 6] ano do ensino fundamental
 Valores, direitos e deveres, orientação para o trabalho, desporto (Art. 26 e 27)
Características dos níveis de ensino:
 Educação Infantil: creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento integral da criança, não existe reprovação (Art. 29 a 31)
 Ensino Fundamental: (mínimo 9 anos)objetivo de desenvolver a capacidade de aprender, fortalecer os vínculos da família,da solidariedade e tolerância. – pelo menos 4 horas de trabalho diário. (Art. 32-4)
 Ensino Médio: (mínimo 3 anos)aprofundamento dos estudos – tecnologiae preparação para o trabalho (Art. 35-6)
 Características das modalidades de ensino:
 Educação de Jovens e Adultos (Art. 37-8)
 (EJA – antigo supletivo): cursos e exames. Idade mínima para o EnsinoFundamental 15 anos e para o EnsinoMédio 18 anos
 Educação Profissional (Art. 39 a 42)
aptidões para a vida produtiva.Articulação com o ensino regular ou independente de escolaridade
 EducaçãoEspecial (Art. 58 a 60)
atendimento aos portadores de necessidades especiais,preferencialmente na rede regular (inclusão). Adaptação da escola e do currículo. Integração na vida em sociedade.
Profissionais da educação (Art. 61-67)
 Associação entre teoria e prática e aproveitamento de experiências
 Docentes: formação mínima em nível médio modalidade normal (antigo magistério) e nível superior em licenciatura
 Valorização: plano de carreira, concurso público, aperfeiçoamento, piso salarial,progressão, condições de trabalho.
Financiamento
Constituição Federal de 1988 / LDB Art. 69:
 União deve aplicar pelo menos 18% e os Estados, DF e Municípios, 25% da receitade impostos em Educação
Recursos públicos (Art. 77)
 serão destinados às escolas públicas
 podem ser dirigidos a escolas comunitárias,confessionais ou filantrópicas.
LDB define o que é gasto comeducação : (Art. 70)
 Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal;
 Manutenção e construção dos equipamentos;
 Realização de atividades-meio;
 Compra de material didático-escolar;
 Bolsas de estudo;
 Transporte escolar.
LDB define o que NÃO  é gasto com educação:  (Art. 71)
 Pesquisa não vinculada à educação;
 Subvenção a instituições assintenciais;
 Programas suplementares de alimentação, assistência médica,psicológica, etc;
 Obras de infra-estrutura da cidade;
 Trabalhadores em educação em desviode função.
FUNDEF e FUNDEB
EC 14/96 e EC 53/06 :
 Lei n.º 9424/96 regulamentava o Fundef
 Lei 11.494/07 regulamenta do Fundeb
 natureza contábil
 com prazo de 10 / 14 anos de funcionamento
 Distribuição dos recursos : Número de alunos matriculados no Ensino Fundamental regular presencial / na Educação Básica
 Utilização : MDE e valorização do magistério(60% para pagamento de salário de professores)
 Acompanhamento e Controle Social :Conselhos.
 Disposições gerais e transitórias:
 Educação indígena (Art. 78-9)
 Ensino à distância (Art. 80)
 Art. 87. É instituída a Década da Educação:
 Plano Nacional de Educação (aprovado em 2001)
 Municípios deverão matricular todas as criançasde 6 anos de idade, oferecer EJA, capacitação
 Até o final da década todos os professores deverão ter nível superior.
Questões para análise
Obs: Pode haver mais de uma resposta correta!
1.De acordo com os dispositivos constitucionais,quais das afirmações abaixo estão incorretas  ?
n A Educação Básica é obrigatória para todos os cidadãos brasileiros e sua oferta universal e gratuita é dever do Estado.
n O Estado tem o dever de garantir o ensino fundamental obrigatório e gratuito.
n É dever do Estado garantir a oferta de educação infantil, ainda que ela não seja obrigatória.
n É compulsória a ampliação da obrigatoriedade do ensino médio.
n É dever do Estado oferecer ensino noturno regular adequado às condições do educando.
2. Em relação à vinculação de recursos de impostospara a educação, a CF de 1988 determina que:
 No caso da União, será no mínimo 18% e dos Estados, Municípios e Distrito Federal será no mínimo 25% da receita resultante de impostos.
 Será no mínimo 25% da receita total do entefederado, em todas as esferas administrativas.
 Os recursos provenientes do salário educação não serão contabilizados para efeito de cálculo do percentual mínimo exigido.
 Os recursos públicos serão destinados exclusivamente para MDE nas escolas públicas.
 O ensino obrigatório terá prioridade na distribuiçãodos recursos públicos.
3. Em relação às incumbências do poder público definidas pela LDB n.º 9394/96, está incorreto afirmar que:
A União é responsável por elaborar o Plano Nacional de Educação e por estabelecer diretrizes e competências para a educação que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum.
 A União incumbir-se-á de assegurar processo nacional deavaliação do rendimento escolar no ensino fundamental,médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino.
 Os Estados devem assegurar o ensino fundamental,definindo com os Municípios formas de colaboração, e oferecer, com prioridade, o ensino médio.
 Os Municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil e, com prioridade, o ensino fundamental.
 Os Municípios devem elaborar a proposta pedagógica dos estabelecimentos do seu sistema de ensino, articulando-se com as famílias e a comunidade.
4. Indique a alternativa incorreta  , considerando os dispositivos da LDB em relação à educação básica:
A. É formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
B. Pode organizar-se em séries, ciclos, períodos oupor forma diversa sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
C. Pode ser adaptada às peculiaridades da vida rural e de cada região.
D. Não deve incluir a promoção do desporto educacional e o apoio às práticas desportivas não-formais em seus currículos.
E. Deve incluir a difusão de valores fundamentai são interesse social como diretriz para os conteúdos curriculares.
5. De acordo com a LDB n.º 9394/96,o que diferencia creche e pré-escola?
 A lei define que as creches são instituições públicas voltadas prioritariamente para o atendimento de crianças pobres e as pré-escolas são instituições particulares voltadas para a preparação das crianças para a primeira série do Ensino Fundamental.
 A única distinção entre creche e pré-escola reside na faixa etária das crianças que frequentam estas instituições. As creches oferecem educação infantil para crianças de até três anos de idade e as pré-escolas oferecem educação infantil para as crianças de quatro a seis anos de idade.
 Não há diferença nenhuma entre creche e pré-escola, uma vez que estas instituições devem realizar o mesmo tipo de trabalho, voltado para crianças de zero a seis anos de idade, indiferente de sexo, cor da pele, credo religioso,situação econômica, etc.
6. Em relação ao Ensino Fundamentale Médio, a LDB define que:
A. A carga horária mínima anual será de oitocentas horas,distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
B. O controle de frequência fica a cargo da escola, exigida a frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação.
C. Na avaliação do desempenho do aluno devem prevalecer os aspectos quantitativos e os resultados das provas,sobretudo para efeito de cálculo das médias bimestrais e finais.
D. Não é possível classificar o aluno sem a documentação que comprove sua escolaridade anterior.
E. Os currículos devem ser diversificados, atendendo as exigências das características regionais e locais da sociedade, da economia, da cultura e da clientela.
7. De acordo com a LDB, a verificação dorendimento escolar dos alunos:
A. Deve ser contínua e cumulativa.
B. Deve garantir a possibilidade de aproveitamento dos estudos concluídos com êxito.
C. Pode prever formas de progressão parcial.
D. Contempla, obrigatoriamente, estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo.
E. Veda a possibilidade de aceleração de  estudos.
8. Em relação aos currículos do ensino fundamental e médio, a LDB estabelece que:
A. O currículo deve ter uma base nacional comum a ser complementada por uma parte diversificada.
B. As disciplinas escolares deverão ser as mesma sem todo o território nacional.
C. O ensino da arte é obrigatório.
D. O ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna é obrigatório em todo o ensino fundamental.
E. A educação física é obrigatória, mesmo em cursos noturnos.
 9. A respeito da legislação que rege a organização e ofuncionamento da educação de jovens e adultos noBrasil, é correto afirmar que:
A. As matrículas da educação de jovens e adultos não podiam ser contadas para efeito de recebimento dos recursos do FUNDEF, embora sejam matrículas doEnsino Fundamental.
B. Os exames supletivos habilitarão os alunos ao prosseguimento dos estudos em caráter regular, apenas para pessoas maiores de 21 anos.
C. A gratuidade da educação de jovens e adultos em estabelecimentos oficiais é assegurada pela legislação,contudo não está assegurada a sua obrigatoriedade.
D. A educação de jovens e adultos é uma modalidade da Educação básica nas etapas de ensino fundamental e médio. Assim, não configura um nível diferenciado de ensino.
 10. Quais dos itens a baixo não podem ser considerados despesas com MDE?
A. Remuneração e aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores em educação.
B. Programas de merenda escolar.
C. Programas de distribuição de livros didáticos para alunos e literários para bibliotecas escolares.
D. Programas de assistência médica e social dos alunos, principalmente em situação de risco.
E. Programas de transporte escolar e concessãode bolsas.
11. A formação dos docentes para atuar na Educação Básica deverá:
A. Estabelecer a associação entre teorias e práticas.
B. Ser feita em nível superior, em cursos de licenciatura, de graduação plena.
C. Incluir prática de ensino com no mínimo trezentas horas.
D. No mínimo, ser feita em cursos de nível médio, namodalidade normal (antigo magistério) para a atuação na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
E. Exigir fluência do futuro docente em pelo menos uma língua estrangeira moderna.

Gabarito das questões

1-A/D
2- A/C/E
3- A/B/C/D
4- D
5- B
6- A/D/E
7- A/B/C/D
8- A/C
9- A/C/D
10- B/D
11- A/B/C/D

A Relação de Psicopedagogia com a 
Psicomotricidade: Aspectos 
Psicopedagógicos da Educação Infantil
EDUCAÇÃO PSICOMOTORA
A psicopedagogia como ciência tem se desenvolvido ao longo do século XIX, com vultos isolados ao longo da Europa, como Jacques Lacan, Maud Mannoni, Fraçoise Doito, Janine Mery, franceses, e na América do Sul com os argentinos, George Mauco, Pichón-Riviére, que procuraram sistematizar essa ciência tão nova para a humanidade.
A Psicopedagogia não nasceu aqui e nem tampouco na Argentina, investigando a literatura sobre o tema, podemos verificar que a preocupação com os problemas da aprendizagem teve origem na Europa, ainda no século XIX. Inicialmente, pensarem sobre o problema os filósofos, os médicos e os educadores. (BOSSA, 1992).
Como disciplina de ensino superior é vista como interdisciplinar, pois, possui multifacetas de várias disciplinas que se interligam de forma concreta.
A ciência psicopedagógica é tão nova que a Associação Brasileira de Psicopedagogia está lutando diante do Ministério da Educação para profissionalizar o psicopedagogo, que até hoje ainda, não possui um reconhecimento como profissional especializado na ciência pedagógica, assim como é o psicólogo e o pedagogo.
A tarefa nesse trabalho científico é mostrar parâmetros simétricos entre psicopedagogia e psicomotricidade, o que possui em comum, ou ainda o que uma ciência pode contribuir para a formação da outra.
Para entender essa relação entre psicopedagogia e psicomotricidade, será em primeiro lugar discutido os aspectos relevantes da psicomotricidade, para depois serem analisados os psicopedagógicos, para que, no final do trabalho seja feita uma relação mais apurada entre as duas disciplinas.
O indivíduo ao nascer, não começa já andando, precisa de algum tempo para fortalecer os seus músculos, equilibrar-se, enxergar perfeitamente todo o seu campo visual, ter noções de percepção, resposta, estímulo, enfim, ter aspectos cognoscíveis, para a sua educação motora.
Progride criteriosamente de uma forma motora, onde cada gesto, observação, movimento, tem um valor e significado dentro da Educação Psicomotora, onde, grande parte do seu desenvolvimento cognitivo, está ligada a psicomotricidade.
Pois bem, o que vem a ser então a Educação Psicomotora? É a ciência que vai estudar os fenômenos psicológicos e motores interligados a educação, pois, se o desenvolvimento motor, não for corretamente realizado, trará problemas futuros para criança e reflexos pelo resto de sua vida.
A palavra “Educação” é a parte da disciplina que se encarrega de tratar dos aspectos formais da inteligência humana, trabalhando, sobretudo de maneira pedagógica, para aturar no campo da aprendizagem do aprendente.
O prefixo “Psic” é a outra parte da disciplina que irá estabelecer parâmetros ligados a “mente”, ao funcionamento do cérebro e suas implicações psicológicas para a concretização da educação.
O sufixo “motor”, é o elemento imprescindível nessa disciplina, haja vista, ser ele o aspecto de maior relevância no objeto do estudo, haja vista, ser aquele ligado a parte do movimento, ação, dinâmica do corpo, que, está unido ou interligado aos outros dois, pois, cada palavra ou parte que compõe a disciplina estabelecem entre si uma relação de simbiose, para o seu perfeito aperfeiçoamento e funcionamento.
A Educação psicomotora é tão importante na vida da criança, que tanto os pais como a escola, devem se preocupar com esse ensino, pois, a formação do ser, poderá estar comprometida se não for acompanhado.
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Como anteriormente foi falada na introdução a parte motora, está ligado ao movimento, entretanto, para que ele seja concebido, estabelecido precisa ser realizado de modo temporal, ou, seja há seu tempo.
Não adiante os pais, por exemplo, “querer que o seu filho ande antes dos dez meses de idade”, pois, isso poderá prejudicar o desenvolvimento motor dessa criança, por conseguinte, o seu crescimento de forma ordenado.
O desenvolvimento motor é um processo gradual, onde cada fase do crescimento exige um gesto ou movimento, para que se processe de modo psicológico na formação do ser.
A criança precisa de certos vínculos para que o seu desenvolvimento aconteça de forma compatível como:
a) maturação – irá se relacionar com os aspectos físicos e biológicos do corpo, pois, o crescimento do organismo, é feito de maneira muitas vezes parecida de indivíduo para indivíduo e já em outros casos de maneira análoga, por isso, não se deve acelerar o processo, pois, cada organismo reage de forma diferente entre si.
Em contraste com a psicopedagogia a maturação dependerá dos pais e da escola para fornecer elementos essenciais para o crescimento do corpo, como a amamentação da mãe a criança, a alimentação do dia, a merenda, todos, são compostos fundamentais para a maturação.
b) ambiente – o local fisco onde a criança vai utilizar para dormir, brincar, comer, viver, precisa ser “estimulante”, ou seja, repleto de símbolos e significados que pode decifrar com a sua inteligência, caso contrário, ficará uma parcela ausente de sua cognição, em virtude desse ambiente pobre de elementos importantes ao seu estímulo para o desenvolvimento motor.
A evolução das estruturas psicomotoras depende da tonicidade, equilibração,  imagem e esquema corporal, lateralidade, organização espacial-temporal,  coordenação motora geral coordenação motora fina.
Tonicidade está ligada diretamente ao Tônus muscular, aos músculos, a a parte do apoio do corpo.
Equilibro voltado para o controle da postura corporal.
Imagem e o esquema corporal representam a própria percepção do corpo e dos corpos, e objetos que o cercam.
Lateralidade como a representação do corpo por um lado, esquerdo ou direito, ou ainda ambos os lados, tendo a predominância por um desses lados quando os movimentos se iniciam, ou a perfeição da utilização dos dois lados.
Organização espacial-temporal é a tomada de consciência do seu corpo no espaço, seria a própria consciência de si mesmo, seu tamanho, posição, distância.
Coordenação motora geral compreende a junção de todos os movimentos gerais do corpo como um todo, a completa harmonia entre os movimentos.
Coordenação motora fina são os movimentos mais refinados, que compreendem alguns pequenos grupos de músculos, como, lingual, labial, ocular.
Todas essas estruturas acima citadas são componentes fundamentais para atuação do corpo no espaço, sendo a educação psicomotora responsável pelo estudo de cada atividade dessa separada.
O psicopedagogo é o profissional que entende que a criança precisa se desenvolver sua motricidade através do ambiente físico, descobrir os valores dos símbolos da cada componente desse espaço e o seu significado.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”.
Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.
A criança se desenvolve a partir da interação com os objetos, que ela inicialmente coloca na boca, depois, através do tato, cheiro, e só então saberá o que representa para si e para o mundo que o rodeia.
Talvez um pai não saiba que um “xiqueirinho” impõe limites no campo de articulação, movimentos da criança, pois, ao que parece, a criança necessita de espaço para se relacionar com o mundo, e campo vasto para se situar no espaço.
Segundo pesquisas realizadas em Nova Yorque (Reuters Health) demonstram que o andador pode atrasar o desenvolvimento das crianças engatinhar, ficar de pé, sozinha ou andar, conforme a citação da British Medical Journal, e também pelo fato de graves acidentes causados, pois, muitas crianças se lesionavam gravemente ao cair da escada com o andador
No ano passado a Academia Americana de Pediatria pediu proibição de andadores infantis nos Estados Unidos. No novo estudo, pesquisadores irlandeses entrevistaram os pais de 190 bebês que usavam andadores e estavam desenvolvendo capacidades motoras. Eles verificaram que 102 crianças que usavam o aparelho eram, como grupo mais lentas para começar a engatinhar, ficar de pé ou andar sozinha. Por exemplo, os bebês com os andadores ficaram em pé sozinhos aos 13 meses, em média, três a quatro semanas depois do que aqueles que não usavam o aparelho ( British Medical Journal, 2002).
c) ações neuromotoras – Relaciona-se com ação em conjunta da maturação e o ambiente, ou seja, são os “momentos vividos”, ações neuromotoras, que correspondem aos movimentos propriamente ditos, monitorados pelo cérebro, que são percebidos em primeira parte através dos “instintos” ou “reflexos”, haja vista, que a criança antes dos dois anos ainda não apresenta cognição, segundo Piaget.
Por isso, que o estímulo do ambiente é importante para formação motora desse indivíduo.
Um exemplo de como o desenvolvimento motor é importante, para a criança e suas implicações, que muitas vezes ações erradas, mesmo com intenção em ajudar ser tornam prejudiciais para o campo neuromotor.
Como por exemplo, uma mãe que compra um “andador”, para auxiliar na locomoção da criança, existe uma explicação para que esta atitude seja errada, tanto pela psicomotricidade quanto pela psicopedagogia, pois, os referidos objetos que são vendidos em lojas infantis, não apresentam nenhuma restrição quanto à sua utilização.
O andador não é recomendado pelas duas ciências, até aqui discutidas, pelo simples motivo, de não estimular o equilíbrio, a queda, que são estimulados através do cérebro, para os membros inferiores e superiores.
O cérebro por sua vez vai traduzir o perfeito equilíbrio e as sucessivas quedas, através das várias tentativas de ficar em pé ou cair para a criança, que está em formação motora.
Cérebro Esquerdo é dominante no controle da fala e da linguagem; o Direitosobressai em tarefas visuomotoras” (GAZZANIGA, 2005, p. 9).
Quando a criança não é estimulada neuromotormente, como por exemplo, ao se valer do andador, para sua locomoção, restringe a ação do cérebro, contribuindo apenas para uma ação mecânica, com o andador, e não neural, que, por conseguinte, provavelmente acarretará prejuízo motor para a criança em formação.
A direção da escola, e, também o professor dentro da sala de aula, talvez não percebam que o aluno é um indivíduo em constante formação, que os aspectos motores são relevantes para o seu desenvolvimento, haja vista, que a criança encontra prazer no que lhe faz bem, e as atividades desportivas, brincadeiras, são ligadas diretamente a psicomotricidade.
A falta de atualização e valorização do corpo docente pode atrapalhar o bom desenvolvimento do seu aluno, pois, um professor desmotivado, é uma ponte para um aluno também.
Em virtude disso podem estar prejudicando o desenvolvimento motor dos seus alunos
Professores em escolas desestruturadas, sem apoio material e pedagógico, desqualificados pela sociedade, pelas famílias, pelos alunos não podem ocupar bem o lugar de quem ensina tornando o conhecimento desejável pelo aluno. É preciso que o professor competente e valorizado encontre o prazer de ensinar. A má qualidade do ensino provoca um desestímulo na busca do conhecimento (SAMPAIO, 2009 apud Weiss, 2003, p. 18).
O psicopedagogo pode auxiliar a criança ao perceber que esta apresenta problemas de aprendizagem, que pode estar relacionado com a sua parte motora, que por sua vez, pode ter sido alterada por um “trauma na infância”, pois, o “dia a dia”, vai forjar o seu futuro, ou ainda, a falta de afetividade por parte da família, pode implicar desvios psicomotores.
“A família, por sua vez, também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros ensinantes e as atitudes destes diante das emergências de autoria do aprendente, se repetidas constantemente, irão determinar a modalidade de aprendizagem dos filhos (PORTO apud FERNANDEZ, 2001)”.
A criança pode ter timidez, agressividade, apatia, euforia, tristeza, alegria dependendo da ação neuromotor que tiver sido estimulada durante a sua infância.
Portanto a psicopedagogia e psicomotricidade possuem valores correspondentes na formação do indivíduo.
O CORPO
O corpo é a condição vital para a sobrevivência, sem ele estaríamos sem defesa, ataque, objetivos, sonhos, ideais.
É através dele que nos desenvolvemos nos percebemos e somos condicionados a viver no mundo.
A mente somente pode funciona, se, existir uma projeção de um corpo no espaço, e sobre esse espaço, ocupar lugar para poder sobreviver.
O corpo precisa ser descoberto, arranjado e ocupado no mundo, caso contrário, é apenas um composto de ossos e músculos sem finalidade para o kosmos.
Um dos motivos da falha nos movimentos está diretamente relacionado com a posição do corpo no espaço, ou seja, se uma pessoa não tem exatidão das dimensões e força de suas mãos como, por exemplo, poderá esmagar um “passarinho” ao pegá-lo.
Ou quem sabe outro exemplo, ao passar, por exemplo, por entre duas pessoas esbarra em uma delas, isso, significa que este elemento não possui uma exatidão das suas formas, ou pelo menos noção do que ela ocupa no espaço.
A psicopedagogia orienta que a formação do corpo precisa ser detalhada, observada, por conseguinte, cada indivíduo precisa conhecer o seu corpo, e para conhecê-lo precisa gostar dele.
Um pai ou uma mãe precisa ensinar o seu filho o valor do seu corpo, o que representa, e as responsabilidades desse corpo no espaço.
A formação familiar pode muito inibir ao conhecimento do corpo, pois, muitos “tabus” podem girar em torno desse corpo, haja vista, que em algumas famílias, pode representar a “morada de satanás”, ou “algo desprezível”, “gordo”, “franzino”…
Com essas informações indesejáveis, o “proprietário do corpo”, acaba por vez inibindo a vontade de conhecê-lo, que adianta, possivelmente poderá torná-lo desconhecido para si.
A psicomotricidade busca muitas formas de conhecer e explorar a ação do corpo, pois, se desenvolve fisicamente através deste e a importância vital que possui para a sobrevivência.
A percepção sinestésica diz respeito ao exato conhecimento desse corpo no espaço e da sua vitalidade para o mesmo, como por exemplo: podemos citar o caso de um cego de nascença ter exatamente noção de cada parte do seu corpo e dos objetos que o cerca, facilita desta forma a conexão com os mesmos, como encher um copo de água sem derramá-lo, caminhar no espaço sem se desequilibrar, são exemplos de como é importante o conhecimento do corpo para a sobrevivência.
A questão do corpo é tão importante que pessoas deixam de realizar diversos tipos de atividades em detrimento do corpo, ou porque não conhece os limites dele, como são em muitos casos exercícios aeróbicos, uma vez que tais indivíduos desconhecem o seu próprio corpo, possivelmente ficará receoso de executar exercícios dessa natureza.
Portanto o corpo é, base biológica, mental, social, e social sobre a qual se fundamentam as estruturas do eu e da sociedade.
Se o corpo não estiver funcionando bem, nada de progresso frente irá muito bem também.
SISTEMA PERCEPTIVO
A percepção compreende o processamento das informações transmitidas pelo sistema nervoso-sensorial desde os órgãos do sentido até o cérebro onde se processa para formar a percepção do mundo.
A percepção é a interpretação do mundo através do cérebro. Na ausência da percepção não haveria memória e não haveria aprendizagem.
Ela é tão importante que liga o mundo exterior com o interior, ou seja, decodifica as informações recebidas pelo mundo e passa traduzir de uma forma organizada.
O psicopedagogo ao trabalhar com crianças que possuem dificuldades em aprender, muitas vezes se depara com problemas associados a percepção, que tem muitas vezes ligações a sua própria infância de como ela foi acompanhada e significada para si, ou problemas de ensinagem por parte dos docentes.
Uma infância mal vivida, por exemplo, provavelmente trará problemas na percepção infantil, pois o simples fato do amamentar, já é um modo que a criança percebe o mundo.
Dificuldade de aprendizagem é termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva , da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio lógico matemático.
Tais desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo, podem ocorrer durante toda a vida.
As dificuldades de aprendizagem podem estar associadas a problemas de auto-regulação do comportamento, da percepção social e interação social, deficiência sensorial ou deficiência mental, embora não seja o resultado dessas condições.
A psicopedagogia precisa ter um olhar mais clínico quanto aos aspectos da percepção infantil, pois, as dificuldades em aprender podem partir principalmente desse prisma, e, às vezes fica se fazendo um rodeio quanto ao problema, mandado a criança se tratar com psicólogo, “tirar um eletro”, sendo que a solução pode estar bem próximo, como é o caso do estudo apurado dos problemas ligados a percepção.
O psicopedagogo precisa se relacionar com a criança, entendê-la, senti-la, compreendê-la, só então entenderá o que se passa com ela.
Se é preciso fazer falar a criança, é porque ela nos escapa e não nos revela o que ela é. Ora, numa pesquisa, não se pode partir do nada. Se a experiência é aqui o que a própria criança revela, então é uma experiência demasiadamente pobre para o psicólogo se contente com ela e possa simplesmente iniciar, com proveito, a sua pesquisa. Pois , “em psicologia como em física, não existem “fatos” puros, se entende por “fato” um fenômeno apresentado ao espírito pela própria natureza, independente das hipóteses que permitiram interrogá-la, dos princípios que regulam a interpretação da experiência e do contexto sistemático de proposições anteriores no qual o observador insere, por meio de espécie de preligação, toda a verificação nova” (PIAGET, ob. cit., pág XXXII).
REFERÊNCIAS
BOSSA, Nádia. A psicopedagogia no Brasil, Porto Alegre. Artes Médicas, 1994.
COSTA, Samuel. Psicologia e Cristianismo, Rio de Janeiro, SILVACOSTA, 2006.
FREIRE, Serrano, Sou Professor: trabalhando a auto-estima e a motivação no magistério. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
LEIF, Joseph, Psicologia e Educação: tomo primeiro a criança. Rio de Janeiro, Livraria Freitas Bastos S.1965.
MOREIRA, Paulo Roberto, Psicologia da Educação. 2 ed. São Paulo: FTD, 1996.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à Prática Educativa.7 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PORTO, Olívia. Psicopedagogia Institucionalteoria, prática e assessoramento psicopedagógico. Rio de Janeiro, WAK, 2006.
SAMPAIO, Simaia, Dificuldades de Aprendizagem: A psicopedagogia na relação sujeito, família e escola. 1 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009.
Autor: Hilton Andrade dos Santos
Pós graduando em Psicopedagogia pela UNIABEU. Bacharel em Teologia pela FAECAD. Tecnólogo em Ciências Militares e Graduado Especializado em Perícia Criminal Militar formado no 1º BPE. Instrutor do Curso de Perícia Criminal e Investigador. Professor de Teologia pelo IBADERJ.
Hilton Andrade dos Santos
Pós graduando em Psicopedagogia pela UNIABEU. Bacharel em Teologia pela FAECAD. Tecnólogo em Ciências Militares e Graduado Especializado em Perícia Criminal Militar formado no 1º BPE. Instrutor do Curso de Perícia Criminal e Investigador. Professor de Teologia pelo IBADERJ.
Hilton Andrade dos SantosPós graduando em Psicopedagogia pela UNIABEU. Bacharel em Teologia pela FAECAD. Tecnólogo em Ciências Militares e Graduado Especializado em Perícia Criminal Militar formado no 1º BPE. Instrutor do Curso de Perícia Criminal e Investigador. Professor de Teologia pelo IBADERJ.


PLANO ANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação
Atento a importância de dinamizar e otimizar o tempo e o espaço de uma instituição educacional, este trabalho visa possibilitar maior diversidade de atividades esportivas, culturais e recreativas, para assim despertar nos aluno um sentimento de satisfação e realização e dispor uma gama maior de possibilidades de lazer.
Tem- se a intenção de promover atividades esportivas, recreativas e educacionais no horários regular de aula, enfatizando o contexto educacional, lúdico e participativo, sem exigências e limitações, com a perspectiva de motivar e atingir o maior numero de aluno. Assim, demonstrar, possibilitar e desenvolver os vários benefícios físicos, cognitivos, psicomotores e sócio- afetivo.

Diagnóstico
A prática esportiva é incentivada pelos pais. Em estudo, Durand (1988), constatou que 95% dos pais mostram-se favoráveis a que seus filhos realizem atividades, 86% acreditam ter essas atividades uma importância às intelectuais. Os dados apresentados pelo autor, são ainda mais significativos ao relatarem que 67% dos entrevistados entendem que deveriam ocorrer nas escolas a prática de atividades físicas diariamente e que 99% dos pediatras consideram positivas as praticas esportivas das crianças.
Na busca de possíveis informações sobre as possíveis contribuições que a prática de atividade física, dessa forma estruturada e organizada, pode promover para o aluno, encontra-se em Matsudo (2001), uma relação de benefícios proporcionados pelas atividades realizadas em turmas de treinamento (ACD).
  • Biológicos: Diminuição da pressão arterial, controle do peso corporal, resistência física, aumento da densidade óssea e melhora da força muscular.
  • Psicológicos: Aumento da auto- estima, diminuição da depressão, redução do isolamento social, aumento do bem- estar e alivio do stress.
  • Escolares: Aumento da freqüência nas aulas, aumento da responsabilidade, redução de distúrbios de comportamento, diminuição do uso de drogas e melhora na relação com os pais.
Para Vargas Neto e Voser (2001), a aventura esportiva é uma experiência enriquecedora e insubistituível, pois o esporte fomenta nas crianças a maturidade, o crescimento e o desenvolvimento. O outro fator relatado pelos autores como contribuição das atividades é o combate à degeneração hipocinética, ao cada vez maior sedentarismo das crianças, com horas de inatividade frente a televisão, computadores, e jogo eletrônicos, atividades que podem entre outros problemas de saúde, gerar deformação na coluna vertebral ( Manné, Codina, 1992).

Objetivos Gerais
  • Desenvolvimento corporal harmônico;
  • Aquisição do controle corporal;
  • Desenvolvimento das habilidades motoras;
  • Condicionamento dos sistemas orgânicos a suprir demandas diárias e de emergência;
  • Desenvolvimento de habilidades de utilização dos movimento como instrumento de comunicação e expressão;
  • Utilização sadia das horas de lazer;
  • Aquisição de comportamentos e valores referentes ao ajustamento pessoal e social;

Objetivos Específicos
Referentes a Esquema Corporal
  • Reconhecer as possibilidades cinéticas do corpo, através de movimentos que o afetam com uma totalidade;
  • Reconhecer o corpo no seu todo e diferenciar cada uma de suas partes por meio do movimento;
  • Realizar movimentos independentes e interdependentes, com diversos segmentos do corpo;
  • Definir sua dominância lateral;
Referentes a orientação Espaço- Temporal
  • Orientar-se no espaço, discriminando localização, direção e dimensão;
  • Movimentar-se, discriminando diferentes momentos do tempo, seu curso regular e fracionamento;
  • Identificar e efetuar movimentos, discriminando as diferentes velocidades e trajetórias no deslocamento do corpo e objetos.
Referentes a Qualidades Físicas
  • Estruturar movimentos que requeiram a coordenação geral;
  • Estruturar movimentos que requeiram coordenação seletivas;
  • Equilibrar-se em deferentes situações, com ou sem deslocamento, controlando e ajustando sua postura;
  • Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram força;
  • Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram resistência;
  • Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram flexibilidade, agilidade e velocidade;
  • Adquirir controle progressivo dos movimentos que evidenciam os graus de tensão muscular.
Referentes a Expressão Corporal
  • Representar, com movimentos corporais, elementos e objetos do meio circundante;
  • Movimentar-se, adaptando-se a diferentes ritmos;
  • Expressar-se compondo a movimentação com um companheiro ou com o grupo;
  • Cria sua própria seqüência de movimentos, em atividades de respostas, vivenciando pensamentos e sentimentos;
Referentes a Recreação
  • Cooperar nas atividades em grupos;
  • Utilizar, nos movimentos de lazer, habilidades motoras adquiridas;
  • Desenvolver habilidades de modificar jogos a atividades para atender aos problemas sugeridos em relação ao espaço, material e tempo disponíveis.
Conteúdo Programático 2006
Basquetebol ( 1º bimestre)
Desporto atraente pela maneira de se jogar, o basquetebol faz com que as pessoas sintam prazer em pratica-lo.
Este modalidade esportiva permite ao praticante o desenvolvimento de habilidades no manejo de bola e potencialidades como velocidade, a força, a agilidade e a destreza. Contribui para a melhoria da resistência orgânica. O basquetebol é, sobretudo, um desporto atlético.
O basquetebol possui regras simples, facilmente assimiláveis pelos alunos. Exige constante movimentação proporciona considerável melhora na condição física do aluno. No basquetebol, a bola é jogada com as mãos, por isso esse desporto desenvolve as habilidades atléticas e permite que os alunos tenham um bom desempenho.
Além disso, por ser um desporto coletivo, com força específica de se jogar, faz com que o aluno desenvolva um bom domínio corporal.
É um jogo fácil de aprender, mas o aluno deve seguir uma boa disciplina no treinamento técnico e tático. Atenção deve ser dispensado ao jogo em conjunto para que o aluno possa perceber a necessidade de jogar coletivamente, isto é, em equipe.
Objetivos Específicos da Temporada da Basquetebol
Área Cognitiva
  • transmitir noções sobre o basquetebol;
  • conhecer regras e técnicas de basquetebol;
  • conhecer táticas do basquetebol;
Área Motora
  • executar diferentes tipos passes, condução de bola e arremesso;
  • jogar basquetebol dentro de um esquema tático ( defensivo/ ofensivo ).
Voleibol (2º bimestre)
É um desporto diferente dos outros, sendo um dos mais difíceis de ser jogado. Pela maneira de ser jogado, faz com que o aluno se concentre durante todo tempo, desenvolve rapidez de movimento e raciocínio.
Exige pouco material e espaço e é excelente recreação para jovens e crianças.
Objetivos Específicos da Temporada de Voleibol
Área Cognitiva
  • transmitir noções de voleibol;
  • conhecer técnicas, táticas, regras e penalidades do Voleibol;
Área Motora
  • jogar Voleibol de maneira técnica;
  • executar os fundamentos do Voleibol;
  • executar os fundamentos através de exercícios combinados;
  • usar a prática do Voleibol para seu prazer e integração social;
  • entender, respeitar, e interpretar as regras do Voleibol;
Futsal (3º bimestre)
Esse desporto é muito atraente, despertando interesse em todos os praticantes e atendendo assim à necessidade de competição e lazer.
Por ser uma atividade intensa, desenvolvida numa quadra com espaços menores do que o campo de futebol, exige uma preparação muito eficiência na parte técnica e tática, já que nesse desporto a velocidade, a precisão e a decisão nas jogadas interferem diretamente no resultado da partida.
Objetivos Específicos da Temporada de Futsal
Área Cognitiva
  • transmitir noções sobre futsal;
  • conhecer técnicas e táticas do futsal;
  • conhecer regras e penalidades do futsal;
Área Motora
  • jogar futsal;
  • realizar os fundamentos do Futsal;
  • reconhecer a tática do Futsal e saber organizar uma equipe em quadra;
  • entender, respeitar e interpretar regras de Futsal;
  • saber aplicar as penalidades do Futsal.
Handebol (4º bimestre)
Desporto atraente pela maneira de se jogar, o Handebol faz com que as pessoas sintam prazer em pratica-lo.
Muito parecido com o Futebol, o Handebol permite ao praticante o desenvolvimento de habilidades no manejo de bola e potencialidades como velocidade, a força, a agilidade e a destreza. Contribui para a melhoria da resistência orgânica. O Handebol é, sobretudo, um desporto atlético.
O Handebol possui regras simples, facilmente assimiláveis pelos alunos. Exige constante movimentação proporciona considerável melhora na condição física do aluno. No Handebol, a bola é jogada com as mãos, por isso esse desporto desenvolve as habilidades atléticas e permite que os alunos tenham um bom desempenho.
Além disso, por ser um desporto coletivo, com força específica de se jogar, faz com que o aluno desenvolva um bom domínio corporal.
É um jogo fácil de aprender, mas o aluno deve seguir uma boa disciplina no treinamento técnico e tático. Atenção deve ser dispensado ao jogo em conjunto para que o aluno possa perceber a necessidade de jogar coletivamente, isto é, em equipe.
Objetivos Específicos da Temporada da Handebol
Área Cognitiva
  • transmitir noções sobre o handebol;
  • conhecer regras e técnicas de handebol;
  • conhecer táticas do handebol;
Área Motora
  • executar diferentes tipos passes, condução de bola e arremesso;
  • jogar Handebol dentro de um esquema tático ( defensivo/ ofensivo ).

Considerações
Como meio de educação e fonte de ricas experiências individuais e grupais, com inúmeras atividades que possibilitam o desenvolvimento das qualidades necessárias ao bem estar do ser humano, a Educação Física necessita seguir um planejamento seqüenciado que atinja o interesse e as reais necessidades das comunidades escolares.
Para que isso seja produtivo do ponto de vista produtivo para o desenvolvimento da criança e jovens, em termos educacionais, de saúde e sociais, assim como da realização profissional de que trabalha e dos órgãos
Educacionais que nelas investem, é fundamental que a Educação Física esteja organizada numa estrutura, com divisões de responsabilidades e funções.
A estrutura e o planejamento ideal para a realidade nacional, com objetivos atingidas devem ser procurados a cada etapa do progresso, aperfeiçoando-os sempre, para que possamos ter progressivamente mais crianças e jovens praticando atividades físicas saudáveis.
Autor: MARCELO DOS SANTOS ALOISE
RESENHA CRÍTICA
LIVRO: “UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA”, AUTOR ZIRALDO

1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho destina-se a resumir e comentar, ao final, a brilhante obra do Ziraldo, “Uma professora muito maluquinha”, bastante aceito pelos cidadãos, desde a sua publicação, principalmente pelas crianças.
Trata-se de um livro com um grande valor perante a educação, já que levanta questões contraditórias e de evidente importância na vivencia e atuação da sala de aula, nos pondo a refletir sobre qual a melhor posição e como agir diante de uma turma.
A história é passada numa pequena cidade, e inicia-se com os elogios dados a professora tão querida pelos estudantes, pelo seu esforço, dedicação e desempenho, levando aos seus meninos e meninas a obterem um interesse grandioso pelo estudo e pela arte.
O livro de maneira indireta presta-se uma homenagem a todos aqueles que têm a arte de ensinar: os professores.

2 UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA
2.1 BIOGRAFIA DO AUTOR: ZIRALDO
Nascido em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais, Ziraldo Alves Pinto começou seu carreiro nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. É pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60 avançou com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas, como: O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente Supermãe e Mineirinho – o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.
Conquistando faz de todo o Brasil, em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos, bastante lido e encantador. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema.
Com todo o sucesso, Ziraldo escreveu o livro Uma Professora Muito Maluquinha que também foi um exemplo de vendagens.
Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco. Eles representam o talento e o humor brasileiros no mundo.
2.2 RESENHA CRÍTICA DO LIVRO
Editado em 1995, conta a história de uma professora apaixonante que se torna fundamental na vida de seus alunos, este é o livroUma Professora Muito Maluquinha.
Ziraldo traz nele a proposta social de estimulo à todas as crianças a procurarem na educação e na cultura opções seguras para seus futuros e liquidar a figura formadora da personalidade e do ser humano do maior ídolo infantil: a professora, querida que obtinha um dom de perceber o mundo e um jeito muito maluquinho de mostrá-lo aos seus alunos.
A história se narra numa pequena cidade do interior, onde mora a professora e alguns habitantes, cada um com suas peculiaridades, como: as beatas solteironas (fofoqueiras), o padre velho, o padreco, o dono do cinema, o funcionário do Banco do Brasil, etc.
A professora muito maluquinha é bela externamente, com um jeitinho todo encantador, de voz suave e leve, criatividade era o que não lhe faltava, como por exemplo, as mensagens deixadas no quadro para serem decifradas pelos alunos, estimulando seus pensamentos e interpretações, além do habito diário da leitura, assim como a máquina de ler. Ela era do tipo que sempre aprendendo ser na faculdade, uma docente bastante interdisciplinar, (relacionando todas as disciplinas e matérias em suas aulas), incentivando constantemente, as culturas (cinemas / rádio-novela), além de atualidades diárias, através de brincadeiras e fantasias.
A docente protagonista estimulava os dons de seus alunos, demonstrando de forma bem decreta que todos nossos podemos ser campeões, basta procurarmos o lugar certo que nos espera para brilhar. Ela soube ensinar para os pais que o dever de casa não é tudo para o estudante, ele não traz o aprendizado, o ensino – as cópias são desnecessárias, uma boa imaginação influência bem mais o pensar – a mente. Podemos ser professoras passivas e agradáveis, basta querer.
A única diferença que deveríamos fazer do livro é darmos uma explicação aos pequeninos sobre a partida da professora antes da ida, pois, a eles ela si apegou e por isso, esperam uma explicação clara e objetiva, mesmo que a verdade machuque.
Professoras como ela deixam realmente saudades no coração além do conhecimento inesquecível aprendido, as lembranças são agradáveis e adoráveis, aliás, são dias de dedicação e alegria com os alunos – os tempos todo. A didática e a prática de uma docente é essencial para a formação da mesma, para assim se tornarem uma profissional querida e memorável, para os alunos, familiares e outros profissionais da escola – por exemplo, o padre.
O livro é uma homenagem às todas as professoras maluquinhas, que unem a arte e a educação na escola. A proposta é incentivar todas as crianças a buscarem na educação e na cultura, alternativas seguras para o seu futuro. Uma professora muito maluquinha que dar movimento a vida seus alunos e a capacidade de ler e escrever como quem respira, abrindo a imaginação.

3 CONCLUSÃO
O tema que analisamos no livro “Uma professora muito maluquinha”, é muito complexo e leva a cada um, conforme sua formação e ideologia, a um parecer diferenciado.
Em um primeiro momento refletimos sobre o dom que os professores iguais a esta tem de apresentar aulas desde modo, posteriormente, percebemos que para isso acontecer temos que sermos artistas para sabermos brilharmos e agradarmos à todos, pois, isso é uma missão bastante complicada.
Conforme aprendemos, devemos sair na rotina das aulas tradicionais e planejarmos atividades mais dinâmicas, interessantes e chamativas, para podermos diariamente estar despertando o interesse do aluno para a vontade de estudar.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ZIRALDO. Uma professora muito maluquinha. 16º edição. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.
Autor: Tatiana