"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Educação Inclusiva e Prática Pedagógica – Oficina para Professores- Escola Classe 02 do Arapoanga

 
clip_image002
Esta é IV Oficina para Professores sobre Educação Inclusiva, promovida pela Sala de Recursos da Escola Classe 02 do Arapoanga, que tem por objetivo enriquecer e dar subsídios aos professores que estão na escola e aos chegaram ao atual ano letivo, compreenderem a inclusão na escola e em sua sala de aula.
clip_image004 O máximo de informações: conceitos sobre os alunos especiais que estão na inclusão, como conhecer o aluno nas suas necessidades, história de vida. Os vínculos necessários á uma boa interação professores/alunos, escola/alunos fundamentais no atendimento às diversidades, não somente dos alunos especiais como de todos os alunos d escola.
A adaptação Curricular é apontada como uma das ferramentas mais importantes para um trabalho pedagógico que facilitará o trabalho do professor com máximo de aproveitamento dos alunos, assim como a flexibilização dos conteúdos planejados para toda a turma e que vai alcançar o aluno com necessidades especiais.

O material adequado, como recursos didáticos adicionais, são apresentados com demonstrações práticas do seu uso dentro do planejamento de conteúdos, evitando que o aluno especial esteja isolado na sala trabalhando com um material diferenciado, acentuando suas diferenças.
Outro recurso muito importante para o aluno com necessidades educacionais especiais conta na escola é Sala de Recursos e o trabalho que é realizado por este serviço especializado é apresentado aos professores, que faz com que se perceba que a inclusão tem todos os suportes que o aluno e o professor necessitam para que haja verdadeiramente a inclusão educacional como social.
Durante toda a exposição dos temas há exposição de ideias, troca de experiências, e esclarecimento de dúvidas mais comuns.
clip_image006 Com a presença da Equipe Gestora, a Supervisora Pedagógica Franci Barros apresentou ao grupo de professores da Escola, as professoras da Sala de Recurso e em algumas palavras sintetizou a importância dessa Oficina norteadora do trabalho de Inclusão Social e Educacional.
As professoras Especialistas da Sala de Recursos Marilene Francisco e Maria das Dores Moreira promoveram esta Oficina e os temas foram apresentados dessa forma:
v Alunos Especiais. Quem são? Pela professora Marilene Francisco
clip_image008Tema apresentado por Marilene Francisco, onde foram abordadas as questões.
Como:
1. Um olhar voltado para sua individualidade, necessidades sociais e cognitivas.
2. A importância de conhecer toda sua história de vida familiar, social, suas
3. preferências, sua bagagem de conhecimentos e relações com o meio em que vive.
4. O diagnóstico, o CID, quais necessidades específicas estão contidas neste diagnóstico e suas condições de saúde.
5. A conscientização de não existe receita pronta ou um manual de atendimento para ANEEs, até porque é inerente ao ser humano, cada um ter suas próprias peculiaridades: habilidades, competências e potencial.
6. Criar, experimentar e, sobretudo deixar que o próprio aluno sinalize por quais caminhos vai seguir seu processo de aprendizagem.
7. Acreditar que ele tem um potencial como todos os outros e planejar suas ações pedagógicas de acordo com seu potencial.
8. A importância do vínculo afetivo foi apontada pela professora Marilene como imprescindível tanto quanto aos alunos não portadores de necessidades educacionais.
9. Recursos como:
Materiais adequados para serem usados nas flexibilizações dos conteúdos programáticos da série cursada, de acordo com a adaptação curricular. Construir uma rotina diária para sala de aula (para todos e principalmente para seu aluno especial). Incluir o aluno na rotina da sala, como por exemplo, “ajudante do dia” em dupla com um colega com quem tenha afinidade... impor, como aos outros, regras e limites. Estabelecer vínculo com a família. Interagir com a Sala de Recursos, trocando informações, experiências. Estimular a autonomia e independência. Aproveitar momentos da recreação para trabalhar com toda turma, visando à estimulação dos seus alunos, jogos de psicomotricidade adequados às suas necessidades. Fazer uso de alfabeto móvel (de acordo com a necessidade para construção da escrita e avanço nas hipóteses psicogenéticas da escrita). Usar muito material concreto e imagens para que o aluno possa relacionar conteúdos e facilita sua memorização.
clip_image010
clip_image012
SUGESTÕES DE MATERIAIS PARA USO DIDÁTICO EM SALA DE AULA
clip_image014
“Literatura Infantil” no cantinho da leitura, para os momentos de conteúdos planejados e para os momentos de uma atividade alternativa para aluno.
clip_image016
Estimulação do desenvolvimento da Psicomotricidade: coordenação motora, viso-motora, raciocínio lógico matemático.
clip_image018
Alfabeto Móvel, Atividades lúdicas para estimulação do domínio do esquema corporal – leia neste link > Aqui sobre atividades de estimulação psicomotora (fundamental para aquisição da escrita e leitura), material dourado – conteúdos matemáticos...
O Tema: Adaptação Curricular foi apresentado pela professora Maria das Dores Moreira, que reforçou a importância de conhecer bem o aluno e de uma avaliação muito peculiar para que se possa realizar uma adaptação curricular dentro das reais necessidades do aluno, citou Luckesi quando diz:
“Defino a avaliação como um ato amoroso, no sentido de que avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo.” (Cipriano C. Luckesi.).
clip_image020
Lembrou que em função de a avaliação estar presente em todas as etapas da construção do currículo adaptado para o aluno com deficiência e por estar intimamente vinculados aos conteúdos, objetivos, algumas orientações devem ser consideradas:
ü Analise a situação sociocultural de cada criança.
ü O aluno pode estar passando por outras dificuldades, que prejudicam o seu processo de aprendizagem, como por exemplo, estar sendo vítima de violência doméstica.
ü A avaliação não como prova de conteúdos, mas como resultados dos conhecimentos demonstrados formalmente e informalmente, desde a oralidade, verbalização, expressão através da arte de conhecimentos gerais e específicos curriculares(teste na psicogênese – veja neste link como adaptar um teste significativo para o aluno ANAEE – clicando > Aqui, de acordo com as suas limitações e condições de expressividade.
ü E que é muito importante, neste processo de construção da Adaptação Curricular, após uma avaliação processual não esquecer todo o resultado do que for avaliado deverá estar contemplado em seu planejamento, considerando para tal a idade, características e condições da faixa etária dos alunos.
clip_image022
clip_image024
Em resumo as Adaptações Curriculares são recursos para que o sistema educacional favoreça a todos os alunos, e dentre estes, os que apresentam necessidades educacionais especiais, que deverá fornecer respostas educativas que tanto facilitem o acesso ao currículo, à participação integral, efetiva e bem sucedida em um programa da escola regular quanto leve em consideração as peculiaridades e necessidades especiais dos alunos no processo de elaboração do planejamento escolar.
Muitas são as modalidades de adaptações curriculares:
De grande e pequeno porte nas quais se inserem:
  1. Adaptação de Objetivos.
  2. Adaptação de Conteúdos.
  3. Adaptações do Método de Ensino e da Organização Didática.
  4. Adaptação do Espaço e da Temporalidade.
  5. Adaptação do Processo de Avaliação.
(sobre as especificidades das adaptações leiam mais no link:http://www.cinfop.ufpr.br/pdf/colecao_1/educ_esp_7.pdf)
Em seguida as professoras apresentaram os portfólios dos alunos já atendidos na Sala de Recursos para que os professores pudessem analisar as atividades desenvolvidas pela sala de recursos: clip_image026
No final os professores receberam uma caixa personalizada com um kit de materiais para serem usados pelos professores com os seus alunos ANAEEs:
clip_image028
Cada Kit personalizado com o nome do aluno contendo:
  • Palitos
  • Boliche
  • Candinho
  • Livros – Literatura
  • Jogo da Memória
  • Alfabeto Móvel
  • Quebra-Cabeça
  • Revistas para recorte
  • Bolinhas coloridas
  • Massa para modelar
  • Brinquedos de montagem: Lego
ESCOLA CLASSE 02 DO ARAPOANGA – SALA DE RECURSOS – PLANALTINA – DF/2013
Veja mais:
Sugestões de Atividades para Sala de Recursos e Salas Especiais no blog: Impacto da Pedagogia Moderna – Clicando > Aqui


REFERÊNCIAS
AMARAL, L. A. Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília:
Coordenadoria para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência, 1994.
BAUTISTA, R. (Org.) Necessidades Educativas Especiales. Aljibe: Málaga, Espanha, 2003
Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação
Especial MEC; SEESP, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Projeto Escola Viva. Garantindo
o acesso e permanência de todos os alunos na escola alunos
com necessidades especiais. Adaptações Curriculares de Grande
Porte, cartilha 5. MEC; SEESP, 2000

Avanço nas Hipóteses da Psicogênese através da Literatura Infantil –2º Ano–Séries Iniciais


ca      Esta Atividade foi desenvolvida na escola em que trabalho dentro de um Projeto de Leitura ((IV Parada Literária)  que já faz parte do calendário da escola. Os professsores  após as atividades motivadoras coletivas na sala de informática, sala de leitura, com slide/histórias, contato com a leitura de vários gêneros literários, teatro de sombras, teatro de fantoches, contação de histórias,  dramatizações realizadas pelas professoras ( encarnando os personagens) dentre outras, dão continuidade às atividades contidas nos currículos programáticos adequando de acordo com o nível de habilidades da turma. O projeto envolve toda a escola, todas as turmas de 1º ao 5º Ano.Veja no blog da Escola Classe 02 do Arapoanga clicando  > Aqui)
       Após os alunos terem assistido a história/slide do conto infantil considerado um clássico da literatura infantil brasileira, Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, traz o traço premiado de Ziraldo.
       A trama deste conto infantil trata da história de uma menina, a Chapeuzinho Amarelo, que tinha medo de tudo, até da sua sombra. Um dia ela encontra com o Lobo Mau e descobre que ele nem é tão feio assim, sua boca nem é tão grande assim, na verdade, ela descobre que o Lobo Mau não está com nada. A partir daí ela descobre que não é legal deixar de fazer suas coisas por causa do medo. O autor pretende com esta história ensinar as crianças a superar as fobias. Ao final, Chapeuzinho transforma o medo em companheiro e o lobo, pobre lobo, vira bolo.
clip_image001A professora Marli da turma de 2º Ano “H” releu a história em sala de aula, após a leitura solicitou aos alunos que fizessem oralmente o reconto da história, o tema principal, o medo, foi aberto à discussão, e todos os alunos falaram de seus medos, e a professora listando os medos mais comuns relatados, provocou a manifestação do senso crítico quando questionou “se o medo não tinha nenhum valor… se um pouco de medo, ao invés de ser um mal, pode ser um bem?” Com essa provocação levou os alunos a descobrirem que: “um pouco de medo nos deixa mais cuidadosos, também”. E sobre como combater os medos que não tinha necessidade de serem sentidos.
      Aproveitando a riqueza da leitura, dentro dos conteúdos programáticos que a turma estava desenvolvendo como: letras, sílabas, palavras, frases, texto, vocabulário… usou uma técnica que alcançou todos os níveis da psicogênese, pois
tem os três níveis da psicogênese da escrita, na turma. E sentiu que o trabalho que desenvolveu promoveu um avanço grande nas diferenças da leitura e escrita pela grande motivação que a história promoveu.
         Lido e interpretada a história junto com os alunos, foi retirando palavras chaves (previamente escolhidas e transcritas em fichas), que deixou em meio às páginas do livro e após tê-lo fechado, chamou atenção da turma para uma surpresa: foi puxando lentamente de dentro do livro palavras como: lobo, medo, bobo e outras).
      Os alunos atentos tentavam adivinhar qual palavra sairia do livro. Com essa técnica a professora Marli trabalhou a letra inicial (som da letra), puxando mais – a sílaba – e finalmente a palavra. Contando letras, sílabas e vocabulário.
clip_image002clip_image003
clip_image004clip_image005
      Em seguida as palavras eram registradas na lousa. Ao final do trabalho de todas as palavras chaves da trama da história, e a exploração das letras, som, quantidades, sílabas, e a palavra completa, a professor distribui uma palavra para a turma, separada por grupos, para que trabalhassem: frases, palavras do mesmo campo semântico, e pequenos textos. Para que todos os todos nos grupos pudessem participar e avançar nos processos da escrita formou grupos de alunos pré-silábicos com silábicos, silábicos com alfabéticos e alfabéticos com ortográficos. E os resultados foram surpreendentes, nesta troca e incentivo dos que estavam menos com os que estavam mais avançados, entre si, nas hipóteses da psicogenética da escrita.
clip_image006clip_image007clip_image008
No final das atividades os alunos ilustraram o texto e preparam o mural.
Sucesso nas atividades de alfabetização na IV Parada Literária /2013
Escola Classe 02 do Arapoanga – Planaltina – DF

Sugestões de Atividades – Leitura, Escrita, Raciocínio Lógico–3º Ano e Educação Inclusiva

   DSC06368            Estas Sugestões de  Atividade para turmas de 3º Anos e Educação Inclusiva – Construção da Escrita e Leitura, Avanço nas hipóteses da Psicogenética, através de Atividades Significativas  - fez parte de uma série de Oficinas de Formação Continuada para Professores, na Escola onde trabalho como Pedagoga. Oficinas na V Coordenação Coletiva Especial – Veja tudo no blog da Escola clicando > Aqui .  
     A alfabetização sendo reconhecida como um processo que pode  acontecer de forma natural quando é mediada, pelo professor, dentro das vivências do aluno, e ele   percebe que ler e escrever são ações que estão associadas as atividades do seu dia a dia. Por exemplo: ler a letra de uma música, o título do desenho animado,da novela infantil da TV,  que são de sua preferência: endereço de sua casa, a linha de ônibus que usa para se transportar para escola e outros locais, dentro da própria escola: murais,cartazes, número nas portas da sala de aula, o nome da escola na fachada, dentre outros. De onde se conclui que ler e escrever precisa ter significado para o aluno.
     Identificar as atividades do cotidiano dos alunos, seja realizando um passeio pela comunidade ou provocando a expressão de suas preferências, para que eles sinalizem onde estão seus interesses em aprender a ler e escrever:supermaia eixo
via
images
carr placas
cep ec02
mapa
       O documento de identidade da criança contem uma riqueza de informações textuais: palavras, de pessoas, locais, (uso de letras maiúsculas e minúsculas), números (que podem ser trabalhados: orientação espaço/temporal, noções de maior e menor, mais e menos, gráficos, relação de quantidades, desenvolvimento do pensamento lógico matemático (construção de situações problemas orais ou registrados, fatos fundamentais de adição e subtração) dentre outros.
cart certi ´
ident
             Outra prática  muito importante que foi proposta nesta oficina, é a leitura diária que o professor deve tornar uma hábito: sempre lê alguma coisa significativa como:
  • notícias em jornais (notícias de interesse geral, como a Copa das Confederações tão atual), sobre o clima na região (o frio excessivo, falando das estações do ano), artigos de programas sociais como o “desarmamento infantil”;
  • um conto da literatura infantil;
  • um bilhete que vai para os pais sobre assuntos da escola;
  • um resumo do capítulo do dia anterior da novelinha que estão assistindo (provocando comentários), atualmente, a novela Carrossel;
  • uma poesia, uma anedota, uma adivinhação, um trava-línguas…
       Essa diversidade de leituras feitas pelo professor vão, naturalmente, fazer com que a turminha perceba que tudo que se vê, se fala, ou se ouve, pode ser escrito e lido, e que é importante estar registrado pela escrita porque sempre se pode rever e informar.
      Dessas informações escritas e lidas em sala de aula, tirar palavras, frases e textos, usando o alfabeto móvel, desenvolver a construção da escrita e da leitura, com  as letras e sua sonorização(fonemas e grafemas), quantidades de letras, de sílabas ( usando o jogo da boquinha) para formar o pensamento silábico, do silábico ao alfabético, ao ortográfico gradativamente. Trabalhando em grupos e individualmente, provocando descobertas e construções.  Usando muito material impresso, imagens, com produções coletivas de textos, os mais diversos, mostrando a organização do texto: relatos de acontecimentos, recontos, receitas culinárias e etc..
DSC05786 DSC05789 DSC05793
Sempre deixando para o aluno as descobertas através de provocações e conflitos,através das mais diversas formas de gêneros textuais: letras, palavras, frases, textos, raciocínio lógico matemático… favorecendo meios da discriminação entre letras e números, quando as letras representam nomes e os números quantidades, são as inúmeras formas de promover uma alfabetização em que os alunos vão sentir a  importância e o prazer  de se estar na escola e não uma obrigatoriedade imposta ora pelos pais, ora pelos professores quando fazem leitura diária, passam atividades no quadro giz ou no caderno. Assim acontece a alfabetização.
     Veja em outra postagem sugestões dadas,nesta oficina, de brincadeiras e jogos, como: SegredinhoPassar a Palavra (parodiando o Passar o Anel),Histórias Malucas,que estimulam a construção da escrita e a leitura, de onde o professor pode retirar atividades pedagógicas práticas.
Esta Oficina foi apresentada aos professores das turmas de 1º ao 5º Anos que deverão adequar as sugestões de acordo com o nível: conteúdos curriculares, competências e habilidades das turmas.
Leia sobre a V Coordenação Coletiva Especial – Oficinas de Formação Continuada aos Professores – Escola Classe 02 do Arapoanga – clicando  >Aqui.
     Por:  Júlia Virginia de Moura – Pedagoga

Atividades de Matemática–2º Ano – Séries Iniciais - Sistema Monetário –Situações- Problema e Educação Financeira

DSC07201  
Esta aula foi realizada pela professora Dirce  - turma de 2º Ano – na Escola em que trabalho;
“O que você pode comprar com o seu dinheiro ?”
     Com esta pergunta a prof.ª Dirce, do 2º Ano “C”, motivou os alunos  para uma aula de matemática sobre Sistema Monetário – Escambo – Situações – Problema (envolvendo as operações de adição e subtração) – e Educação Financeira. A pergunta se estendeu ao uso do dinheiro pelos pais: pagamento das contas (alimentação, vestuários, água, luz, telefone, prestações, lazer…)
    Registrando as respostas dos alunos, a professora acrescentou que o lazer, também depende das condições financeiras da pessoa, da família, e que tudo pode ser adquirido quando se faz uso correto do dinheiro sem gastos desnecessário.
    Com a finalidade de conhecer o cotidiano da vida familiar dos alunos e desenvolver atividades significativas, a professora orientou os alunos a fazerem uma entrevista com os pais sobre os ganhos e as despesas realizadas. Através das respostas foi traçado um perfil das condições sócio-econômicas das famílias.  Os alunos pesquisaram também os produtos, através de embalagens, usados em casa, na alimentação, limpeza, higiene…(ilustrações).
DSC07363   DSC07362
     Desta maneira, a aprendizagem despertada nos alunos se tornou ativa e significativa vinculando o que acontece na escola com a vida cotidiana dos alunos.
Os objetivos da professora com  estas atividades  envolvendo  dinheiro foram:
  • Facilitar a vivência dos alunos de situações envolvendo o Sistema Monetário,
    identificando o real como unidade padrão, bem como suas cédulas e moedas.
  • Possibilitar o desenvolvimento de um olhar crítico sobre os diferentes produtos
    e serviços ofertados no mercado, refletindo sobre o consumismo desnecessário em
    confronto com as necessidades básicas reais.
  • Apontar a necessidade de planejar e priorizar gastos, a fim de racionalizar o
    consumo, desenvolvendo conceitos como orçamento familiar, pesquisa de preços
    e poupança.
  • Função das instituições bancárias.
  • Disponibilizar oportunidades para a construção de noções matemáticas a partir
    de diferentes fontes de informação, como panfletos de supermercado, anúncios na TV…
  • Estimular o raciocínio lógico-matemático pela resolução de situações problema
    envolvendo as operações de adição e subtração.
   ced   ced e 
      O dinheiro como valor de troca de bens, serviços e produtos foi conhecido através das notas e cédulas que constituem a moeda brasileira ( o Real)  destacadas do livro didático.Cada criança passou a possuir uma quantidade determinada pela professora, que seria usada no mini mercado que foi estruturado pela turma. Antes das atividades práticas a professora contou como acontecia, antigamente, a troca, o escambo e a história do surgimento do dinheiro.
DSC07190DSC07197 
      Os alunos,de embalagens de produtos encontrados em casa, montaram  um mini mercado – “Mercado do Povo”-  para fazerem simulação de compra. Com toda a estrutura: prateleiras com as embalagens, o Caixa,  o Segurança. A ideia do Banco surgiu quando alguns de esqueceram em casa as notas e moedas (reprodução do dinheiro- cédulas e  moedas sem valor), com   fins de empréstimo. 
     Os mecanismos da oferta e da procura, como surgiu o salário, como funcionam os bancos, foram pontos importantes para esta atividade.
DSC07200   DSC07188DSC07193    DSC07189
Sobre escambo:
       Os povos primitivos faziam seu comércio na forma de escambo, e ainda hoje, entre os índios e alguns grupos africanos, esse sistema é usado. No Brasil. As trocas entre os índios do litoral os índios davam o pau-brasil aos portugueses, franceses e espanhóis em troca de mercadorias como facas, machados e quinquilharias (espelhos, colares, pentes e miçangas).
    Após as atividades no “Mercado do Povo”, as compras que os alunos realizaram foram contadas para a professora que selecionou algumas e todos registraram no caderno, realizando as operações de adição e subtração.
   O dever de casa; atividades contidas no livro didático.
   “ Foi  uma atividade muito divertida para os alunos”, relata a professora Dirce,…  “ em que não perceberam que era uma aula, sendo o importante o conhecimento e descobertas que fizeram, e estão  sempre pedindo para “brincar” novamente de mercadinho. Com o projeto Escambo da escola,  vai haver uma continuidade nos  avanços dos conteúdos de matemática e educação financeira”.
Parabéns aos alunos do 2ºAno “C” e à prof.ªDirce !!
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga