"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 13 de março de 2017

Dicas de Jogos Caseiros



Trabalha coordenação motora, linguagem e sílabas. 

 Material:Eva, tampinhas de garrafa pet, sílabas impressa em papel.
Objetivos: Este jogo pode ser usado numa infinidade de objetivos tanto com letras e numeros.

  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • linguagem Fonetica;
  • Línguagem Sílábica;
Sugestão pode ser usado tampinhas de cores variadas onde vc poderá trabalhar cores também.


Classificador

 Material:Eva preto - grosso, ou pode ser sola de sapato, e pregadres de roupa de madeira. 
Objetivos:
  • Psicomotricidade(coordenação motora);
  • Quantidades, Cores, classificação.
Sugestão pode ser usadovários de figuras de cores variadas onde vc poderá trabalhar cores também, este jogo também pode ser usado com múmeros, figuras e sílabas, somente sílabas para formar palavras.



Quatro Operações

 Material:Cartolina e pregadores de roupa madeira ou de plástico (coloridos) 
Objetivos: Este jogo pode ser usadode forma bem variada, usando todas as operações matemática.
  • Psicomotricidade(coordenação motora);
  • Lógica e noção de quantidade;
  • Cores;
  • Operações matemáticas-adição,subtração, divisão e multiplicação;
Sugestão; A operação e os números usados devem ser de acordo com a idade e série da criança.


 Material:Botões ou EVA, papel cartolina ou xamex branco;
Objetivos: Este jogo pode ser até como uma lembrancinha de atividade como o dia do livro, dia da alfabetização ou até mesmo um trabalho de artes.
  • Psicomotricidade(coordenação motora);
  • linguagem Fonetica;
  • Letras do Alfabeto
Sugestão pode criar vários tipos deste brinqudo com números, alfabeto maiúsculo, minúsculo , vogais, nome do aluno, como também outros temas trasporte , higiene , etc.




 Material:Garrfa pet de 2lt, para fazer o tapete vc pode fazer em Corel Draw tamanho 2mx2m, ou comprar umas 4 folha de papel peso quarenta, colar e pintar manualmente a dama..
Objetivos:Os jogos de regras são os mais indicados para crianças a partir dos 7 anos, através deles as crianças além de aprenderem o conteúdo, assimilam regras, o mediador (professor ou terapeuta educacional) trabalhar afetividade, coordenação motora, paciência, sentimentos contraditórios - ganharxperder, ansiedade e frusutação.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • Quantidade, símbolos,regras,afetividade, racíocínio estratégico e lógico, afetividade, ansiedade e etc;
Observação: Alguns pensam que brincadeiras como dama, amerilha e dominó são jogos antigos e ultrapassados. Engam-se. O que é necessário é a motivação e objetivdade ao brincar com esses jogos conhecidos a década, inová-los é sempre necessáros modificando materiais e formatos. 




 Material:Eva,cartolina, papel cartão, figuras impressas.
Objetivos:Temos aqui vários tipos de dados, excelente para trabalhar com o ensino infantil ao 3º ano do ensino fundamental.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • Cores, números, quantidades, letras e figuras, animais, cores, objetos, frutas;
Nesta atividade temos uma variedade de objetivos e uma gama de oportunidade que pode ser criada. Dados de vários tamanhos, para criança jogar, classificar, identificar e um tapete com rostinhos para trabalhar afetividade, cores e sequência.




 Material:Borracha de silicone (geralmente comprado em lojas de vendas a varejo de materiais de produções de sapatos e chinelos) papel cartolina ou papel cartão..
Objetivos: Trabalhar quantidades e conhecimento númerico.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora e equilíbrio);
  • Números, cores, quantidade.
Sugestão- podem ser usados diferentes cores de silicone, na imagem parece EVA mas não é o chamado de Borracha de Silicone de 5mm.




 Material:2 dados, massasinha de modelar , meia caixa de ovos;
Objetivos: 
  • Psicomotricidade(coordenação motora fina);
  • Números, cores e quantidade;
  • Classificação, ordem, sistema decimal, etc.
Sugestão:Este jogo pode ser trabalhado até o 5º ano, mudando apenas os números que vc clocará no fundo, uma sugestão é  que o número não seja desenhado mas sim feito em uma folha separada e apenas colocada no fundo, pq o facilitador poderá mudar quantas vezes quiser.Pode ser trabalhado em grupos ou individual, ou seja cada aluno pode montar o seu joguinho e levar para casa.




 Material:Madeira, brinquedos de madeira e bonquinhos de tecido;
Objetivos: Os jogos símbolicos são uma importante fase nas crianças de 5 até os 8 anos.Através deles as crinaças expõem sentimentos guardados só para elas até então, comotambém reproduzems eu cotidiano, relacão com os pais, professores e amigos.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • Afetividade;
  • Socialização,; Linguagem falada; 
Sugestão: O ambiente pode ser variado, pode ser uma escola.Esta atividade é muito importante na prática psicopedagógica na fase de diagnóstico, mas também pode ser trabalhada no ensino infantil até o 3º ano. O facilitador deve incentivar que os meninos também brinque trabalhando assim temas como preconceito, machismo e respeito.





 Material:Objetos diversos, folha de papel cartolina ou cartão com o desenho do contorno dos objetos.
Objetivos: a variedade de objetos dependerá dos eu objetivo específico.
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
Sugestão: Esta atividade é recomendada para crianças com transtornos psciomotores, dificuldades de classificação, autistas e até com crianças deficiente visuais onde a modificação seria no contorno poderia ser usado uma cola corida ou glitter para a criança com deficiência visual classificasse sentido a textura do contorno e a forma do objeto.




 Material:Números feito de Eva, silicone ou borracha, massinha caseira ou massa de modelar fabricada, palitos de dentes.
Objetivos:Noções de Quantidade.
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora);
  • Quantidade e números;
Sugestão:a variação dos números dependerá da série  e idade da criança.


 Material:Lã de várias cores e uma grade de aluminio.
Objetivos:
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora fina, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Paciência, equílibrio, posição, espaaço,etc;
Sugestão: Esta atividade é recomendada para crianças com transtornos psciomotores, crianças com sindrome de down, autistas, deficientes visuais ( habilidades com o tato).




 Material:Este brinquedo é comprado prontp. Base com o formatod os carrinhos e os carrinhos de plásticos.Crianças a partir dos 7 anos.
Objetivos:Fazer o carrinho chefe sair do engarrafamento fazendo jogadas corretas;
  • Psicomotricidade(movimento,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Racíocinio, concentração, lógica, estratégia, memorização,etc;
Sugestão: Esta atividade é recomendada para crianças com dificuldade de concentração e memorização.


 Material:Palitos de picolés, gravetos ou palitos de algodão doce(churrasco), rolinhos de papel higienicos ( ou podem ser feito de cartolinas/ papel cartão coloridos)
Objetivos: Quantidade e identificação dos números.
  • Psicomotricidade(movimento,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Quantidade e números;
Sugestão:Os palitos podem ainda ser pintado de cores variadas para assim trabalhar cores e números ao mesmo tempo, é ideal para o ensino infantil, onde a criança pode fazer na sala de aula e levar para casa. 




 Material:Objetos diversos,estante de madeira com 1m de altura, podem ser usados frutas verdadeiras ou de pláticos.
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • olfato, tato, paladar e visão ( desenvolvimentos sensorial);
  • Quantidade, preço, formas, cores, etc;
Sugestão:Esta atividade pode ser usada de várias formas como representação de uma feira onde as crinaças podem comprar e vender (qui pode ser trabalhar noções de dinheiro,compra venda e troco), para as crianças de maternalzinho e primeiro periodo pode trabalhar as cores das frutas, formato e  nome das frutas.




 Material:Tecido, tinta pra tecido e carrinhos de plático;
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Números, quantidades, cores;
  • Jogo de regras- afetividade, noções de tempo, trânsito, etc;
obs:As imagens dos jogos  foram tiradas da internet e aqui organizadas;

Fonte: http://grupopsicopedagogiando.blogspot.com.br/p/dowloads.html

Atividades Lúdicas


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quarta-feira, 8 de março de 2017

Agnosia-Perturbação Visual e Tátil


Agnosia
A agnosia é uma perturbação pouco frequente que se caracteriza pelo fato de a pessoa poder ver e sentir os objetos, mas não os pode associar ao papel que habitualmente desempenham nem à sua função. 


A agnosia é causada por um defeito nos lobos parietais e temporais do cérebro, que armazena a memória dos usos e a importância dos objetos conhecidos. Muitas vezes, a agnosia aparece subitamente depois de um traumatismo craniano ou de um icto. Algumas pessoas com agnosia melhoram ou recuperam de forma espontânea enquanto outras devem aprender a assumir a sua estranha incapacidade. Não existe um tratamento específico.
As estruturas anatômicas essenciais para os processos normais de percepção incluem os córtices primários visual, auditivo e somestésico e as respectivas áreas de associação unimodais. 

Agnosia visual

Compreende a incapacidade de reconhecimento visual de objetos na ausência de disfunções ópticas. Os métodos de neuroimagem permitem a identificação de lesões têmporo-occipitais bilaterais, geralmente de origem isquêmica, determinantes dessa condição. Outros dois tipos particulares de agnosia visual podem ser diferenciados:

alexia: refere-se à perda da capacidade de reconhecimento de palavras escritas. Através dos métodos de neuroimagem pode-se detectar lesões no território de irrigação da artéria cerebral posterior esquerda, com comprometimento parcial do corpo caloso;

prosopagnosia: refere-se à incapacidade de reconhecimento de faces, e seu substrato anatômico reside em lesões occipitais inferiores bilaterais.

Agnosia auditiva

Incapacidade de reconhecimento e distinção de sons na ausência de quaisquer déficits auditivos. A neuroimagem revela lesões na região temporal (córtex auditivo secundário. área 22 e parte da área 21 de Brodmann) no hemisfério cerebral direito.


Astereognosia

Incapacidade de reconhecimento de objetos pelo tato, na ausência de disfunção sensitiva. Geralmente determinada por lesões envolvendo o giro pós-central contralateral.


Desorientação vísuo-espacial

Consiste na perda da habilidade de execução de tarefas visualmente guiadas, na perda da capacidade de interpretação de mapas e de localização na vizinhança ou mesmo dentro de casa. Os aspectos de neuroimagem podem revelar áreas isquêmicas ou de hipoperfusão nas regiões têmporo-occipitais de predomínio à direita.


Negligência Unilateral

Neste tipo de distúrbio de atenção, o paciente não percebe o meio externo nem seu hemicorpo contralateral à lesão. Sendo incapaz de explorá-los visualmente ou através do tato, na ausência de quaisquer déficits sensitivos, motores ou visuais. O quadro decorre de disfunção hemisférica direita, particularmente causada por insultos isquêmicos ou estados pós-comiciais que afetam áreas como córtex parietal posterior, córtex lateral pré-frontal, giro do cíngulo, striatum e tálamo.

Dicas de como estar auxiliando 
em cada tipo de Agnosia:


Agnosias visuais

Esta alteração ocorre em pessoas que mesmo tendo a visão perfeita, não conseguem identificar o que vêem, ou seja, é preciso que toquem no objeto para reconhecê-lo. Este tipo de agnosia afeta habilidades importantes como:

  • Atenção visual - capacidade de fixar a atenção em um estímulo percebido visualmente.
  • Discriminação visual - capacidade em perceber as diferenças entre objetosde formas similares ou letras de grafia semelhante.





  • Diferenciação figura-fundo - capacidade em focar sua atenção apenas no que é relevante.


    Nesta atividade pode-se usar obras como a de Wassily Kandinsky (1911).
    QUAIS FIGURAS GEOMÉTRICAS VOCÊ RECONHECE NAS OBRAS ABAIXO?


  • Constância visual - capacidade de perceber as propriedades dos objetos de forma constante.


  • Coordenação visomotora - capacidade de coordenar a visão com movimentos do corpo ou de uma parte do corpo.




Atividade para coordenação viso-motora com recortes:

Apresentar ao aluno as figuras abaixo e solicitar que reproduzam por meio de recorte e colagem. O aluno deverá recortar papéis de várias cores e colá-los em uma folhasulfite de forma que fiquem iguais as figuras apresentadas.





UMA SUGESTÃO PARA TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS É O JOGO DOS 7 ERROS, POIS AUXILIA NO DESENVOLVIMENTO DE TODAS AS HABILIDADES PERCEPTIVAS VISUAIS.

APROVEITE E JOGUE TAMBÉM, EXERCITE SUA MENTE!!!





Agnosias auditivas
É o defeito na capacidade de reconhecer a natureza dos estímulos auditivos sejam eles sons verbais, musicais ou sons que não pertencem a língua. Afetam as seguintes habilidades:
  • Atenção auditiva - capacidade de fixar a atenção em um estímulo percebidoauditivamente.

Atividades 
1-Pedir às crianças que descrevam, repitam ou imitem sons escutados fora da sala de aula:
Sons de sino
Pessoas caminhando
Cachorro latindo
Campainha do telefone
2- Dar a elas a oportunidade de ter períodos curtos nos quais escutem em silêncio poesia, histórias e canções.


  • Discriminação auditiva - capacidade em diferenciar a similaridade ou diferenças entre os sons que formam a língua oral.

Trabalho com rimas



Dominó com rimas


Trabalho com som inicial ou som semelhante






  • Diferenciação figura-fundo - capacidade em focar sua atenção apenas no que é relevante. Neste caso, estamos falando sobre focar a atenção em somente um som.

Atividades
1-Tocar duas músicas diferentes, ao mesmo tempo, e pedir que as identifique.
2- Trabalhar com vários sons misturados (buzina, cachorro latindo, água caindo,etc.).



  • Memória auditiva - capacidade de recordar estímulos auditivos.

Atividades
1-Fazer com que as crianças antecipem os sons ou palavras das histórias, poesias ou canções.
2-Fazer com que as crianças com olhos fechados identifiquem sons.
3- Pedir às crianças que reconheçam sons similares ao início, meio e final das palavras.



Agnosias táteis
É a incapacidade de reconhecer os objetos através do tato, tendo dificuldade em distinguir a temperatura, textura e em reconhecer de objetos em três dimensões.

Atividades

Dominó para percepção visual e tátil
Auxilia na discriminação visual e tátil das quantidades.
Sua espessura foi aumentada para que as crianças que possuem preensão prejudicada possam manuseá-lo. A identificação da quantidade, em feltro, permite utilizar a sensibilidade tátilsinestésica. A cor vermelha sobre o marrom permite um bom contraste visual.
Descrição:
Dominó de madeira,
medindo 9 cm de
comprimento, 4 cm de
largura e 0,5 cm de
espessura. A
identificação da
quantidade é feita com
feltro vermelho.

Dominó de figuras geométricas
Permite a discriminação visual e tátil das figuras geométricas. O jogo pode ser manuseado sob a carteira ou na posição “em pé”, permitindo movimentos de flexão e extensão de braços. As peças com imãs facilitam a fixação sobre o tabuleiro, principalmente, aos alunos com dificuldade no manuseio.
Descrição:
Este dominó é de madeira e
possui as figuras geométricas
(círculo, quadrado, triângulo)
em relevo, pintadas nas
cores azul, vermelho,
amarelo e verde. Sob cada
peça foi colada um imã. As
peças são utilizadas sobre
um tabuleiro de latão
revestido com papel contact.


Dominó de texturas
Permite o desenvolvimento da discriminação visual de padrões e discriminação tátil, requisitos importantes para alunos que tenham alterações sensoriais e dificuldades para discriminar, perceptualmente, estímulos visuais. Pode ser utilizado para viabilizar a alfabetização, que exige discriminação apurada de símbolos na forma gráfica.
Descrição:
Confeccionado em madeira
com aplicação de diferentes
tecidos: lã, veludo, malha,
brim e seda.

Jogo de adivinhação
Permite trabalhar com percepção tátil sinestésica, discriminação e identificação de formas e texturas. Dentro da caixa coloca-se um material com determinada textura ou forma e a criança deverá reconhecê-lo e procurar o correspondente fora da caixa.
Descrição:
Recurso composto por uma
ciaxa de madeira, com uma
abertura na lateral, em forma
de círculo, onde é fixado um
pé de meia de jogador de
futebol. No fundo da caixa é
colada uma tira de câmara de
ar de bicicleta, que serve como
antiderrapante e que ajuda a
fixar a caixa sobre a mesa.

Dominó de percepção manual

Fonte:http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf
Livro:Dificuldades de aprendizagem,detecção e estratégias de ajuda.
Autoras:Ana Maria Salgado (Psicóloga)
Nora Espinosa Terán (Psicóloga)

terça-feira, 7 de março de 2017



Ambientes escolares inclusivos são fundamentados em uma concepção de identidade e diferenças, em que as relações entre ambas não se ordenam em torno de oposições binárias (normal/especial, branco/negro, masculino/feminino, pobre/rico). Neles não se elege uma identidade como norma privilegiada em relação às demais. A identidade normal é tida sempre como natural, generalizada e positiva em relação às demais e sua definição provém do processo pelo qual o poder se manifesta na escola, elegendo uma identidade específica pela qual as outras são avaliadas e hierarquizadas.

O poder que define a identidade normal, detido por professores e gestores próximos ou mais distantes das escolas, perde a sua força diante dos princípios educacionais inclusivos, nos quais a identidade não é entendida como natural, estável, permanente, acabada, homogênea, generalizada.

Na perspectiva da inclusão escolar, as identidades são transitórias, instáveis, inacabadas e, portanto, os alunos não são categorizáveis, não podem ser reunidos e fixados em categorias, grupos, conjuntos, que se definem por certas características arbitrariamente escolhidas.
Atribuir a certos alunos identidades que os mantém nos grupos de excluídos: dos alunos especiais, com necessidades educacionais especiais, portadores de deficiências, com problemas de aprendizagem e outros tais é tudo o que a inclusão não admite. E é incabível fixar em outros uma identidade normal, que não só justifica a exclusão dos demais, como igualmente determina alguns privilegiados.
Por esses motivos é que entendemos a escola inclusiva como escola das diferenças, que a defendemos como uma escola democrática e de todos e que estamos com aqueles que reconhecem o seu papel na constituição de uma sociedade em que o sistema educacional não ensina a exclusão de alguns com o pretexto de se diferenciarem identidades fixadas em categorias, como a dos alunos especiais, e outros que entendem as diferenças como coletivas e com base igualitária.
Aos pais de crianças com e sem deficiência essas considerações me parecem importantes, neste momento em que se defendem movimentos em favor da manutenção de escolas especiais, sem entender o que está nas raízes das escolas comuns e para todos.
Aos professores, penso que essas idéias, tão rapidamente organizadas, possam ser um bom motivo para que se juntem a todos os que lutam em favor de uma formação de nossos alunos pautada nos princípios inclusivos, como prescreve a Constituição Brasileira e os mais recentes e avançados documentos sobre os direitos humanos, entre os quais a


Fonte:Maria Teresa Églér Mantoan. Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.