Atuo como educadora e professora a 26 anos e trago a experiência que aprendizagem ocorre quando professor(a) e aprendiz (criança /adolescente/ adulto) se aproximam de maneira acolhedora, tranquila, natural, educada, afetiva e de confiança.
Aprendo em toda ação pedagógica que todos aprendem a seu modo e ao seu tempo, principalmente nos anos iniciais de escolarização, a base para todo o percurso acadêmico.
Minhas inquietações:
Ao longo desse tempo vem me deparando a todo instante, onde quer que eu vá, com uma escola que em seu currículo e didática não oportuniza e favorece aos aprendizes com dificuldades de aprendizagem, uma forma mais adequada de obter acompanhamento e sucesso em seus resultados em nível de conteúdos.
Dá-se um privilégio muito grande à letra bonita, caderno organizado, notas altas, aprendizes silenciosos que são considerados a elite constante no fator aprendizagem.
Questiono o tempo todo:
O que realmente aprendem?
Vejo que precisam decorar, memorizar conteúdos extensos, fórmulas, cálculos, perguntas e respostas para aplicarem na prova e tirarem notas altas que contribuem para elevar o índice da escola em quanto unidade de municipal, estadual, particular e principalmente quanto ao IDEB (Indice de Desenvolvimento da Educação Brasileira).
Meu lamento:
As avaliações são EM SUA GRANDE MAIORIA padronizadas.
Meu questionamento constante:
Como ficam os aprendizagens com dificuldades e deficiências?
São respeitados nessas avaliações internas e externas a escola?
isto é verdadeiramente AVALIAR E MEDIR o APRENDER?
Para quê e para quem serve este esteriótipo de AVALIAÇÃO e APRENDIZAGEM?
Reflito sempre:
Nossos aprendizes estão na era do movimento, da rapidez tecnológica, na era digital... onde quase todos tem acesso, até mesmo as classes menos favorecidas economicamente.
Aprendizes crianças que em sua grande maioria, falam em personagens infantis de nomes estrangeiros...que não falam de imediato em brinquedos populares como a bola, a boneca, o carrinho, os jogos, etc.
Falam em videogame, jogos eletrônicos.
Aprendizes que exigem mudanças na educação.
Aprendizes que não se manifestam diretamente, mas indiretamente pela indisciplina e por isso se frustam na escola, desgostam e querem encontrar somente os amigos quando já estão na pré-adolescência. Por que não dizer já, na idade infantil?
Minhas certezas:
Que encontrei na Psicopedagogia, a partir do ano de dois mil (2.000) uma forma de estar compreendendo e intervindo junto aos aprendizes, preferencialmente os que apresentam dificuldades de aprendizagem.
Que aprender vai muito mais além de conteúdos, provas, notas, etc.
Que todo professor(a) precisa atuar com uma postura e enfoque direcionados ao olhar, ao observar e ao registrar periodicamente da a dinâmica e dos procedimentos necessários que possam estar auxiliando cada aprendiz na sua forma particular de como aprender.
Que temos que perceber sobre o que está sendo significativo e o que precisa ser enquadrado quanto a seu desenvolvimento acadêmico e particular de ser.
Que todo aprendiz precisa de seu movimento individual e grupal.
Que todos podemos nos respeitar e interagir de forma pacífica.
Que todos podemos aprender com dinâmicas e materiais diversificados, que vã muito além da cópia, da memorização mecânica (decoreba), do lápis, da caneta e da borracha.
Minhas Ações:
Reconhecer e divulgar o melhor de cada aprendiz, no modo particular e coletivo.
Exaltar os seus pontos mais relevantes e positivos.
Envolver todos na dinâmica da sala de aula. com rodas de conversas, registros de nossas ações em quanto grupo.
Planejar nossas ações para aprender cada conteúdo, O que é mais importante aprender e para que aprender. Qual seu verdadeiro grau de importância e significado para nossa vidas.
Elencar os recursos, as estratégias, os envolvidos: professor(a) e aprendizes.
Procuro, com essa visão de enquadramento, em uma visão e abordagem psicopedagógica promover condições de aprendizagem baseadas em a currículo adaptado, com respeito ao entorno e garantia de uma qualidade de aprendizagem e de vida significativa e feliz .
Minhas reflexões:
Sei que cada aprendiz tem seu modo diferente e seu tempo de aprender.
Que esse entendimento é o mais difícil de todos.
Que todos temos que aprender a aprender sempre.
Que não podemos parar no tempo.
Que somos profissionais sempre em movimento.
Fica a indagação:
Qual movimento?
Estagnado, Conformado, Retroativo ou Pró-ativo?
Bom trabalho sempre!
Fique com Deus!
Contato:
Rosangela Vali / Pedagoga e Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional.
E-mail: rosangelavali@hotmail.com
Fones: (47) - 34673303
(47) - 99717498